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Aula 4 - O tratamento regulatório dos

custos e as tarifas de Energia Elétrica

Professora: Lorrane Câmara


Tarifa de eletricidade
• É formada de modo a cobrir todos os custos desde a geração
até a disponibilização da energia ao consumidor final.
• Deve ser suficiente para:
• Garantir o fornecimento de energia com qualidade;
• Assegurar aos prestadores de serviços a cobertura dos custos
operacionais eficientes e a remuneração dos investimentos.
Remuneração das distribuidoras

• A receita dos serviços de distribuição é recuperada através do


pagamento de tarifas pelo consumo de eletricidade.
• A receita necessária para a remuneração dos serviços de
distribuição é denominada Receita Requerida.
• Ela é decomposta em duas parcelas, Parcela A e Parcela B.

RECEITA REQUERIDA = PARCELA A + PARCELA B


Alocação dos custos das distribuidoras
• Parcela A: custos não gerenciáveis. São repassados diretamente às
tarifas.
• Parcela B: custos gerenciáveis.

Parcela A Parcela B

Custos de compra de energia Custos operacionais (OPEX)

Custos de transmissão Custos de manutenção

Encargos Setoriais e tributos Investimentos (CAPEX)


Parcela A – Compra de Energia

• Os custos de compra de energia cobrem os custos da energia


necessária para atender o mercado consumidor, acrescido das
perdas técnicas e não técnicas regulatórias
Parcela A – Transmissão de Energia

• Cobre os custos de transporte de energia desde a transmissão


até a distribuidoras.
Parcela A – Encargos e Tributos
• Os encargos setoriais são instituídos por lei. Viabilizam a implantação de
políticas públicas no setor elétrico.
• Valores definidos pela ANEEL.
• Há oito encargos no total. Alguns deles:

• CDE (Conta de Desenvolvimento Energético);

• PROINFA (Programa de Incentivo às Fontes Alternativas);

• P&D.

• Tributos são pagamentos compulsórios devidos ao poder público. Nas


contas de energia estão incluídos tributos federais, estaduais e municipais.
• PIS, COFINS, ICMS e CIP.
Parcela B – Custos Operacionais

• Custos necessários para operar e manter:


▫ Todo o sistema de distribuição – redes, linhas e
subestações;
▫ Todo o atendimento comercial ao cliente.
• Apenas os custos considerados eficientes são repassados para as
tarifas!
• Custos operacionais são definidos com base em:
▫ Custos da distribuidora;
▫ Nível eficiente de custos (método de benchmarking/empresa de referência);
▫ Características da área de concessão.
Parcela B – Investimentos

• Investimentos físicos compõem a maior parte dos custos


de investimentos das distribuidoras.
• Investimentos prudentes são custos reconhecidos para:
▫ Expansão do sistema elétrico;
▫ Atendimento a novos consumidores;
▫ Modernização e substituição de equipamentos;
▫ Atualização tecnológica.
Valor Final da Tarifa de Energia Elétrica

53,5% parcela A

29,5% tributos

17% parcela B

Fonte: ANEEL (2018)


Reajuste e Revisão das Tarifas

• As tarifas de energia elétrica são recalculadas por meio de


dois procedimentos periódicos denominados Reajuste
Tarifário Anual (RTA) e Revisão Tarifária Periódica (RTP).

RTA – A cada 12 meses – Recalcula Parcela A e Ajusta Mercado

RTP – A cada 4 ou 5 anos – Recalcula Parcela B e Ajusta Mercado

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