Вы находитесь на странице: 1из 146

Alimentação

Consciente
“Você é parte da Natureza...”
Introdução

Não é nenhum segredo que o planeta em que vivemos atravessa um momento


delicado. Qualquer um que observe a situação da ecologia global percebe que a maneira
como a civilização se desenvolveu nos últimos séculos deixou a Terra doente. A
poluição e a devastação crescem enquanto os recursos naturais mínguam. As estações já
não são mais as mesmas, demonstrando que o fino equilíbrio da biosfera está fora de
eixo.
Decerto não são os pássaros os responsáveis pela poluição do ar, nem os peixes
pela degradação do mar. A responsabilidade pela possível e iminente inativação da
Terra como um habitat propício para a vida não pode ser de ninguém além de nós
mesmos.
Aqueles que buscam a perspectiva real além do falso otimismo disseminado
pelos meios tradicionais de comunicação eventualmente atingem a percepção de que o
momento é crítico e que a sobrevivência de nossa espécie na Terra depende de uma
urgente evolução de nossa relação com ela.
Nossa civilização desenvolveu-se em muitos sentidos, mas claramente ainda
engatinha no quesito sustentabilidade. Em poucas palavras, isto significa que o homem
ainda não aprendeu a conviver de maneira harmônica com a Natureza.
É nítida a percepção desta desarmonia na devastação das matas, na degradação
dos rios e mares ou no empesteamento do ar. Nem sempre, entretanto, estamos atentos
para o fato de que a desarmonização ecológica tem início dentro de cada um. Nascemos
e crescemos em uma cultura que nos educou desde o berço com hábitos e costumes que
gradualmente nos afastam daquilo que verdadeiramente somos.
O corpo humano é, como tudo o que vive e respira neste planta, feito dos
mesmos elementos e átomos que constituem a biosfera terrestre. Ao poluir a Natureza
que vive no corpo biológico através da ingestão de alimentos artificiais (e também de
drogas farmacêuticas, cosméticos químicos, fumo, e outros meios), os mecanismos de
sensibilidade deste vão se amortecendo e a percepção da realidade vai se tornando cada
vez mais turva e distorcida, assim como as águas de um rio que cruzam uma cidade
“civilizada”.
Amortecidos para a refinada beleza do Universo Natural, passamos os dias
buscando a felicidade nos lugares errados, perseguindo objetivos e valores sem real
importância, consumindo objetos de propaganda e nos embriagando ainda mais com as
diversas drogas da civilização. Mergulhados neste adormecimento, vivemos apenas uma
fração de nosso potencial verdadeiro, escravos de um sistema que nos afasta da fonte da
verdadeira felicidade: a harmonia dos ciclos da Natureza Viva.
Estar em harmonia com a vida universal é um prazer que até mesmo o maior dos
hedonistas não consegue imaginar. É um bem-estar tão profundo e pleno que silencia o
barulho da mente e torna a apreciação do momento presente o inevitável estado de
existir.
Viver neste estado é um valor que nenhum dinheiro, fama ou poder material
pode alcançar. Este desfrute da presença, que é o estado natural da consciência desperta,
é a razão pela qual vivemos. O desejo por este desfrute é o que se oculta por detrás de
todos os outros desejos menores.
Não é sem razão que os estudantes da elevação da consciência desde os tempos
imemoriais recomendam uma alimentação pura. Sabe-se que a qualidade dos alimentos
afeta não apenas a saúde do corpo físico, mas também a estabilidade das emoções e até
mesmo a qualidade dos pensamentos.
Da mesma forma que uma alimentação artificialmente processada e poluída com
substâncias químicas denigre a percepção, escolhas alimentares puras e equilibradas
trazem a necessária clareza que é essencial ao longo e detalhado processo de estudo de
si próprio que se configura no único e verdadeiro caminho para a Felicidade real,
duradoura e eterna.
Sendo assim, o alimento pode ser compreendido como algo que é muito mais do
que um simples combustível para o corpo biológico, mas um instrumento que auxilia o
processo de evolução pessoal. O alimento é uma das mais íntimas formas de comunhão
do homem com a Natureza da Terra, e escolher alimentar-se daquilo que é ofertado pela
Terra ao invés de algo que sai de dentro de uma fábrica aproxima o ser humano da
Fonte de Equilíbrio e Sabedoria que é a sua própria Natureza.
Este trabalho denominado “Alimentação Consciente” é um convite para a
evolução dos hábitos alimentares, do artificial para o Natural.
Um de seus objetivos é demonstrar que evoluir hábitos alimentares é algo que
pode ser realizado de maneira inteligente e agradável, sem privações forçadas e sem
abrir mão da beleza e do prazer de comer.
Que você possa se sentir inspirado não apenas a explorar estas páginas, mas a
aplicar o conhecimento aqui oferecido e experimentar em sua própria vida a evolução
de qualidade de vida que dele se origina.
O ato de transformar a qualidade das escolhas alimentares é sem dúvida um
poderoso auxílio para a transformação de si próprio. E quem transforma a si, transforma
o mundo.

“Seja a mudança que você quer ver no mundo”


- Gandhi
Seu Corpo é Parte da Natureza
“Perdemos nossa saúde na medida em que nos distanciamos da Natureza.”
- Hipócrates, o pai da medicina ocidental, 2.400 AC
A palavra Ecologia tem origem no grego “oikos", que significa casa, e "logos",
estudo, reflexão. Seu significado original é, portanto, o estudo da casa, ou de forma
mais genérica, do lugar onde se vive.

Normalmente utiliza-se o termo ecologia para estudar a relação dos seres vivos
entre si e o meio ambiente. Aqui, porém, retornaremos à raiz do significado da palavra e
realizaremos um estudo da casa biológica onde habita nossa consciência: o corpo
humano.

Não é incomum que a realidade mais óbvia nos escape à visão. E a maneira
desarmônica como o típico ocidental civilizado escolheu viver nos dias de hoje deixa
claro que este há muito já perdeu o contato com a percepção de sua própria realidade.
Sobretudo a essencial realidade de que o corpo humano é parte da Natureza.

Dos mesmos elementos que constituem a biosfera terrestre se forma o corpo do


ser humano, assim como o corpo de todos os outros animais da Terra. Tudo o que vive e
respira na Terra é feito de átomos de Planeta Terra.
A mesma água que corre nos rios e deságua no mar, corre nas veias e deságua no
coração.
O mesmo fogo que arde no núcleo da terra é o calor que aquece por dentro da pele.
O próprio vento que sopra na colina e graceja a copa folhosa das árvores também
inspira e expira através das narinas, movimentando todas as funções vitais.
Dos minerais que dão firmeza ao rochedo se compõe o esqueleto, rígido e firme, que
sustenta toda a estrutura do corpo.

O corpo humano é, assim, feito de Natureza. Cada ser humano é como uma
pequena célula do grande Jardim Terrestre, assim como o é o corpo de um animal e a
folha de uma planta. Todos são diferentes expressões da mesma coisa: a Vida Natural.

De forma semelhante a um astronauta, que precisa de um traje especial para


explorar a superfície lunar, a consciência (aquilo que percebe) envolve-se ao nascer em
uma vestimenta feita de Natureza. O corpo é a veste biológica recebida pela consciência
individual quando esta vem para este planeta-escola para sentir, conhecer a dor e o
prazer, construir, se relacionar, enfim, aprender suas lições.

Muitos são aqueles que têm zelo e carinho por seu automóvel, conhecendo todos
os detalhes de seu funcionamento e necessidades de manutenção, tratando-o sempre
com o melhor combustível disponível. Poucos, entretanto, são aqueles que tratam com o
mesmo cuidado seu veículo primário, o corpo que lhes é dado para atravessar uma vida
inteira.

Sendo constituído de Natureza, o corpo gosta daquilo que é Natureza. Gosta de


estar em contato com o brilho do sol, com o ar fresco da floresta, com a água cristalina.
O corpo gosta de pisar descalço na terra e nutrir-se de seu magnetismo. E, claro, gosta
de comer aquilo que dá no jardim da Natureza.

Alimentos naturais trazem equilíbrio e harmonia para o corpo. Nutrem com


perfeição, pois foram elaborados pela mesma Sabedoria que desenvolveu cada detalhe
da vida, incluindo o próprio corpo.
A diversidade criativa da Rainha Natureza não economizou esforços para que a
experiência degustativa daqueles que visitam a Terra fosse rica em todos os sentidos.
Frutas, folhas, sementes, castanhas, raízes, algas, ervas, temperos, especiarias... Cada
região do globo traz sua variedade de tesouros. Cada qual com seu perfume, seu sabor,
sua riqueza de nutrientes, sua função medicinal.

Uma humanidade consciente e desenvolvida decerto saberia reconhecer o valor e


a utilidade de cada um destes tesouros alimentícios. Estes seriam cultivados de maneira
sustentável, orgânica e abundante em um mundo onde não se conheceria fome, onde
doenças seriam raras ocorrências e onde a qualidade de vida seria algo realmente
extraordinário.

Obviamente ainda estamos um tanto distantes deste ponto de desenvolvimento.


A Desnaturação do Homem
“O que diferem os pássaros dos seres humanos
é a sua habilidade de construir sem alterar a paisagem.”

- Robert Lynnd

Nós que vivemos neste início de milênio nascemos e crescemos em meio à


civilização industrial. Muito se tornou possível desde a revolução industrial, que trouxe
certa abundância material (para alguns, pelo menos), em diversos setores da vida
humana. Ocorre que, ainda que tenha evoluído em alguns aspectos, a civilização como
um todo ainda não incorporou os princípios da sustentabilidade e da harmonia com a
Natureza.

Não é preciso ser nenhum especialista para perceber isto. Basta visitar qualquer
cidade de porte razoável para perceber que a presença humana cria uma série de fatores
de desequilíbrio com o meio ambiente.

Uma civilização cuja indústria não trabalha em harmonia com os princípios da


Natureza cria produtos e processos artificiais que, de uma maneira ou de outra,
destroem a vida. Desde o método de produção até o resíduo denominado lixo, a absoluta
maioria daquilo que sai de uma indústria é nociva para o meio ambiente e para os seres
que habitam a Terra.

Um rio que nasce puro no alto da montanha não é mais o mesmo depois de
cruzar um povoado. Sua pureza é denegrida por uma grande diversidade de agentes
poluidores: esgoto, lixo, dejetos químicos, garrafas e sacolas de plástico. O rio cujo leito
atravessa a cidade perde seu brilho, sua vida, sua alegria e não é mais do que uma
recordação da beleza de sua origem.

De maneira semelhante, o ser humano, que também nasce puro, vai aos poucos
sendo intoxicado (poluído) pela grande diversidade de agentes poluidores que, desde
pequeno, é educado para consumir: comida processada artificialmente, corantes e
conservantes, agrotóxicos, gordura hidrogenada, frituras, refrigerantes, enlatados,
farinha refinada, doces açucarados, cosméticos químicos, remédios farmacêuticos...
Estas e outras formas de sujeira vão gradual e inexoravelmente afastando o
homem do seu estado natural ao poluir o seu sangue, entupir seus órgãos, reduzir sua
capacidade cerebral e embotar sua sensibilidade. Camadas e camadas de poluição
denigrem a beleza do ser humano em todos os sentidos.

Não existe registro na historia de um período em que o homem experimentou


tamanho distanciamento de sua origem Natural. Quase tudo o que faz parte do cotidiano
de um ocidental típico é artificial e sintético. Roupas, calçados, artigos de higiene
pessoal, móveis, colchões, edredons, carpetes, lâmpadas, automóveis, produtos de
limpeza e de higiene pessoal, eletrodomésticos, utensílios de cozinha... E, é claro, a
comida.
Comida de Plástico

“Visitando a fábrica, pedi para ver o depósito de concentrados das fruta. Comentei que deveria
ser imenso, cheio de reservatórios imensos de laranja, abacaxi, morango, e tantos outros...

O sujeito olhou para mim, deu uma risadinha e me levou para visitar os depósitos imensos de
corantes e mais de 50 tipos de componentes químicos.

O refrigerante de laranja, o que menos tem é laranja. Morango, até os gominhos que ficam em
suspensão são feitos de goma (uma liga química que envolve um semipolímero). Abacaxi é um
festival de ácidos e mais goma. Essência para sorvete de Abacate? Usam até peróxido de
hidrogênio (água oxigenada) para dar aquela sensação de arrasto espumoso no céu da boca ao
comer, típico do abacate.”

- Relato de um ex-diretor de fábrica de refrigerantes, em visita a uma fábrica de corantes

“Você é o que come” é uma frase cuja sabedoria original não se refere somente ao
alimento biológico. A personalidade humana se faz daquilo que escolhe como foco de
sua atenção: vivências, livros, conversas, aulas, filmes, programas de TV, música... A
qualidade do alimento ao qual se expõem os sentidos determina em grande parte a
qualidade da personalidade que é formada.

É assim também no caso do alimento biológico. Cada elemento que existe em sua
composição se agrega ao sistema psicofísico de quem o come. Desde os sentimentos e
intenções de quem prepara a comida até os próprios nutrientes, incluem-se também, na
quase totalidade daquilo que é ofertado pela indústria alimentícia moderna, os
agrotóxicos, conservantes, corantes e outros químicos, gorduras artificilizadas,
hormônios sintéticos, resíduos de alumínio das panelas, plástico das embalagens,...
Alimentos naturais armazenam, além dos importantes nutrientes bioquímicos, outras
formas sutis de nutrição: cheiro da chuva, canto dos pássaros, auroras e poentes... Eles
aproximam a consciência da harmonia com a Natureza. Para o corpo, isto significa
aproximar-se de seu estado natural: saúde, força, flexibilidade, beleza, vitalidade e
longevidade. Para a mente, harmonia com a Natureza significa serenidade, clareza,
criatividade, sensibilidade e capacidade de foco. A apreciação pelos detalhes da beleza
do Reino Natural cresce dentro de quem opta por se alimentar daquilo que preserva a
intenção original de sua oferenda.

O oposto também é verdadeiro: alimentos artificiais e desnaturados pela indústria


afastam o ser humano de seu estado natural. Nutrem no homem a apreciação pelos
valores ilusórios do consumismo e a própria sensação de que sempre falta alguma coisa.
Provocam doença, desequilíbrio e rigidez no corpo, bem como letargia, falta de vontade,
dispersão e confusão na mente.

Não é difícil compreender que, se o corpo é feito de Natureza, este encontra o ápice de
seu equilíbrio quando alimentado com opções que mantém a pureza e as qualidades
originais elaboradas pela própria Natureza.

Num mundo idealmente orientado pela intencionalidade positiva, a indústria existiria


com o objetivo único de servir às necessidades do ser humano. Esta se encarregaria de
elaborar exclusivamente alimentos de altíssima qualidade e pureza, densamente
nutritivos, compatíveis com a ecologia interior... alimentos em harmonia com a
Sabedoria Natural.

Contudo, por uma série de razões, a indústria que se formou em nossa civilização não se
pautou nos critérios mais nobres para desenvolver sua linha de produtos. Na realidade,
só existe uma motivação verdadeira para a indústria: o lucro.
Alimentos frescos e orgânicos estão longe de ser tão lucrativos quanto à comida
enlatada, empacotada e processada. Atributos de produtos interessantes à indústria são:

> Baixo custo de produção (normalmente isto significa ingredientes de baixa


qualidade)

> Longo prazo de validade (o que normalmente significa presença de conservantes)

> Elevado aspecto de valor e forte apelo ao “consumidor” (normalmente isto é


conquistado através do aspecto das embalagens e também através da adição de químicos
realçadores de sabor que superestimulam os sentidos, enganando o paladar e os
sentidos).

Resumindo, a indústria faz o que pode para criar produtos baratos, duráveis e
“irresistíveis”, na quase totalidade dos casos sem medir sacrifícios na qualidade, sem
levar em consideração uma produtividade ambientalmente sustentável, sem considerar
que determinados ingredientes em nada contribuem com a qualidade de vida de quem se
alimenta de seus produtos.

Ainda é comum nos dias de hoje que as


indústrias utilizem a artificial gordura
hidrogenada (cuja composição é
muito similar à de um polímero
plástico) em inúmeros produtos como
pães, biscoitos, bolos, rosquinhas. Não
faltam estudos que comprovem os
inúmeros malefícios deste ingrediente
que entope artérias e plastifica
membranas, considerado pelos
especialistas como um dos piores
ingredientes jamais utilizados pela
indústria alimentícia.

Já o Glutamato monossódico isolado


é um ingrediente largamente utilizado
para “realçar” o sabor de comida que
normalmente não tem lá muita graça, é um recurso muito interessante dentro do
propósito lucrativo. Um estimulante artificial do paladar, que atua como neurotoxina e
desequilibra o sistema nervoso, destruindo células cerebrais e ampliando a incidência de
obesidade, o glutamato transmite aos sentidos a falsa sensação de que o alimento em
questão é rico em preciosa nutrição, o que faz com que o corpo o receba com forte
desejo.

É realmente difícil parar de comer qualquer coisa que contenha glutamato e por este
motivo ele está presente em quase tudo o que vem da indústria: salgadinhos, nuggets,
hambúrgueres, batata frita, molho de spaghetti, ketchup, sopas prontas, tempero em
cubos (os chamados caldos)... basta ler os rótulos. Este aditivo é onipresente nas
lanchonetes fast food e até mesmo nos “bons” restaurantes. Afinal, basta uma primeira
mordida e seus sentidos estão fisgados.
Estes poucos exemplos ressaltar o fato de que os interesses mercadológicos não poupam
sequer as crianças, que normalmente não tem condição de perceber além das aparências
e comem aquilo que parece mais colorido, bonito, alegre e “gostoso”. A indústria
formula doces, balas, chicletes, sorvetes, cereais matinais e uma infinidade de comida
para crianças que são artificialmente coloridos e embelezados com químicos, nocivos
em sua maioria. Elevado teor de açúcar concentrado, que rapidamente vicia o paladar
dos pequenos, faz com que o doce natural das frutas pareça “sem graça”.

Qualquer observador atento consegue perceber que hoje em dia a oferta de alimentos
artificiais empobrecidos é muito mais ampla e vasta do que a de alimentos naturais,
ricos e frescos. A indústria alimentícia dominou o mundo em poucas décadas. É fácil
encontrar refrigerantes e salgadinhos em qualquer canto do planeta nos dias de hoje.

Os anteriormente citados são apenas alguns dos exemplos da comida imprópria criada
por uma indústria que se guia pelo lucro. Seria possível preencher uma enciclopédia
inteira com os detalhes e efeitos nocivos de cada aditivo químico ou processamento
artificial empregado na engenharia deste tipo de comida.

Por mais difícil que seja acreditar nisto numa primeira instância, o fato é que os
responsáveis pela formulação da comida artificial têm detalhado conhecimento do que
estão fazendo, assim como a indústria tabagista tem a precisão do conhecimento
científico acerca do sofrimento que seu produto causa nas pessoas. Os responsáveis
sabem que poluem a comida e a todos que dela se alimentam, mas isto não parece lhes
importar desde que o lucro prevaleça.
Igualmente cientes são os mecanismos reguladores, como o FDA americano e outros
tantos órgãos responsáveis por defender a qualidade daquilo que é oferecido ao homem
civilizado. Naturalmente, isto também ilustra o quanto estes órgãos estão também sob o
domínio de influências mercadológicas, comprometendo suas decisões e afetando a
qualidade de vida de bilhões de pessoas.

A indústria do alimento polui a ecologia interna do corpo humano e também a ecologia


do corpo planetário através do lixo que gera através das embalagens inadequadas, dos
resíduos e dejetos que são descartados pelas fábricas e da utilização destrutiva de
recursos naturais. Da forma como existe ela é uma das principais inimigas da Natureza
(e do homem que é parte dela), uma expressão do mal que existe neste mundo e que
trabalha na manutenção do sofrimento, da doença e da ignorância. E continuará assim a
menos que uma reforma profunda ocorra em suas estruturas.

Dificilmente alguma mudança significativa virá dos corruptos porões da classe


governante. O poderio monetário corporativo que controla o mundo também os domina,
portanto não espere que este absurdo seja resolvido pelo poder vigente.

Dentro deste panorama, cabe a você que se interessa por qualidade de vida tomar
conhecimento do que está acontecendo e aos poucos compreender que, enquanto a
indústria não se transformar estruturalmente, orientando-se a verdadeiramente servir ao
ser humano com qualidade e pureza, é preciso tomar uma atitude e fazer algum esforço
para deixar de depender da indústria para se alimentar.

Desindustrializar despensa, geladeira e prato é, nas condições atuais, o caminho para


desfrutar de qualidade real, pelo menos até que a indústria evolua. É claro que não é
fácil nadar contra a correnteza, mas num mundo onde o comum é comer artificiais,
assistir desgraças, guerrear (dentro de casa e nos campos de batalha), se embriagar,
denegrir a saúde de diversas formas e morrer envolto em profundo sofrimento, qualquer
esforço consciente em se afastar do comum é recompensado. Na atualidade, mais vale
ser um “anormal” que se cuida e se dá valor observando algum critério em suas escolhas
alimentares do que ser um “normal” que come qualquer coisa disponível.

O objetivo deste trabalho é sugerir um caminho mais fácil, inteligente, claro e prático
para você experimentar esta possibilidade e ter acesso à qualidade de vida
proporcionada pelos ricos alimentos naturais. Nas próximas páginas serão descritos os
princípios desta ciência que compreende que a qualidade da comida faz diferença, e
muita.
Os Cinco Princípios da Alimentação Consciente

Embora muitos não relacionem a qualidade do alimento com a qualidade da experiência


de vida, este é um fator inegável para qualquer um que tenha se possibilitado
experimentar e ter referências.

A maioria das pessoas de hoje em dia, por terem a comida artificializada como parte de
sua rotina há anos, simplesmente desconhece a sensação oriunda de uma alimentação
natural, pura, rica em nutrientes, frescor e vitalidade. Desta forma, compreende-se que
não basta estudar, mas é preciso experimentar para se ter esta referência de qualidade.

Atualmente, temos acesso a um detalhado e vasto conhecimento sobre nutrição.


Buscou-se neste estudo somar aquilo que há de melhor na ciência ocidental moderna
com os insights de escolas milenares tradicionais, como a ayurveda ou a medicina
natural chinesa. Adicionou-se a este conjunto de conhecimento a compreensão da
importância da ingestão de uma quantidade significativa de alimentos frescos, vivos,
não-cozidos, in-natura.

Através desta soma do que há de melhor em cada escola, obtemos um conjunto de


princípios universais que auxiliam na percepção daquilo que se configura num alimento
ideal. Estes princípios são a base da ciência denominada Alimentação Consciente.

A Alimentação Consciente lhe ajuda a compreender que comer não serve apenas para
nutrir o organismo, mas também como uma preciosa ferramenta para o estudo de si e de
suas relações com a vida. Trabalhar sua relação com o alimento traz inúmeras
compreensões e insights, os quais são muitas vezes tão ou mais importantes do que a
própria comida em si.

Por este motivo, a ciência da Alimentação Consciente não tem o objetivo de lhe
fornecer uma dieta pronta e estruturada para ser seguida. A proposta é fornecer
ferramentas de conhecimento e princípios para que você possa ir experimentando e
descobrindo através de sua própria vivência o que lhe faz bem. Assim, enquanto estuda
esta jornada de evolução de hábitos, você vai desvendando quais são os alimentos que
melhor servem às suas necessidades.

A ciência da Alimentação Consciente instiga você a estar atento e presente, percebendo


os efeitos de cada refeição em sua qualidade de vida. Afinal, o estudo do viver é melhor
desfrutado desta forma, sem que você esteja seguindo dogmas ou conceitos, mas de fato
experimentando com a realidade.

O convite então é para que se desative o piloto automático dos hábitos já instalados e
que se permita viver dentro de uma proposta consciente, desperta.
O Primeiro Princípio: Comida de Verdade

“Estava em visita a uma família simples no interior de Minas Gerais. Era verão, e
logo ao chegar percebi a presença de mangueiras carregadas no quintal, indicada
pela fragrância de seus frutos que a árvore fartamente despejava sobre suas raízes.

Hospitaleira, a anfitriã logo se prontificou a trazer-me um suco de manga. Felicitei-


me, pois é minha fruta preferida, ainda mais quando apreciada em seu local de
origem. Minutos depois, avistei o conteúdo amarelo dentro do copo de vidro e sorri
diante da anfitriã, sabendo que ela estava me oferecendo o que havia de melhor na
casa, como é tradicional.

Qual não foi a minha surpresa ao degustar o líquido, pois se tratava de um preparado
artificial instantâneo daqueles de saquinho...”

- Relato de um viajante amigo

Perceba que a motivação lucrativa da indústria é diametralmente oposta à


motivação da Natureza. Enquanto a indústria tem como meta lucrar sugando os recursos
do planeta e a força de trabalho das pessoas, a Natureza trabalha para doar, expressando
a universal generosidade infinita. A
intenção da Mãe Natureza é a de ver
seus filhos vivendo felizes, saudáveis e
em harmonia.

Enquanto a indústria se ocupa


em criar artificialidades e deturpar a
Sabedoria dos alimentos da Natureza,
esta se dedica em continuar a prover aos
seres vivos o que há de melhor.
Carboidratos, proteínas, gorduras,
vitaminas, minerais, antioxidantes,
oligoelementos, fitonutrientes... Tudo
aquilo que o corpo necessita é
encontrado em sua melhor qualidade
nos víveres do Reino Natural.

Discorrer sobre a importância de


se alimentar de comida de verdade é
algo intrinsecamente óbvio, mas
aparente necessário em uma cultura
onde o vegetal mais consumido é a
batata frita. Ainda que não esteja exatamente na moda, uma alimentação natural de
qualidade é o ABC da boa e saudável relação com a Natureza que é a própria vida.

Definir “comida de verdade” é simples: Alimentos verdadeiramente naturais,


orgânicos, integrais, sem aditivos químicos de qualquer espécie, preparados com
carinho e de maneira a preservar a integridade de seu conteúdo. Alimentos que
contenham densidade nutricional, vida e energia. Alimentos que crescem da fertilidade
da terra, que frutificam do perfume de uma flor. Alimentos nos quais se pode sentir o
cheiro da chuva, o canto dos pássaros, a luz do sol. Estas são as qualidades do alimento
verdadeiro, que nutre a integridade do ser humano, muito além do corpo material.

Frutas, folhas, sementes, castanhas, raízes e algas são as verdadeiras dádivas da


Natureza para nutrir o corpo do ser humano. Comida de verdade nutre uma percepção
clara da realidade e ajuda a perceber o valor autêntico da vida e de tudo o que existe
nela. Contribui para o desenvolvimento pessoal em todos os níveis ao auxiliar o
organismo na manutenção do equilíbrio da ecologia interior, fornecendo nutrientes de
qualidade ideal sem os temíveis aditivos que poluem o corpo e a mente.

Chegamos, assim, ao primeiro fundamento daquilo que chamamos de


Alimentação Ecológica: O Alimento Ideal é o Alimento Natural.
O Segundo Princípio: Alimentação baseada em Plantas

“Eis que eu vos dou toda a erva que dá semente sobre a terra, e todas as árvores
frutíferas que contêm em si mesmas a sua semente, para que vos sirvam de alimento.”

- Genesis 1,29

“Não vejo razão para que os animais devam ser abatidos para servir como dieta
humana quando existem tantos substitutos. Afinal, o homem pode viver sem carne.”

- Dalai Lama

“Nada beneficiará tanto a saúde humana e aumentará as chances de sobrevivência


da vida na terra quanto a evolução para uma dieta baseada em vegetais”.

- Albert Einstein

O corpo humano é o de um animal onívoro, capaz de se adaptar a qualquer tipo


de alimento. Nossos ancestrais mais antigos, descendentes de espécies que só comiam
vegetais, foram capazes de sobreviver a áridas condições de escassez de alimento por
desenvolverem a capacidade de caçar e, mais tarde, o domínio do fogo.

De acordo com as pesquisas arqueológicas, a carne como alimento nos


acompanhou durante longos períodos de nosso desenvolvimento, principalmente porque
muitas vezes era a única opção de nutrição em locais e épocas onde a vegetação
comestível era escassa.
Se em determinado momento de nossa evolução era determinante que a carne
fizesse parte da alimentação, e em grande quantidade, o atual momento aponta
exatamente para o contrário.

Mais de dez mil anos se passaram desde a revolução agricultural, que nos trouxe
a capacidade de ampliar em muito a quantidade de oferta de vegetais de todos os tipos.
Desde então o homem agricultor tem a segurança de saber que, se bem cuidar de sua
plantação, terá alimento para o ano inteiro. A relação de plantar e colher é uma das
maiores belezas da vida, e com seus muitos detalhes ensina sobre os ciclos naturais,
sobre uma relação saudável com o tempo, e sobre a amizade do homem com os
elementos da Terra.

Na mesma época do início da agricultura, o homem iniciou a prática de


domesticar animais para finalidades diversas, incluindo a alimentícia. Se nesta época na
qual a terra contava com alguns poucos milhões de habitantes a criação de animais para
abate não representava muito para o equilíbrio da biosfera, o panorama dos dias atuais,
com um planeta de seis bilhões de habitantes, nos aponta a necessidade de maneiras
mais eficazes para obtenção de alimento.

Hoje sabemos através de inúmeras pesquisas e experiências vitalícias que é


perfeitamente possível ao ser humano viver muito reduzindo significativamente a
quantidade ou até mesmo eliminando os alimentos de origem animal, como a carne, o
leite, os ovos e seus inúmeros derivados.

O mais extenso experimento científico já feito neste sentido foi conduzido pelo
renomado pesquisador T. Colin Campbell, que supervisionou um grupo numeroso de
cientistas em um estudo que o New York Times reconheceu como sendo “o Grand Prix
da epidemologia” e “o mais extenso e compreensivo estudo jamais conduzido acerca da
relação entre dieta e o risco de desenvolvimento de doenças.”

