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Consciente
“Você é parte da Natureza...”
Introdução
Normalmente utiliza-se o termo ecologia para estudar a relação dos seres vivos
entre si e o meio ambiente. Aqui, porém, retornaremos à raiz do significado da palavra e
realizaremos um estudo da casa biológica onde habita nossa consciência: o corpo
humano.
Não é incomum que a realidade mais óbvia nos escape à visão. E a maneira
desarmônica como o típico ocidental civilizado escolheu viver nos dias de hoje deixa
claro que este há muito já perdeu o contato com a percepção de sua própria realidade.
Sobretudo a essencial realidade de que o corpo humano é parte da Natureza.
O corpo humano é, assim, feito de Natureza. Cada ser humano é como uma
pequena célula do grande Jardim Terrestre, assim como o é o corpo de um animal e a
folha de uma planta. Todos são diferentes expressões da mesma coisa: a Vida Natural.
Muitos são aqueles que têm zelo e carinho por seu automóvel, conhecendo todos
os detalhes de seu funcionamento e necessidades de manutenção, tratando-o sempre
com o melhor combustível disponível. Poucos, entretanto, são aqueles que tratam com o
mesmo cuidado seu veículo primário, o corpo que lhes é dado para atravessar uma vida
inteira.
- Robert Lynnd
Não é preciso ser nenhum especialista para perceber isto. Basta visitar qualquer
cidade de porte razoável para perceber que a presença humana cria uma série de fatores
de desequilíbrio com o meio ambiente.
Um rio que nasce puro no alto da montanha não é mais o mesmo depois de
cruzar um povoado. Sua pureza é denegrida por uma grande diversidade de agentes
poluidores: esgoto, lixo, dejetos químicos, garrafas e sacolas de plástico. O rio cujo leito
atravessa a cidade perde seu brilho, sua vida, sua alegria e não é mais do que uma
recordação da beleza de sua origem.
De maneira semelhante, o ser humano, que também nasce puro, vai aos poucos
sendo intoxicado (poluído) pela grande diversidade de agentes poluidores que, desde
pequeno, é educado para consumir: comida processada artificialmente, corantes e
conservantes, agrotóxicos, gordura hidrogenada, frituras, refrigerantes, enlatados,
farinha refinada, doces açucarados, cosméticos químicos, remédios farmacêuticos...
Estas e outras formas de sujeira vão gradual e inexoravelmente afastando o
homem do seu estado natural ao poluir o seu sangue, entupir seus órgãos, reduzir sua
capacidade cerebral e embotar sua sensibilidade. Camadas e camadas de poluição
denigrem a beleza do ser humano em todos os sentidos.
“Visitando a fábrica, pedi para ver o depósito de concentrados das fruta. Comentei que deveria
ser imenso, cheio de reservatórios imensos de laranja, abacaxi, morango, e tantos outros...
O sujeito olhou para mim, deu uma risadinha e me levou para visitar os depósitos imensos de
corantes e mais de 50 tipos de componentes químicos.
O refrigerante de laranja, o que menos tem é laranja. Morango, até os gominhos que ficam em
suspensão são feitos de goma (uma liga química que envolve um semipolímero). Abacaxi é um
festival de ácidos e mais goma. Essência para sorvete de Abacate? Usam até peróxido de
hidrogênio (água oxigenada) para dar aquela sensação de arrasto espumoso no céu da boca ao
comer, típico do abacate.”
“Você é o que come” é uma frase cuja sabedoria original não se refere somente ao
alimento biológico. A personalidade humana se faz daquilo que escolhe como foco de
sua atenção: vivências, livros, conversas, aulas, filmes, programas de TV, música... A
qualidade do alimento ao qual se expõem os sentidos determina em grande parte a
qualidade da personalidade que é formada.
É assim também no caso do alimento biológico. Cada elemento que existe em sua
composição se agrega ao sistema psicofísico de quem o come. Desde os sentimentos e
intenções de quem prepara a comida até os próprios nutrientes, incluem-se também, na
quase totalidade daquilo que é ofertado pela indústria alimentícia moderna, os
agrotóxicos, conservantes, corantes e outros químicos, gorduras artificilizadas,
hormônios sintéticos, resíduos de alumínio das panelas, plástico das embalagens,...
Alimentos naturais armazenam, além dos importantes nutrientes bioquímicos, outras
formas sutis de nutrição: cheiro da chuva, canto dos pássaros, auroras e poentes... Eles
aproximam a consciência da harmonia com a Natureza. Para o corpo, isto significa
aproximar-se de seu estado natural: saúde, força, flexibilidade, beleza, vitalidade e
longevidade. Para a mente, harmonia com a Natureza significa serenidade, clareza,
criatividade, sensibilidade e capacidade de foco. A apreciação pelos detalhes da beleza
do Reino Natural cresce dentro de quem opta por se alimentar daquilo que preserva a
intenção original de sua oferenda.
Não é difícil compreender que, se o corpo é feito de Natureza, este encontra o ápice de
seu equilíbrio quando alimentado com opções que mantém a pureza e as qualidades
originais elaboradas pela própria Natureza.
Contudo, por uma série de razões, a indústria que se formou em nossa civilização não se
pautou nos critérios mais nobres para desenvolver sua linha de produtos. Na realidade,
só existe uma motivação verdadeira para a indústria: o lucro.
Alimentos frescos e orgânicos estão longe de ser tão lucrativos quanto à comida
enlatada, empacotada e processada. Atributos de produtos interessantes à indústria são:
Resumindo, a indústria faz o que pode para criar produtos baratos, duráveis e
“irresistíveis”, na quase totalidade dos casos sem medir sacrifícios na qualidade, sem
levar em consideração uma produtividade ambientalmente sustentável, sem considerar
que determinados ingredientes em nada contribuem com a qualidade de vida de quem se
alimenta de seus produtos.
É realmente difícil parar de comer qualquer coisa que contenha glutamato e por este
motivo ele está presente em quase tudo o que vem da indústria: salgadinhos, nuggets,
hambúrgueres, batata frita, molho de spaghetti, ketchup, sopas prontas, tempero em
cubos (os chamados caldos)... basta ler os rótulos. Este aditivo é onipresente nas
lanchonetes fast food e até mesmo nos “bons” restaurantes. Afinal, basta uma primeira
mordida e seus sentidos estão fisgados.
Estes poucos exemplos ressaltar o fato de que os interesses mercadológicos não poupam
sequer as crianças, que normalmente não tem condição de perceber além das aparências
e comem aquilo que parece mais colorido, bonito, alegre e “gostoso”. A indústria
formula doces, balas, chicletes, sorvetes, cereais matinais e uma infinidade de comida
para crianças que são artificialmente coloridos e embelezados com químicos, nocivos
em sua maioria. Elevado teor de açúcar concentrado, que rapidamente vicia o paladar
dos pequenos, faz com que o doce natural das frutas pareça “sem graça”.
Qualquer observador atento consegue perceber que hoje em dia a oferta de alimentos
artificiais empobrecidos é muito mais ampla e vasta do que a de alimentos naturais,
ricos e frescos. A indústria alimentícia dominou o mundo em poucas décadas. É fácil
encontrar refrigerantes e salgadinhos em qualquer canto do planeta nos dias de hoje.
Os anteriormente citados são apenas alguns dos exemplos da comida imprópria criada
por uma indústria que se guia pelo lucro. Seria possível preencher uma enciclopédia
inteira com os detalhes e efeitos nocivos de cada aditivo químico ou processamento
artificial empregado na engenharia deste tipo de comida.
Por mais difícil que seja acreditar nisto numa primeira instância, o fato é que os
responsáveis pela formulação da comida artificial têm detalhado conhecimento do que
estão fazendo, assim como a indústria tabagista tem a precisão do conhecimento
científico acerca do sofrimento que seu produto causa nas pessoas. Os responsáveis
sabem que poluem a comida e a todos que dela se alimentam, mas isto não parece lhes
importar desde que o lucro prevaleça.
Igualmente cientes são os mecanismos reguladores, como o FDA americano e outros
tantos órgãos responsáveis por defender a qualidade daquilo que é oferecido ao homem
civilizado. Naturalmente, isto também ilustra o quanto estes órgãos estão também sob o
domínio de influências mercadológicas, comprometendo suas decisões e afetando a
qualidade de vida de bilhões de pessoas.
Dentro deste panorama, cabe a você que se interessa por qualidade de vida tomar
conhecimento do que está acontecendo e aos poucos compreender que, enquanto a
indústria não se transformar estruturalmente, orientando-se a verdadeiramente servir ao
ser humano com qualidade e pureza, é preciso tomar uma atitude e fazer algum esforço
para deixar de depender da indústria para se alimentar.
O objetivo deste trabalho é sugerir um caminho mais fácil, inteligente, claro e prático
para você experimentar esta possibilidade e ter acesso à qualidade de vida
proporcionada pelos ricos alimentos naturais. Nas próximas páginas serão descritos os
princípios desta ciência que compreende que a qualidade da comida faz diferença, e
muita.
Os Cinco Princípios da Alimentação Consciente
A maioria das pessoas de hoje em dia, por terem a comida artificializada como parte de
sua rotina há anos, simplesmente desconhece a sensação oriunda de uma alimentação
natural, pura, rica em nutrientes, frescor e vitalidade. Desta forma, compreende-se que
não basta estudar, mas é preciso experimentar para se ter esta referência de qualidade.
A Alimentação Consciente lhe ajuda a compreender que comer não serve apenas para
nutrir o organismo, mas também como uma preciosa ferramenta para o estudo de si e de
suas relações com a vida. Trabalhar sua relação com o alimento traz inúmeras
compreensões e insights, os quais são muitas vezes tão ou mais importantes do que a
própria comida em si.
Por este motivo, a ciência da Alimentação Consciente não tem o objetivo de lhe
fornecer uma dieta pronta e estruturada para ser seguida. A proposta é fornecer
ferramentas de conhecimento e princípios para que você possa ir experimentando e
descobrindo através de sua própria vivência o que lhe faz bem. Assim, enquanto estuda
esta jornada de evolução de hábitos, você vai desvendando quais são os alimentos que
melhor servem às suas necessidades.
O convite então é para que se desative o piloto automático dos hábitos já instalados e
que se permita viver dentro de uma proposta consciente, desperta.
O Primeiro Princípio: Comida de Verdade
“Estava em visita a uma família simples no interior de Minas Gerais. Era verão, e
logo ao chegar percebi a presença de mangueiras carregadas no quintal, indicada
pela fragrância de seus frutos que a árvore fartamente despejava sobre suas raízes.
Qual não foi a minha surpresa ao degustar o líquido, pois se tratava de um preparado
artificial instantâneo daqueles de saquinho...”
“Eis que eu vos dou toda a erva que dá semente sobre a terra, e todas as árvores
frutíferas que contêm em si mesmas a sua semente, para que vos sirvam de alimento.”
- Genesis 1,29
“Não vejo razão para que os animais devam ser abatidos para servir como dieta
humana quando existem tantos substitutos. Afinal, o homem pode viver sem carne.”
- Dalai Lama
- Albert Einstein
Mais de dez mil anos se passaram desde a revolução agricultural, que nos trouxe
a capacidade de ampliar em muito a quantidade de oferta de vegetais de todos os tipos.
Desde então o homem agricultor tem a segurança de saber que, se bem cuidar de sua
plantação, terá alimento para o ano inteiro. A relação de plantar e colher é uma das
maiores belezas da vida, e com seus muitos detalhes ensina sobre os ciclos naturais,
sobre uma relação saudável com o tempo, e sobre a amizade do homem com os
elementos da Terra.
O mais extenso experimento científico já feito neste sentido foi conduzido pelo
renomado pesquisador T. Colin Campbell, que supervisionou um grupo numeroso de
cientistas em um estudo que o New York Times reconheceu como sendo “o Grand Prix
da epidemologia” e “o mais extenso e compreensivo estudo jamais conduzido acerca da
relação entre dieta e o risco de desenvolvimento de doenças.”
Acontece que toda esta dor e sofrimento não terminam no matadouro. A agonia
de um animal que cresce escravizado e é violentamente morto corre dentro de suas veias
e soma-se aos hormônios de stress e medo secretados durante toda uma vida de maus
tratos. E é claro, termina dentro de steaks, hambúrgueres, coxinha, presunto,
bolognesa...
Roubado é o leite de toda a vaca que não dá de livre vontade, assim como o são
os ovos e a carne dos animais. Um frango nunca oferece livremente seu pescoço para
ser degolado, e um porco não se alegra em virar presunto. Comer carne dá força e
energia, alguns podem afirmar, esquecendo-se de que estas são na verdade
vampirizadas dos animais cuja vida é interrompida para satisfazer às necessidades do
homem.
Assim, por todos estes motivos e mais alguns outros que não foram
mencionados, o segundo fundamento de uma alimentação ecológica é: O alimento
ideal vem do Reino Vegetal.
Ainda que optar por uma alimentação baseada em plantas traga consigo diversos
benefícios à saúde individual, esta escolha é principalmente um nobre gesto que leva em
consideração o coletivo, pois seu benefício vai muito além da esfera do bem estar
pessoal. Reduzir ou mesmo eliminar o consumo de alimentos de origem animal
procedentes da indústria do sofrimento é sem dúvida uma das atitudes mais
ecologicamente corretas que uma pessoa pode adotar nos dias de hoje.
É claro que esta ação requer estudo. Não basta minimizar ou eliminar os
alimentos de origem animal, é necessário compreender quais os alimentos ingerir para
que o corpo possa obter todos os elementos que necessita.
Quem não tem muita experiência neste campo pode ser habitado pelo comum
preconceito de que alimentos de origem vegetal não são tão interessantes ou atraentes.
Esta é uma tendência que normalmente se dissipa diante de uma demonstração de arte
culinária bem conduzida.
Em cada etapa, do campo até a mesa, o alimento ideal é aquele que foi cultivado,
colhido, preparado e servido com boas intenções.
Tudo aquilo que se passa internamente com a pessoa que manipula o alimento a
ele se soma e é irradiado aos que dele se alimentam. Não é sem motivo que tribos
indígenas e civilizações ancestrais tinham como praxe celebrar plantios e colheitas. Ou
que a preparação do alimento seja uma ocasião sagrada em diversas culturas.
Nos dias de hoje, onde a quase totalidade dos alimentos são preparados de
estranhos e para estranhos, industrial e comercialmente, sem intenções mais nobres do
que aquelas puramente mercadológicas, se faz necessário para aqueles que buscam uma
qualidade de vida superior e uma nutrição que, além de pura e completa, alimente
também a própria alma, que organizem seu tempo e estilo de vida para que, pelo menos
em parte, tenham a possibilidade de desfrutar de um alimento caseiro, feito de quem
ama para quem ama. É algo de valor inestimável e que não deveria jamais ser colocado
como fator de pouca importância.
