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Teoria de Carteira de Markowitz

Aluno: Guilherme Mauricio Soares de Souza - Matrı́cula: 243968


IF-UFRGS
19 de junho de 2018

1 Introdução
Ao decorrer do semestre vimos diversas maneiras de analisar individu-
almente ativos a fim de obter o maior lucro com o menor risco possı́vel,
na prática, porém, costuma-se fazer investimentos diversificados compondo
desta forma uma carteira de ativos.A Teoria de Carteira de Markowitz é
um modelo que tem como finalidade auxiliar na composição de um conjunto
de ativos que apresentem um baixo risco e um bom retorno para o investidor.

Neste trabalho iremos aplicar os fundamentos da teoria de Markowitz para


uma carteira composta de ações da Eletrobras, LG, Magazine Luı́za, Google
e Coca-Cola, com a finalidade de encontrar, para um determinado retorno
esperado αw , o arranjo de ativos que apresentará o menor risco possı́vel.

2 Teoria de Markowitz
Para Markowitz existem dois fatores a serem analisados na hora de com-
por uma carteira, são eles: o retorno e o risco, e ambos os elementos depen-
dem diretamente da proporção dos ativos a serem utilizados. O que se espera
obter com essa teoria é ponderação de cada ativo da carteira que, para um
retorno αw , garanta o menor risco possı́vel.

Desta forma, para Markowitz é necessário selecionar uma carteira não


com base nos ativos individuais, mas levando em consideração o efeito global
dos mesmos.

1
2.1 Retorno
Para dar prosseguimento a teoria de Markowitz é necessário encontrar o o
retorno esperado de cada ativo que compõe a carteira, para isso consideramos
as series históricas e a partir do Modelo AR1 determinamos o preço futuro
do ativo, e com esse valor obtivemos o retorno futuro esperado. O modelo
AR1 pode ser visto abaixo, na 1.

Xn+1 = C + ΦXn + n+1 (1)


A equação 1 informa que o valor presente da ação (Xn ) depende de um
valor constante (C), do preço futuro do ativo (Xn+1 ) um fator Φ de pon-
deração e um termo correspondente ao ruido (n ).

Para aplicarmos o modelo AR1 é necessário encontrar os termos C e Φ.


Analisando a Equação 1 de forma matricial e ignorando o termo estocástico
(), conseguimos estimar os parâmetros C e Φ através do método da pseudoin-
versa. Para os ativos analisados encontramos os valores de C e Φ presentes
na Tabela 1:

Tabela 1: Valores encontrados para C e Φ


Ativo C Φ σe2
Eletrobras 0.0240 0.9921 2.6382 10−3
LG 0.0024 0.9996 3.1878 10−5
Magazine Luı́za 0.0122 0.9983 7.7016 10−3
Google 0.0347 0.9933 6.7514 10−5
Coca-Cola 0.0161 0.9970 4.1732 10−4

Agora para aplicar a Equação 1, para cada um de nossos ativos preci-


samos estimar o ruido estocástico, sabemos que ele segue uma distribuição
gaussiana com média zero, porém temos que obter sua variância (σe2 ) para
que possamos determinar um n+1 confiável. Achamos σe2 para cada ativo a
partir da seguinte Equação dada em aula:

σe2 = σ 2 (1 − Φ2 ) (2)
, onde σe2 é a variância do erro e σ 2 é a variância do ativo. Os valores de
σe2 para cada ativo estão presentes na Tabela 1.

Finalmente podemos encontrar os preços futuros do ativo e acharmos os


retornos esperados, calculamos os Retornos logarı́tmicos (Equação 3), esses
valores foram colocados em um vetor α (Equação 4, onde n1 corresponde ao
retorno da Eletrobras, n2 LG, n3 Magazine Luı́za, n4 Google e n5 Coca-Cola.

Rt = log(Pt ) − log(Pt−1 ) (3)


, onde Rt é o retorno, Pt é o preço atual do ativo e Pt−1 é o preço passado.