O que o Dr. Campbell depreendeu a partir da compilação de mais de 8000


estatísticas diferentes é que a maioria das “doenças ocidentais”, como a doença do
coração, câncer, obesidade, câncer do cólon e diabetes, que recebem este título por
pouco se manifestarem em países subdesenvolvidos, teriam sua incidência intimamente
relacionada com o consumo de grandes quantidades de alimentos de origem animal.

Na China, estas doenças são raras em regiões onde a alimentação é


predominantemente vegetal e integral, porém comuns em regiões onde a dieta segue os
parâmetros dos “países ricos”, cuja alimentação é predominantemente de origem animal
e, quando vegetal, altamente processada e refinada.

O estudo do Dr. Campbell é profundamente significativo e decerto deveria ser


considerado como material de estudo em qualquer faculdade de nutrição por demonstrar
a importância da moderação em relação à proteína e gordura de origem animal,
priorizando o consumo de frutas, verduras e cereais integrais.

Também é de detalhado conhecimento científico que o consumo desmedido de


alimentos de origem animal é talvez a principal causa do aquecimento global, dos
desmatamentos em geral e de toda a crise de recursos que está colocando em risco nossa
sobrevivência como espécie.

Criar animais para fins alimentícios é um enorme desperdício de recursos.


Gastam-se milhares de quilos de vegetais para o crescimento e engorda de um animal,
que é então abatido para se tornar em umas poucas centenas de quilos de carne.
A questão é que usar animais como
fonte de comida não é sustentável. Nos
estudos „e comum o destaque para a
pecuária como uma prática que está
destruindo o ecossistema global.
Especialistas estimam que 75% da
extensão de solo fértil da América foi
devastada pela criação de gado, assim
como a maioria das florestas, incluindo a
Amazônia dos brasileiros. Se os
historiadores estão certos ao afirmar que a
perda de capacidade produtiva do solo foi
a principal razão para a queda de outras
civilizações no passado, certamente
estamos fazendo um bom trabalho para
acelerar a queda de nossa civilização ao
continuar a promover o consumo de
produtos de origem animal sem qualquer
restrição.

Em 2008 o governo da Alemanha


deu início a uma forte propaganda para
que a população de seu país diminuísse o
consumo da carne, efetivamente pedindo
à população que comesse carne somente em ocasiões especiais. A junta do conselho
chegou à conclusão de que uma redução dramática do consumo de carne era a melhor
solução para reduzir a emissão de gás carbônico no país.

Em uma civilização justa e consciente, o impacto ambiental por si só seria


suficiente para tornar a criação de gado para fins alimentícios uma prática ilegal, ou no
mínimo restrita. Existe, porém, outros aspectos que agravam ainda mais o problema.

Quando uma pessoa é servida de um pedaço de carne oriunda da indústria, certamente


ignora ou pelo menos finge não saber sobre a crueldade que foi envolvida para que o
bife chegasse até o prato.
“Se as paredes dos matadouros fossem de vidro, todos seriam vegetarianos.” Esta
famosa frase de Paul McCartney resume a impressão que qualquer ser humano sensível
tem ao observar imagens do processo cruel pelo qual os animais, sejam bois, frangos,
porcos, peixes ou outros, são conduzidos para serem sacrificados e transformados em
filés, nuggets, lingüiça ou postas.

Animais são seres sencientes, dotados de


sistema nervoso e, é claro, são capazes de
sentir dor. Basta visitar um matadouro ou
assistir um dos muitos vídeos que ilustram o
processo de criação confinada de animais e o
seu respectivo abate para compreender que o
sabor da carne, a cremosidade do leite, a
textura do ovo e a proteína do peixe
carregam mais do que valor nutritivo:
também trazem consigo todo o sofrimento
das espécies que são tratadas por nossa
civilização como mercadoria e até mesmo
commodities. Ou seja, para uma indústria
que adora o dinheiro como seu deus
soberano, a dor dos animais não tem
qualquer significado.

A doce vaquinha do rótulo de um laticínio


não condiz com a realidade diária de
centenas de milhões de “cabeças de gado”
que são criados de maneira industrial, confinados a espaços minúsculos, alimentados
com ração artificial, inoculados com hormônios para acelerar seu crescimento e engorda
e sofrendo inúmeros tipos de maus tratos. Se o ambiente no criatório não é dos mais
inspiradores, ainda pior é no local de sacrifício. Tão perturbador que muitos
funcionários se aposentam antecipadamente com problemas psicológicos.

A situação não é muito melhor para as aves e os suínos, criados de maneira


semelhante, nem para os peixes e “frutos do mar”. Todos sofrem, e muito, ao terem sua
vida interrompida sem qualquer respeito por mecanismos industriais que são incapazes
de enxergar muito além de sua lucrativa motivação.

Acontece que toda esta dor e sofrimento não terminam no matadouro. A agonia
de um animal que cresce escravizado e é violentamente morto corre dentro de suas veias
e soma-se aos hormônios de stress e medo secretados durante toda uma vida de maus
tratos. E é claro, termina dentro de steaks, hambúrgueres, coxinha, presunto,
bolognesa...

Alimentar-se à custa deste sofrimento, além de contribuir com a engrenagem que


move esta gigantesca máquina de violência, traz toda esta dor e medo para seu sistema
psicofísico, assim nutrindo pensamentos de qualidade semelhante no subconsciente. O
enorme consumo de carne em nossa cultura explica em parte a atração do homem
moderno por filmes de terror, por esportes agressivos, por prazeres grosseiros, por
guerras sem sentido. Como é possível que haja paz no mundo enquanto a maioria dos
seres humanos continua a se alimentar de violência, dia após dia, refeição após
refeição?

Sim, é fato que nossos antepassados conseguiram sobreviver graças ao consumo


da carne, mas as coisas certamente mudaram um tanto de lá para cá. Naquela época um
pretendente arrastava sua “noiva” pelos cabelos para dentro das cavernas. Não é
possível justificar o consumo de carne nos dias de hoje amparando-se na cultura pré-
histórica.

Mesmo as culturas nativas e indígenas de diversas regiões do globo, que


caçavam para obter seu alimento, o faziam dentro de uma relação de reverência e
respeito pela consciência do animal, oferecendo preces de gratidão pelo ser que cedia
sua vida para sustentar a vida dos membros da tribo. Até então a tecnologia de cultivo e
extração das fontes de nutrição de origem vegetal era bastante limitada, o que fazia do
alimento de origem animal algo realmente necessário.

O contexto atual é bem diferente. Temos tecnologia e ciência suficiente para


transformar este planeta em um grande jardim que, se bem estruturado, é capaz de
prover tudo em abundância para todos os seres humanos. A necessidade de escravizar
ou sacrificar animais tornou-se obsoleta diante dos recursos que se disponibilizaram
através da evolução.

Especialmente no ambiente industrial, existe grande diferença entre os alimentos


de origem animal e os alimentos provenientes de vegetais. Os alimentos que vêm dos
animais normalmente são tomados a força, salvo raras exceções. Uma vaca que é
manipulada pela indústria não dá o seu consentimento para que seu leite seja extraído.
Normalmente seus pés são amarrados e sua cria é mantida distante.

Roubado é o leite de toda a vaca que não dá de livre vontade, assim como o são
os ovos e a carne dos animais. Um frango nunca oferece livremente seu pescoço para
ser degolado, e um porco não se alegra em virar presunto. Comer carne dá força e
energia, alguns podem afirmar, esquecendo-se de que estas são na verdade
vampirizadas dos animais cuja vida é interrompida para satisfazer às necessidades do
homem.

A qualidade da energia e força provenientes do reino vegetal é outra. O Reino


Vegetal é uma expressão da generosidade da Mãe Natural. Ele está constantemente
doando... Beleza através de um flor, sabor e energia através das inúmeras frutas,
nutrição e medicina através das muitas ervas, fertilidade e força através de uma
semente, equilíbrio através de uma raiz...

Farta e diversa é a abundância com a qual o reino vegetal se espalha pelo


planeta. Tudo o que o homem necessita é aprender a se harmonizar com ele, aprendendo
a usufruir e a multiplicar seus muitos tesouros.

Receber a oferta da Natureza através de um alimento de origem vegetal é um


gesto nobre, que demonstra a gratidão do filho pela Mãe. Depois da fase de aleitamento
materno, o homem deve alimentar-se do seio da Terra.

Assim, por todos estes motivos e mais alguns outros que não foram
mencionados, o segundo fundamento de uma alimentação ecológica é: O alimento
ideal vem do Reino Vegetal.

Uma alimentação baseada em plantas é uma maneira pacífica, harmoniosa,


plena, rica e diversa de obter nutrientes de qualidade e, desde que feita com
conhecimento e equilíbrio, é capaz de suprir todas as necessidades do corpo. Assim
afirmam diversos especialistas da área de nutrição, bem como inúmeras pessoas,
incluindo atletas, cientistas, celebridades e estudantes do espírito que vivem seus anos
muito bem nutrindo-se primariamente de plantas.

Ainda que optar por uma alimentação baseada em plantas traga consigo diversos
benefícios à saúde individual, esta escolha é principalmente um nobre gesto que leva em
consideração o coletivo, pois seu benefício vai muito além da esfera do bem estar
pessoal. Reduzir ou mesmo eliminar o consumo de alimentos de origem animal
procedentes da indústria do sofrimento é sem dúvida uma das atitudes mais
ecologicamente corretas que uma pessoa pode adotar nos dias de hoje.

É claro que esta ação requer estudo. Não basta minimizar ou eliminar os
alimentos de origem animal, é necessário compreender quais os alimentos ingerir para
que o corpo possa obter todos os elementos que necessita.

Além disso, igualmente importante é o estudo interno das relações de


dependência emocional, psicológico, cultural e social que os alimentos de origem
animal podem exercer dentro de você. Não basta mudar de fora para dentro, é
fundamental a percepção dos fatores internos que resistem à mudança.

É importante compreender que vivemos numa fase de transição, onde ainda


pesquisamos maneiras de tornar acessível para todos uma alimentação de origem
vegetal que é rica o suficiente para suprir todas as necessidades do corpo. Com o auxílio
da tecnologia, hoje já é possível desfrutar com de alimentos vegetais de alto teor
nutritivo disponíveis em abundância, além de extratos necessários, como o DHA de
algas marinhas, anteriormente só disponível através do consumo de peixe. Deixar de
depender dos alimentos de origem animal, fonte alimentícia que serviu a humanidade
por milênios, é algo que requer estudo e cautela e deve ser realizado gradativamente,
com conhecimento e, de preferência, acompanhamento especializado.

Quem não tem muita experiência neste campo pode ser habitado pelo comum
preconceito de que alimentos de origem vegetal não são tão interessantes ou atraentes.
Esta é uma tendência que normalmente se dissipa diante de uma demonstração de arte
culinária bem conduzida.

Sobre como tornar os vegetais em refeições saborosas, que nutrem e saciam


inteiramente, minimizando aos poucos o uso de ingredientes de origem animal é algo de
que trataremos mais adiante.
O Terceiro Princípio: Alimentos Originais e Adequadamente
Preparados

Para que gastar tempo e dinheiro tentando melhorar o que já é perfeito? O


alimento ideal é o mais próximo possível de seu estado original, minimamente
processado e, quando o feito, dentro de tecnologias que preservam e/ou realçam suas
qualidades originais.

De maneira geral, quanto mais fresco e menos processado o alimento, melhor


sua qualidade. A própria experiência do paladar revela este fato: um suco de laranja
fresco, por exemplo, é incomparavelmente melhor, seja em sabor ou em riqueza de
nutrientes, do que um suco de laranja pasteurizado.

Compreende-se que algumas técnicas de processamento ajudam a tornar alguns


alimentos mais biodisponíveis e assimiláveis para o organismo (como, por exemplo,
cozinhar o arroz. Você consegue se imaginar comendo arroz cru?). Porém, cada
alimento requer uma preparação (ou não-preparação) específica. Por exemplo: alguns
alimentos, quando cozidos, se deterioram e perdem suas qualidades, muitas vezes até
gerando compostos nocivos em sua estrutura. É o caso das sementes oleaginosas, como
a semente de girassol ou as castanhas, que são melhores aproveitadas pelo organismo
quando simplesmente demolhadas, ou ainda germinadas.

Pesquisas recentes comprovam aquilo que os especialistas da escola da


Alimentação Viva recomendam há décadas: a importância de ingerir uma parcela
significativa de seus alimentos diários na forma como estes são entregues pela Natureza:
frescos, não-cozidos -- vivos. Existem diversos elementos que só se conservam intactos
quando em alimentos vivos, como por exemplo o sulforafano anti-cancerígeno do
brócolis e mesmo sua vitamina C se perdem quando o vegetal é exposto ao calor.

Enquanto frutas, oleaginosos (e seus óleos) e vegetais não-amiláceos são, com


raras exceções, melhores assimilados em sua original apresentação in-natura, alguns
cereais como o arroz e a grande maioria das leguminosas (feijões) normalmente
requerem a técnica do cozimento para se adequarem ao processo digestivo humano.
Tomemos o grão de bico como exemplo. Quando cru, esta leguminosa apresenta
uma substância muito indigesta, que provoca flatulência. Neste caso, por exemplo, o
ideal é germinar as sementes da leguminosa, deixando-as de molho por um dia, e depois
permitindo que estas descansem em uma peneira até que exibam o primeiro sinal de
brotagem. Neste ponto podem ser cozidas para inativar a substância indigesta. Uma
fermentação seqüencial para transformar o grão de bico em missô seria uma opção de
preparo que o deixaria ainda mais
biodisponível e de fácil digestão,
uma vez que as bactérias amigáveis
realizariam um trabalho de avançar
ainda mais o processo de pré-
digestão do alimento em questão.

Diversos cogumelos e ervas


medicinais, por exemplo, só liberam
seu princípio ativo quando a
membrana celular de sua estrutura é
dissolvida pelo calor do cozimento.
Já as frutas, quando cozidas,
normalmente perdem vitaminas e
acidificam-se excessivamente.

Laticínios e produtos animais em geral, incluindo ovos e carnes são de


assimilação ideal quando não expostos ao calor, ou seja, crus. Sua membrana celular se
enrijece e os nutrientes se tornam menos biodisponíveis. Além disso, cerca de 40% da
proteína se deforma e é completamente inútil ao organismo.

Assimilação é a chave. Talvez uma atualização mais precisa da frase célebre


seria “Você é o que você assimila.” Afinal, não basta comer --- é preciso assimilar. O
alimento deve oferecer biodisponibilidade de seus elementos nutritivos. E, em cada
caso, deve ser estudado qual o processamento ideal para obter o que de melhor cada
alimento é capaz de oferecer.

Além da técnica inadequada para alimentos específicos, é importante lembrar


que processamentos excessivos ou artificiais, como o refinamento de farináceos, a
concentração da sacarose no feitio de açúcar, a separação de elementos através de
solventes artificiais e mesmo a extrusão de cereais são exemplos de processos que
desnaturam o alimento e removem a intenção original nele empregada pela sabedoria
natural. Melhor mesmo é evitar estas opções.
O Quarto Princípio: Alimentos Densamente Nutritivos

Não basta que um alimento seja natural, predominantemente vegetal,


minimamente processado e biodisponível. É fundamental também que o alimento em
questão seja densamente nutritivo.

Minerais, vitaminas, aminoácidos, ácidos gordurosos essenciais, óleos,


carboidratos, enzimas, antioxidantes, fito nutrientes... o alimento ideal é rico e
abundante na diversidade de elementos que o organismo necessita para realizar suas
incontáveis funções.

Estudar, conhecer e adicionar na dieta as opções de alimentos naturais que


possuem elevada biodisponibilidade é um caminho certo para conceder ao organismo a
prosperidade nutritiva que este precisa e merece.
O Sexto Princípio: Alimentos Preparados com Intencionalidade
Positiva

Em cada etapa, do campo até a mesa, o alimento ideal é aquele que foi cultivado,
colhido, preparado e servido com boas intenções.

Tudo aquilo que se passa internamente com a pessoa que manipula o alimento a
ele se soma e é irradiado aos que dele se alimentam. Não é sem motivo que tribos
indígenas e civilizações ancestrais tinham como praxe celebrar plantios e colheitas. Ou
que a preparação do alimento seja uma ocasião sagrada em diversas culturas.

Não é preciso utilizar argumentos da física quântica para justificar a


superioridade de um alimento preparado com carinho e amor. Poucos são os que não
guardam em lugar especial de seu coração as deliciosas refeições elaboradas pela mãe,
pela avó, ou por algum ente querido. Saborear comida feita por quem se importa
conosco é uma oportunidade de perceber que fica algo da qualidade e do estado de
espírito de quem prepara, e que este algo muitas vezes alimenta mais do que os
nutrientes bioquímicos.

Nos dias de hoje, onde a quase totalidade dos alimentos são preparados de
estranhos e para estranhos, industrial e comercialmente, sem intenções mais nobres do
que aquelas puramente mercadológicas, se faz necessário para aqueles que buscam uma
qualidade de vida superior e uma nutrição que, além de pura e completa, alimente
também a própria alma, que organizem seu tempo e estilo de vida para que, pelo menos
em parte, tenham a possibilidade de desfrutar de um alimento caseiro, feito de quem
ama para quem ama. É algo de valor inestimável e que não deveria jamais ser colocado
como fator de pouca importância.
Do Ideal ao Real: O Princípio da Adição

Enquanto se estuda os princípios da Alimentação Consciente, é comum que surja


a percepção de que praticar uma alimentação perfeitamente ideal enquanto inserido no
contexto da vida moderna ocidental é praticamente uma utopia.

Com o recente advento da massificação das opções alimentícias através da


industrialização, sacrificou-se a qualidade em prol da quantidade. A oferta de alimentos
realmente puros, naturais e intocados pela desnaturação da indústria é mínima, assim
como ainda são raros os locais onde você pode encontrar refeições prontas elaboradas
com ciência e consciência.

Não é apenas a disponibilidade escassa que dificulta o processo de evolução de


escolhas alimentares. Fatores sociais, emocionais e mesmo vícios biológicos são
desafios consideráveis neste caminho. Nadar contra a correnteza da tendência do
“comer qualquer coisa disponível” e estabelecer critérios de qualidade em relação ao
alimento requer um tanto de determinação e força de vontade, assim como uma boa
estratégia.

Existem duas possíveis abordagens para um processo de evolução dietética. A


mais comum, que costuma ser empregada pela maioria, sugere que se vá aos poucos
subtraindo da dieta aquilo que se aprende como sendo nocivo para a saúde, tentando se
possível substituir por opções mais adequadas. Este é o princípio da subtração.

O caminho da subtração não é fácil, pois exige que a pessoa lide com os espaços
vazios que este cria. Subtrair gradativamente escolhas alimentares que por anos lhe
conferiram prazer e deleite geralmente cria a sensação de privação e desconforto, algo
que poucos se dispõem a sustentar indefinidamente.

A maioria das “dietas” e recomendações de saúde trabalham com esta proposta.


“Retire o açúcar”, “retire as gorduras”, “retire a lactose”, retire isto, retire aquilo. Esta
abordagem é pouco funcional, pelo menos no princípio, porque em sua essência trabalha
reprimindo os desejos existentes.
Tomemos como exemplo o caso de uma pessoa que tem grande apreciação por
pastéis fritos e certo dia descobre que a fritura, somada à farinha refinada e recheio de
qualidade duvidosa não são exatamente benéficos para sua qualidade de vida, e menos
ainda colaboram com seu propósito de manter-se esbelto.

Determinada, esta pessoa decide por eliminar esta opção de seu cardápio para
todo o sempre. Normalmente, o que acontece é que esta resolução dura alguns dias, ou
semanas, ou meses, até que, por fim, a pessoa se cansa de reprimir os próprios desejos e
decide celebrar sua liberdade com um festival de pastéis, justificando-se com conceitos
tais como “ah, ser radical não é bom”...

O desejar é como um rio. Se você cria uma barreira diante do rio com o objetivo
de cessar seu fluxo, este irá acumular volume e ocasionalmente romper a barreira
imposta pela repressão com certa violência.

Bloquear um rio simplesmente não é possível por muito tempo, razão pela qual
dietas de exclusão geralmente funcionam somente em curto prazo. Uma estratégia mais
adequada, porém, é redirecionar o fluxo do rio para que este flua de forma a servir aos
interesses construtivos. O desejar deve ser direcionado para aquilo que faz bem.

O caminho mais simples, fácil e duradouro para qualquer um que se inicia nesta
proposta de evolução de hábitos alimentares é simplesmente adicionar alimentos de alta
qualidade em sua rotina. Este princípio, denominado “enriquecimento nutricional”,
busca reeducar o organismo preenchendo suas necessidades com qualidade e assim
criando referencia daquilo que é realmente benéfico.

O organismo tem a sua sabedoria. Alimentos puros e densamente nutritivos


preenchem as necessidades vitais sem poluir o corpo com substâncias inadequadas. A
partir do momento em que você disponibiliza opções alimentícias de alta qualidade, o
organismo tem a chance de reconhecer a utilidade, o valor nutritivo e mesmo a
superioridade destas opções e vai gradativamente transformando a bioquímica corporal
para que o cérebro receba peptídeos de desejo daquilo que realmente serve às
necessidades corporais.

Parece mágica, mas o simples ato de adicionar com constância e de maneira


abundante alimentos de alta qualidade na rotina realiza uma transformação profunda em
diversos aspectos da estrutura psico-física humana. O corpo festeja a abundância de
nutrientes com a sensação de saciedade, bem-estar, equilíbrio. Aos poucos esta sensação
se casa com a reeducação bioquímica interna e eis que, “milagrosamente”, sem esforço
ou privação, a pessoa simplesmente deixa de desejar alimentos inadequados,
desenvolvendo uma preferência natural por aquilo que é benéfico.

Assim sendo, a recomendação é para que, a princípio, você não se dedique a


subtrair suas escolhas. Deixe-as como estão. Simplesmente adicione alimentos ricos em
qualidade e abundantes em nutrientes e deixe que estes forneçam os elementos
necessários à alquimia do sistema.

O propósito deste trabalho, portanto, não é sugerir um sistema de dieta para ser
seguido, mas sim apresentar e descrever as melhores opções de alimentos naturais que
sejam suficientemente ricos para criar esta resignificação de qualidade no organismo,
sugerindo maneiras práticas para que estes possam ser somados ao seu estilo de vida,
seja ele qual for. Isto permite que a evolução de hábitos ocorra de maneira natural,
gradual e harmônica e você possa ir a cada dia experimentando as nuances da evolução
de qualidade de vida que esta transformação ocasiona.
Dicas práticas para uma Alimentação Equilibrada

Embora os princípios universais de uma alimentação consciente tenham sido


delineados na páginas anteriores, a ciência do bem comer é composta de muitos detalhes
a se conhecer.

É importante que se compreenda a existência do princípio da individualidade


biológica, que determina que cada organismo tem suas necessidades específicas. Fatores
como constituição corporal, idade, estado de saúde, e estilo de vida demandam uma
nutrição específica, o que torna praticamente impossível determinar uma dieta que sirva
para todos.

A ciência da Alimentação Consciente busca ofertar, além dos princípios básicos


de orientação, ferramentas de saúde (na forma de alimentos). A proposta é que você se
permita experimentar com estas ferramentas, observando as sensações do organismo e
buscando compreender a partir da própria experiência quais os alimentos que melhor se
adéquam às suas necessidades particulares. O ideal é que você vá, aos poucos,
individualizando sua rotina alimentar.

A sugestão é que você esteja realmente atento aos sinais do próprio organismo,
desenvolvendo com ele uma relação íntima. Aos poucos a linguagem da sabedoria
corporal se torna cada vez mais compreensível e o entendimento das necessidades do
organismo passa a ser cada vez mais claro.

A seguir, algumas sugestões de atitudes saudáveis que auxiliam neste processo:

 Mastigue BEM e lentamente todo e qualquer alimento. Não apenas coma, mas
desfrute. Uma antiga frase de sabedoria alimentar expressa a importância de
mastigar e salivar bem os alimentos, envolvendo-os com enzimas digestivas
importantes: “mastigue os líquidos e beba os sólidos”.
 Coma somente quando estiver com fome, e não simplesmente por obrigação
social ou de horário.
 Coma somente quando relaxado. Se estiver vivendo um momento de raiva, por
exemplo, aguarde até que os seus ânimos se acalmem. Comer quando em estado
de perturbação emocional não é recomendável por uma série de motivos.
 Prefira alimentos em temperatura ambiente (nem quente, nem frio).
 Faça de suas refeições momentos agradáveis. Se tiver oportunidade, procure
embelezar seu prato. Alimente-se também desta beleza.
 Coma alimentos crus antes de comer alimentos cozidos.
 Procure fazer com que alimentos in natura, não cozidos, representem uma
parcela significativa de suas refeições diárias.
 Na necessidade de um lanchinho, opte por frutas frescas ou castanhas.
 Evite misturar muitos alimentos numa mesma refeição. Quanto mais simples o
prato, melhor.
 Evite o glúten e os cereais refinados. Trigo, mesmo o integral, deve ser
reservado para dias de festa.
 Os melhores cereais são: Quinua, aveia, arroz integral e/ou selvagem, trigo
sarraceno, amaranto, painço. Os melhores feijões: lentilhas, azuki e mung, ou
moyashi. Deixe de molho de um dia para o outro e dispense a água antes de
cozinhar. Faça o mesmo com qualquer castanha e semente, mesmo as que
dispensam cozimento.
 Prefira as sementes e castanhas oleaginosas cruas, pois seu óleo é delicado e se
degrada quando exposto ao calor.
 Evite os derivados de soja (Ver artigo no final da apostila). Mesmo o tofu deve
ser utilizado com moderação.
 Se necessário utilizar alimentos de origem animal, manter um máximo de 20%
da dieta, dando preferência aos laticínios de cabra (que apresentam fácil
digestão), aos ovos orgânicos, à manteiga orgânica (ou ghee) e, se for sua
escolha comer carne, opte por peixes de águas frias pertencentes aos grandes
cardumes, como a sardinha. Evite o salmão que não seja de origem selvagem
(que normalmente custa caríssimo), pois além de geneticamente modificado o
peixe é alimentado com ração artificial. Evite o consumo de carne vermelha, ou
melhor, sacrifique este hábito em nome do bem comum.

Na medida do possível, evite:

 Comer em demasia. Isto normalmente acontece quando os alimentos escolhidos


são pobres em nutrientes. Alimentos densamente nutritivos logo enviam ao
cérebro o sinal de saciedade.
 Carne ou laticínios produzidos pela grande indústria do sofrimento animal.
Produtos de farinha branca, pão de queijo industrializado, biscoitos e bolachas
hidrogenados e outras opções empobrecidas, poluídas com aditivos químicos e
produzidos sem qualquer amor.
 Sal refinado. Prefira o sal marinho ou o sal de rocha, que conservam sua riqueza
de minerais essenciais.
 Evite açúcar refinado (ou cristal). A informação obtida de um usineiro de açúcar
é a de que são necessários até quatro litros de caldo de cana para se obter duas
colheres de açúcar. Opte por opções menos concentradas de sacarose, tais como
o próprio caldo de cana, ou ainda o melado. Bons adoçantes são: o mel das
abelhas, a Stevia natural (sem adição de adoçantes artificiais), o néctar de
Agave, o açúcar da flor do coqueiro ou da palmeira. Porém, se a escolha entre o
açúcar comum e o adoçante artificial (aspartame, por exemplo) for inevitável,
opte pela primeira.
 Evite cozinhar frutas, ou aquecer qualquer tipo de óleo que não seja
predominantemente saturado, como o de coco, a manteiga e o de palma. Procure
adicionar azeite na hora de servir. Desista da idéia de que óleos poliinsaturados
como o de soja, canola, milho, algodão, girassol e, principalmente, a assustadora
margarina são opções saudáveis e adequadas.
 Quando cozinhar um alimento, prefira o vapor ou a fervura, diminuindo os
assados e minimizando as frituras.
 Jamais deixe de ouvir o próprio corpo. Se você estiver em uma dieta
exclusivamente vegetal e o seu corpo estiver se enfraquecendo, experimente
adicionar algum derivado de leite de cabra de boa qualidade, ou ovos de galinhas
caipiras. Compreenda que transições devem ocorrer de forma gradual, e que nem
todos os organismos estão aptos a obter todos os elementos necessários de fontes
vegetais. Embora seja louvável minimizar o uso de alimentos de origem vegetal,
é recomendável que se observe cautela durante a transição para evitar que o
organismo se debilite com deficiências. Respeite o ritmo de seu corpo, procure
entender suas necessidades e evite criar conflitos entre a filosofia e a biologia.

Observe que a preocupação excessiva com a pureza dos alimentos e mesmo a obsessão em se
atingir uma dieta perfeita pode resultar em um conjunto de desequilíbrios severos, dentre eles a
deficiência em nutrientes. Novamente, a recomendação é que, caso você opte por deixar de
comer algo, que seja com o consentimento do próprio organismo, que assim o faz quando deixa
de desejar algo. Isto ocorre quando você o enriquece com abundância através de escolhas de alta
qualidade. A seguir, detalhamos algumas destas escolhas.
Folhas Verdes: Luz do Sol Comestível

Dentro do princípio da adição, não pode haver melhor ponto de partida do que
enriquecer sua alimentação diária com a vibrante vitalidade do verde.

O verde é a cor do centro do arco íris, aquela que traz o equilíbrio e centramento.
É a cor da cura. Os alimentos verdes, especialmente as folhas verde escuras, são
medicina universal. Trazem consigo aquilo que os seres vivos necessitam para
desintoxicação, regeneração e nutrição.

