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CONSTRUÇÕES II

UNIVERSIDADE METODISTA DE ANGOLA


FACULDADE DE ARQUITECTURA

Sistemas Construtivos
Fluviais ou Lacustres

Discente:
32294-Milainy Neto

Docente:
Universidade Metodista de Angola Arq:Rogerio de Brito
Sumário

1 INTRODUÇÃO 5 OBRAS EM PALAFITA


• Objectivos • Palafitas por Terra: Arquitectura
• Metodologia Popular de São Tomé e Príncipe
• Conceitos Básicos 4 • Hotel Palafita do Mar / Ortuzar
Gebauer Arquitectos 21

2 PALAFITAS 6 CASAS FLUTUANTES


• Palafitas • Casas Flutuantes 23
• Ilustrações de Palafitas 7

3 PALAFITAS EM PORTUGAL OS PILARES DE PONTES


7
• Sistemas Construtivos dos CONSTRUIDAS SOBRE O MAR
Palheiros da Costa Ocidental • Pilares Betonados e Estrutura
• Tipologia Avieira Dentro da Água
• 1ªSolução • Obras Construidas Sobre o Mar
• 2ªSolução 29
• 3ªSolução 14

CONCLUSÃO 30

4 PALAFITAS EM SÃO TOMÉ 8 BIBLIOGRAFIA


• Palafitas por Terra: • Bibliografia 32
Arquitectura Popular de
São Tomé e Príncipe 17

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1

INTRODUÇÃO

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Objectivos

Os sistemas construtivos são formas utilizadas em obras para acelerar e melhor estruturar as
construções.
Com o objectivo de contribuir para um conhecimento mais aprofundado dos sistemas construtivos,
procedeu-se a uma análise morfo-tipológica(caraterística do tecido urbano que resulta da
conjugação entre a morfologia urbana e a tipologia da construção) a várias escalas dos sistemas
construtivos fluviais ou lacustres, que engloba uma leitura de larga abrangencia através de um
exercício de observação de meios e tipologias na configuração de amostra de construções , e ainda
a reflexão em torno de aspectos pontuais, como estratégias adoptadas em elementos como
suportes, estruturas, sistemas construtivos e materiais.

Pretende-se, através deste estudo, identificar e abordar aspectos que possam contribuir para um
desenvolvimento integrado, atento às condições locais e às diferenças desta para uma contrução
tradicional, apontando potenciais e desafios aos papéis da Arquitectura e da Engenharia.

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Metodologia
A metodologia deste trabalho baseia-se nas seguintes etapas, organizadas no diagrama [Figura1]
mostrado adiante:

1ºReferencial Teórico:
Consiste na pesquisa e leitura das referências (livros, artigos, trabalhos acadêmicos, entre outros)
relacionada aos objectivos do trabalho, auxiliando, assim, na compreensão do mesmo;

2ºEstrutural
Consiste na abordagem de como é feita a estrutura dos sistemas construtivos lacustres, desde
ilustrações e projectos;

3º Fachada
Consiste na abordagem dos matériais usados geralmente para o sistema, na amostra de fachas
de projectos;

4ºCobertura
Consiste na amostra da abordagem segundo a Tabela 1 feita em São Tomé das coberturas
geralmente usadas nas contruções em palafitas de São tomé;

Referencial Teorico
Sistemas Construtivos

Estrutural
Os sistemas construtivos devem
estabelecer um sistema de
produção, um conjunto de Fachada
processos construtivos, cujo
produto final será o edifício.

Cobertura

Fig[1] DiagramaDe Metodologia.


Fonte: desenvolvida
Pela Autora

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Conceitos Básicos
Lacustre- que vive ou está situado à beira ou nas águas de um lago.
Depósitos lacustres: os que se formam em lagos.
Cidades Lacustres: antigas habitações pré-históricas construidas sobre estacaria nos lagos e
cujos vestígios ainda hoje permanecem, particularmente nas margens dos lagos da Suíça. Ainda
hoje são encontrados povos que constroem suas habitações sobre lagos.
Palafita:Conjunto de estacas que sustenta a construção acima do solo nas habitações lacustres.

