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APRESENTAÇÃO
1) Este Projeto foi elaborado pela Comissão de Estudo de Calçados de Uso Profissional
(CE-032:005.001) do Comitê Brasileiro de Equipamentos de Proteção Individual (ABNT/CB-032),
com número de Texto-Base 032:005.001-012, nas reuniões de:
16.02.2016 13.06.2016
a) É previsto para cancelar e substituir a ABNT NBR 12576:1992, quando aprovado, sendo
que nesse ínterim a referida norma continua em vigor
2) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta
informação em seus comentários, com documentação comprobatória;
Participante Representante
© ABNT 2017
Todos os direitos reservados. Salvo disposição em contrário, nenhuma parte desta publicação pode ser modificada
ou utilizada de outra forma que altere seu conteúdo. Esta publicação não é um documento normativo e tem
apenas a incumbência de permitir uma consulta prévia ao assunto tratado. Não é autorizado postar na internet
ou intranet sem prévia permissão por escrito. A permissão pode ser solicitada aos meios de comunicação da ABNT.
Personal protective equipment ― Eletrically insulating footwear for work on low voltage
installations up to 500V in dry conditions ― Requirements and test methods
Prefácio
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos.
Nestes casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas
para exigência dos requisitos desta Norma.
A ABNT NBR 16603 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Equipamentos de Proteção Individual
(ABNT/CB-032), pela Comissão de Estudo de Calçados de Uso Profissional (CE-032:005.001).
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº XX, de XX.XX.XXXX a XX.XX.XXXX.
Scope
This Standard specifies requirements and test methods for footwear designed as PPEs, with the
purpose of eletrically insulating for work on low voltage electrical installations at 500 V in dry conditions.
This Standard applies to electrical insulation shoes type I (shoes made of leather, textiles, synthetic
laminates and other materials, that are not considered Type II shoes (all elastomeric or all polymeric).
This standard does not apply to electrical insulating footwear type II, which are covered in
ABNT NBR ISO 20345, ABNT NBR ISO 20346 and ABNT NBR ISO 20347.
1 Escopo
1.1 Esta Norma estabelece os requisitos e os métodos de ensaio para calçados projetados como
equipamento de proteção individual, com finalidade de isolação elétrica em instalações elétricas de
baixa tensão até 500 V, em condições secas.
1.2 Esta Norma se aplica aos calçados isolantes elétricos da classe I (calçados fabricados em couros,
têxteis, laminados sintéticos e outros materiais), que não sejam considerados calçados da classe II
(totalmente elastoméricos ou totalmente poliméricos).
1.3 Esta Norma não se aplica aos calçados isolantes elétricos do tipo II, que são abordados nas
ABNT NBR ISO 20345, ABNT NBR ISO 20346 e ABNT NBR ISO 20347.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR ISO 20344:2015, Equipamentos de proteção individual – Métodos de ensaios para calçados
ABNT NBR ISO 20345:2015, Equipamento de proteção individual – Calçado de segurança
ABNT NBR ISO 20346:2015, Equipamento de proteção individual – Calçado de proteção
ABNT NBR ISO 20347:2015, Equipamento de proteção individual – Calçado ocupacional
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
risco elétrico
risco de contato direto ou indireto com partes vivas sob tensão que possam causar choques
3.2
tensão de uso
tensão elétrica máxima sob a qual o calçado pode ser utilizado sem apresentar risco elétrico ao usuário
NOTA Nesta Norma é especificada tensão de uso de 500 V em corrente alternada (AC) ou contínua (DC).
3.3
tensão de ensaio
tensão elétrica sob a qual o calçado é submetido à verificação de suas propriedades elétricas
(verificação da corrente de fuga)
NOTA Nesta Norma é especificada a tensão de ensaio de 14 000 V.