Do Ideal ao Real: O Princípio da Adição
O caminho da subtração não é fácil, pois exige que a pessoa lide com os espaços
vazios que este cria. Subtrair gradativamente escolhas alimentares que por anos lhe
conferiram prazer e deleite geralmente cria a sensação de privação e desconforto, algo
que poucos se dispõem a sustentar indefinidamente.
Determinada, esta pessoa decide por eliminar esta opção de seu cardápio para
todo o sempre. Normalmente, o que acontece é que esta resolução dura alguns dias, ou
semanas, ou meses, até que, por fim, a pessoa se cansa de reprimir os próprios desejos e
decide celebrar sua liberdade com um festival de pastéis, justificando-se com conceitos
tais como “ah, ser radical não é bom”...
O desejar é como um rio. Se você cria uma barreira diante do rio com o objetivo
de cessar seu fluxo, este irá acumular volume e ocasionalmente romper a barreira
imposta pela repressão com certa violência.
Bloquear um rio simplesmente não é possível por muito tempo, razão pela qual
dietas de exclusão geralmente funcionam somente em curto prazo. Uma estratégia mais
adequada, porém, é redirecionar o fluxo do rio para que este flua de forma a servir aos
interesses construtivos. O desejar deve ser direcionado para aquilo que faz bem.
O caminho mais simples, fácil e duradouro para qualquer um que se inicia nesta
proposta de evolução de hábitos alimentares é simplesmente adicionar alimentos de alta
qualidade em sua rotina. Este princípio, denominado “enriquecimento nutricional”,
busca reeducar o organismo preenchendo suas necessidades com qualidade e assim
criando referencia daquilo que é realmente benéfico.
O propósito deste trabalho, portanto, não é sugerir um sistema de dieta para ser
seguido, mas sim apresentar e descrever as melhores opções de alimentos naturais que
sejam suficientemente ricos para criar esta resignificação de qualidade no organismo,
sugerindo maneiras práticas para que estes possam ser somados ao seu estilo de vida,
seja ele qual for. Isto permite que a evolução de hábitos ocorra de maneira natural,
gradual e harmônica e você possa ir a cada dia experimentando as nuances da evolução
de qualidade de vida que esta transformação ocasiona.
Dicas práticas para uma Alimentação Equilibrada
A sugestão é que você esteja realmente atento aos sinais do próprio organismo,
desenvolvendo com ele uma relação íntima. Aos poucos a linguagem da sabedoria
corporal se torna cada vez mais compreensível e o entendimento das necessidades do
organismo passa a ser cada vez mais claro.
Mastigue BEM e lentamente todo e qualquer alimento. Não apenas coma, mas
desfrute. Uma antiga frase de sabedoria alimentar expressa a importância de
mastigar e salivar bem os alimentos, envolvendo-os com enzimas digestivas
importantes: “mastigue os líquidos e beba os sólidos”.
Coma somente quando estiver com fome, e não simplesmente por obrigação
social ou de horário.
Coma somente quando relaxado. Se estiver vivendo um momento de raiva, por
exemplo, aguarde até que os seus ânimos se acalmem. Comer quando em estado
de perturbação emocional não é recomendável por uma série de motivos.
Prefira alimentos em temperatura ambiente (nem quente, nem frio).
Faça de suas refeições momentos agradáveis. Se tiver oportunidade, procure
embelezar seu prato. Alimente-se também desta beleza.
Coma alimentos crus antes de comer alimentos cozidos.
Procure fazer com que alimentos in natura, não cozidos, representem uma
parcela significativa de suas refeições diárias.
Na necessidade de um lanchinho, opte por frutas frescas ou castanhas.
Evite misturar muitos alimentos numa mesma refeição. Quanto mais simples o
prato, melhor.
Evite o glúten e os cereais refinados. Trigo, mesmo o integral, deve ser
reservado para dias de festa.
Os melhores cereais são: Quinua, aveia, arroz integral e/ou selvagem, trigo
sarraceno, amaranto, painço. Os melhores feijões: lentilhas, azuki e mung, ou
moyashi. Deixe de molho de um dia para o outro e dispense a água antes de
cozinhar. Faça o mesmo com qualquer castanha e semente, mesmo as que
dispensam cozimento.
Prefira as sementes e castanhas oleaginosas cruas, pois seu óleo é delicado e se
degrada quando exposto ao calor.
Evite os derivados de soja (Ver artigo no final da apostila). Mesmo o tofu deve
ser utilizado com moderação.
Se necessário utilizar alimentos de origem animal, manter um máximo de 20%
da dieta, dando preferência aos laticínios de cabra (que apresentam fácil
digestão), aos ovos orgânicos, à manteiga orgânica (ou ghee) e, se for sua
escolha comer carne, opte por peixes de águas frias pertencentes aos grandes
cardumes, como a sardinha. Evite o salmão que não seja de origem selvagem
(que normalmente custa caríssimo), pois além de geneticamente modificado o
peixe é alimentado com ração artificial. Evite o consumo de carne vermelha, ou
melhor, sacrifique este hábito em nome do bem comum.
Observe que a preocupação excessiva com a pureza dos alimentos e mesmo a obsessão em se
atingir uma dieta perfeita pode resultar em um conjunto de desequilíbrios severos, dentre eles a
deficiência em nutrientes. Novamente, a recomendação é que, caso você opte por deixar de
comer algo, que seja com o consentimento do próprio organismo, que assim o faz quando deixa
de desejar algo. Isto ocorre quando você o enriquece com abundância através de escolhas de alta
qualidade. A seguir, detalhamos algumas destas escolhas.
Folhas Verdes: Luz do Sol Comestível
Dentro do princípio da adição, não pode haver melhor ponto de partida do que
enriquecer sua alimentação diária com a vibrante vitalidade do verde.
O verde é a cor do centro do arco íris, aquela que traz o equilíbrio e centramento.
É a cor da cura. Os alimentos verdes, especialmente as folhas verde escuras, são
medicina universal. Trazem consigo aquilo que os seres vivos necessitam para
desintoxicação, regeneração e nutrição.
Afinal, o que é uma folha senão uma antena que captura a luz do Sol, somando
esta energia aos minerais do solo e oferecendo este junção de forças como alimento para
a própria planta e para os animais? A fotossíntese não é nada menos do que o
casamento entre o Céu e a Terra, e os alimentos embebidos pela Clorofila esverdeada
são as oferendas desta eterna união.
Não são poucas as pessoas que demonstram a partir de seu próprio exemplo que
é perfeitamente possível obter as proteínas necessárias para a construção de um corpo
forte e bem estruturado sem depender do consumo de carne. Diversas são as fontes de
aminoácidos de origem vegetal que oferecem ao corpo o que este necessita e sem
dúvida as folhas verdes se configuram como uma destas fontes.
Uma breve análise do quantitativo aminoácido das folhas verdes demonstra sua
riqueza de aminoácidos. Note que os aminoácidos que existem em menor quantidade em
algumas folhas estão presentes em maior quantidade em outras variedades, fato que estimula o
consumo de uma boa diversidade de plantas.
A Clorofila como um Agente Auxiliar da Desintoxicação
Melhoramento da qualidade e da
contagem de células sanguíneas, auxílio na
prevenção do câncer, no tratamento da
anemia, remoção de toxinas da corrente
sanguínea, auxilio na purificação do fígado,
regulação da menstruação, melhora na
qualidade do leite materno, aceleração da cicatrização (a clorofila pode ser aplicada
topicamente), eliminação de odores corporais, limpeza dos dentes e da estrutura da
gengiva, eliminação de mau hálito, alívio de problemas de garganta, fortalecimento do
sistema imunológico.
Para muitos, verduras não são os alimentos mais atraentes que existem.
Folhas de beterraba chegam a oferecer cerca de 600 vezes mais nutrientes do que
a raiz. Folhas de brócolis, de couve-flor e outras que normalmente são dispensadas
transformam-se em sucos de alta qualidade. Ervas “daninhas” comestíveis, as chamadas
plantas selvagens, tais como o dente de leão, costumam se ainda mais nutritivas do que
as hortaliças tradicionais. Somando-se aos diversos tipos de brotos, é realmente diversa
a variedade de verduras que são ofertadas nas bancas de produtores orgânicos.
Com algumas semanas de ingestão diária de sucos verdes é possível que você
experimente alguns “pequenos milagres”. Não é incomum que uma pessoa que
anteriormente não podia suportar o sabor das verduras passe a apreciá-las e até mesmo a
desejá-las através da ferramenta dos sucos.
Muito são os benefícios trazidos pelo uso freqüente desta ferramenta de saúde. É
claro que apenas ler sobre eles não trará qualquer benefício à sua qualidade de vida: é
preciso experimentar. Experimente com as diversas combinações sugeridas, crie suas
próprias e traga o verde solar para o seu dia a dia. Grandes são as chances de você
adquirir apreço por este bom hábito, tão simples e tão poderoso.
Bibliografia:
Estudos citados:
A receita universal é simples: 60% de Frutas, 40% de Folhas (um ou mais tipos), e água
mineral ou de coco a gosto. Basta liquidificar e servir.
Embora o ideal seja preparar o suco e bebê-lo imediatamente, a liquidificação cria uma
combinação de fibra solúvel (das frutas) com fibra insolúvel (das folhas) que atua como uma
proteção dos nutrientes e reduz a velocidade da oxidação. Assim sendo, este tipo de suco resiste
bem ao longo do dia. Isto significa que você pode preparar uma garrafa e levar para o trabalho
ou para a escola e nutrir-se com qualidade ao longo do dia.
Este é o modelo mais básico do suco verde. Você pode enriquecê-lo com outros
elementos nutritivos, tais como brotos, super alimentos diversos, algas marinhas, gel de aloe
vera (ver adendo ao final) e outras opções.
Frutas:
Manga, Pêra, Caqui, Mamão, Banana, Maçã, Pêssego, Uvas, Morangos, Amoras, Framboesas,
Jaca, Ameixa... o céu é o limite.
Folhas:
Almeirão, Couve, Catalonia, Dente de Leão, Coentro, Salsa, Manjericão, Salsão, Folha de
Brócolis, Beterraba ou Couve Flor, Escarola...
Adições benéficas:
Capim de trigo, Spirulina, Chlorella, Brotos diversos, Maca, Semente Germinada de Linhaça,
Óleo de Coco, Folhas de Pinheiro (riquíssimas em clorofila!), Algas Marinhas, Probióticos...
Obs:
Evite utilizar melão e melancia. O ideal deste tipo de fruta é o consumo isolado.
O tipo de suco ensinado neste trabalho, que cria um creme homogêneo com as frutas e folhas,
não costuma combinar muito bem com:
Cenoura, castanhas e sementes oleaginosas (óleos ok, sementes não), grãos germinados (trigo,
etc.), raízes amiláceas (inhame, etc.), pepino.
Como em toda regra, existem algumas exceções. A maçã, o mamão e o kiwi são frutas neutras,
com uma composição enzimática que aceita bem qualquer elemento sem apresentar dificuldades
para digestão. Sementes de linhaça germinada, maçã, verduras e água, por exemplo, fazem uma
bebida realmente excelente.
Procure variar as frutas e as folhas. Evite repetir o mesmo suco todos os dias.
Na dúvida, experimente com uma pequena quantidade e ouça os sinais indicativos de seu
próprio organismo durante a degustação, no processo de digestão e no pós-digestivo. Não há
bússola mais eficaz do que o próprio corpo.
As Algas e os Minerais
Algas são vegetais aquáticos. A idéia de comer algas pode parecer estranha para muitos em
nossa cultura, mas não para alguém que vive na China ou no Japão, exemplos de países que
usufruem dos muitos benefícios nutritivos destas espécies.
Alimentar-se dos vegetais aquáticos não é muito diferente de comer alface, rúcula ou agrião. Se
há alguma diferença, esta é no teor de minerais, muitíssimo superior nas algas do que em
plantas que crescem no solo, especialmente naqueles empobrecidos pelas culturas comerciais.
Algo realmente importante, uma vez que, de acordo com uma pesquisa da NASA, cerca de 96%
da população humana sofre de algum tipo de deficiência mineral.
Os minerais são como músicos da orquestra biológica que é o seu organismo. Quando faltam
minerais, a melodia vital que dele emana torna-se empobrecida. É grande a diversidade de
doenças, patologias e desequilíbrios causados por uma dieta desmineralizada.
Mais importante que isto, porém, é o fato de que com uma carência de minerais orgânicos e
assimiláveis o organismo humano não funciona no máximo de sua capacidade. Física e
intelectualmente empobrecida é a vida de quem tem uma dieta pobre em minerais, assim como
amarelas e sem viço são as plantas que crescem num solo pobre em minerais.
Assim como as plantas de solo transformam os minerais inorgânicos da terra em minerais vivos,
capazes de serem assimilados facilmente pelo organismo animal, assim fazem as algas com os
minerais do mar. O sódio orgânico dentro de uma alga, por exemplo, é muito diferente do sódio
inorgânico contido no sal refinado. Os minerais ionizados pelas estruturas vegetais são muito
mais biodisponíveis, ou seja, utilizáveis. Por este motivo, suplementos sintéticos de minerais
(como aqueles vendidos em farmácias) não funcionam, ou funcionam de maneira muito inferior.
A indisponibilidade biológica dos nutrientes sintéticos faz com que estes sejam em sua grande
maioria excretados pela urina.
A ciência médica tem descoberto muitas virtudes da presença dos minerais vivos no organismo
humano. Por exemplo, selênio interrompe tumores cancerígenos. Zinco acelera o reparo de
tecidos corporais. Magnésio ajuda a reverter doenças do coração e desordens neurológicas.
Estrôncio é um mineral essencial na construção de ossos saudáveis. Cromo ajuda a aumentar a
sensibilidade à insulina, o que ajuda a regular o açúcar sanguíneo. Iodo previne o câncer de
mama e regula a função da tireóide, o que termina com rompantes incontroláveis de apetite... E
a lista continua! Estes e outros minerais (ao todo são aproximadamente 92 que o corpo necessita
para compor seu delicado quebra-cabeças bioquímico) são os segredos da fundação de uma
saúde duradoura, e são todos encontrados nas diferentes algas marinhas.
Testes realizados por agricultores orgânicos comprovam que não há melhor forma de enriquecer
o solo do que utilizar compostos a base de algas marinhas. As plantas crescem fortes e robustas,
as folhas com um verde vivo, resistentes a pragas de qualquer espécie. Se o corpo em que você
vive é um terreno biológico, é claro que uma alimentação rica em minerais orgânicos também
lhe confere os mesmos benefícios: força, vivacidade, imunologia.
Probióticos: As Bactérias do Bem
O corpo biológico, lar da Consciência humana, hospeda ainda uma enorme quantidade
de microorganismos, um número nove vezes maior do que a contagem de suas células. Sim,
cerca de noventa trilhões de bactérias habitam simbioticamente nos intestinos, boca, esôfago,
boca, nariz, genitais...
