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Não pode ser reproduzido, por qualquer meio, sem autorização por escrito do SENAI Itajaí/SC.
Eletrotécnica II
Equipe Técnica:
Organizador:
José Vanderley Machado
Coordenação:
Rogério Oliveira de Mattos
Solicitação de Apostilas :
SENAI SC : Eletrotécnica II
Itajaí: SENAI/SC, 2008. 116 páginas
SUMÁRIO
1.1 – Resistor 5
1.1.1 – Características dos resistores 6
1.1.1.1 – Simbologia do resistor 6
1.1.1.2 – Resistência ôhmica 6
1.1.1.3 – Potência 6
1.1.1.4 – Percentual de tolerância 6
1.1.2 – Tipos de resistores 7
1.1.2.1 – Resistor de filme de carbono 7
1.1.2.2 – Resistor de carvão 7
1.1.2.3 – Resistores de fio 7
1.1.3 – Resistores conforme construção 7
1.1.3.1 – Resistores fixos 7
1.1.3.2 – Resistores ajustáveis 7
1.1.3.3 – Resistores variáveis 8
1.1.4 – Código de cores para resistores 8
1.1.4.1 – Interpretação do código de cores 8
1.1.5 – Varistor 9
1.1.6 – Termistor PTC 10
1.1.7 – Termistor NTC 10
1.1.8 – LDR 10
1.2 – Capacitor ou condensador 11
1.2.1 – Capacitância 12
1.2.2 – Unidade de medida 13
1.2.3 – Tensão de trabalho 13
1.2.4 – Tipos de capacitores 13
1.2.4.1 – Capacitores fixos despolarizados 13
1.2.4.2 – Capacitores ajustáveis 13
1.2.4.3 – Capacitores variáveis 13
1.2.4.4 – Capacitores eletrolíticos 13
1.2.5 – Identificação de capacitores 14
1.2.5.1 – Capacitor cerâmico 14
1.2.5.2 – Capacitor de poliéster 14
1.2.6 – Capacitor nos circuitos C.C. 15
1.2.6.1 – Constante de tempo do capacitor 15
1.2.7 – Capacitores nos circuitos C.A. 16
1.2.8 – Reatância capacitiva 17
1.2.9 – Associação de capacitores 17
1.2.9.1 – Capacitores em série 17
1.2.9.2 – Capacitores em paralelo 18
1.2.10 – Capacitância indesejada 19
1.3 – Indutor 20
1.3.1 – Indutância 20
1.3.2 – Unidade de medida 20
1.3.3 – Tensão de trabalho 20
1.3.4 – Tipos de indutores 21
1.3.4.1 – Indutor de núcleo de Ar 21
1.3.4.2 – Indutor com núcleo de ferrite ou ferro pulverizado 21
1.3.4.3 – Indutor com núcleo toroidal 21
1.3.4.4 – Indutor moldado 21
1.3.4.5 – Indutor protegido 21
1.3.4.6 – Indutor de ferro laminado 22
1.3.4.7 – Indutor filtro de choque 22
1.3.4.8 – Indutor (bobina ou choques para radiofreqüência RF) 22
1 - Componentes:
1.1 – Resistor
Um resistor (chamado de resistência em alguns casos) é um dispositivo elétrico
muito utilizado em eletrônica, com a finalidade de limitar a corrente em um circuito que
tem como consequência a transformação da energia elétrica em energia térmica
(chamado efeito joule), a partir do material empregado, que pode ser de filme de
carbono, carvão ou fio.
A medição crítica de um resistor é a resistência, que serve como relação da
tensão para corrente e que é medida em ohms (Ω), uma unidade SI. Vamos
exemplificar:
- Um componente tem uma resistência de 1 ohm se a tensão aplicada a seus
terminais fizer percorrer uma corrente de intensidade de 1 ampere, o que é equivalente à
circulação de 1 coulomb de carga elétrica, aproximadamente 6.241506 x 1018 elétrons
por segundo.
A relação entre tensão, corrente e resistência, através de um objeto é dada por
uma simples equação, Lei de Ohm:
10 - 12 - 15 - 18 - 22 - 27 - 33 - 39 - 47 - 56 - 62 - 68 – 82
1.1.1.3 – Potência
Define a capacidade de dissipação de calor do resistor , sendo esse valor um
produto da tensão e da corrente a que ele está submetido, podendo ser desde ⅛ Watts até
alguns bons Watts. Caso não seja devidamente observado está dissipação teremos
mudanças drásticas e até em alguns casos a ruptura do elemento resistivo (queima).
1.1.1.4 – Percentual de tolerância
Os resistores estão sujeitos a diferenças no seu valor específico de resistência,
devido ao processo de fabricação, o percentual de tolerância indica a variação que o
componente pode apresentar em relação ao valor padronizado impresso em seu corpo.
