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BIOELETROQUIMICA

BARTLETT

Tanto no processo de fotossíntese quanto na respiração, a transferência sequencial de elétrons


entre e através de membranas biológicas são os processos centrais na geração da força próton
motriz, um fenômeno eletroquímico, que conduz a síntese de ATP a partir de ADP e Pi.
Bioeletroquimica é o estudo e aplicação dos processos biológicos de transferência de elétrons.
Tem varias aplicações como no desenvolvimento de dispositivos que permitem a monitoração
da glicose sanguínea.

Bioenergética e Transporte de Elétrons Biológicos

As células biológicas podem ser dividas em duas classes: eucarióticos e procarióticos. Os


eucarióticos incluem todas as plantas e animais e organismos unicelulares. Os procarióticos
apresentam estrutura celular simples e inclui todas as bactérias, sendo dividos em eubactéria e
arquibacteria. Os eucarióticos apresentam estruturas altamente organizadas no interior da
células denominadas de organelas.
Peroxissomo = metaboliza o peroxido de hidrogênio.
Mitocôndria = produz ATP, cloroplasto em plantas = captura a luz (fotossíntese).
ATP = molécula altamente energética usada na própria célula para direcionar o anabolismo, e
outros processos vivo.
A bicamada lipídica é permeável a gases como oxigênio e dióxido de carbono e impermeáveis
a grandes moleculas como aminoácidos ou acucares e ions H, K ou Cl. Isto permite a célula
controlar a composição da solução dos dois lados da membrana. Esse processo é alcançado
pela presença de proteínas transmembranas, dentro da membrana celular, que controla o
transporte de moléculas e ions através da membrana.
As duas principais proteínas presentes na membrana mitocondrial são: ATPase responsável
pela síntese de ATP e a cadeia transportadora de elétrons que direciona o fluxo de elétrons e
prótons através da membrana em ordem para estabelecer um potencial eletroquímico usado
para a síntese de ATP = Teoria quimiosmotica de Mitchell (1961).
Quimiosmose: difusão de ions através de uma membrana permeável seletiva, para baixo de
seu gradiente eletroquímico.

Quimiosmose
O conceito chave da teoria quimiosmotica é a sintese de ATP ligada a energia derivada da
cadeia transportadora de elétrons através da força próton motriz. A força próton motriz é
formada pelo gradiente de concentração de prótons através da membrana como também pela
diferença de potencial através da membrana.
Se a membrana é impermeável a anions, a diferença de potencial tem uma contribuição
significativa. Como no caso da respiração mitocondrial onde a forca próton motriz total é ao
redor de 220mV, sendo 160mV de potencial transmembrana (lado de dentro é negativo em
relação ao lado de fora – prótons são bombeados de dentro para fora) junto com 60mV a partir
da diferença de uma unidade de pH através da membrana.

Síntese de ATP
Em humanos, estima-se um consumo de 40kg diários de ATP, o corresponde a um turnover
médio de 1000 vezes diariamente.

ATP + H2O - ADP + H +HPO4 (fosfato inorgânico)


ATP + H2O – AMP + H +HP2O7 (pirofosfato inorgânico ) – Enzima pirofosfatase.

Ambas as reações apresentam uma energia livre de -30,5Jmol-1

Cadeia Transportadora de Eletrons


A energia livre liberada pela completa oxidação da glicose a dióxido de carbono e agua é
-2870 kJmol-1 e na célula isso é acoplado para a síntese de 32 moles de ATP para cada mol
de glicose oxidado.
As mitocôndrias apresentam cerca de 1 ou 2 microns de comprimento e 0,1 a 0,5 microns de
diâmetro. Contem duas membranas separadas: a membrana interna e a membrana externa. A
membrana externa é formada de 50% de lipídeos e 50% de proteínas, chamadas de porinas,
que permitem a passagem moléculas com peso de ate 10000 Da. A membrana interna é muito
menos porosa e contem cerca de 20% lipídeos e 80% proteínas. Possui um grande numero de
invaginacoes, chamadas cristas, que aumentam a area de superfície da membrana e é através
desta membrana interna que o transporte de elétrons e prótons ocorre na cadeia transportadora
de elétrons.
Três processos ocorrem na mitocôndria: 1) oxidação do piruvato para dióxido de carbono com
geração de NADH e FADH2 no ciclo do acido cítrico; 2) oxidação do NADH e FADH2 pelo
oxigênio molecular na cadeia transportadora de elétrons para gerar a força próton motriz na
membrana mitocondrial interna e 3) geração de ATP a partir de ADP pela F0F1 ATPase
através da força próton motriz.
A oxidação de uma molécula de glicose produz 10 NADH e 2 FADH2.

NADH + ½ O2 – NAD + H2O Energia livre de -220 kJmol-1


FADH2 + ½ O2 – FAD + H2O Energia livre – 182 kJmol-1.

A oxidação de uma molécula de NADH ou FADH é suficientemente exergônica para gerar


mais de uma molécula de ATP.
A oxidação de NADH ocorre no complexo I (NADH-CoQ redutase). Este processo é
acompanhado pela transferência de quatro prótons atrás da membrana e os elétrons do NADH
são passados para a molécula coenzima Q, CoQ, uma quinona hidrofóbica, na qual pega os
elétrons a partir do complexo NADH-CoQ redutase e passa então para o complexo CoQH2-cit
c redutase (complexo III).
A coenzima Q reduzida passa os elétrons para o complexo CoQH2-cyt c redutase, onde um
par de prótons são bombeados através da membrana e os elétrons são passados para duas
moléculas de citocromo c, cit c, uma proteína solúvel que transfere elétrons. O citocromo c
passa os elétrons para o complexo citocromo c oxidase (complexo IV) onde mais dois próton
são bombeados através da membrana e os elétrons são reduzidos pelo oxigênio a agua.
FADH2 é oxidado a FAD pelo complexo succinato-CoQ redutase (complexo II), com a
geração de uma molécula de coenzima Q reduzida. Nenhum próton é bombeado através da
membrana nessa reação. Os passos seguintes são semelhantes ao do NADH.
O complexo II (succinato-CoQ redutase) também catalisa a oxidação de sucinato, produzido
pelo ciclo de Krebs dentro da mitocôndria, para fumarato, com a geração de uma molécula de
coenzima Q reduzida que participa na cadeia transportadora de elétrons.

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