A percepção deste fato nos traz mais uma semelhança do corpo humano com o corpo da
biosfera terrestre. Assim como os microorganismos do solo não podem ser percebidos a olho nu
mas são essenciais para a fertilidade do mesmo, os microorganismos que habitam o corpo
humano, ainda que invisíveis, realizam várias tarefas essenciais para o desenvolvimento daquele
maravilhoso estado de equilíbrio que denominamos Saúde, incluindo a proteção contra
patógenos e a conversão metabólica de nutrientes.
É provável que você já tenha ouvido falar sobre os muitos benefícios do iogurte, do
Kefir e de outros alimentos fermentados. Muitas pesquisas sobre a longevidade e a excelente
saúde de povos que tem por hábito o consumo freqüente de alimentos deste tipo já foram
realizadas e revelaram a fundamental importância de um determinado grupo de bacilos e
microorganismos: os Probióticos.
Se você foi amamentado no seio, em algum momento entre os dias quatro e sete depois
de seu nascimento as bactérias “do bem” decisivamente viraram a maré da batalha e declararam
sua supremacia sobre virtualmente cada canto do sistema digestivo – desde a boca até o ânus.
(Nota: a mesma batalha ocorre no trato vaginal, nas cavidades nasais e na boca). A guerra
formal, porém, não é vencida até a idade dos seis anos, quando o sistema imunológico está
completamente treinado. Se por qualquer razão sua floral intestinal é severamente
comprometida (o que acontece quando sujeita a uma dose de antibióticos) antes desta idade, isto
pode impactar sua saúde pelo resto da vida.
Verdade seja dita, é uma batalha que nunca é inteiramente vencida. As bactérias nocivas
nunca são inteiramente eliminadas. Mas em um corpo saudável, as inimigas da saúde não têm
sequer chance de ganhar território, estabelecer uma colônia, multiplicar-se exponencialmente e
causar doenças. Um dos problemas é que a cada segundo de cada dia somos expostos a bilhões
e bilhões de microorganismos potencialmente nocivos a cada inspiração tomada, a cada
pedacinho de alimento ingerido, a cada gole de água bebido. Assim, a idéia de que é possível se
proteger de doenças esterilizando os alimentos e ambientes é absolutamente irreal, pois jamais
poderia ser realizada perfeitamente.
Estas bactérias benéficas também atuam cobrindo cada centímetro de superfície disponível
desde a boca até o ânus, não deixando vaga para as bactérias nocivas. Infelizmente, conforme
apontado anteriormente, nem sempre acontece das bactérias benéficas receberem as condições
ideais para estabelecer e sustentar sua supremacia por toda a vida. E mais: os níveis de bactérias
benéficas tendem a diminuir conforme a idade avança. Eis alguns dos motivos pelos quais isto
acontece:
Algumas doenças associadas com baixos níveis de bactérias benéficas no organismo: acne,
alergias, intolerâncias alimentares, artrite, asma, infecção da bexiga e do trato urinário,
patologias dos seios, problemas cardíacos, fadiga crônica, colite, câncer do cólon, imunidade
comprometida, constipação, diarréia, diverticulite, infecção nos ouvidos, nos olhos, no nariz e
na garganta, mau hálito, gastrite, dor de cabeça, desequilíbrios hormonais, Síndrome do
Intestino Irritável, problemas no fígado e na vesícula, câncer no útero e no ovário, síndrome pré-
menstrual, sinusite, inchaço no abdomen, gases e infecção vaginal por fungos. Ufa!
Um trato intestinal em perfeito funcionamento é uma de nossas principais linhas de defesa
contra invasores. Num cólon saudável existem, na media, algo em torno de 100 bilhões de
bactérias benéficas por milímetro (cerca de 1/5 de colher de chá) que literalmente consomem
bactérias nocivas e outros invasores. No típico ocidental, por causa da dieta empobrecida e sua
negligência com os cuidados com o cólon, a contagem de bactérias benéficas pode ser tão
pequena quanto quatro ou cinco por milímetro. Compare 100 bilhões com quatro (não quatro
bilhões – só quatro, mesmo) e você consegue ter uma idéia do tamanho do problema. Muitos
pesquisadores agora acreditam que o declínio dos níveis de bactérias benéficas no trato
intestinal podem de fato marcar o início da doença degenerativa crônica. Já os benefícios de um
trato intestinal colonizado por probióticos incluem:
Colesterol reduzido.
Assistência na digestão dos carboidratos.
Ajuda na prevenção da constipação.
Inibição do câncer.
Proteção contra envenenamento alimentar.
Proteção contra úlcera do estômago.
Proteção contra intolerância à lactose e à caseína.
Fim de
alergias e
intolerâncias
alimentares
diversas.
Imunidade
reforçada.
Proteção
contra muitas
bactérias,
vírus e
fungos.
Proteção
contra o
crescimento
desequilibrad
o do fungo
Cândida
(candidíase).
Prevenção e correção de constipação e diarréia, ileíte, colite, síndrome do intestino
irritável e uma enorme gama de disfunções do trato digestivo.
Melhoramento na saúde e na aparência da pele.
Melhor nutrição pela capacidade melhorada de absorver os nutrientes, assim como pela
sintetização interna de vitaminas do complexo B e da vitamina K.
Proteção contra vaginite e infecção por fungos.
Eliminando os invasores patogênicos e produzindo bioquímicos que fortalecem a
imunidade, como fatores de transferência e a lactoferrina, as bactérias benéficas são
responsáveis por 60-70% da atividade de seu sistema imunológico.
Em resumo, os probióticos são como hóspedes muitíssimo cuidadosos, que ajudam a manter
limpo, forte e protegido o seu hospedeiro. E não há como não receber hóspedes – ou você está
cheio de bons hóspedes, ou você está cheio de baderneiros que não tem nenhum respeito pelo
seu equilíbrio interior e ocasionalmente resultarão na decomposição de seu sistema biológico.
Probióticos e o Apêndice
Para finalizar, existe um ponto curioso que
recentemente veio à luz.
Além disto, novas pesquisas confirmam o fato de que num trato intestinal saudável as
bactérias benéficas são instrumentais na criação de um biofilme composto de micróbios, muco e
moléculas do sistema imunológico que cobrem a membrana do intestino, assim prevenindo que
as bactérias maléficas consigam afixar raízes. Como diz o Dr. Parke, “Nossos estudos indicaram
que o sistema imunológico protege e nutre as colônias de micróbios que vivem no biofilme.
Protegendo-os, os micróbios ruins não têm como se estabelecer. Também percebemos que este
biofilme é mais pronunciado no apêndice e sua prevalência diminui na medida em que nos
afastamos dele.”
Suplementando Probióticos
Daquilo que foi apresentado ficou claro
que a possibilidade de uma suplementação com
probióticos seria altamente recomendável, com
muitos estudos amparando seus benefícios.
A questão então é: como fazê-lo? Como acrescentar na dieta alimentos que ajudem a
repovoar a flora intestinal com diversos tipos de bactérias benéficas?
A primeira medida é acrescentar ao máximo alimentos vivos, alcalinizantes e orgânicos,
pois estes carregam do solo as boas bactérias consigo, além de fornecerem os elementos que
nutrem as boas bactérias já estabelecidas e tornam o ambiente do trato intestinal favorável para
seu florescimento. Alimentos cozidos, irradiados, esterilizados por irradiação, ou de alguma
outra forma, perdem estes benefícios. Não é só a vida de dentro do alimento que se destrói com
o cozimento, mas a vida de fora também. Especialistas como David Wolfe afirmam que, num
ambiente natural e orgânico, somente bactérias benéficas se desenvolvem no interior e na casca
de frutas, folhas, etc.
A segunda medida é suplementar com uma boa fórmula probiótica, algo absolutamente
essencial para a saúde intestinal em longo prazo e também para o controle de parasitas em longo
prazo.
Alimentos Fermentados
Alimentos fermentados são excelentes, mas nos dias de hoje temos ferramentas melhores e mais
eficazes no intuito de colonizar o trato intestinal. Estas são as fórmulas com probióticos,
manipulados com tecnologia avançada para assegurar pureza e qualidade.
Kefir (excelente), Rejuvelac (não recomendado), Yogurte (somente o caseiro), Chucrute (jamais
o industrializado) e outras formas de alimentos fermentados são bons e ajudam, mas correm o
risco de não carregarem em sua composição apenas as bactérias benéficas, algo que não ocorre
quando utilizamos uma fórmula de probióticos. O ideal, quando optamos por utilizar os
fermentados, é iniciar a cultura com uma cápsula de probióticos de alta qualidade, abrindo-a e
despejando o conteúdo em pó na base que desejamos fermentar.
Explicando melhor: em uma cápsula de probióticos de alta qualidade devem constar várias
espécies benéficas (devidamente selecionadas para não competirem entre si), como
Acidophilus, Bifidobacterium, L. Salivarius, L. Plantarum, L. Rhamnosus, etc. Se você tomar
um alimento fermentado qualquer (de boa qualidade), você raramente encontra mais do que
duas espécies de probióticos. Inocular uma base com uma cápsula é um meio muito eficaz de
garantir que o alimento fermentado contenha a biodiversidade ideal para colonizar sua flora
intestinal.
Existem vários meios que podem ser utilizados como base de cultura. A mais simples opção é a
água de coco. Simplesmente abra um coco, transfira sua água para um recipiente de vidro bem
limpo, despeje o conteúdo de uma cápsula de probióticos, guarde o recipiente coberto com um
pano em um local escuro e morno (como um armário, por exemplo) e aguarde algumas horas
(entre 3 a 6, aproximadamente, ou até que o aroma e o aspecto da água se transforme. É
perceptível quando está fermentado.). Beba puro ou crie saborosos e requintados drinks,
utilizando gengibre, especiarias e/ou frutas diversas. É realmente algo especial.
Existem, claro, outras possibilidades. Você pode utilizar vegetais fatiados ou ralados para criar
“pickles” (conservas) saudáveis. O procedimento é semelhante ao da água de coco, basta ralar
os vegetais escolhidos (cenoura, repolho, gengibre ou o que parecer mais interessante) e
acrescentar um pouco da água de coco já fermentada, ou começar do zero utilizando um pouco
do sumo dos vegetais ralados. Depois de algumas horas (entre 5 a 24, dependendo do vegetal),
você percebe que estes se tornam macios, pré-digeridos pelos microorganismos, com sabor
acentuado de conserva. Os orientais chamam isto de Kim-Chee. Uma colherada de algo assim
antes de uma refeição ajuda a digerir qualquer coisa, pois fortalece o fogo digestivo com sua
acidez e fornece enzimas digestivas, além dos preciosos microorganismos.
Sim, os benefícios do iogurte tradicional não são originados do leite, mas dos probióticos.
Assim, escolhendo uma base vegetal de qualidade, como as amêndoas, é possível obter um
queijo deliciosamente aromático e nutritivo, de fácil digestão (pois foi pré-digerido pelos
probióticos) sem ter que incomodar a doce vaquinha.
Já existem pessoas bem escoladas na fina arte de preparo de queijos de sementes. Tive a
oportunidade de degustar um roquefort feito de macadâmias que era melhor que o original. Isso
mostra que é mais do que possível evoluir a qualidade da origem dos ingredientes que compõem
a nossa alimentação sem com isto abrir mão dos prazeres do paladar.
Como precaução, ouça o conselho de seus sentidos (em especial o olfato) e, caso perceba que
algo fermentou demais e/ou passou do ponto, devolva esta cultura à terra e comece de novo com
um novo lote de probióticos. Se sentir que está forte, mas que ainda está comestível, não
exagere na quantidade. Lembre-se de que estes microorganismos se multiplicam com enorme
velocidade, e que em uma colherada pode haver bilhões deles. Um excesso de probióticos pode
gerar reações adversas, portanto é bom começar aos poucos, aclimatando o organismo. Mesmo
algo essencialmente benéfico como o sol, quando tomado em excesso, pode gerar queimaduras.
L. Salivarius ajuda a digerir comida no trato intestinal e faz com que os nutrientes vitais se
tornem mais assimiláveis. Ela também ajuda a comer material fecal incrustada nas paredes
de todo o cólon. Auxilia no reparo do trato intestinal fornecendo enzimas e nutrientes
essenciais e adere às paredes do intestino, formando uma matriz viva que ajuda a proteger a
mucosa.
Outras bactérias amigas importantes que você pode encontrar em uma boa fórmula incluem:
Streptococus Termophilus, L. Bulgaricus, B. Longum e L. Casei.
Prebióticos: Alimento para Probióticos
Conforme mencionado acima, é importante fazer uso de uma alimentação adequada, rica em
Prebióticos (alimento para os probióticos). Estes nutrem a boa flora e aumentam a eficácia
de nossos micro amigos.
Um destaque especial para a Chlorella, que tende a aumentar em quatro vezes a velocidade
de multiplicação das bactérias benéficas no organismo.
Notas Finais
Comer iogurte (a menos que você prepare o seu próprio em casa) não ajuda muito, na
verdade. Além dos malefícios do leite de origem industrial, as bactérias utilizadas para
preparar o iogurte (L. bulgaricus e S. thermophilus) não são as bactérias chave, ainda
que sejam de alguma forma benéficas. Porém, o que acontece com a maior parte dos
iogurtes industrializados, além da péssima qualidade de sua matéria prima, é que a
coagulação não acontece por meio de probióticos, mas de agentes químicos.
Uma dieta rica em carboidratos complexos, como frutas, cereais integrais e vegetais
promovem o crescimento de Bifidobacteria no intestino grosso. Consumo intenso de
carne faz exatamente o oposto e, de fato, promove o crescimento de E. Coli. Se você
ainda come carne, reduza o consumo para, no máximo, três vezes por semana.
Finalmente, beber água com cloro (proveniente de filtros) ou comer carne e/ou
laticínios produzidos com antibióticos tiram todo o sentido de qualquer esforço em prol
da saúde.
Deleites
Deleites são os leites extraídos das sementes e castanhas do reino vegetal.
Cremosos, saborosos e nutritivos, são opções muito interessantes para quem não pode
ou não quer ingerir os laticínios tradicionais. O preparo é simples e rápido, e suas possibilidades
de uso são muitas.
Gergelim, amêndoas, castanhas do Pará, avelãs, girassol, coco seco... cada semente
traz seus benefícios nutricionais e sua particularidade de sabor.
Pode-se utilizar água de coco (fica mais gostoso) ou água mineral, mas evite utilizar
água filtrada se você vive em grandes cidades, pois a tecnologia atual dos filtros é insuficiente
para remover toda a poluição depositada na água que passa por uma estação de tratamento.
Procede-se da seguinte maneira: Com exceção do coco seco, que não necessita ficar de
molho, cada semente oferece seu melhor quando demolhada pelo tempo suficiente que
necessita para dar início ao seu processo de germinação. Isto elimina substâncias indesejadas
(inibidores enzimáticos) e torna o processo de digestão mais fácil. Deixar as sementes de molho,
escorrer a água (não reaproveite a mesma) e lavar bem é o mínimo necessário para a extração
dos deleites, mas você pode germinar as sementes caso queira. Para maiores detalhes sobre
germinação, consulte o trabalho dos grupos Biochip (http://wwwusers.rdc.puc-
rio.br/anabranc/portugues/home.html) ou Terrapia (http://www4.ensp.fiocruz.br/terrapia/).