Estas diferenças resultam em inúmeras faixas, como podemos constatar a seguir:
a) ± 20% (resistores de 04 faixas)
b) ± 10% (resistores de 04 faixas)
c) ± 05% (resistores de 04 faixas)
d) ± 02% (resistores de 05 faixas)
.
1° anel = 1° número significativo ;
2° anel = 2° número significativo;
3° anel = 3° número significativo;
4° anel = multiplicador (número de zeros);
5° anel = tolerância.
1.1.8 – LDR (Light Dependent Resistor – Resistor variável conforme incidência de luz)
É um tipo de resistor cujo valor ôhmico varia conforme a intensidade da
incidência de radiação eletromagnética do espectro da luz, sendo sensível as seguintes
faixas deste espectro: Infravermelho (IR), Luz visível e Ultravioleta (UV).
É constituído de sulfeto de cádmio (CdS) ou seleneto de cádmio (CdSe). Quando
temos uma boa intensidade luminosa sua resistência é de aproximadamente 100 ohms e
quando temos a ausência da mesma a sua resistência gira em torno de 1 Mega ohms.
O LDR é utilizado em sensores foto-elétricos (fotocélulas) que controlam o
acendimento de poste de iluminação e luzes em residencias.
Como podemos observar na figura acima, o que ocorre com o campo elétrico
estabelecido no capacitor é uma analogia das linhas de fluxo que atuam entre os pólos
magnéticos de um imã. O campo elétrico exerce sua força em qualquer carga dentro de
seu campo de atuação. Uma partícula carregada negativamente, como um elétron, é
forçada contra a placa positiva do capacitor. Fazendo com isto que o isolante (dielétrico)
fique sobre uma pressão causada pela força do campo eletromagnetico. Desta forma
temos uma orientação da direção dos elétrons em relação a placa positiva, afastando-os
da placa negativa. Com este caminho orbital modificado do elétron, temos um aumento
do nível energetico do mesmo. É desta forma que o capacitor consegue armazenar sua
energia (carga).
A corrente cessa, uma vez que o capacitor está carregado. Desta forma temos
uma nova fonte de energia.
Um capacitor carregado pode ser desconectado da sua fonte original de
alimentação DC e usado como uma nova fonte de energia. Caso seja conectado um
voltimetro aos terminais do capacitor, ele indicará a tensão. Se um resistor for
conectado a este capacitor, a corrente circulará através do mesmo. Contudo, como o
capacitor é uma fonte limitada de energia, a alimentação desta carga não perdurará
muito tempo.
Mesmo não sendo uma fonte de grande autonomia o capacitor pode provocar
um choque elétrico a um usuário, que dependendo da tensão armazenada e capacitância
pode ser muito severo, inclusive levando a obito o usuário.
Na eletrônica os capacitores por nos permitirem a separação de sinais de corrente
alternada, mas bloquearem corrente contínua, são utilizados para acoplamento AC.
1.2.1 – Capacitância
A capacitância de um capacitor é determinada por quatro fatores:
a) Área das placas;
b) Distância entre as placas;
c) Tipo de material dielétrico;
d) Temperatura.
Temos que o mesmo é carregado por um surto de corrente. Uma vez terminado
este surto, não haverá mais circulação de corrente. O capacitor, um vez carregado, será
para a fonte de alimentação como uma carga desaclopada.
A amplitude deste surto de corrente é basicamente controlada pela resistência
interna dos componentes do circuito, tanto fonte como capacitor. Este surto permanece
por um período de tempo extremanente pequeno. Devido ao seguinte efeito:
Fórmula para vários capacitores ligados em série com valores variados de capacitância:
1
CT = -------------------------------------------
1 1 1
------ + ------- + ------- + outros...
C1 C2 C3
Fórmula somente com dois capacitores:
C1 x C2
CT = ----------------
C1 + C2
Fórmula com inumeros capacitores ligados em série com mesmo valor de capacitância:
C
CT = ------
n
Exemplo:
- Qual é a capacitância totla de um capacitor de 0,001 µF em série com um capacitor de
2000 pF?
CT = C1 + C2 + C3 + outros...
Exemplo:
1
XCT = --------------------------------------------- Î 318, 47 Ω
2 x 3,14 x (1 x 103) x (0,5 x 10-6)
1
XC1 = ---------------------------------------------- Î 796,17 Ω
2 x 3,14 x (1 x 103) x (0,2 x 10-6)
1
XC2 = ---------------------------------------------- Î 530,78 Ω
2 x 3,14 x (1 x 103) x (0,3 x 10-6)
100V
IT = -------------- Î 314 mA
318,47Ω
100V
IC1 = -------------- Î 125,6 mA
796,17Ω
1.3 – Indutor
O indutor é geralmente construído como uma bobina (em forma espiral) de
material condutor, seu núcleo pode ser de ar ou qualquer outro material não-magnético
ou pode ter um núcleo de material magnético.
Existem outros nomes para os indutores conforme sua aplicação, como choque,
reatores e bobinas.