Afinal, o que é uma folha senão uma antena que captura a luz do Sol, somando
esta energia aos minerais do solo e oferecendo este junção de forças como alimento para
a própria planta e para os animais? A fotossíntese não é nada menos do que o
casamento entre o Céu e a Terra, e os alimentos embebidos pela Clorofila esverdeada
são as oferendas desta eterna união.

Quando a luz do sol banha a superfície da terra, os seres folhosos do reino


vegetal realizam a fotossíntese, um processo de captura da energia solar e conversão da
mesma em energia vegetal. As folhas são como antenas de captação da vibrante energia
solar e é no interior de sua pigmentação verde que ocorre o processo da energia
fotoelétrica se transformar em energia bioelétrica. Esta pigmentação verde tem o nome
de clorofila (do grego - chloros = verde e phyllon = folha).

A semelhança entre o anel central que compõe tanto a molécula da clorofila


quanto a da hemoglobina demonstra que o sangue verde da folha é um precursor do
sangue vermelho do animal. Alimentos
verdes são a base da alimentação da
grande maioria dos animais que
caminham sobre a Terra. Cavalos,
vacas, girafas, elefantes e outros
robustos seres constroem toda a sua
fortaleza muscular com os verdes.
Gorilas também o fazem, assim como
os ágeis chimpanzés, cujo genoma é
muitíssimo semelhante ao da nossa
espécie.

Como um mamífero, o homem em muito se beneficiaria ao seguir o exemplo de


seus parentes e fazer o mesmo, ou no mínimo consumir uma quantidade significativa
das benéficas folhosas. Entretanto, se para um chimpanzé as folhas verdes constituem
cerca de 40% de sua alimentação, para a absoluta maioria dos seres humanos este grupo
de alimentos não ultrapassa 3% de sua dieta diária. Em um universo cultural onde o
vegetal mais consumido é a batata frita, não são poucos aqueles que só comem o verde
na folha de alface que vem dentro do hambúrguer. Quando o fazem.

Na medicina natural, compreende-se que


existem dois princípios para a manutenção e
regeneração da saúde: fornecer ao organismo todos os
elementos necessários (nutrição) e remover deste as
toxinas indesejáveis antes que estas se acumulem em
demasia e causem bloqueios (desintoxicação). As
folhas verdes agem no organismo fornecendo
abundância de micro nutrientes e auxiliando na
desintoxicação.

Os verdes fornecem carboidratos complexos,


aminoácidos, os essenciais ômega 3 (na forma
precursora ALA), antioxidantes, diversas vitaminas, minerais orgânicos, elementos
regeneradores e hidratação, além de fatores que nos são ainda desconhecidos. De fato,
no esquema do ciclo da vida do universo natural, o correto é que as folhas sejam
consumidas imediatamente após a colheita, quando suas enzimas ainda estão ativas,
fervilhando em vitalidade. Ou seja, quando a folha ainda está magnetizada pela energia
em expansão da planta em crescimento.
As folhas comestíveis produzidas através da chamada “agricultura
convencional” têm seu valor extremamente reduzido. Além de serem sistematicamente
banhadas com venenosos agrotóxicos que poluem a ecologia do corpo e da Terra, são
cultivadas em solo deficiente, adubado quimicamente com mínima variedade de
minerais. Sem a oportunidade de se alimentar de toda a gama de minerais de um solo
saudável e orgânico, a planta não consegue ofertar a quem dela se alimenta a riqueza
nutritiva que deveria. Ela cresce enfraquecida e, portanto, sem a capacidade de transferir
força a quem dela se alimenta. Afinal, não se pode dar aquilo que não se tem. O valor da
agricultura orgânica, especialmente aquela que busca enriquecer o solo com ampla
variedade de minerais, é incomensurável.

As Folhas como Fonte de Aminoácidos

Não são poucas as pessoas que demonstram a partir de seu próprio exemplo que
é perfeitamente possível obter as proteínas necessárias para a construção de um corpo
forte e bem estruturado sem depender do consumo de carne. Diversas são as fontes de
aminoácidos de origem vegetal que oferecem ao corpo o que este necessita e sem
dúvida as folhas verdes se configuram como uma destas fontes.

Os verdes são boas fontes de aminoácidos biodisponíveis. Essa informação significa


que o consumo de uma quantidade e variedade apropriada de verduras fornece o necessário para
a síntese de qualquer proteína que o corpo necessite.
Confira na tabela abaixo a quantidade de alguns aminoácidos disponíveis na couve
versus a necessidade diária de um adulto:

AMINOÁCIDOS Necessidade diária de um Conteúdo em 500g de couve


adulto (crua)
Histidina 560 313
Isoleucina 700 895
Leucina 980 1.051
Lisina 840 895
Methionina + Cistina 840 345
Fenilalanina + Tirosina 980 1.298
Treonina 490 668
Triptofano 245 182
Valina 700 820
Fonte: FDA - Food and Drug Administration - USA

Uma breve análise do quantitativo aminoácido das folhas verdes demonstra sua
riqueza de aminoácidos. Note que os aminoácidos que existem em menor quantidade em
algumas folhas estão presentes em maior quantidade em outras variedades, fato que estimula o
consumo de uma boa diversidade de plantas.
A Clorofila como um Agente Auxiliar da Desintoxicação

Desde os tempos antigos a Clorofila é tratada como um "agente miraculoso de


cura". Foi provado que a Clorofila é grande auxiliar no tratamento de câncer1 e
arteriosclerose2. Pesquisas científicas demonstram que a seiva esverdeada auxilia o
organismo na luta contra qualquer tipo de doença ou desequilíbrio.

Por sua composição de elementos e


sais minerais, as folhas verdes produzem
um efeito alcalinizante no organismo, algo
que auxilia no equilíbrio do mesmo.

Além da nutrição excelente, auxilia


na oxigenação do sangue, letal para fungos,
bactérias, tumores e células cancerosas, que
preferem ambientes anaeróbicos.

Melhoramento da qualidade e da
contagem de células sanguíneas, auxílio na
prevenção do câncer, no tratamento da
anemia, remoção de toxinas da corrente
sanguínea, auxilio na purificação do fígado,
regulação da menstruação, melhora na
qualidade do leite materno, aceleração da cicatrização (a clorofila pode ser aplicada
topicamente), eliminação de odores corporais, limpeza dos dentes e da estrutura da
gengiva, eliminação de mau hálito, alívio de problemas de garganta, fortalecimento do
sistema imunológico.

“A saúde da população cresceria aos saltos se verduras subitamente adquirissem o


mesmo paladar do Bacon.”
- Dr. Howard Howell

--- Mas o que fazer se não gosto de verduras?

Para muitos, verduras não são os alimentos mais atraentes que existem.

A dieta moderna, repleta de substâncias que estimulam excessivamente o


paladar, dificulta a tarefa de apreciar sabores suaves e diferentes, como o leve amargo
dos vegetais. Quantas pessoas trocariam uma pizza por um prato cheio de rúcula? É
inegável que existe uma dificuldade cultural para comer uma quantidade expressiva de
folhas verdes.

A tecnologia é decerto um dos maiores auxiliares da qualidade de vida do


homem quando utilizada com critério. E é justamente com a ajuda de um dos mais
importantes aparatos tecnológicos jamais desenvolvidos para a área da culinária que a
inclusão das verduras no dia a dia se tornou uma tarefa acessível e agradável.

Liquidificar as verduras, misturando-as com frutas com a finalidade de criar um


coquetel de sabor agradável é uma solução simples e eficaz. O suco verde é algo
especial por uma série de motivos. O preparo é rápido e fácil, o custo é baixo e os
nutrientes já são entregues “mastigados”, prontos para assimilação.

É realmente surpreendente o quanto as combinações de sabor que surgem


experimentando diversas misturas de frutas e folhas resultam em coquetéis realmente
saborosos. Manga, banana e salsinha. Pêra com folhas de beterraba. Maçã, couve e
hortelã. As possibilidades são muitas (sugestões mais adiante).

O processo é simples: um pouco de água mineral ou de coco no fundo do


liquidificador, frutas, folhas. As frutas devem estar bem maduras e, sempre que
possível, recém colhidas, assim como as folhas.

São inúmeras as variedades de folhas comestíveis que se prestam a esta


finalidade, cada qual com sua riqueza específica, com sua função nutritiva e/ou
medicinal. Procure conhecer e experimente outras opções além das mais comuns.
.

Folhas de beterraba chegam a oferecer cerca de 600 vezes mais nutrientes do que
a raiz. Folhas de brócolis, de couve-flor e outras que normalmente são dispensadas
transformam-se em sucos de alta qualidade. Ervas “daninhas” comestíveis, as chamadas
plantas selvagens, tais como o dente de leão, costumam se ainda mais nutritivas do que
as hortaliças tradicionais. Somando-se aos diversos tipos de brotos, é realmente diversa
a variedade de verduras que são ofertadas nas bancas de produtores orgânicos.

Com algumas semanas de ingestão diária de sucos verdes é possível que você
experimente alguns “pequenos milagres”. Não é incomum que uma pessoa que
anteriormente não podia suportar o sabor das verduras passe a apreciá-las e até mesmo a
desejá-las através da ferramenta dos sucos.

Outro benéfico acontecimento é a sensação de calma e tranqüilidade que


costuma se instalar gradativamente naqueles que realizam a experiência do consumo do
suco verde. Um dos fatores responsáveis por isto é o farto suprimento de magnésio,
mineral responsável pelo bom funcionamento do coração, o relaxamento das artérias e
do organismo como um todo. A ingestão constante dos verdes também costuma
contribuir para certa tendência à tranqüilidade, redução do stress e flexibilidade em
nível físico e mental.

O suco verde ajuda a despertar a sensibilidade do corpo, tornando mais clara a


percepção de quais são os alimentos que fazem bem e quais são nocivos. Este é talvez o
principal motivo que faz da simples adição deste coquetel de saúde um excelente ponto
de partida na jornada de evolução de hábitos.

Muito são os benefícios trazidos pelo uso freqüente desta ferramenta de saúde. É
claro que apenas ler sobre eles não trará qualquer benefício à sua qualidade de vida: é
preciso experimentar. Experimente com as diversas combinações sugeridas, crie suas
próprias e traga o verde solar para o seu dia a dia. Grandes são as chances de você
adquirir apreço por este bom hábito, tão simples e tão poderoso.
Bibliografia:

Green for Life, Victoria Boutenko, Raw Family Publishing

Estudos citados:

1 – Chermonowsky, S. et all. Efeito da Clorofila Dietética na Mutagênese e


Crescimento das células Tumorais. p. 79, 313-322, 1999.

2 – Efeito da Cuprofilina em Experimentos com a Arteriosclerose. Romênia, Instituto de


Saúde Pública e Pesquisa Médica, 1995.
Receita Universal do Suco Verde

Existem diversas maneiras de preparar o suco de folhas verdes. O chamado “Green


Smoothie” foi o processo escolhido por se mostrar o mais prático, rápido e fácil modo de
facilitar o aumento da ingestão das folhas verdes na alimentação diária. O processo leva poucos
minutos, não precisa peneirar, contém as folhas e frutas em seu estado integral (ou seja, com as
fibras) e costuma oferecer um paladar bem aceitável, que utiliza o perfume doce das frutas para
equillibrar o sabor intenso das folhas.

A receita universal é simples: 60% de Frutas, 40% de Folhas (um ou mais tipos), e água
mineral ou de coco a gosto. Basta liquidificar e servir.

Embora o ideal seja preparar o suco e bebê-lo imediatamente, a liquidificação cria uma
combinação de fibra solúvel (das frutas) com fibra insolúvel (das folhas) que atua como uma
proteção dos nutrientes e reduz a velocidade da oxidação. Assim sendo, este tipo de suco resiste
bem ao longo do dia. Isto significa que você pode preparar uma garrafa e levar para o trabalho
ou para a escola e nutrir-se com qualidade ao longo do dia.

Este é o modelo mais básico do suco verde. Você pode enriquecê-lo com outros
elementos nutritivos, tais como brotos, super alimentos diversos, algas marinhas, gel de aloe
vera (ver adendo ao final) e outras opções.

Um cremoso, adocicado e esverdeado suco é uma excelente maneira de conceder ao seu


corpo uma infinidade de elementos que não são encontrados nos alimentos industrializados,
cozidos ou excessivamente processados e é, sem dúvida, uma excelente porta de entrada ao
universo da alimentação saudável. Experimente por alguns dias e sinta os resultados.
Sugestões de ingredientes:

Frutas:

Manga, Pêra, Caqui, Mamão, Banana, Maçã, Pêssego, Uvas, Morangos, Amoras, Framboesas,
Jaca, Ameixa... o céu é o limite.

Folhas:

Almeirão, Couve, Catalonia, Dente de Leão, Coentro, Salsa, Manjericão, Salsão, Folha de
Brócolis, Beterraba ou Couve Flor, Escarola...

Adições benéficas:

Capim de trigo, Spirulina, Chlorella, Brotos diversos, Maca, Semente Germinada de Linhaça,
Óleo de Coco, Folhas de Pinheiro (riquíssimas em clorofila!), Algas Marinhas, Probióticos...

Obs:

Evite utilizar melão e melancia. O ideal deste tipo de fruta é o consumo isolado.

O tipo de suco ensinado neste trabalho, que cria um creme homogêneo com as frutas e folhas,
não costuma combinar muito bem com:

Cenoura, castanhas e sementes oleaginosas (óleos ok, sementes não), grãos germinados (trigo,
etc.), raízes amiláceas (inhame, etc.), pepino.

Como em toda regra, existem algumas exceções. A maçã, o mamão e o kiwi são frutas neutras,
com uma composição enzimática que aceita bem qualquer elemento sem apresentar dificuldades
para digestão. Sementes de linhaça germinada, maçã, verduras e água, por exemplo, fazem uma
bebida realmente excelente.

Evite misturar folhas de crucíferos (couve, repolho, brócolis) com bananas.

Procure variar as frutas e as folhas. Evite repetir o mesmo suco todos os dias.

Na dúvida, experimente com uma pequena quantidade e ouça os sinais indicativos de seu
próprio organismo durante a degustação, no processo de digestão e no pós-digestivo. Não há
bússola mais eficaz do que o próprio corpo.
As Algas e os Minerais

Algas são vegetais aquáticos. A idéia de comer algas pode parecer estranha para muitos em
nossa cultura, mas não para alguém que vive na China ou no Japão, exemplos de países que
usufruem dos muitos benefícios nutritivos destas espécies.

Alimentar-se dos vegetais aquáticos não é muito diferente de comer alface, rúcula ou agrião. Se
há alguma diferença, esta é no teor de minerais, muitíssimo superior nas algas do que em
plantas que crescem no solo, especialmente naqueles empobrecidos pelas culturas comerciais.
Algo realmente importante, uma vez que, de acordo com uma pesquisa da NASA, cerca de 96%
da população humana sofre de algum tipo de deficiência mineral.

Os minerais são como músicos da orquestra biológica que é o seu organismo. Quando faltam
minerais, a melodia vital que dele emana torna-se empobrecida. É grande a diversidade de
doenças, patologias e desequilíbrios causados por uma dieta desmineralizada.

Mais importante que isto, porém, é o fato de que com uma carência de minerais orgânicos e
assimiláveis o organismo humano não funciona no máximo de sua capacidade. Física e
intelectualmente empobrecida é a vida de quem tem uma dieta pobre em minerais, assim como
amarelas e sem viço são as plantas que crescem num solo pobre em minerais.

Folha de bananeira amarelada e enfraquecida: cultivada em solo empobrecido


O valor e a importância dos minerais não devem ser menosprezados, e nos dias de hoje, onde
quase tudo aquilo que é disponível nas prateleiras é palidamente pobre neste tipo de nutriente, se
faz necessário que saibamos enriquecer nossa nutrição com alimentos densamente
mineralizados. E uma das melhores, mais eficazes e mais fáceis maneiras de realizar isto é
através das algas, especialmente as marinhas, que crescem no grande caldo de minerais vitais
que conhecemos por oceano.

Assim como as plantas de solo transformam os minerais inorgânicos da terra em minerais vivos,
capazes de serem assimilados facilmente pelo organismo animal, assim fazem as algas com os
minerais do mar. O sódio orgânico dentro de uma alga, por exemplo, é muito diferente do sódio
inorgânico contido no sal refinado. Os minerais ionizados pelas estruturas vegetais são muito
mais biodisponíveis, ou seja, utilizáveis. Por este motivo, suplementos sintéticos de minerais
(como aqueles vendidos em farmácias) não funcionam, ou funcionam de maneira muito inferior.
A indisponibilidade biológica dos nutrientes sintéticos faz com que estes sejam em sua grande
maioria excretados pela urina.

A ciência médica tem descoberto muitas virtudes da presença dos minerais vivos no organismo
humano. Por exemplo, selênio interrompe tumores cancerígenos. Zinco acelera o reparo de
tecidos corporais. Magnésio ajuda a reverter doenças do coração e desordens neurológicas.
Estrôncio é um mineral essencial na construção de ossos saudáveis. Cromo ajuda a aumentar a
sensibilidade à insulina, o que ajuda a regular o açúcar sanguíneo. Iodo previne o câncer de
mama e regula a função da tireóide, o que termina com rompantes incontroláveis de apetite... E
a lista continua! Estes e outros minerais (ao todo são aproximadamente 92 que o corpo necessita
para compor seu delicado quebra-cabeças bioquímico) são os segredos da fundação de uma
saúde duradoura, e são todos encontrados nas diferentes algas marinhas.

Testes realizados por agricultores orgânicos comprovam que não há melhor forma de enriquecer
o solo do que utilizar compostos a base de algas marinhas. As plantas crescem fortes e robustas,
as folhas com um verde vivo, resistentes a pragas de qualquer espécie. Se o corpo em que você
vive é um terreno biológico, é claro que uma alimentação rica em minerais orgânicos também
lhe confere os mesmos benefícios: força, vivacidade, imunologia.
Probióticos: As Bactérias do Bem

A engenhosa máquina biológica humana é composta de aproximadamente dez trilhões


de células. Elas nos dão um belo exemplo do potencial e do significado da palavra união, pois é
somente pela cooperação e integração destas que as inúmeras funções biológicas conseguem se
sustentar. Imagine se as células do corpo subitamente adquirissem personalidade semelhante a
dos “civilizados” seres humanos? Provavelmente o corpo se desintegraria em minutos!

O corpo biológico, lar da Consciência humana, hospeda ainda uma enorme quantidade
de microorganismos, um número nove vezes maior do que a contagem de suas células. Sim,
cerca de noventa trilhões de bactérias habitam simbioticamente nos intestinos, boca, esôfago,
boca, nariz, genitais...

A percepção deste fato nos traz mais uma semelhança do corpo humano com o corpo da
biosfera terrestre. Assim como os microorganismos do solo não podem ser percebidos a olho nu
mas são essenciais para a fertilidade do mesmo, os microorganismos que habitam o corpo
humano, ainda que invisíveis, realizam várias tarefas essenciais para o desenvolvimento daquele
maravilhoso estado de equilíbrio que denominamos Saúde, incluindo a proteção contra
patógenos e a conversão metabólica de nutrientes.

É provável que você já tenha ouvido falar sobre os muitos benefícios do iogurte, do
Kefir e de outros alimentos fermentados. Muitas pesquisas sobre a longevidade e a excelente
saúde de povos que tem por hábito o consumo freqüente de alimentos deste tipo já foram
realizadas e revelaram a fundamental importância de um determinado grupo de bacilos e
microorganismos: os Probióticos.

O que são Probióticos?


O termo vem do grego, significando “a favor da vida”. O extremo oposto dos
antibióticos, por sinal. Também conhecidos por lactobacilos, são normalmente definidos por
microorganismos vivos, de ocorrência natural (geralmente bactérias) que funcionam
internamente para promover digestão saudável, fortalecer o sistema imunológico e contribuir
para a saúde de uma maneira geral. Mas a definição mais completa é bem mais interessante.
Antes de você nascer, seus intestinos eram livres de microorganismos. Eles eram
virtualmente estéreis. A partir do momento que você passou pelo túnel do nascimento, diversos
tipos de bactéria, algumas benéficas e outras nocivas, penetraram através de sua boca e
começaram uma luta pelo domínio de seu corpo que só termina no dia em que este morre. Bem
vindo ao planeta Terra, o mundo da dualidade e palco da eterna luta entre o bem e o mal.

Se você foi amamentado no seio, em algum momento entre os dias quatro e sete depois
de seu nascimento as bactérias “do bem” decisivamente viraram a maré da batalha e declararam
sua supremacia sobre virtualmente cada canto do sistema digestivo – desde a boca até o ânus.
(Nota: a mesma batalha ocorre no trato vaginal, nas cavidades nasais e na boca). A guerra
formal, porém, não é vencida até a idade dos seis anos, quando o sistema imunológico está
completamente treinado. Se por qualquer razão sua floral intestinal é severamente
comprometida (o que acontece quando sujeita a uma dose de antibióticos) antes desta idade, isto
pode impactar sua saúde pelo resto da vida.

Verdade seja dita, é uma batalha que nunca é inteiramente vencida. As bactérias nocivas
nunca são inteiramente eliminadas. Mas em um corpo saudável, as inimigas da saúde não têm
sequer chance de ganhar território, estabelecer uma colônia, multiplicar-se exponencialmente e
causar doenças. Um dos problemas é que a cada segundo de cada dia somos expostos a bilhões
e bilhões de microorganismos potencialmente nocivos a cada inspiração tomada, a cada
pedacinho de alimento ingerido, a cada gole de água bebido. Assim, a idéia de que é possível se
proteger de doenças esterilizando os alimentos e ambientes é absolutamente irreal, pois jamais
poderia ser realizada perfeitamente.

Desta forma, o resultado é que em um bebê que é amamentado as bactérias benéficas


(como a acidophilus ou a bifidobactéria) controlam mais de 90% do trato intestinal. Algo que
simplesmente não acontece com bebês que foram alimentados com fórmulas infantis criadas em
laboratório.

Estes microorganismos benéficos produzem uma grande quantidade e variedade de


subprodutos essenciais dentro dos intestinos, os quais agem como uma barreira para o
crescimento de perigosos microorganismos patogênicos que podem causar doença e infecção.

Quando você está saudável, muitos trilhões de microorganismos de aproximadamente


400 espécies diferentes florescem no trato intestinal, ajudando na digestão, absorção e na
produção de quantidades significativas de vitaminas do complexo B (incluindo a B12), vitamina
K e enzimas. É isto mesmo: a misteriosa vitamina B12 é produzida por bactérias.

Estas bactérias benéficas também atuam cobrindo cada centímetro de superfície disponível
desde a boca até o ânus, não deixando vaga para as bactérias nocivas. Infelizmente, conforme
apontado anteriormente, nem sempre acontece das bactérias benéficas receberem as condições
ideais para estabelecer e sustentar sua supremacia por toda a vida. E mais: os níveis de bactérias
benéficas tendem a diminuir conforme a idade avança. Eis alguns dos motivos pelos quais isto
acontece:

 Com o passar dos anos, as colônias


envelhecem e perdem sua vitalidade.
(Semelhante a uma família real que
eventualmente enfraquece geneticamente
depois de anos de cruzamento entre
membros da mesma origem genética.)
 Mudanças e disfunções no equilíbrio
ácido/alcalino dos intestinos podem
representar um papel significativo na
redução do crescimento das bactérias
benéficas, ao mesmo tempo em que
favorecem o crescimento de vírus e fungos
nocivos, assim como bactérias putrefativas e causadoras de doenças.
 Drogas antiinflamatórias diversas são destrutivas para a flora intestinal.
 O cloro na água tratada que as pessoas utilizam para beber ou cozinhar não mata apenas
as bactérias da água, mas também devasta as colônias de bactérias benéficas que vivem
nos intestinos. O problema é que a Natureza não tolera vácuos, e então o espaço vago é
preenchido por bactérias nocivas.
 Radiação e quimioterapia são devastadoras para o seu meio-ambiente interno de
bactérias.
 Virtualmente toda a carne, frango e laticínios que são vendidos (afora os orgânicos) está
carregado de antibióticos, os quais destroem TODAS as bactérias benéficas do trato
gastrointestinal.
 Uma dieta com alto consumo de carnes e gorduras animais, pelo fato de que levam tanto
tempo para serem digeridas dentro do corpo humano, promovem o crescimento de
bactérias nocivas e putrefativas.
 Constipação, é claro, permite que as bactérias nocivas fiquem nos intestinos por mais
tempo, encontrando mais chances de se estabelecer por ali.
 Cigarro, álcool e estresse também são fatores muito relevantes para o desequilíbrio
bacteriológico interior.
 Finalmente, se você algum dia se sujeitou a uma sequência de antibióticos
farmacêuticos, esteja certo de que suas bactérias benéficas há muito já se foram. O
problema com os antibióticos é que estes destroem indiscriminadamente todas as
bactérias, tanto as boas quanto as ruins, permitindo que colônias virulentas e
mutagênicas de organismos nocivos se proliferem por todas as partes do corpo.
Antibióticos (tanto os farmacêuticos quanto os que existem na comida
industrializada) são a razão número um para o crescimento desmedido de
organismos patogênicos no trato gastrointestinal.

Algumas doenças associadas com baixos níveis de bactérias benéficas no organismo: acne,
alergias, intolerâncias alimentares, artrite, asma, infecção da bexiga e do trato urinário,
patologias dos seios, problemas cardíacos, fadiga crônica, colite, câncer do cólon, imunidade
comprometida, constipação, diarréia, diverticulite, infecção nos ouvidos, nos olhos, no nariz e
na garganta, mau hálito, gastrite, dor de cabeça, desequilíbrios hormonais, Síndrome do
Intestino Irritável, problemas no fígado e na vesícula, câncer no útero e no ovário, síndrome pré-
menstrual, sinusite, inchaço no abdomen, gases e infecção vaginal por fungos. Ufa!
Um trato intestinal em perfeito funcionamento é uma de nossas principais linhas de defesa
contra invasores. Num cólon saudável existem, na media, algo em torno de 100 bilhões de
bactérias benéficas por milímetro (cerca de 1/5 de colher de chá) que literalmente consomem
bactérias nocivas e outros invasores. No típico ocidental, por causa da dieta empobrecida e sua
negligência com os cuidados com o cólon, a contagem de bactérias benéficas pode ser tão
pequena quanto quatro ou cinco por milímetro. Compare 100 bilhões com quatro (não quatro
bilhões – só quatro, mesmo) e você consegue ter uma idéia do tamanho do problema. Muitos
pesquisadores agora acreditam que o declínio dos níveis de bactérias benéficas no trato
intestinal podem de fato marcar o início da doença degenerativa crônica. Já os benefícios de um
trato intestinal colonizado por probióticos incluem:

 Colesterol reduzido.
 Assistência na digestão dos carboidratos.
 Ajuda na prevenção da constipação.
 Inibição do câncer.
 Proteção contra envenenamento alimentar.
 Proteção contra úlcera do estômago.
 Proteção contra intolerância à lactose e à caseína.
 Fim de
alergias e
intolerâncias
alimentares
diversas.
 Imunidade
reforçada.
 Proteção
contra muitas
bactérias,
vírus e
fungos.
 Proteção
contra o
crescimento
desequilibrad
o do fungo
Cândida
(candidíase).
 Prevenção e correção de constipação e diarréia, ileíte, colite, síndrome do intestino
irritável e uma enorme gama de disfunções do trato digestivo.
 Melhoramento na saúde e na aparência da pele.
 Melhor nutrição pela capacidade melhorada de absorver os nutrientes, assim como pela
sintetização interna de vitaminas do complexo B e da vitamina K.
 Proteção contra vaginite e infecção por fungos.
 Eliminando os invasores patogênicos e produzindo bioquímicos que fortalecem a
imunidade, como fatores de transferência e a lactoferrina, as bactérias benéficas são
responsáveis por 60-70% da atividade de seu sistema imunológico.

Em resumo, os probióticos são como hóspedes muitíssimo cuidadosos, que ajudam a manter
limpo, forte e protegido o seu hospedeiro. E não há como não receber hóspedes – ou você está
cheio de bons hóspedes, ou você está cheio de baderneiros que não tem nenhum respeito pelo
seu equilíbrio interior e ocasionalmente resultarão na decomposição de seu sistema biológico.
Probióticos e o Apêndice
Para finalizar, existe um ponto curioso que
recentemente veio à luz.

Um novo estudo encontrou uma potencial conexão


entre o apêndice e as bactérias benéficas do trato intestinal. Ao
que parece, o apêndice não é tão inútil quanto os médicos
tradicionais afirmaram por todos estes anos. De fato, é
provável que em certo momento os médicos descubram que
não existe nada “inútil” na criação do corpo biológico, e que
todas as partes têm alguma função importante, ainda que
obscura.

De acordo com William Parker, Ph.D., professor-


assistente de cirurgia experimental, "Ainda que não haja
nenhuma certeza absoluta, a abundância de evidência
circunstancial nos dá uma forte indicação de que o papel do apêndice é servir como um abrigo
para as boas bactérias para que estas possam ali viver em segurança até que sejam necessárias."
Em outras palavras, parece que o apêndice humano serve como um “bunker” para que as
bactérias benéficas mantenham uma reserve de contingência para quando seja necessário que
estas re-inoculem o cólon em eventos quando o conteúdo do cólon é purgado na sequência de
uma exposição a patogênicos. Por exemplo, repovoando o intestino no evento de uma diarréia.

Além disto, novas pesquisas confirmam o fato de que num trato intestinal saudável as
bactérias benéficas são instrumentais na criação de um biofilme composto de micróbios, muco e
moléculas do sistema imunológico que cobrem a membrana do intestino, assim prevenindo que
as bactérias maléficas consigam afixar raízes. Como diz o Dr. Parke, “Nossos estudos indicaram
que o sistema imunológico protege e nutre as colônias de micróbios que vivem no biofilme.
Protegendo-os, os micróbios ruins não têm como se estabelecer. Também percebemos que este
biofilme é mais pronunciado no apêndice e sua prevalência diminui na medida em que nos
afastamos dele.”