3.4
corrente de fuga
dispersão da corrente elétrica que ocorre durante o ensaio elétrico
4 Classificação e desenho
4.1 Classificação quanto ao nível de proteção dos dedos
O calçado isolante elétrico para trabalhos em instalações de baixa voltagem pode ser designado como:
Projeto em Consulta Nacional
a) calçado de segurança isolante elétrico para trabalhos em instalações de baixa voltagem: calçado
que incorpora características para proteger o usuário dos danos que poderiam advir de acidentes,
equipado com biqueira e desenhado para dar proteção contra impacto quando ensaiado no nível
de energia de no mínimo 200 J e contra a carga de compressão de no mínimo 15 kN;
b) calçado de proteção isolante elétrico para trabalhos em instalações de baixa voltagem: calçado
que incorpora características para proteger o usuário dos danos que poderiam advir de acidentes,
equipado com biqueira e desenhado para dar proteção contra impacto quando ensaiado no nível
de energia de no mínimo 100 J e contra a carga de compressão de no mínimo 10 kN;
c) calçado ocupacional isolante elétrico para trabalhos em instalações de baixa voltagem: calçado
que incorpora características para proteger o usuário dos danos que poderiam advir de acidentes,
não equipado com biqueira contra impactos e compressão.
4.3 Desenho
O desenho do calçado isolante elétrico da classe I pode ser do tipo A, B, C ou D, conforme a Figura 1.
O cabedal não pode ter costuras ornamentais e deve ser construído com o menor número possível de
costuras e peças do cabedal.
Não podem existir costuras unindo peças do cabedal na região de flexão do calçado, principalmente
aquelas cujas extremidades estão próximas da união cabedal/solado (incluindo as que possuem
arremates sob a palmilha de montagem). Costuras de união entre gáspea, parte traseira ou canos
laterais devem preferencialmente ser o mais próximo possível da região do salto, que fica mais alto com
relação ao chão. Isto visa evitar corrente de fuga pelas costuras, procurando afastar as extremidades
com linhas e arremates do chão. Recomenda-se também prolongar a gáspea até a parte traseira
do calçado ou pelo menos até o enfranque próximo do salto, evitando-se tais costuras próximas da região
de flexão (ver Figura 2).
A B C D
Tabela 2 (continuação)
Calçado de Calçado de Calçado
segurança proteção ocupacional
Requisitos
ABNT NBR ISO ABNT NBR ISO ABNT NBR ISO
20345:2015 20346:2015 20347:2015
NOTA A aplicabilidade do requisito para a classificação particular é indicada nesta Tabela pelo seguinte:
X O requisito deve ser atendido. Em alguns casos, o requisito se aplica somente para alguns materiais, em particular com a
classificação – como, por exemplo, o valor do pH dos componentes de couro. Isso não significa que outros materiais são excluídos para
uso.
O Se o componente existir, o requisito deve ser atendido.
A ausência de X ou O indica que não existe o requisito.
Para calçado de classificação II geralmente não existe palmilha de montagem presente. Entretanto, se uma palmilha interna for
usada, os ensaios não são obrigatórios, mas eles são tratados de acordo com a opção 1 da Tabela 3 das ABNT NBR ISO 20345,
ABNT NBR ISO 20346 e ABNT NBR ISO 20347.
A Tabela 3 das ABNT NBR ISO 20345:2015, ABNT NBR ISO 20346:2015 e ABNT NBR ISO 20347:2015 estabelece requisitos básicos
para palmilha de montagem e palmilha interna, que são cumpridos pelos calçados que atendem a esta Norma.
▲ Significa que é obrigatório que um dos três requisitos de resistência ao escorregamento seja escolhido.
a Símbolo de marcação “SRA”
b Símbolo de marcação “SRB”.
c Símbolo de marcação “SRC”.
Não pode haver presença de materiais metálicos no calçado. Em calçados de segurança e proteção
devem ser utilizadas biqueiras não metálicas. Em calçados com requisito contra penetração devem
ser utilizadas palmilhas não metálicas. Não se pode utilizar outras peças metálicas, como alma de
aço, ilhoses, fivelas, zíper, pregos, rebites, etc.. Deve-se ficar atento também a insertos colocados no
solado, como amortecedores na região do salto, que podem ser confeccionados em materiais condu-
tivos (materiais metálicos, massas poliméricas e elastoméricas condutivas, gel etc.).