1.3.1 – Indutância
O indutor apresenta uma propriedade elétrica que é chamada de indutância, esta
se opõe a mudança na amplitude da corrente do circuito cujo ao qual está inserida. A
O núcleo do indutor é o material que ocupa o espaço interno formado pelas espiras
do indutor. A indutância sofre uma interferência direta da intensidade de corrente
percorrida no núcleo, devido as propriedades magnéticas do mesmo.
XL = 2πfL
1 1
LT = ------------------------------------- XLT = ---------------------------------------
1 1 1 1 1 1
---- + ---- + ---- + outros... ----- + ------ + ------ + outros...
L1 L2 L3 XL1 XL2 XL3
Calcule a indutância total e reatância indutiva total, corrente total e a corrente dos
indutores do circuito cujo qual temos um indutor de 0,4H conectado em paralelo com
um indutor de 600mH com uma frequência de 20 kHz e tensão da fonte de alimentação
40V.
0,4 x 0,6
LT = ---------------- Î 0,24H
0,4 + 0,6
50240 x 75360
XLT = ------------------------ Î 30144Ω
50240 + 75360
40V
IT = -------------- Î 1,3269 mA
30144Ω
40V
I1 = ---------------- Î 0,7961 mA
50240Ω
40V
I2 = --------------- Î 0,5307 mA
75360Ω
1.4 – Transformadores
Um transformador típico de saída pode chegar a ter mais de 10000 voltas de fio
fino como 0 32, que além de ser difícil de trabalhar é extremamente delicado podendo
arrebentar ao menor descuido.
Para facilitar o trabalho dos enroladores de transformadores e bobinas existem
máquinas simples como a bobinadeira, que além de proporcionar um movimento seguro
do carretel, possibilitando assim a obtenção de bobinas sem encavalamento de fios,
ainda tem como recurso adicional um contador mecânico de voltas.
O contador mecânico impede que o enrolador se perca na contagem das voltas
ou tenha dificuldades em caso de paradas para descanço.
A máquina bobinadeira tem além disso como vantagem a possibilidade de
admitir carretéis de diversas dimensões, o que significa que praticamente qualquer tipo
de bobina pode ser enrolada.
Aplicamos então a seguinte fórmula para determinar a seção dos fios que devem ser
usado em cada enrolamento:
S=I/D
Onde : S Î é a seção do fio em mm2
I Î é a intensidade da corrente em A
D Î é a densidade de corrente (segundo tabela em A / mm2 )
Para o nosso transformador, levando em conta primeiramente o enrolamento
secundário, temos:
I=2A
D = 4 A / mm2 (valor da tabela acima)
S=2/4
S = 0,5 mm2
Para o enrolamento primário temos de calcular a corrente. Partimos então da
fórmula:
P=VxI
24 = 110 x I
I = 24 / 110
I = 0,218 A
A seção do fio deve ser então:
S=I/D
S = 0,218 / 4
S = 0,05 mm2
A tabela a seguir nos permite escolher os fios que deverão ser usados a partir da
numeração AWG.
Temos então que o fio de seção 0,5 mm2 mais próximo é o de número 20. Já o
fio de 0,05 para o enrolamento primário é o 30.
Tudo isso nos permite estabelecer exatemente as condições de enrolamento do
transformador:
Î Enrolamento primário: 578 espiras de fio 30 AWG.
Î Enrolamento secundário: 63 espiras de fio 20 AWG.
Î Seção do núcleo: 6 cm2
Î Potência: 24 VA.
2 – Corrente alternada
2.1 - Formas de onda
Uma forma de onda elétrica é representada por uma linha em um gráfico, figura
abaixo, item a). A linha é produzida marcando pontos no gráfico e unindo-os. Os pontos
representam o valor de alguma grandeza elétrica em instantes diferentes. A amplitude e
a polaridade das grandezas elétricas (tensão ou corrente) são indicadas no eixo vertical
do gráfico. O tempo é marcado no eixo horizontal.
A forma de onda mostrada na figura acima, item a), pode representar a tensão
através do resistor no item b). A única coisa a mudar seria a unidade no eixo vertical.
Para a forma de onda de corrente, a unidade seria em ampères.
Na figura acima, item a), a forma de onda está sempre acima da linha de
referência zero. Isto significa que a polaridade da tensão é sempre positiva em relação a
alguma referência. Ou, no caso da forma de onda de corrente, significa que o sentido de
corrente nunca inverte. Em outras palavras, o item a) é uma forma de onda de uma
corrente ou tensão contínua pura (estável). A amplitude da tensão ou corrente varia
somente quando o circuito é ligado ou desligado.
A figura abaixo mostra outras formas de onda comuns. A corrente contínua
flutuante no item a) é a do tipo produzido por um amplificador a transistor. A forma de
onda pulsativa no item b) representa o tipo de corrente ou tensão produzida por uma
bateria carregada. Note que a corrente contínua pulsativa cai, periodicamente, a zero,
enquanto a corrente contínua flutuante nunca chega a zero. No item c) mostra um tipo
de corrente alternada. A forma de onda CA cai abaixo de zero. Isto significa que ser
inverter a sua polaridade de tensão e que muda o sentido da corrente.