Suplementando Probióticos
Daquilo que foi apresentado ficou claro
que a possibilidade de uma suplementação com
probióticos seria altamente recomendável, com
muitos estudos amparando seus benefícios.

A última palavra sobre o assunto é que


para a vasta maioria das pessoas não pode
haver saúde verdadeira ou recuperação de
doenças sem que se tenha colônias de mais de
100 trilhões de microorganismos benéficos
florescendo através do trato intestinal,
ajudando na digestão e na absorção, na
produção de significantes quantidades de vitaminas e enzimas, potencializando o sistema
imunológico e trabalhando para suplantar as bactérias danosas. Resumindo – suplementação
com um bom probiótico é essencial para fortalecer os alicerces da saúde.

A questão então é: como fazê-lo? Como acrescentar na dieta alimentos que ajudem a
repovoar a flora intestinal com diversos tipos de bactérias benéficas?
A primeira medida é acrescentar ao máximo alimentos vivos, alcalinizantes e orgânicos,
pois estes carregam do solo as boas bactérias consigo, além de fornecerem os elementos que
nutrem as boas bactérias já estabelecidas e tornam o ambiente do trato intestinal favorável para
seu florescimento. Alimentos cozidos, irradiados, esterilizados por irradiação, ou de alguma
outra forma, perdem estes benefícios. Não é só a vida de dentro do alimento que se destrói com
o cozimento, mas a vida de fora também. Especialistas como David Wolfe afirmam que, num
ambiente natural e orgânico, somente bactérias benéficas se desenvolvem no interior e na casca
de frutas, folhas, etc.

A segunda medida é suplementar com uma boa fórmula probiótica, algo absolutamente
essencial para a saúde intestinal em longo prazo e também para o controle de parasitas em longo
prazo.

Podemos fazer isto através de cápsulas de probióticos, de alimentos fermentados, ou da


melhor opção: a junção das duas possibilidades.

Alimentos Fermentados

Ao longo da história da humanidade, diversas culturas perceberam que alguns alimentos,


quando fermentavam, manifestavam culturas benéficas, que traziam consigo efeitos benéficos.
Iogurte, Kefir e chucrute são alguns exemplos de alimentos, provenientes de culturas diversas,
que trazem consigo a reputação de aperfeiçoar processos digestivos e com isto melhorar a saúde
e promover a longevidade.

Alimentos fermentados são excelentes, mas nos dias de hoje temos ferramentas melhores e mais
eficazes no intuito de colonizar o trato intestinal. Estas são as fórmulas com probióticos,
manipulados com tecnologia avançada para assegurar pureza e qualidade.

Kefir (excelente), Rejuvelac (não recomendado), Yogurte (somente o caseiro), Chucrute (jamais
o industrializado) e outras formas de alimentos fermentados são bons e ajudam, mas correm o
risco de não carregarem em sua composição apenas as bactérias benéficas, algo que não ocorre
quando utilizamos uma fórmula de probióticos. O ideal, quando optamos por utilizar os
fermentados, é iniciar a cultura com uma cápsula de probióticos de alta qualidade, abrindo-a e
despejando o conteúdo em pó na base que desejamos fermentar.

Explicando melhor: em uma cápsula de probióticos de alta qualidade devem constar várias
espécies benéficas (devidamente selecionadas para não competirem entre si), como
Acidophilus, Bifidobacterium, L. Salivarius, L. Plantarum, L. Rhamnosus, etc. Se você tomar
um alimento fermentado qualquer (de boa qualidade), você raramente encontra mais do que
duas espécies de probióticos. Inocular uma base com uma cápsula é um meio muito eficaz de
garantir que o alimento fermentado contenha a biodiversidade ideal para colonizar sua flora
intestinal.

Ademais, a vantagem de fermentar um alimento com uma cápsula ao invés de simplesmente


tomar a cápsula é que isto irá potencializar em muito o efeito dos probióticos, pois estes terão as
condições para crescer e se multiplicar no meio escolhido antes de adentrar seu organismo.
Assim, ao invés de ingerir alguns milhões de microorganismos em uma cápsula, você pode
ingerir bilhões deles em uma única colherada de alimento fermentado. Fermentando com
cápsulas você potencializa o efeito de inoculação e economiza dinheiro, pois probióticos de alta
qualidade não são exatamente baratos e fermentando com eles você precisa de menos cápsulas.
Fermentar com probióticos otimiza a ação dos probióticos e mais: cria receitas que podem ficar
muitíssimo saborosas.

Existem vários meios que podem ser utilizados como base de cultura. A mais simples opção é a
água de coco. Simplesmente abra um coco, transfira sua água para um recipiente de vidro bem
limpo, despeje o conteúdo de uma cápsula de probióticos, guarde o recipiente coberto com um
pano em um local escuro e morno (como um armário, por exemplo) e aguarde algumas horas
(entre 3 a 6, aproximadamente, ou até que o aroma e o aspecto da água se transforme. É
perceptível quando está fermentado.). Beba puro ou crie saborosos e requintados drinks,
utilizando gengibre, especiarias e/ou frutas diversas. É realmente algo especial.

Existem, claro, outras possibilidades. Você pode utilizar vegetais fatiados ou ralados para criar
“pickles” (conservas) saudáveis. O procedimento é semelhante ao da água de coco, basta ralar
os vegetais escolhidos (cenoura, repolho, gengibre ou o que parecer mais interessante) e
acrescentar um pouco da água de coco já fermentada, ou começar do zero utilizando um pouco
do sumo dos vegetais ralados. Depois de algumas horas (entre 5 a 24, dependendo do vegetal),
você percebe que estes se tornam macios, pré-digeridos pelos microorganismos, com sabor
acentuado de conserva. Os orientais chamam isto de Kim-Chee. Uma colherada de algo assim
antes de uma refeição ajuda a digerir qualquer coisa, pois fortalece o fogo digestivo com sua
acidez e fornece enzimas digestivas, além dos preciosos microorganismos.

Finalmente, existe a sensacional possibilidade dos iogurtes e queijos feitos de amêndoas,


castanhas, nozes ou coco. O procedimento, muito semelhante aos demais, consistem em
acrescentar probióticos em pastas ou cremes feitos a partir destes oleaginosos (préviamente
demolhados e escorridos). Algumas horas depois (entre 4 a 6) obtemos aquele desejável aroma
fermentado do iogurte ou do queijo.

Sim, os benefícios do iogurte tradicional não são originados do leite, mas dos probióticos.
Assim, escolhendo uma base vegetal de qualidade, como as amêndoas, é possível obter um
queijo deliciosamente aromático e nutritivo, de fácil digestão (pois foi pré-digerido pelos
probióticos) sem ter que incomodar a doce vaquinha.

Já existem pessoas bem escoladas na fina arte de preparo de queijos de sementes. Tive a
oportunidade de degustar um roquefort feito de macadâmias que era melhor que o original. Isso
mostra que é mais do que possível evoluir a qualidade da origem dos ingredientes que compõem
a nossa alimentação sem com isto abrir mão dos prazeres do paladar.
Como precaução, ouça o conselho de seus sentidos (em especial o olfato) e, caso perceba que
algo fermentou demais e/ou passou do ponto, devolva esta cultura à terra e comece de novo com
um novo lote de probióticos. Se sentir que está forte, mas que ainda está comestível, não
exagere na quantidade. Lembre-se de que estes microorganismos se multiplicam com enorme
velocidade, e que em uma colherada pode haver bilhões deles. Um excesso de probióticos pode
gerar reações adversas, portanto é bom começar aos poucos, aclimatando o organismo. Mesmo
algo essencialmente benéfico como o sol, quando tomado em excesso, pode gerar queimaduras.

Propriedades de Alguns Probióticos


L. Acidophilus reside primariamente no intestino delgado e produz uma variedade de
poderosos compostos antimicróbicos (incluindo acidolina, acidophilina, lactocidina, e
bacteriocina). Estes compostos podem inibir o crescimento e a capacidade de produção de
toxinas de 23 patógenos causadores de doenças, entre eles os estafilococos. Além de reduzir o
crescimento de tumores e efetivamente neutralizar ou inibir subst6ancias carcinogênicas. L.
Acidophilus é também a bactéria benéfica principal em um trato vaginal saudável, e sua
ausência é associada a uma série de infecções.

A Bifidobacteria, que reside principalmente no intestino grosso, beneficia o corpo de diversas


maneiras. Ela:

 Consomem matéria fecal envelhecida.


 Tem a habilidade de remover elementos formativos do câncer, ou as enzimas que levam
à sua formação.
 Protegem contra a formação de tumores no fígado, no cólon e nas glândulas mamárias.
 Produzem uma variedade e uma quantidade substancial de vitaminas do complexo B.

L. Salivarius ajuda a digerir comida no trato intestinal e faz com que os nutrientes vitais se
tornem mais assimiláveis. Ela também ajuda a comer material fecal incrustada nas paredes
de todo o cólon. Auxilia no reparo do trato intestinal fornecendo enzimas e nutrientes
essenciais e adere às paredes do intestino, formando uma matriz viva que ajuda a proteger a
mucosa.

L. Plantarum tem a capacidade de eliminar milhares de espécies de vírus e bactérias


patogênicas, removendo com facilidade a E. Coli do trato intestinal.

L. Salivarius e L. Plantarum funcionam muito bem em conjunto, pois enquanto a primeira


ataca primariamente bactérias, a segunda tem como alvo primário os vírus.

L. rhamnosus é um poderoso fortalecedor imunológico, estimulando a capacidade do corpo


de destruir invasores em até três vezes a atividade normal, além de aumentar a circulação
deanticorpos em níveis até oito vezes superiores. Suplementação com este probiótico foi
associada com a prevenção e alívio de quase tudo, desde alergias alimentares, passando por
diarréia e constipação, até mesmo doença inflamatória do cólon.

Outras bactérias amigas importantes que você pode encontrar em uma boa fórmula incluem:
Streptococus Termophilus, L. Bulgaricus, B. Longum e L. Casei.
Prebióticos: Alimento para Probióticos

Conforme mencionado acima, é importante fazer uso de uma alimentação adequada, rica em
Prebióticos (alimento para os probióticos). Estes nutrem a boa flora e aumentam a eficácia
de nossos micro amigos.

Dentre as melhores fontes de prebióticos encontramos os seguintes alimentos: Aloe Vera,


folhas verdes (especialmente couve, folhas de brócolis, de couve-flor, dente de leão e
outras), cebola crua, linhaça, banana, frutinhas (amora, framboesa e outras “berries”), aveia
e outros cereais integrais.

Um destaque especial para a Chlorella, que tende a aumentar em quatro vezes a velocidade
de multiplicação das bactérias benéficas no organismo.

Notas Finais
 Comer iogurte (a menos que você prepare o seu próprio em casa) não ajuda muito, na
verdade. Além dos malefícios do leite de origem industrial, as bactérias utilizadas para
preparar o iogurte (L. bulgaricus e S. thermophilus) não são as bactérias chave, ainda
que sejam de alguma forma benéficas. Porém, o que acontece com a maior parte dos
iogurtes industrializados, além da péssima qualidade de sua matéria prima, é que a
coagulação não acontece por meio de probióticos, mas de agentes químicos.

Ainda mais importante: muito do iogurte vendido em lojas é pasteurizado depois de


pronto para aumentar sua vida de prateleira, o que simplesmente mata todos os
lactobacilos benéficos. Se na etiqueta não diz “culturas vivas e ativas”, não se engane.
É só um creme de leite simples.

 Uma dieta rica em carboidratos complexos, como frutas, cereais integrais e vegetais
promovem o crescimento de Bifidobacteria no intestino grosso. Consumo intenso de
carne faz exatamente o oposto e, de fato, promove o crescimento de E. Coli. Se você
ainda come carne, reduza o consumo para, no máximo, três vezes por semana.

 Evite antibióticos se possível. Caso as circunstâncias tornem isto algo inevitável,


assegure-se de repor a flora intestinal imediatamente na sequência da carga de
antibióticos. Recolonize o seu sistema com os bons soldados antes que o inimigo
tenham chance de tomar o lugar deles. Lembre-se de que se você não suplementar com
boa bactéria, as bactérias ruins irão provavelmente tomar conta e você sofrerá os
temíveis sintomas da disbiose.

 Finalmente, beber água com cloro (proveniente de filtros) ou comer carne e/ou
laticínios produzidos com antibióticos tiram todo o sentido de qualquer esforço em prol
da saúde.
Deleites
Deleites são os leites extraídos das sementes e castanhas do reino vegetal.

Cremosos, saborosos e nutritivos, são opções muito interessantes para quem não pode
ou não quer ingerir os laticínios tradicionais. O preparo é simples e rápido, e suas possibilidades
de uso são muitas.

Gergelim, amêndoas, castanhas do Pará, avelãs, girassol, coco seco... cada semente
traz seus benefícios nutricionais e sua particularidade de sabor.

A receita básica é a mesma para todas as


variedades de Deleite: sementes (ou
castanhas) hidratadas ou germinadas, água
e liquidificador. A proporção recomendada é
de uma parte de sementes para três partes de
água. Ou qualquer outra variação desta
quantidade de acordo com o grau de espessura
desejado.

Pode-se utilizar água de coco (fica mais gostoso) ou água mineral, mas evite utilizar
água filtrada se você vive em grandes cidades, pois a tecnologia atual dos filtros é insuficiente
para remover toda a poluição depositada na água que passa por uma estação de tratamento.
Procede-se da seguinte maneira: Com exceção do coco seco, que não necessita ficar de
molho, cada semente oferece seu melhor quando demolhada pelo tempo suficiente que
necessita para dar início ao seu processo de germinação. Isto elimina substâncias indesejadas
(inibidores enzimáticos) e torna o processo de digestão mais fácil. Deixar as sementes de molho,
escorrer a água (não reaproveite a mesma) e lavar bem é o mínimo necessário para a extração
dos deleites, mas você pode germinar as sementes caso queira. Para maiores detalhes sobre
germinação, consulte o trabalho dos grupos Biochip (http://wwwusers.rdc.puc-
rio.br/anabranc/portugues/home.html) ou Terrapia (http://www4.ensp.fiocruz.br/terrapia/).

Eis uma pequena referência do tempo necessário que cada semente precisa ficar de molho:

Amêndoas – 12 horas

Castanha do Pará (do Brasil) – 14 horas

Avelãs – 12 Horas

Macadâmias – 12 Horas

Castanha de Caju (utilize somente em


ocasiões especiais) – 6 horas

Gergelim – 4 Horas

Nozes – 4 Horas

Girassol – 8 Horas

Não é necessário coar os deleites, mas fazê-lo certamente contribui para uma
experiência mais próxima do que se espera ao degustar uma bebida que objetiva algum
parentesco com os lácteos. Além disso, a polpa sempre pode ser utilizada para criar queijos e
patês. As exceções são os deleites de macadâmias e de castanhas de caju, que formam um creme
homogêneo e não precisam de serem peneirados.

O ideal é fazer o deleite e saboreá-lo o mais rápido possível. Caso deseje armazenar,
congele em cubinhos. O deleite de amêndoas, de macadâmias, de castanha de caju e de castanha
do Pará se prestam bem para o uso em culturas de lactobacilos (ver capítulo sobre probióticos).
Os deleites podem ser utilizados como base para vitaminas com frutas
(especialmente as frutas do bosque, como os morangos, as amoras, etc.), shakes com
cacau e super alimentos diversos (spirulina, maca, etc.).

Detalhadas informações acerca da qualidade (ruim) do leite de vaca


industrializado são oferecidas num capítulo subseqüente
deste mesmo trabalho.

Uma alternativa mais adequada do que o leite da


vaca é o leite da cabra, hipoalergênico e mais adaptável
ao consumo humano. Sua composição é muito
semelhante ao leite materno e por diversos motivos se
configura na melhor opção para bebês que não podem
contar com o leite da mãe, devidamente acrescido de
substâncias complementares (como o DHA, ácido fólico,
etc). Para adulto é também uma excelente opção,
especialmente se pré-digerido através do uso do kefir ou
dos lactobacilos (ver capítulo sobre probióticos).

Por mais surpreendente que possa parecer, 72%


de todo o leite consumido no planeta é proveniente de cabras. Produtores diversos
reportam que as dóceis cabras produzem mais leite do que o filhote necessita,
especialmente se bem tratadas. Experimente com gratidão este verdadeiro super
alimento (na forma fermentada, de preferência) e estude como ele é recebido pelo seu
corpo.

Especialistas da cultura indiana argumentam que o cérebro necessita de


elementos sutis somente encontrados nos lácteos. Gandhi, depois de uma fracassada
experiência de se nutrir apenas de vegetais, refez suas forças com o leite deste nobre
animal.
Queijos de Castanhas e Sementes

(foto: Queijo de Castanha de Caju com Especiarias)

Raros são os indivíduos que não apreciam o sabor intenso dos queijos. Apetitosos, são
utilizados em diversas preparações culinárias de múltiplas culturas.

A questão é que, na maior parte dos casos, os queijos são preparados utilizando a mesma
qualidade de leite industrializado, que carrega diversos malefícios. De fato, a maior parte dos
queijos é de digestão difícil e lenta, ocasionando problemas de saúde diversos.

Caso o seu organismo tenha uma boa relação com os queijos, procure fornecedores de queijos
orgânicos, de preferência preparados com leite fresco a partir de fermentação natural (com
lactobacilos) e coalho vegetal.

Sugerem-se, como alternativa aos queijos de origem animal, os queijos vegetais de castanhas e
sementes.

Utilizando estes ingredientes como base é possível criar patês, ricota, cream cheese, parmesan, e
até mesmo queijos “finos”, como roquefort e brie. O mesmo se cumpre através da inoculação
dos cremes feitos com castanhas ou sementes no liquidificador com os lactobacilos específicos,
drenando o líquido de acordo com a receita.

Amêndoas, castanha de caju ou do Pará, macadâmias, avelãs e outras se prestam muito bem
para a criação de queijos nobres. A arte é fina e requer experimentação para a obtenção de
resultados profissionais, mas sem muito esforço é possível criar receitas básicas que são sucesso
absoluto mesmo entre apreciadores de queijos clássicos.
Patê de Castanha de Caju
Deixe de molho duas xícaras de castanhas por quatro
horas, lave-as bem e deposite-as num copo de
liquidificador. Acrescente água suficiente para cobrir as
mesmas. Processe-as até obter um creme liso. Acrescente
uma pitada de lactobacilos, misture bem e reserve a
receita em uma tigela bem limpa, tampada com um filó.
Aguarde algumas horas até que a fermentação aconteça,
apresentando aroma característico. Tempere com azeite e
sal, acrescentando ervas se desejar.
Arte Culinária Natural

A grande maioria das pessoas associa comida natural com algo duro, sem cor, sem
cheiro e sem sabor. Uma privação do prazer de comer.

Esta associação não poderia estar mais equivocada. A gastronomia natural do novo
milênio é diferente de tudo isso: rica, colorida, abundante em vitalidade, fácil e rápida
de preparar, perfumada e, sobretudo, saborosíssima.

Aqui incluímos algumas fotos de pratos elaborados dentro desta proposta, preparados
somente com o uso de vegetais. Todos são ausentes de glúten, lactose, ingredientes
artificiais ou refinados. São tão fáceis de serem preparados que dispensam até o uso de
fogão!
Pratos preparados com ingredientes
“in natura”, ou seja, não cozidos,
possuem uma qualidade especial de
textura, sabor, aroma, nutrição e
energia. Seus nutrientes são de fácil
disponibilidade e interagem de
maneira superior com o organismo.
É a mais natural de todas as artes
culinárias, pois tem como objetivo
elaborar delícias com o cuidado de
modificar ao mínimo as
características originais de cada
ingrediente, preservando assim a
sabedoria conceitual empregada pela
Natureza em sua criação.

Ainda que as fotos revelem a beleza


desta arte culinária, o mais
interessante é poder degustar desta
beleza e saborear sua pureza.
Compreendendo alguns dos
princípios básicos é perfeitamente
possível criar as próprias receitas.
Sinta-se, portanto, convidado a
exercitar a criatividade e a desvendar
novas maneiras de transformar
ingredientes saudáveis em poesias
comestíveis...
Canelone de Castanhas ao Pesto de Manjericão

Para a “massa”:
Três abobrinhas italianas médias e planas (não-curvas)

Utilizando o fatiador mandoline, regule a espessura mínima para obter as fatias mais
finas possíveis. Faça pressão do começo ao fim enquanto realiza o movimento de
deslizamento da abobrinha para obter fatias de igual espessura. Na palma de sua mão,
coloque três ou quatro fatias lado a lado apoiando uma sobre a outra para obter a "massa
retangular" de Canelonni. Recheie a ponta do retângulo com a ricota (descrita abaixo) e
enrole. Monte os rolinhos no prato e decore com o molho de sua preferência.

Ricota de Castanhas

Ingredientes:
Sobra do leite de castanhas (resíduo da coagem)
Azeite, sal e limão a gosto
Ervas a escolha

Variações:
Misture azeitonas orgânicas, tomate seco, etc.
Faça Assim:
Misture bem e sirva sobre folhas, ou em algum prato gourmet.

Molho de Ervas

Ingredientes:
Sobras da abobrinha que você usou para obter as fatias
Azeite de oliva
Limão
Alho poró
Dill (erva aromática que pode ser encontrada em feiras de rua) ou Manjericão
Sal

Faça assim:
Processe no liquidificador e sirva sobre os rolinhos. Evite processar por muito tempo,
ou a abobrinha se torna amarga.

- Macarronalga Oriental

Ingredientes:

Algas Gracilárias, demolhadas por pelo menos duas horas e escorridas (aproveite a
água para vitaminas, é riquíssima em minerais). Selecione a alga retirando os caules
mais firmes (duros) e impurezas.

Sementes de Girassol descascadas, demolhadas por qautro horas (descarte a água)

Alho Poró picadinho, Cenoura ralada, Acelga picada, Brotos de Feijão Moyashi
Shoyu Macrobiótico e Óleo de Gergelim tostado (opcionais, para saborizar) e Suco de
limão

Faça Assim:

Misture todos os ingredientes, deixando os sabores se mesclando (marinando) por no


mínimo uma hora. Servir na temperatura ambiente. Se desejar, guarde na geladeira e
sirva no dia seguinte (frio ou temperatura ambiente).

Variação: Molho Bolognozes

(na foto, servido sobre lascas de abobrinha)

Processe o tomate cereja com o azeite e demais temperos (sal, limão, noz moscada,
alho, salsinha e orégano) até obter a consistência desejada (recomenda-se deixar
pedacinhos inteiros do tomate para uma melhor experiência degustativa). Reserve.

Processe nozes, previamente demolhadas (por 4 horas), escorridas e bem lavadas.


Misture os pedacinhos em seu molho de tomate. Sirva sobre as algas hidratadas,
selecionadas e bem levadas. Se desejar, aqueça sob o sol ou em desidratador.
Doces Celestiais
Os doces apresentados com requinte nas vitrines das docerias são, normalmente,
elaborados quase em sua totalidade com ingredientes nocivos. Assim, não é de se
espantar que os prazeres de um doce artístico sejam desfrutados quase sempre com uma
ponta de culpa.

Uma vez que você compreende a arte da culinária natural e descobre que é
possível desfrutar dos prazeres do paladar sem poluir seu templo corporal com açúcar
refinado, gordura hidrogenada, leite homogeneizado, corantes, acidulantes, químicos
diversos e outros elementos indesejáveis, torna-se claro o quanto esta ciência alimentar
é uma evolução do comer.

Saborear estes doces celestiais é presentear a Natureza que vive em seu corpo
com a mesma coisa daquilo que ela é feita... Natureza.

- Torta de Maçã e Canela

Ingredientes da Base:

> Pasta de Figos (deixados de molho por três horas - utilize a água) – Faça da mesma
maneira que a pasta de tâmaras.
> Castanhas do Pará (ou Nozes), demolhadas por no mínimo 12 horas e moídas em
um processador.

Basta utilizar uma parte da pasta de figos para duas partes de castanhas ou nozes
moídas. Adicione uma pitada de sal antes de misturar. Amasse bastante até obter uma
consistência homogênea. Molde-a num pirex ou bandeja.

Ingredientes da Cobertura:

> Maçãs inteiras cortadas em fatias finíssimas (obtidas com ajuda um bom mandoline,
ou fatiador de alimentos)
> Pasta de Figos (A mesma utilizada na base. Faça uma boa quantidade, separe metade
para a cobertura e utilize a outra metade no feitio da base, descrito acima.), acrescida de
canela em pó a gosto. Ajuste a textura adicionando um pouco mais de água e
processando-a um pouco mais (a consistência deve ser menos sólida do que a pasta
utilizada na base, para ficar fácil de espalhar sobre as fatias de maçã).

Montagem: Sobre a base, espalhe uma camada de pasta de figo e canela. Cubra com
fatias finíssimas de maçã, espalhe mais uma camada de pasta. Se desejar, repita a ordem
das camadas. Decore da maneira que desejar e sirva fria, com um bom chá.

- Bolo Mangolícia

Primeiramente, obtenha a farinha de coco ralado seco em flocos finos, não-adoçado


(basta processar o mesmo no processador de alimentos por dois minutos
aproximadamente, até que este se torne bem fino.) Obs: adicione uma pitada de sal na
farinha.

Em seguida, faça um creme com a polpa de mangas maduras, adicionadas de


cardamomo (um tempero indiano especial, podes ser encontrado em casas
especializadas), também processando no liquidificador.

Separe uma parte do creme para servir de cobertura para o bolo e, em seguida,
acrescente castanhas de caju cruas, previamente demolhadas por 4 horas ou mais,
escorridas e bem lavadas. Adicione mel orgânico, caso deseje um bolo mais doce.
Processe tudo no liquidificador até obter consistência homogênea (ou quase).

Junte a farinha com o creme (a proporção ideal é 70% de farinha para 30% de creme,
mas vá acrescentando aos poucos até obter a consistência desejada). Misture bem até
obter consistência homogênea.

Molde o bolo no formato que lhe parecer mais interessante, espalhe a cobertura por
cima do mesmo (a parte do creme de manga previamente reservada), decore com fatias
de kiwi ou morango e leve ao freezer por meia hora. Sirva gelado!
Capítulos Adicionais
Soja: a Verdade por trás do Mito

A soja está na moda. Estrela de capa de revista, onipresente nas prateleiras de lojas de produtos
“naturais”, recomendada com louvor por médicos e nutricionistas. Muitos que se propõem a
melhorar a qualidade do que comem começam por acrescentar seus derivados em sua dieta, de
fato acreditando que estão fazendo escolhas mais saudáveis. Atualmente, a percepção geral do
público é a de que qualquer coisa que contenha soja é saudável.

Infelizmente isso não é bem verdade. Toda esta propaganda que promove a soja como um
“alimento milagroso” é apenas mais uma armadilha da indústria alimentícia. Afinal, a indústria
da soja é tão grande quanto à indústria do leite (que o promove como “fonte essencial de
cálcio”) e a indústria da carne (que a promove como “fonte essencial de proteínas”), e dispõe de
grande orçamento para patrocinar estudos e publicidade para colocar a leguminosa em alta.

Promovida como uma alternativa “mais do que saudável” para o leite e para a carne, a soja hoje
é adicionada em quase tudo. Biscoitos, macarrão, salgadinhos infantis, fórmulas nutricionais
para bebês, bebidas prontas, suplementos para atletas... Parece que adicionar soja entre os
ingredientes é bom negócio. O consumidor realmente acredita optar por algo melhor quando lê a
palavra mágica “soja” entre os ingredientes.

Não é a primeira vez que a indústria se aproveita do pouco estudo do consumidor e pincela a
realidade com toques de fantasia. Neste caso, porém, a dimensão da “fábula” se tornou
realmente enorme e se fala até mesmo em “milagre da soja”. Já passa da hora da verdade ser
dita. E a verdade é que, a menos que seja preparada da maneira correta, a soja é um
veneno para a delicada bioquímica do corpo humano.
Sabedoria Ignorada
A soja foi utilizado como alimento pela primeira vez durante a
antiga dinastia Chou (1134-246 AC), somente após esta
cultura ter aprendido a transformá-la em algo biodisponível
através do processo de fermentação, o que fez surgir
alimentos como o missô, o tempê, o nattô e o tamari. A soja
era então, utilizada apenas como condimento e em pequenas
quantidades, como é até hoje nas culturas tradicionais. Nunca
foi utilizada como substituto para alimentos de origem animal
e nem mesmo da maneira excessiva como tem sido propagada
nos dias de hoje pela cultura ocidental.

A sabedoria dos antigos compreendia que a soja que não é


preparada devidamente é altamente indigesta. Algo que foi
ignorado por aqueles que propagam o uso irrestrito da soja, na
forma do grão integral cozido, na forma de “carne” ou “leite”
de soja e nas inúmeras formas de soja não-fermentada,
desnaturada pelo calor excessivo e/ou pressão, tratada com
químicos, fracionada ou coagulada para se transformar em
tofu ou até mesmo geneticamente modificada para ser
resistente a pragas e, portanto, fornecer maior lucratividade
por metro quadrado.

O fato é que existe um elevado conteúdo de anti nutrientes na soja que não é devidamente
preparada. Anti nutrientes são substâncias que interferem com a absorção de nutrientes e seu
consumo freqüente conduz a deficiências crônicas de minerais. Na soja se concentram
substâncias como o ácido fítico e alguns inibidores enzimáticos que bloqueiam a ação da
tripsina (uma importante enzima vital), dentre outras enzimas essenciais. Estes inibidores são
proteínas resistentes que retém sua configuração mesmo quando cozidas por longos períodos.
Quando ingeridas, estas substâncias produzem desarranjo gástrico, redução na capacidade de
digestão das proteínas e deficiências crônicas de aminoácidos.