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PALAFITAS

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Palafitas
As palafitas são sistemas construtivos usados
em construções localizadas em regiões
alagadiças cuja função é evitar que as casas
sejam arrastadas pela correnteza dos rios, pois
deixa a casa em uma altura que a água não
alcança. As palafitas são comuns em todos os
continentes sendo que em áreas tropicais e
equatoriais de alto índice pluviométrico é maior.
São construções na sua maioria feitas sobre
estacas de madeira muito utilizadas nas margens
dos rios, como na Amazônia, Pantanal (Brasil), Fig[2]Casas em Palafitas.
em países da África (São Tomé) e Ásia. Fonte:Wikimedia commons

Acredita-se que as palafitas tenham surgido


no Período Neolítico, que foi uma fase
da Idade da Pedra, na Pré-História, o que
levou a criação da teoria lacustre. Restos
dessas habitações foram encontrados em
sítios arqueológicos na Europa.

Fig[3]Pilotis Pré-Histórico.
Fonte:Wikipédia
Teoria Lacustre (Ferdinand Keller):
a densidade das estacas em madeira, a sua
posição vertical e a sua situação nas
zonas litorais de pouca profundidade levou-o
a concluir que as estacas tinham servido para
suster plataformas em madeira sobre as
quais se levantavam as habitações.

Em geral, as palafitas são feitas de madeira, de palha ou de taipa (a taipa é um tipo de construção
em que o barro é assentado sobre uma armação de galhos e ripas). Como se trata de um tipo de
moradia precária, as populações que vivem nas palafitas estão em constante risco, especialmente
quando as águas sob as casas são poluídas.

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Ilustrações de Estruturas em Palafitas

Fig[4]Estrutura de moradia em Palafitas.


Fonte:Pinterest

Fig[5]Estrutura de moradia em Palafitas.


Fonte:House Plan

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Fig[6]Casa de palafita, fundação, Construções II
estrutura.
Fonte:Gratispng

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PALAFITAS

Portugal

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Sistemas Construtivos dos Palheiros da Costa Ocidental
As barracas construídas pelos pescadores migrados de Vieira de Leiria para as margens do Tejo
durante o século passado são representativas de uma cultura arquitetónica vernacular única. As
construções elevadas do solo com pilares conferem às povoações Avieiras uma forte identidade
arquitetónica, enfatizada pela inovação das técnicas construtivas adotadas. As três soluções para a
fundação de construções palafíticas Avieiras permitem identificar aspectos de continuidade e
inovação face ao sistema construtivo dos palheiros da costa ocidental portuguesa, nos quais têm as
suas raízes.

O primeiro estudo que aborda esta questão deve-se a Ernesto Veiga de Oliveira Fernando
Galhano. Em Palheiros do Litoral Central Português analisam e sistematizam os seus métodos
construtivos e também as suas tipologias habitacionais.

Fundações das construções palafíticas em função da sua localização


geográfica.
Existem três tipos:
• “Tipo Mira” - palafítico, do sistema de estacaria independente;
• “Tipo Vieira” - palafítico, do sistema de pau-a-pique
• “Tipo Esmoriz” - palafítico, do sistema de vigas.

1.Tipo Mira 2.Tipo Vieira 2.Tipo Esmoriz

Fig[7]Tipos de Fundação.
Fonte:Oliveira, Galhano, 1964

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Num estudo mais recente, Daniel Moutinho apresenta as soluções construtivas encontradas em
mais de uma centena de palheiros ainda existentes à data do inventário nas povoações da Zona
Xávega e propõe uma categorização de todos os elementos construtivos dos palheiros: fundações,
sobrados, paredes, cobertura, pavimentos, tetos, caixilhos e varandas.