Existem, ainda, outras formas de onda. De fato, a corrente alternada pode ser
produzida eletronicamente em uma infinidade de formas de onda. A música eletrônica é
criada pela produção e mistura de ampla variedade de formas de onda.
2.2 - Freqüência
Quando uma onda de corrente alternada, varia de zero até alcançar o máximo
positivo, retornando a zero e crescendo em sentido negativo, para voltar novamente a
zero, onde depois de passar pelo máximo negativo, diz-se que foi completado um ciclo.
Os múltiplos do Hz são:
1 kiloHertz (kHz) = 1000 Hz
1 megaHertz (MHz) = 1.000.000 Hz
1 gigaHertz (GHz) = 1.000.000.000 Hz
2.3 - Período
O tempo gasto por uma corrente alternada, para cumprir um ciclo completo, se
chama período e se expressa em segundos. Representa-se geralmente pela letra T.
2.5 - Fase
Sabemos que a tensão de saída de um gerador de corrente alternada varia em
forma senoidal. Quando se colocam dosi geradores de C.A. para funcionar, cada um irá
gerar uma tensão senoidal ou ciclo completo, depois de cada resolução. Se ambos
funcionam na mesma velocidade e começam a funcionar no mesmo instante, as duas
formas de onda começarão e terminarão ao mesmo tempo, passando simultaneamente
pelos valores de zero e máximo. Diz-se, então, que as formas de onda coincidem entre si
e que as duas tensões estão em fase.
Do que foi dito anteriormente, pode-se deduzir que o termo fase se utiliza para
expressar relações de tempo entre tensão e corrente alternada.
Quando duas correntes ou tensões estão em fase, não quer dizer que seus valores
são iguais que os valores de zero e máximos (em um sentido ou em outro), se alcançam
no mesmo instante.
A relação de fase entre duas tensões alternadas, enter duas correntes alternadas o
entre a tensão e a corrente correspondente, expressa-se em graus (º).
Para uma onda senoidal pura, o valor médio de um semiciclo será 0,637 do valor
máximo. Para a tensão, esta relação se expressa dessa maneira:
Eméd = 0,637 x Emáx.
Por exemplo, se a tensão máxima em um circuito de C.A. é de 100 V, a tensão
média será:
Eméd = 0,637 x 100 Î 63,7 volts
A corrente méda é calculada da mesma forma.
Iméd = Imáx. x 0,637
Deve-se ter cuidado de não confudir o valor médio que corresponde ao ciclo
médio, que é o que temos calculado, com o valor médio do ciclo completo. Já que
ambos semiciclos são idêntics, porém de sentido oposto, o valor médio de ambos é o
mesmo, exceto que têm sinais opostos, razão pela qual a média de um ciclo completo é
igual a zero.
Para trabalhar com valores de pico a pico, deve-se recordar que uma tensão ou
corrente, tem um valor pico a pico que é o dobro do valor máximo ou pico a pico.
Assim:
Epp. = 2 x Emáx.
Ipp. = 2 x Imáx.
graus elétricos. A alternação de uma onda senoidal contém 180º elétricos; um ciclo
contém 360º elétricos.
2.9 - Gerador CA
Na seção precedente vimos como um condutor se movimentando dentro de um
campo magnético produz uma tensão CA. Agora, observaremos como esta tensão pode
ser conectada à carga.
As partes elétricas essenciais de um gerador CA são mostradas na figura abaixo,
item a). Este tipo de gerador é chamado gerador elementar e é composto de uma única
espira formada por dois condutores. O gerador comercial consiste em muitas espiras em
série e em paralelo formando uma bobina. O conjunto de bobina é chamado
enrolamento, que é confeccionado em torno de um núcleo de aço silício, e a esse
conjunto dá-se o nome de armadura. O enrolamento da armadura é composto de muitas
bobinas (bobinas da armadura).
Qual é a frequência de um gerador de seis pólos girando numa velocidade de 1200 rpm?
Dado : Par de pólos = 3 e velocidade = 1200 rpm
Calcular :f
rpm
Conhecido : f = ----------- x par de pólos
60
1200
Solução : f = ----------- x 3 Î 60 Hz
60
Resposta : A freqüência de saída do gerador é de 60 Hz.
Uma inspeção da figura acima mostra que a soma algébrica das três fases em
qualquer instante é zero. Por exemplo, em 60º, a fase 1 tem +8,66V, a fase 2 tem -8,66V
e a fase 3 é zero. Em 150º, a fase 1 e a fase 2 tem +5V, enquanto a fase 3 tem -10V.
Novamente a soma algébrica é zero. Em 260º as tensões positivas das fases 2 e 3
somadas são iguais em módulo, mas de sinal contrário à tensão da fase 1. Tome
qualquer instante de tempo que você deseje e compare as três fases. Você concluirá que
a soma de duas das três fases é sempre igual em amplitude à terceira fase, mas de sinal
contrário.
