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O QUE SOMOS, COMO DISCÍPULOS DE JESUS? 1PE 2.

1-17

O teólogo, escritor e evangelista John Stott, um influente pastor inglês, relata em seu livro
“Discipulado Radical”, uma breve história do que aconteceu com o Rei Eduardo 8, da Inglaterra,
quando ainda era criança, quando lembrando do seu passado ele conta:

“Meu pai(o Rei George 5), foi um rígido disciplinador. Quando eu fazia algo errado, ele às vezes
me advertia dizendo: Meu querido menino, você deve sempre se lembrar de quem é. Pois
acreditava que, se seu filho se lembrasse de que era um príncipe real destinado ao trono, não se
comportaria de forma inadequada.

E essa história nos faz refletir e também concluir que, devemos nos comportar como o Apóstolo
Pedro nos descreve nesse texto. Aqui ele nos apresenta de forma variada e equilibrada do que
significa ser um discípulo de Jesus.

Em uma série de metáforas, ilustrações, comparações, o apóstolo ilustra quem somos nós. Cada
uma delas carrega consigo uma obrigação correspondente. E juntas, elas podem definem a vida
cristã.

1. Bebês Recém-nascidos

“Deixando, pois, toda malícia, e todo engano, e fingimentos, e invejas, e todas as


murmurações, desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não
falsificado, para que, por ele, vades crescendo, se é que já provastes que o Senhor é benigno.”
1 Pedro 2:1-3

A primeira metáfora que Pedro usa para definir um discípulo de Jeuss é de um “bebê”.
Todo discípulo nasceu de novo:

“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande
misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo
dentre os mortos,” 1 Pedro 1:3

“sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de
Deus, viva e que permanece para sempre.” 1 Pedro 1:23

O novo nascimento, é uma mudança profunda, interior e radical, realizada pelo Espírito Santo em
nossa personalidade humana, nos concedendo um novo coração, uma nova mentalidade, uma
nova vida, nos tornando homens e mulheres espirituais, uma nova criatura.

“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que
tudo se fez novo.” 2 Coríntios 5:17

Jesus afirmou a Nicodemos, que o novo nascimento é indispensável, sem ele não há vida,
salvação, entrada no Reino de Deus:

“Jesus respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de
novo não pode ver o Reino de Deus.
Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura, pode tornar a
entrar no ventre de sua mãe e nascer?
Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do
Espírito não pode entrar no Reino de Deus.
O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.
Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo.” João 3:3-7
O problema é que não emergimos do novo nascimento com o entendimento e o caráter de um
cristão maduro, mas ao invés disso, Pedro diz que devemos nos enxergar como “crianças recém-
nascidas”, fracas, imaturas, vulneráveis e, que precisam de crescer e se desenvolver.

O psicólogo francês Jean Piaget, em sua teoria sobre o desenvolvimento humano, afirma que o
desenvolvimento infantil é um processo em que toda criança passa, desenvolvendo habilidades
específicas que garantem sua autossuficiência.

Ele afirma que, existem pelo menos quatro áreas a serem desenvolvidas: Desenvolvimento físico;
Desenvolvimento Cognitivo; Desenvolvimento Social e Desenvolvimento afetivo.

Além de elencar os tipos de desenvolvimento a ser trabalhado, ele elenca também os fatores que
podem influenciar positivamente ou negativamente seu desenvolvimento:

 Hereditariedade: Se os pais começaram a falar mais tarde do que maior parte dos bebês,
é provável que o filho também demore um pouco para aprender a falar;
 Ambiente: Quando há falta de estimulação no ambiente em que a criança vive, pode haver
um retardo no desenvolvimento intelectual. Já ambientes com estímulos o suficiente, facilmente
aceleram esse processo;
 Problemas físicos: Se a criança sofre de alguma condição médica, o desenvolvimento
pode ser dificultado. Crianças surdas, por exemplo, podem demorar para desenvolver a
linguagem.
 Nutrição: A alimentação é importante não apenas para o desenvolvimento do corpo, como
também para a cognição, visto que o cérebro é um órgão como todos os outros e precisa estar
nutrido para funcionar adequadamente;

Percebam que, não foi em vão que Pedro, inspirado pelo Espírito Santo, nos compara com bebês
recém-nascidos... nos ensinando sobre a necessidade de crescermos, nos desenvolvermos na fé,
no amor, na pureza, na esperança, na salvação.

Observe o que ele diz:


“Deixando, pois, toda malícia, e todo engano, e fingimentos, e invejas, e todas as
murmurações,” 1 Pedro 2:1

Aqui, Pedro deduz que, todas essas coisas são infantis, portanto devemos deixa-las e
crescermos na semelhança com Cristo. Devemos perseguir essa semelhança, em amor, serviço,
sacrifício, missão.

