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6ª Conferência sobre
Tecnologia de Equipamentos
Carlos J. B. M. Joia
CENPES/TMEC
SINÓPSE
1. INTRODUÇÃO
A corrosão pelo CO2 e pelo H2 S tem sido responsável por numerosas falhas na área de
produção e transporte de petróleo. Em inúmeros casos os materiais são especificados
sem que sejam conhecidas ou levadas em consideração as condições corrosivas a que
estarão submetidos, como o pH da água, os teores de bicarbonato, acetato e cloretos e a
pressão parcial dos gases ácidos e mesmo a temperatura Não é portanto fora do comum
a ocorrência de taxas de corrosão no aço carbono da ordem de 1 a 10 mm/ano, assim
como a ocorrência de corrosão localizada, pites, em aços inoxidáveis, decorrentes da
presença de cloretos. O conhecimento das condições corrosivas e a seleção adequada dos
materiais podem minimizar ou mesmo eliminar os casos de falha. Neste trabalho são
apresentados os resultados de ensaios de corrosão realizados a fim de se determinar as
condições de contorno para o uso de aço carbono, aço baixa liga com 1% de adição de
Cr, aço inoxidável martensítico 13Cr e aço inoxidável martensítico 13Cr-5Ni-2Mo.
2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Os resultados de taxa de corrosão dos ensaios com os corpos de prova de aço carbono e
aço baixa liga com 1% de Cr foram calculados através de ensaios eletroquímicos,
utilizando-se a fórmula definida na equação 1. Os valores de resistência à polarização
necessários para o cálculo da taxa de corrosão foram obtidos de ensaios de impedância
eletroquímica e estão apresentados na Figura 2.
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em que:
K = 3272
M = 55.8
n=2
ρ = 7.87 g/cm2
B = βa x βc /[2.3 (βa + βc)}
βa = βc = 0.12 V/decada
Rp = resistência à polarização em ohms x cm2
T = 80 C
Cloretos = 116 000 ppm
C-Mn pH = 4.9
Rp (ohms.cm )
2
1% Cr -0.981
y = 1330.4x
2
R = 0.9901
100
-0.9318
y = 571.28x
2
R = 0.9862
10
0 5 10 15 20 25 30
p C O 2 (psia)
Figura 2: Avaliação do parâmetro Rp, obtido pela técnica de Espectroscopia de
Impedância Eletroquímica, segundo a variação do teor de CO2 dissolvido no meio.
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Taxa de Corrosão
pH = 4.9, T = 80 C, Cloretos = 115 000 ppm
1.0688
y = 0.4198x Aço Carbono
2
R = 0.9907
10
0.1
0 5 10 15 20 25 30
Figura 4 Figura 5
Aço 1Cr – pCO2 = 3.5 psia Aço C – pCO2 = 3.5 psia
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Figura 6 Figura 7
Aço 1Cr – pCO2 = 12 psia Aço C – pCO2 = 12 psia
Figura 8 Figura 9
Aço 1Cr – pCO2 = 26 psia Aço C – pCO2 = 26 psia
Dos resultados das Figuras 3 e 4, observa-se que à 80°C, as taxas de corrosão do aço
carbono e do aço baixa liga 1%Cr são elevadas, embora este último seja cerca de 40%
menor do que a do aço carbono. As Figuras 5 a 9 parecem entretanto indicar que,
embora o aço com 1% de Cr tenha maior resistência à corrosão, é mais propenso à
corrosão localizada. Pode-se notar que para a mesma condição de ensaio os alvéolos
encontrados no aço baixa liga são sempre mais profundos que os do aço carbono.
125°C a taxa de corrosão do aço 13Cr se descola da taxa de corrosão do aço 13Cr-5Ni-
2Mo.
Aço 13%Cr
1.5
Taxa de Corrosão (mm/y)
0.820
1 Aço 13%Cr-5%Ni-2%Mo
0.180
0.1
0.070 0.080 0.090
0.030
0.01
0.006
0.001
40 60 80 100 120 140 160 180 200
o
T ( C)
Figura 10: Avaliação da Taxa de Corrosão, obtida por perda de massa, segundo a
variação da temperatura.
A análise das Figuras 11 a 14 nos mostra ainda que o aço 13Cr apresenta corrosão
localizada na forma de pite, mesmo para a temperatura de 80°C, quando tem uma taxa
de corrosão geral baixa, de 0.03 mm/ano. Já o aço 13Cr-5Ni-2Mo somente a 175°C
começa a apresentar sinais mais evidentes de corrosão localizada.
Figura11 Figura 12
Aço 13 Cr - 80°° C Aço 13 Cr - 125°° C
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Figura 13 Figura 14
Aço 13 Cr - 150°° C Aço 13 Cr - 175°° C
Figura 15 Figura 16
Aço 13Cr-5Ni-2Mo - 80°° C Aço 13Cr-5Ni-2Mo - 125°° C
Figura 17 Figura 18
Aço 13Cr-5Ni-2Mo - 150°° C Aço 13Cr-5Ni-2Mo - 175°° C
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4. CONCLUSÕES
5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
1 - CROLET, J. L., and BONIS, M. R., “pH measurements in aqueous CO2 solutions
under high pressure and temperature”, Corrosion, 39, No 2, pp. 39-46, 1983.
DE WAARD, C., and MILLIAMS, “Carbonic acid corrosion of steel”, Corrosion, 31,
No 5, pp. 177-181, 1975.
2 - WEICKOWSKI, A., GHALI, E., SZKLARCZYK, M., and SOBKOWSKI, J., “The
behavior of iron electrode in CO2 saturated neutral electrolyte. (1). Electrochemical
study”, Electrochimica Acta, 28, No 11, pp. 1619-1626, 1983.
3 - DRUGLI, J. D.; ROGNE, T.; SVENNING, M.; AXELSEN, S.; “The Effect of
Buffered Solutions in Corrosion Testing of Alloyed 13% Cr Martensitic Steels for
Mildly Sour Applications”, Corrosion 99 – 586; NACE International 1999.
4 - OKAZAWA, T.; KOBAYASHI, T.; UEDA, M.; KUSHIDA, T.; “Development of
Super 13Cr Stainless Steel for CO2 Environment Containing a Small Amount of H2 S”.
5 - CROLET, J.L.; BONIS, M.R.; “How to Pressurize Autoclaves for Corrosion Testing
under CO2 and H2 S Pressure”, Corrosion 98 – 102; NACE International 1998.