O desenho da figura acima representa o início (grau elétrico zero da fase 1) das
formas de onda da figura anterior. Na figura acima o terminal reticulado de uma espira é
considerado como ponto de referência para esta fase.
Note que cada fase tem seu próprio ponto de referência. Então, a fase 2 é agora
negativa e ficará mais negativa quando o gerador girar mais uns poucos graus. A fase 1
é agora zero e ficará positiva, e a fase 3 é positiva, mas decrescerá em valor. Note como
isto concorda com a figura anterior. Quando a fase 1 na figura anterior se torna positiva,
a fase 3 torna-se menos positiva e a fase 2 torna-se mais negativa. Na figura acima, após
o gerador girar 90º, a fase 1 estará no seu pico positivo, a fase 3 será negativa (e
aumentando em valor) e a fase 2 estará menos negativa.
As três fases de um gerador podem ser conectadas, e, então, a carga pode ser
conectada somente a três condutores. E somente três condutores são necessários para
transportar a potência trifásica da geração para o local de consumo. As três fases de um
gerador são conectadas em delta, triângulo ou estrela.
Contudo, note que as tensões de linha são √3 vezes maiores do que as tensões de
fase. Para uma conexão estrela, temos:
Vlinha = √3Vfase
ponto é arbitrária. Vamos selecionar a linha 1 como ponto de referência. Então podemos
traçar uma forma de onda de tensão de linha somando as formas de onda das tensões de
fase 1 e 2. Esta forma de onda é mostrada na figura abaixo, item a). A próxima figura,
no item b) lista alguns dos valores instantâneos usados para traçar a forma de onda de
tensão de linha.
Na figura acima, a tensão de linha está atrasada 30º da tensão da fase2. Isto é, o
pico negativo da tensão de linha ocorre 30º após o pico negativo da tensão de fase 1.
Suponha que a linha 2 foi usada como ponto de referência para a tensão de linha
na figura anterior. Então a polaridade da tensão de linha terá iniciado positiva antes que
negativa. Na figura acima a forma de onda da tensão de linha seria completamente
invertida – ela iniciaria em +0,866 V em vez de -0,866 V. A tensão de linha estará
adiantada da tensão de fase 1 de um ângulo de 30º.
Com a carga trifásica balanceada, o fio neutro não transporta nenhuma corrente.
Contudo, ele é necessário quando se necessita alimentar uma carga monofásica. Neste
caso tanto a carga monofásica quanto a carga trifásica são conectadas aos sistemas
estrela.
Uma inspeção da figura acima revela a principal característica do sistema estrela
a quatro fios – ele pode suprir todas as tensões requeridas por uma pequena instalação
industrial. A tensão monofásica em 127 V é obtida entre o neutro e qualquer linha; as
tensões bifásicas de 220 V podem ser obtidas entre duas linhas quaisquer; e tensões
trifásicas de 220 V são obtidas pelas três linhas. As tensões comuns no sistema estrela a
quatro fios, no Brasil, são de 127/220 V e 220/380V. O primeiro valor, em cada caso, é
a tensão monofásica e o segundo valor é a tensão trifásica. Note que a tensão trifásica é
√3 vezes maior do que a tensão monofásica.
Portanto, nos circuitos com cargas combinadas, podemos obter várias conclusões
(figura abaixo). A parte resistiva de uma carga solicita potência ativa (usa a potência
ativa). Na parte resistiva, a corrente e a tensão estão em fase e a potência é simplificada:
P = VI.
2.15 - Fasores
Desenhar formas de onda senoidais para mostrar a amplitude e a defasagem é
um processo lento e trabalhos. Uma técnica bastante simplificada para tal é o uso de
fasores.
Um fasor é uma linha cuja direção representa o ângulo de fase em graus
elétricos e cujo comprimento representa a amplitude da grandeza elétrica. Os fasores
são bastante similares aos vetores estudados em matemática e física. Em eletricidade e
eletrônica o termo fasor é usado para enfatizar que a posição da linha muda com o
tempo quando a onda se move através de seu ciclo de 0º a 360º. Na figura abaixo, o
fasor representa uma corrente de 10 A em 60º. Pela convenção, 0º elétrico está do lado
direito do eixo horizontal.
corrente usada para calcular a potência ativa quando uma corrente total de 5 A se
adianta 36,9º da tensão total.
grega teta) é usado para indicar o ângulo que será usado para analisar o triângulo. No
diagrama de fasores da figura abaixo é o ângulo de avanço da corrente em relação à
tensão. O lado adjacente é sempre o menor dos dois lados do ângulo θ. O lado em
oposição ao ângulo θ é chamado lado oposto. O maior lado de um triângulo retângulo é
sempre a hipotenusa.