E agora, ele nos ensina como crescer:

“desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado,
para que, por ele, vades crescendo, se é que já provastes que o Senhor é benigno.” 1 Pedro
2:2,3

Em outras palavras Pedro diz: assim como, para uma criança, o segredo do crescimento
saudável é a regularidade de uma dieta correta, a alimentação diária e disciplinada é a principal
condição para o crescimento espiritual. Precisamos do genuíno leite espiritual, que da sustança,
que nutre, faz crescer.
Perceba vocês, que ele diz, “leite racional”, ou seja, ele não está falando do leite físico, que
alimenta o estômago, mas ele está falando do leite que alimenta a mente, a alma, a Palavra de
Deus.
“Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir,
para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para
toda boa obra.” 2 Timóteo 3:16,17

O que Pedro está nos ensinando, é que, todo discípulo, deve desejar afetuosamente,
ardentemente, o puro leite racional, para poderdes crescer, se é que vocês provaram da bondade
de Deus. Se vocês já provaram, agora saciem-se.

“Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo,”
Efésios 4:15

O crescimento espiritual é um imperativo divino:

“Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo
conhecimento daquele que nos chamou por sua glória e virtude,
pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis
participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que, pela concupiscência, há
no mundo,
e vós também, pondo nisto mesmo toda a diligência, acrescentai à vossa fé a virtude, e à
virtude, a ciência,
e à ciência, a temperança, e à temperança, a paciência, e à paciência, a piedade,
e à piedade, a fraternidade, e à fraternidade, o amor.
Porque, se em vós houver e aumentarem estas coisas, não vos deixarão ociosos nem estéreis
no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo.
Pois aquele em quem não há estas coisas é cego, nada vendo ao longe, havendo-se esquecido
da purificação dos seus antigos pecados.” 2 Pedro 1:3-9

“De sorte que, meus amados, assim como sempre obedecestes, não só na minha presença,
mas muito mais agora na minha ausência, assim também operai a vossa salvação com temor e
tremor;” Filipenses 2:12

2. PEDRAS VIVAS
“Vòs também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual” 1 Pedro 2:5

A segunda metáfora que Pedro usa, é de Pedras Vivas.


Ele sai do mundo da biologia(nascimento e crescimento), e vai para o mundo da
arquitetura(pedras, contrução, edifício). Ele nos convida a observar um prédio em construção.
Pedro está falando da Igreja do Senhor, do povo de Deus. Ele compara cada membro do corpo, a
uma pedra vivente.

Pedro recorda as palavras de Jesus, de que Ele está edificando sua Igreja. Construindo,
erguendo:

“Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as
portas do inferno não prevalecerão contra ela.” Mateus 16:18

E aqui, Pedro reconhece seu lugar, não é ele que é a Pedra, sobre a qual esse edifício chamado
Igreja está sendo erguido, mas a pedra de esquina, fundamental, a base da Igreja, é Cristo:

“E, chegando-vos para ele, pedra viva, reprovada, na verdade, pelos homens, mas para com
Deus eleita e preciosa,
Vòs também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdòcio santo, para
oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo.
Por isso também na Escritura se contém:Eis que ponho em Sião a pedra principal da esquina,
eleita e preciosa;e quem nela crer não será confundido.
E assim para vòs, os que credes, é preciosa, mas, para os rebeldes,a pedra que os
edificadores reprovaram,essa foi a principal da esquina,
E uma pedra de tropeço e rocha de escândalo,para aqueles que tropeçam na palavra, sendo
desobedientes; para o que também foram destinados.” 1 Pedro 2:4-8

Cristo está construindo sua Igreja, pedra por pedra.

Pedro destaca que, somos unidos à Igreja, nos chegando a ELE(1Pe 2.4)
A lição que Pedro quer nos ensinar, é que somos membros uns dos outros. Se os bebês precisam
de leite para crescer, as pedras precisam de argamassa para se ligarem mutuamente.
Imagine um prédio, onde cada tijolo é assentado e assim se torna parte da construção. Nenhuma
delas fica suspensa no ar. Todos os tijolos estão interligados, pertencem ao prédio e não podem
ser retirados.
Quem é Jesus para você meu irmão, uma pedra de tropeço na qual você tem esfolado e caído, ou
a pedra fundamental sobre a qual estamos construindo nossa vida como Igreja do Deus vivo?

“Do qual todo o corpo, bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa
operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor.” Efésios 4:16

“Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes
chamados, Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos
outros em amor, Procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz.” Efésios 4:1-3

Somos pedras que vivem, que falam, que encorajam, que animam, fortalecem, que consolam, que
perdoam, que cooperam para o crescimento desse edifício.