6.137 10−2
 

6.891 10−3
 
 
2.845 10−2
 
α= 


 (4)

 −5.506e 10−3 

−4.475 10−3

2.2 Risco
Foi visto em aula que o risco de uma carteira é determinado pela variância
dos fatores que ponderam os ativos (W ) e esta variância é dada por:

σw2 = W T SW (5)
Na Equação 5, W é um vetor com a porcentagem de cada ativo da carteira
e S é a matriz de covariância, isso é, é a matriz que contem o comportamento
de todas as covariâncias possı́veis de serem obtidas com os ativos, a matriz
S é encontrada abaixo:

1.31 10−3 −2.69 10−7 −9.77 10−5 −1.39 10−6 5.53 10−7
 

−2.69 10−7 3.39 10−4 2, 00 10−5 1.26 10−5 5.09 10−5


 
 
−5 −5 −3 −6
−2.24 10−5
 
S= 
 −9.77 10 2, 00 10 1.82 10 −2.98 10 


 −1.39 10−6 1.26 10−5 −2.98 10−6 1.20 10−4 3.39 10−4 

−7 −5 −5 −4
5.53 10 5.09 10 −2.24 10 3.39 10 3.7910−4
(6)

2.3 Minimização do Risco


O grande objetivo da Teoria de Markowitz é achar o vetor W que mini-
mize o Risco (σw2 ), em uma situação normal poderı́amos derivar a Equação
5 e iguala-la a zero, porém existem algumas condições de contorno que de-
vem ser respeitadas e levadas em conta na hora de fazer a minimização. As
condições de contorno são:
• Equação dos Orçamentos: a soma dos valores W deve ser igual a 1.
Matematicamente podemos escrever isso como:

W ·I =1 (7)

• Equação das Recompensas: a soma ponderada dos rendimentos dos


ativos deve ser igual ao retorno final esperado:

W · α = αw (8)

Como temos condições de contornos precisamos usar multiplicadores de


Lagrange para minimizar a função, para isso devemos definir um funcional λ
que leve em conta esses fatores. O funcional Λ é encontrado na Equação 9:
1
Λ = W T SW + λ1 (1 − W · I) + (αw − W · α) (9)
2
, onde λ1 e λ2 são os multiplicadores de lagrange que queremos determinar.

Derivando a Equação 9 e igualando a zero podemos isolar o vetor W que


minimiza o risco.

SW − λ1 I − λ2 α = 0 (10)

W = λ1 S −1 I + λ2 S −1 α (11)
Substituindo W nas condições de contornos podemos achar λ1 e λ2 :

" # " #−1 " #


λ1 I · (S −1 I) I · (S −1 α) 1
= (12)
λ2 α · (S −1 I) α · (S −1 α) αw

2.4 Fronteira Eficiênte


A fronteira eficiente é uma curva que delimita os valores possı́veis de re-
torno para um dado risco, para isso substituimos W na função do calculo do
risco, o resultado disso pode ser visto na Equação 13:

" #−1 " #


h i I · (S −1 I) I · (S −1 α) 1
σw2 = 1 αw (13)
α · (S −1 I) α · (S −1 α) αw
Podemos resolver essa operação matricial, afim de encontrar uma equação
de de σw em função de αw :
q
σw = 2n
n11 + αw (n12 + n21 ) + αw (14)
22

, onde os n’s representam os termos nas posições da matriz S −1 .

3 Análise Experimental
Aplicando a Equação 12 com nossa carteira de ativos e com αw igual a
0.015 obtemos λ1 = 6.24889196e − 05 e λ2 = 1.04345025e − 03 e com esses
valores obtemos um vetor W igual à:
 
7.34%
12.44%
 
 
 
W = 
 4.53% 
 (15)

 58.76% 

16.92%
, onde essas são, respectivamente de cima pra baixo, as porcentagens de
ativos da Eletrobras, LG, Magazine Luı́za, Google e Coca-Cola. Para esse
W á um risco minimo envolvido de 7.814e-05

Podemos ainda utilizar a Equação 14 para determinar a fronteira eficiênte


de nossa carteira de investimentos. Na Figura 1 podemos ver essa curva.

Figura 1: Fronteira eficiente.


Analizando algebricamente a curva vemos que o menor risco possı́vel é
de 7.645e-05, e para esse risco o retorno será de 0.0135, para esse alphaw
obteremos os seguintes W:

 
11.71%
14.99%
 
 
 
W = 
 12.68% 
 (16)

 47.79% 

12.81%

4 Conclusão
Podemos ver que de maneira geral esse conjunto de ativos geram retornos
baixos, para riscos baixos, isso indica que talvez seja melhor montarmos uma
nova carteira de investimentos, para muitos valores de αw constatou-se que
os ativos da Eletrobrás e principalmente da Magazine Luı́za apresentam por-
centagens negativas o que é um indicativo de que em um primeiro momento
esses dois ativos seriam os melhores para se trocar. As ações da Google, em
geral, apresentam um desempenho mais estável, compondo a maior parte
da carteira na maioria dos casos as ações da Coca-Cola também se sai bem
principalmente nos casos onde se deseja um maior rendimento.

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