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Tese de Doutorado
Rio de Janeiro
Outubro de 2007
Luiz Carlos do Carmo Motta
Tese de Doutorado
Ficha Catalográfica
CDD: 700
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0410921/CA
Aos Professores Drs. Deborah Moraes Zouain, Maria Ogécia Drigo, Regina Celia
Pereira de Moraes, Rita Maria de Souza Couto, Claudia Renata Mont'alvão Bastos
Rodrigues e João de Souza Leite por terem aceito, gentilmente, o convite para
compor a Comissão Examinadora.
À Professora Dra. Vera Lucia dos Santos Nojima, minha Orientadora, cujos méritos
extrapolam os conhecimentos acadêmicos. Foi pontualmente certeira nos momentos
adequados. Foi paciente e humana ao dar-me os tempos necessários à minha
recuperação diante de incidentes da vida e dos incidentes acadêmicos. Foi,
principalmente, uma empreendedora que apostou firmemente no sucesso desta
empreitada.
À Dra. Maria de Lourdes Coutinho Tavares, Juíza Federal, pelos muitos momentos
de felicidade em minha vida.
Aos professores do Depto de Artes & Design, especialmente à Professora Dra. Rejane
Spitz pelo estímulo antes e durante o curso, ao Professor Dr. Rafael Cardoso Denis
por ter-me apresentado outras visões para a pesquisa, ao Professor Dr. Luiz Antonio
Luzio Coelho, uma usina de produtividade, por todo o apoio que me foi dado pelo
Núcleo de Estudos do Livro.
Aos excelentes designers do Núcleo de Estudos do Livro com os quais aprendi como
se meus professores fossem. Aos meus colegas do SRTD - Núcleo de Estudos da
Semiotica nas Relações Transversais do Design – com os quais aprendo, a cada
passo, um pouco mais sobre Design, Semiótica, Comunicação e convivência fraterna.
À minha família – meus queridíssimos tios, tias, primos e primas – pelo estímulo
constante, pela vibração por cada conquista, pelo amor que nos une.
Palavras-chave
Design; Metodologia; Neurociência, Estruturas Semióticas do Conhecimento,
Macro-contextos da Globalização Contemporânea.
Abstract
Motta, Luiz Carlos do Carmo; Nojima, Vera Lucia dos Santos (Advisor). A
Methodological Parameter to the Design Research. Rio de Janeiro, 2007.
187 p. Thesis Doctorate – Departamento de Artes & Design, Pontifícia
Universidade Católica do Rio de Janeiro.
Keywords
Capítulo 1– Introdução...................................................................................10
Capítulo 2 - Os Macro-Cenários Externos: as Estruturas / Interfaces
e seus Paradigmas.......................................................................15
2.1. As Estruturas/Interfaces – ORGANIZAÇÃO............................................19
2.1.1. A Migração da Sociedade Industrial para a Sociedade
da Informação.......................................................................................19
2.1.2. A Transição de um Sistema Econômico Local para um
Sistema Globalizado.............................................................................24
2.2. As Estruturas / Interfaces: EDUCAÇÃO..................................................38
2.3. As Estruturas/Interfaces – COMUNICAÇÃO...........................................59
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1
Introdução
O Capítulo III trata da percepção pela mente dos fatos, atos, fenômenos,
acontecimentos da vida cotidiana das pessoas. Descobre-se, por este caminho,
que os sentidos interagem com os meio-ambientes por meio de representações
dispositivas, resultantes da ação de complexas arquiteturas neurais. Muitas
destas representações podem transformar-se em reprsentações imagéticas, que
constituem parte significativa do pensamento, do raciocínio e da memória dos
seres humanos.
2
Os Macro-Cenários Externos: as Estruturas / Interfaces e
seus Paradigmas
2.1.
As Estruturas/Interfaces - ORGANIZAÇÃO
2.1.1.
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com sucesso estas metas, têm procurado ligar-se a outras empresas, formando
redes flexíveis de especialização e de cooperação, objetivando, agregar valor
aos seus produtos / serviços / consumidores e, por meio disto, agregar valor aos
próprios ativos, tangíveis e intangíveis.
