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O que diferencia o homem dos outros animais é a capacidade

de pensar. Porém, como pensamos? Como resolvemos


problemos? Quais as estruturas mentais que possibilitam o
homem de pensar?
Na busca desta compreensão identificou-se a INTELIGÊNCIA
como um dos aspectos que estrutura a capacidade de pensar.
A definição de inteligência é ampla e foi se modificando ao
longo do tempo.
O que é comum em todas as suas definições é que a
inteligência envolve uma série de diferentes áreas do cerebro
são acessadas para que o indivíduo pense.
Gohara Yehia (1921 apud ANCONA-LOPEZ, 1986) entende a
pessoa inteligente como aquela que é capaz de um
pensamento abstrato. Para outros seria a capacidade de
adaptar-se ao ambiente, ou a lidar com novas situações, ou
ainda a capacidade de adquirir novos conhecimentos.
Estas idéias não estão erradas, porém não apresentam uma
definição de forma clara e objetiva, uma vez que se identifica a
inteligência se expressa na manifestação de diversos
processos mentais.
David Wecheler (1981) diz que:
"A inteligência pode se manifestar de muitas maneiras,
certamente, em parte cognitiva mas também por uma
variedade de outros dotes, muitos de natureza conativa, ou por
traços de personalidade, e, em qualquer caso não
exclusivamente por qualquer manifestação de talento humano,
por mais impressionante que seja [...] A inteligência é um
composto."
Devemos, portanto, compreender a inteligência enquanto um
constructo que pode ser definido a partir do enfoque que se dá
aos diferentes aspectos que a caracterizam: raciocínio lógico,
resolução de problemas, linguagem, fluência verbal.
Podemos definir inteligência como a capacidade de identificar e
resolver problemas novos, de reconhecer adequadamente as
situações vivenciadas e encontrar soluções, as mais
satisfatórias possíveis para si e o ambiente, respondendo às
exigências de adaptação biológica e sócio-cultural. 
A neurociência estuda os processos mentais que possiblitam
compreender a relação com o comportamento e a mente, e
consequentemente os processos que envolvem a inteligência.
 
 
 
 Muitos questionameno se faz a cerca da conceitualização da
inteligência uma vez que ela é pautada num conceito abstrato e
complexo, e envolve identificar suas características diferenciar
de outras funções mentais que envolvem o processo de
cognição tais como a memória, atenção, concentração,
percepção, consciência, juizo, etc.
A partir de então começou-se a buscar mensur a inteligência
gerando a elaboração e desenvolvimento dos testes de
inteligência.
Segundo Ancona-Lopez (1987) os testes de inteligência
representam um procedimento sistemático que busca observar
e mensurar o comportamento com ajuda de escalas numéricas
ou categorias fixas. Significa a mensuração objetiva e
padronizada de uma amostra do comportamento possibilitando
a projeção futura dos potenciais do sujeito.
Os testes de inteligência tem seu início com Alfred Binet
identificando a inteligência como um aspecto isoldado e
diferenciado da personalidade. A medida em que as pesquisas
se desenvolveram, começaram a entender que a inteligência é
a expressão de vários processos mentais e por esta razão
influêencia e é influenciada pela personalidade.
Neste sentido o prórpio uso dos testes de inteligência tiveram
modificação e passou-se a compreender que para se mensurar
a inteligência deveria-se compreender o processo que envolve
as capacidades mentais de um sujeito.
Howard Gardner propos que o enfoque acerca da inteligência
deveria ser norteada não por tentar entender o quanto se é
inteligente mas sim como se é inteligente. Assim ele propõe
oito tipos diferentes de inteligência: musical, corporal
cinestésica, lógico-mtemática, linguistica, espacial,
interpessoal, intrapessoal e naturalista.
 
RESUMO: A inteligência é um constructo que foi sendo
elaborado a patir da compreensão dos processos mentais que
envolvem a capacidade cognitica do indivíduo. Diferentes
compreensões se tem sobre a inteligência e a busca em
mensurá-la possibilitou a elaboração e desenvolvimento dos
testes de inteligência. A busca em definir a inteligência
possibilitou que se descrevesse diferentes forma de
inteligência.
REFERÊNCIAS:
ANCONA-LOPEZ, M. (Org.) A avaliação da inteligência. São
Paulo: EPU, 1987 v.1
BOCK. A.M.B., FURTADO, O., TEIXEIRA, M. L. T. Psicologia.
São Paulo: Saraiva, 2008.
KREBS, C., WEINBERG, J., AKESSON, E. Neurociências
ilustrada.São Paulo: Artmed, 2013.
WECHSLER, D. Uma conferência de David Wechsler: o valor e
a necessidade dos testes de inteligência num mundo em
mudança. Boletim de Psicologia, v. 80, n. 33, p. 89-94, 1981.
OLIVEIRA-CASTRO, Jorge M, OLIVEIRA-CASTRO, Karina. A
função adverbial de "inteligência": Definições e usos em
psicologia. Psicologia: Teoria e pesquisa. Brasília, v. 17, n. 3,
Set 2001. Disponível em www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-
37722001000300008&script-sci_arttext
http://youtu.be/fyuu-ilQr3Q

