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Novo ministro da Saúde já propôs escolha entre tratar adolescente ou idosa com doença crônica Page 1 of 2

Novo ministro da Saúde já propôs escolha entre tratar adolescente ou idosa com
doença crônica
BRASÍLIA – Escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro para suceder a Luiz Henrique Mandetta (DEM) como ministro da Saúde, o oncologista
Nelson Teich afirmou no ano passado que, na gestão do sistema de atendimentos, é preciso fazer escolhas. Como exemplo, Teich questionou em quem
vale investir: uma idosa, com doença crônica e complicações, ou um jovem que tem “a vida inteira pela frente” (vídeo abaixo, a partir de 4m40s).

“Como você tem o dinheiro limitado. Você vai ter de fazer escolhas. Vai ter de definir onde vai investir. Eu tenho uma pessoa mais idosa, que tem doença
crônica, avançada. E ela tem uma complicação. Para ela melhorar, eu vou gastar praticamente o mesmo dinheiro que vou gastar para investir num adoles-
cente que está com problemas. Mesmo dinheiro que vou investir. É igual. Só que essa pessoa é um adolescente, que tem a vida inteira pela frente. A outra
é uma pessoa idosa, que pode estar no final da vida. Qual vai ser a escolha?”, disse Teich, sem concluir.

O oncologista ainda não tomou posse no cargo, mas foi anunciado nesta quinta-feira, 16, por Bolsonaro ao comando da Saúde. Ele assumirá a pasta após
semanas de disputa entre o presidente e Mandetta, em plena crise da covid-19.

Na mesma fala em que propôs escolher tratar uma idosa ou um adolescente, Teich disse que há dois pontos “importantíssimos” na gestão da saúde. “O
dinheiro é limitado e você tem de trabalhar com essa realidade. A segunda coisa, as escolhas são inevitáveis. Quais vão ser as escolhas que você vai fazer?
Depois que você tem esse conhecimento de quanto dinheiro você tem e qual a necessidade que você tem de sanar, aí você aloca esse dinheiro”, disse.

Nelson Luiz Sperle Teich é formado em Medicina pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), especialista em oncologia pelo Instituto Nacio-
nal do Câncer e doutor em Ciências e Economia da Saúde pela Universidade de York, no Reino Unido.

Fundou e presidiu o Grupo Clínicas Oncológicas Integradas (COI) entre 1990 e 2018. Foi consultor da área de saúde da campanha de Bolsonaro à Presidên-
cia em 2018. Chegou a ser cotado ao Ministério da Saúde à época. Atualmente é sócio da Teich Health Care, uma consultoria de serviços médicos.

O oncologista conta com apoio da classe médica e mantém boa relação com empresários do setor da saúde. A expectativa é de que Teich traga dados que
destravem debates “politizados” sobre a covid-19.

Em outro vídeo, Teich critica embate entre Mandetta e Bolsonaro

Em outro vídeo, o novo ministro da Saúde, Nelson


Teich, trata de forma crítica a situação política provocada pelo embate entre seu antecessor, Luiz
Henrique Mandetta, e o presidente Jair Bolsonaro. “Eu acho que tem duas coisas que as muito ruins em relação a isso. Primeiro, é você não ter uma
liderança, eu digo (no) País, que você perceba uma tranquilidade, você perceba um equilíbrio”, disse. “E ai não estou falando especificamente do presi-
dente ou do Mandetta, eu estou falando da situação, porque numa situação como essa em que se trabalha com enorme incerteza, modelos matemáticos,
análises, tudo é extremamente incerto.”

As declarações foram dadas num bate papo promovido por uma empresa privada do setor de saúde, que foi divulgado no canal do YouTube. Nessa con-
versa, Teich ponderou que havia um falso dilema entre a defesa da economia e a da saúde num tempo de “extrema crise”. “A saúde e a economia não são
antagônicas. Foi criada uma situação em que investir na saúde é (como se) não estivesse investindo na economia e vice versa. São cooperativas”, afirmou.
“Você vive uma época de guerra com informação demais, que nem sempre é de qualidade.”

Ao insistir no conflito entre Mandetta e Bolsonaro, o novo ministro disse que as informações são “confusas”. “Esse conflito, onde você coloca um contra o
outro, quando deveriam estar abraçados, levando esse negócio juntos e passando o máximo de tranquilidade possível, é ruim não só pela mensagem que é
mandada à sociedade, mas é ruim porque, provavelmente, você não tem a cooperação máxima possível”, ressaltou. “É muito ruim.”

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https://www.msn.com/pt-br/noticias/politica/novo-ministro-da-sa%c3%bade-j%c3%a1-prop… 17/04/2020
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