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Concordância verbal não é nada mais do que a relação entre o verbo e sujeito. Em
outras palavras, é a correta flexão, em número e pessoa de um verbo com seu sujeito.
– Tranquilo? Entendeu? Relaxa, com esse exemplo você vai entender que a
concordância vai sair tranquila. Leia e complete a frase comigo:
Se uma pessoa chegou, duas pessoas ___________. Se uma caneta caiu, duas canetas
___________.
– “Ah... agora eu entendi! Mas... Phillipo, fala sério! No IFCE não vai cair algo tão fácil
assim, ne?!”
– Claro que não! Esse exemplo foi só para mostrar a regra geral da concordância. Mas,
fica tranquilo! Vou revelar todas as armadilhas que a mente do mal poderá usar contra
você na prova. E a primeira delas é essa:
– E aí? Alguma diferença entre as duas frases? É claro que sim! Sutil, mas sim, há
diferença.
Muito cuidado com os verbos vir e ter (e seus derivados, como manter), pois eles, no
plural, recebem acento circunflexo! Cai direto na prova!
Nunca existiu, depois de tantos anos e tantos heróis, pessoas iguais àquelas.
O choro das crianças das comunidades carentes a todos comovem.
O som dos passos dos soldados das tropas inimigas nos despertaram.
– Não encontrou erro algum, não é?! O som saiu legal no seu ouvido, não foi?! Normal!
Saiba que todas estão erradas e os recursos utilizados para que você não percebesse o
erro foram:
GRAVE ISSO!!!
A mente do mal coloca o verbo muuuuito longe do sujeito para que você não veja a
relação entre os dois. Então, a primeira coisa que você deve fazer, é procurar o verbo e
depois encontrar o sujeito. Feito isso, o correto seria:
Nunca existiram, depois de tantos anos e tantos heróis, pessoas iguais àquelas.
O som dos passos dos soldados das tropas inimigas nos despertou.
Você já reparou que a nossa fala e o nosso pensamento se organizam sempre na ordem
direta (Sujeito/verbo/complemento)? Você não acorda pela manhã e pensa: “café vou eu
tomar agora”, “manteiga pão passar preciso”. Então, encontrando algo assim, coloque a
frase na ordem direta e faça a correção:
SUJEITO SIMPLES
2. Alguns de/ Poucos de/ Quais de/ Quantos de nós/ vós Verbo concorda
(*)Qual de nós fará o trabalho? (*) Pronome Indefinido no singular – verbo no singular.
A maioria dos alunos chegou atrasada. A maioria dos alunos chegaram atrasados.
SUJEITO COMPOSTO
Maria ou Ane casará com José. (Exclusão) Maria ou Ane serão eleitas. (Inclusão)
– “Professor, perae! Até agora você disse que eu tenho que concordar o verbo com o
sujeito. Como eu vou fazer nesse caso?”
– Calma! A resposta é simples: não faz nada! Vou explicar...
Choveu pela manhã. (Oração sem sujeito) / Nas eleições, chovem mentiras (sujeito).
Sentido Figurado
Haver
O verbo “haver” tem muitos significados, você pode emprega-lo em várias situações e a
primeira grande bobagem é pensar que ele não tem sujeito. Dessas várias situações em
que você o emprega, existe uma – principal – em que ele não terá sujeito.
O verbo “haver” não terá sujeito (impessoal) quando for igual a ocorrer/ existir.
Há de existir Há de haver
Importante!!
Empregar ter como haver é errado! Nesta sala tem muita gente boa. (errado) / Nesta
sala há/ existe muita gente boa. (correto)
(*) Peso, medida, quantidade – É muito, é pouco, é suficiente ... – Não variam!