Estes questionamentos foram os que nortearam a busca de


uma definição de inteligente e a compreensão desta
habilidade para o ser humano para a Psicologia.
Segundo Feldman (2009) para a psicologia, inteligência seria
"a capacidade de compreender o mundo, pensar
racionalmente e usar os recursos que disponibiliza de forma
eficaz diante de uma dificuldade ou desafio."
Esta é uma definição ampla que não responde aos
questionamentos que pontuamos acima. Por esta razão
temos as teorias da inteligência que buscam responder
nossas indagações.
As primeiras teorias sobre a inteligência entendiam que
existia um fator geral para as capacidades mentais, que se
denominou FATOR G. Esta concepção baseou os primeiros
testes de inteligências elaborados por Alfred Binet e
Theodore Simon em1905, e tinham como objetivo medir os
progressos de crianças deficientes do ponto de vista
intelectual.
Binet e Simon buscaram identificar uma média do que as
crianças poderiam realizar em cada idade aplicando
atividades parecidas com as escolares que mediam oo
vocabulário, compreensão de fatos e de relações e
raciocínio matemático e verbal.
Posteriormente Lewis Terman e seus colegas da
Universidade de Stanford revisaram estes testes (chamado
de Stanford-Binet) e apresentaram um conjunto de seis
testes individuais para serem aplicados consecutivamente
partindo de ordem do mais simples ao mais complexo.
Para descrever o desempenho de uma criança elaborou-se
um escore de pontuação que determina uma média que se
espera de resultado por idade que se denominou Quociente
de inteligência (Q.I.)

 
Atualmente vários psicólogos e estudiosos da cognição
entendem que a inteligência não é uma entidade unitária,
mas sim, multidimencional, que pode incluir diferentes tipos
de inteligência.
Fala-se atualmente em inteligência fluída e inteligência
cristalizada. A inteligência fluída é a capacidade de raciocinar
abstratamente, seria a capacidade de processar uma
informação e raciocinar. Por exemplo quando se monta um
quebra-cabeça.
A inteligência cristalizada está relacionada ao acúmulo de
informação, habilidades e estratégias que o indivíduo
adquiriu nas suas experiências. Ela é um reflexo da cultura e
dos conhecimentos adquiridos pelo indivíduo ao longo de
sua vida. Ela está relacionada também a memória de longo
prazo. Ela é marcante no final da vida vida adulta quando a
pessoa começa a apresentar declínio na inteligência fluída.
Um exemplo claro do uso da inteligência cristalizada está no
filme, ganhador do Oscar, "Quem quer ser milionário", em
que o protagonista, apesar de não ter uma formação
acadêmica, vai relacionando os fatos de sua vida e
conhecimentos adquidos para responder as questões de um
programa de auditório que, se respondido corretamento lhe
daria um prêmio em dinheiro.
Temos também a teoria das inteligências múltiplas de
Gardner, que propõe que temos pelo menos oito diferentes
tipos de inteligência que se apresentam em diferentes
graus. Esta proposta infuenciou o desenvolvimento de
novos testes de inteligência em que a pessoa pode ter como
resposta mais de uma alternativa. É uma concepção mais
integradora do desenvolvimento e está relacionada as
teorias de personalidade. 
 RESUMO: Estudamos a respeito das teorias da inteligência
enfocando na teoria que propõe o fator G, que entendiam
que haveria um fator geral para a inteligência. Desta
concepção surgem os testes de inteligência que a
mensuram a partir de um escore determinado em função da
média que se espera da relação entre idade cronológica e
habilidade esperadas.
 
REFERÊNCIAS 
FELDMAN, Robert S. Introdução a psicologia. São Paulo:
McGraw-Hill, 2009.
BEE, Helen. A criança em desenvolvimento.Porto Alegre:
Artmed, 2003.
BOCK, Ana Mercê B., FURTADO, O., TEIXEIRA, Maria de
Lourdes T. Psicologia. São Paulo: Saraiva, 2008.
PRIMI, Ricardo. Inteligência fluída: definição fatorial,
cognitiva e neuropsicológica. Paidéia, 2002. Disponível
em http://www.scielo.br/pdf/paideia/v12n23/05.pdf . Acesso
em 02 de março de 2015.
ALMEIDA, Leandro S. et al. Inteligência, escolarização e
idade: normas por idade ou série escolar? Aval. psicol., Porto
Alegre, v. 7 n. 2, ago 2008. Disponível
em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1677-
04712008000200002&script=sci_arttext&tlng=es. 

