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Atualmente vários psicólogos e estudiosos da cognição
entendem que a inteligência não é uma entidade unitária,
mas sim, multidimencional, que pode incluir diferentes tipos
de inteligência.
Fala-se atualmente em inteligência fluída e inteligência
cristalizada. A inteligência fluída é a capacidade de raciocinar
abstratamente, seria a capacidade de processar uma
informação e raciocinar. Por exemplo quando se monta um
quebra-cabeça.
A inteligência cristalizada está relacionada ao acúmulo de
informação, habilidades e estratégias que o indivíduo
adquiriu nas suas experiências. Ela é um reflexo da cultura e
dos conhecimentos adquiridos pelo indivíduo ao longo de
sua vida. Ela está relacionada também a memória de longo
prazo. Ela é marcante no final da vida vida adulta quando a
pessoa começa a apresentar declínio na inteligência fluída.
Um exemplo claro do uso da inteligência cristalizada está no
filme, ganhador do Oscar, "Quem quer ser milionário", em
que o protagonista, apesar de não ter uma formação
acadêmica, vai relacionando os fatos de sua vida e
conhecimentos adquidos para responder as questões de um
programa de auditório que, se respondido corretamento lhe
daria um prêmio em dinheiro.
Temos também a teoria das inteligências múltiplas de
Gardner, que propõe que temos pelo menos oito diferentes
tipos de inteligência que se apresentam em diferentes
graus. Esta proposta infuenciou o desenvolvimento de
novos testes de inteligência em que a pessoa pode ter como
resposta mais de uma alternativa. É uma concepção mais
integradora do desenvolvimento e está relacionada as
teorias de personalidade.
RESUMO: Estudamos a respeito das teorias da inteligência
enfocando na teoria que propõe o fator G, que entendiam
que haveria um fator geral para a inteligência. Desta
concepção surgem os testes de inteligência que a
mensuram a partir de um escore determinado em função da
média que se espera da relação entre idade cronológica e
habilidade esperadas.
REFERÊNCIAS
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McGraw-Hill, 2009.
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BOCK, Ana Mercê B., FURTADO, O., TEIXEIRA, Maria de
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