Eis uma pequena referência do tempo necessário que cada semente precisa ficar de molho:
Amêndoas – 12 horas
Avelãs – 12 Horas
Macadâmias – 12 Horas
Gergelim – 4 Horas
Nozes – 4 Horas
Girassol – 8 Horas
Não é necessário coar os deleites, mas fazê-lo certamente contribui para uma
experiência mais próxima do que se espera ao degustar uma bebida que objetiva algum
parentesco com os lácteos. Além disso, a polpa sempre pode ser utilizada para criar queijos e
patês. As exceções são os deleites de macadâmias e de castanhas de caju, que formam um creme
homogêneo e não precisam de serem peneirados.
O ideal é fazer o deleite e saboreá-lo o mais rápido possível. Caso deseje armazenar,
congele em cubinhos. O deleite de amêndoas, de macadâmias, de castanha de caju e de castanha
do Pará se prestam bem para o uso em culturas de lactobacilos (ver capítulo sobre probióticos).
Os deleites podem ser utilizados como base para vitaminas com frutas
(especialmente as frutas do bosque, como os morangos, as amoras, etc.), shakes com
cacau e super alimentos diversos (spirulina, maca, etc.).
Raros são os indivíduos que não apreciam o sabor intenso dos queijos. Apetitosos, são
utilizados em diversas preparações culinárias de múltiplas culturas.
A questão é que, na maior parte dos casos, os queijos são preparados utilizando a mesma
qualidade de leite industrializado, que carrega diversos malefícios. De fato, a maior parte dos
queijos é de digestão difícil e lenta, ocasionando problemas de saúde diversos.
Caso o seu organismo tenha uma boa relação com os queijos, procure fornecedores de queijos
orgânicos, de preferência preparados com leite fresco a partir de fermentação natural (com
lactobacilos) e coalho vegetal.
Sugerem-se, como alternativa aos queijos de origem animal, os queijos vegetais de castanhas e
sementes.
Utilizando estes ingredientes como base é possível criar patês, ricota, cream cheese, parmesan, e
até mesmo queijos “finos”, como roquefort e brie. O mesmo se cumpre através da inoculação
dos cremes feitos com castanhas ou sementes no liquidificador com os lactobacilos específicos,
drenando o líquido de acordo com a receita.
Amêndoas, castanha de caju ou do Pará, macadâmias, avelãs e outras se prestam muito bem
para a criação de queijos nobres. A arte é fina e requer experimentação para a obtenção de
resultados profissionais, mas sem muito esforço é possível criar receitas básicas que são sucesso
absoluto mesmo entre apreciadores de queijos clássicos.
Patê de Castanha de Caju
Deixe de molho duas xícaras de castanhas por quatro
horas, lave-as bem e deposite-as num copo de
liquidificador. Acrescente água suficiente para cobrir as
mesmas. Processe-as até obter um creme liso. Acrescente
uma pitada de lactobacilos, misture bem e reserve a
receita em uma tigela bem limpa, tampada com um filó.
Aguarde algumas horas até que a fermentação aconteça,
apresentando aroma característico. Tempere com azeite e
sal, acrescentando ervas se desejar.
Arte Culinária Natural
A grande maioria das pessoas associa comida natural com algo duro, sem cor, sem
cheiro e sem sabor. Uma privação do prazer de comer.
Esta associação não poderia estar mais equivocada. A gastronomia natural do novo
milênio é diferente de tudo isso: rica, colorida, abundante em vitalidade, fácil e rápida
de preparar, perfumada e, sobretudo, saborosíssima.
Aqui incluímos algumas fotos de pratos elaborados dentro desta proposta, preparados
somente com o uso de vegetais. Todos são ausentes de glúten, lactose, ingredientes
artificiais ou refinados. São tão fáceis de serem preparados que dispensam até o uso de
fogão!
Pratos preparados com ingredientes
“in natura”, ou seja, não cozidos,
possuem uma qualidade especial de
textura, sabor, aroma, nutrição e
energia. Seus nutrientes são de fácil
disponibilidade e interagem de
maneira superior com o organismo.
É a mais natural de todas as artes
culinárias, pois tem como objetivo
elaborar delícias com o cuidado de
modificar ao mínimo as
características originais de cada
ingrediente, preservando assim a
sabedoria conceitual empregada pela
Natureza em sua criação.
Para a “massa”:
Três abobrinhas italianas médias e planas (não-curvas)
Utilizando o fatiador mandoline, regule a espessura mínima para obter as fatias mais
finas possíveis. Faça pressão do começo ao fim enquanto realiza o movimento de
deslizamento da abobrinha para obter fatias de igual espessura. Na palma de sua mão,
coloque três ou quatro fatias lado a lado apoiando uma sobre a outra para obter a "massa
retangular" de Canelonni. Recheie a ponta do retângulo com a ricota (descrita abaixo) e
enrole. Monte os rolinhos no prato e decore com o molho de sua preferência.
Ricota de Castanhas
Ingredientes:
Sobra do leite de castanhas (resíduo da coagem)
Azeite, sal e limão a gosto
Ervas a escolha
Variações:
Misture azeitonas orgânicas, tomate seco, etc.
Faça Assim:
Misture bem e sirva sobre folhas, ou em algum prato gourmet.
Molho de Ervas
Ingredientes:
Sobras da abobrinha que você usou para obter as fatias
Azeite de oliva
Limão
Alho poró
Dill (erva aromática que pode ser encontrada em feiras de rua) ou Manjericão
Sal
Faça assim:
Processe no liquidificador e sirva sobre os rolinhos. Evite processar por muito tempo,
ou a abobrinha se torna amarga.
- Macarronalga Oriental
Ingredientes:
Algas Gracilárias, demolhadas por pelo menos duas horas e escorridas (aproveite a
água para vitaminas, é riquíssima em minerais). Selecione a alga retirando os caules
mais firmes (duros) e impurezas.
Alho Poró picadinho, Cenoura ralada, Acelga picada, Brotos de Feijão Moyashi
Shoyu Macrobiótico e Óleo de Gergelim tostado (opcionais, para saborizar) e Suco de
limão
Faça Assim:
Processe o tomate cereja com o azeite e demais temperos (sal, limão, noz moscada,
alho, salsinha e orégano) até obter a consistência desejada (recomenda-se deixar
pedacinhos inteiros do tomate para uma melhor experiência degustativa). Reserve.
Uma vez que você compreende a arte da culinária natural e descobre que é
possível desfrutar dos prazeres do paladar sem poluir seu templo corporal com açúcar
refinado, gordura hidrogenada, leite homogeneizado, corantes, acidulantes, químicos
diversos e outros elementos indesejáveis, torna-se claro o quanto esta ciência alimentar
é uma evolução do comer.
Saborear estes doces celestiais é presentear a Natureza que vive em seu corpo
com a mesma coisa daquilo que ela é feita... Natureza.
Ingredientes da Base:
> Pasta de Figos (deixados de molho por três horas - utilize a água) – Faça da mesma
maneira que a pasta de tâmaras.
> Castanhas do Pará (ou Nozes), demolhadas por no mínimo 12 horas e moídas em
um processador.
Basta utilizar uma parte da pasta de figos para duas partes de castanhas ou nozes
moídas. Adicione uma pitada de sal antes de misturar. Amasse bastante até obter uma
consistência homogênea. Molde-a num pirex ou bandeja.
Ingredientes da Cobertura:
> Maçãs inteiras cortadas em fatias finíssimas (obtidas com ajuda um bom mandoline,
ou fatiador de alimentos)
> Pasta de Figos (A mesma utilizada na base. Faça uma boa quantidade, separe metade
para a cobertura e utilize a outra metade no feitio da base, descrito acima.), acrescida de
canela em pó a gosto. Ajuste a textura adicionando um pouco mais de água e
processando-a um pouco mais (a consistência deve ser menos sólida do que a pasta
utilizada na base, para ficar fácil de espalhar sobre as fatias de maçã).
Montagem: Sobre a base, espalhe uma camada de pasta de figo e canela. Cubra com
fatias finíssimas de maçã, espalhe mais uma camada de pasta. Se desejar, repita a ordem
das camadas. Decore da maneira que desejar e sirva fria, com um bom chá.
- Bolo Mangolícia
Separe uma parte do creme para servir de cobertura para o bolo e, em seguida,
acrescente castanhas de caju cruas, previamente demolhadas por 4 horas ou mais,
escorridas e bem lavadas. Adicione mel orgânico, caso deseje um bolo mais doce.
Processe tudo no liquidificador até obter consistência homogênea (ou quase).
Junte a farinha com o creme (a proporção ideal é 70% de farinha para 30% de creme,
mas vá acrescentando aos poucos até obter a consistência desejada). Misture bem até
obter consistência homogênea.
Molde o bolo no formato que lhe parecer mais interessante, espalhe a cobertura por
cima do mesmo (a parte do creme de manga previamente reservada), decore com fatias
de kiwi ou morango e leve ao freezer por meia hora. Sirva gelado!
Capítulos Adicionais
Soja: a Verdade por trás do Mito
A soja está na moda. Estrela de capa de revista, onipresente nas prateleiras de lojas de produtos
“naturais”, recomendada com louvor por médicos e nutricionistas. Muitos que se propõem a
melhorar a qualidade do que comem começam por acrescentar seus derivados em sua dieta, de
fato acreditando que estão fazendo escolhas mais saudáveis. Atualmente, a percepção geral do
público é a de que qualquer coisa que contenha soja é saudável.
Infelizmente isso não é bem verdade. Toda esta propaganda que promove a soja como um
“alimento milagroso” é apenas mais uma armadilha da indústria alimentícia. Afinal, a indústria
da soja é tão grande quanto à indústria do leite (que o promove como “fonte essencial de
cálcio”) e a indústria da carne (que a promove como “fonte essencial de proteínas”), e dispõe de
grande orçamento para patrocinar estudos e publicidade para colocar a leguminosa em alta.
Promovida como uma alternativa “mais do que saudável” para o leite e para a carne, a soja hoje
é adicionada em quase tudo. Biscoitos, macarrão, salgadinhos infantis, fórmulas nutricionais
para bebês, bebidas prontas, suplementos para atletas... Parece que adicionar soja entre os
ingredientes é bom negócio. O consumidor realmente acredita optar por algo melhor quando lê a
palavra mágica “soja” entre os ingredientes.
Não é a primeira vez que a indústria se aproveita do pouco estudo do consumidor e pincela a
realidade com toques de fantasia. Neste caso, porém, a dimensão da “fábula” se tornou
realmente enorme e se fala até mesmo em “milagre da soja”. Já passa da hora da verdade ser
dita. E a verdade é que, a menos que seja preparada da maneira correta, a soja é um
veneno para a delicada bioquímica do corpo humano.
Sabedoria Ignorada
A soja foi utilizado como alimento pela primeira vez durante a
antiga dinastia Chou (1134-246 AC), somente após esta
cultura ter aprendido a transformá-la em algo biodisponível
através do processo de fermentação, o que fez surgir
alimentos como o missô, o tempê, o nattô e o tamari. A soja
era então, utilizada apenas como condimento e em pequenas
quantidades, como é até hoje nas culturas tradicionais. Nunca
foi utilizada como substituto para alimentos de origem animal
e nem mesmo da maneira excessiva como tem sido propagada
nos dias de hoje pela cultura ocidental.
O fato é que existe um elevado conteúdo de anti nutrientes na soja que não é devidamente
preparada. Anti nutrientes são substâncias que interferem com a absorção de nutrientes e seu
consumo freqüente conduz a deficiências crônicas de minerais. Na soja se concentram
substâncias como o ácido fítico e alguns inibidores enzimáticos que bloqueiam a ação da
tripsina (uma importante enzima vital), dentre outras enzimas essenciais. Estes inibidores são
proteínas resistentes que retém sua configuração mesmo quando cozidas por longos períodos.
Quando ingeridas, estas substâncias produzem desarranjo gástrico, redução na capacidade de
digestão das proteínas e deficiências crônicas de aminoácidos.
A soja contém naturalmente fito estrógenos, substâncias que mimetizam a ação do hormônio
estrogênio dentro do corpo humano. Quando você ingere uma pequena quantidade destas
substâncias o corpo se adapta sem alterações, mas em excesso estes fito estrógenos causam
desequilíbrio hormonal. Acontece que, além do hábito ocidental de consumir a soja em
quantidades excessivas, a absoluta maioria da soja disponível é geneticamente modificada. A
soja geneticamente modificada contém muito mais fito estrógenos do que a soja natural. Seu
consumo agride o equilíbrio hormonal e pode conduzir à puberdade prematura e a uma série de
doenças relacionadas ao excesso de estrogênios no decorrer da vida. Pesquisas ainda pouco
divulgadas (afinal, não contribuem para a lucratividade da indústria) demonstraram que o uso de
soja nas fórmulas de nutrição para bebês pode causar danos irreversíveis em seu sistema
nervoso. A sugestão é não consumir produtos geneticamente modificados de qualquer espécie, e
no caso da soja isto é particularmente difícil.
É importante lembrar que nem todos os venenos matam na primeira dose. Porém, assim como
os refrigerantes, os refinados e as frituras, esses derivados industriais da soja são agressivos e
anti naturais para o sistema e contribuem para o desequilíbrio da ecologia interior. Ainda que o
organismo seja equipado com uma exímia capacidade de expulsar toxidade, a cada vez que você
escolhe ingerir algo inadequado está desnecessariamente desgastando o mesmo, poluindo sua
bioquímica interior e ofendendo a Natureza que vive dentro de você. Ainda que sua
sensibilidade possa não estar vívida o suficiente para perceber esta realidade.
O que faz com que estas substâncias sejam tão nocivas é justamente a sua natureza altamente
processada. Para produzir a proteína isolada de soja, os grãos da leguminosa são primeiramente
moídos e depois mergulhados em solvente químico de petróleo, com o objetivo de extrair os
óleos naturais do grão. O resíduo desta mistura, que é na verdade a sobra do processo
industrial de extração do óleo é então misturado com açúcares e com uma solução alcalina
(também química) para remover qualquer fibra. A massa resultante é então precipitada e
separada utilizando uma lavagem ácida, feita geralmente em enormes tanques de alumínio. O
ácido faz com que o alumínio se dissolva das paredes dos tanques e se concentre na soja. De
fato, a proteína isolada de soja pode ter até 100 vezes o conteúdo de alumínio que se encontraria
nos grãos in natura. Finalmente, o que sobra é neutralizado em uma solução alcalina e depois
desidratado em altas temperaturas para produzir um pó protéico.