No que diz respeito a fundação distinguem-se três estádios:


• Estádio Primitivo;
• Estádio Intermédio;
• Estádio Final;
Aos quais correspondem quinze pormenores-tipo distinguidos em três categorias: “Impermeáveis”,
“Permeáveis” e “Pós-permeáveis”.

Esta organização por “estádios” baseia-se não na


geografia mas na evolução temporal, salvaguardando que
“estas fases ou etapas, devem ser entendidas dentro de
uma sequência em que o desenvolvimento de uma não
implica a extinção da anterior, mas por vezes a sua
evolução paralela” Fig[5] (Moutinho, 2007).

Fig[8] Três exemplos de pormenor-tipo: 4.“Impermeável” tipo dois, de estrutura encabeçada, 5. “Permeável”
tipo seis, sobre pilares, 6. “Pós-permeável” tipo três, sobre moirões
Fonte:Moutinho, 2007

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Tipologia Avieira
Afirmar que a tipologia Avieira se resume à construção de edificações sobre palafitas seria algo
redutor. Contudo, é a barraca de madeira “sobre andas” que traz às povoações Avieiras uma forte
identidade arquitetónica, não só por ser um denominador comum mas também pela singularidade
das suas características construtivas.
Importa ainda esclarecer que os materiais identificados nas edificações Avieiras deixaram de ser
em exclusivo a madeira. No caso dos revestimentos, embora ainda se encontrem muitos exemplos
em tabuado de madeira, existe uma grande multiplicidade de materiais que, ainda assim e como
antes, são tendencialmente de natureza precária e de baixo valor económico. Uma das opções
recorrentes que, não sendo tão característica como o tabuado de madeira, mas que se consegue
ainda assim uma homogeneidade formal, é o contraplacado de madeira, por vezes aplicado numa
espécie de “patch work”(mistura).

Nas construções palafíticas Avieiras, constata-se ainda


que as estacas de madeira foram, salvo raras exceções,
substituídas por pilares de betão armado. Contudo, a
estrutura do corpo do edifício da edificação continua a ser
principalmente de madeira. E que, sem duvida, o encaixe
dos dois materiais de natureza diferente é, como se
constata nos pormenores-tipo apresentados a diante.

Fig[9] Barcos adaptados a vivenda


Fonte:Oliveira e Galhano, 1988

Numa adaptação mais sofisticada do barco a


vivenda, registaram-se alguns casos de
evolução para “pequenas casotas de
tabuado prolongado os costados, erguidas
em barcos velhos inutilizáveis para a
navegação, que fazem de estrado; esses
barcos mantêm-se direitos por meio de
estacas especadas contra o casco, que ao
mesmo tempo os elevam do solo”.
Fig[10] Palhota 11
Fonte:Oliveira e Galhano, 1964 Construções II

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1ªSolução
Este sistema construtivo caracteriza-se pela sobreposição dos elementos estruturais nos pilares: a
viga perimetral do sobrado assenta sobre o pilar, a viga de soalho assenta sobre a viga perimetral e,
por sua vez, o prumo assenta sobre a viga de soalho. Esta situação permite uma independência
estrutural entre os pilares e a estrutura da barraca, representando uma mais-valia na circunstância
ser necessária a sua deslocação. Este exemplo apresenta características semelhantes à
categorizada por Daniel Moutinho como “permeável tipo 6, sobre pilares” (MOUTINHO, 2007), sendo
mencionado que teria sido utilizado em palheiros da praia da Tocha.

