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CURSO BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM – AA

Disciplina: Seminário Temático I na LFE I – Gestão Ambiental Pública


Professor: Guélmer Júnior Almeida de Faria
Nome(s) completo(s) do(s) cursista(s): Jeane Barbosa Santos Silva

ATIVIDADE AVALIATIVA IV

Corinto 2020
1) O que é governança para Comissão sobre Governança Global
(Commission on Global Governance – CGG)?
R: A Comissão sobre Governança Global (Commission on Global Governance –
CGG) das Nações Unidas define governança da seguinte forma: A soma total dos
vários modos como indivíduos e instituições, públicos e privados, administram
seus negócios comuns. Trata-se de um processo contínuo, por meio do qual,
interesses conflitantes ou diversos podem ser acomodados e uma ação
cooperativa estabelecida. Esse processo inclui instituições e regimes formais
investidos de poder para impor a observância das regras, do mesmo modo que
arranjos informais que pessoas e instituições concordaram em estabelecer ou
percebem ser de seu interesse (Commission on Global Governance, 1995, p. 53).
A governança envolve, portanto, além das questões político-institucionais de
tomada de decisões, as formas de interlocução do Estado com os grupos
organizados da sociedade, no que se refere ao processo de definição,
acompanhamento e implementação de políticas públicas.

2) De acordo com os autores (MOURA; BEZERRA, 2016) no texto


Governança e sustentabilidade das políticas públicas no Brasil, o processo
de planejamento pode ser entendido como parte do ciclo de políticas
públicas. Mesmo que não exista de fato um ciclo puro das políticas, assim
podem-se descrever as suas fases mais ou menos regulares, que são?
R: O processo de planejamento pode ser entendido como parte do ciclo de
políticas públicas. Mesmo que não exista de fato um ciclo puro das políticas como
reza a teoria, pode-se descrever uma série de fases mais ou menos regulares:
reconhecimento (diagnóstico) do problema; sua inserção na agenda de governo; a
formulação de uma política; o desenvolvimento de instrumentos de ação; a tomada
de decisão estratégica; a implantação e execução de instrumentos; a avaliação; e
o monitoramento ou controle. Portanto, a ideia do ciclo político corresponde a uma
concepção pura que apoia a análise de padrões de processos reais, para se ter
medida de quanto estes se afastam de uma racionalização desejável (Frey, 1997).

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3) Quais são os oitos papéis ou funções da participação da sociedade civil
na formulação da política ambiental brasileira?
R: São oito os papéis ou funções desempenhados pelo movimento ambiental no
Brasil:

i) denúncia à opinião pública e disseminação de informações referentes a


problemas ambientais;

ii) capacitação e treinamento;

iii) defesa de direitos e políticas públicas para o meio ambiente e o desenvolvimento


sustentável;

iv) condução de pesquisas e geração e disseminação do conhecimento;

v) monitoramento e avaliação;

vi) concepção e implementação de projetos piloto;

vii) prestação de serviços de assessoria, disseminação e replicação de boas práticas


e ideias; e

viii) treinamento de colaboradores (Born, 2003).

4) O que são os PPA’s (Planos Plurianuais)?


