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Disco de vinil

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O disco de vinil, conhecido simplesmente como vinil, ou ainda Long Play (LP) é uma
mídia desenvolvida no início da década de 1950 para a reprodução musical, que usava
um material plástico chamado vinil.

Trata-se um disco de material plástico (normalmente cloreto de polivinila, ou PVC),


usualmente de cor preta, que registra informações de áudio, as quais podem ser
reproduzidas através de um toca-discos. O disco de vinil possui micro-sulcos ou
ranhuras em forma espiralada que conduzem a agulha do toca-discos da borda externa
até o centro no sentido horário. Trata-se de uma gravação analógica, mecânica. Esses
sulcos são microscópicos e fazem a agulha vibrar. Essa vibração é transformada em
sinal elétrico. Este sinal elétrico é posteriormente amplificado e transformado em som
audível (música).

O vinil é um tipo de plástico muito delicado e qualquer arranhão pode tornar-se uma
falha, a comprometer a qualidade sonora. Os discos precisam constantemente ser limpos
e estar sempre livres de poeira, ser guardados sempre na posição vertical e dentro de sua
capa e envelope de proteção (conhecidas, vulgarmente, como capa de dentro e de fora).
A poeira é um dos piores inimigos do vinil, pois funciona como um abrasivo, a danificar
tanto o disco como a agulha.

Índice
[esconder]

• 1 História
• 2 Tipos
• 3 Analógico X digital

• 4 Ligações externas

[editar] História
O disco de vinil surgiu no ano de 1948, tornando obsoletos os antigos discos de goma-
laca de 78 rotações - RPM (rotações por minuto) -, que até então eram utilizados. Os
discos de vinil são mais leves, maleáveis e resistentes a choques, quedas e manuseio
(que deve ser feito sempre pelas bordas). Mas são melhores, principalmente, pela
reprodução de um número maior de músicas - diferentemente dos discos antigos de 78
RPM - (ao invés de uma canção por face do disco), e, finalmente, pela sua excelência na
qualidade sonora, além, é lógico, do atrativo de arte nas capas de fora.

Discos de vinil

A partir do final da década de 1980 e início da década de 1990, a invenção dos compact
discs (CD) prometeu maior capacidade, durabilidade e clareza sonora, sem chiados,
fazendo os discos de vinil ficarem obsoletos e desaparecerem quase por completo no
fim do Século XX. No Brasil, artistas que pertencem a grandes gravadoras, gravaram
suas músicas em LP até 1997, e aos poucos, o bom e velho vinil saía das prateleiras do
varejo fonográfico.

Alguns audiófilos ainda preferem o vinil, dizendo ser um meio de armazenamento mais
fiel que o CD. O curioso é que a FNAC, e outras lojas da especialidade ainda têm uma
pequena seção com discos em vinil que são, contemporaneamente, editadas por alguns
(muito poucos) artistas/bandas.

[editar] Tipos
Durante o seu apogeu, os discos de vinil foram produzidos sob diferentes formatos:

• LP: abreviatura do inglês Long Play (conhecido na indústria como, Twelve


inches--- ou, "12 polegadas" (em português) ). Disco com 31 cm de diâmetro
que era tocado a 33 1/3 rotações por minuto. A sua capacidade normal era de
cerca de 20 minutos por lado. O formato LP era utilizado, usualmente, para a
comercialização de álbuns completos. Nota-se a diferença entre as primeiras
gerações dos LP que foram gravadas a 78 RPM (rotações por minuto).
• EP: abreviatura do inglês Extended Play. Disco com 17 cm de diâmetro e que
era tocado, normalmente, a 45 RPM. A sua capacidade normal era de cerca de 8
minutos por lado. O EP normalmente continha em torno de quatro faixas.
• Single ou compacto simples: abreviatura do inglês Single Play (também
conhecido como, seven inches---ou, "7 polegadas" (em português) ); ou como
compacto simples. Disco com 17 cm de diâmetro, tocado usualmente a 45 RPM
(no Brasil, a 33 1/3 RPM). A sua capacidade normal rondava os 4 minutos por
lado. O single era geralmente empregado para a difusão das músicas de trabalho
de um álbum completo a ser posteriormente lançado .
• Máxi: abreviatura do inglês Maxi Single. Disco com 31 cm de diâmetro e que
era tocado a 45 RPM. A sua capacidade era de cerca de 12 minutos por lado.

[editar] Analógico X digital

Diferenças entre os principais formatos de discos

Os discos de goma-laca de 78 rotações, foram substituídos pelo LP. Depois o CD tomou


o lugar de destaque do LP, pois teve ampla aceitação devido sua praticidade, seu
tamanho reduzido e som, aparentemente, livre de ruídos. A propaganda do CD previa o
fim inevitável do LP, que é de manuseio difícil e delicado. Na verdade, décadas após a
criação dos CDs os discos de vinil ainda não foram totalmente aposentados.

Entusiastas defendem a superioridade do vinil em relação às mídias digitais em geral


(CD, DVD e outros). O principal argumento utilizado é o de que as gravações em meio
digital cortam as frequências sonoras mais altas e baixas, eliminando harmônicos, ecos,
batidas graves, "naturalidade" e espacialidade do som. Estas justificativas não são
tecnicamente infundadas, visto que a faixa dinâmica e resposta do CD não supera em
todos os quesitos as do vinil. Especialmente quanto se trata de nuances que nos sistemas
digitais são simulados através de técnicas de dithering.

Os defensores do som digital argumentam que a eliminação do ruído (o grande


problema do vinil) foi um grande avanço na fidelidade das gravações. Os problemas
mais graves encontrados com o CD no início também foram aos poucos sendo
contornados. Os sucessores do CD, o DVD-Audio e o SACD, oferecem largura de
banda e amostragens superiores ao CD, apesar de sua baixa penetração no mercado,
devido à proliferação do mp3, um formato digital independente de mídia, mas com
notáveis perdas de qualidade de som devido aos algoritmos de compactação de dados.

Até hoje se fabrica LP e toca-discos, que ainda são objetos de relíquia e estima para
audiófilos e entusiastas de música em geral.
LP, CD e Single

Uma curiosidade: o disco de vinil não precisa de um aparelho de som propriamente para
ser "tocado". Pode-se experimentar colocar o disco rodando sem áudio, com as caixas
de som desligadas. Conseguir-se-á, então, ouvir o disco, pois seu princípio de
funcionamento se baseia na vibração da agulha no sulco (espiralado, como um
velódromo, tendendo ao infinito como uma linha reta) dentro das ranhuras, que nada
mais são do que a representação frequencial do áudio em questão. Mas hoje devido a
questão de fácil cópia dos CDs muitas bandas (principalmente Rock) estão lançando
seus álbuns novamente em Vinil para evitar a pirataria.

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