3. SACERDOTES
Até aqui, Pedro nos comparou a recém-nascidos cujo dever é crescer, e a pedras vivas cujo dever
é amar e apoiar-se mutuamente. Agora ele chega à terceira metáfora e nos compara a “sacerdotes
santos”, cujo dever é adorar a Deus.

Pedro escreve, afirma que somos “sacerdócio santo”(v. 5), sacerdócio real(v.9). Mas o que Pedro
queria nos ensinar?

No antigo testamento, na velha aliança, os sacerdotes os descendentes da tribo de Levi, que


foram escolhidos e destinados por Deus ao serviço do tabernáculo, possuíam dois privilégios.
Primeiro, eles desfrutavam do acesso a Deus. Apenas os sacerdotes tinham permissão para entrar
no tabernáculo, ou templo, e somente o sumo sacerdote, uma vez por ano, era autorizado a entrar
no santuário interno chamado santo dos santos, apenas no dia da propiciação. E para salientar, a
lei prescrevia pena de morte para todos os intrusos. Isso significava que o acesso a Deus era
restrito, um privilégio dos sacerdotes, e plenamente negado ao povo.
O segundo privilégio, era o oferecimento de sacrifícios a Deus. O povo trazia os sacrifícios e
impunha as mãos sobre a cabeça da vítima, tanto para se identificar com elas, quanto para
transferir, simbolicamente a culpa. Porém, só os sacerdotes tinham permissão para matar os
animais para o sacrifício, cumprir o ritual e aspergir o sangue.
Portanto, no Antigo Testamento, o acesso e o sacrifício eram dois privilégios reservados
estritamente ao sacerdócio.

Porém, atualmente, e por meio de Jesus, essa distinção entre sacerdotes e o povo foi abolida.
Agora esses privilégios são compartilhados com todos. Por intermédio de Cristo, todos nós temos
acesso a Deus(Hb 10.19-22) e oferecemos a Deus sacrifícios espirituais da nossa adoração. Esse
é o sacerdócio universal dos crentes.

A igreja continua tendo sua liderança espiritual, a qual nós nos devemos submeter em amor para
que sejamos aperfeiçoados e conduzidos a maturidade espiritual que disse Paulo aos efésios:

“E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e
outros para pastores e doutores,
Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de
Cristo;
Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem
perfeito, à medida da estatura completa de Cristo,
Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de
doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente.” Efésios 4:11-
14

“Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como
aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso
não vos seria útil.” Hebreus 13:17

“Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos,
para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue.” Atos 20:28

Mas individualmente, temos acesso, e liberdade para oferecer a Deus sacrifícios espirituais como
Paulo diz em Rm 12.2:

“Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em
sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.” Romanos 12:1

4. POVO DE DEUS

“Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que
anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;
vós que, em outro tempo, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus; que não tínheis
alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia.” 1 Pedro 2:9,10

Aqui, o apóstolo compara a Igreja a uma nação ou povo; de fato, a propriedade exclusiva de
Deus. O fascinante nessas palavras, é a origem delas. Pedro não as inventou, mas encontrou-as
em Êxodo 19.5,6, quando Deus diz ao povo de Israel, que tinha acabado de ser redimido do
Egito, que se eles mantivessem seu pacto, obedecendo suas leis, seriam sua propriedade mais
rica, sua nação escolhida de entre todas as nações da terra, uma nação santa.
Agora, com a ousadia do Espírito Santo, Pedro pega as palavras do Senhor ditas a Israel e as
aplica a Igreja de Cristo. Israelita é todo descendente de Abraão, mas cristão, é todo aquele que
crê em Jesus.(Jo 1.12):

“Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.


Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que
creem no seu nome, os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da
vontade do varão, mas de Deus.” João 1:11-13

“vós que, em outro tempo, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus; que não tínheis
alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia.”

“A vós também, que noutro tempo éreis estranhos, e inimigos no entendimento pelas vossas
obras más, agora contudo vos reconciliou
No corpo da sua carne, pela morte, para perante ele vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e
inculpáveis,
Se, na verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé, e não vos moverdes da esperança do
evangelho que tendes ouvido, o qual foi pregado a toda criatura que há debaixo do céu, e do
qual eu, Paulo, estou feito ministro.” Colossenses 1:21-23

Mas porque Deus nos escolheu, nos fez povo seu? Não foi por favoritismo, mas com o objetivo de
sermos suas testemunhas, não para desfrutarmos de um monopólio do evangelho, mas para que
possamos declarar

“para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa
luz;”

“E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o
beneplácito de sua vontade, Para louvor da glória de sua graça, pela qual nos fez agradáveis a
si no Amado,” Efésios 1:5,6

“Com o fim de sermos para louvor da sua glória, nós os que primeiro esperamos em Cristo;”
Efésios 1:12

“O qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão adquirida, para louvor da
sua glória;”
Efésios 1:14

Em Cristo estamos seguros, salvos e perfeitos.