Os chineses sabiam disto e, portanto, só consumiam a soja fermentada. A fermentação,


realizado por microorganismos benéficos (probióticos), pré digere a proteína em aminoácidos e
inativa tanto os inibidores enzimáticos quanto os anti nutrientes. Desta forma a soja se
transforma em um alimento altamente biodisponível, apta ao consumo humano. Se a soja não
for preparada desta maneira bem específica, ou seja, por fermentação lenta, o melhor é evitá-la.

A soja contém naturalmente fito estrógenos, substâncias que mimetizam a ação do hormônio
estrogênio dentro do corpo humano. Quando você ingere uma pequena quantidade destas
substâncias o corpo se adapta sem alterações, mas em excesso estes fito estrógenos causam
desequilíbrio hormonal. Acontece que, além do hábito ocidental de consumir a soja em
quantidades excessivas, a absoluta maioria da soja disponível é geneticamente modificada. A
soja geneticamente modificada contém muito mais fito estrógenos do que a soja natural. Seu
consumo agride o equilíbrio hormonal e pode conduzir à puberdade prematura e a uma série de
doenças relacionadas ao excesso de estrogênios no decorrer da vida. Pesquisas ainda pouco
divulgadas (afinal, não contribuem para a lucratividade da indústria) demonstraram que o uso de
soja nas fórmulas de nutrição para bebês pode causar danos irreversíveis em seu sistema
nervoso. A sugestão é não consumir produtos geneticamente modificados de qualquer espécie, e
no caso da soja isto é particularmente difícil.

Proteína Vegetal Texturizada: Resíduo Industrial

A proteína isolada da soja, presente em suplementos para atletas e em diversos alimentos


industrializados, assim como a proteína vegetal texturizada, ou carne de soja, são, sem exagero,
venenos tóxicos para o sistema biológico humano.

É importante lembrar que nem todos os venenos matam na primeira dose. Porém, assim como
os refrigerantes, os refinados e as frituras, esses derivados industriais da soja são agressivos e
anti naturais para o sistema e contribuem para o desequilíbrio da ecologia interior. Ainda que o
organismo seja equipado com uma exímia capacidade de expulsar toxidade, a cada vez que você
escolhe ingerir algo inadequado está desnecessariamente desgastando o mesmo, poluindo sua
bioquímica interior e ofendendo a Natureza que vive dentro de você. Ainda que sua
sensibilidade possa não estar vívida o suficiente para perceber esta realidade.

O que faz com que estas substâncias sejam tão nocivas é justamente a sua natureza altamente
processada. Para produzir a proteína isolada de soja, os grãos da leguminosa são primeiramente
moídos e depois mergulhados em solvente químico de petróleo, com o objetivo de extrair os
óleos naturais do grão. O resíduo desta mistura, que é na verdade a sobra do processo
industrial de extração do óleo é então misturado com açúcares e com uma solução alcalina
(também química) para remover qualquer fibra. A massa resultante é então precipitada e
separada utilizando uma lavagem ácida, feita geralmente em enormes tanques de alumínio. O
ácido faz com que o alumínio se dissolva das paredes dos tanques e se concentre na soja. De
fato, a proteína isolada de soja pode ter até 100 vezes o conteúdo de alumínio que se encontraria
nos grãos in natura. Finalmente, o que sobra é neutralizado em uma solução alcalina e depois
desidratado em altas temperaturas para produzir um pó protéico.

O resultado final é um pó que é tão artificialmente desnaturado que se transforma em veneno.


Mesmo assim, a maioria dos anti nutrientes presentes naturalmente na soja resistem e
permanecem em seu conteúdo. Seu corpo é incapaz de utilizar a proteína isolada da soja de
qualquer forma; o que ele faz é simplesmente tentar eliminá-la do sistema o mais rápido
possível.
Proteína vegetal texturizada, ou PVT, a famosa “carne de soja” não é nada mais do que proteína
isolada de soja que foi compactada através de um processo industrial de elevada pressão e
temperatura. Tão venenosa quanto o isolado de proteína de soja, se não mais, porque esta é
muitas vezes adicionada de corante caramelo, substância reconhecidamente cancerígena, e o
famigerado realçador de sabor glutamato monossódico, um dos piores venenos que o ser
humano pode colocar para dentro de seu templo biológico.

Assim sendo, uma maneira de medir os critérios de qualidade de um restaurante que se


denomina natural é verificar se este oferece a tal “carne de soja”, ou proteína vegetal texturizada
(PVT) em seu cardápio. Pratos como “Strogonoff de carne de soja”, carne de soja refogada,
kibe, coxinha ou pastel de carne de soja, molho bolognesa com carne de soja e outras opções
semelhantes são uma clara demonstração de que os responsáveis pela elaboração do cardápio
carecem de um tanto mais de estudo, uma vez que estão se propondo a oferecer opções de
alimentos naturais que contribuem para a saúde das pessoas.

Naturalmente, os critérios das grandes indústrias alimentícias não são muito melhores e portanto
é recomendável que você adquira o hábito de ler o rótulo daquilo que você está habituado a
comprar e evite tudo aquilo que contenha proteína isolada de soja ou proteína vegetal
texturizada em sua composição. Eles estão adicionando isto em tudo hoje em dia, especialmente
naquilo que tem como meta atingir o nicho de mercado “natural e saudável”. Uma grande
mentira, é claro, pois como foi demonstrado não pode haver coisa tão distante do natural e do
saudável.

Um apelo especial às mães: não dê aos seus bebês qualquer coisa que contenha proteína isolada
de soja ou PVT, nem mesmo fórmulas feitas com extrato de soja ou leite de soja. Leite de soja é
altamente indigesto e carrega em sua composição todos os anti nutrientes e toxinas advindas do
processo de industrialização.

Consideremos o processo envolvido no feitio do leite de soja. Primeiramente, com o objetivo de


remover alguns dos anti nutrientes (mas não todos), os grãos da soja são mergulhados em uma
solução alcalina. Esta mistura é então cozida em panelas de pressão gigantescas, algo que
desnatura a proteína da soja a tal ponto que a torna algo muito difícil para o corpo digerir. A
solução alcalina em que os grãos ficam de molho deixa neles um carcinogênico (cancerígeno)
chamado lisinealina.

Portanto, se é absolutamente necessário beber leite de alguma espécie, que seja o leite de
amêndoas, de gergelim, de coco, de castanhas, de nozes, de girassol, de linhaça, de quinua ou,
em último caso, de arroz.

Tofu: Só em pequenas quantidades

Mesmo produtos fracionados da soja como o tofu trazem consigo alguns inconvenientes, pois
herdam os anti nutrientes e inibidores enzimáticos, ainda intactos em sua maioria. O processo de
feitio do tofu de fato reduz parte do conteúdo de anti nutrientes, mas muito deste conteúdo
permanece. O ácido fítico permanece intacto.

Tofu é uma adição bem recente às culturas orientais, e mesmo lá ele é utilizado apenas como
condimento, em quantidades moderadas.

A tragédia é que os produtos de soja estão sendo promovidos atualmente em escala sem
precedentes, e as pessoas induzidas a pensar que são alternativas saudáveis para o dia-a-dia.
Médicos e nutricionistas que não se dedicam a se aprofundar neste estudo passam adiante as
informações patrocinadas pela indústria multibilionária que financia estudos dúbios para
incentivar as vendas. O problema é especialmente significativo para aquelas pessoas que,
sensibilizadas com o absurdo que é a indústria do sofrimento animal, optam por não mais
ingerir carne, derivados de leite e ovos e recebem a informação de que precisam suplementar as
necessidades de proteína através da soja, passando assim a consumir derivados da leguminosa
com freqüência e em grande quantidade.

Em 2003 foi feita uma pesquisa, extensamente divulgada pelo Dr. John McDougall, MD, que
demonstrou que os fatores de estimulação hormonal da soja podem acelerar em até 69% (30%
a mais que os temíveis laticínios) o crescimento de células cancerosas e tumores através da
estimulação exagerada de um fator corporal denominado IGF-1 (Insulin Growth Factor).
Somente este fator seria significativo o suficiente para despertar um alerta em relação ao
desmedido consumo de soja que tem acontecido. Como vimos, entretanto, este está longe de ser
o único.

Os únicos produtos de soja recomendáveis são aqueles elaborados a partir da fermentação da


mesma, tais como o missô, o tamari, o tempê e o nattô, os quais devem ser originados de grãos
orgânicos, e não modificados geneticamente. Tofu não deveria ser usado como substituto para a
carne, mas, no máximo, ingerido em pequenas quantidades, como um condimento, assim como
fazem as culturas asiáticas que deram origem a ele.

MITOS E VERDADES SOBRE A SOJA


(Fonte: Fundação Weston Price)

Mito: Culturas asiáticas consomem grandes quantidades de soja.

Verdade: O consumo médio de soja no Japão e na China é de 10 gramas (aproximadamente 2


colheres de chá) por dia. Asiáticos utilizam a soja em pequenas quantidades, como condimento,
e não como substituto para a proteína animal.

Mito: A soja fornece proteína completa.

Verdade: Como todas as leguminosas, a soja é deficiente em aminoácidos sulfurosos com a


Metionina e a Cistina. Além disso, o processamento industrial desnatura a frágil Lisina.

Mito: Alimentos fermentados de soja pode fornecer a vitamina B12 para suprir as necessidades
de dietas vegetarianas.

Verdade: O composto que lembra a vitamina B12 presente na soja não pode ser utilizado pelo
corpo humano. De fato, alimentos provenientes da soja causam ao corpo uma necessidade maior
de B12.

Mito: A fórmula nutricional para bebês feita de soja é saudável.

Verdade: Os inibidores enzimáticos da soja afetam a função pancreática. Dietas com elevado
teor de tripsina, quando testadas em animais, levaram a uma paralisia do crescimento e
desordens do pâncreas. Soja aumenta a necessidade de vitamina D do corpo, necessária para o
fortalecimento dos ossos e para o desenvolvimento em geral. O ácido fítico também reduz a
absorção do ferro e do zinco, igualmente importantes para o desenvolvimento do cérebro e do
sistema nervoso. E a megadose de fito estrogênios na fórmula infantil de soja tem sido
implicada como um dos fatores da tendência do desenvolvimento sexual prematuro das meninas
e do retardamento do desenvolvimento sexual dos meninos.

Mito: Derivados de soja podem ajudar a prevenir a osteoporose.

Verdade: Derivados de soja podem causar deficiências em cálcio e em vitamina D, ambos


necessários para a saúde dos ossos.

Mito: Derivados de soja protegem contra diversos tipos de câncer.


Verdade: Um estudo feito pelo governo britânico relatou que não existe qualquer evidência que
a soja protege contra câncer de mama ou qualquer outro tipo de câncer. De fato, derivados de
soja podem resultar num aumento do risco de câncer.

Mito: Derivados de soja protegem contra doenças de coração.

Verdade: Em algumas pessoas, o consumo de soja irá reduzir o colesterol, mas não há qualquer
evidência que as doenças do coração estejam ligadas ao aumento do colesterol.

Mito: O fito estrogênio da soja (isoflavona) é saudável.

Verdade: As isoflavonas são agentes que rompem o equilíbrio do sistema endócrino.


Acrescentados na dieta, podem prevenir a ovulação e estimular o crescimento de células
cancerígenas. Apenas 30 gramas (4 colheres de sopa) de soja por dia pode resultar em
hipotireoidismo com sintomas de letargia, constipação, ganho de peso e fadiga.

Mito: Derivados de soja são bons para as mulheres em seus anos pós-menopausa.

Verdade: Derivados de soja podem estimular o crescimento de tumores devido ao seu teor
elevado de estrogênio, além do já mencionado déficit no funcionamento da tireóide. Uma
tireóide debilitada é associada com dificuldades na menopausa.

Mito: Os fito estrogênios da soja podem melhorar a capacidade cerebral.

Verdade: Um estudo recente revelou que as mulheres com a maior quantidade de estrogênio em
seu sangue apresentavam os menores níveis de função cognitiva. O consumo de tofu é
relacionado com o crescimento da ocorrência da doença de Alzheimer em descendentes de
japoneses.

Mito: A soja é boa para a sua vida sexual.

Verdade: Diversos estudos demonstraram que derivados da soja causam infertilidade nos
animais. O consumo da soja estimula o crescimento dos cabelos em homens de meia idade, algo
que indica redução nos níveis de testosterona. Donas de casa japonesas alimentam seus maridos
consistentemente com tofu quando querem reduzir sua virilidade.

Mito: A soja é boa para o meio ambiente.

Verdade: A maior parte da soja cultivada hoje em dia é geneticamente modificada, o que
amplia o uso de pesticidas e polui a biosfera.

Mito: O cultivo da soja é um auxílio para os países subdesenvolvidos

Verdade: Em países de terceiro mundo, o cultivo da soja toma o lugar dos cultivos tradicionais
e transfere o valor adicional do processamento da população para as corporações
multinacionais.

Outros Tipos de Feijão também são como a Soja


Não é só a soja que tem os seus inconvenientes: todos os membros da família dos feijões
apresentam fatores de dificuldade para a digestão, a menos que sejam devidamente
preparados.

Qualquer tipo de feijão, a menos que ainda esteja verde dentro da vagem, também apresenta
inibidores enzimáticos e anti nutrientes em sua composição. A Mãe Natureza designou estes
anti nutrientes nos feijões para impedir que brotassem e crescessem antes que estivessem no
ambiente correto.

Além da questão dos inibidores e anti nutrientes, o tipo de proteína que se encontra em um
feijão maduro é difícil de ser quebrado pelo sistema digestivo, fato que normalmente resulta em
um processo digestivo incompleto, onde fermentações ocorrem no tubo digestivo. Por isso é tão
comum ter gases depois de comer feijão.

De fato, assim como é em relação à soja, para qualquer feijão se tornar idealmente leve e
digestivo é necessário que antes este seja deixado de molho de um dia para o outro. Na manhã
seguinte, os grãos devem ser lavados e deixados em repouso sobre uma peneira. Os grãozinhos
inchados recebem da água a mensagem de que podem então despertar para a vida e iniciar seu
processo de germinação.
No processo de germinação, a semente dormente inicia uma série de transformações que
inativam os inibidores e anti nutrientes e pré digerem a proteína. O ideal é manter os feijões
sempre úmidos, enxaguando-os duas vezes por dia até que estejam completamente brotados,
num processo que pode levar em média 72 horas, dependendo do tipo do feijão. Os brotos são a
forma mais leve de aproveitar os nutrientes deste tipo de alimento.

Alguns feijões podem ser apreciados na forma de brotos crus, como é o caso do azuki, do
moyashi (imagem acima) e das lentilhas, desde que tenham sido brotados por pelo menos 72
horas. Caso tenham sido apenas parcialmente brotados (ou seja, por menos do que 72 horas), o
ideal é cozê-los lentamente para desativar o que resta de suas substâncias indesejáveis.
No caso dos outros tipos de feijões (incluindo a soja, o roxinho, o grão de bico e todos os
demais) o processo para o aproveitamento ideal de sua nutrição é primeiro germiná-los por 48
horas, para depois cozinhar. Os brotos podem então ser transformados em pasta e finalmente
fermentados lentamente a partir de probióticos benéficos. Desta forma obtém-se missô, um
condimento pré digerido que é livre de qualquer tipo de inibidor enzimático ou anti nutriente e
ainda um suplemento de bactérias benéficas ao organismo. Sim, pode-se obter o missô de feijão
azuki, lentilhas e outros feijões diversos. Esta é a forma ideal de consumo de qualquer tipo de
feijão.

Os feijões mencionados acima (moyashi, azuki e lentilhas) são os de digestão mais fácil e leve,
portanto os mais recomendáveis para consumo freqüente (desde que preparados devidamente).
Feijões mais densos como o preto ou o roxinho deveriam ser deixados para ocasiões ao invés de
fazer parte da dieta do dia-a-dia. Grão de bico é um exemplo de um feijão bem denso, que a
menos que seja preparado a contento (germinado e depois cozido) deveria ser evitado. Outros
feijões de difícil digestão são o feijão branco e o feijão fava, ambos ricos em toxina
hemaglutinina, assim como o são o roxinho, o jalo e diversas outras variedades, algo que
inviabiliza seu consumo em estado cru.

O Feijão Nosso de Cada Dia


Culturalmente os feijões são ingredientes consagrados da culinária do Brasil e de diversas partes
do mundo. O prato mais famoso da culinária brasileira é a Feijoada, e o arroz com feijão
considerado como a estrutura nutritiva de toda uma nação.

A pergunta que fica é: será que um ingrediente que requer tantos métodos de transformação para
ser consumido sem problemas deveria ser considerado um alimento tão essencial assim? Os
melhores alimentos são aqueles que a Natureza fornece já prontos: folhas verdes, frutas
silvestres. Estes sim devem ser consumidos com freqüência abundante.

Tudo o que você pode encontrar nos feijões você também encontra em outros alimentos, sem as
desvantagens e com muito mais facilidade de preparo. Ferro, magnésio, proteínas, molibdênio...
estes e outros nutrientes você encontra suficientemente nas folhas verde escuras, sem dúvida a
fonte de alimento mais abundante, rica e medicinal deste planeta. Um belo e consistente suco de
folhas verdes, acompanhado de outros ricos e nobres elementos dietéticos como, por exemplo, a
semente de linhaça, supre tudo o que você pode obter nos feijões, sem lhe deixar pesado e com
o pensamento lento, muito pelo contrário.
É importante lembrar que quanto mais leve e de fácil digestão é uma refeição, melhor, mais
dinâmico e capaz de realizar qualquer coisa você se sentirá nas próximas horas.

Os antigos membros da escola do sábio Pitágoras observavam a total abstenção de feijões em


geral, assim como faziam com a carne, pois estes eram considerados “alimentos impuros” e de
difícil digestão, responsáveis pelo embotamento do intelecto e das percepções sutis.

Para concluir, feijões, desde que preparados dentro dos critérios descritos, podem muito bem
fazer parte de uma dieta leve e saudável, porém não são absolutamente necessários. Existem
fontes mais leves, mais digestivas e de preparo mais simples para se obter os importantes
nutrientes. Se ainda assim escolher os feijões como fonte de nutrientes, lembre-se de germiná-
los por alguns dias antes de cozinhar. Faz uma enorme diferença, e você certamente terá menos
gases.

Finalmente, uma das mais agradáveis formas de se apreciar os feijões é através de suas vagens.
Neste estado ainda se encontram livres de inibidores enzimáticos, anti nutrientes ou
hemaglutininas. Tudo o que requerem é um rápido cozimento no vapor.

As vagens, ou feijões imaturos, são normalmente muito menos apreciadas do que merecem.
Riquíssimas em vitamina K, vitamina C, vitamina A, manganês, fibras, potássio, ácido fólico,
ferro, triptofano, proteínas e até mesmo ômega 3 (algo que não se encontra no feijão maduro),
as vagens não são apenas práticas, leves e nutritivas, mas também deliciosas se preparadas a
contento.

Uma forma sensacional de saborear este vegetal é usá-lo como substituto para a massa de
macarrão penne. Selecione vagens novas, frescas e firmes, lavando-as bem e cortando a base
com o cabo. Em seguida, faça dois cortes em diagonal, cortando cada vagem num formato
semelhante ao penne. Cozinhe no vapor por dez minutos, ou até que fique ao dente. Cubra com
o molho de sua preferência (evite os enlatados industrializados e prefira os orgânicos,
especialmente os caseiros) e saboreie esta delícia nutritiva, sem glúten e sem excesso de
carboidratos!
Aloe Vera: Uma Princesa do Reino Vegetal
Por Mike Adams – Adaptado e traduzido por Flávio Passos

A Aloe Vera, ou Babosa, é realmente uma das


principais dádivas do Reino Vegetal. Uma planta que
traz tantas contribuições para a saúde humana que com
mérito honra o título de Super Alimento. Se todos
soubessem os enormes e incontáveis benefícios
nutricionais e medicinais daquilo que ela guarda dentro
de suas folhas, provavelmente haveria um pequeno
jardim de Aloes em cada residência. E definitivamente
as farmácias venderiam menos medicamentos.

Pessoalmente, a menos que alguma circunstância me


impeça, faço uso diário desta maravilha. A cada dia,
antes de preparar meu shake de Super Alimentos, vou
até meu quintal, colho uma folha fresca de Aloe,
agradeço à planta por me conceder suas qualidade
nutritivas e medicinais e, com a ajuda de uma faca,
extraio o gel de seu interior. Misturo este gel com suco
de frutas ou de vegetais e poucos minutos depois estou desfrutando daquilo que talvez seja a mais impressionante
erva medicinal jamais criada pela Natureza. (Mais adiante está um guia com fotos que ensinam a colher o gel de uma
folha de Aloe).

Quando afirmo que Aloe Vera seja talvez a mais impressionante erva medicinal inventada pela Natureza, não é sem
antes ter realizado muita pesquisa. Não existe nada neste planeta que ofereça a incrível variedade de benefícios para a
saúde concedidos pela Aloe. Em uma única planta, ela oferece princípios medicinais potentes e naturais que:

 Interrompem o crescimento de tumores cancerígenos.


 Reduzem os índices de colesterol ruim elevado.
 Fluidificam o sangue que esteja muito denso, grosso, ou grudento, facilitando em muito a circulação.
 Aumentam a oxigenação sanguínea.
 Diminuem inflamações e aliviam as dores da artrite.
 Protegem o corpo do stress oxidativo.
 Previnem pedras nos rins e protegem o corpo dos oxalatos presentes no café e em alguns chás.
 Alcalinizam o sangue, ajudando a equilibrar hábitos alimentares excessivamente acidificantes.
 Cura úlceras, síndrome do intestino irritável, doença de Crohn e outras desordens digestivas.
 Reduz a pressão sanguínea elevada tratando da causa, e não apenas dos sintomas.
 Acelera a cura de queimaduras físicas e radioativas.
 Substitui dezenas de produtos de primeiros socorros, tornando obsoleto o uso de bandagens e sprays
bactericidas.
 Ajuda a interromper o câncer do cólon, tratando dos intestinos e lubrificando o trato digestivo como um
bálsamo.
 Dá um fim à constipação.
 Estabiliza os níveis de açúcar no sangue
 Previne e trata as infecções causadas pela bactéria da Cândida
 Protege o fígado das doenças
 Funciona como um isotônico natural, para o equilíbrio de eletrólitos, tornando as bebidas isotônicas
artificiais também obsoletas.
 Aumenta o desempenho cardiovascular e a resistência física.
 Hidrata a pele e acelera sua regeneração.
De fato, não há nada que se compare com o potencial medicinal da Aloe Vera. Ainda assim, a maioria das pessoas
apenas conhece as aplicações tópicas da Aloe. Pensam que ela serve apenas para queimaduras. Na verdade, Aloe é
útil para uso externo E interno também. Neste artigo, discutiremos ambos os usos.

O Lírio do Deserto

Esta magnífica planta surgiu a milênios na África, sendo atualmente encontrada com facilidade em qualquer lugar de
nosso planeta. Hoje são incontáveis os produtos, sejam medicinais ou cosméticos, que a utilizam em sua composição.

A Aloe Vera, conhecida também como a “planta da imortalidade”, e “lírio do deserto”, também já foi muito utilizada
por civilizações antigas. A babosa era transportada pelos soldados do exército de Alexandre o Grande para ser
utilizada como medicamento de primeiro socorros. Aplicada em ferimentos nas batalhas, acelerava em muito o
processo de cicatrização. Existem também registros da Aloe sendo utilizada como medicamento na frota de Cristóvão
Colombo e em outras das Grandes Navegações. A Aloe é tida pelos historiadores como sendo o grande segredo de
beleza de Cleópatra, lendária musa do Egito Antigo que encantava a todos por sua pele radiante e de grande beleza.

Suas magníficas propriedades podem ser facilmente explicadas se observarmos as condições inóspitas e
extremamente hostis sob as quais esta planta se desenvolveu. A Aloe é originária de áridas regiões desérticas, nas
quais pouquíssimas espécies, sejam vegetais ou animais, conseguem sobreviver. É algo notável que uma planta
dotada de folhas compostas de aproximadamente 96% de água permaneça viva num ambiente como este.
A Aloe Vera, assim como outras plantas pertencentes à família das suculentas, é capaz de sobreviver em climas
áridos por ter desenvolvido uma engenhosa técnica de armazenamento de água. Ela atua como um reservatório vivo
do precioso líquido. Contudo, o líquido armazenado por estas plantas é mais do que simples água, mas de fato um gel
composto de gliconutrientes de cadeia longa, denominados polissacarídeos.

Após o evento de uma chuva no deserto, pode-se observar que estas plantas absorvem uma enorme quantidade de
água, aumentando em até 130% seu tamanho normal, preparando-se para os longos períodos de estiagem, quando a
água é lentamente consumida e o tamanho da planta vai gradativamente voltando ao normal, conforme o gel de sua
matriz é utilizado.

É este gel o tesouro da Aloe. Nele estão contidas incontáveis propriedades medicinais, as quais fascinam cada vez
mais os naturopatas e demais adeptos da medicina da Natureza. Este gel tem em sua composição determinados
compostos que atuam fornecendo à planta uma rápida capacidade de cicatrização e regeneração, pois quando
qualquer ruptura ou corte de sua folha acontece o gel sela quase que instantaneamente o ferimento para evitar que a
umidade de seu interior seja evaporada e toda a planta se desidrate. Este mesmo atributo de cicatrização e
regeneração acelerada é transmitido àqueles que fazem uso do gel, tanto interno quanto tópico, no tratamento de
úlceras ou cortes de todos os tipos.

O conteúdo de polissacarídeos presente no gel tem forte propriedade antiviral, bactericida e fungicida, que atua
protegendo o conteúdo de seu gel densamente nutritivo e hidratante de micro predadores.

Além de conter água e propriedades regenerativas, este gel é composto de centenas de fito químicos que concedem
notáveis efeitos medicinais aos humanos que o ingerem. Muitos especialistas afirmam que cerca de 60% dos
princípios ativos sintéticos encontrados nos medicamentos sintéticos de farmácia encontram-se em versão orgânica e
superior no gel da Aloe. Por este motivo, diversas empresas ao redor do mundo se empenharam em criar linhas de
produtos como o suco de Aloe Vera. O efeito da folha na prevenção e tratamento de sintomas diversos é potente, real
e cientificamente comprovado por centenas de estudos. Acontece que nem sempre (para não dizer raramente) o
método de processamento destas empresas conserva todos os princípios ativos intactos, e muitas vezes o gel é
apresentado de forma diluída em água ou suco de frutas. Por estes e por outros motivos é preferível utilizar a própria
folha natural. Nada se equipara ao uso do gel fresco, recém colhido da planta viva, com as enzimas ainda em
atividade e expansão.

Benefícios para a saúde do gel da Aloe Vera

A cada instante são descobertos novos efeitos benéficos à saúde


provenientes do uso e consumo do gel da Aloe. Isto porque ela contém
uma grande variedade de enzimas e bioelementos cujas atividades
ainda não são totalmente compreendidas e conhecidas.

Atualmente suas propriedades mais conhecidas são as cosméticas, seja


na pele ou nos cabelos, atuando como bactericida, cicatrizante e como
um hidratante de alta capacidade que ajuda a rejuvenescer tecidos
lesionados por queimaduras. Ela também cria um filme protetor que
ajuda o organismo a reter mais água e se manter bem hidratado, mesmo
sob o calor do Sol escaldante no deserto. Ou seja, a Aloe é excelente
para se passar na pele antes de se expor ao sol, pois além de proteger contra a desidratação, atua como um protetor
contra queimaduras que é livre de químicos artificiais.
É simplesmente magnífica a sabedoria e generosidade da Natureza: ao observarmos estes benefícios oriundos da
utilização da Aloe Vera, vemos claramente que são dons e habilidades que esta erva desenvolveu após milhares de
anos de adaptação ao seu meio desértico. Estas qualidades são literalmente transmitidas e adquiridas pelo organismo
daqueles que sabem fazer bom uso desta planta dadivosa.

Existem ainda outros fatores altamente benéficos que ainda são pouco conhecidos pela maioria da população.
Listamos a seguir alguns deles:

Aloe aumenta e potencializa os efeitos antioxidantes das vitaminas


Um especial benefício trazido por este tesouro da Natureza é a sua capacidade de ampliar o efeito e a absorção de
nutrientes, como as vitaminas C e E, além de outros antioxidantes. Este fator nos mostra que a Aloe é uma planta que
potencializa os efeitos de ervas e plantas medicinais, sendo assim uma excelente auxiliar em qualquer tratamento a
base de ervas. Este efeito ocorre principalmente por seu atributo de ampliar a capacidade sanguínea de transporte de
oxigênio e nutrientes para as células do corpo.

A avançada tecnologia bioquímica presente no gel desta planta é algo cujo atual desenvolvimento da indústria
farmacêutica ainda não alcançou. Esta tecnologia foi construída pela Natureza e é 100% compatível com o corpo
humano.

Aloe reduz inflamações


Usar Aloe topicamente é uma maneira bem conhecida de reduzir a inflamação nas juntas, reduzindo as dores da
artrite. Entretanto, a Aloe também pode ser utilizada internamente, reduzindo a inflamação ao longo do corpo, de
dentro para fora. É comum às pessoas que ingerem Aloe por pelo menos duas semanas uma significativa redução de
seus sintomas de inflamação.