A soma dos três ângulos internos de um triângulo qualquer é igual a 180º. Isto
significa que o ângulo específico θ para o triângulo retângulo também determina os
outros ângulos. Então, as únicas diferenças possíveis num triângulo retângulo de mesmo
ângulo θ são os seus lados (figura abaixo). Os triângulos ABG, ACF e ADE têm o
mesmo ângulo θ. Somente seus lados são diferentes.
Num circuito elétrico, a hipotenusa pode ser representar a corrente total, e o lado
adjacente, o componente resistivo da corrente (conforme figura abaixo). Neste caso:
Componente resistivo da corrente
cos θ = ----------------------------------------------
corrente total
Num circuito a corrente se adianta da tensão em 25º. A corrente total é 8,4 A. Qual é o
valor do componente resistivo da corrente?
Dados : θ = 25º e IT = 8,4 A
Calcular : Componente resistivo da corrente
Conhecido : cos θ = IR / IT
Solução : Da fórmla do co-seno:
IR = IT x cos θ
cos 25º = 0,906 Então,
IR = 8,4 x 0,906 Î 7,610 A
Resposta : O componente resistivo da corrente é 7,61 A.
P = V x I x cos θ
Esta é a fórmula geral para a potência ativa e é a fórmula correta para todos os
tipos de circuito. Entretanto, quando um circuito contém somente resistências, cos θ é
igual a 1. Portanto, o cos θ poderá ser desprezado quando estivermos trabalhando
somente com resistências (circuito resistivo puro).
cos θ. E poderemos calcular a potência ativa total, tomando por base o componente
resistivo da tensão e o valor total da corrente e o co-seno do ângulo θ.
A unidade base da potência aparente é o voltampère (VA), para indicar que não
é a potência ativa, cuja unidade é watts. Um watt de potência ativa significa que a
Note que a única diferença entre as duas é que a potência ativa inclui o termo cos
θ. Combinando estas duas fórmulas, temos:
cos θ = P / S
Esta relação torna mais fácil determinar o fator de potência e, então, a relação de
fase entre a corrente e a tensão. Tudo que precisamos conhecer é a corrente, a tensão e a
potência ativa. Todas as três grandezas são facilmente medidas, como mostra a figura
abaixo. Com os valores medidos de corrente e tensão, podemos calcular a potência
aparente. Então, com a potência ativa medida e a potência aparente calculada, podemos
chegar a cos θ. Após calcular o valor de cos θ, podemos usar a tabela das funções
trigonométricas para encontrar o ângulo θ.
FP = cos θ = P / S
Isto é, quase 1 MVA a menos que o requerido pela fábrica A. A corrente drenada
pela fábrica B é de:
j = √-1 ou j² = -1
Ċ = a + jb (forma retangular)
(forma polar)
Em que :
Ċ Î número complexo ( o ponto . caracteriza-o como número complexo )
a Î componente real ( positiva ou negativa )
b Î componente imaginária ( positiva ou negativa )
C Î ( ou |C| ) módulo do número complexo (sempre positivo)
θ Î fase do número complexo (positiva ou negativa, a partir da referência
Re+)
Mas cuidado!
Nas calculadoras, as funções arco cosseno, arco seno e arco tangente operam, cada uma,
apenas em dois quadrantes específicos.
Ċ1 = a1 + jb1 ≡
Ċ2 = a2 + jb2 ≡
3 – Circuitos RLC
3.1 – Impedância
A não ser que determinado de outro modo, vamos supor que os componentes dos
circuitos são ideais, isto é, os resistores contêm somente resistência, e os capacitores
contêm somente capacitância. Os resistores reais geralmente têm pequenas quantidades
de indutância e capacitância, e os capacitores reais têm pequenas quantidades de
resistência e indutância.
A relação entre R e XC na figura anterior, item c) deve ser igual à relação entre
VR e VC no item b).
VR e VC
IT = ---------- IT = ----------
R XC
Portanto :
VR VC
IT = --------- = --------
R XC
Transpondo os termos:
VR R
IT = --------- = --------
VC XC
Dados : C = 1 µF
R = 1000 Ω
f = 100 Hz
Calcular :Z
Conhecidos : Z = √R² + XC²
1
XC = ----------
2πfC
Solução : 1
XC = ----------------------------- Î 1592 Ω
2π x 100 x 1 x 10-6
Dados : VT = 40 V
R = 1000 Ω
XC = 1592 Ω (resposta exercício anterior)
Z = 1880 Ω (resposta exercício anterior)
Calcular : IT, VC e VR
Conhecido : Lei de Ohm
Solução : 40
IT = -------- Î 0,0213 A (21,3 mA)
1880
VR = 0,0213 x 1000 Î 21,3 V
VC = 0,0213 x 1592 Î 33,9 V
Resposta : A corrente no circuito é de 21,3 mA, a tensão no resistor é de 21,3 V e a
tensão no capacitor é de 33,9 V.