Estas transformações só têm sido possíveis pela utilização cada vez mais
freqüente na vida cotidiana de ferramentas, processos, técnicas, métodos e
equipamentos relacionados com a Tecnologia da Informação.
2.1.2.
A Transição de um Sistema Econômico Local para um Sistema
Globalizado
No entanto, existe um outro fator de peso, que pode ou não ter relação
com a ruptura do sistema Bretton Woods, para essa predominância, hoje, dos
fluxos financeiros. A partir dos anos 60, iniciou-se uma expansão do sistema
bancário internacional, gerada pelo crescimento do comércio e do investimento
mundiais, e pela tecnologia, além fronteiras nacionais. Essa expansão levou,
entre outros fatos:
identificá-las isoladamente.
entre esses países ou regiões passam a ser uma extensão dos mercados
domésticos e a economia de escala uma decisão estratégica inevitável.
cada vez maiores de informações, em tempos cada vez menores, de formas cada
vez mais diversas e de mais fácil acesso. Concorrer, no mercado globalizado,
significa ter domínio da tecnologia da informação. No entanto, diante das
possibilidades da comercialização eletrônica e da necessidade de atingir o mais
rapidamente possível o cliente final – mesmo no mundo real -, dominar a
tecnologia da informação parece não bastar. As empresas têm sido obrigadas a
criar e manter uma logística de produção-distribuição com alta produtividade,
muitas vezes terceirizada, em consonância total com o front-end – todo o
processo de venda, incluindo a pré-venda e o pós-venda (Turban, 1999).
2.2.
As Estruturas / Interfaces: EDUCAÇÃO
2.3.
As Estruturas/Interfaces – COMUNICAÇÃO
mundo e vê-lo com uma “aldeia global” (Mcluhan, 1971). Entretanto, toda a
tecnologia que produziu os satélites, e que iniciou a era da comunicação
tecnológica, começou a ser desenvolvida um pouco antes, mais precisamente na
década de 40, com os trabalhos de Norbert Wiener (1973), Claude Shannon e
Warren Weaver (1975), formuladores da Teoria Matemática da Informação,
pais da Cibernética e, de certa forma, da Informática, na medida em que foram
os experimentos cibernéticos que conduziram à necessidade de se desenvolver e
utilizar computadores capazes de processar os cálculos e o dados daqueles
experimentos (Wiener, 1973).
2.4.
As Estruturas / Interfaces - FORMAÇÃO DO CONHECIMENTO
Para que esse primeiro satélite pudesse ser lançado, foram necessários os
estudos de Wiener (1973), Shannon e Waever (1975) formuladores da Teoria
Matemática da Comunicação – Teoria da Informação -, fundamentais para o
desenvolvimento da Informática, da Robótica e das Telecomunicações.
Desta forma,
71
ou
Sob o ponto de vista das organizações e das pessoas que nelas atuam, o
processamento dessas informações sustentadas deve-se transformar -
integrando-se às bases de conhecimento existentes -, em conhecimento novo,
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2.5.
As Estruturas/Interfaces - TECNOLOGIA
Inúmeras destas comunidades não se apercebem como tal, uma vez que
não se constituem formalmente. Há participação dos indivíduos em torno de um
interesse, sem que se estabeleça um vínculo formal entre eles. Outras vezes, as
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Os estudos indicam que o início desta era da informação deu-se por volta
da metade do século passado com os trabalhos de Wiener, Shannon e Weaver
sobre a Teoria Matemática da Comunicação, a Teoria da Informação e a
Cibernética.