Para uma lista de estudos e referências, visite o link (em inglês):


http://scholar.google.com/scholar?q=aloe+vera+inflammation&hl=en&lr=

Aloe Vera melhora a saúde da pele


Aloe é um dos ingredientes mais utilizados em produtos de cuidado da pele de alta qualidade. Existe uma razão para
tal: a Aloe suaviza, hidrata, nutre e acelera a regeneração do novo tecido epitelial. Na verdade, simplesmente remover
o gel de uma folha e aplicá-lo diretamente na pele tem uma ação muito superior ao mais caro creme facial que o
dinheiro pode comprar. Mas não é apenas com o uso externo que Aloe melhora a saúde da pele: beba Aloe e sua pele
brilha!

Para uma lista de estudos e referências, visite o link (em inglês):


http://scholar.google.com/scholar?hl=en&lr=&q=aloe+vera+skin

Aloe ajuda a estabilizar os níveis de açúcar no sangue dos diabéticos


Pacientes diabéticos que consumiram Aloe Vera por
três meses apresentaram uma queda significativa em
picos elevados de açúcar no sangue. Eles também
exibiram diminuição dos níveis de colesterol e
considerável melhora nos níveis totais de colesterol.
Vários estudos clínicos publicados demonstraram
diversas propriedades na Aloe que favorecem os
diabéticos.

Diabéticos também podem se beneficiar em grande


medida do melhoramento da qualidade do sangue
proporcionado pela Aloe (veja a seguir). Uma vez
que Aloe deixa o sangue mais fluido, melhorando a
circulação até as extremidades corporais, os
diabéticos que sofrem de neuropatia periférica (mãos
e pés que necrosam por falta de circulação) podem
se beneficiar muito deste efeito da Aloe.

Para uma lista de estudos e referências, visite o link


(em inglês):
http://scholar.google.com/scholar?q=aloe+vera+diab
etes&hl=en&lr=

Aloe Vera equilibra o colesterol e o triglicérides

Quando utilizado internamente, o gela da Aloe melhora a qualidade do sangue e ajuda no reequilíbrio de sua
bioquímica de tal maneira que reduz o alto índice de colesterol e triglicérides em pessoas que os apresentam. Aloe
(em doses generosas), em conjunção com outros alimentos e ervas naturais, são uma alternativa bem mais segura e
econômica do que o uso de drogas estatinas, que já demonstraram diversos efeitos colaterais nocivos, tais como
reduzir as reservas da enzima CoQ10 do organismo.

Clique aqui para ler mais sobre Aloe Vera e Colesterol (em inglês).

Aloe Vera alivia dores nos músculos e articulações


Este efeito é diretamente relacionado ao fator inflamatório mencionado acima. Seu funcionamento se dá quando o gel
é utilizado interna e externamente. Em essência, Aloe ajuda na redução de qualquer tipo de inflamação. É claro que,
se você continuar a utilizar uma dieta pró-inflamatória (composta de alimentos industrializados, fritos, laticínios,
carne vermelha, farinha branca, etc.) então dificilmente você conseguirá se livrar dos focos de inflamação em seu
organismo. A utilização da Aloe deve ser acompanhada de uma evolução sensata nos hábitos de vida. Enquanto esta
transição acontece, Aloe pode ajudar a reduzir consideravelmente a dor. Mas uma vez consolidada a prática dos bons
hábitos, é possível eliminar a inflamação definitivamente.

Aloe Vera trata com extrema eficácia de úlceras, Síndrome do


Intestino Irritável, doença de Chron e doença Celíaca
Os polissacarídeos da planta tem efeito curativo em numerosas desordens digestivas. Numa curta pesquisa pela
Internet você pode encontrar uma vasta quantidade de depoimentos e testemunhos sobre a Aloe Vera curando estas e
outras enfermidades do trato digestivo. Esta é uma das mais bem conhecidas aplicações do gel.
A Aloe não é uma cura “mágica” instantânea, naturalmente. Para reverter os sintomas se faz necessário a utilização
regular por várias semanas ou mesmo meses. Ainda assim, muitas pessoas relatam melhora dos sintomas dentro do
período de 3 a 30 dias, dependendo da condição.

Aloe contém Acemannan, um fortalecedor imunológico natural


O gel da Aloe Vera, contém alto teor de uma substância denominada Acemannan, que pertence ao grupo dos
mucopolissacarídeos. Acemannan é uma substância produzida pelo nosso corpo até a puberdade. Após esta fase
precisa ser absorvida através da alimentação. Acemannan é parte constitutiva de todas as membranas celulares e
sua presença é o que faz aumentar a resistência imunológica do organismo contra parasitas, vírus e bactérias
causadores de enfermidades. É a base de todas as células do tecido conjuntivo, inclusive a pele, as mucosas, os
tendões, articulações, as cartilagens e a parte de que se originam os ossos. Esta substância é particularmente essencial
ao perfeito funcionamento do líquido sinovial - aquela substância do organismo presente nas articulações.

O Dr. John C. Pittman explica em seu relatório de pesquisa em "Health Consciousness" (vol.13, nº 1/1992), o
seguinte: "Acemannan possui propriedades antivirais, antibacterianas e antimicóticas, que podem ajudar a
controlar infestações por Cândida e estabilizar a flora bacteriana dos órgãos digestivos".

Acemannan estimula a movimentação dos órgãos digestivos e contribui para a eliminação, pelo intestino grosso, de
proteínas estranhas, causadora de alergias. Acemannan tem efeito direto sobre as células do sistema imunológico.
Ativa e estimula macrófagos, monócitos, anticorpos e também linfócitos T (células cujo papel é aumentar a
resistência imunológica do organismo).

Experimentos de laboratório mostram que Acemannan serve de ponte entre proteínas estranhas e macrófagos
(células matadoras) e favorece enormementenm a captação de proteínas estranhas pelos macrófagos. Esta função de
ponte funciona como chave para o fortalecimento imunológico do núcleo celular.

Aloe fortalece a imunologia e destrói tumores cancerígenos

Pesquisas científicas como o estudo publicado na International Immunophamacology (1995), mostram que os
polissacarídeos presentes em seu gel possuem uma elevada capacidade de fortalecer a imunologia, especialmente os
leucócitos Natural Killer, especialistas na destruição de tumores cancerígenos.

Qualquer um que deseja prevenir ou curar-se de câncer deveria seriamente investigar a Aloe Vera como parte de sua
receita para eliminar esta doença de sua vida. Não é preciso se restringir a Aloe, uma vez que existem dezenas de
ferramentas para curar o câncer que são bem conhecidas na medicina naturopática. Combinando as ervas certas
(como a unha de gato), Super Alimentos (como Spirulina) e trabalhando com terapias avançadas em diversas
modalidades (como vitamina C intravenosa e oxigenação do Sangue) é possível obter resultados muito positivos.
Procure um naturopata qualificado para saber mais detalhes.

Para uma lista de estudos e referências, visite o link (em inglês):


http://scholar.google.com/scholar?hl=en&lr=&q=aloe+vera+tumors

Estas e outras virtudes da Aloe a coroam como uma das princesas do Reino Vegetal, uma planta que por suas virtudes
nutritivas e regenerativas e protetoras deveriam fazer parte da dieta de todos, especialmente aqueles que
compreendem a sabedoria contida na frase “é melhor prevenir do que remediar”.

Aloe Vera: a evolução do kit de primeiros socorros

Sabe aquele seu kit de primeiros socorros que contém aqueles sprays de químicos e substâncias tóxicas (anti-sépticos,
loções, bandagens, etc.)? Pois é, ele se tornará obsoleto no instante em que você terminar de ler este artigo.

Aloe Vera é um potente e natural anti-séptico, que já nos é entregue pronto para utilizar pela Natureza. Afinal, a
composição de seu gel é elaborada com uma eficaz propriedade antiviral, bactericida e fungicida para a própria
sobrevivência da planta no deserto. Se assim não fosse, qualquer arranhão ou pequeno corte deixaria o conteúdo
nutritivo da planta disponível para que bactérias e invasores diversos se banqueteassem às suas custas.

Ao aplicar pequenos pedacinhos dentro de cortes e feridas elas cicatrizam se deixar qualquer marca ou cicatriz!
Conforme o gel vai secando, ele vai se contraindo e “puxando” a pele, fechando o ferimento e ao mesmo tempo
deixando-o completamente livre e bactérias nocivas que possam infeccionar a lesão. Some estes benefícios ao fato do
gel ser densamente nutritivo para a pele, fornecendo todos os nutrientes para sua regeneração.
Pode também ser perfeitamente utilizado em animais, poupando-os também da exposição a muitos químicos nocivos
e efeitos colaterais presentes em medicamentos veterinários. Sem dúvida é preferível que estes lambam um gel
natural do que um conjunto de químicos artificiais.

Entretanto, vale ressaltar que isto não implica dizer que a Aloe pode substituir uma sala de emergências de um
pronto-socorro. Caso você corte o dedo fora em um acidente, por exemplo, não imagine que a Aloe irá
milagrosamente juntá-lo de volta. Mas antes de você chegar à sala de emergência, o gel da Aloe Vera pode
proteger seu ferimento de infecções e proporcionar um estágio mais acelerado de recuperação do ferimento.

Aloe é tão versátil que levo comigo uma folha sempre que vou fazer uma caminhada pela Natureza. É o meu kit de
primeiros socorros portátil e, quando a tenho comigo, dificilmente preciso de qualquer outra coisa. Seu gel trata
cortes, arranhões, queimaduras, mordidas, furos, rasgos e até mesmo raladuras. E, caso esteja morrendo de sede, você
pode comer o gel e hidratar-se.

Todos estes incríveis atributos benéficos desta erva medicinal revelam uma tecnologia tão avançada que
imediatamente fazem da multibilionária indústria de kits de primeiros socorros algo ultrapassado!

Aloe Vera como um conservante natural de alimentos

Imagine a possibilidade de eliminar da alimentação toda aquela


imensurável quantidade de conservantes químicos que intoxica e degrada
o corpo. Ou a possibilidade de substituir todas estas substâncias tóxicas
por um conservante natural, que além de conservar seu alimento
proporciona saúde e vitalidade para seu organismo. Pois bem, basta uma
fina camada do gel de Aloe Vera e este sonho torna-se uma realidade.

Pesquisas conduzidas por Daniel Valero, Ph.D da Universidade Miguel


Hermánez, em Alicante, Espanha, mostram que uma fina camada do gel
de Aloe Vera é extremamente eficiente em preservar e conservar
alimentos. Para o experimento, eles mergulharam uvas no gel da Aloe Vera e guardaram-nas em ambiente
refrigerado. As uvas que não receberam o tratamento estragaram em sete dias, mas as uvas que foram
previamente cobertas com gel de Aloe Vera permaneceram frescas e saborosas por 35 dias!

Por causa desta fascinante habilidade o gel da Aloe Vera poderá revolucionar métodos de conservação de alimentos
ao redor do mundo. Banhar frutas e verduras em gel de Aloe elimina bactérias patogênicas como e.coli, e mantém os
mesmos frescos e saborosos por muito mais tempo.

Mas porque, mesmo com todos estes benefícios, a indústria ainda não adotou o uso em larga escala desta maravilha?

Provavelmente porque Aloe Vera não pode ser patenteado. E é muito mais fácil e barato para a indústria alimentícia
simplesmente adicionar substâncias sintéticas e químicas nos alimentos ao invés de trocar todo o seu processo
produtivo por algo que é saudável, seguro e natural.

Você mesmo pode mergulhar frutas e verduras no gel. Maçãs, pepinos, abobrinhas, tomates, pêssegos, batatas, uvas e
muitos outros itens podem ser preservados desta forma. Isto é especialmente útil para os orgânicos, que tendem a
amadurecer com maior velocidade.

Outros benefícios

Aumenta a expectativa de vida e longevidade

Um estudo com ratos de laboratório demonstrou que Aloe Vera aumenta a expectativa de vida em 10%. O resumo
deste estudo revela o seguinte:

O consumo de Aloe, tanto crua quanto processada, mostrou em um aumento (10%) no tempo de vida e diminuiu a
taxa de mortalidade em duas vezes. Foram também constatados efeitos benéficos com o consumo de Aloe em relação
a doenças relacionadas ao envelhecimento: os Grupos 2 e 3 mostraram uma menor incidência de trombose atrial em
comparação ao Grupo 1. Mais que isso, o Grupo 2 mostrou uma significante taxa reduzida de nefropatia (doença
dos rins) grave e a ocorrência de múltiplas causas de morte comparados com o grupo controlado. Todos os grupos
que ingeriram Aloe mostraram considerável redução na incidência de leucemia fatal. Mais ainda, não foram
encontrados e relatados quaisquer efeitos colaterais e adversos decorrentes da ingestão de Aloe Vera.

Nefropatia significa problemas ou disfunções renais. Isso nos ajuda a explicar porque Aloe Vera reduz doenças renais
e outras causas de morte. O estudo também demonstra baixa incidência de leucemia, algo interessante num mundo
onde muitas crianças tem como parte de sua dieta salsichas impregnadas de ingredientes altamente cancerígenos,
como o nitrito de sódio (utilizado para disfarçar o real aspecto cinzento da carne em putrefação, deixando-a com a
atraente cor vermelho escarlate). Nitrato de sódio causa leucemia e tumores no cérebro, entre outros tipos de câncer.
Acaba com doenças de refluxo

Na verdade, refluxos ácidos não se tratam de uma doença. A indústria farmacêutica apenas diz isto para convencer a
todos que eles precisam e necessitam de medicamentos para amenizar tais sintomas. O que você precisa, realmente, é
de Aloe Vera! Beba o gel da Aloe Vera regularmente, e você verá todos os seus sintomas desaparecerem em alguns
dias. Mas claro, de nada adianta tomar o gel e se empanturrar de frituras e comidas industrializadas.

Cura queimaduras por radiação em


tratamentos de câncer

Para as vítimas de tratamento de câncer que estão passando pelo tratamento


por radioterapia (o que na verdade não cura o câncer: o tratamento nada mais é
que uma fraude médica), aplicar topicamente Aloe Vera na região irradiada irá
acelerar o processo de cura. Consumir Aloe Vera internamente também é um
ótimo meio de ajudar as queimaduras por radiação. Mas é óbvio que é muito
mais preferível, e uma decisão mais inteligente, em evitar tais radiações em
primeiro lugar. Afinal, este procedimento causa câncer do mesmo modo que
mamografias também causam.

Para uma completa discussão sobre a fraude que é o moderno tratamento de câncer, precisaríamos de outro artigo
inteiro sobre o assunto, mas um breve comentário sobre a indústria do câncer é que ela não está nada interessada em
realmente curar ou prevenir câncer. Muito pelo contrário, lucram gigantescas quantias de dinheiro enquanto
promovem estes tratamentos que apenas pioram a qualidade de vida de seus pacientes, debilitando-os e por fim
matando-os. A quimioterapia, a radioterapia e a cirurgia para o câncer não são mais do que fraudes médicas; e a
mamografia é, na verdade, um traiçoeiro sistema que amedronta mulheres em um tratamento desnecessário para
câncer, que em alguns casos nem apresentam a doença. (A taxa de falsos resultados positivos em exames são
chocantes e extremamente altos, e a mamografia é, cientificamente comprovada, responsável por prejudicar a saúde
de dez mulheres para cada mulher que de fato ajuda).

Ainda assim, pessoas que por desconhecimento atravessam estes procedimentos podem ser significativamente
ajudadas com a utilização de Aloe Vera, interna e externamente. Esta ajuda a proteger o organismo da aridez nociva
de tais tratamentos. É possível que alguns modernos oncologistas, em uma demonstração de arrogante ignorância
sobre o assunto, possam insistir para que você não tome absolutamente nada para não correr o risco de “interferir” na
ação dos venenosos medicamentos. Entretanto, veja o parágrafo a seguir, extraído de um estudo (que você encontra
na íntegra clicando aqui):

Os efeitos radio modificadores do extrato da folha da Aloe Vera foram observados em testes feitos em ratos albinos
suíços, com doses entre 50 e 100mg/kg. Este extrato era atóxico quando injetado até 800mg/kg, e foram relatadas
significativas melhoras no tempo de sobrevivência em exposição à radiação. Além disso, o tratamento reduziu os
danos causados pela radiação nas células sexuais e a perda de peso corporal.

Deu para entender? A chave aqui é “significativas melhoras no tempo de sobrevivência”: o rato viveu mais e houve
uma redução dos danos às células sexuais, o que significa que o DNA de seu esperma permaneceu mais intacto. Isso
é um ótimo resultado, a não ser que você queira ter uma criança mutante algum dia ou tenha o desejo de querer ver
suas genitais enrugarem e necrosarem! (outro efeito colateral de terapias com radiação)

Cura doenças na gengiva


Quer um jeito simples e efetivo de curar seus problemas de gengiva? É muito fácil: coloque um pouco do gel da Aloe
Vera em sua escova antes de escovar os dentes. Aloe Vera cicatriza a gengiva e elimina suas doenças.

Mas o simples fato de você beber a Aloe já auxilia a curar as gengivas: bocheche um pouco em sua boca antes de
engolir. Mesmo casos graves de doenças na gengiva podem ser completamente curados em questão de semanas de
utilização do gel. Uma deficiência em vitamina D também pode acarretar em problemas na gengiva. Combinando a
exposição ao sol com o gel da Aloe Vera você pode experimentar bons resultados em menos tempo.

Aloe Vera salva animais e homens de severas hemorragias

Eis aqui um fascinante uso dos fito nutrientes encontrados na Aloe Vera: Foi descoberto que um determinado
polímero encontrado no gel da Aloe Vera tem a habilidade de potencializar a capacidade do sangue de transportar
oxigênio! Isto significa que a Aloe Vera de fato faz com que o sangue trabalhe melhor.

Mas o que isso quer dizer? Isso significa que a Aloe Vera torna um sangue gorduroso e viscoso, com deficiência em
oxigênio, em um sangue fluido e suave, extremamente oxigenado! Atualmente, este polímero extraído da Aloe está
sendo utilizado experimentalmente pelo exército americano para salvar vidas de soldados que perderam uma grande
quantidade de sangue nos campos de batalha.

A indústria farmacêutica, é claro, quer isolar algum composto químico encontrado na Aloe Vera e torná-lo em uma
droga patenteável, lucrando milhões com o “novo produto”, o que é inteiramente desnecessário: mudar algo que já é
perfeito em sua concepção e nos é presenteado pela Natureza. Simplesmente coma (ou beba) do gel da Aloe Vera e
você obterá todos os seus benefícios. Além do mais, os benefícios proporcionados por este e qualquer outro
tesouro da Natureza não é somente devido a este ou aquele determinado composto químico isolado; eles são
possíveis graças a uma perfeita sinergia entre os fito nutrientes, de tal modo que são as interações que tornam
possíveis estas maravilhosas propriedades. Isso é algo que as mentes da ciência farmacêutica ocidental atual ainda
não conseguem enxergar e entender: a sinergia dos componentes curadores da Natureza.

Redução em derrames e ataques cardíacos

Caso você tenha algum conhecimento sobre o assunto provavelmente


sabe que ao melhorarmos a qualidade do sangue os riscos de
manifestação de derrame ou enfarto diminuem significativamente. A
Aloe impede que as células se coagulem, o que é umas das grandes causas dos derrames.

Microscópio de campo escuro é uma técnica utilizada para observar a composição e estrutura do sangue. É uma
poderosa tecnologia de prevenção de doenças que não necessita de quaisquer tipos de drogas farmacêuticas ou
cirurgias, mas que infelizmente é fortemente censurada e oprimida pelos estabelecimentos médicos. Entretanto, o
interessante neste microscópio de campo escuro é a sua capacidade de mostrar o formato e a estrutura das células
sanguíneas. É possível ver como é a estrutura do sangue e das células sanguíneas. As células sanguíneas da maioria
das pessoas de hoje aglutinam-se porque o comum é uma dieta rica em frituras, laticínios, gorduras saturadas de
origem animal, gorduras hidrogenadas e outros alimentos que nutrem o ambiente propício à doença. Essa aglutinação
em massa de nossas células sanguíneas dificulta a circulação do sangue, chegando até a entupir capilares de nosso
sistema circulatório e a impedir a passagem de nutrientes e oxigênio para os tecidos e células do cérebro. A Aloe
Vera, pelo contrário, consegue fazer com que estas células desgrudem umas das outras, tornando o sangue fluido
novamente e permitindo assim que o oxigênio e os nutrientes possam novamente chegar a todos os órgãos e células.

O fato da Aloe ajudar na reversão do estado do sangue “grosso e viscoso” ao permitir que este carregue mais
oxigênio garante mais do que a simples redução de possíveis derrames ou ataques cardíacos. Ela também promove
equilíbrio em casos de elevada pressão sanguínea porque uma das principais razões da pressão manifestar-se tão
elevada em algumas pessoas é justamente pelo fato do sangue destas ter se tornado em um líquido denso e viscoso,
similar ao melaço de cana. A Física nos diz que um líquido mais viscoso necessita de mais pressão para que seja
bombeado por um dado sistema. Reduzindo a viscosidade e fazendo com que o fluxo sanguíneo sofra menos atrito
com as paredes dos vasos, a pressão sanguínea automaticamente irá diminuir. Nenhum milagre aqui, apenas
matemática simples.

Como já mencionamos, há inúmeros outros benefícios advindos do consumo do gel da Aloe Vera como o aumento na
circulação de sangue no cérebro, o que significa uma redução no progresso de Alzheimer, melhora no aprendizado,
na memória e na função cognitiva. Estes últimos citados ainda não foram cientificamente comprovados, mas basta
seguir o raciocínio lógico para que seu bom senso concorde que estes são outros benéficos efeitos do uso desta planta.

Uma vez que não há dinheiro ou lucro nas pesquisas que envolvem a Aloe Vera (ela é uma planta, não um composto
que pode ser patenteado e comercializado), seus grandes e múltiplos benefícios permanecerão ocultos aos olhos da
ciência tradicional. Muitos dos impressionantes efeitos e funcionalidades das ervas ainda não foram estudados,
justamente devido a este simples motivo: não há lucro que motive o patrocínio e suporte a estes estudos. Portanto,
não fique esperando que os cientistas resolvam “provar” que a Aloe Vera tenha todos estes benefícios. Ao invés disto,
experimente por você mesmo e comprove-os.
O que há no gel da Aloe Vera:

 Água
 20 minerais
 12 vitaminas
 18 aminoácidos
 200 componentes vegetais ativos (fito nutrientes),
incluindo:
o Enzimas
o Terpenos ( um fito nutriente que reduz o açúcar no
sangue)
o Gliconutrientes e Glicoproteinas
o Polissacarídeos, incluindo:
 Acemannan,
 Mannose-6-fosfato
 Polimannans

 Glicosídeos Fenólicos, como o Dihydrocoumarins

Como Utilizar?

O gel da Aloe Vera praticamente não tem gosto e portanto soma-se bem a qualquer suco ou bebida que você prepare
no liquidificador. Dê preferência às folhas de Aloe frescas cultivadas em seu jardim, se possível. Nada é superior do
que plantas frescas e vivas, mas Aloe Vera em pó seca em baixas temperaturas também é uma ótima opção.

Para fazer uso desta planta, descasque-a com a ajuda de uma faca e jogue um pedaço do gel dentro do copo de
liquidificador. Na seqüência, acrescente sua fruta ou suco preferido (pode ser suco verde) e processe por alguns
instantes. Sirva a espumante bebida e deguste com a lembrança que está trazendo para dentro de si a realeza de uma
das mais nobres princesas do Reino Vegetal. Saúde!

Notas no uso da Aloe Vera

Caso você nunca tenha consumido Aloe antes, tenha a precaução de começar com pequenas porções. Reações
alérgicas a Aloe Vera são muito raras, porém nunca se sabe.
Após um período relativamente curto, cerca de alguns dias, consumindo boas quantidades de Aloe Vera você
provavelmente notará alguma diferença em sua digestão. Caso esteja com constipação, Aloe amenizará seus
problemas e perceberá uma eliminação mais fácil e agradável. Se o seu caso for dores de estômago e/ou intestinais,
notará uma ótima melhora e até o desaparecimento completo destes sintomas. Aloe Vera talvez seja o melhor e
mais eficiente método interno para o tratamento de pólipos no cólon. Ela suaviza o trato intestinal e ajuda a tratar
lesões pré-cancerosas, interrompendo sua evolução. Uma dieta especialmente elaborada de sucos frescos de frutas e
vegetais, combinados com o gel da Aloe Vera é um tratamento altamente eficaz para um estágio inicial de câncer (ou
de quase qualquer doença, na verdade). É uma poderosa forma de limpar e fazer uma bela faxina no organismo.

Aloe Vera:
Guia de Fotos que ensinam passo a passo a extração do Gel
Explicaremos aqui como é simples e fácil a extração do gel da folha da Aloe Vera, que pode ser tranquilamente
cultivada no quintal de sua casa, ou mesmo em um vaso, caso você more em uma casa pequena ou apartamento.
Desta forma você terá sempre a mão uma das mais magníficas ervas medicinais. É um grande privilégio poder colher
e consumi-la fresca.

Lembrando que existem dezenas de variedades de Aloe, a que buscamos é a Aloe Barbadensis, que você pode
reconhecer nas fotos como a variedade que tem folhas lisas e suculentas. Você pode encontrar estas folhas à venda
em lojas de ervas ou em barracas de feira de rua.

Eis o passo a passo de como retirar o gel de suas folhas. Com a prática você leva poucos segundos para executar o
processo que deve idealmente fazer parte de sua rotina diária de hábitos saudáveis. Que você possa sentir e desfrutar
das bênçãos desta princesa em sua qualidade de vida.
1º Passo:

Escolha a folha que estiver mais abaixo de todas e, puxando-a com cuidado, remova-a da planta. Esta é normalmente
grande, grossa e bem verde. Lembre-se sempre de agradecer à planta e à Natureza por lhe proporcionar saúde e
vitalidade radiantes através deste nutritivo presente. Gratidão é, de acordo com os monges budistas, o mais elevado
sentimento possível ao ser humano.

Quanto mais grossa a folha, mais gel você obterá. Uma folha saudável tem o tamanho de um antebraço,
aproximadamente. Respeite a planta que lhe fornece sua folha e nutrição, deixando o suficiente para que ela
sobreviva e possa prosperar. Nunca destrua uma planta de Aloe Vera. Deixe as pequenas folhas do miolo vivas para
que a planta possa continuar a se desenvolver. Depois de algum tempo você poderá colher mais de sua generosidade.

Após cortar a folha, começará a escorrer no local do corte uma resina amarela que depois se torna vermelha escura.
Deixe a folha na vertical e espere alguns segundos até que toda esta resina saia. Não se preocupe com a perda de gel,
pois apenas a resina escorrerá. Todo o gel permanecerá intacto na folha.
Note a bela e grossa camada de gel nesta folha de Aloe Vera: é este gel em que estamos interessados em utilizar. O
método que mostraremos aqui consiste em tirar com uma faca a parte verde e a resina da folha, restando apenas o gel.

É exatamente neste gel viscoso que estão contidos todos aqueles benefícios e que estamos interessados em obter. Já a
resina vermelha escura (Aloína), presente na parte verde da folha, não é aconselhável para a utilização interna, pois
age de maneira muito intensa no organismo.

Assim, enquanto o gel suaviza e regenera todo o trato digestivo, cura doenças como azias, constipações, Doença de
Crohn e outras desordens digestivas; a resina vermelha, quando consumida, causa irritação e diarréia.

Utilize o gel em uma nutritiva e deliciosa bebida matinal e deixe a parte verde que restar para utilização como loção
hidratante para pele e cabelos. É uma alternativa melhor do que qualquer uma daquelas caríssimas loções vendidas
nas luxuosas casas de cosméticos! E livre de químicos artificiais poluentes. Eis um cosmético integralmente
ecológico.
Aqui foi cortada uma seção da folha para mostrar mais nitidamente a transparência do gel da Aloe Vera.

O gel da Aloe Vera é constituído de 96% pura água! Esta água é retida por uma magnífica matriz de complexos
polissacarídeos, composta por mais de 200 fito nutrientes. São destes polissacarídeos e gliconutrientes que todas as
propriedades medicinais da Aloe são originados. É por eles que estamos interessados.
Um maravilhoso close da folha da Aloe Vera. Podemos ver claramente a textura do gel e da casca.

O que é impossível de observar nesta e em qualquer outra foto são os esplêndidos e numerosos elementos nutritivos e
medicinais!
Observe neste outro closeup os pontinhos vermelhos escuros entre o gel e a pele da folha da Aloe Vera. Estes
pontinhos representam o sistema circulatório da planta e é nele que se encontram a resina amarelada mencionada
anteriormente. Enquanto estes pontinhos são o sistema circulatório, o gel representa o sistema de

armazenamento de água da Aloe.

Todos os diferentes tipos de Aloe Vera são naturalmente bactericidas e possuem habilidade regenerativa. Se a planta
sofrer algum corte, ele estará cicatrizado em questão de horas!

Estas impressionantes propriedades são generosamente passadas para aqueles que consumirem seu gel. Aloe Vera é
bactericida, fungicida, e anti-viral.
2º Passo

Coloque a folha sobre uma tábua de cortar alimentos. Utilize, se possível, uma faca de serra com lâmina flexível.
Como benefício extra, ao manejar a Aloe Vera sobre a sua tábua de alimentos, você também irá cobri-la com uma
maravilhosa camada de gel natural bactericida e fungicida!
3º Passo

Primeiro corte o meio da parte côncava da folha, segurando a faca paralelamente à tabua de cortar, tentando cortar o
mínimo de gel possível. Comece este corte da base da folha, a parte mais grossa, até a ponta da folha, a parte mais
fina.

Feito o corte, a folha ficará parecida com a figura acima. O gel ficará exposto na parte do topo da folha
4º Passo

Agora corte as duas partes restantes na folha da Aloe. Segure a faca formando um ângulo de 45º com a tábua,
aproximadamente, e corte uma parte por vez, sempre da parte mais grossa para a parte mais fina.