Dados :R = 1000 Ω
VT = 40 V
Z = 1880 Ω
IT = 21,3 mA
Calcular : ângulo θ e P
Conhecidos : cos θ = R / Z e fórmulas de potência
Solução : cos θ = 1000 / 1880 Î 0,532 Î 58º (convertendo de
coseno em graus)
PT = V x I x cos θ Î 0,0213 x 40 x 0,532 Î 0,453 W
Resposta : A corrente se adianta da tensão em um ângulo de 58º e a potência ativa
no circuito é de 0,453 W
60
IC = ------------ Î 3,0 mA
19894
60
IR = ----------- Î 0,00222 A (2,22 mA)
27000
60
Z = --------------- Î 16100 Ω
0,00373
Resposta : A impedância do circuito é de 16,1 kΩ
Esta fórmula oferece o mesmo resultado que o método da lei de Ohm. Portanto,
podemos usa-la para checar a resposta encontrada no exercício anterior.
19894 x 27000
Z = ----------------------------
√19894² + 27000²
O valor do cos θ pode ser calculado através dos valores das correntes ou das
potências. As fórmulas são:
cos θ = P / S e cos θ = IR / IT
Estas são, também, as fórmulas para o fator de potência. Uma vez determinado o
cos θ, o ângulo θ pode ser determinado usando-se uma calculadora ou a tábua das
funções trigonométricas. Podemos encontrar o fator de potência do circuito anterior
usando os valores de IR e IT.
VR R P
cos θ = ------- = ------- = -------
VT Z S
No item b) veja que VL é maior do que VT. À primeira vista, pode parecer uma
exceção da lei de tensão de Kirchhoff; contudo, não é.
Em qualquer instante, a soma das tensões instantâneas do resistor, do capacitor e
do indutor é igual à tensão da fonte. Em outras palavras, as três tensões nunca têm a
mesma polaridade no mesmo instante. Esta idéia é ilustrada na figura abaixo. No item
a), a queda de tensão em L, C e R é o resultado da corrente série circulando através de
cada componente. Contudo, a tensão no indutor L está defasada em 180º em relação à
tensão no capacitor C. Isto significa que as duas tensões estão diretamente em oposição
entre si. O resultado é uma tensão reativa resultante, como mostra o item b) através da
combinação de L e C.
No item a) tanto tensão indutiva quanto a tensão capacitiva são maiores do que a
tensão da fonte. Se uma tensão individual excede a tensão da fonte, então a reatância
individual excede a impedância. Isto é comum nos circuitos RLC série.
Nos circuitos série, a impedância e a tensão totais podem ser calculados com o
auxílio das seguintes fórmulas:
3.4 – Admitância
Simbolizada Y é o inverso da impedância. Ela é medida S (siemens).
Ela é definida por:
Onde:
- Y é a admitância em “S”
- Z é a impedância em “Ω”
Onde:
G é a condutância em “S”
B é a susceptância em “S”.
3.5 – Condutância
Condutância elétrica é o recíproco da resistência elétrica. A unidade derivada do
“SI” de condutância é o siemens (símbolo “S”, igual a Ω-1). Em setembro de 1885,
Oliver Heaviside criou esse termo.
Condutância elétrica não deve ser confundida com condutividade elétrica, que é
uma característica especifica de um material e recíproca a resistividade elétrica.
Condutância, G, é relacionado a susceptância, B, e admitância, Y, pela equação:
Onde:
Y é a admitância, medida em siemens
G é a condutância, medida em siemens
é a unidade imaginária
B é a susceptância, medida em siemens
3.6 – Susceptância
Susceptância (B) é a parte imaginária da admitância, sendo dada em mhos. No
“SI”, é medida em siemens. Em junho de 1887, Oliver Heaviside utilizou o termo
“permitância” que posteriormente se tornou susceptância.
Para uma porção de um circuito que tenha uma corrente senoidal, e diferença de
potencial da mesma freqüência, a susceptância é a razão da corrente eficaz, para a
diferença de potencial eficaz, esta razão é multificada pelo seno da diferença de fase
angular entre estes valores.
Onde:
Y é admitância, medida em siemens (SI)
G é a condutância, medida em siemens
Onde:
4 - Fator de potência
A tabela mostra que com um fator de potência de 100%, a bitola dos cabos
necessários é de 1/0. O mesmo sistema, com um fator de potência de 60%, necessita de
cabos com bitola 4/0.
Onde:
$demanda = Faturamento relativo à demanda
$consumo = Faturamento relativo ao consumo
FPref = 0,92 de acordo com a última Portaria em vigor
FP = Fator de potência registrado
Assim, se seu fator de potência for de 0,83, sua concessionária cobrará um ajuste
de fator de potência que elevará o valor de sua conta de energia em 11%, conforme
fórmula abaixo:
0,92
$fp = ($demanda + Sconsumo) * ( ---------- -1)
0,83
4.5.7 - Indústrias com baixo fator de potência são as mais beneficiadas pelos
capacitores
O fator de potência baixo é resultado da operação de motores com pouca carga.