Johnson (2001) identifica que interface “em seu sentido mais simples, a
palavra se refere a softwares que dão forma à interação entre usuário e
computador” (Johnson, 2001:17). Contudo, esta tese avalia que interfaces
incluem o hardware, tendo em vista que, em muitas ocasiões a interação e
comunicação usuário-máquina ocorre ao nível das facilidades apresentadas
pelos mecanismos dos equipamentos. Um exemplo típico é o uso do mouse (por
si só uma metáfora). Este equipamento tecnológico tem a função de ser uma
extensão da mão na comunicação homem-computador, com habilidades de
tradutor / interpretador, respondendo ao toque humano. Mesmo que seja
necessário um software para ativar suas funções, a interface opera ao nível do
79
Para isto, Norman propõe a teoria da ação que objetiva tentar entender
como as pessoas se relacionam com os sistemas tecnológicos. Sua teoria
consiste no confronto de dois ângulos de visão, o ângulo do usuário, por meio
do qual as pessoas expressam suas metas relevantes que devem ser atingidas
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Muitos outros autores – entre eles Kay (1990), pai das linguagens
orientadas a objetos, inventor do laptop e da arquitetura das atuais interfaces
gráficas, cujas metáforas remetiam a lógicas pré-existentes e/ou eram baseadas
em princípios biológicos - trabalhando com suas próprias teorias, vêm
identificando a necessidade de eliminar ou reduzir as distâncias entre os pólos
das metáforas (mesmo considerando-se que, numa abordagem lingüística e
81
comunicação (apesar das metáforas estarem dentro dos contextos dos usuários).
2.6.
Conclusão do Capítulo
3
Representação Imagética da Mente e Estruturas Semióticas
de Conhecimento
Contudo, esta visão contextual não parece ser suficiente para caracterizar e
identificar plenamente as relações do Design com seus contextos e paradigmas.
Estas relações ocorrem a cada momento ao redor do planeta e se caracterizam
por se realizarem de forma factual. O Design somente se realiza, somente tem
sentido se puder ser utilizado, usufruído, percebido. Para que os processos do
Design se tornem perceptíveis fatos, atos, ações, procedimentos devem ser
realizados. Estes fenômenos factuais podem ser observados, analisados e
pesquisados por uma outra ótica, pelo olhar da neurociência e da semiótica.
88
3.1.
Cérebro, Mente – a Visão Interna dos Macro Cenários Externos
Contudo, apenas a visão dos ambientes externos não parece ser suficiente
para caracterizar corretamente a contextualização de projetos e produtos de
Design no momento da atual globalização. É necessário introduzir, em
complemento, conceitos derivados de pesquisas efetuadas no campo
neurofisiológico sobre o comportamento e funcionamento imagético da mente.
1
Disponíveis em http://www.unisinos.br/ihuonline/uploads/edicoes/1159985817.84pdf.pdf
91
identificada.
simples planejamento de coisas que de fato não tenham acontecido, mas que
esperamos que venham a acontecer (memória de um futuro possível), mesmo
que no futuro não aconteçam. As imagens evocadas realmente pretéritas e as do
plano futuro são “construções do cérebro” (Damásio, 1996).
A natureza das imagens de algo que ainda não aconteceu, e pode de fato
vir a nunca acontecer, não é diferente da natureza das imagens acerca de
algo que já aconteceu e que retemos. Elas constituem a memória de um
futuro possível e não do passado que já foi. Essas diversas imagens –
perceptivas, evocadas a partir do passado real e evocadas a partir de
planos para o futuro – são construções do cérebro (Damásio, 1996:124).
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3.2.
Neurociência, Semiótica, Estruturas de Conhecimento e Design
Nadin (189:165) afirma que “falar sobre signos significa falar sobre
mentes. Mentes existem somente em relação a outras mentes.
Conseqüentemente, signos existem somente em relação a outros signos”. Para
este Autor só é possível aprender sobre os signos e os processos sígnicos se
conhecermos como as mentes humanas interagem.
filosofia, Pierce foi capaz de identificar que o ser humano percebe por meio dos
órgãos sensoriais. Isto pode nos induzir ao erro de pressupor que só podemos
reconhecer como existente aquilo que pode ser percebido. Tal forma de ver seria
um erro, pois segundo Pierce (Turrini,1997), percebemos apenas aquilo que
estamos preparados para interpretar, uma vez que a percepção é interpretativa.
instância mais próxima daquele que a usa, é uma instância imagética. Este
design, que poderíamos chamar de Design Perceptivo - a representação
derradeira do produto do Design -, é uma instância com predomínio de
representações por imagens, em que todos os níveis de representação do projeto
devem estar perceptivelmente presentes.
