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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA LICENCIATURA


DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA E POLÍTICAS PÚBLICAS

Discentes: Marcelo Costa e Taís Brum de Alcantara


Docente: Paula Cristiane Strina Juliasz
Disciplina: Cartografia Escolar

Atividade

1) A) O desenho é fundamental no processo de alfabetização cartográfica, pois é o


primeiro registro espacial do sujeito. Assim, é possível trabalhar e desenvolver a
capacidade cognitiva da criança com o conhecimento do lugar, objetos e dos
fenômenos. Simielli (1999) expõe a importância de trabalhar com as imagens nas séries
iniciais, pois é um período em que há um grande interesse, isso inclui os desenhos, mais
especificamente os mapas mentais. Ademais, Souza; Almeida (2011) citam a
importância de trabalhar com os mapas mentais, ou seja, trabalhar com o imaginário
daqueles que vivem cotidianamente naquele espaço. Desta forma, é possível conduzir o
sujeito a uma compreensão do espaço vivido. Como explicitado por Castellar (2011), ler
e escrever o lugar de vivência é importante para que o aluno tenha a capacidade de fazer
as relações entre os fenômenos.
B) De acordo com Souza; Almeida (2011), a cartografia escolar ajuda na ampliação
da identidade dos ribeirinhos, é uma representação do seu modo de vida,
constantemente construído e reconstruído. Desta forma, constrói-se um conhecimento
geográfico, que de fato já existia por ser vivenciado, mas não era sistematizado. Logo, a
cartografia é o caminho para a sistematização e construção do conhecimento geográfico
da identidade dos ribeirinhos, sendo importante para a compreensão do espaço e
reconhecimento do próprio espaço vivido.
C) Há outras linguagens e materiais cartográficos para dar continuidade nos estudos
sobre o lugar como os croquis e as maquetes. Segundo Simielli (1999) as maquetes são
interessantes para trabalhar a perspectiva da tridimensionalidade e da
bidimensionalidade, por meio da transposição do que é tridimensional para o que é
bidimensional e vice e versa. Já os croquis, são representações esquemáticas, ou seja,
são representações que trabalham somente com aquilo que é essencial (informações
prioritárias), é feita uma generalização dos fenômenos espaciais.

2) A) Anjos (2018) aborda em seu texto o desenvolvimento de uma Geografia que


quase sempre esteve a serviço do estado. Nascendo no bojo do Brasil colônia,
desenvolveu-se uma cartografia num contexto de exploração dos territórios e dos
indivíduos inferiorizados, com poder sobretudo do estado. Com isso, o autor faz
referência a uso de geotecnologias atuais e como as utilizamos sem nos apropriar dos
conceitos geográficos e cartográficos, problematizando qual cartografia o indivíduo está
utilizando. Nos fazendo refletir sobre a importância de desenvolvermos o uso de
geotecnologias (como celular) nas salas de aula, proporcionando uma visão crítica em
relação a esses mapas trabalhando conceitos geográficos e cartográficos. Ou seja, deve-
se utilizar os mapas como emancipador da visão do território nacional para além das
cartografias oficiais. Isso é possível com a interpretação e criação de mapas aliado ao
uso de geotecnologias.
B) Como abordado na questão anterior, Anjos (2018) relata como as ferramentas
geográficas, como App em celulares, têm sido mostrados pelas indústrias como de fácil
utilização por todos que tiverem um celular nas mãos. E aliado a produção majoritária
de mapas pelo estado, acaba surgindo utilizadores de mapas que não têm compreensão
dos conceitos cartográficos e geográficos, não desenvolvendo uma visão crítica dos
mapas que utilizam, ficando à mercê da utilização de mapas oficiais e sem nenhuma, ou
muito pouca, compreensão dos conceitos da área, comprometendo um conhecimento
real do território brasileiro.

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