O calçado isolante elétrico da classificação I pode ter requisitos não elétricos opcionais, dados na
Tabela 3, dependendo dos riscos a serem encontrados no local de trabalho. Nestes caso o calçado deve
estar em conformidade com os requisitos adicionais apropriados e com a marcação correspondente.
Projeto em Consulta Nacional
NOTA Aplicabilidade de requisito para uma classificação particular é indicada nesta Tabela, como a seguir:
X Se a propriedade for requerida, o requisito será seguido.
Se o calçado possuir requisito adicional de calor (símbolo HI), deve ser avaliado no ensaio de isola-
mento elétrico (corrente de fuga) 5 min após ter sido ensaiado no ensaio de isolamento ao calor do
conjunto do solado (banho de areia). O ensaio de resistência elétrica deve ser realizado em outros
corpos de prova que também tenham passado antes pelo ensaio de isolamento ao calor (banho de
areia), sendo que o condicionamento de sete dias deve ser iniciado após o ensaio de isolamento ao
calor (banho de areia).
No caso de outros calçados para fins específicos não previstos na Tabela 3 (por exemplo, para traba-
lhos em ambiente frio, onde exista presença de água, de óleo e de outros produtos químicos, combate
a incêndios, motosserra, riscos de corte etc.), não se pode utilizar calçados de classe I. Neste caso
deve-se optar por calçados da classe II (inteiro polimérico ou inteiro elastomérico), que não são
cobertos por esta Norma.
6 Requisitos elétricos
6.1 Generalidades
O calçado isolante elétrico deve ser projetado, construído e fabricado com sola e salto não condutivo,
resistente ao choque elétrico, de forma que a sola externa do calçado possa fornecer uma fonte
secundária de proteção de resistência ao choque elétrico para o usuário, contra os perigos de um
contato acidental com circuitos elétricos energizados, condutores, peças, ou aparelhos eletricamente
energizados, em condições secas.
A proteção de perigo elétrico é severamente deteriorada nas seguintes condições: desgaste exces-
sivo da sola e salto externo, ou exposição a ambientes molhados e úmidos (ou ambos), exposição
a ambiente frio e exposição a óleos, combustíveis e outros produtos químicos.
O calçado isolante elétrico da classe I, especificado por esta Norma, não é destinado à proteção do
usuário quando se deseja proteção contra choques elétricos na parte do corpo que é coberto pelo
cabedal do calçado. No caso da possibilidade de esbarrões laterais do pé com partes energizadas,
por exemplo, deve-se utilizar um calçado da classe II, que não é abordado por esta Norma.
Para minimizar riscos elétricos, o calçado não pode conter peças metálicas ou eletricamente condutivas,
Projeto em Consulta Nacional
Quando ensaiado de acordo com 8.1, o calçado deve apresentar resistência elétrica maior que 1000 MΩ,
em todos os corpos de prova ensaiados.
Quando ensaiado de acordo com 8.2, o calçado deve ser capaz de suportar a aplicação de 14 000 V (rms)
em 60 Hz por 1 min. O valor da corrente de fuga não deve ser maior que 0,5 mA, em todos os corpos
de prova ensaiados.
Para calçados com o símbolo HI, o calçado deve ser ensaiado de acordo com 8.1 e 5.2, e atender
às mesmas condições acima.
O valor de tensão de ensaio de 14 000 V não implica que o calçado possa ser utilizado nesta tensão.
A tensão de uso para o calçado especificado desta Norma é de 500 V.
A amostragem e as condições de ensaios para requisitos não elétricos (básicos e opcionais), de acordo
com a Seção 6, devem seguir a ABNT NBR ISO 20344:2015, Seção 4, para cada ensaio ou análise
a ser efetuada.
7.2.1 A amostragem e as condições de ensaios para requisitos elétricos devem seguir o descrito
em 7.2.2 a 7.2.9.
7.2.2 O número mínimo de amostras a serem ensaiadas para verificar o atendimento aos requisitos
especificados nesta Norma deve ser composto de três pares para cada ensaio (ensaio de resistência
elétrica e ensaio de isolamento elétrico), sendo um par do menor tamanho fabricado, um par de tamanho
médio e um par do maior tamanho fabricado. As amostras devem ser constituídas por calçados que
tenham sido fabricados há mais de três dias.