Uma outra forma de ver, sob a ótica da semiótica, esta mútua dependência
entre o projeto e produto do Design e os paradigmas dos macro-contextos em
que situa, pode ser deduzida dos estudos de Fisette (1997:147) sobre a
importante implicação da atuação das representações como mediadoras da
percepção do mundo real pelo ser humano:
Isto significa dizer que, mesmo que os agentes (produtores e usuários) não
possuam conhecimento algum de Semiótica é por meio das representações
sígnicas visuais, sonoras e tácteis de seus mundos, seus ambientes e contextos
que os mesmos serão entendidos pelo designer e, reciprocamente, os usuários
conseguirão entender as representações sígnicas contidas no projeto e no
produto do Design. Isto ocorre porque, na globalização contemporânea,
111
Uma das formas mais comuns usadas pelo ser humano para interpretar a
realidade por meio de signos e processos sígnicos é a metáfora. Metáforas não
112
Não é objetivo desta Tese percorrer novamente o caminho tão bem traçado
por Gudwin na elaboração do modelo formal de estruturas semióticas de
conhecimento. No entanto, algumas observações tornam-se importantes fazer,
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espacial, que seja capaz de corporificá-la. Esta estrutura pode ter características
matemáticas. Para esta Tese pode ter, também, características diagramáticas.
Conhecimentos
Dicente
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Remático Argumentativo
Dedutivos Abdutivos
Sensorial Ocorrências
Indutivos
Específico Específico Genérico
Genérico Objetos
Específico Genérico
Conhecimentos
Remáticos Discentes Argumentativos
Indicial Icônico Simbólico Simbólico Icônico Analíticos Sintéticos
forma imagética estruturada), sua representação está num nível muito próximo
daquele que se admite sejam as representações imagéticas da mente. Tal fato
pode ser bem entendido na afirmação de Einstein de que tinha muito mais
facilidade de raciocinar e trabalhar quando utilizava diagramas (Damásio,
1996). Outra maneira de entender essa proximidade de representações
imagéticas é o exemplo dado por Pierce de que “através de duas fotografias
pode-se desenhar um mapa” (Pierce, 2003:65). Assim, para Pierce, todo
pensamento é diagramático, obedece às construções dos diagramas. Pode-se
afirmar, então, a partir destas premissas, que a linguagem verbal, musical ou
visual são diagramas sintáticos, pois obedecem às leis de construção de suas
respectivas sintaxes (Santaella, 2001).
O Símbolo, por sua vez, por ser “o nome geral ou descrição que significa
seu objeto por meio de uma associação de idéias ou conexão habitual entre o
nome e o caráter significado” (Pierce, 2003:10) permite identificar, entre tantas,
e a partir de nossa memória de representações imagéticas, aquela imagem que
estamos vendo, no todo ou em parte.
Conhecimentos
associar-se a este um signo que o represente, para que o processo possa ser
entendido. Este ponto, que normalmente inicia a semiose – mas que pode ser
gerado, pela dinâmica de relações signo-objeto-interpretante, em outros
momentos do processo – é um momento designativo (na percepção de Morris) e
remático ou icônico, na percepção de Pierce.
seja entendido, de tal forma está integrado no referencial dos agentes. Sua
própria existência “aponta” para algo conhecido por eles.
símbolos.
Esta avaliação que ocorre no âmbito apraisivo, por ser produto de uma
mente individual – mesmo que situada em contextos nos quais haja uma enorme
identidade de pensamento entre os participantes – é basicamente subjetiva. Ou
seja, é formada por representações imagéticas provenientes do pensamento,
raciocínio e memória de cada indivíduo. Mesmo que existam fortes padrões
comunitários como referência, a avaliação ocorre de forma individual. É a
atuação de uma mente no processo de semiose.
pelo objeto no âmbito designativo, sem passagem avaliativa deste objeto pela
esfera apraisiva.
Uma outra analogia pode ser feita entre estas abordagens semióticas e as
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Cumpre observar também que, como a percepção dos fatos pela mente
(operação dos atuadores) ocorre por meio de representações imagéticas, podem-
se estabelecer fortes vínculos entre estas representações e as representações
semióticas de conhecimentos existentes nos mesmo meio-ambientes, contextos
e macro-contextos, vivenciadas pelos agentes que nele estão.
