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MATERIAL TEÓRICO
UNIDADE 6
Tabela e Representação
Gráfica de Dados
Autoria:
Profa. Ms. Ana Claudia Aoki Santarosa
Revisão Textual:
Profa. Ms. Sandra Regina F. Moreira
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem aproveitado e haja uma maior aplicabilidade
na sua formação acadêmica e atuação profissional, siga algumas recomendações básicas:
Não se esqueça
de se alimentar
Aproveite as e se manter
indicações hidratado.
de Material
Complementar.
Mantenha o foco!
Evite se distrair com Determine
as redes sociais. um horário fixo
para estudar.
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer
parte da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um
dia e horário fixos como o seu “momento do estudo”.
No material de cada Unidade, há leituras indicadas. Entre elas: artigos científicos, livros, vídeos e
sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também
encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados.
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de
discussão, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de
propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca
de ideias e aprendizagem.
Unidade 6
Tabela e Representação Gráfica de Dados
Organização de Dados
Gráficos e tabelas são modos de apresentação e ex-
posição de dados e informações, universalmente uti-
lizados, com o objetivo de facilitar e agilizar o enten-
dimento sobre um determinado assunto em questão.
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De acordo dom Vieira (2011), variável é um estado ou uma característica de
determinada unidade socioambiental que pode ser representada por números e
assumir diferentes valores. Como exemplo, a idade da população residente no
Brasil pode ser considerada uma variável, e os valores dessa variável em estudo
são chamados de dados, os quais podem ser obtidos por meio de uma amostra.
GLOSSÁRIO
De acordo com a CETESB (2017, p. 22), Partículas Totais em Suspensão (PTS) “são
partículas de material sólido ou líquido que ficam suspensas no ar, na forma de po-
eira, neblina, aerossol, fumaça, fuligem, entre outras. Sua faixa de tamanho é igual
ou inferior a 50 micrômetros. As principais fontes destes poluentes são processos
industriais, veículos motorizados (exaustão), poeira de rua ressuspensa, queima de
biomassa, além das fontes naturais, como pólen, aerossol marinho e solo”.
• Qualitativas ou categorizadas;
• Quantitativas ou numéricas.
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Unidade 6
Tabela e Representação Gráfica de Dados
Por sua vez, essas variáveis qualitativas podem ser classificadas em dois tipos:
Por sua vez, as variáveis quantitativas podem ser classificadas em dois tipos:
Variáveis
Categorias Numéricas
(Qualitativas) (Quantitativas)
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Apresentação de Dados em Tabelas
Tabelas são formas de apresentação de dados ou informações numéricas, e é re-
comendada a sua elaboração conforme as normas técnicas estabelecidas pela Funda-
ção Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 1993). Sempre que possível,
as tabelas devem ser inseridas na ordem em que aparecem no texto e apresentadas
próximas ao trecho onde são mencionadas pela primeira vez. Adicionalmente, de-
vem apresentar os dados ou as informações de modo claro e resumido.
Ubatuba 87.364 85.246 30% 100% 4.603 1.231 3.372 Rios Diversos / Mar
Caraguatatuba 115.071 111.136 69% 100% 6.001 3.721 2.280 Rios Diversos / Mar
3
São Sebastião 84.294 83.343 36% 55% 4.501 809 3.691 Rios Diversos / Mar
Ilha Bela 32.782 32.556 28% 4% 1.758 18 1.741 Rios Diversos / Mar
Fonte: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/população/
Fonte: Divisão de Apoio ao Controle de Fonte de Poluição (CETESB)
Observe o Título:
Informações sobre Saneamento Básico nos Municípios do Litoral Paulista
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Unidade 6
Tabela e Representação Gráfica de Dados
Carga Poluidora
População IBGE
Atendimento (%)2
(2016)1
UGRHI Município (kg DBO/dia) Corpo Receptor
Ubutuba
Caraguatatuba
3
São Sebastião
Ilha Bela
Sub-total 04 Municípios
87.364 85.246 30% 100% 4.603 1.231 3.372 Rios Diversos / Mar
115.071 111.136 69% 100% 6.001 3.721 2.280 Rios Diversos / Mar
84.294 83.343 36% 55% 4.501 809 3.691 Rios Diversos / Mar
32.782 32.556 28% 4% 1.758 18 1.741 Rios Diversos / Mar
319.511 312.282 45% 38% - - - -
E por fim, observe o rodapé, onde são citadas as fontes dos dados:
Fonte: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/população/
A tabela deve ser delimitada por riscos horizontais, mas não por riscos verti-
cais. Os riscos verticais podem ser utilizados apenas para separar as colunas, e não
devem ser aplicados nas extremidades laterais para fechar a tabela. Já o cabeçalho
deve ser destacado do corpo da tabela através de um risco horizontal.