Feito isso, toda a casca de um lado da folha terá sido removida, conforme a ilustração acima. Resta somente a parte
de baixo.
5º Passo

Segure a faca paralela à tabua de cortar e gentilmente corte o gel da casca que está abaixo dele. Como a casca debaixo
é levemente côncava, você pode pressionar levemente a folha contra a tábua para facilitar o corte.

Tenha a certeza de ter retirado toda a casca do gel, pois não é aconselhável ingerir esta camada verde, ou a resina
amarelada.
Note que o gel foi completamente separado da casca da Aloe Vera. (Observe atentamente a figura acima: o gel é
praticamente transparente.)
6º Passo
Agora você pode pegar o gel, que lembra um pedaço grande de gelatina. Isto é o que você irá comer. Se quiser, coma
um pedaço do gel como está! O gosto é levemente amargo, mas quando adicionado e batido com sua bebida, ele
praticamente não terá gosto.

Este gel também pode ser usado quando sofrer algum corte ou ferimento, para prevenir infecções e acelerar a
cicatrização. Você pode até colocar pedacinhos dentro do ferimento, em casos mais graves, para auxiliar o tratamento
posterior em uma sala de emergências. É perfeito para cortes, arranhões, queimaduras.
Outra imagem mostrando o gel retirado e separado da pele da folha da Aloe Vera. Isto sim é pura medicina! Este gel
equivale a milhares de dólares em drogas de tratamento de câncer e colesterol, e fornecido de graça pela Natureza!

Simplesmente processe este gel no liquidificador com sua fruta predileta, com uma refrescante e hidratante água de
coco ou mesmo com Deleite de Coco ou outra de Castanhas. Em seguida sirva-se de uma verdadeira bebida
medicinal natural!

NOTA: Evite misturar a Aloe com o leite de vaca para não perder alguns de seus efeitos antioxidantes.
Os Segredos Sujos
da Indústria de Processamento de Alimentos
Por Sally Fallon (tradução, adaptação e inserções: Flávio Passos)

Desde os primórdios de sua história conhecida que a humanidade processa de


uma forma ou de outra seu alimento; Processamento de comida é uma atividade
exclusiva do ser humano. Cozinhar, por exemplo, é uma maneira de processar o
alimento.

O processamento tradicional de alimentos tinha duas funções: tornar o alimento


mais digestivo e preservá-lo em tempos de escassez. Este tipo de processamento resulta
em alimentos tradicionais como salsichas, pão de fermentação natural, queijos e outros
produtos fermentados do leite (como o iogurte), pickles, chucrute, missô e bebidas –
desde o vinho e a cerveja até bebidas como a caiçuma, fermentada da mandioca.

No passado, processar alimentos era uma tarefa confiada a fazendeiros e artesãos


como padeiros, queijeiros, destiladores e assim por diante. Este processamento artesanal
resultava (e ainda resulta) em comida deliciosa, que mantinha a renda proveniente dos
alimentos nas mãos daqueles que realizavam o trabalho -- nas fazendas e pequenas
comunidades.

Mais importante, o processamento tradicional, na maioria dos casos, aumenta o


valor nutricional dos alimentos. A fermentação natural do pão neutraliza anti-nutrientes
e fitatos, tornando os minerais mais biodisponíveis; a lacto-fermentação do repolho
aumenta os níveis de vitamina C e do complexo B em muitas vezes; a produção do
iogurte, do kefir e de produtos similares a partir do leite fresco faz com que os
nutrientes do leite sejam mais assimiláveis e de fácil digestão.

Processamento Industrial

Infelizmente, nos tempos modernos a civilização abandonou as práticas


tradicionais de processamento artesanal local em favor do processamento industrial
realizado em fábricas, o qual destrói a nutrição oferecida pelo alimento ao invés de
aumentá-la. Ademais, o processamento industrial depende de produtos que tem um
impacto negativo em nossa saúde, tais como o açúcar, a farinha branca, óleos
processados e hidrogenados, aditivos, vitaminas sintéticas e grãos processados pelo
processo de extrusão. Estas são as ferramentas da indústria de processamento de
alimentos.

Vamos avaliar o típico café da manhã da cultura norte-americana que, pelo


poder das ferramentas de comunicação desta, se espalhou por todas as partes do planeta.
Normalmente, na atualidade, o desjejum norte-americano comum se consiste em alguma
marca de cereal instantâneo (destes vendidos em caixas de papelão, como os flocos de
milho, por exemplo), leite desnatado e suco de laranja.

Cereais Industrializados

Os cereais secos e crocantes comercializados para o café da


manhã são produzidos por um processo denominado extrusão.
Aqueles que fazem estes cereais primeiramente criam uma
pasta de grãos e em seguida a colocam em uma máquina
chamada de “extruder”, ou “extrusora” no bom português. A
pasta de grãos é forçada para fora de um pequeno orifício
através de alta temperatura e pressão. Dependendo do formato
do orifício obtêm-se pequenas argolas, ou flocos, formatos de animais, letras ou tiras.
Ou ainda, o grão inteiro é “pipocado”, também através de alta temperatura ou pressão,
como na pipoca doce de canjica de milho vendida nos “baleiros” de porta de escola, ou
nas bolachas ou galhetas de arroz integral. Depois de pipocado, uma lâmina corta cada
pequeno floco ou forma, que depois recebe um banho de spray de açúcar e óleo para
saborizar e selar a crocância do mesmo.

Em seu livro “Lutando contra os Gigantes da Comida” (Fighting the Food Giants, sem
tradução ao português), Paul Stitt nos conta que este processo de extrusão destrói a
maioria dos nutrientes dos cereais. Destrói os ácidos essenciais e até mesmo as
vitaminas químicas que são adicionas para “enriquecer” artificialmente os mesmos.
Os aminoácidos se tornam altamente tóxicos através deste
processo. O aminoácido lisina, um nutriente crucial, é
especialmente desnaturado pela extrusão. É assim que todos os
cereais encaixotados são produzidos, assim como, com
pequena variação no método, a maioria dos salgadinhos crocantes (os “porcaritos” e
“porcarangos”), mesmo aqueles vendidos em lojas de produtos naturais como opções
saudáveis a estes (feitos de arroz integral, por exemplo). Todos são produzidos da
mesma maneira e até nas mesmas fábricas. Os flocos de arroz que dão crocância àquele
chocolate ou bombom, os de milho que são adicionados às granolas, e até mesmo as
bolachas integrais macrobióticas... todos estes são cereais que passaram pelo processo
de extrusão.

A extrusão é um processo que empobrece o valor nutritivo dos cereais, porém


enriquece e muito os donos das indústrias. Somente este processamento de cereais se
configura em uma indústria multibilionária, que gerou enormes fortunas para alguns
poucos.

Com tantas pessoas se alimentando de cereais processados pela extrusão, é de se


esperar que existam estudos publicados que atestem a segurança deste tipo de alimento
em animais ou em humano. Ainda assim, não existe um único estudo publicado em toda
a literatura científica.

Os Experimentos com Ratos

Existem, porém, dois estudos que foram realizados, porém jamais publicados. O
primeiro foi descrito por Paul Stitt (mencionado anteriormente) que escreveu sobre um
experimento conduzido por uma empresa produtora de cereais matinais no qual quatro
grupos de ratos foram alimentados com dietas diferentes. Um grupo recebeu trigo
integral, água e minerais e vitaminas sintéticos. O segundo grupo recebeu trigo
pipocado (um cereal processado pela extrusão), água e a mesma solução de nutrientes.
Ao terceiro grupo foi dado apenas água, e ao quarto somente água e os nutrientes
químicos.

Os ratos que receberam trigo integral viveram mais de um ano nesta dieta. Os
ratos que receberam apenas águas e vitaminas viveram por aproximadamente dois
meses. Os animais que receberam apenas água viveram aproximadamente um mês. Mas
os resultados produzidos nos laboratórios da própria empresa demonstraram que os
ratos que foram nutridos com água, vitaminas e todo o trigo pipocado que queriam
morreram dentro de duas semanas – antes mesmo do que os ratos que receberam apenas
água.

Não foi uma questão dos ratos morrerem de desnutrição. Autópsia revelou
disfunção do pâncreas, do fígado e dos rins, bem como degeneração dos nervos da
espinha, todos sinais de choque de insulina.

Resultados como estes sugerem que havia algo de muito tóxico no trigo
pipocado. Proteínas (aminoácidos) são muito similares a certas toxinas em estrutura
molecular, e a pressão e pipocagem do processo de extrusão produz transformações
químicas que transformam um grão nutritivo em uma substância venenosa.

Outro experimento não publicado foi conduzido na década de 60. Pesquisadores


da Universidade de Michigan trabalharam com dezoito ratos de laboratório. Estes foram
divididos em três grupos: o primeiro recebeu flocos de milho e água; o segundo recebeu
água e a caixa de papelão na qual os flocos de milho vieram; o terceiro grupo recebeu
ração para ratos e água (o grupo de controle). Este último permaneceu em boa saúde
durante o experimento. Os ratos alimentados com a caixa de papelão eventualmente
ficaram letárgicos e morreram de desnutrição. Mas os ratos que receberam os flocos de
milho morreram ANTES dos ratos que estavam comendo o papelão! (O último rato do
grupo dos flocos de milho morreu no dia em que o primeiro rato do grupo da caixa de
papelão fez sua passagem.) Antes da morte, porém, os ratos do grupo dos flocos de
milho desenvolveram comportamento esquizofrênico, morderam-se uns aos outros e
finalmente sofreram de convulsões.

A surpreendente conclusão deste estudo é que havia mais nutrição (e menos


toxidade) na caixa de papelão do que nos flocos de milho. Os resultados deste estudo
jamais foram publicados e estudos similares não foram conduzidos.

A maior parte dos adeptos da cultura norte-americana come este tipo de cereal
quase diariamente. O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) festeja o fato de
que as crianças de hoje adquirem a maior parte de seus importantes nutrientes daqueles
que são adicionados artificialmente aos cereais encaixotados.

Cereais matinais, barrinhas, algumas granolas (adicionadas de flocos de milho


ou arroz, ou mesmo quínoa e amaranto em forma de “pipoca”), salgadinhos e bolachas
“integrais” (de arroz integral, milho ou trigo pipocado) e mesmo a PVT (“carne de
soja”) são alguns dos vários exemplos de alimentos que são ou contém grãos
processados pela extrusão em sua formulação. Note que todos os listados são
normalmente vendidos em lojas de produtos naturais, ou em seções de supermercado
destinadas ao segmento.

Pode ser causar choque a informação de que os cereais integrais processados


pela extrusão são ainda mais perigosos do que aqueles vendidos no supermercado, pois
possuem um teor de proteínas mais elevado que os cereais refinados e é principalmente
a proteína desnaturada pela elevada temperatura e pressão que é tão maléfica.

Outra questão é que possivelmente não há um processo que crie tanta


concentração de acrilamida em um alimento quanto a extrusão. Acrilamida é uma
substância carcinogênica e neurotóxica, precursora de tumores e diversos outros
problemas que se forma nos alimentos compostos de amido (batata, cereais, feijões,
etc.) quando fritos, assados ou tostados (mas não quando fervidos, no processo de
cozimento tradicional). Se é justamente a parte crocante/torrada (ex: a casquinha do pão,
o tostadinho da batata frita, etc.) que concentra a acrilamida, imagine o elevado
percentual desta substância que é formado durante a extrusão.

Novamente, não existem estudos publicados na literatura científica sobre os


efeitos dos grãos processados pela extrusão nos animais e humanos. Há, contudo, um
estudo que descreve os efeitos microscópicos da extrusão das proteínas. “Zeínas”, que
compreendem a maioria das proteínas do milho, estão localizadas em organelas
esféricas denominadas corpos proteícos. Durante a extrusão, estes corpos protéicos são
completamente fragmentados e deformados. Este processo desfaz as organelas e
dispersa as proteínas, que se tornam tóxicas. Isto cria um alimento com a organização
celular absolutamente caótica, que como um livro cujas páginas foram queimadas, não
consegue comunicar-se com o organismo, afetando a harmonia deste e resultando num
efeito deletério ao sistema nervoso.

O Tradicional Mingau

Sendo assim, o que comer no desjejum? Cereais preparados à moda antiga, na


forma de mingau, como explico em meu livro “Nourishing Traditions” (sem tradução
para o português).

A forma ideal de preparo de um cereal, incluindo aqueles que se prestam ao


mingau (como a magnífica aveia) é demolhando-os em um meio ácido para os livrar de
seus anti-nutrientes. Este processo neutraliza os taninos, proteínas complexas (e
possivelmente alergênicas, inibidores enzimáticos e fitatos, aumentando em muito a
digestibilidade e assimilação do alimento.

Para realizar este processo, basta colocar os cereais de molho durante a noite em
água morna com uma colher das de sopa de algo ácido como iogurte (caseiro), suco de
limão ou vinagre. Na próxima manhã, lave os grãos. O mingau se cozinha em cerca de
um minuto apenas. Se você utilizar aveia em flocos, que já é pré-cozida, não é
necessário sequer cozinhar. Basta saborizar da forma como preferir. Este processo de
demolhar os cereais em meio ácido também serve para os feijões e em ambos os casos
torna tanto o processo de digestão quanto o de cozimento mais rápido, fácil e eficaz.
Experimente e sinta a diferença.
Outra informação importante, que muitos ignoram, é a importância de ingerir os
cereais (qualquer que seja a forma de seu preparo) com algum tipo de gordura saturada
que sirva como condutor de assimilação para seus nutrientes lipossolúveis. Este tipo de
boa gordura, que é a composição primária da manteiga (ou do tradicional Ghee
indiano), é essencial para a assimilação de diversos minerais, de algumas vitaminas e
mesmo de alguns óleos essências (ômegas). Este conhecimento, presente nos milenares
cânones da Ayurveda hindu, foi confirmado através das pesquisas do renomado Dr.
Weston Price – que sem esta gordura animal rica em vitaminas A e D (dos laticínios de
boa qualidade, sobretudo) você pode ingerir superalimentos com Spirulina, suplementos
minerais, comer orgânicos ou beber sucos verdes até que estes saiam pelos ouvidos, sem
contudo ser capaz de assimilar os essenciais minerais presentes na comida. Lembre-se
disto e sempre associe um pouco (não é preciso grande quantidade) de gordura animal
de boa e harmônica procedência nas refeições para garantir a devida assimilação dos
preciosos nutrientes.

Leite

No minuto em que o leite começa a ser processado inicia-se a destruição de um


dos alimentos mais perfeitos da Mãe Natureza. Conforme demonstrado por algumas
tribos nativas, que o fazem por décadas, é possível viver exclusivamente do leite cru
como alimento, principalmente do leite do animal sagrado da Natureza, a vaca. (nota:
diversos indivíduos possuem intolerância em variados graus à lactose, fato que deve ser
observado, detectado e até mesmo corrigido através de um trabalho de colonização do
trato intestinal com os lactobacilos capacitados a quebrar esta molécula).

A percepção de que os animais são seres sagrados, merecedores de respeito e


cuidado se perdeu nos dias de hoje. No lugar disto temos um sistema industrial de
agricultura que trata vacas e demais seres como produtos ou “commodities”, que são
muitas vezes criados em condições desumanas, injetados com antibióticos e vacinas
nocivas e alimentados com comida que não foram designados para processar – cereais,
soja e restos de alimentos da indústria. Estas vacas “modernas” produzem grandes
quantidades de um leite aguado que tem um teor de gordura muito baixo (lembrando
que esta boa e saudável gordura é talvez o principal tesouro nutricional oferecido pela
vaca).

O leite oriundo destas vacas industrializadas é então enviado para uma fábrica de
laticínios. Emily Green escreveu um excelente artigo no LA Times em Agosto de 2000
sobre processamento de laticínios, no qual detalha o funcionamento destas fábricas,
onde visitantes normalmente não são permitidos.

Dentro dos grandes tanques de aço inoxidável dos laticínios industriais, o leite é
completamente refeito. Primeiro, ele é separado nas centrífugas que desmembram
gordura, proteína e vários outros sólidos e líquidos. Na seqüência, são reconstituídos e
uniformizados em diferentes níveis (integral, semi-desnatado e desnatado). Destes, o
mais próximo do original é o integral. O creme de leite separado dos tipos desnatado e
semi-desnatado se transforma em manteiga, chantilly, sorvete, etc. A indústria do
laticínio adora vender leite desnatado (ainda que este esteja longe de ser uma alternativa
saudável) porque podem fazer muito dinheiro através dos subprodutos da gordura.
Ainda que cada vez mais seja utilizada a temível gordura vegetal hidrogenada na
formulação de sorvetes e molhos prontos, por ter um custo mais atraente.

Todos os leites reduzidos em gordura possuem leite desnatado em pó adicionado


para encorpar o mesmo. Este pó é formado por spray drying, um processo de secagem
em alta temperatura que, conforme detalhado anteriormente, desnatura completamente
os aminoácidos. O resultado é um produto rico em proteína desnaturada, desprovido da
gordura necessária para a assimilação dos aminoácidos.

O leite então é ultrapasteurizado em 141ºC, temperatura suficiente para conferir


a este um distinto sabor de leite cozido, porém estéril o suficiente para se manter por
meses sem refrigeração, transformando-se naquilo que foi batizado de “leite longa vida”
(longa vida de prateleira, naturalmente – não daqueles que dele se alimentam).

Enquanto é cozido, o leite é também homogeneizado através de um processo de


pressurização que implode os glóbulos de gordura, impedindo que haja uma separação
em camadas, resultando numa taxa anormal de assimilação deste nutriente pelo
organismo humano.

Alergias ao Leite

Muitas pessoas, particularmente crianças e recém nascidos, não conseguem


digerir nem tolerar este líquido que, embora esteja rotulado como leite, deixou de sê-lo
através de tão extenso processamento. Não é difícil perceber a razão: desde as condições
da criação do gado, passando pela alimentação indevida, até ser desmanchado e
reconfigurado em produto, o liquído nutritivo original foi completamente desnaturado.

Os compostos protéicos do leite possuem muitos papéis importantes, incluindo


proteção contra patógenos, fortalecimento do sistema imunológico e veiculação de
nutrientes. Entretanto, assim como a proteína dos grãos, as proteínas do leite são
moléculas tridimensionais complexas que são extremamente frágeis. O processo de
pasteurização deforma e desnatura estas proteínas. Quando bebemos leite pasteurizado,
o corpo reage com uma resposta imunológica ao invés de recebê-lo como nutrição
instantânea.

Numerosos estudos realizados nas décadas de 30 e 40 nos EUA demonstraram a


superioridade do leite cru sobre o pasteurizado na construção de ossos fortes, órgãos
saudáveis e um sistema nervoso resistente.

Hoje em dia é praticamente inacessível a um habitante de cidade grande aquilo


que chamamos de “leite verdadeiro” – leite rico da boa gordura proveniente de vacas
felizes e bem tratadas, alimentadas exclusivamente de pasto, leite orgânico que não é
pasteurizado, processado ou homogeneizado. Os poucos pais que tem acesso a este
precioso alimento tem a oportunidade de perceber a diferença no bem estar e saúde de
seus filhos que bebem do leite cru ao invés do pasteurizado. De fato, algumas
experiências conduzidas demonstram que um bezerro alimentado com leite pasteurizado
ao invés daquele que vem do úbere de sua genitora morre em poucas semanas.

Leite em Pó

Uma nota acerca da produção do leite em pó desnatado: o leite líquido é


altamente pressurizado através de um pequeno orifício de metal que se mantém em
elevada temperatura, para então ser soprado no ar, como um spray. Isto causa a
formação de quantidades consideráveis de nitratos (carcinógenos), desnaturação de
proteínas e oxidação do colesterol.

Aqueles que são familiares com meu trabalho sabem que o colesterol é um
grande amigo, e não o ofensor famigerado pela medicina comercial. O colesterol
presente no alimento não é motivo de preocupação, mas colesterol oxidado é um
problema sério, pois contribui para o acúmulo de placas nas artérias, a arteriosclerose.
Então, o leite desnatado em pó que é recomendado pela indústria como alimento que
previne doenças de coração é, na verdade, um dos fatores que contribuem para o
desenvolvimento deste mal.

Suco de Laranja

Analisar outro elemento comum ao desjejum industrializado, o suco de laranja


que vem dentro de uma caixa, traz mais informações que chocam o consumidor comum,
que acredita estar usufruindo de um produto de alta qualidade ao beber deste.

Uma citação de Processed and Prepared Foods aponta que “uma usina moderna
de processamento de suco de laranja é completamente automatizada e tem capacidade
de processamento de 1.800 toneladas de laranjas por dia, produzindo suco concentrado
congelado, óleo extraído da casca e ração para gado.”

No processamento, a laranja inteira é colocada na máquina. Enzimas são


adicionadas para retirar o máximo possível de óleo da casca. Laranjas normalmente
recebem diversas aplicações de agrotóxicos, os quais são constituídos de inibidores de
cholinesterase e organofosfatos, ou seja, neurotoxinas. Quando as laranjas são
espremidas na máquina, estes pesticidas vão para o suco.

O bagaço que sobra (ainda contendo neurotoxinas) muitas vezes se torna ração
para o gado. Mark Purdey, um pesquisador inglês, demonstrou a ligação entre estas
neurotoxinas e a “doença da vaca louca” (Encefalite Espongiforme Bovina). Os
organofosfatos são uma das causas da degeneração cerebral e do sistema nervoso nas
vacas. Certamente é compreensível que se estas substâncias fazem isto com vacas, é
possível que façam o mesmo com humanos. De fato, um estudo conduzido no Havaí
comprovou que o fator dietético número um responsável pelo desenvolvimento de
Alzheimer é justamente o consumo de frutas e suco de frutas não orgânicos. Os
pesquisadores relacionam que o fator é relacionado não às frutas ou ao suco, mas aos
resíduos de pesticidas encontrados nestes, justamente
concentrados nos sucos industrializados.

O FDA americano (Food ad Drug Administration)


decretou que não é mais permitido adquirir suco de laranja
não-pasteurizado, alegando que este pode ser uma fonte de
contaminação por agentes patológicos. Ainda assim,
fungos resistentes à pressão e ao calor foram detectados
em sucos processados.

Um estudo descobriu que 17% dos sucos de laranja


importados de uma grande empresa africana, bem como
20% dos sucos de manga e de tomate continham fungos
resistentes ao calor. Também foi encontrada a bactéria E.
Coli, igualmente resistente ao calor e à pressão, e que
sobreviveu à pasteurização. Assim sendo, a pasteurização, responsável por destruir
significativamente o valor nutricional dos sucos, não elimina completamente o risco de
contaminação.

Outro estudo demonstrou que, além de elementos cancerígenos terem sido


encontrados nos sucos industrializados, estes danificam os dentes de maneira ainda mais
acentuada do que os refrigerantes, notórios causadores de cáries.

Outro problema é a presença do Bisfenol-A (BPA) no filme interno das latas de


alumínio e das embalagens cartonadas, que obviamente contaminam estes
industrializados com xenoestrogênios que mimetizam os hormônios naturais e
desequilibram o organismo como um todo.

Finalmente, o que dá ao suco um aspecto turvo, homogêneo, sem que haja


separação de sólidos, é a adição de proteína isolada de soja (temível composto
artificialíssimo cuja fabricação é descrita em nosso artigo acerca da soja).
Sabores Artificiais

No passado, todas as culturas tradicionais utilizavam sobras de vegetais (e até


ossos) para fazer caldos. Caldos naturais são saborosos e nutritivos, riquíssimos em
minerais.

Antes do advento da comida processada, caldo de carne, de galinha, de peixe e


de legumes eram feitos em casa e utilizados como base para sopas, molhos e outras
preparações. Hoje estes foram substituídos quase que completamente pelos cubos
industrializados.

Os caldos em cubos (ou em pó) industrializados são formulados com sabor


artificial de carne ou de vegetais, porque matem o custo de produção mais baixo do que
utilizar ingredientes “de verdade”. Obviamente estes não contém os fatores nutritivos
dos caldos naturais.

Proteína Hidrolizada e Glutamato Monossódico

Na década de 50 a indústria alimentícia descobriu como induzir reações de


Mailard e produzir sabor artificial de carne e bacon em laboratórios. Num relatório da
General Foods Company de 1947, os químicos desta empresa relataram que todos os
sabores naturais seriam em breve substituídos pelos químicos sintéticos.

Logo após a Segunda Guerra Mundial, as companies alimentícias descobriram o


Glutamato Monossódico (GMS), um ingrediente alimentício que os japoneses
inventaram em 1908 para “realçar” os sabores alimentícios. Humanos possuem
receptores na língua para o glutamato – este se encontra originalmente em diversos
alimentos naturais e nutritivos. Infelizmente, o ácido glutâmico livre no GMS possui um
efeito muito diferente no corpo do que o ácido glutâmico natural dos alimentos. Seu
efeito é danoso, especialmente para o sistema nervoso.

Qualquer proteína pode ser hidrolizada para produzir uma base contendo o
GMS, porém a fonte mais comum é a soja. Quando a indústria aprendeu a criar um
sabor semelhante ao da carne utilizando proteína barata originada de leguminosas
quimicamente processada, a porta se abriu para uma enxurrada de produtos como os tais
caldos em cubos, misturas desidratadas para sopas, misturas prontas para molhos,
jantares congelados e condimentos saborizados artificialmente.

A indústria do Fast Food não poderia existir sem o Glutamato Monossódico e


outros sabores artificiais que são utilizados na produção de molhos e temperos que
seduzem e viciam o paladar do consumidor, induzindo-o a comer preparações que sem
estes químicos seriam absolutamente insossas, sem sabor.

Este molhos e condimentos processados são basicamente GMS, água,


espessantes e emulsificantes, além do cancerígeno corante caramelo. Sua língua é
enganada e o cérebro recebe o sinal de estar recebendo alimento nutritivo quando na
verdade está recebendo apenas substâncias altamente tóxicas. Mesmo molhos prontos
como o shoyu, o worcestershire inglês, ketchups, molhos de tomate industrializados,
sopas enlatadas ou de pacote, o sache de tempero daquela macarronada instantânea,
misturas para risotos, todos estes possuem o GMS.
A indústria adora este composto que vicia as papilas gustativas e torna
salgadinhos e biscoitos em algo que é “impossível comer um só”, como afirma o slogan.
O GMS é também utilizado largamente em restaurantes, que o adicionam a sopas,
cozidos, paellas... Os sabores artificiais são baratos, altamente rentáveis e são os
principais responsáveis pela falsa sensação de que a comida de restaurante é mais
saborosa do que aquela que é feita em casa.

Muitos alimentos destinados aos vegetarianos também estão repletos destes


realçadores de sabor. A lista de ingredientes dos hambúrgueres vegetarianos, salsichas
de soja, etc. normalmente inclui a “proteína hidrolisada de soja”, além de outros
sabores. O processamento artificial de extração da proteína da soja forma este
composto, assim como o spray drying utilizado para a obtenção do leite em pó também
o forma a partir da proteína presente no leite. Desta forma, leite em pó e leite desnatada,
o qual é adicionado de leite em pó, possuem o GMS, mesmo que não listado entre os
ingredientes.

Rotulagem e o GMS

Como aponto em vários de meus workshops, os três aditivos mais tóxicos nos
alimentos industrializados são o GMS, a
proteína hidrolizada e o aspartame, sendo
que os dois primeiros são presentes em
quase todos os preparados que listam em
seus ingredientes “condimentos” e/ou
“especiarias”.

Uma das maneiras que a indústria


utiliza para mascarar e esconder este aditivo
em suas formulações é utilizar misturas
prontas de temperos que o contém. Desta
forma as empresas não são obrigadas a listar
o GMS entre os ingredientes.

GMS e problemas de saúde

A indústria tem conhecimento acerca dos problemas de saúde causados pelo


GMS há muito tempo. Em 1957 os cientistas descobriram que ratos se tornaram cegos e
obesos quando o GMS foi administrado a estes. Em 1969, lesões induzidas pelo GMS
foram descobertas na região do hipotálamo cerebral. Estudos subseqüentes produziram
o mesmo resultado. O Glutamato Monossódico é uma substância neurotóxica que causa
uma ampla variedade de reações, desde enxaqueca temporária até dano cerebral
permanente. Pesquisadores observam um aumento significativo na incidência de câncer
cerebral, derrames, esclerose múltipla e doenças do sistema nervoso desde que aditivos
como o GMS foram incluídos nas formulações industriais. O Glutamato é também
associado com comportamento violento.

O GMS também é um agente causador de obesidade, conforme foi constatado


através de experimentos realizados com ratos em laboratórios de Berkeley.
Noventa e cinco porcento de todos os alimentos processados contém o GMS.
Na década de 50 esta substância era utilizada até mesmo em comida para bebês. Depois
de algumas audiências com o congresso americano, as indústrias notificaram o público
que removeriam o GMS da comida para bebês, mas na verdade não o fizeram, apenas
rebatizaram-na com outro nome – proteína hidrolisada.

No livro Excitotoxins, do Dr. Russel Blaylock, é descrito como as células


nervosas se desintegram ou encolhem na presença o ácido glutâmico livre (GMS). O
GMS é absorvido diretamente da membrana bucal e conduzido ao cérebro. Alguns
investigadores acreditam que o aumento de violência no país esteja também relacionado
ao uso intensivo do GMS nos alimentos industrializados.

Imitação de Comida

Eis um exemplo de como a indústria elabora seu raciocínio, expresso na


descrição de bacon artificial, retirada de uma revista de processamento de comida:
“Aqui está um produto desenvolvido que se parece, cozinha como e tem o mesmo sabor
do Bacon, mas é formado e laminado por um processo de co-extrusão. É feito de uma
mistura de carne de porco e de boi, açúcar, sal, GMS e sabor de fumaça e possui um
número de vantagens. Ele encolhe muito pouco ao ser frito, conserva muito bem seu
formato e coloração, contém duas vezes a quantidade de proteína e metade da gordura
do bacon tradicional, custa menos que o bacon e o produto não perde seu formato
laminado na manipulação.”