A busca em mensurar a inteligência ou medir o raciocínio


teve início no final do século XIX e início do século XX tendo
como referência Francis Galton (1822-1911) que se
preocupou em avaliar as aptidões humanos a partir da
medida das capacidades perceptuais do sujeito e
posteriormente com Alfred Binet (1857-1911) e Charles
Edward Sperman (1863-1945) precursores dos testes de
inteligências e do estabelecimento do escore de quociente
de inteligência (Q.I.).
O Q.I. é estabelecida pela equação: idade mental/idade
cronológica X100. Ou seja, espera-se que uma criança deve
atingir um escore médio de 100.
Os estudos sobre a inteligência apontam que os ela é a
expressão de vários processos mentais que norteiam a
totalidade da personalidade do indivíduo. Por esta razão, a
concepção de outras teorias que buscam compreender este
processo se fazem necessário. 
Alguns psicólogos cognitivistas apontam para a abordagem
de processamento da informação. Eles afirmam que uma
forma de compreender a inteligência é identificar a forma
como a pessoa armazena as informações na memória e faz
uso delas para resolver problemas.
Da mesma forma a Teoria de Gardner propõe que as
pessoas possuem tipos de inteligência que variam em graus.
Desta forma se tem a compreensão de que as pessoas
possuem uma diversidade de competências que as tornam
mais aptas para algumas atividades que outras e que esta
condição a torna um ser em potencial.
as teorias que vão se apresentando apontam para a
necessidade de repensar a avaliação da inteligência apenas
pela psicometria. Ancona-Lopez (1987) aponta que a partir
da influência da psicanálise começa-se a pensar numa
concepção integradora em que as teorias da personalidades
apontam que não se pode compreender a inteligência como
um aspecto isolado do ser humano e desconsiderando os
demais fatores que o compõem.
Um dos problemas apontados pelos pesquisadores é o fato
de que o uso de testes psicométricos acabam classificando
as crianças (deficientes, normais ou superdotados), gerando
uma expectativas diante desta denominação e em alguns
casos, restringindo as possibilidades desta criança.
Pensando num caso clínico, temos um menino de 9 anos e 3
meses, que estuda no 3º ano de uma Escola pública, com
nível sócio-cultural e econômico médio baixo, que é
encaminhado pela escola para avaliação neuropsicológica
no ambulatório do Hospital das Clínicas da Unicamp (SP). A
queixa é de fracasso escolar na aquisição da leitura e escrita,
sendo que há 3 anos a equipe pedagógica da escola está
desenvolvendo diferentes estratégias na prática pedagógica,
sem resultado satisfatório.
A equipe do ambulatório realizou a avaliação em 4 etapas
diferentes sendo:
1ª - Contato com a mãe e investigação da história de vida da
criança (anamnese);
2ª- Foram realizados a aplicação de testes de nível
intelectual, capacidades perceptivas e neuropsicológicas;
3ª - Etapa a investigação buscou avaliar a capacidade de
leitura e escrita, com aplicação de diferentes estratégias
como ditados, leitura, consciência fonológica de palavras.
4ª - Etapa realizou-se avaliações interdisciplinares: exame
neurológico, audiométrico, oftalmológico e de imagens.
Pela proposta de avaliação podemos perceber a diversidade
de fatores que estão envolvidos na dificuldade deste aluno.
Poderia-se pensar que pelo fato desta criança não estar
conseguindo desenvolver uma habilidade que é esperada
para sua idade ele teria um comprometimento na sua
inteligência. Porém, pela avaliação, constatou-se que ele
apresentava inteligência normal, ausência de deficit auditivo
ou visual, mas dificuldade em provas específicas de leitura,
memória de curto prazo e consciência fonológica, o que
aponta para um quadro de dislexia.
O caso acima descrito aponta para a importância de
compreender o desenvolvimento do ser humano como um
processo complexo que envolve a totalidade dos processos
mentais tais como memória, linguagem, raciocínio lógico-
matemático, localização espacial entre outros.
RESUMO: Neste módulo estudamos sobre a inteligência e
como ela pode mensurada e avaliada considerando os
aspectos que fazm parte de sua estrutura. Discutimos
também a necessidade de não se restringir em apenas
quantificar a inteligência, mas sim, compreender os
aspectos qualitativos que a constitue.
REFERÊNCIAS:
FELDMAN, Robert S. Introdução a psicologia. São Paulo:
MacGraw-Hill, 2009.
BOCK, Ana Mercê B., FURTADO, Odair, TEIXEIRA, Maria de
Lourdes T. Psicologia. São Paulo: Saraiva, 2008.
PESTUS, Magda V., CYASCA, Silvia, GONÇALVES, Vanda M. G.
A importância da equipe multidisciplinar no diagnóstico de
dislexia do desenvolvimento. Arq neuropsiquiatra. São
Paulo, 2002. Disponível
em: http://www.scielo.br/pdf/anp/v60n2A/a29v60n2.pdf .
Acesso em 07 de março 2015.

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