ATENÇÃO!
As principais diferenças entre quadros e tabelas se referem ao seu conteúdo e forma-
tação. Embora as normas da ABNT não façam menção sobre o conteúdo do quadro, ge-
ralmente utiliza-se o quadro para a reunião de informações textuais, e as tabelas para
a síntese de dados numéricos. Com relação à formatação, o quadro irá apresentar suas
laterais fechadas, ou seja, linhas verticais delimitando o seu exterior, e nas tabelas não há
o emprego da moldura para a delimitação das laterais (Brandão, 2005; FSP/USP, 2015).
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As tabelas podem também conter fontes e notas em seu rodapé. As fontes
podem ser os pesquisadores ou as instituições que publicaram ou forneceram os
dados/informações, ou seja, responsáveis pelo levantamento dos dados/infor-
mações. Novamente, observando o exemplo anterior, podemos verificar a apre-
sentação de duas fontes: IBGE e CETESB (Divisão de Apoio ao Controle de Fontes
de Poluição), instituições que publicaram os dados.
Notas:
i) coleta % da população urbana atendida por rede de esgotos ou sistemas isolados;
ii) tratamento e eficiência de remoção: % da população urbana com esgoto tratado;
iii) a efeiciência global de remoção depende da eficiência unitária das ETEs. Se a eficiência global for igual ou maior que 90% o valor para esse elemento
do indicador será de 6,5.
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Tabela e Representação Gráfica de Dados
Tabela 1 - Classificação da Qualidade das Amostras de quatro praisa do Litoral Norte de São Paulo
PICINGUABA 23 20 5 4 52
PRUMIRIM 52 0 0 0 52
FÉLIX 44 8 0 0 52
ENSEADA 35 11 6 0 52
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Para se calcular as frequências relativas em porcentagem para uma determinada
categoria, aplica-se a seguinte fórmula:
PICINGUABA 44 38 10 8
PRUMIRIM 100 0 0 0
FÉLIX 85 15 0 0
ENSEADA 67 21 12 0
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Unidade 6
Tabela e Representação Gráfica de Dados
• Todos os gráficos devem apresentar títulos (do próprio gráfico e dos res-
pectivos eixos do plano cartesiano) e escalas;
• Os títulos devem ser colocados acima do gráfico;
• As escalas devem aumentar de baixo para cima (no eixo das ordenadas) e
da esquerda para a direita (no eixo das abscissas);
• As legendas autoexplicativas devem ser inseridas à direita do gráfico,
preferencialmente.
ATENÇÃO!
Apesar de hoje existirem programas computacionais, como o Excel e qualquer
software de estatística que geram gráficos automaticamente, é importante co-
nhecer o processo de elaboração de um gráfico para compreender o que ele re-
presenta e, assim, ajudar na escolha do tipo de gráfico mais adequado para a
variável que se quer representar e analisar.