Naturalmente, os critérios das grandes indústrias alimentícias não são muito melhores e portanto
é recomendável que você adquira o hábito de ler o rótulo daquilo que você está habituado a
comprar e evite tudo aquilo que contenha proteína isolada de soja ou proteína vegetal
texturizada em sua composição. Eles estão adicionando isto em tudo hoje em dia, especialmente
naquilo que tem como meta atingir o nicho de mercado “natural e saudável”. Uma grande
mentira, é claro, pois como foi demonstrado não pode haver coisa tão distante do natural e do
saudável.
Um apelo especial às mães: não dê aos seus bebês qualquer coisa que contenha proteína isolada
de soja ou PVT, nem mesmo fórmulas feitas com extrato de soja ou leite de soja. Leite de soja é
altamente indigesto e carrega em sua composição todos os anti nutrientes e toxinas advindas do
processo de industrialização.
Portanto, se é absolutamente necessário beber leite de alguma espécie, que seja o leite de
amêndoas, de gergelim, de coco, de castanhas, de nozes, de girassol, de linhaça, de quinua ou,
em último caso, de arroz.
Mesmo produtos fracionados da soja como o tofu trazem consigo alguns inconvenientes, pois
herdam os anti nutrientes e inibidores enzimáticos, ainda intactos em sua maioria. O processo de
feitio do tofu de fato reduz parte do conteúdo de anti nutrientes, mas muito deste conteúdo
permanece. O ácido fítico permanece intacto.
Tofu é uma adição bem recente às culturas orientais, e mesmo lá ele é utilizado apenas como
condimento, em quantidades moderadas.
A tragédia é que os produtos de soja estão sendo promovidos atualmente em escala sem
precedentes, e as pessoas induzidas a pensar que são alternativas saudáveis para o dia-a-dia.
Médicos e nutricionistas que não se dedicam a se aprofundar neste estudo passam adiante as
informações patrocinadas pela indústria multibilionária que financia estudos dúbios para
incentivar as vendas. O problema é especialmente significativo para aquelas pessoas que,
sensibilizadas com o absurdo que é a indústria do sofrimento animal, optam por não mais
ingerir carne, derivados de leite e ovos e recebem a informação de que precisam suplementar as
necessidades de proteína através da soja, passando assim a consumir derivados da leguminosa
com freqüência e em grande quantidade.
Em 2003 foi feita uma pesquisa, extensamente divulgada pelo Dr. John McDougall, MD, que
demonstrou que os fatores de estimulação hormonal da soja podem acelerar em até 69% (30%
a mais que os temíveis laticínios) o crescimento de células cancerosas e tumores através da
estimulação exagerada de um fator corporal denominado IGF-1 (Insulin Growth Factor).
Somente este fator seria significativo o suficiente para despertar um alerta em relação ao
desmedido consumo de soja que tem acontecido. Como vimos, entretanto, este está longe de ser
o único.
Mito: Alimentos fermentados de soja pode fornecer a vitamina B12 para suprir as necessidades
de dietas vegetarianas.
Verdade: O composto que lembra a vitamina B12 presente na soja não pode ser utilizado pelo
corpo humano. De fato, alimentos provenientes da soja causam ao corpo uma necessidade maior
de B12.
Verdade: Os inibidores enzimáticos da soja afetam a função pancreática. Dietas com elevado
teor de tripsina, quando testadas em animais, levaram a uma paralisia do crescimento e
desordens do pâncreas. Soja aumenta a necessidade de vitamina D do corpo, necessária para o
fortalecimento dos ossos e para o desenvolvimento em geral. O ácido fítico também reduz a
absorção do ferro e do zinco, igualmente importantes para o desenvolvimento do cérebro e do
sistema nervoso. E a megadose de fito estrogênios na fórmula infantil de soja tem sido
implicada como um dos fatores da tendência do desenvolvimento sexual prematuro das meninas
e do retardamento do desenvolvimento sexual dos meninos.
Verdade: Em algumas pessoas, o consumo de soja irá reduzir o colesterol, mas não há qualquer
evidência que as doenças do coração estejam ligadas ao aumento do colesterol.
Mito: Derivados de soja são bons para as mulheres em seus anos pós-menopausa.
Verdade: Derivados de soja podem estimular o crescimento de tumores devido ao seu teor
elevado de estrogênio, além do já mencionado déficit no funcionamento da tireóide. Uma
tireóide debilitada é associada com dificuldades na menopausa.
Verdade: Um estudo recente revelou que as mulheres com a maior quantidade de estrogênio em
seu sangue apresentavam os menores níveis de função cognitiva. O consumo de tofu é
relacionado com o crescimento da ocorrência da doença de Alzheimer em descendentes de
japoneses.
Verdade: Diversos estudos demonstraram que derivados da soja causam infertilidade nos
animais. O consumo da soja estimula o crescimento dos cabelos em homens de meia idade, algo
que indica redução nos níveis de testosterona. Donas de casa japonesas alimentam seus maridos
consistentemente com tofu quando querem reduzir sua virilidade.
Verdade: A maior parte da soja cultivada hoje em dia é geneticamente modificada, o que
amplia o uso de pesticidas e polui a biosfera.
Verdade: Em países de terceiro mundo, o cultivo da soja toma o lugar dos cultivos tradicionais
e transfere o valor adicional do processamento da população para as corporações
multinacionais.
Qualquer tipo de feijão, a menos que ainda esteja verde dentro da vagem, também apresenta
inibidores enzimáticos e anti nutrientes em sua composição. A Mãe Natureza designou estes
anti nutrientes nos feijões para impedir que brotassem e crescessem antes que estivessem no
ambiente correto.
Além da questão dos inibidores e anti nutrientes, o tipo de proteína que se encontra em um
feijão maduro é difícil de ser quebrado pelo sistema digestivo, fato que normalmente resulta em
um processo digestivo incompleto, onde fermentações ocorrem no tubo digestivo. Por isso é tão
comum ter gases depois de comer feijão.
De fato, assim como é em relação à soja, para qualquer feijão se tornar idealmente leve e
digestivo é necessário que antes este seja deixado de molho de um dia para o outro. Na manhã
seguinte, os grãos devem ser lavados e deixados em repouso sobre uma peneira. Os grãozinhos
inchados recebem da água a mensagem de que podem então despertar para a vida e iniciar seu
processo de germinação.
No processo de germinação, a semente dormente inicia uma série de transformações que
inativam os inibidores e anti nutrientes e pré digerem a proteína. O ideal é manter os feijões
sempre úmidos, enxaguando-os duas vezes por dia até que estejam completamente brotados,
num processo que pode levar em média 72 horas, dependendo do tipo do feijão. Os brotos são a
forma mais leve de aproveitar os nutrientes deste tipo de alimento.
Alguns feijões podem ser apreciados na forma de brotos crus, como é o caso do azuki, do
moyashi (imagem acima) e das lentilhas, desde que tenham sido brotados por pelo menos 72
horas. Caso tenham sido apenas parcialmente brotados (ou seja, por menos do que 72 horas), o
ideal é cozê-los lentamente para desativar o que resta de suas substâncias indesejáveis.
No caso dos outros tipos de feijões (incluindo a soja, o roxinho, o grão de bico e todos os
demais) o processo para o aproveitamento ideal de sua nutrição é primeiro germiná-los por 48
horas, para depois cozinhar. Os brotos podem então ser transformados em pasta e finalmente
fermentados lentamente a partir de probióticos benéficos. Desta forma obtém-se missô, um
condimento pré digerido que é livre de qualquer tipo de inibidor enzimático ou anti nutriente e
ainda um suplemento de bactérias benéficas ao organismo. Sim, pode-se obter o missô de feijão
azuki, lentilhas e outros feijões diversos. Esta é a forma ideal de consumo de qualquer tipo de
feijão.
Os feijões mencionados acima (moyashi, azuki e lentilhas) são os de digestão mais fácil e leve,
portanto os mais recomendáveis para consumo freqüente (desde que preparados devidamente).
Feijões mais densos como o preto ou o roxinho deveriam ser deixados para ocasiões ao invés de
fazer parte da dieta do dia-a-dia. Grão de bico é um exemplo de um feijão bem denso, que a
menos que seja preparado a contento (germinado e depois cozido) deveria ser evitado. Outros
feijões de difícil digestão são o feijão branco e o feijão fava, ambos ricos em toxina
hemaglutinina, assim como o são o roxinho, o jalo e diversas outras variedades, algo que
inviabiliza seu consumo em estado cru.
A pergunta que fica é: será que um ingrediente que requer tantos métodos de transformação para
ser consumido sem problemas deveria ser considerado um alimento tão essencial assim? Os
melhores alimentos são aqueles que a Natureza fornece já prontos: folhas verdes, frutas
silvestres. Estes sim devem ser consumidos com freqüência abundante.
Tudo o que você pode encontrar nos feijões você também encontra em outros alimentos, sem as
desvantagens e com muito mais facilidade de preparo. Ferro, magnésio, proteínas, molibdênio...
estes e outros nutrientes você encontra suficientemente nas folhas verde escuras, sem dúvida a
fonte de alimento mais abundante, rica e medicinal deste planeta. Um belo e consistente suco de
folhas verdes, acompanhado de outros ricos e nobres elementos dietéticos como, por exemplo, a
semente de linhaça, supre tudo o que você pode obter nos feijões, sem lhe deixar pesado e com
o pensamento lento, muito pelo contrário.
É importante lembrar que quanto mais leve e de fácil digestão é uma refeição, melhor, mais
dinâmico e capaz de realizar qualquer coisa você se sentirá nas próximas horas.
Para concluir, feijões, desde que preparados dentro dos critérios descritos, podem muito bem
fazer parte de uma dieta leve e saudável, porém não são absolutamente necessários. Existem
fontes mais leves, mais digestivas e de preparo mais simples para se obter os importantes
nutrientes. Se ainda assim escolher os feijões como fonte de nutrientes, lembre-se de germiná-
los por alguns dias antes de cozinhar. Faz uma enorme diferença, e você certamente terá menos
gases.
Finalmente, uma das mais agradáveis formas de se apreciar os feijões é através de suas vagens.
Neste estado ainda se encontram livres de inibidores enzimáticos, anti nutrientes ou
hemaglutininas. Tudo o que requerem é um rápido cozimento no vapor.
As vagens, ou feijões imaturos, são normalmente muito menos apreciadas do que merecem.
Riquíssimas em vitamina K, vitamina C, vitamina A, manganês, fibras, potássio, ácido fólico,
ferro, triptofano, proteínas e até mesmo ômega 3 (algo que não se encontra no feijão maduro),
as vagens não são apenas práticas, leves e nutritivas, mas também deliciosas se preparadas a
contento.
Uma forma sensacional de saborear este vegetal é usá-lo como substituto para a massa de
macarrão penne. Selecione vagens novas, frescas e firmes, lavando-as bem e cortando a base
com o cabo. Em seguida, faça dois cortes em diagonal, cortando cada vagem num formato
semelhante ao penne. Cozinhe no vapor por dez minutos, ou até que fique ao dente. Cubra com
o molho de sua preferência (evite os enlatados industrializados e prefira os orgânicos,
especialmente os caseiros) e saboreie esta delícia nutritiva, sem glúten e sem excesso de
carboidratos!
Aloe Vera: Uma Princesa do Reino Vegetal
Por Mike Adams – Adaptado e traduzido por Flávio Passos
Quando afirmo que Aloe Vera seja talvez a mais impressionante erva medicinal inventada pela Natureza, não é sem
antes ter realizado muita pesquisa. Não existe nada neste planeta que ofereça a incrível variedade de benefícios para a
saúde concedidos pela Aloe. Em uma única planta, ela oferece princípios medicinais potentes e naturais que:
O Lírio do Deserto
Esta magnífica planta surgiu a milênios na África, sendo atualmente encontrada com facilidade em qualquer lugar de
nosso planeta. Hoje são incontáveis os produtos, sejam medicinais ou cosméticos, que a utilizam em sua composição.
A Aloe Vera, conhecida também como a “planta da imortalidade”, e “lírio do deserto”, também já foi muito utilizada
por civilizações antigas. A babosa era transportada pelos soldados do exército de Alexandre o Grande para ser
utilizada como medicamento de primeiro socorros. Aplicada em ferimentos nas batalhas, acelerava em muito o
processo de cicatrização. Existem também registros da Aloe sendo utilizada como medicamento na frota de Cristóvão
Colombo e em outras das Grandes Navegações. A Aloe é tida pelos historiadores como sendo o grande segredo de
beleza de Cleópatra, lendária musa do Egito Antigo que encantava a todos por sua pele radiante e de grande beleza.
Suas magníficas propriedades podem ser facilmente explicadas se observarmos as condições inóspitas e
extremamente hostis sob as quais esta planta se desenvolveu. A Aloe é originária de áridas regiões desérticas, nas
quais pouquíssimas espécies, sejam vegetais ou animais, conseguem sobreviver. É algo notável que uma planta
dotada de folhas compostas de aproximadamente 96% de água permaneça viva num ambiente como este.
A Aloe Vera, assim como outras plantas pertencentes à família das suculentas, é capaz de sobreviver em climas
áridos por ter desenvolvido uma engenhosa técnica de armazenamento de água. Ela atua como um reservatório vivo
do precioso líquido. Contudo, o líquido armazenado por estas plantas é mais do que simples água, mas de fato um gel
composto de gliconutrientes de cadeia longa, denominados polissacarídeos.
Após o evento de uma chuva no deserto, pode-se observar que estas plantas absorvem uma enorme quantidade de
água, aumentando em até 130% seu tamanho normal, preparando-se para os longos períodos de estiagem, quando a
água é lentamente consumida e o tamanho da planta vai gradativamente voltando ao normal, conforme o gel de sua
matriz é utilizado.
É este gel o tesouro da Aloe. Nele estão contidas incontáveis propriedades medicinais, as quais fascinam cada vez
mais os naturopatas e demais adeptos da medicina da Natureza. Este gel tem em sua composição determinados
compostos que atuam fornecendo à planta uma rápida capacidade de cicatrização e regeneração, pois quando
qualquer ruptura ou corte de sua folha acontece o gel sela quase que instantaneamente o ferimento para evitar que a
umidade de seu interior seja evaporada e toda a planta se desidrate. Este mesmo atributo de cicatrização e
regeneração acelerada é transmitido àqueles que fazem uso do gel, tanto interno quanto tópico, no tratamento de
úlceras ou cortes de todos os tipos.
O conteúdo de polissacarídeos presente no gel tem forte propriedade antiviral, bactericida e fungicida, que atua
protegendo o conteúdo de seu gel densamente nutritivo e hidratante de micro predadores.
