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PERFIL RENAL

1. INTRODUÇÃO
Os aminoácidos provenientes do catabolismo proteico são desanimados como a
produção de amônia. Como esse composto é potencialmente tóxico, é convertido em
ureia no fígado, associado ao CO2. A ureia constitui a maior parte do nitrogênio não
proteico no sangue, após a síntese exclusivamente hepática, a ureia é transportada
pelo plasma até os rins, onde é filtrada elo glomérulos.
A ureia é excretada pela urina, embora 40% a 70% sejam reabsorvidos por difusão
passiva pelos túbulos. Um quarto de ureia é metabolizado no intestino para
metabolizar a amônia e CO2 pela ação da flor bacteriana normal. Essa amônia é
reabsorvida e levada ao fígado, onde é em ureia. O nível de ureia no plasma é afetado
pela função renal, pelo conteúdo proteico da dieta e o teor do catabolismo proteico,
pelos estados de hidratação dos pacientes e pala presença de sangramento intestinal.
Apesar das limitações, o nível da ureia ainda serve como um índice preditivo da
insuficiência renal sintomática e no estabelecimento de diagnostico na distinção entre
várias causas de insuficiência renal.
A creatinina é produzida como resultado da desidratação não enzimática de
creatinina muscular. A creatinina, por sua vez, é sintetizada no fígado nos rins e no
pâncreas por duas reações medidas enzimaticamente. Na primeira, a transamidação
da argina e da glicina forma ácido guanidinoacetico, na segunda a metilação do ácido
guanidinoacético ocorre com a doação de metila pela S-adenosilmetionina. A
creatinina é então transportada para outros os órgãos como músculo e cérebro, onde
é fosforilada a creatina-fosfato. A creatinina não é reutilizada no metabolismo corporal,
e assim funciona somente como um produto de resíduos de creatinina.
No entanto, dependendo da ingestão de carne na dieta, pode existir alguma
variação em sua concentração no sangue. Em presença de teores marcadamente
elevados de creatinina no plasma, parte da mesma é também excretada pelos túbulos
renais. A quantidade de creatinina excretada diariamente é proporcional a massa
muscular e não é afetada por dieta (exceto em caso de excesso de carne), idade, sexo
ou exercício, e corresponde a % das reservas corpórea da creatinina-fosfato. A mulher
excreta menos creatinina que o homem devido à menor massa muscular.
O ácido úrico é o produto final do catabolismo das purinas nos seres humanos, é
formado principalmente no fígado, a partir da xantina, pela ação da enzima xantina-
oxi-dase. Quando o ácido úrico no plasma está na forma de urato monossódico. O
ácido úrico é empregado como marcador para várias anormalidades metabólicas e
hemodinâmicas. O teor encontrado no plasma representa o equilíbrio entre a
produção e excreção pela urina, quase todo o ácido úrico excretado pelos glomérulos
é reabsorvido pelos túbulos proximais, pequenas quantidades são secretadas pelos
túbulos ditais e excretadas na urina. O teor de ácido úrico na urina é influenciado pelo
conteúdo de purina na dieta, o urato excretado pelo sistema digestório é degradado
pelas enzimas bacterianas. A variação do ácido úrico plasmático é influenciada por
diversos fatore fisiológicos como:
 Sexo: Os valores de ácido úrico plasmático são maiores em homens do que
em mulheres. Somente 5% dos pacientes com gota são mulheres.
 Obesidade: O ácido úrico plasmático tende a ser maior em obesos.
 Classe social: As classes mais abastadas tendem a apresentar
hiperuricemia.
 Dieta: Dietas ricas em proteínas e ácidos nucleicos, assim como o consumo
elevado de álcool, aumentam o teor de uricemia.

2. OBJETIVO
Realizar os exames do perfil renal como: Ureia, creatinina e Ácido úrico e
comparar os resultados com os valores de referência.