Gráfico de Barras
O gráfico de barras pode ser usado para apresentar tanto as variáveis qualita-
tivas nominais quanto as ordinais, e a altura da barra representa as frequências
de cada categoria. Uma sequência adequada para produzir um gráfico de barras é:
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Exemplo 4: O monitoramento do gás ozônio (O3), considerado um poluente
secundário, é efetuado regularmente na Região Metropolitana de São Paulo
(RMSP). No ano de 2015, a distribuição percentual anual da qualidade do ar
com relação a este poluente foi de 84,92% (das medições) para boa; 10,99%
para moderada; 3,20% para ruim; 0,82% para muito ruim e 0,08% para pés-
sima. Em 2016, os resultados indicaram 87,31% para boa; 10,12% para mode-
rada; 2,28% para ruim; 0,27% para muito ruim e 0,02% para péssima. Como
organizar estes dados em uma tabela de distribuição de frequências e desenhar
o gráfico de barras?
Para desenhar este tipo de gráfico, pode-se utilizar a opção no Excel “gráfico
de colunas 100% empilhadas”, onde diversas séries são verticalmente empilhadas
até atingirem o total, ou seja, 100% (figura 2).
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Unidade 6
Tabela e Representação Gráfica de Dados
Gráfico de Setores
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• Após a marcação dos ângulos na circunferência, deve-se traçar os raios;
• Colocar título na figura e nomear os eixos.
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Unidade 6
Tabela e Representação Gráfica de Dados
Cada retângulo representante de uma classe possui uma altura que corresponde à
frequência observada desta classe. É possível elaborar um histograma tanto com as
frequências absolutas quanto com as frequências relativas.
Adicionalmente, podemos obter uma análise estatística básica dos dados atra-
vés da observação do histograma, através de informações sobre a forma, ponto
central e variação da distribuição.
Estado Porcentagem
4,0 ├ 4,5 9
4,5 ├ 5,0 14
5,0 ├ 5,5 24
5,5 ├ 6,0 11
13 13
6,5 ├ 7,0 2
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Figura 5 - Exemplo de Gráfico de Histograma
Fonte: Flues et al. 2003
ATENÇÃO!
Há certa confusão na escolha de uso de gráfico de barras e histogramas, e frequente-
mente eles são empregados de maneira errada. O histograma é utilizado para dados
contínuos, e a base dos retângulos ou das barras representam intervalos consecutivos,
portanto, não há “espaço” entre as barras no gráfico; já um gráfico de barras é utilizado
para dados discretos e, neste caso, a base das barras representam categorias.
Polígono de Frequências
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Unidade 6
Tabela e Representação Gráfica de Dados
• Por fim, para se obter um polígono, deve-se unir os limites da figura com
o eixo horizontal. Para isso, deve-se encontrar os valores médios no eixo
das abcissas da classe imediatamente inferior à primeira classe e superior
à ultima, respectivamente.
Gráfico de Linhas
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Por exemplo, a temperatura terrestre varia em função dos meses do ano. En-
tão, a temperatura é a variável dependente e o mês é a variável explanatória.
Tabela 6 - Temperaturas diárias entre Maio e Junho para a região de Copacabana (RJ)
Fonte: Inmet
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Unidade 6
Tabela e Representação Gráfica de Dados
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Livros
A Prática da Estatística nas Ciências da Vida.
BALDI, B.; MOORE, D. S. A Prática da Estatística nas Ciências da Vida. 2.ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2014.
Introdução à Estatística
DORIA, U. Introdução à Estatística. São Paulo: Negócio Ed., 1999.
Introdução à Estatística
KOKOSKA, S. Introdução à Estatística: uma abordagem por resolução de problemas. 2. ed. Rio
de Janeiro: LTC, 2013.
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Unidade 6
Tabela e Representação Gráfica de Dados
Referências
BRANDÃO, M. L. Pedagogia Médica – Tema: Tabelas, Quadros e Figuras. Revista
da SOCERJ. v.18, n.6, p. 566 – 568.
CETESB. Relatório de Qualidade das Praias no Estado de São Paulo 2016. São
Paulo: CETESB, 2017. p.184.
IBGE. Normas de Apresentação Tabular. 3 ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1993. p.61.
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São Paulo
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