Além de conter água e propriedades regenerativas, este gel é composto de centenas de fito químicos que concedem
notáveis efeitos medicinais aos humanos que o ingerem. Muitos especialistas afirmam que cerca de 60% dos
princípios ativos sintéticos encontrados nos medicamentos sintéticos de farmácia encontram-se em versão orgânica e
superior no gel da Aloe. Por este motivo, diversas empresas ao redor do mundo se empenharam em criar linhas de
produtos como o suco de Aloe Vera. O efeito da folha na prevenção e tratamento de sintomas diversos é potente, real
e cientificamente comprovado por centenas de estudos. Acontece que nem sempre (para não dizer raramente) o
método de processamento destas empresas conserva todos os princípios ativos intactos, e muitas vezes o gel é
apresentado de forma diluída em água ou suco de frutas. Por estes e por outros motivos é preferível utilizar a própria
folha natural. Nada se equipara ao uso do gel fresco, recém colhido da planta viva, com as enzimas ainda em
atividade e expansão.
Existem ainda outros fatores altamente benéficos que ainda são pouco conhecidos pela maioria da população.
Listamos a seguir alguns deles:
A avançada tecnologia bioquímica presente no gel desta planta é algo cujo atual desenvolvimento da indústria
farmacêutica ainda não alcançou. Esta tecnologia foi construída pela Natureza e é 100% compatível com o corpo
humano.
Quando utilizado internamente, o gela da Aloe melhora a qualidade do sangue e ajuda no reequilíbrio de sua
bioquímica de tal maneira que reduz o alto índice de colesterol e triglicérides em pessoas que os apresentam. Aloe
(em doses generosas), em conjunção com outros alimentos e ervas naturais, são uma alternativa bem mais segura e
econômica do que o uso de drogas estatinas, que já demonstraram diversos efeitos colaterais nocivos, tais como
reduzir as reservas da enzima CoQ10 do organismo.
Clique aqui para ler mais sobre Aloe Vera e Colesterol (em inglês).
O Dr. John C. Pittman explica em seu relatório de pesquisa em "Health Consciousness" (vol.13, nº 1/1992), o
seguinte: "Acemannan possui propriedades antivirais, antibacterianas e antimicóticas, que podem ajudar a
controlar infestações por Cândida e estabilizar a flora bacteriana dos órgãos digestivos".
Acemannan estimula a movimentação dos órgãos digestivos e contribui para a eliminação, pelo intestino grosso, de
proteínas estranhas, causadora de alergias. Acemannan tem efeito direto sobre as células do sistema imunológico.
Ativa e estimula macrófagos, monócitos, anticorpos e também linfócitos T (células cujo papel é aumentar a
resistência imunológica do organismo).
Experimentos de laboratório mostram que Acemannan serve de ponte entre proteínas estranhas e macrófagos
(células matadoras) e favorece enormementenm a captação de proteínas estranhas pelos macrófagos. Esta função de
ponte funciona como chave para o fortalecimento imunológico do núcleo celular.
Pesquisas científicas como o estudo publicado na International Immunophamacology (1995), mostram que os
polissacarídeos presentes em seu gel possuem uma elevada capacidade de fortalecer a imunologia, especialmente os
leucócitos Natural Killer, especialistas na destruição de tumores cancerígenos.
Qualquer um que deseja prevenir ou curar-se de câncer deveria seriamente investigar a Aloe Vera como parte de sua
receita para eliminar esta doença de sua vida. Não é preciso se restringir a Aloe, uma vez que existem dezenas de
ferramentas para curar o câncer que são bem conhecidas na medicina naturopática. Combinando as ervas certas
(como a unha de gato), Super Alimentos (como Spirulina) e trabalhando com terapias avançadas em diversas
modalidades (como vitamina C intravenosa e oxigenação do Sangue) é possível obter resultados muito positivos.
Procure um naturopata qualificado para saber mais detalhes.
Estas e outras virtudes da Aloe a coroam como uma das princesas do Reino Vegetal, uma planta que por suas virtudes
nutritivas e regenerativas e protetoras deveriam fazer parte da dieta de todos, especialmente aqueles que
compreendem a sabedoria contida na frase “é melhor prevenir do que remediar”.
Sabe aquele seu kit de primeiros socorros que contém aqueles sprays de químicos e substâncias tóxicas (anti-sépticos,
loções, bandagens, etc.)? Pois é, ele se tornará obsoleto no instante em que você terminar de ler este artigo.
Aloe Vera é um potente e natural anti-séptico, que já nos é entregue pronto para utilizar pela Natureza. Afinal, a
composição de seu gel é elaborada com uma eficaz propriedade antiviral, bactericida e fungicida para a própria
sobrevivência da planta no deserto. Se assim não fosse, qualquer arranhão ou pequeno corte deixaria o conteúdo
nutritivo da planta disponível para que bactérias e invasores diversos se banqueteassem às suas custas.
Ao aplicar pequenos pedacinhos dentro de cortes e feridas elas cicatrizam se deixar qualquer marca ou cicatriz!
Conforme o gel vai secando, ele vai se contraindo e “puxando” a pele, fechando o ferimento e ao mesmo tempo
deixando-o completamente livre e bactérias nocivas que possam infeccionar a lesão. Some estes benefícios ao fato do
gel ser densamente nutritivo para a pele, fornecendo todos os nutrientes para sua regeneração.
Pode também ser perfeitamente utilizado em animais, poupando-os também da exposição a muitos químicos nocivos
e efeitos colaterais presentes em medicamentos veterinários. Sem dúvida é preferível que estes lambam um gel
natural do que um conjunto de químicos artificiais.
Entretanto, vale ressaltar que isto não implica dizer que a Aloe pode substituir uma sala de emergências de um
pronto-socorro. Caso você corte o dedo fora em um acidente, por exemplo, não imagine que a Aloe irá
milagrosamente juntá-lo de volta. Mas antes de você chegar à sala de emergência, o gel da Aloe Vera pode
proteger seu ferimento de infecções e proporcionar um estágio mais acelerado de recuperação do ferimento.
Aloe é tão versátil que levo comigo uma folha sempre que vou fazer uma caminhada pela Natureza. É o meu kit de
primeiros socorros portátil e, quando a tenho comigo, dificilmente preciso de qualquer outra coisa. Seu gel trata
cortes, arranhões, queimaduras, mordidas, furos, rasgos e até mesmo raladuras. E, caso esteja morrendo de sede, você
pode comer o gel e hidratar-se.
Todos estes incríveis atributos benéficos desta erva medicinal revelam uma tecnologia tão avançada que
imediatamente fazem da multibilionária indústria de kits de primeiros socorros algo ultrapassado!
Por causa desta fascinante habilidade o gel da Aloe Vera poderá revolucionar métodos de conservação de alimentos
ao redor do mundo. Banhar frutas e verduras em gel de Aloe elimina bactérias patogênicas como e.coli, e mantém os
mesmos frescos e saborosos por muito mais tempo.
Mas porque, mesmo com todos estes benefícios, a indústria ainda não adotou o uso em larga escala desta maravilha?
Provavelmente porque Aloe Vera não pode ser patenteado. E é muito mais fácil e barato para a indústria alimentícia
simplesmente adicionar substâncias sintéticas e químicas nos alimentos ao invés de trocar todo o seu processo
produtivo por algo que é saudável, seguro e natural.
Você mesmo pode mergulhar frutas e verduras no gel. Maçãs, pepinos, abobrinhas, tomates, pêssegos, batatas, uvas e
muitos outros itens podem ser preservados desta forma. Isto é especialmente útil para os orgânicos, que tendem a
amadurecer com maior velocidade.
Outros benefícios
Um estudo com ratos de laboratório demonstrou que Aloe Vera aumenta a expectativa de vida em 10%. O resumo
deste estudo revela o seguinte:
O consumo de Aloe, tanto crua quanto processada, mostrou em um aumento (10%) no tempo de vida e diminuiu a
taxa de mortalidade em duas vezes. Foram também constatados efeitos benéficos com o consumo de Aloe em relação
a doenças relacionadas ao envelhecimento: os Grupos 2 e 3 mostraram uma menor incidência de trombose atrial em
comparação ao Grupo 1. Mais que isso, o Grupo 2 mostrou uma significante taxa reduzida de nefropatia (doença
dos rins) grave e a ocorrência de múltiplas causas de morte comparados com o grupo controlado. Todos os grupos
que ingeriram Aloe mostraram considerável redução na incidência de leucemia fatal. Mais ainda, não foram
encontrados e relatados quaisquer efeitos colaterais e adversos decorrentes da ingestão de Aloe Vera.
Nefropatia significa problemas ou disfunções renais. Isso nos ajuda a explicar porque Aloe Vera reduz doenças renais
e outras causas de morte. O estudo também demonstra baixa incidência de leucemia, algo interessante num mundo
onde muitas crianças tem como parte de sua dieta salsichas impregnadas de ingredientes altamente cancerígenos,
como o nitrito de sódio (utilizado para disfarçar o real aspecto cinzento da carne em putrefação, deixando-a com a
atraente cor vermelho escarlate). Nitrato de sódio causa leucemia e tumores no cérebro, entre outros tipos de câncer.
Acaba com doenças de refluxo
Na verdade, refluxos ácidos não se tratam de uma doença. A indústria farmacêutica apenas diz isto para convencer a
todos que eles precisam e necessitam de medicamentos para amenizar tais sintomas. O que você precisa, realmente, é
de Aloe Vera! Beba o gel da Aloe Vera regularmente, e você verá todos os seus sintomas desaparecerem em alguns
dias. Mas claro, de nada adianta tomar o gel e se empanturrar de frituras e comidas industrializadas.
Para uma completa discussão sobre a fraude que é o moderno tratamento de câncer, precisaríamos de outro artigo
inteiro sobre o assunto, mas um breve comentário sobre a indústria do câncer é que ela não está nada interessada em
realmente curar ou prevenir câncer. Muito pelo contrário, lucram gigantescas quantias de dinheiro enquanto
promovem estes tratamentos que apenas pioram a qualidade de vida de seus pacientes, debilitando-os e por fim
matando-os. A quimioterapia, a radioterapia e a cirurgia para o câncer não são mais do que fraudes médicas; e a
mamografia é, na verdade, um traiçoeiro sistema que amedronta mulheres em um tratamento desnecessário para
câncer, que em alguns casos nem apresentam a doença. (A taxa de falsos resultados positivos em exames são
chocantes e extremamente altos, e a mamografia é, cientificamente comprovada, responsável por prejudicar a saúde
de dez mulheres para cada mulher que de fato ajuda).
Ainda assim, pessoas que por desconhecimento atravessam estes procedimentos podem ser significativamente
ajudadas com a utilização de Aloe Vera, interna e externamente. Esta ajuda a proteger o organismo da aridez nociva
de tais tratamentos. É possível que alguns modernos oncologistas, em uma demonstração de arrogante ignorância
sobre o assunto, possam insistir para que você não tome absolutamente nada para não correr o risco de “interferir” na
ação dos venenosos medicamentos. Entretanto, veja o parágrafo a seguir, extraído de um estudo (que você encontra
na íntegra clicando aqui):
Os efeitos radio modificadores do extrato da folha da Aloe Vera foram observados em testes feitos em ratos albinos
suíços, com doses entre 50 e 100mg/kg. Este extrato era atóxico quando injetado até 800mg/kg, e foram relatadas
significativas melhoras no tempo de sobrevivência em exposição à radiação. Além disso, o tratamento reduziu os
danos causados pela radiação nas células sexuais e a perda de peso corporal.
Deu para entender? A chave aqui é “significativas melhoras no tempo de sobrevivência”: o rato viveu mais e houve
uma redução dos danos às células sexuais, o que significa que o DNA de seu esperma permaneceu mais intacto. Isso
é um ótimo resultado, a não ser que você queira ter uma criança mutante algum dia ou tenha o desejo de querer ver
suas genitais enrugarem e necrosarem! (outro efeito colateral de terapias com radiação)
Mas o simples fato de você beber a Aloe já auxilia a curar as gengivas: bocheche um pouco em sua boca antes de
engolir. Mesmo casos graves de doenças na gengiva podem ser completamente curados em questão de semanas de
utilização do gel. Uma deficiência em vitamina D também pode acarretar em problemas na gengiva. Combinando a
exposição ao sol com o gel da Aloe Vera você pode experimentar bons resultados em menos tempo.
Eis aqui um fascinante uso dos fito nutrientes encontrados na Aloe Vera: Foi descoberto que um determinado
polímero encontrado no gel da Aloe Vera tem a habilidade de potencializar a capacidade do sangue de transportar
oxigênio! Isto significa que a Aloe Vera de fato faz com que o sangue trabalhe melhor.
Mas o que isso quer dizer? Isso significa que a Aloe Vera torna um sangue gorduroso e viscoso, com deficiência em
oxigênio, em um sangue fluido e suave, extremamente oxigenado! Atualmente, este polímero extraído da Aloe está
sendo utilizado experimentalmente pelo exército americano para salvar vidas de soldados que perderam uma grande
quantidade de sangue nos campos de batalha.
A indústria farmacêutica, é claro, quer isolar algum composto químico encontrado na Aloe Vera e torná-lo em uma
droga patenteável, lucrando milhões com o “novo produto”, o que é inteiramente desnecessário: mudar algo que já é
perfeito em sua concepção e nos é presenteado pela Natureza. Simplesmente coma (ou beba) do gel da Aloe Vera e
você obterá todos os seus benefícios. Além do mais, os benefícios proporcionados por este e qualquer outro
tesouro da Natureza não é somente devido a este ou aquele determinado composto químico isolado; eles são
possíveis graças a uma perfeita sinergia entre os fito nutrientes, de tal modo que são as interações que tornam
possíveis estas maravilhosas propriedades. Isso é algo que as mentes da ciência farmacêutica ocidental atual ainda
não conseguem enxergar e entender: a sinergia dos componentes curadores da Natureza.
Microscópio de campo escuro é uma técnica utilizada para observar a composição e estrutura do sangue. É uma
poderosa tecnologia de prevenção de doenças que não necessita de quaisquer tipos de drogas farmacêuticas ou
cirurgias, mas que infelizmente é fortemente censurada e oprimida pelos estabelecimentos médicos. Entretanto, o
interessante neste microscópio de campo escuro é a sua capacidade de mostrar o formato e a estrutura das células
sanguíneas. É possível ver como é a estrutura do sangue e das células sanguíneas. As células sanguíneas da maioria
das pessoas de hoje aglutinam-se porque o comum é uma dieta rica em frituras, laticínios, gorduras saturadas de
origem animal, gorduras hidrogenadas e outros alimentos que nutrem o ambiente propício à doença. Essa aglutinação
em massa de nossas células sanguíneas dificulta a circulação do sangue, chegando até a entupir capilares de nosso
sistema circulatório e a impedir a passagem de nutrientes e oxigênio para os tecidos e células do cérebro. A Aloe
Vera, pelo contrário, consegue fazer com que estas células desgrudem umas das outras, tornando o sangue fluido
novamente e permitindo assim que o oxigênio e os nutrientes possam novamente chegar a todos os órgãos e células.