3. MATERIAIS
3.1 Ureia
Soro sanguíneo
3.2 Creatinina
Soro Sanguíneo
3.3 Ácido úrico
Soro Sanguíneo

4. MÉTODOS
4.1 Ureia
Enzimático
4.2 Creatinina
Picrato alcalino
4.3 Ácido úrico
Uricase

5. RESULTADOS
Ureia
Paciente 1
Sexo Masculino
Idade 29 anos
Resultado 166,0 mg/dL

Paciente 2
Sexo Feminino
Idade 63 anos
Resultado 65,0 mg/dL

Valor de Referência
10 a 40 mg/dL

Creatinina Sérica

Paciente 1
Sexo Feminino
Idade 74 anos
Resultado 1,5 mg/dL

Paciente 2
Sexo Feminino
Idade 47 anos
Resultado 3,2 mg/dL

Valores de Referência
Crianças: 0,3 a 0,7 mg/dl
Adultos Homens: 0,7 a 1,3 mg/dl
Mulheres: 0,6 a 1,1 mg/dl

Ácido Úrico

Paciente 1
Sexo Masculino
Idade 33 anos
Resultado 8,5 mg/dL
Paciente 2
Sexo Masculino
Idade 66 anos
Resultado 11,8 mg/dL

Valores de Referência
Crianças: 2,0 a 5,5 mg/dl
Adultos Homens: 3,5 a 7,2 mg/dl
Mulheres: 2,6 a 6,0 mg/dl

6. DISCUSSÃO
6.1 Ureia
Ambos os pacientes apresentam um nível de ureia elevado, esse
aumento ureia no sangue pode indicar que há grande quantidade de
ureia sendo metabolizada pelo fígado ou que os rins não estão
funcionando corretamente, havendo alteração no processo de filtração
do sangue. Algumas situações que podem levar ao aumento da ureia
no sangue são: Insuficiência renal; Diminuição do fluxo de sangue para
os rins, podendo ser devido à Insuficiência Cardíaca Congestiva e
Infarto, por exemplo; Queimaduras graves; Desidratação; Dieta rica em
proteínas. Com isso, deve-se investigar a clínica do paciente

6.2 Creatinina
Ambas as pacientes apresentam um nível de creatinina elevado, quando
esses valores estão elevados, pode ser um indicativo de que seus rins não
estejam funcionando bem. O nível de creatinina pode aumentar
temporariamente se você comer uma grande quantidade de carne ou tomar
certos medicamentos. Creatinina alta também pode indicar desidratação,
obstrução do trato urinário, intoxicação com metanol e algumas doenças
musculares como: rabdomiólise, gigantismo e outras.

6.3 Ácido úrico


Ambos os pacientes apresentam um nível elevado de ácido úrico. O
exame de ácido úrico, normalmente, é pedido pelo médico quando o
paciente apresenta dor nas articulações ou quando existem suspeitas de
doenças mais graves, como lesão renal ou leucemia.

7. CONCLUSÃO
O exame de ureia é usado principalmente para avaliar a função dos rins.
Atualmente, tem sua maior utilidade em clientes renais crônicos, uma vez que o
exame de creatinina é mais utilizado para diagnóstico de problemas renais ou
mesmo acompanhamento da função renal. Dessa forma, a dosagem sanguínea de
ureia é um complemento da dosagem de creatinina.
Níveis elevados de ácido úrico no sangue significa que o organismo não é
capaz de controlar a decomposição das purinas. Perante uma situação desta
tipologia o médico terá de intervir, uma vez que o excesso de ácido úrico no
sangue é responsável pelo condicionamento da formação de cristais nas
articulações provocando a sua inflamação, dando origem à doença designada por
gota. Em determinados casos estes níveis elevados podem igualmente gerar
pedras renais afetando o normal funcionamento dos rins. Níveis baixos de ácido
úrico no sangue: usualmente não constituem um motivo de preocupação, no
entanto, durante as crises de gota podem surgir níveis baixos como consequência
da deposição de ácido úrico nos tecidos orgânicos.

8. REFERÊNCIAS
MOTTA, V. Bioquímica Clínica para o Laboratório: Princípios e
Interpretações. 5 ed. Rio de Janeiro: MedBook. 2009.

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