Hoje em dia já descobriram até como substituir a carne com soja artificializada
(e seus problemas inerentes). A questão que surge, entretanto, é: será que algo assim é
um alimento que dá suporte para a vida?

Gorduras e Óleos

Nos últimos cinquenta anos observamos um grande aumento no consumo de


óleos vegetais processados (soja, milho, canola, algodão, amendoim e outros), bem
como um decréscimo do consumo de gorduras animais, como a manteiga por exemplo.
Estes óleos processados tem o aspecto limpo e claro nas prateleiras dos mercados, mas
uma descrição do método de processamento destes revela a verdadeira natureza desta
classe de produtos.

Processamento de óleo inicia-se com a extração do óleo cru a partir das sementes
(quase nunca orgânicas, ou seja, carregadas de pesticidas), um processo que requer
elevada temperatura e pressão e, muitas vezes, envolve o uso de solvente de hexano
(subproduto do petróleo). As etapas incluem refinamento cáustico, branqueamento,
desodorização, filtragem e remoção dos saturados para que os óleos fiquem mais
líquidos. Muitas destas etapas envolvem calor e produzem os chamados radicais livres,
que no organismo atuam desestruturando a organização dos elétrons das células.
Radicais livres causam câncer, conforme apontam estudos, além de envelhecerem o
organismo precocemente.

Quando cozinhamos com este óleo, mais radicais livres são formados. Este óleos
vegetais que tem o aspecto limpo e não possuem cheiro são na verdade completamente
desnaturados e carcinogênicos.
Margarina

Os fabricantes não utilizam estes óleos líquidos na formulação de suas frituras


ou de seus assados. Óleos líquidos tampouco tem a consistência ideal (de pasta) para ser
aplicado por sobre um pão ou torrada. Assim, para endurecer o óleo vegetal líquido,
criando assim a chamada margarina, o óleo atravessa um processo chamado
hidrogenação parcial.

Depois de extraído da maneira descrita anteriormente, através de pressão,


elevada temperatura e também com uso de solventes químicos, os óleos são misturados
um um catalisador de níquel (um metal pesado) e colocados em um reator de
elevadíssima pressão e temperatura. O que vai no reator é um líquido, mas o que sai
deste é um semi-sólido que se assemelha a um queijo cottage cinzento de cheiro terrível.
Emulsificantes são misturados para suavizar a pasta, que na sequência é branqueado
num processo que também retira o cheiro. O resultado é o que chamam de “gordura
vegetal hidrogenada”, que muitas vezes é listada nos rótulos apenas como “gordura
vegetal”.

Para fazer a margarina, apenas adicionam sabores e vitaminas sintéticas, além de


corante para se obter a tonalidade amarelada característico. Esta é então envasada e
anunciada como um alimento saudável, recebendo até mesmo certificações de
instituições ligadas ao tratamento de doenças coronárias.
Gordura Trans nos Óleos Hidrogenados

Ácidos Gordurosos Trans são o tipo de moléculas gordurosas produzidas através


deste processo de hidrogenação parcial, o qual rearranja os átomos de hidrogênio para
produzir um óleo que é sólido em temperatura ambiente.

Gorduras saturadas naturais (como o oleo de coco ou a manteiga) são moléculas


que se agrupam facilmente. Por este motivo tendem a se manter sólidas em temperatura
ambiente. Já os óleos poliinsaturados, que são os utilizados para a hidrogenação, tendem
a ser líquidos em temperatura ambiente.

Durante o processo de hidrogenação parcial, a reestruturação das moléculas de


hidrogênio destes óleos poliinsaturados formam os ácidos gordurosos trans, os quais
modificam a estrutura molecular de maneira a esticá-las num formato semelhante ao das
gorduras que naturalmente se agrupam em temperatura ambiente, criando uma gordura
de base poliiinsaturada que se comporta de maneira semelhante. No interior do
organismo, porém, este tipo de gordura se comporta de maneira completamente
disfuncional, causando o caos em nível celular.

Todas as margarinas, mesmo as que se rotulam como “livre de gordura trans”


(através de uma alteração sutil do processo, que foi rebatizado de “interesterificação” ao
invés de hidrogenação) contém estas gorduras artificializadas, além de muitos
ingredientes artificiais. Nas prateleiras dos supermercados é cada vez maior o espaço
reservado a este produto, muito mais lucrativo do que a manteiga.

Este tipo de gordura é extremamente barato, sendo assim extremamente


conveniente e útil para uma indústria que tem como principal meta o lucro (e não o
bem-estar e a saúde de quem se alimenta de seus produtos). Desta forma, a quase
totalidade dos alimentos processados e empacotados na atualidade possui esta
gordura artificial em sua formulação. Batatas são fritas nela, pipoca é nela estourada.
Ela está presente em biscoitos, bolachas e pães, assim como em salgadinhos, sorvetes,
sobremesas prontas, massas instantâneas (do tipo lámen)... a lista parece não ter fim.
Antigamente, quando as pessoas se alimentavam de sobremesas caseiras, estas
continham ingredientes reais – manteiga, ovos e outros. Hoje a indústria imita a
manteiga, os ovos e todo o resto, o que resulta em sobremesas que são, em sua maior
parte, açúcar, óleos hidrogenados e uma longa lista de ingredientes artificiais.

Alguns cientistas ressaltam a semelhança deste tipo de gordura com o polímero


das embalagens plásticas. De fato, quando um pote de margarina é deixado aberto por
alguns dias num ambiente natural, como uma fazenda, por exemplo, este permanece
intocado por animais, insetos e mesmo bactérias. Qual o ser vivo conectado com seus
mecanismos naturais de sensibilidade e instinto que se interessaria por comer plástico?
Somente o ser humano moderno, com sua percepção embotada e enganada pelos
sabores químicos artificiais e pelas propagandas que criam a falsa sensação de que
margarina ou produtos elaborados com gordura de plástico são agradáveis, saudáveis e
nutritivos.

Problemas com Óleos Hidrogenados

Muitas e variadas doenças foram associadas com o consume de gorduras trans,


tais como doenças do coração, câncer, desordens digestivas e degeneração de juntas e
tendões. Gorduras de plástico estão associadas com doenças auto-imunes, problemas de
pele, problemas de crescimento nas crianças e dificuldades de aprendizado. A única
razão pela qual aceitamos ingerir estas substâncias, além de nosso desconhecimento, é
porque fomos noticiados de que as gorduras que competem mercadologicamente com
elas --- manteiga, óleo de coco e óleo de palma – fazem mal e causam doenças de
coração. Mais uma artimanha de uma indústria sem ética para aumentar a lucratividade
de seus produtos.

Comida processada afeta a fertilidade e a estrutura facial

Weston A. Price descobriu que enquanto as crianças comem estes alimentos


processados, a cada geração a estrutura facial se torna mais estreita. Faces saudáveis
deveriam ser amplas, com dentes retos e não-cariados. Comida de verdade, densamente
nutritiva, permite a completa e perfeita expressão do potencial genético. E este potencial
genético, este dom do Criador para todos nós, é a perfeição. Permitir ao templo corporal
ser construído de acordo com seu projeto de perfeição original depende também de
nossa capacidade de realizar escolhas alimentares sábias.

Quando sociedades primitivas abandonaram sua dieta tradicional e passaram a


comer alimentos processados, a próxima geração passou a apresentar um estrutura facial
estreita e maior suscetibilidade a doenças de todos os tipos.

Estudos com animais demonstram claramente que uma dieta deficiente mantida
por três gerações cessa a capacidade reprodutiva, algo que estamos começando a ver nos
dias de hoje. Aproximadamente 25% dos casais americanos são inférteis e, se não
retornarmos para uma dieta natural que fornece ao corpo os elementos necessários para
a manifestação da saúde a raça humana simplesmente desaparecerá.

Preparação de Comida em Fábricas – Será que sua comida é feita por mãos
cuidadosas?
Sabores artificiais e conservantes são feitos pela indústria química dentro de
fábricas, e não pelas cuidadosas mãos de um cozinheiro que gosta do que faz. Todos os
ingredientes artificiais adicionados à comida ajudam os ricos a se tornarem mais ricos e
o público em geral a adoecer mais. A indústria tornou-se bem sucedida em processar
completamente a vida para fora do alimento e, em troca, substituiu-a com toda a sorte
de ingredientes sintéticos. Você pode imaginar qual o tipo de sentimento, qual a energia
que vem da comida que sai de uma fábrica?

Preparação Espiritual de Alimentos – Feito com Amor

Gostaria de terminar como uma maravilhosa citação: “Se a pessoa que prepara o
alimento pudesse enxergar as fagulhas de luz que saem da ponta de seus dedos enquanto
ela cozinha, percebendo que esta substância de luz embebe o alimento que ela prepara,
esta se maravilharia em ver o quanto dela mesma se agrega às refeições que prepara
para seus familiares e amigos. É uma das mais importantes e menos compreendidas
atividades da vida, na qual a irradiação e o sentimento empregado na preparação do
alimento afeta a todos que dele se alimentam. Esta atividade deveria ser realizada sem
pressa, com paz e felicidade. É melhor que um indivíduo não coma do ter que se
alimentar de comida que foi preparada dentro de um sentimento de raiva, apatia,
ressentimento, depressão ou qualquer pressão externa.” Comida é sagrada!

Pense na vibração presente em toda esta comida elaborada nas fábrica. Alimento
que nutre tem origem na maneira através do qual é
cultivado, nas mãos do fazendeiro que faz seu
trabalho com sabedoria e amor pela terra, do leiteiro
que tem amor pelos seus animais, do artesão que faz
o queijo com amor pela sua arte, do padeiro que assa
com amor o pão que nutre a vida. O processamento
tradicional não apenas produz alimentos nutritivos,
mas embebe os alimentos com a vibração do amor.

Continuando com a citação: “A energia que


flui para o interior da comida abençoa quem dela se
alimenta. É por esta razão que os avançados
professores espirituais do oriente nunca comem nada
preparado por qualquer um que não seja seu
discípulo. Em culturas avançadas, a pessoa que
prepara o alimento deve ser o mais avançado
espiritualmente, aquele que conquistou o maior nível
de paz e harmonia interior. Uma carga ativa de
felicidade, pureza e paz flui deste para o alimento, distribuindo-se aos demais membros
da família, abençoando-os. Diversas são as maneiras que permitem que o Espírito
Divino penetre na carne do homem.”

Assim, espero que o que foi aqui demonstrado lhe afastará de toda esta comida
sem amor que é oferecida pela indústria. Alguém da família precisa retornar à cozinha.
Não significa que é necessário passar horas na cozinha, mas é necessário que alguém
prepare com amor e sabedoria o alimento que foi cultivado com amor e sabedoria. Se
ninguém da família tem tempo para ir para a cozinha preparar o alimento, é necessário
repensar como utilizar o seu tempo porque simplesmente não existe outra maneira de
oferecer este tipo de qualidade nutritiva para nossas crianças.

A situação é realmente muito crítica. Se não retornarmos à uma alimentação


natural, nutritiva, sábia e amorosamente nutritiva, uma bocada de cada vez, uma
refeição de cada vez, uma fazenda de cada vez, preparando da maneira correta nosso
alimento, talvez não haja uma próxima geração.
Catálogo de Produtos Terra Dourada
A Terra Dourada tem como filosofia oferecer somente o melhor. Optamos por não trabalhar
com produtos “razoáveis”, escolhendo apenas os melhores Super Alimentos que o mercado
mundial oferece.

Nosso padrão de qualidade vai além do orgânico. Buscamos oferecer produtos que sejam
processados minimamente e em condições ideais para preservar toda a riqueza nutricional
original.

Além da qualidade inigualável, nossa proposta é trabalhar com preços realmente acessíveis,
abaixo do praticado pelas empresas que oferecem qualidade que se aproxima daquilo que somos
capazes de oferecer. Com isto, procuramos oferecer o melhor pelo menor preço para que você
possa desde já conhecer e desfrutar dos benefícios que estas preciosidades naturais trazem para
a sua qualidade de vida.

Super Alimentos Orgânicos

Super Alimentos são alimentos tão densamente nutritivos que não podem ser comparados a
bananas, alfaces ou feijões, merecendo, portanto, uma categoria à parte.

Além da densidade nutritiva inigualável, os Super Alimentos possuem efeitos terapêuticos, os


quais somados ao potencial nutritivo fazem com que esta classe de nutrimento situe-se entre o
alimento e o medicinal. Contudo, embora apresentem efeito medicinal, não são remédios – são
comida para o dia a dia.

Os Super Alimentos são alguns dos mais preciosos tesouros alimentícios da Natureza e se
constituem em uma ferramenta prática, simples e poderosa para o estilo de vida moderno,
preenchendo as carências decorrentes de uma alimentação predominantemente industrializada e
empobrecida em diversos níveis.

Entregamos em todo o Brasil.

Contato:
(11) 3578-7227 -- terradourada@gmail.com

Spirulina Orgânica Origem: Hawaii


Spirulina, uma microalga unicelular em formato de espiral, é considerada um dos alimentos
mais perfeitos da Natureza em sua capacidade de realizar uma gama muito ampla de funções.
Seu perfil nutritivo, que a lista como o mais
densamente nutritivo alimento do
Planeta Terra, demonstra que ela pode
substituir com superioridade suplementos
sintéticos.

Diversos estudos documentam a habilidade


da Spirulina de fortalecer o sistema
imunológico, reduzir a progressão do câncer
e de reduzir o risco de início de tumores.

Extensamente pesquisada há décadas, este alimento integral é recomendado pelas Nações


Unidas e pela WHO. A Spirulina foi escolhida pela NASA para enriquecer a dieta dos
astronautas. Ela contém os oito aminoácidos essenciais e dez dos não-essenciais, constituindo-se
na mais densa fonte de proteína do planeta Terra, oferecendo ao corpo três vezes e meia a
quantidade de proteínas contida na carne vermelha (por peso).

Riquíssima em vitaminas do complexo B, a Spirulina é uma das mais concentradas fontes de


ferro da Natureza. De acordo com pesquisas, o tipo de ferro existente na Spirulina é duas vezes
mais biodisponível do que o ferro presente nas carnes, e até três vezes mais disponível do que o
ferro presente nos vegetais, tornando-a um excelente aliado para aqueles que sofrem de anemia
ou buscam prevenção contra este male.

Rica também em carotenóides (alfa e beta), cálcio, manganês, cromo e selênio, a Spirulina
possui em seu pigmento azulado (Phycocianina) uma das mais poderosas funções antioxidantes
já encontradas em um alimento. A Spirulina é a mais rica fonte nutricional de GLA, um ácido
graxo essencial raramente encontrado em alimentos comuns.

Recomenda-se um mínimo de 10 tabletes (ou mais) por dia, divididos em duas vezes, 10
minutos antes das principais refeições (no desjejum e no almoço, por exemplo). A riqueza
nutricional da Spirulina é extremamente útil para crianças em fase de crescimento,
convalescentes, atletas e pessoas que desejam perder peso, reduzindo o apetite através do ato de
saciar o organismo com abundância de
nutrientes. Enriqueça sua dieta com Spirulina!

Spirulina em Tabletes: 500 tabletes


de 500mg = R$ 150
Spirulina em Pó: (Ideal para ser
adicionada em sucos, como o de
maçã ou de banana): 350g = R$
65

Chlorella Origem: Taiwan


A Chlorella, uma microalga unicelular verde, é o mais extensamente pesquisado alimento
natural de todos os tempos, com milhares de documentos científicos produzidos por
universidades e instituições diversas. O governo
do Japão, impressionado com suas qualidades,
subsidia a inclusão de Chlorella na merenda
escolar pública (adicionada à preparações e
bebidas).

Além de extremamente nutritiva, rica em


aminoácidos, minerais diversos, vitaminas e
outros microelementos importantes, a Chlorella
possui alguns atributos exclusivos, como o CGF
(Chlorella Growth Factor), que revitaliza,
rejuvenesce e estimula a renovação celular de
todo o organismo. De acordo com as pesquisas
japonesas, crianças que se alimentam de
Chlorella regularmente crescem por ano até dois centímetros a mais do que as outras.

Ainda que seja um dos mais ricos alimentos da Terra, a propriedade que mais destaca o valor
desta microalga é sua capacidade de proteger o organismo contra a poluição ambiental do
mundo industrializado, além de auxiliar o mesmo na árdua tarefa de desintoxicar-se desta
poluição, onipresente nas metrópoles da atualidade.

Reconhecida mundialmente por sua capacidade de remover metais pesados do organismo,


absorvendo-os em sua parede celular, a Chlorella é única em sua efetividade na remoção de
chumbo, mercúrio (presente nos amálgamas dentários), cádmio, alumínio (presente nas panelas
e nos desodorantes antiperspirantes) e outros poluentes neurotóxicos que fazem parte da
desequilibrada civilização industrial atual.

Especialistas diversos recomendam aos que habitam as grandes cidades que somem a Chlorella
à sua dieta como proteção contra os diversos tipos de toxinas artificiais do mundo moderno:
pesticidas, conservantes e corantes, fuligem industrial, químicos diversos, cosméticos
artificiais... a lista é extensa. A função primária da Chlorella é aderir aos poluentes nocivos,
arrastando-os para fora do organismo.

Outras pesquisas revelam incontáveis benefícios da utilização da Chlorella na prevenção e


tratamento de incontáveis desequilíbrios. Ela lubrifica
os intestinos, aliviando quadros de constipação, auxilia
a boa flora intestinal, ajuda na digestão fornecendo
enzimas... A Chlorella já demonstrou sua efetividade
protetora até mesmo contra radioatividade.
Especialistas apontam que não há um único efeito
negativo relacionado ao uso desta microalga
alimentícia.

A utilização recomendada é de um tablete para cada


5 kg de peso corporal, podendo ser utilizada até
mesmo por crianças (a partir de um ano de idade).

Nossa Chlorella é proveniente de cultivo controlado,


testada em laboratório como livre de qualquer traço de contaminação e processada com
tecnologia patenteada (Broken Cell) para que seus nutrientes possuam biodisponibilidade
máxima. Sem dúvida um recurso precioso em tempos de poluição e desequilíbrio.

Chlorella em Tabletes (1000 Tabletes) = R$ 150

Maca Orgânica Origem: Cordilheira dos Andes

Nativa das cordilheiras, a raiz Maca (Lepidium meyenii) é verdadeiramente o


"Superalimento dos Andes". Maca é um alimento tônico poderoso, capaz de aumentar a
resistência e melhorar o desempenho generalizado do organismo, além de proporcionar
equilíbrio em diversas funções corporais.

São muitos os fatores que fazem deste um


vegetal bem especial mas talvez o principal
deles seja o fato de que a Maca é um
adaptogênico, um tipo de substância que
ajuda o corpo a se adaptar a qualquer tipo de
condição adversa (mudanças climáticas,
stress, etc.).

Nativos das montanhas andinas têm usado os


poderes de adaptação desta raiz para serem
capazes de viver em altitudes extremamente elevadas, onde o frio é grande e os níveis
de oxigênio são menores.

Maca é especialmente boa em épocas de mudança de estação, durante viagens


internacionais, expedições de qualquer tipo ou em qualquer situação nas quais o corpo é
exposto a mudanças e choques.

Reza a lenda, que durante o apogeu do império Inca, os


guerreiros incluíam as raízes da maca na sua
alimentação antes de participar das batalhas, ato que os
garantia força superior. Além disso, os guerreiros que se
destacavam em combate recebiam a maca como prêmio
por seus feitos.
Maca é uma raiz semelhante ao
rabanete, de elevado conteúdo
protéico, que tem o formato idêntico
ao do cóccix humano. Considerando
a filosofia de que a forma dos
alimentos e ervas naturais está
diretamente associada à sua função,
a Maca seria um alimento que ajuda
a trazer enraizamento, equilíbrio e
centramento. E, naturalmente,
potencialização das glândulas
sexuais e dos centros energéticos da
base.

A Maca tem em sua composição fito esteróides, que são compostos vegetais que tem a
mesma estrutura que os hormônios naturais humanos, tanto os femininos quanto os
masculinos. Por este motivo, esta excepcional raiz é capaz de afetar positivamente o
sistema endócrino, regulando o metabolismo, os níveis de vitalidade, o fortalecimento
muscular, o crescimento e desenvolvimento sexual, bem como auxiliando a
proporcionar um saudável senso de bem-estar e atitude positiva em relação a vida.

Muitas pesquisas tem sido realizadas no Peru buscando o entendimento de um dos


efeitos que a Maca exerce sobre os homens: aumento da libido. A biologista peruana
Glória Chacon de Popivici, Ph.D., sugere que os alcalóides naturais da Maca atuam
diretamente nas glândulas pituitária (do hipotálamo) e nas adrenais (que são a casa da
energia vital), ativando assim uma energização da sexualidade de um modo geral.

Garry P. Gordon, MD, ex-presidente do Colégio Americano de Avanços da Medicina


disse que a Maca Peruana seria a "resposta da Natureza para o Viagra" devido aos seus
benefícios na potencialização da função erétil masculina. Esta ação se dá através da
normalização de níveis hormonais, tanto da testosterona quanto da progesterona.

Já no que diz respeito às mulheres que


atravessam a menopausa, Maca revela-se
como algo especialmente útil. Gabriel
Cousens, MD, declarou: "Sempre que
possível eu prefiro utilizar a terapia com
Maca (em doses generosas) do que a
reposição hormonal, pelas vantagens de não
ocasionar um envelhecimento prematuro nem
diminuir a capacidade de produção de
hormônios das glândulas. Maca provou em
diversos estudos ser muito eficaz para
senhoras durante a menopausa, eliminando as
ondas de calor e depressão e também elevando os níveis de vitalidade e bom humor."

Estudos sobre a Maca constataram que ela faz um excelente trabalho de ajudar no
aumento da resistência física e na superação da Síndrome de Fatiga Crônica. Ela
também apresenta efeito de acelerar a velocidade com a qual ferimentos e cortes são
regenerados.
Altamente nutritiva, maca é muito rica em vitaminas A, B1, B2, B3, C, D e E. Maca
também é conhecida por ser rica em alcalóides que são importantes para a regulação do
cálcio e do fósforo. Altamente protéica (rica em 20 aminoácidos, sendo 7 deles
essenciais), também é uma boa fonte de fibras, ácidos gordurosos, cálcio, bismute,
potássio, cobre, zinco, iodo, frutose, fósforo, ferro, manganês, silício e magnésio.
Conforme mencionado, Maca é rica em fito esteróis, como sitosterol, campestrol,
ergosterol, brassicasterol, and ergostadienol.

Maca ajuda a oxigenar o sangue, o que traz uma série de benefícios. Auxilia também no
funcionamento da memória, na capacidade de prestar atenção, de focar a mente e de
aprender.

Milhares de pessoas que já conhecem seus benefícios começam o seu dia com uma
bebida fortificada com Maca. Uma colher de sobremesa cheia costuma ser suficiente
para que você sinta os benefícios vitalizantes deste superalimento. Recomenda-se a
utilização da Maca em ciclos de 21 dias, com 7 dias de intervalo entre cada ciclo. Isto
previne que o organismo se acostume com o princípio ativo da Maca, o que poderia
implicar em uma redução de
seu efeito.

Maca fica agradável quando


adicionada à shakes com
frutas, e especial quando
misturada aos achocolatados.
Maca é leve, fácil de digerir e
assimilar. No Peru, onde o
valor da Maca é bem
conhecido e divulgado, esta
raiz se faz presente em doces
naturais, geléias, sopas, pratos
típicos, barras nutricionais e
até mesmo em balas para crianças.

Maca Orgânica --- (em pó) R$ 65 (300g)


Pólen de Abelhas de Colheita Selvagem Origem: Norte do Brasil

Se a flor é o órgão sexual da planta, o Pólen é o sêmen do reino vegetal. Nele se concentram
uma enorme de elementos bioenergéticos
que servem como precursores da vida.

Não é por acaso que grandes nutricionistas


e pesquisadores ao redor do planeta
intitularam o pólen como “um dos mais
nutritivos e completos alimentos
existentes na Natureza”. Sua diversidade
de nutrientes é ímpar.

O pólen é fonte da quase totalidade de vitaminas do complexo B, das vitaminas A, C, D e E,


Rutina, de todos os aminoácidos essenciais, de ácidos graxos essenciais linolênicos,
carboidratos complexos, de RNA e DNA, de substâncias hormonais que atuam como esteróides
naturais e de um hormônio natural chamado gonadotropina, similar à secreção da glândula
pituitária. O pólen é também abundante em minerais como cálcio, fósforo, magnésio, ferro,
manganês, potássio, cobre, silício, enxofre, titânio e sódio, todos em estado orgânico,
biodisponíveis e prontos para serem assimilados e utilizados pelo organismo

Especialistas afirmam que o pólen contém todos os elementos necessários para a sustentação da
vida humana. De acordo com a San Francisco Medical Research Foundation, estima-se que o
pólen contenha mais de 5000 tipos de enzimas e coenzimas diferentes, o que é mais do que
qualquer tipo de alimento existente. A alta quantidade de enzimas, como catalase, amilase,
protease e outras, faz do pólem um auxílio para a digestão e também um alimento que ajuda a
rejuvenescer o metabolismo e aumentar a longevidade de todo o organismo. Algumas pesquisas
sugerem que os nutrientes do pólen são absorvidos diretamente do estômago para a corrente
sanguínea.

. De acordo com pesquisas feitas por médicos


da França e da antiga União Soviética, o
pólen é uma das mais ricas fontes de
proteína da Natureza, oferecendo um
conteúdo de 5 a 7 vezes mais protéico do que
a carne, os ovos ou o queijo. A proteína do
pólen é pré-digerida e, portanto, fácil de
assimilar.

O pólen é colhido pela abelha operária


feminina quando ela esbarra contra as antenas
da flor ao buscar o néctar que existe no
interior delas. O pólen gruda em suas
pequenas patas e asas. Na apicultura,
aproveita-se a instância de seu retorno à colméia, na entrada da qual se coloca uma tela. Ao
passar por esta tela, a abelha deixa parte do pólen recolhido. Como na colheita das frutas, a
obtenção do pólen não implica na matança da planta.
Nosso fornecedor utiliza um tipo de tela que não machuca as abelhas. Respeitamos as abelhas
como amigas e auxiliares do homem e para nós é fundamental que o pólen seja obtido de uma
maneira respeitosa.

A maioria do pólen atualmente disponível no mercado é desidratado em fornos, em


temperaturas que geralmente ultrapassam os 50 graus centígrados. Este processo desnatura a
estrutura de diversos nutrientes, ocasionando
perda de qualidade e biodisponibilidade.

Nosso pólen de flores selvagens, porém, é


desidratado em baixas temperaturas (que não
ultrapassam os 40 graus), e protegido do
contato com a luz durante todo o processo.

O resultado de tanto critério e qualidade são


grânulos perfumados, macios e doces, que
dissolvem na boca e até mesmo enaltecem o
hálito, além de trazerem todos os benefícios
nutricionais e medicinais apregoados no artigo.
Experimente e sinta a diferença.

Como todo Super Alimento, o pólen não deve


ser visto como um remédio, mas como uma
saudável prática de vida. Este um alimento altamente promotor da longevidade. Ingerindo-o
diariamente você certamente desenvolverá com ele laços que durarão por toda a vida.

A dosagem recomendada varia para cada individuo, de acordo com o estado de saúde, o estilo
de vida e a sensibilidade. Ao introduzir alimentos novos, é sempre prudente começar aos
poucos. Coloque meia colher de chá embaixo da língua e atente para a sensação ocasionada. Se
a sensação for boa, inicie a inclusão de uma colher de chá de grânulos por dia, aumentando
gradualmente até chegar em uma colher de sopa, ou até mesmo duas.

O pólen pode ser ingerido puro, pois


seu sabor é de fato muito agradável.
Entretanto, o ideal é combiná-lo com o
suco de alguma fruta ácida, como
laranja, limão ou abacaxi, pois o ácido
da fruta dissolve uma membrana que
envolve o grânulo, abrindo o baú de seu
tesouro nutricional, assim facilitando sua
absorção.

OBS: Ainda que resista por algumas semanas sem refrigeração, Pólen fresco como o nosso deve
ser guardado no freezer. Isto conserva suas propriedades por até nove meses, aproximadamente.

Pólen de Abelhas de Colheita Selvagem --- (em grânulos) R$ 55 (300g)


Sal Rosa dos Himalaias Origem: Cordilheira dos Himalaias

O mais puro sal do planeta. Originário de cavernas de cristal localizadas sob as cordilheiras dos
Himalaias, este sal de rocha tem a tonalidade rosada devido à presença de diversos minerais.

Mais que um tempero, o sal rosa é um


suplemento de minerais. Enquanto o
sal de cozinha comum possui apenas
dois minerais (NaCl), o Sal Rosa
possui 86 minerais em sua composição
- Ferro, manganês, ouro, molibdênio e
outros minerais monoatômicos - todos
biodisponíveis, assimiláveis pelo
organismo, por se apresentarem na
forma de angstrons, micromoléculas
ionizadas.

A interação deste tipo de sal com o


organismo é excelente, evitando
retenção de líquidos desnecessária. Além disso, o Sal Rosa é naturalmente rico em iodo, não
sendo iodado artificialmente.

Utilize como o sal comum, em proporção suavemente maior.

Sal Rosa dos Himalaias --- R$ 27 (1kg)


www.terradourada.org
terradourada@gmail.com
(11) 3578-7227 / 9953-6595

Вам также может понравиться