Fig[11] Pormenor Tipo 1:Localização: Povoação do Patação


Fonte:Moutinho, 2007

Pormenor tipo nº 1
Legenda:
1.Prumo
2.Forro interior em contraplacado
3.Travessanho
4.Tabuado Vertical Exteior
5.Ripa Mata-Juntas
6.Soalho macheado
7.Viga de Soalho
8.Viga perimetral do Sobrado
9.Pilar de betão armado
10.Sapata
11.Solo
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2ªSolução
Nesta solução o prumo vertical encosta lateralmente ao pilar de betão armado. A ligação entre os
dois elementos é realizada com grampos de fixação metálica, cujo travamento é garantido numa das
extremidades com peças de borracha. Nas situações de canto, o prumo vertical é fixado à face
interior do pilar. Para ultrapassar a espessura do pilar, o prumo vertical e o tabuado exterior
encontram-se ligeiramente inclinados, sendo a distância entre eles maior na base (junto ao
pavimento) do que no topo da edificação. Perto do pavimento são necessários calços entre o
travessanho e o prumo vertical, para compensar a distância entre esses elementos.

Fig[12] Pormenor tipo 2:Localização: Povoação do Cucos


Fonte:Moutinho, 2007

Pormenor tipo nº 2
Legenda:
1. Travessanho
2. Calço
3. Forro interior em contraplacado
4.Tabuado Vertical Exteior
5.Ripa Mata-Juntas
6. Prumo
7. Soalho macheado
8. Viga de Soalho
9. Viga perimetral do Sobrado
10. Pilar de betão armado 13
11.Grampos de fixação metálicos Construções II

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3ª Solução
Entende-se que esta solução tenha evoluído do pormenor tipo n.º 2, uma vez que se mantém o
paralelismo entre o prumo e o pilar de betão mas a sua ligação é mais eficaz por ser previsto um
socalco no pilar. Assim, além de criar uma base de apoio mais consistente para o prumo, diminui-se
também a distância do prumo ao revestimento exterior, não sendo necessário inclinar os elementos
verticais nem compensar os travessanhos com calços.

Fig[13] Pormenor tipo 3:Localização: Povoação do Faias


Fonte:Moutinho, 2007

A amarração dos prumos aos pilares é também realizada


com grampos metálicos. Neste caso, as placas de
contraplacado são utilizadas tanto no forro interior como
no revestimento exterior, sendo necessária uma estrutura
de suporte secundária.

Pormenor tipo nº 3
Legenda:
1. Estrutura de suporte do contraplacado
2. Prumo
3. Revestimento exterior contraplacado
4. Revestimento exterior contraplacado
5.Soalho macheado
6. Viga de Soalho
7.Viga perimetral de soalho
8. Grampos de fixação metálicos
9. Pilar de betão armado
8.Pilar de betão armado
10.Solo
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11.Sapata
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PALAFITAS

SÃO TOMÉ

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Palafitas por Terra: Arquitectura Popular de São Tomé e
Príncipe
O tipo tradicional de habitação na ilha de São Tomé apresenta as seguintes características: ser de
traça quadrangular, assentar em estacaria e inteiramente construída de elementos vegetais -
tabuado, palha, nervura e andalas de certas palmeiras.”. A suspensão do espaço habitável
libertando-o do solo, embora não sendo a única solução, constitui uma opção adoptada com
frequência em São Tomé, como descrito e ilustrado [Figura 12], atribuindo esta característica às
condições locais de implantação “por a maioria do casario inicial se ter levantado em região baixa e
pantanosa na época das chuvas”.

A necessidade de ventilação exigida pelo clima tropical, a


protecção a animais (principalmente parasitas, como a
matacanha) e a protecção da madeira às agressões
climatéricas e xilófagas, constituem mais-valias da opção
pela elevação da construção ao solo.

As construções populares em São Tomé, moldadas pelos diferentes ciclos económicos e pela
variável importância geoestratégica do arquipélago ao longo do tempo, pela estratificação social e
étnica dos seus operadores e pelas influências de diferentes afiliações, são pontuadas de
características cuja origem é difícil de determinar [Figura 13]. Mas a sua preponderância no contexto
global do edificado é incontornável, não só pela extensa quantidade de exemplares pertencentes,
mas principalmente pela sua recorrente associação à escassez de recursos económicos e a um
frágil contexto social.

