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CURSO DE
HIDROLOGIA BÁSICA
Aluno:
AN02FREV001/REV 4.0
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CURSO DE
HIDROLOGIA BÁSICA
MÓDULO II
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este
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do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
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6 PRECIPITAÇÃO
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Garoa: precipitação uniforme consistindo de gotas de diâmetro inferior
a 0,5 mm, de intensidade geralmente baixa (inferior a 1 mm/h) (Figura 9).
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FIGURA 10 - CHUVA NO ASFALTO
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Neve: cristais de gelo formados a partir do vapor de água quando a
temperatura do ar é de 0ºC ou menos (Figura 12).
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do ar úmido é considerada para diferenciar os principais tipos de chuva: frontais,
convectivas ou orográficas (COLLISCHONN & TASSI, 2008).
Chuvas convectivas
Resultam da ascensão do ar cuja temperatura ficou maior que a do meio. O
contraste de temperatura que dá início ao processo de convecção pode resultar de
várias causas, como por exemplo, pelo aquecimento da superfície. Chuvas
convectivas podem variar de leve a pesada, dependendo das condições de umidade
e do contraste térmico. Frequentemente as tempestades com trovão são do tipo
convectivo, originando pancadas fortes de chuva, que despejam grande volume de
água, em curto período de tempo, e sobre uma área relativamente pequena (Figura
13b).
Chuvas orográficas
Resultam da ascensão do ar sobre barreiras físicas, como as montanhas,
por exemplo. (Figura 13c) A orografia é menos efetiva em remover a umidade do ar,
em comparação com os outros dois mecanismos de ascensão. Todavia, ela é muito
efetiva em causar precipitação numa mesma área ou região, ano após ano, ou
mesmo continuamente durante longos períodos (GILMAN, 1964).
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FIGURA 13 - TIPOS DE CHUVAS
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6.3.1 Grandezas Características das medidas pluviométricas
Altura pluviométrica (P ou r)
É a espessura mediada lâmina de água precipitada que recobriria a região
atingida pela precipitação admitindo-se que essa água não infiltrasse, não
evaporasse, nem escoasse para fora dos limites da região. A unidade habitual é o
milímetro de chuva, definido como quantidade de precipitação correspondente ao
volume de 1L por m2.
Duração (t)
É o período de tempo durante o qual a chuva cai. As unidades normalmente
utilizadas são o minuto ou a hora.
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6.3.2 Instrumentos de Medição
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Pluviógrafos
Os pluviógrafos são instrumentos que fazem o registro contínuo das
variações das alturas da precipitação ao longo do tempo (Figura 15). Segundo
Garcez & Alvarez (1988), quando é necessário conhecer a intensidade da chuva, é
necessário realizar o registro contínuo das precipitações, ou seja, quantidade de
água recolhida no aparelho, sendo assim utiliza-se o pluviógrafo.
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6.4 ANÁLISE DOS DADOS DE PRECIPITAÇÃO
De acordo com Garcez & Alvarez (1988) o preparo inicial dos dados consta
de:
Tabulação e correção
Eliminação e correção de erros grosseiros e sistemáticos (por exemplo, os
devido ao mau funcionamento dos aparelhos de relojoaria etc.). As séries assim
corrigidas devem ser tabuladas e dispostas em fichas padronizadas.
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6.5 DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL
7 EVAPOTRANSPIRAÇÃO
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e dos reservatórios de acumulação; e a transpiração é o processo de evaporação
decorrente de ações fisiológicas dos vegetais. A evapotranspiração define-se como
conjunto de processos físicos e fisiológicos que transformam a água da existente na
superfície da Terra em vapor.
Temperatura
À medida que a temperatura aumenta a intensidade de evaporação é
favorecida porque torna maior a quantidade de vapor de água que pode estar
presente no mesmo volume de ar, quando é atingido o grau de saturação do ar.
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O grau de umidade relativa do ar atmosférico pode ser definido como a
relação entre a quantidade de vapor de água presente e a quantidade de vapor de
água que o mesmo volume de ar conteria se estivesse saturado de umidade
(PINTO, HOLTZ & MARTINS, 1967), expresso em porcentagem.