7.2.3 Na Seção 8 existem dois ensaios a serem realizados: ensaio de resistência elétrica e ensaio
de isolamento elétrico. Não podem ser utilizados os mesmos corpos de prova para os dois ensaios.
O ensaio de resistência elétrica deve ser realizado em dois ambientes, seco e úmido.
7.2.4 Os ensaios devem ser realizados no par (pés esquerdo e direito). Opcionalmente, quando não
houver disponibilidade de material suficiente e não se tratar de ensaio de tipo, podem ser realizados
ensaios em somente um pé de cada um dos três tamanhos.
7.2.5 Os corpos de prova para ensaio de isolamento elétrico devem ser condicionados e realizados
na temperatura de (23 ± 2) °C e (50 ± 5) % de umidade relativa do ar no mínimo 48 h antes dos
ensaios, a menos que determinado diferentemente para o método do ensaio.
7.2.6 Os corpos de prova para ensaio de resistência elétrica devem ser acondicionadas conforme
a seguir:
Projeto em Consulta Nacional
—— ensaio a úmido: (23 ± 2) °C e (85 ± 5) % da umidade relativa, durante sete dias (168 h).
NOTA Esta condição está de acordo com a ABNT NBR ISO 20344:2015, 5.10.
7.2.7 O ensaio de resistência elétrica deve ser realizado nas condições acima ou, quando não pos-
sível, em ambiente a (23 ± 2) °C e (50 ± 5) % de umidade relativa, sendo que o tempo máximo trans-
corrido entre a retirada do corpo de prova da atmosfera condicionada e o começo do ensaio não deve
ser maior do que 10 min.
7.2.8 Cada corpo de prova individual (o corpo de prova individual é representado por um pé do calçado)
deve satisfazer os requisitos especificados em 6.2. e 6.3, não podendo ser calculado valor médio
do(s) par(es). Devem ser relatados os valores obtidos para os pés esquerdo e direito (aplicável
ao ensaio de tipo). Quando é ensaiado apenas um pé, deve ser especificado no relatório de ensaio se
o pé ensaiado é o direito ou o esquerdo.
NOTA 1 A condição de amostragem citada nesta Norma refere-se a ensaio de tipo, ou seja, aquele ensaio
destinado a verificar se o calçado projetado atende à especificação da Norma, geralmente utilizado na
certificação de produtos. Em um determinado processo de certificação, é estabelecido a frequência ou tempo
de amostragem, e pode ser também estabelecido um número maior de amostras do que o estabelecido
nesta Norma. Neste tipo de amostragem não se leva em consideração o número de pares de um lote de
fornecimento ou fabricação.
NOTA 2 Existem também o ensaio de aceitação (de acordo com condições contratuais, para provar que
o calçado satisfaz certas condições de especificação), o ensaio de rotina (onde cada calçado individualmente
é submetido durante ou depois de fabricação para averiguar conformidade com os critérios definidos),
o ensaio de amostragem (ensaio em vários calçados tomados ao acaso de um lote, de acordo com um critério
preestabelecido, cujos resultados vão mostrar ou não a conformidade do lote todo). Os ensaios de aceitação
podem ser executados em todas as unidades (ensaios de rotina) ou em uma amostragem das unidades
(ensaios de amostragem). Se um cliente indicar em sua especificação que o calçado tem que atender a
esta Norma, os ensaios de aceitação (os de rotina e o de amostragem) são os especificados nesta Norma.
Neste caso, o cliente fixa as condições ou critérios de amostragem (quantidade de amostras).
Existem também Normas Brasileiras e Internacionais que estabelecem planos de amostragem (como a
ISO 2589 e a ABNT NBR 5426). Nos ensaios de aceitação o cliente pode desejar presenciar os ensaios,
ter outra pessoa para presenciá-los ou simplesmente aceitar o resultados dos ensaios, conforme executados
pelo fabricante. Ele pode também solicitar que os ensaios sejam executados no laboratório do fabricante
ou fornecedor, em um laboratório independente de sua escolha ou, ainda, em seu próprio laboratório.