Fig[12] Registos de habitações de “indígenas”


Fonte: Tenreiro, 1961, estampas XXV, XXVIII, XXXIV

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Palafitas por Terra: Arquitectura Popular de São Tomé e Príncipe

Fig[13] Exemplo de construção popular contemporânea:


(A) levantamento arquitectónico; (B) Modelo tridimensional da estrutura;(C) fotografias
Fonte: Roça Boa Entrada, Ilha de São Tomé, 2010 [ASF].

Tabela 1. Parte do diagrama de análise de uma amostra de construções populares, Roça Boa Entrada, Ilha de
São Tomé, 2010 [ASF]. Identificação de padrões tipológicos através da análise de volumetria, configuração,
cobertura e materiais de construção.
• Função:
Habitação,equipamento colectivo, comércio, serviço;
• Estado:
Construção, utilização, ruina;
• Pisos:
um, dois, três ou mais; piso de embasamento
Configuração:
Eelevada de estaca, elevada sobre pilares, pousada base de pedra;
• Cobertura:
Plana, uma água, duas águas contiguas, duas águas desfasadas, quatro águas, mais de
quatro água;
• Revest, paredes:
Chapa, tabuado vertical sem mata-juntas;
Tabuado vertical com mata-juntas;
Tabuado horizontal justaposto;
Tabuado horizontal em escama;
Bloco á vista/reboco;

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OBRAS

PALAFITA

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Miami Produce Center – Edifícios em Estilo Palafita
Quatro edifícios, então, serão erguidos sobre finos pilares, ao estilo palafitas. Isto se dará acima
dos armazéns. Cada um deles, por sinal, terá uma função diferente – escritórios, hotel e dois para
residências – com espaço de convivência nos telhados. As imagens mostram ainda quadras
esportivas, parques e espaços para o plantio de vegetais. Com isso, a BIG descreve a área com o
objetivo de criar um espaço para agricultura urbana.

Fig[14] MPC
Fonte: BIG

Aqui podemos constactar um método comtemporâneo


do uso das palafitas, em uma abordagem diferente
das que vimos acima, neste projecto o uso das
palafitas foi justamente pelo facto de que o piso térreo
é destinado para agricultura urbana como descrito no
objectivo, podemos dizer que será uma zona quase
que pantanosa, o que exige a construção elevada dos
edifícios, uma aplicação totalmente diferente da
função da palafita a de evitar que as casas sejam
arrastadas pela correnteza dos rios/oceanos. A
construção deste projecto é feita em uma zona urbana Fig[15] MPC
Fonte: BIG
diferente das outras construções em palafita na sua
maioria feitas sobre estacas de madeira muito
utilizadas nas margens dos rios. “Milainy Neto” 18
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Outros quatro blocos residenciais serão construídos acima, contrastando com as lacunas entre os
volumes mais baixos. Também serão levantados em palafitas e apresentarão jardins nos terraços.
“Grandes placas de piso industrial” irão compor os níveis em cada novo edifício, permitindo muita
flexibilidade no interior.
Paredes em ziguezague entre as placas criarão recantos ao ar livre, enquanto o arranjo de
compensação produzirá padrões nas fachadas do Miami Produce Center. Ademais, estas paredes
serão pintadas em rosa claro, laranja ou azul, a depender do bloco.

Fig[16] MPC
Fonte: BIG

O projeto prevê, também, uma abundância


de plantação. Elas estarão nos jardins, nas
passarelas e até no estacionamento onde
as árvores crescerão por lacunas no teto.