O fato da Aloe ajudar na reversão do estado do sangue “grosso e viscoso” ao permitir que este carregue mais
oxigênio garante mais do que a simples redução de possíveis derrames ou ataques cardíacos. Ela também promove
equilíbrio em casos de elevada pressão sanguínea porque uma das principais razões da pressão manifestar-se tão
elevada em algumas pessoas é justamente pelo fato do sangue destas ter se tornado em um líquido denso e viscoso,
similar ao melaço de cana. A Física nos diz que um líquido mais viscoso necessita de mais pressão para que seja
bombeado por um dado sistema. Reduzindo a viscosidade e fazendo com que o fluxo sanguíneo sofra menos atrito
com as paredes dos vasos, a pressão sanguínea automaticamente irá diminuir. Nenhum milagre aqui, apenas
matemática simples.
Como já mencionamos, há inúmeros outros benefícios advindos do consumo do gel da Aloe Vera como o aumento na
circulação de sangue no cérebro, o que significa uma redução no progresso de Alzheimer, melhora no aprendizado,
na memória e na função cognitiva. Estes últimos citados ainda não foram cientificamente comprovados, mas basta
seguir o raciocínio lógico para que seu bom senso concorde que estes são outros benéficos efeitos do uso desta planta.
Uma vez que não há dinheiro ou lucro nas pesquisas que envolvem a Aloe Vera (ela é uma planta, não um composto
que pode ser patenteado e comercializado), seus grandes e múltiplos benefícios permanecerão ocultos aos olhos da
ciência tradicional. Muitos dos impressionantes efeitos e funcionalidades das ervas ainda não foram estudados,
justamente devido a este simples motivo: não há lucro que motive o patrocínio e suporte a estes estudos. Portanto,
não fique esperando que os cientistas resolvam “provar” que a Aloe Vera tenha todos estes benefícios. Ao invés disto,
experimente por você mesmo e comprove-os.
O que há no gel da Aloe Vera:
Água
20 minerais
12 vitaminas
18 aminoácidos
200 componentes vegetais ativos (fito nutrientes),
incluindo:
o Enzimas
o Terpenos ( um fito nutriente que reduz o açúcar no
sangue)
o Gliconutrientes e Glicoproteinas
o Polissacarídeos, incluindo:
Acemannan,
Mannose-6-fosfato
Polimannans
Como Utilizar?
O gel da Aloe Vera praticamente não tem gosto e portanto soma-se bem a qualquer suco ou bebida que você prepare
no liquidificador. Dê preferência às folhas de Aloe frescas cultivadas em seu jardim, se possível. Nada é superior do
que plantas frescas e vivas, mas Aloe Vera em pó seca em baixas temperaturas também é uma ótima opção.
Para fazer uso desta planta, descasque-a com a ajuda de uma faca e jogue um pedaço do gel dentro do copo de
liquidificador. Na seqüência, acrescente sua fruta ou suco preferido (pode ser suco verde) e processe por alguns
instantes. Sirva a espumante bebida e deguste com a lembrança que está trazendo para dentro de si a realeza de uma
das mais nobres princesas do Reino Vegetal. Saúde!
Caso você nunca tenha consumido Aloe antes, tenha a precaução de começar com pequenas porções. Reações
alérgicas a Aloe Vera são muito raras, porém nunca se sabe.
Após um período relativamente curto, cerca de alguns dias, consumindo boas quantidades de Aloe Vera você
provavelmente notará alguma diferença em sua digestão. Caso esteja com constipação, Aloe amenizará seus
problemas e perceberá uma eliminação mais fácil e agradável. Se o seu caso for dores de estômago e/ou intestinais,
notará uma ótima melhora e até o desaparecimento completo destes sintomas. Aloe Vera talvez seja o melhor e
mais eficiente método interno para o tratamento de pólipos no cólon. Ela suaviza o trato intestinal e ajuda a tratar
lesões pré-cancerosas, interrompendo sua evolução. Uma dieta especialmente elaborada de sucos frescos de frutas e
vegetais, combinados com o gel da Aloe Vera é um tratamento altamente eficaz para um estágio inicial de câncer (ou
de quase qualquer doença, na verdade). É uma poderosa forma de limpar e fazer uma bela faxina no organismo.
Aloe Vera:
Guia de Fotos que ensinam passo a passo a extração do Gel
Explicaremos aqui como é simples e fácil a extração do gel da folha da Aloe Vera, que pode ser tranquilamente
cultivada no quintal de sua casa, ou mesmo em um vaso, caso você more em uma casa pequena ou apartamento.
Desta forma você terá sempre a mão uma das mais magníficas ervas medicinais. É um grande privilégio poder colher
e consumi-la fresca.
Lembrando que existem dezenas de variedades de Aloe, a que buscamos é a Aloe Barbadensis, que você pode
reconhecer nas fotos como a variedade que tem folhas lisas e suculentas. Você pode encontrar estas folhas à venda
em lojas de ervas ou em barracas de feira de rua.
Eis o passo a passo de como retirar o gel de suas folhas. Com a prática você leva poucos segundos para executar o
processo que deve idealmente fazer parte de sua rotina diária de hábitos saudáveis. Que você possa sentir e desfrutar
das bênçãos desta princesa em sua qualidade de vida.
1º Passo:
Escolha a folha que estiver mais abaixo de todas e, puxando-a com cuidado, remova-a da planta. Esta é normalmente
grande, grossa e bem verde. Lembre-se sempre de agradecer à planta e à Natureza por lhe proporcionar saúde e
vitalidade radiantes através deste nutritivo presente. Gratidão é, de acordo com os monges budistas, o mais elevado
sentimento possível ao ser humano.
Quanto mais grossa a folha, mais gel você obterá. Uma folha saudável tem o tamanho de um antebraço,
aproximadamente. Respeite a planta que lhe fornece sua folha e nutrição, deixando o suficiente para que ela
sobreviva e possa prosperar. Nunca destrua uma planta de Aloe Vera. Deixe as pequenas folhas do miolo vivas para
que a planta possa continuar a se desenvolver. Depois de algum tempo você poderá colher mais de sua generosidade.
Após cortar a folha, começará a escorrer no local do corte uma resina amarela que depois se torna vermelha escura.
Deixe a folha na vertical e espere alguns segundos até que toda esta resina saia. Não se preocupe com a perda de gel,
pois apenas a resina escorrerá. Todo o gel permanecerá intacto na folha.
Note a bela e grossa camada de gel nesta folha de Aloe Vera: é este gel em que estamos interessados em utilizar. O
método que mostraremos aqui consiste em tirar com uma faca a parte verde e a resina da folha, restando apenas o gel.
É exatamente neste gel viscoso que estão contidos todos aqueles benefícios e que estamos interessados em obter. Já a
resina vermelha escura (Aloína), presente na parte verde da folha, não é aconselhável para a utilização interna, pois
age de maneira muito intensa no organismo.
Assim, enquanto o gel suaviza e regenera todo o trato digestivo, cura doenças como azias, constipações, Doença de
Crohn e outras desordens digestivas; a resina vermelha, quando consumida, causa irritação e diarréia.
Utilize o gel em uma nutritiva e deliciosa bebida matinal e deixe a parte verde que restar para utilização como loção
hidratante para pele e cabelos. É uma alternativa melhor do que qualquer uma daquelas caríssimas loções vendidas
nas luxuosas casas de cosméticos! E livre de químicos artificiais poluentes. Eis um cosmético integralmente
ecológico.
Aqui foi cortada uma seção da folha para mostrar mais nitidamente a transparência do gel da Aloe Vera.
O gel da Aloe Vera é constituído de 96% pura água! Esta água é retida por uma magnífica matriz de complexos
polissacarídeos, composta por mais de 200 fito nutrientes. São destes polissacarídeos e gliconutrientes que todas as
propriedades medicinais da Aloe são originados. É por eles que estamos interessados.
Um maravilhoso close da folha da Aloe Vera. Podemos ver claramente a textura do gel e da casca.
O que é impossível de observar nesta e em qualquer outra foto são os esplêndidos e numerosos elementos nutritivos e
medicinais!
Observe neste outro closeup os pontinhos vermelhos escuros entre o gel e a pele da folha da Aloe Vera. Estes
pontinhos representam o sistema circulatório da planta e é nele que se encontram a resina amarelada mencionada
anteriormente. Enquanto estes pontinhos são o sistema circulatório, o gel representa o sistema de
Todos os diferentes tipos de Aloe Vera são naturalmente bactericidas e possuem habilidade regenerativa. Se a planta
sofrer algum corte, ele estará cicatrizado em questão de horas!
Estas impressionantes propriedades são generosamente passadas para aqueles que consumirem seu gel. Aloe Vera é
bactericida, fungicida, e anti-viral.
2º Passo
Coloque a folha sobre uma tábua de cortar alimentos. Utilize, se possível, uma faca de serra com lâmina flexível.
Como benefício extra, ao manejar a Aloe Vera sobre a sua tábua de alimentos, você também irá cobri-la com uma
maravilhosa camada de gel natural bactericida e fungicida!
3º Passo
Primeiro corte o meio da parte côncava da folha, segurando a faca paralelamente à tabua de cortar, tentando cortar o
mínimo de gel possível. Comece este corte da base da folha, a parte mais grossa, até a ponta da folha, a parte mais
fina.
Feito o corte, a folha ficará parecida com a figura acima. O gel ficará exposto na parte do topo da folha
4º Passo
Agora corte as duas partes restantes na folha da Aloe. Segure a faca formando um ângulo de 45º com a tábua,
aproximadamente, e corte uma parte por vez, sempre da parte mais grossa para a parte mais fina.
Feito isso, toda a casca de um lado da folha terá sido removida, conforme a ilustração acima. Resta somente a parte
de baixo.
5º Passo
Segure a faca paralela à tabua de cortar e gentilmente corte o gel da casca que está abaixo dele. Como a casca debaixo
é levemente côncava, você pode pressionar levemente a folha contra a tábua para facilitar o corte.
Tenha a certeza de ter retirado toda a casca do gel, pois não é aconselhável ingerir esta camada verde, ou a resina
amarelada.
Note que o gel foi completamente separado da casca da Aloe Vera. (Observe atentamente a figura acima: o gel é
praticamente transparente.)
6º Passo
Agora você pode pegar o gel, que lembra um pedaço grande de gelatina. Isto é o que você irá comer. Se quiser, coma
um pedaço do gel como está! O gosto é levemente amargo, mas quando adicionado e batido com sua bebida, ele
praticamente não terá gosto.
Este gel também pode ser usado quando sofrer algum corte ou ferimento, para prevenir infecções e acelerar a
cicatrização. Você pode até colocar pedacinhos dentro do ferimento, em casos mais graves, para auxiliar o tratamento
posterior em uma sala de emergências. É perfeito para cortes, arranhões, queimaduras.
Outra imagem mostrando o gel retirado e separado da pele da folha da Aloe Vera. Isto sim é pura medicina! Este gel
equivale a milhares de dólares em drogas de tratamento de câncer e colesterol, e fornecido de graça pela Natureza!
Simplesmente processe este gel no liquidificador com sua fruta predileta, com uma refrescante e hidratante água de
coco ou mesmo com Deleite de Coco ou outra de Castanhas. Em seguida sirva-se de uma verdadeira bebida
medicinal natural!
NOTA: Evite misturar a Aloe com o leite de vaca para não perder alguns de seus efeitos antioxidantes.
Os Segredos Sujos
da Indústria de Processamento de Alimentos
Por Sally Fallon (tradução, adaptação e inserções: Flávio Passos)
Processamento Industrial
Cereais Industrializados
Em seu livro “Lutando contra os Gigantes da Comida” (Fighting the Food Giants, sem
tradução ao português), Paul Stitt nos conta que este processo de extrusão destrói a
maioria dos nutrientes dos cereais. Destrói os ácidos essenciais e até mesmo as
vitaminas químicas que são adicionas para “enriquecer” artificialmente os mesmos.
Os aminoácidos se tornam altamente tóxicos através deste
processo. O aminoácido lisina, um nutriente crucial, é
especialmente desnaturado pela extrusão. É assim que todos os
cereais encaixotados são produzidos, assim como, com
pequena variação no método, a maioria dos salgadinhos crocantes (os “porcaritos” e
“porcarangos”), mesmo aqueles vendidos em lojas de produtos naturais como opções
saudáveis a estes (feitos de arroz integral, por exemplo). Todos são produzidos da
mesma maneira e até nas mesmas fábricas. Os flocos de arroz que dão crocância àquele
chocolate ou bombom, os de milho que são adicionados às granolas, e até mesmo as
bolachas integrais macrobióticas... todos estes são cereais que passaram pelo processo
de extrusão.
Existem, porém, dois estudos que foram realizados, porém jamais publicados. O
primeiro foi descrito por Paul Stitt (mencionado anteriormente) que escreveu sobre um
experimento conduzido por uma empresa produtora de cereais matinais no qual quatro
grupos de ratos foram alimentados com dietas diferentes. Um grupo recebeu trigo
integral, água e minerais e vitaminas sintéticos. O segundo grupo recebeu trigo
pipocado (um cereal processado pela extrusão), água e a mesma solução de nutrientes.
Ao terceiro grupo foi dado apenas água, e ao quarto somente água e os nutrientes
químicos.
Os ratos que receberam trigo integral viveram mais de um ano nesta dieta. Os
ratos que receberam apenas águas e vitaminas viveram por aproximadamente dois
meses. Os animais que receberam apenas água viveram aproximadamente um mês. Mas
os resultados produzidos nos laboratórios da própria empresa demonstraram que os
ratos que foram nutridos com água, vitaminas e todo o trigo pipocado que queriam
morreram dentro de duas semanas – antes mesmo do que os ratos que receberam apenas
água.
Não foi uma questão dos ratos morrerem de desnutrição. Autópsia revelou
disfunção do pâncreas, do fígado e dos rins, bem como degeneração dos nervos da
espinha, todos sinais de choque de insulina.
Resultados como estes sugerem que havia algo de muito tóxico no trigo
pipocado. Proteínas (aminoácidos) são muito similares a certas toxinas em estrutura
molecular, e a pressão e pipocagem do processo de extrusão produz transformações
químicas que transformam um grão nutritivo em uma substância venenosa.
A maior parte dos adeptos da cultura norte-americana come este tipo de cereal
quase diariamente. O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) festeja o fato de
que as crianças de hoje adquirem a maior parte de seus importantes nutrientes daqueles
que são adicionados artificialmente aos cereais encaixotados.
O Tradicional Mingau
Para realizar este processo, basta colocar os cereais de molho durante a noite em
água morna com uma colher das de sopa de algo ácido como iogurte (caseiro), suco de
limão ou vinagre. Na próxima manhã, lave os grãos. O mingau se cozinha em cerca de
um minuto apenas. Se você utilizar aveia em flocos, que já é pré-cozida, não é
necessário sequer cozinhar. Basta saborizar da forma como preferir. Este processo de
demolhar os cereais em meio ácido também serve para os feijões e em ambos os casos
torna tanto o processo de digestão quanto o de cozimento mais rápido, fácil e eficaz.
Experimente e sinta a diferença.
