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A FORMAÇÃO DO MAÇOM
Ir Wallace Lima, 33°
ARLS Aletheia, 4406
Por esse método, os símbolos e alegorias que nos são apresentados ao longo de nossa
caminhada maçônica devem ser por nós compreendidos como veículos que nos instigam a
aperfeiçoar, por vontade própria, nossas virtudes morais, adquirir cultura e desenvolver nossa
espiritualidade.
Por ser a Maçonaria uma escola iniciática, o Maçom primeiro recebe o Grau e depois
estuda e aprende sobre ele.
O que se espera do Maçom ao colar cada grau durante sua caminhada na Maçonaria é
que progrida moral, cultural e espiritualmente. Existem diferenças que precisam ser respeitadas
em relação a cada indivíduo que são: a velocidade com que se dá este desenvolvimento e o
nível final de desenvolvimento atingido. Estes podem variar conforme a capacidade de
aprendizado de cada um, o tempo dedicado ao estudo, à reflexão e à prática do que se
aprende. Mas o gradativo desenvolvimento pessoal com vistas à sua aplicação prática na
sociedade é, em última análise, o único motivo de se fazer parte da Maçonaria, e não a colação
pura e simples de graus.
Pelo método de ensino maçônico não há professores e alunos; todos são alunos e
professores de si mesmos. O máximo que podemos admitir em termos de interferência no
desenvolvimento de nossos Irmãos, se quisermos agir maçonicamente, é expor a nossa
opinião unicamente a quem nos perguntar, tomando o cuidado de salientar que se trata apenas
de nossa opinião, de nossa visão pessoal e não de uma verdade absoluta.
Caberá a cada um buscar, perceber e formar sua própria opinião acerca de como agir, e
de como interpretar o mundo.
Só podemos dar a alguém aquilo que possuímos. Se quisermos contribuir com algum
movimento pró-mudança, dentro ou fora da Ordem, agindo na sociedade para combater o que
nos aflige hoje, ou na Maçonaria corrigindo o rumo que a vem levando ao gradual
desaparecimento, precisamos ter com o que contribuir.
Uma Loja Maçônica não deve conceder graus sem considerar o nível de
desenvolvimento atingido pelos postulantes no grau precedente, pois se estes não atingirem a
evolução mínima necessária, não serão agentes de transformação, nem de si mesmos, nem da
sociedade.
A tarefa de definir os rumos da Ordem cabe aos Mestres que, estando em pleno gozo
de seus direitos maçônicos, ocupam cargos na administração das Lojas e das Potências. Mas,
para que levem a bom termo esta complexa missão, é necessário que tenham adquirido nos
graus precedentes sólidos conhecimentos sobre a origem histórica e os objetivos da instituição
que pretendem dirigir, sob pena de, por desconhecimento, afastarem-na de seus verdadeiros
propósitos.
Formar Mestres Maçons capacitados para o exercício de suas funções dentro e fora da
Loja;
DESENVOLVIMENTO MORAL
O Aprendiz, simbolicamente dominado pela matéria, dedica-se ao trabalho no campo
moral, desbastando a si próprio como sendo uma “pedra bruta”, tentando se libertar de seus
vícios e paixões. O Companheiro, que simbolicamente já aprendeu a submeter suas paixões
no grau de Aprendiz, passa a dedicar-se ao seu desenvolvimento intelectual e cultural, com
um vislumbre de temas que usará mais tarde, como Mestre, para trabalhar em seu
aperfeiçoamento espiritual, completando assim as 3 fases do simbolismo e atingindo o estágio
que se espera de um Maçom. O grau de Aprendiz é então, por natureza, uma escola de
formação moral. Esse tema deve sempre permear os estudos de um Maçom neste grau.
ORIGENS DA MAÇONARIA
No campo histórico o Grau de Aprendiz preocupa-se em responder à questão “de onde
viemos”. Assim, dedica-se o Aprendiz ao estudo histórico dos primórdios da Ordem, sua
relação com as guildas de pedreiros medievais, com os Cavaleiros Templários, com o antigo
Egito, etc. Já a fim de responder “quem somos”, o Companheiro por sua vez, aplica-se no
estudo da história da Maçonaria Moderna, de 1717 até o presente. Mais tarde, como Mestre,
irá se preocupar com os rumos da Maçonaria para tentar desvendar o enigma “para onde
vamos”.
OUTROS RITOS
É importante que o Maçom conheça outros Ritos além daquele praticado em sua Loja. No
futuro, como Mestre, irá recepcionar os Irmãos visitantes e o conhecimento prévio sobre os
demais Ritos o irá ajudar nesta tarefa. É inadmissível que um Mestre Maçom, ao ver chegar um
Irmão visitante em sua Loja, não reconheça e respeite o Rito praticado pelo visitante, bem
como as diferenças existentes.
No âmbito do Grande Oriente do Brasil, são praticados um total de sete Ritos maçônicos:
Rito Adonhiramita
Rito Brasileiro
Rito Escocês Antigo e Aceito
Rito Escocês Retificado
Rito Moderno
Rito Schröder
Rito de York
7. CONCLUSÃO
O aprendiz Maçom deve se esforçar por explorar o máximo possível das amplas
implicações deste Grau, que consideramos basilar.