Quanto maior o grau de umidade, menor a intensidade de evaporação. O
fenômeno é regulado pela lei de Galton descrita pela equação:
Onde:
E = intensidade de evaporação;
C = constante que faz parte de fatores relacionados à evaporação;
p0 = pressão de saturação do ar à temperatura da água;
pa = pressão de vapor de água no ar atmosférico.
Vento
O vento intervém ativamente no fenômeno da evaporação, aumentando a
intensidade desta por afastar a proximidade das superfícies de evaporação as
massas de ar de elevado grau de umidade (Garcez & Alvarez, 1988).
Radiação solar
O calor radiante fornecido pelo Sol constitui a energia motora do ciclo
hidrológico (GARCEZ & ALVAREZ, 1988).
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7.3.1 Tanque Classe A
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Classe A é instalado em estações meteorológicas em conjunto com um pluviômetro
(COLLISCHONN & TASSI, 2008).
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7.4 TRANSPIRAÇÃO
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pesado diariamente, assim como a chuva e os volumes escoados de forma
superficial e que saem por orifícios no fundo do lisímetro (COLLISCHONN & TASSI,
2008).
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Com os dados obtidos com o auxílio do lisímetro se calcula a
evapotranspiração por balanço hídrico entre dois dias subsequentes de acordo com
a equação:
E = P - Qs – Qb – ΔV
Onde:
E = evapotranspiração;
P = chuva (medida num pluviômetro);
Qs = escoamento superficial (medido);
Qb = escoamento subterrâneo (medido no fundo do tanque);
ΔV = variação de volume de água (medida pelo peso).
8 INFILTRAÇÃO
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8.1 GRANDEZAS CARACTERÍSTICAS
Capacidade de infiltração
É a quantidade de água máxima que um solo, em condições
preestabelecidas, pode absorver por unidade de superfície horizontal, durante a
unidade de tempo. Pode ser medida pela altura de água que se infiltrou, expressa
em mm/hora.
Distribuição granulométrica
É a distribuição das partículas constitutivas de solos granulares em função
das dimensões das mesmas. Costuma ser representada graficamente pela curva de
distribuição granulométrica.
Porosidade
É a relação entre o volume de vazios e o volume total do solo; geralmente é
expressa em porcentagem. A porosidade está em relação íntima com a
granulometria e com a forma dos grãos.
Velocidade de filtração
É a velocidade média fictícia de escoamento da água através de um solo
saturado, considerando-se como seção de escoamento não apenas a soma das
seções dos interstícios, mas toda a superfície atuante. Numericamente é igual a
quantidade de água que passa através da unidade de superfície de material filtrante
durante a unidade de tempo. É expressa em m/s, ou em m/dia ou em m 3/m2dia ou
ainda em mm/s.
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Coeficiente de permeabilidade
É a velocidade da filtração da água em um solo saturado, quando se tem um
escoamento com perda de carga unitária a uma certa temperatura. Esse coeficiente
mede a maior ou menor facilidade que cada solo, quando saturado, oferece ao
escoamento da água através de seus interstícios. Ele é expresso em m/dia, cm/s,
m3/m2dia.
Suprimento específico
É a quantidade máxima de água que se pode obter de um solo saturado por
meio de drenagem natural. Geralmente é expresso em porcentagem do volume de
solo saturado.
Retenção específica
É a quantidade de água que fica retida (por adesão e capilaridade) no solo,
após este ser submetido a um máximo de drenagem natural. É expressa em
porcentagem do volume do solo saturado.
Tipo de solo
A capacidade de infiltração varia diretamente com a porosidade, o tamanho
das partículas do solo e o estado de fissuração das rochas. As características
presentes em pequena camada superficial, com espessura da ordem de 1 cm, tem
influência sobre a capacidade de infiltração.
Cobertura vegetal
A presença da vegetação atenua ou elimina a ação da compactação da
água da chuva e permite o estabelecimento de uma camada de matéria orgânica em
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decomposição que favorece a atividade escavadora de insetos e animais, favorece
também a infiltração, pois dificulta o escoamento superficial da água. Cessada a
chuva retira a umidade do solo, pelas suas raízes, possibilitando maiores valores da
capacidade de infiltração no início das precipitações.
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8.3 INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO DA CAPACIDADE DE INFILTRAÇÃO
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FIGURA 20 - SIMULADOR DE CHUVA
FIM DO MÓDULO II
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