Outra informação importante, que muitos ignoram, é a importância de ingerir os
cereais (qualquer que seja a forma de seu preparo) com algum tipo de gordura saturada
que sirva como condutor de assimilação para seus nutrientes lipossolúveis. Este tipo de
boa gordura, que é a composição primária da manteiga (ou do tradicional Ghee
indiano), é essencial para a assimilação de diversos minerais, de algumas vitaminas e
mesmo de alguns óleos essências (ômegas). Este conhecimento, presente nos milenares
cânones da Ayurveda hindu, foi confirmado através das pesquisas do renomado Dr.
Weston Price – que sem esta gordura animal rica em vitaminas A e D (dos laticínios de
boa qualidade, sobretudo) você pode ingerir superalimentos com Spirulina, suplementos
minerais, comer orgânicos ou beber sucos verdes até que estes saiam pelos ouvidos, sem
contudo ser capaz de assimilar os essenciais minerais presentes na comida. Lembre-se
disto e sempre associe um pouco (não é preciso grande quantidade) de gordura animal
de boa e harmônica procedência nas refeições para garantir a devida assimilação dos
preciosos nutrientes.
Leite
O leite oriundo destas vacas industrializadas é então enviado para uma fábrica de
laticínios. Emily Green escreveu um excelente artigo no LA Times em Agosto de 2000
sobre processamento de laticínios, no qual detalha o funcionamento destas fábricas,
onde visitantes normalmente não são permitidos.
Dentro dos grandes tanques de aço inoxidável dos laticínios industriais, o leite é
completamente refeito. Primeiro, ele é separado nas centrífugas que desmembram
gordura, proteína e vários outros sólidos e líquidos. Na seqüência, são reconstituídos e
uniformizados em diferentes níveis (integral, semi-desnatado e desnatado). Destes, o
mais próximo do original é o integral. O creme de leite separado dos tipos desnatado e
semi-desnatado se transforma em manteiga, chantilly, sorvete, etc. A indústria do
laticínio adora vender leite desnatado (ainda que este esteja longe de ser uma alternativa
saudável) porque podem fazer muito dinheiro através dos subprodutos da gordura.
Ainda que cada vez mais seja utilizada a temível gordura vegetal hidrogenada na
formulação de sorvetes e molhos prontos, por ter um custo mais atraente.
Alergias ao Leite
Leite em Pó
Aqueles que são familiares com meu trabalho sabem que o colesterol é um
grande amigo, e não o ofensor famigerado pela medicina comercial. O colesterol
presente no alimento não é motivo de preocupação, mas colesterol oxidado é um
problema sério, pois contribui para o acúmulo de placas nas artérias, a arteriosclerose.
Então, o leite desnatado em pó que é recomendado pela indústria como alimento que
previne doenças de coração é, na verdade, um dos fatores que contribuem para o
desenvolvimento deste mal.
Suco de Laranja
Uma citação de Processed and Prepared Foods aponta que “uma usina moderna
de processamento de suco de laranja é completamente automatizada e tem capacidade
de processamento de 1.800 toneladas de laranjas por dia, produzindo suco concentrado
congelado, óleo extraído da casca e ração para gado.”
O bagaço que sobra (ainda contendo neurotoxinas) muitas vezes se torna ração
para o gado. Mark Purdey, um pesquisador inglês, demonstrou a ligação entre estas
neurotoxinas e a “doença da vaca louca” (Encefalite Espongiforme Bovina). Os
organofosfatos são uma das causas da degeneração cerebral e do sistema nervoso nas
vacas. Certamente é compreensível que se estas substâncias fazem isto com vacas, é
possível que façam o mesmo com humanos. De fato, um estudo conduzido no Havaí
comprovou que o fator dietético número um responsável pelo desenvolvimento de
Alzheimer é justamente o consumo de frutas e suco de frutas não orgânicos. Os
pesquisadores relacionam que o fator é relacionado não às frutas ou ao suco, mas aos
resíduos de pesticidas encontrados nestes, justamente
concentrados nos sucos industrializados.
Qualquer proteína pode ser hidrolizada para produzir uma base contendo o
GMS, porém a fonte mais comum é a soja. Quando a indústria aprendeu a criar um
sabor semelhante ao da carne utilizando proteína barata originada de leguminosas
quimicamente processada, a porta se abriu para uma enxurrada de produtos como os tais
caldos em cubos, misturas desidratadas para sopas, misturas prontas para molhos,
jantares congelados e condimentos saborizados artificialmente.
Rotulagem e o GMS
Como aponto em vários de meus workshops, os três aditivos mais tóxicos nos
alimentos industrializados são o GMS, a
proteína hidrolizada e o aspartame, sendo
que os dois primeiros são presentes em
quase todos os preparados que listam em
seus ingredientes “condimentos” e/ou
“especiarias”.
Imitação de Comida
Hoje em dia já descobriram até como substituir a carne com soja artificializada
(e seus problemas inerentes). A questão que surge, entretanto, é: será que algo assim é
um alimento que dá suporte para a vida?
Gorduras e Óleos
Processamento de óleo inicia-se com a extração do óleo cru a partir das sementes
(quase nunca orgânicas, ou seja, carregadas de pesticidas), um processo que requer
elevada temperatura e pressão e, muitas vezes, envolve o uso de solvente de hexano
(subproduto do petróleo). As etapas incluem refinamento cáustico, branqueamento,
desodorização, filtragem e remoção dos saturados para que os óleos fiquem mais
líquidos. Muitas destas etapas envolvem calor e produzem os chamados radicais livres,
que no organismo atuam desestruturando a organização dos elétrons das células.
Radicais livres causam câncer, conforme apontam estudos, além de envelhecerem o
organismo precocemente.
Quando cozinhamos com este óleo, mais radicais livres são formados. Este óleos
vegetais que tem o aspecto limpo e não possuem cheiro são na verdade completamente
desnaturados e carcinogênicos.
Margarina
Estudos com animais demonstram claramente que uma dieta deficiente mantida
por três gerações cessa a capacidade reprodutiva, algo que estamos começando a ver nos
dias de hoje. Aproximadamente 25% dos casais americanos são inférteis e, se não
retornarmos para uma dieta natural que fornece ao corpo os elementos necessários para
a manifestação da saúde a raça humana simplesmente desaparecerá.
Preparação de Comida em Fábricas – Será que sua comida é feita por mãos
cuidadosas?
Sabores artificiais e conservantes são feitos pela indústria química dentro de
fábricas, e não pelas cuidadosas mãos de um cozinheiro que gosta do que faz. Todos os
ingredientes artificiais adicionados à comida ajudam os ricos a se tornarem mais ricos e
o público em geral a adoecer mais. A indústria tornou-se bem sucedida em processar
completamente a vida para fora do alimento e, em troca, substituiu-a com toda a sorte
de ingredientes sintéticos. Você pode imaginar qual o tipo de sentimento, qual a energia
que vem da comida que sai de uma fábrica?
Gostaria de terminar como uma maravilhosa citação: “Se a pessoa que prepara o
alimento pudesse enxergar as fagulhas de luz que saem da ponta de seus dedos enquanto
ela cozinha, percebendo que esta substância de luz embebe o alimento que ela prepara,
esta se maravilharia em ver o quanto dela mesma se agrega às refeições que prepara
para seus familiares e amigos. É uma das mais importantes e menos compreendidas
atividades da vida, na qual a irradiação e o sentimento empregado na preparação do
alimento afeta a todos que dele se alimentam. Esta atividade deveria ser realizada sem
pressa, com paz e felicidade. É melhor que um indivíduo não coma do ter que se
alimentar de comida que foi preparada dentro de um sentimento de raiva, apatia,
ressentimento, depressão ou qualquer pressão externa.” Comida é sagrada!
Pense na vibração presente em toda esta comida elaborada nas fábrica. Alimento
que nutre tem origem na maneira através do qual é
cultivado, nas mãos do fazendeiro que faz seu
trabalho com sabedoria e amor pela terra, do leiteiro
que tem amor pelos seus animais, do artesão que faz
o queijo com amor pela sua arte, do padeiro que assa
com amor o pão que nutre a vida. O processamento
tradicional não apenas produz alimentos nutritivos,
mas embebe os alimentos com a vibração do amor.
Assim, espero que o que foi aqui demonstrado lhe afastará de toda esta comida
sem amor que é oferecida pela indústria. Alguém da família precisa retornar à cozinha.
Não significa que é necessário passar horas na cozinha, mas é necessário que alguém
prepare com amor e sabedoria o alimento que foi cultivado com amor e sabedoria. Se
ninguém da família tem tempo para ir para a cozinha preparar o alimento, é necessário
repensar como utilizar o seu tempo porque simplesmente não existe outra maneira de
oferecer este tipo de qualidade nutritiva para nossas crianças.
Nosso padrão de qualidade vai além do orgânico. Buscamos oferecer produtos que sejam
processados minimamente e em condições ideais para preservar toda a riqueza nutricional
original.
Além da qualidade inigualável, nossa proposta é trabalhar com preços realmente acessíveis,
abaixo do praticado pelas empresas que oferecem qualidade que se aproxima daquilo que somos
capazes de oferecer. Com isto, procuramos oferecer o melhor pelo menor preço para que você
possa desde já conhecer e desfrutar dos benefícios que estas preciosidades naturais trazem para
a sua qualidade de vida.
Super Alimentos são alimentos tão densamente nutritivos que não podem ser comparados a
bananas, alfaces ou feijões, merecendo, portanto, uma categoria à parte.
Os Super Alimentos são alguns dos mais preciosos tesouros alimentícios da Natureza e se
constituem em uma ferramenta prática, simples e poderosa para o estilo de vida moderno,
preenchendo as carências decorrentes de uma alimentação predominantemente industrializada e
empobrecida em diversos níveis.
Contato:
(11) 3578-7227 -- terradourada@gmail.com
Rica também em carotenóides (alfa e beta), cálcio, manganês, cromo e selênio, a Spirulina
possui em seu pigmento azulado (Phycocianina) uma das mais poderosas funções antioxidantes
já encontradas em um alimento. A Spirulina é a mais rica fonte nutricional de GLA, um ácido
graxo essencial raramente encontrado em alimentos comuns.
Recomenda-se um mínimo de 10 tabletes (ou mais) por dia, divididos em duas vezes, 10
minutos antes das principais refeições (no desjejum e no almoço, por exemplo). A riqueza
nutricional da Spirulina é extremamente útil para crianças em fase de crescimento,
convalescentes, atletas e pessoas que desejam perder peso, reduzindo o apetite através do ato de
saciar o organismo com abundância de
nutrientes. Enriqueça sua dieta com Spirulina!
Ainda que seja um dos mais ricos alimentos da Terra, a propriedade que mais destaca o valor
desta microalga é sua capacidade de proteger o organismo contra a poluição ambiental do
mundo industrializado, além de auxiliar o mesmo na árdua tarefa de desintoxicar-se desta
poluição, onipresente nas metrópoles da atualidade.
Especialistas diversos recomendam aos que habitam as grandes cidades que somem a Chlorella
à sua dieta como proteção contra os diversos tipos de toxinas artificiais do mundo moderno:
pesticidas, conservantes e corantes, fuligem industrial, químicos diversos, cosméticos
artificiais... a lista é extensa. A função primária da Chlorella é aderir aos poluentes nocivos,
arrastando-os para fora do organismo.
A Maca tem em sua composição fito esteróides, que são compostos vegetais que tem a
mesma estrutura que os hormônios naturais humanos, tanto os femininos quanto os
masculinos. Por este motivo, esta excepcional raiz é capaz de afetar positivamente o
sistema endócrino, regulando o metabolismo, os níveis de vitalidade, o fortalecimento
muscular, o crescimento e desenvolvimento sexual, bem como auxiliando a
proporcionar um saudável senso de bem-estar e atitude positiva em relação a vida.
Estudos sobre a Maca constataram que ela faz um excelente trabalho de ajudar no
aumento da resistência física e na superação da Síndrome de Fatiga Crônica. Ela
também apresenta efeito de acelerar a velocidade com a qual ferimentos e cortes são
regenerados.
Altamente nutritiva, maca é muito rica em vitaminas A, B1, B2, B3, C, D e E. Maca
também é conhecida por ser rica em alcalóides que são importantes para a regulação do
cálcio e do fósforo. Altamente protéica (rica em 20 aminoácidos, sendo 7 deles
essenciais), também é uma boa fonte de fibras, ácidos gordurosos, cálcio, bismute,
potássio, cobre, zinco, iodo, frutose, fósforo, ferro, manganês, silício e magnésio.
Conforme mencionado, Maca é rica em fito esteróis, como sitosterol, campestrol,
ergosterol, brassicasterol, and ergostadienol.
Maca ajuda a oxigenar o sangue, o que traz uma série de benefícios. Auxilia também no
funcionamento da memória, na capacidade de prestar atenção, de focar a mente e de
aprender.
Milhares de pessoas que já conhecem seus benefícios começam o seu dia com uma
bebida fortificada com Maca. Uma colher de sobremesa cheia costuma ser suficiente
para que você sinta os benefícios vitalizantes deste superalimento. Recomenda-se a
utilização da Maca em ciclos de 21 dias, com 7 dias de intervalo entre cada ciclo. Isto
previne que o organismo se acostume com o princípio ativo da Maca, o que poderia
implicar em uma redução de
seu efeito.
Se a flor é o órgão sexual da planta, o Pólen é o sêmen do reino vegetal. Nele se concentram
uma enorme de elementos bioenergéticos
que servem como precursores da vida.
Especialistas afirmam que o pólen contém todos os elementos necessários para a sustentação da
vida humana. De acordo com a San Francisco Medical Research Foundation, estima-se que o
pólen contenha mais de 5000 tipos de enzimas e coenzimas diferentes, o que é mais do que
qualquer tipo de alimento existente. A alta quantidade de enzimas, como catalase, amilase,
protease e outras, faz do pólem um auxílio para a digestão e também um alimento que ajuda a
rejuvenescer o metabolismo e aumentar a longevidade de todo o organismo. Algumas pesquisas
sugerem que os nutrientes do pólen são absorvidos diretamente do estômago para a corrente
sanguínea.
A dosagem recomendada varia para cada individuo, de acordo com o estado de saúde, o estilo
de vida e a sensibilidade. Ao introduzir alimentos novos, é sempre prudente começar aos
poucos. Coloque meia colher de chá embaixo da língua e atente para a sensação ocasionada. Se
a sensação for boa, inicie a inclusão de uma colher de chá de grânulos por dia, aumentando
gradualmente até chegar em uma colher de sopa, ou até mesmo duas.
OBS: Ainda que resista por algumas semanas sem refrigeração, Pólen fresco como o nosso deve
ser guardado no freezer. Isto conserva suas propriedades por até nove meses, aproximadamente.
O mais puro sal do planeta. Originário de cavernas de cristal localizadas sob as cordilheiras dos
Himalaias, este sal de rocha tem a tonalidade rosada devido à presença de diversos minerais.