8.2.1 Principio
O calçado é colocado em um eletrodo externo tipo plataforma de tela de metal, e um segundo eletrodo
(interno) é inserido em uma camada de esferas pequenas de metal, preenchendo o interior do calçado.
Projeto em Consulta Nacional
A corrente de fuga é medida através do miliamperímetro que está em série com o circuito de ensaio.
8.2.2 Aparelhagem
AVISO O máximo cuidado deve ser tomado quando operar este aparelho de ensaio.
O contato humano com qualquer parte do circuito pode ser letal. Somente operadores qualifi-
cados e treinados em ensaios de alta-tensão devem manusear este aparelho. O equipamento
deve ser de preferência operado cercado em um gabinete, com proteções de bloqueio na porta.
—— fonte de alta-tensão (transformador) no mínimo de 0,5 kVA, com um valor de impedância que não
exceda 280 000 Ω;
—— eletrodo externo (plataforma), constituído de tela fina de metal que é montada com um esticador
sobre uma armação, usando tensão moderada. A malha deve ser suficiente para sustentar o peso
do calçado com o eletrodo interno, conforme a Figura 3;
—— eletrodo interno, consistindo em esferas de metal sólido, com diâmetro de 3 mm, colocadas dentro
do calçado por uma profundidade de no mínimo 30 mm. Convém que sejam de metal não corro-
sivo, como aço inoxidável;
—— miliamperímetro, para medição da corrente de fuga, com classe de exatidão de ± 1,5 % ou inferior;
Eletrodo interno de
esferas de metal de
3 mm de diâmetro O eletrodo interno deve ser
de esferas de metal de
Tela do eletrodo 3 mm de diâmetro, cobrindo a
externo superfície interna da sola com
altura mínima de 30 mm
Haste de ajuste
de tensão
Isoladores de
porcelana
(76 mm)
8.2.3 Procedimento
a) colocar o calçado que foi preenchido com esferas de aço inoxidável sobre a plataforma de malha
do elétrodo exterior. Depois, inserir o eletrodo interno nas esferas de aço inoxidável no interior
do calçado;
Projeto em Consulta Nacional
c) aplicar a voltagem de ensaio no eletrodo exterior em um baixo nível (próximo de 0 V);
d) aumentar a tensão em uma taxa de 1 kV/s até 14 kV em 60 Hz e manter esta tensão por 1 min;
e) medir a corrente através do miliamperímetro conectado em série com o calçado em ensaio.
Registrar os valores individuais de corrente de fuga (dispersão) para cada corpo de prova ensaiado,
especificando valores para os pés direito e esquerdo, tensão de ensaio, valor máximo especificado
por esta Norma (0,5 mA) e enquadramento de cada corpo de prova individual ensaiado ao requisito
desta Norma.
9 Marcação
Cada pé do calçado deve ser marcado clara e permanentemente, por exemplo, por gravação ou a quente,
ou através de uma etiqueta, com o seguinte:
a) tamanho;
f) marcação se o calçado é de segurança isolante elétrico (símbolo SI) ou de proteção isolante
elétrico (símbolo PI) ou ocupacional isolante elétrico (símbolo OI);
h) pictograma acompanhado do número da Norma, da máxima tensão de uso (500 V), e do tipo
de ambiente para o qual o calçado é destinado (SECO). As dimensões mínimas devem estar
conforme a Figura 1.
O pictograma deve ser colocado na parte do cabedal, em cada pé do calçado, de forma permanente
e indelével. Deve apresentar dimensões e cores conforme estabelecidos na Figura 4.
Perímetro
X
Projeto em Consulta Nacional
Raio
Triângulo
Cada par do calçado isolante elétrico deve ser fornecido ao usuário final com as informações listadas
a seguir, que não podem ser ambíguas. As informações devem ser fornecidas em formato de manual
do usuário ou folheto explicativo.
c) marcação se o calçado é de segurança isolante elétrico (símbolo SI) ou de proteção isolante
elétrico (símbolo PI) ou ocupacional isolante elétrico (símbolo OI).
