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PLANTÃO PSICOLÓGICO

1- Histórico do Plantão Psicológico

O plantão psicológico surge como uma modalidade de atendimento proposta pelo


Serviço de Aconselhamento Psicológico (SAP) do Instituto de Psicologia da
Universidade de São Paulo (IPUSP) em 1969, tendo como coordenadora a professora
Rachel Lea Rosenberg, com fundamentação teórica na Abordagem Centrada na Pessoa
de Carl Rogers.. O plantão psicológico, de acordo com Mahfoud (1987), surge da
necessidade de oferecer atendimento psicológico a uma parcela da população que, na
maioria das vezes, no momento de sua urgência não é atendida devido à escassez dos
recursos públicos para a saúde que acaba por priorizar os casos “mais graves”, tendo
como consequência uma especialização das demandas.

2- Aporte teórico:

Plantão Psicológico: È um tipo de Intervenção psicológica que acolhe a pessoa no exato


momento de sua necessidade, ajudando-a a lidar melhor com seus recursos e limites, na
medida em que (o plantonista) se coloca disponível a acolher a experiência do cliente
em determinada situação, ao invés de enfocar o seu problema. Segundo Mahfoud (1987)
A expressão plantão está associada a certo tipo de serviço, exercido por profissionais
que se mantêm a disposição de quaisquer pessoas que deles necessitem, em períodos de
tempo previamente determinados e ininterruptos.

3- Quando o Plantão psicológico foi divulgado como modalidade Clínica

A primeira sistematização pública a respeito do plantão psicológico ocorreu em 1987


pelo professor Dr. Miguel Mahfoud, sendo o primeiro a falar sobre o plantão como uma
modalidade clínica e sobre a sua inserção em diferentes contextos. (p. 75).

4- Onde pode ser inserido o Plantão Psicológico

A questão que se coloca é o de oferecer um espaço de atendimento a essas pessoas que


estão à margem da sociedade, qualquer que seja a sua demanda, na medida em que o
foco é definido pelo próprio cliente e não pela especialização do profissional. A
proposta do plantão é aceitar manter-se junto com o cliente no momento presente, na
problemática que emerge, promovendo uma melhor avaliação dos recursos disponíveis,
ampliando, assim, seu leque de possibilidades (Mahfoud, 1987). É a partir dessa ideia
mais sistemática do plantão psicológico que se torna possível a sua inserção em
diferentes contextos e/ou instituições.

5- Como se entende a atenção psicológica no Plantão Psicológico

Sobre Atenção Psicológica, concorda-se com Furigo (2006), que a descreve como uma
das instâncias mobilizadoras próprias ao Plantão Psicológico, compreendendo-a como a
formação de uma aliança, um vínculo, um ir junto, acompanhar o percurso do paciente.
Assim, refere-se a um Serviço Psicológico de intervenção rápida em situações de crise,
sendo importante o entendimento pormenorizado em relação ao conceito de crise e
demanda emergencial de urgência.

6- Os pilares de sustentação para o Plantão psicológico são:

Psicodiagnóstico Interventivo; Aconselhamento Psicológico; Psicoterapia Breve (fora


dos moldes de consultório), conforme Morato (1999) e Cury (1999); Abordagem
Centrada na Pessoa.

7- Como deve proceder o (a) plantonista?

Primeiramente, disponibilidade incondicional para o atendimento por parte do(a)


plantonista. Entende-se que esse momento inicial do Plantão pressupõe a atitude de
abertura ao desconhecido que advirá com a procura de alguém por atendimento. Em
seguida, diante da exposição inicial por parte de quem procura o atendimento, essa
modalidade propõe que o (a) plantonista ofereça uma escuta esclarecedora e
facilitadora da demanda apresentada.

8- Como se constitui o Plantão Psicológico?

O Plantão Psicológico constitui-se, basicamente, como um espaço de escuta e


acolhimento. Dependendo do caso, ele também pode desempenhar o papel que compete
a um serviço de triagem e encaminhamento para outros serviços disponíveis na
comunidade como: médicos principalmente psiquiátricos, neurologistas ou clínicos
gerais; instituições; grupos de autoajuda; psicoterapia clássica e outros serviços
existentes na rede de atendimento ao sujeito em sofrimento.
REFERÊNCIAS

REBOUCAS, Melina Séfora Souza; DUTRA, Elza. Plantão psicológico: uma prática
clínica da contemporaneidade. Rev. abordagem gestalt.,  Goiânia ,  v. 16, n. 1, p. 19-
28, jun.  2010 .   Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S1809-68672010000100004&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 
12  abr.  2020.

SCORSOLINI-COMIN, Fabio. Plantão psicológico e o cuidado na urgência: panorama


de pesquisas e intervenções. Psico-USF,  Itatiba ,  v. 20, n. 1, p. 163-173,  Apr.  2015 .  
Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
82712015000100016&lng=en&nrm=iso>. access on  12  Apr.  2020. 

SCORSOLINI-COMIN, Fabio. Plantão psicológico centrado na pessoa: intervenção


etnopsicológica em terreiro de Umbanda. Temas psicol.,  Ribeirão Preto ,  v. 22, n. 4, p.
885-899, dez.  2014 .   Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S1413-389X2014000400016&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 
12  abr.  2020.  http://dx.doi.org/10.9788/TP2014.4-16.

ANEXO:

https://www.youtube.com/watch?v=NvPolUnl9ac

Assistam ao vídeo Plantão Psicológico

Vídeo produzido pelo EncontroACP onde psicólogos falam a respeito do atendimento


de Plantão psicológico. Participam do vídeo os psicólogos Cris Rocha (São Paulo/SP),
Dalissa Vieira Teixeira (Belo Horizonte/MG), Joel Fernando Borella (Leme/SP),
Márcia Alves Tassinari (Rio de Janeiro/RJ) e Miguel Mahfoud (Belo Horizonte/MG).
2019.

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