Portanto não guarde essas bênçãos apenas para você. Anuncie as virtudes, seu poder, sua
maravilhosa graça redentora com a qual nos salvou. Temos o dever de testemunhar, anunciar!

5. ESTRANGEIROS, FORASTEIROS OU PEREGRINOS


“Amados, peço-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências
carnais, que combatem contra a alma,” 1Pe 2.11

Pedro aqui usa duas metáforas para ilustrar o que somos:


- Forasteiros, é aquele que não tem direito no lugar onde está vivendo
- Peregrino, é aquele que não tem lar.

Pedro os descreve assim, em parte porque assim era a condição dos irmãos para os quais ele
escrevia:
“Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos estrangeiros dispersos no Ponto, Galácia, Capadócia,
Ásia e Bitínia,”1 Pedro 1:1

Eles pertenciam ao que era conhecido por “diáspora”, e estavam espalhados por todo o império
romano, em especial nessas cinco províncias elencadas.
Mas além da condição literal, isso era o que simboliza os discípulos de Jesus espiritualmente.
Todos os que nasceram de novo no Reino de Deus, se tornam peregrinos, forasteiros na terra.
Temos nossa cidadania terrena, mas também a espiritual que é o céu, por isso somos
chamados a santidade.

“Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus
Cristo,” Filipenses 3:20

“Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo...” Filipenses 1:27

“Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está
assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima e não nas que são da terra;
porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus.” Colossenses 3:1-
3

“Porque, noutro tempo, éreis trevas, mas, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz”
Efésios 5:8

Antes que alguém aproveite esse ensino, sobre a cidadania celestial, e interpretando mal, se
esquive das suas responsabilidades terrenas, Pedro usa uma ultima metáfora para nos ensinar
sobre o que somos em Cristo.

6. SERVOS
“Tendo o vosso viver honesto entre os gentios; para que, naquilo em que falam mal de vós,
como de malfeitores, glorifiquem a Deus no dia da visitação, pelas boas obras que em vós
observem.
Sujeitai-vos, pois, a toda a ordenação humana por amor do Senhor; quer ao rei, como
superior;
Quer aos governadores, como por ele enviados para castigo dos malfeitores, e para louvor
dos que fazem o bem.
Porque assim é a vontade de Deus, que, fazendo bem, tapeis a boca à ignorância dos
homens insensatos;
Como livres, e não tendo a liberdade por cobertura da malícia, mas como servos de Deus.
Honrai a todos. Amai a fraternidade. Temei a Deus. Honrai ao rei.” 1 Pedro 2:12-17

Nessa ilustração, Pedro descreve os cristãos, como servos conscientes de Deus. Ele nos
incentiva a viver servindo a Deus de tal forma entre os pagãos, que eles possam ver suas boas
obras, ao fazer o bem, ao se subeter as autoridades constituídas, e assim calar a voz ignorante
dos tolos, a viver como povo livre, sem fazer mau uso da liberdade, mas vivendo como servos
de Deus e mostrar respeito para com todos: os irmãos na fé, para com Deus e as autoridades.

Pertencemos ao céu; somos estrangeiros exilados na terra; somos peregrinos voltando ao lar,
mas devemos cumprir nossas obrigações terrenas, como cidadãos conscientes, nos
submetendo as autoridades, fazendo o bem e respeitando a todos.

Se entendermos que somos cidadãos do céu, de passagem nessa terra, isso influenciará todo
nossa maneira de administrar o dinheiro, os bens, de vivenciar o sofrimento, e resistirmos o
pecado e as tentações.
Como servos de Deus, benfeitores nesse mundo, somos chamados ao exercício da
cidadania:

“O qual se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniqüidade, e purificar para si um
povo seu especial, zeloso de boas obras.” Tito 2:14

“Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus
preparou para que andássemos nelas.” Efésios 2:10

“E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras,” Hebreus
10:24

“Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a fé
pode salvá-lo? E, se o irmão ou a irmã estiverem nus, e tiverem falta de mantimento quotidiano,
E algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos, e fartai-vos; e nào lhes derdes as coisas
necessárias para o corpo, que proveito virá daí? Assim também a fé, se não tiver as obras, é
morta em si mesma.”Tiago 2:14-17

CONCLUSÃO

Somos chamados tanto para o crescimento pessoal, como para a comunhão dos santos.
Somos chamados a adorar, mas também para trabalhar, testemunhando de Deus.
Somos chamados a viver como peregrinos, mas para vivermos como cidadãos
conscientes, servos de Deus.

Que possamos viver como verdadeiros discípulos de Jesus.

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