—— aplicação; informação básica acerca dos possíveis usos e fonte para informação detalhada;
fabricação;
—— se apropriado, aviso sobre problemas que possam ocorrer (modificações podem invalidar
o tipo de aprovação, por exemplo, calçado ortopédico);
Além das informações a serem fornecidas previstas em 10.1, cada par do calçado isolante elétrico,
para trabalhos em instalações de baixa voltagem até 500 V em ambiente seco, deve informar ao
usuário final, em manual do usuário ou texto explicativo em folheto apropriado que acompanha o
calçado, as seguintes informações mínimas:
a) o calçado isolante elétrico deve ser usado se existir o perigo de choque elétrico, por exemplo,
devido ao contato com aparelhos elétricos danificados;
b) o calçado isolante elétrico não pode garantir uma proteção de 100 % do choque elétrico, e medidas
adicionais são essenciais para evitar este risco. Tais medidas, assim como as verificações adi-
cionais abaixo mencionadas, devem fazer parte das verificações de rotina do programa de
prevenção de riscos;
c) o calçado isolante elétrico da classe I prevê proteção elétrica somente pelo solado, quando o
usuário eventualmente pisa em partes vivas sob tensão. A parte do cabedal (parte de couro ou
outros materiais) não protege contra risco elétrico. Não é destinado à proteção do usuário quando
se deseja proteção contra choques elétricos na parte do corpo que é coberta pelo cabedal do cal-
çado. No caso da possibilidade de esbarrões laterais do pé com partes energizadas, por exemplo,
deve-se utilizar um calçado da classe II (todo elastomérico ou todo polimérico);
d) este calçado foi concebido somente para trabalhos em ambiente seco, entendendo-se tal
ambiente como aqueles onde a umidade relativa do ar é menor ou igual a 55 %, além de local
totalmente isento de qualquer presença de água que possa entrar em contato com o calçado.
A presença de umidade pode alterar significativamente a resistência elétrica do calçado. Deve-se
evitar o uso em dias chuvosos, mesmo que em local coberto, ou na presença de terra, relva ou
mato molhado. Para trabalho em ambientes úmidos, deve ser utilizado um calçado da classe II
(calçado impermeável todo borracha ou polimérico) com requisito de isolação elétrica, conforme
as normas ABNT NBR ISO 20345, ABNT NBR ISO 20346 ou ABNT NBR ISO 20347 (de acordo
com o calçado que está sendo fornecido: segurança, proteção ou ocupacional).
e) este calçado não pode ser utilizado para trabalhos em ambiente frio, em ambientes úmidos,
em locais onde exista contato com água, óleos, combustíveis e outros produtos químicos; onde
exista risco de corte do solado ou do cabedal, no combate a incêndios e situações de emergência.
Para estas atividades, podem ser utilizados calçados da classificação II ou outros.
f) a resistência elétrica deve estar dentro dos requisitos desta Norma, a qualquer tempo, durante
toda a vida do calçado;
—— calçado que foi danificado por talho, corte, abrasão ou contaminação química necessita de
Projeto em Consulta Nacional
inspeção regular; recomenda-se que calçado gasto e danificado não seja usado;
h) se o calçado for usado em condições em que os materiais da sola sejam contaminados,
por exemplo, por produtos químicos, cuidados devem ser tomados quando se entrar em áreas
de risco, já que isso pode afetar as propriedades elétricas do calçado;
i) é recomendado que os usuários estabeleçam meios adequados de ter as propriedades de isola-
mento elétrico do calçado inspecionadas e ensaiadas ainda em serviço.
Se o calçado for fornecido com uma palmilha interna removível, no folheto deve ficar claro que os
ensaios foram feitos com a palmilha interna no local. Deve ser feita advertência de que o calçado só
pode ser usado com palmilha interna no local e que esta só pode ser substituída por uma outra similar,
fornecida pelo fabricante original do calçado.
Se o calçado for fornecido sem a palmilha interna, no folheto deve ficar claro que os ensaios foram feitos
sem a presença da palmilha interna. Uma advertência deve ser feita informando que, colocando-se
uma palmilha interna, podem ser afetadas as propriedades de proteção do calçado.
Bibliografia
[3] ASTM D 2413:11, Standard Specification for Performance Requirements for Protective (Safety)
Toe Cap Footwear Specification for Performance Requirements for Foot Protection