Fig[17] MPC
Fonte: BIG

Fig[18] MPC 19
Fonte: BIG Construções II

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Hotel Palafita do Mar / Ortuzar Gebauer Arquitectos
Descrição: o bairro de palafitas Pedro Montt, na cidade de Castro, Chiloé, é um dos bairros mais
antigos e característicos da cidade, da grande ilha e também do Chile. Avançando em parte sobre o
mar, onde não há regulamentação - só os códigos internos de uma comunidade que esteve por anos
sobre a borda costeira - o bairro manifesta um caminho, um modo de morar, uma cultura.

O encargo do projeto foi, a pedido do


proprietário, projetar um hotel boutique
que fosse uma experiência da vida em
Chiloé, conservando o espaço da
antiga palafita, onde todos os
dormitórios tivessem vista ao estuário
de Castro, e onde a maré estivesse
presente em cada canto do projeto. É
importante mencionar que em Chiloé
as marés baixam e sobem
drasticamente e a arquitetura deve
Fig[19] Hotel Palafita
Fonte: Archdaily
portanto levar em conta este
fenômeno.

Palafita composta por apoios desiguais, que em sua


totalidade compõem uma paisagem unitária, mas ao
mesmo tempo dispersas e organizadas em torno da
vida do mar e da composição em colagem que
forma sua somatória - diversas cores, formas e
texturas próprios de seu entorno.
Uma via central iluminada por uma claraboia linear
alimenta os distintos recintos ao longo dela,
cruzando consecutivamente os distintos "limites do
mar", desde onde se observa a maré a partir do
interior da palafita, para concluir finalmente no
princípio do projeto um estar comum, junto ao fogo,
de acolhimento de seus hóspedes, para o encontro
dos canais e da cultura de Chiloé.

Fig[19] Hotel Palafita(corte)


Fonte: Archdaily

Fundação:podemos
Constactar o uso de
barrotes para a elevalção
do hotel.

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CASAS

FLUTUANTES

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Casas Flutuantes
A habitação flutuante sustentável é uma alternativa para dubstituir as palafitas. (Carla Rocente)
Em que a parte externa das casas é construída de eucaliptos; a parte interna teria revestimento
acústico e de temperatura, a partir de fibra de garrafas PET e de embalagens daquelas do tipo de
leito ou sumos. O telhado seria feito de pneus. Já os pisos e azulejos, de electrônicos. Tudo seria
reciclável.

Fig[19] Casas Flutuantes


Fonte: Carla Roncete

Água e esgoto Os fluctuadores seriam feitos de restos de obras(fibras de plástico e


isopor). A água seria captada a partir da chuva, que passaria por um sistema de
filtragem para torná-la potável.
O esgoto teria um sistema de zona de raizes, para purificação. Assim, seria
descartado no rio com 94% de pureza. Tudo o que for plantado na zona de raízes
ajudaria na filtragem e seria comestível. As vezes agiriam como adubo. A iluminação
viria de cinco placas de energia solar, com claraboias instaladas pelos cômodos,
assim, apenas a luz natural setia necessária durante o dia.
Cada moradia seria fixada por quatro âncoras. Respeitando a Legislação Marinha, as
casas precisariam de extintores, boias, e, na parte externa, de sinalizadores, que Fig[15] MPC
acenderiam automaticamente para iluminar a instalação. Fonte: BIG

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OS PILARES DE PONTES

CONSTRUÍDAS SOBRE O MAR

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Pilares Betonados e Estrutura Dentro da Água
Para as contruções fluviais ou lacustres”em especial para a construção de pontes dentro d`água são
usadas ás Fundações Profundas: As estacas, tubulações e caixões.
Há três tipos básicos de alicerces para o caso:
• Estacas Escavadas;
• Tubulões;
• Caixões;
As estacas escavadas é a estaca em que, com auxílio de lama betonílica (se for o caso), é
previamente feita uma perfuração no terreno, com retirada de material, em seguida, é cheia com
betão (betonagem submersa, quando abaixo do nível d´água).
Essas estacas substituem, em alguns casos, os clássicos tubulões sob ar comprimido. Os seus
diâmetros variam até 2,5 m e suas profundidades alcançam 40m ou mais.
Exemplo de Estaca Escavada em Rocha