Isto ocorre com freqüência em processos nos quais a carga varia muito, e para os quais
o motor escolhido atende a carga máxima, como por exemplo: serras circulares,
moedores, transportadores, compressores, retificas, prensas, etc. Exemplos de situações
onde ocorre baixo fator de potência (30% a 50%) incluem uma retifica de superfície
fazendo um corte leve, um compressor em alivio, e uma serra circular esperando pelo
material a cortar.
Exemplo: Sua instalação consome 410 kW, tem fator de potência de 73%, que
você deseja aumentar para 95%.
Neste caso: 1 – Encontre 0,73 na coluna da esquerda.
2 – Movimente-se horizontalmente até a coluna 0,95.
3 – Multiplique 0,607 por 410 = 249
Conclusão: Você precisa em torno de 250 kVAr para corrigir o fator de potência
para 95%.
Se você não souber o seu fator de potência atual, você deverá calcula-lo antes de
usar esta tabela, usando a fórmula abaixo:
kW
FP = ---------
kVA
4.9 - Como utilizar capacitores em circuitos com ambiente não-linear, não senoidal
(com harmônicas)?
Até bem pouco tempo atrás, todas as cargas eram lineares, com a corrente
acompanhando a curva senoidal da tensão. Ultimamente, o número de cargas não
lineares, que utilizam pulsos de corrente numa freqüência diferente de 60 Hz, tem
aumentado significativamente.
Exemplos de equipamentos lineares e não-lineares:
O aumento das cargas não lineares provocou distorções harmônicas nos sistemas
de distribuição elétricos. Embora os capacitores não sejam geradores de harmônicas,
eles podem agravar o problema.
A existência de correntes harmônicas é um problema especifico de cada
instalação. Ela resulta de relações complexas entre todos os equipamentos eletro-
eletrônicos da instalação e portanto é muito difícil de prever e modelar.
Uma discussão sobre acionamentos de freqüência variável (AFV) poderá ajudar
a explicar o problema das harmônicas. Um AFV utiliza uma fonte chaveada para
controlar a saída de potência. Num AFV de seis pulsos, o controle liga seis vezes por
ciclo tentando simular uma onda senoidal. A medida que o tempo entre pulsos muda, o
motor recebe uma freqüência aparente variável e muda sua velocidade de acordo.
Essas mudanças na freqüência aparente levam a dois problemas: grandes picos
de tensão, e formas de onda de corrente distorcidas. Os picos de tensão são geralmente
muito rápidos e não afetam equipamentos que não utilizam a passagem por zero da
tensão para sincronismo. A onda senoidal distorcida é a “geradora de harmônicas”.
As harmônicas causam um ruído adicional na linha, e esse ruído gera calor. O
aumento de temperatura pode provocar falhas em disjuntores. Os capacitores de
potência sofrem o mesmo problema. A sobrecarga térmica faz queimar os fusíveis dos
capacitores. Portanto, os fusíveis fornecem um aviso que há problemas de harmônicas
na instalação.
Quando “h” está próximo dos valores das harmônicas mais fortes presentes no
sistema e geradas pelos equipamentos não lineares, por exemplo 3, 5, 6, 11, ..., então a
ressonância do circuito aumenta consideravelmente a distorção harmônica.
Por exemplo, se o sistema tem um transformador de 1500 kVA com impedância
de 5,5% e a capacidade de curto-circuito do sistema é de 48000 kVA, então kVAsys seria
igual a 17391 kVA.
Se neste caso forem instalados capacitores totalizando 350 kVAr, “h” seria:
17391
h = √(-------------) Î 7,0
350
Resistores de descarga:
Os capacitores para 600 V ou menos devem ter sua tensão reduzida
abaixo de 50 V em 1 minuto depois de desligados. Capacitores acima de 600 V, devem
reduzir a carga em 5 minutos.
Operação contínua:
Até 135% da potência nominal (placa) kVAr, incluindo os efeitos da
voltagem em 110% (= 121% em kVAr), 15% de tolerância na capacitância e tensões
harmônicas acima da freqüência fundamental (60 Hz).
Exceção:
Quando o capacitor é ligado entre o motor e o relé térmico, não é
obrigatório o uso de chaves com fusíveis ou disjuntores. Entretanto, recomendamos
firmemente a utilização de fusíveis quando de instalações em recintos fechados, e na
possibilidade da existência de trabalhadores ao redor da instalação.
Esse método pode ser repetido para qualquer outro elemento do mesmo circuito
a ser considerado igualmente, sendo que o gerador equivalente de Thévenin obtido terá
outros parâmetros em função da nova situação.
910
Da mesma forma que o teorema de Thévenin, este método pode ser repetido para
qualquer outro elemento do mesmo circuito a ser considerado igualmente.
6 – Referências bibliográficas
Fowler, Richard J.
Eletricidade: princípios e aplicações / Richard J. Fowler; tradução José Mariano
Gonçalves Lana; revisão técnica Antonio Pertence Jr. – São Paulo: Makron Books, 1992