Percebe-se, por este caminho, uma outra forte analogia entre estes
argumentos que envolvem as estruturas semióticas do conhecimento e os
argumentos neurofisiológicos também referenciais desta tese. E uma forte
analogia entre estas duas grandes vertentes de argumentos e os argumentos
relacionados com a necessidade de contextualizar o Design em relação aos seus
ambientes e macro-ambientes.
Para deixar claro estas analogias, vai-se retornar ao ponto da tese em que
se descreve a tomada de decisão sob a ótica das pesquisas neurofisiológicas de
Damásio. Lá está descrito:
141
paradigmas).
pesquisa no Design pode ser formulado. Como, a partir daí, pode ser, também,
identificado um caminho para a formação de parte da Epistemologia do Design.
4
Conclusão e Exemplo de Aplicação da Metodologia
4.1.
Conclusão
4.2.
Exemplos de Possíveis Aplicações da Metodologia Proposta
pelo indivíduo em suas relações com seus contextos de vida, relacionadas com a
usabilidade do produto em referência.
dos seus usuários, em relação aos contextos de uso dos produtos, tendo a
tecnologia como um meio. É necessário, para a eficiência e eficácia do
processo de comunicação homem-máquina, que as metáforas tecnológicas
pertençam não apenas ao contexto de entendimento do usuário, mas
também, e concomitantemente, ao contexto no qual a comunicação
homem-máquina ocorre. As metáforas não são imprescindíveis somente
na interação homem-máquina, elas o são igualmente em qualquer relação
que envolva objetos, seus usos e seus contextos, porque estas relações de
comunicação são constituídas de pontes entre o físico e o simbólico, feitas
através de sistemas de linguagens. A aceitação de objetos – e de suas
relações forma-função-contexto – pelas comunidades é, provavelmente,
decorrente da aceitação de suas metáforas. Quanto mais tecnológica for a
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Conhecimento
N N N
Indicial D
I I I
E
V V V
S
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I
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Remático Icônico
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I
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A
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V
Icônico O
Dedutivos P
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E
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Argumentativo Indutivos R
I
T
I
V
Abdutivos O
IV.1.1. Os Celulares
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Visor, tela
(manifestação sensorial do uso)
sub-controles (manifestação
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O visor (a tela) está colocado sempre acima dos controles e das outras
teclas. Nos aparelhos com tampa, a tela fica, normalmente, nesta tampa (vê-se
imediatamente a tela ao ser aberta a tampa). É o primeiro local para o qual os
olhos se dirigem.
1
Toni-Matti Karjalainen, no esclarecedor artigo “It Looks Like a Toyota:
Educational Approaches to Designing for Visual Brand Recognition”, sugere métodos
analíticos de abordagem educacional que podem ajudar estudantes a enfrentarem o
tema do reconhecimento das identidades visuais dos produtos-fabricantes por meio
do design.
166
IV.1.2. Os Automóveis
uma nova forma de ver a função: “Quando os bens de consumo servem como
símbolos, a função e o significado coexistem e misturam-se freqüentemente”
(Heffner et al, 2006:4). Muito do marketing atual repousa sobre a gestão dos
signos. No caso específico dos automóveis esta gestão dos processos semióticos
toma uma dimensão de valor diretamente proporcional à importância da relação
função-significado-identidade da marca-fabricante para o consumidor. No caso
dos automóveis pode-se dizer que muitas pessoas estão consumindo símbolos e
não propriamente produtos.
Uma análise mais apurada que envolva outros objetos tecnológicos pode
determinar que seja possível, quase certamente, utilizar-se o mesmo tipo de
modelagem estrutural triádica. Que seja, quase sempre, possível empregar-se, na
percepção do Nível Imediato, na percepção imediata da forma-função-contexto,
o modelo estruturado aqui apresentado, baseado nos macro-paradigmas dos
macro-contextos, nas representações imagéticas da neurociência e nas estruturas
semióticos do conhecimento.
b) televisores:
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Referências - Capítulo 2
Referências – Capítulo 3
Referências – Capítulo 4
Glossário – Capítulo 2
Glossário - Capítulo 3