Fig[19] Obra: Ponte sobre o Rio Orinoco


Fonte: Aramdo Negreiros Capato
BRASFOND/BRASFIX/SPEE

Sequência Construtiva:
1) Cravação de camisa metálica até o topo da rocha.
2) Colocação da perturatriz Wirth e escavação em rocha por circulação reversa.
3) Colocação da armadura.
4) Concretagem submersa da estaca.
5) Estaca pronta. 25
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Os tubulões são tubos metálicos, com até 3 metros de diâmetro, cuja ponta é encravada no fundo
do mar. Depois, a água do interior é bombeada para fora. Um sistema de ar comprimido mantém o
interior seco para permitir que se escave por ali a base na qual se assenta o tubo. À medida que a
escavação prossegue, o tubo vai penetrando no solo. Em determinado ponto, a base é alargada
para sustentar melhor o alicerce. Aí então, o tubulão é enchido com betão e sobre ele se constrói
um bloco, também de betão, que servirá de base para os pilares de sustentação da parte plana da
ponte – o chamado tabuleiro.

Fig[20] : Escavação e execução de um tubulão a ar comprimido


Fonte: Escola Engenharia 26
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Os caixões são estruturas de aço ou betão armado, dentro das quais o terreno é escavado e os
pilares, edificados como se faz com os tubulões. Geralmente, essas pontes são construídas em
locais próximos ao continente, onde a profundidade da água varia em torno de 50 metros.

Fig[21] : Maior ponte do Mundo


Fonte: Jornal a Tromba

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OBRA

CONSTRUÍDAS SOBRE O MAR

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Pier 55 de Heatherwick
Descrição: O Pier 55, parque flutuante projetado pelo Heatherwick Studio e pelo escritório de
paisagismo Signe Nielsen, recebeu autorização da Corte Suprema de Nova Iorque para ter
prosseguimento, segundo o Architect’s Newspaper. Flutuando no Rio Hudson, próximo ao Lower
West Side de Manhattan, o parque é ancorado por uma série de palafitas em forma de pétalas que
ficam submersas..

De acordo com a abordagem anterior sobre fundações


profundas pode-se concluir que este projecto está assente em
uma fundação profunda, pelas cargas que nela actuam, pela
dimensão do projecto e pelo facto de estar situado no rio.
Milainy Neto

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Conclusões
Todo sistema construtivo deve prever seu próprio conjunto de requisitos e critérios, incluindo caderno
de manutenção;
Os sistemas construtivos fluviais ou lacustres possuem meios e processos de construção,
organizados segundo métodos;
Possuem estruturas que mantêm estabilidade, respeitando as leis da física;

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BIBLIOGRAFIA

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Bibliografia
TÉCNICAS CONSTRUTIVAS AVIEIRAS.pdf
CLME_Resumo_Palafitas_por_terra_Fernandes_et_al.pdf
http://44arquitetura.com.br/2018/08/miami-produce-center-big/
https://www.escolaengenharia.com.br/tubulao-a-ar-comprimido/
https://docplayer.com.br/39821055-Estaca-escavada-barrete-e-raiz-em-solo-e-rocha-
conceitos-basicos-execucao.html
https://www.atribuna.com.br/cidades/saovicente/projeto-prop%C3%B5e-casas-
flutuantes-no-lugar-de-palafitas-do-dique-pompeba-em-s%C3%A3o-vicente-1.79620
https://www.archdaily.com.br/br/01-129939/hotel-palafita-do-mar-slash-eugenio-ortuzar-
plus-tania-gebauer?ad_source=search&ad_medium=search_result_all
https://www.archdaily.com/568286/heatherwick-to-construct-170-million-pier-55-park-
off-manhattan-s-hudson-river-shoreline

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