R: A estrutura atual de planejamento governamental tem seu marco na CF/1988, a
qual estabelece a elaboração de Planos Plurianuais (PPA) a cada período de
quatro anos, modelo estendido às demais UFs. O PPA torna-se, assim, o
instrumento legal de planejamento de maior alcance temporal no estabelecimento
das prioridades e no direcionamento das ações do governo. Este instrumento
estabelece para a administração pública, de forma regionalizada, diretrizes,
objetivos e metas que orientarão a aplicação dos recursos para um período
equivalente ao mandato do chefe do Poder Executivo, considerado um exercício
financeiro. Sua elaboração ocorre no primeiro ano do mandato presidencial e tem
vigência até o fim do primeiro ano do exercício financeiro do mandato presidencial
subsequente (Chimenti, 2010).
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5) A interface entre conservação e agropecuária é permeada por normas
ambientais bastante diversificadas, que tratam de boa parte dos possíveis
impactos ambientais dessa atividade. O que diz a Lei nº 9.433, de 8 de
janeirode 1997, conhecida como Lei de Recursos Hídricos ou Lei das Águas
sobre o uso dos recursos hídricos?
R: O uso dos recursos hídricos é regido pela Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997,
conhecida como Lei de Recursos Hídricos ou Lei das Águas. De acordo com a
Constituição Federal, arts. 20 e 26, as águas são bens da União (os lagos, rios e
quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de
um estado, sirvam de limites com outros países, ou se estendam a território
estrangeiro ou dele provenham, bem como os terrenos marginais e as praias fluviais)
ou dos estados (as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em
depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da
União). O art. 21, XIX, da Carta Magna determina à União que institua sistema
nacional de gerenciamento de recursos hídricos e defina critérios de outorga de
direitos de seu uso. A Lei regulamenta o art. 21, XIX da Constituição Federal: cria o
Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, institui a Política
Nacional de Recursos Hídricos (PNRH) e prevê diversos instrumentos de gestão,
entre os quais o enquadramento dos corpos de água em classes, segundo os usos
preponderantes da água; a outorga dos direitos de uso de recursos hídricos; e a
cobrança pelo uso de recursos hídricos (art. 5º). O enquadramento dos corpos de
água em classes, segundo os usos preponderantes da água (art. 9º), visa a
assegurar às águas qualidade compatível com os usos mais exigentes a que forem
destinadas e diminuir os custos de combate à poluição das águas. A classificação
dos corpos-d ’água para seu enquadramento é objeto da Resolução Conama nº 357,
de 17 de março de 2005. A outorga de direitos de uso de recursos hídricos tem
como objetivo assegurar o controle quantitativo e qualitativo dos usos da água e o
efetivo exercício dos direitos de acesso à água (art. 11). Está sujeita à outorga toda
forma de captação das águas ou lançamento de efluentes em corpos hídricos,
exceto o uso de recursos hídricos para a satisfação das necessidades de pequenos
núcleos populacionais, distribuídos no meio rural, e as captações, lançamentos e
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acumulações considerados insignificantes (art. 12, § 1º). A cobrança pelo uso de
recursos hídricos visa promover a água como bem econômico, estimular seu uso
racional e obter recursos financeiros para o financiamento dos programas e
intervenções contemplados nos planos de recursos hídricos (art. 19). Estão sujeitos
à cobrança todos os usos sujeitos a outorga (art. 20). Constituem infrações das
normas de utilização de recursos hídricos superficiais ou subterrâneos, entre outras:
derivar ou utilizar recursos hídricos para qualquer finalidade, sem a respectiva
outorga de direito de uso, e perfurar poços para extração de água subterrânea ou
operá-los sem a devida autorização (art. 49).

6) Quais são os principais problemas ambientais associados ao Setor


Industrial no Brasil?
R: Principais Problemas Ambientais Associados ao Setor Industrial é abordados a
poluição do ar, das águas e do solo; o consumo de recursos naturais; os impactos
sobre as florestas nativos provocados pelas indústrias de madeira e pela produção
de carvão vegetal; e a participação do setor industrial nas emissões de gases de
efeito estufa. Ressalta-se que a poluição atmosférica continua a representar um
grande problema para a saúde pública, principalmente nas áreas metropolitanas,
pelas contribuições do setor de transportes. A poluição do solo talvez constitua o
aspecto mais negligenciado do controle ambiental das indústrias. Novos
instrumentos legais precisam ser construídos, relativos às áreas contaminadas e à
gestão de resíduos sólidos, em especial quanto à responsabilidade pós-consumo do
produtor.

7) Além do Código de Mineração, quais as principais normas integrantes


da legislação mineral no país?
R: Além do Código de Mineração, as principais normas integrantes da legislação
mineral no país são:
Decreto 62.934/1968, que regulamenta o Código de Mineração;

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Lei 6.567/1978, que dispõe sobre o regime de licenciamento mineral para exploração
e aproveitamento, pelo proprietário do solo, de substâncias minerais de emprego
imediato na construção civil;

Lei 7.805/1989, que altera o Decreto-Lei 227/1967, cria o regime de permissão de


lavra garimpeira e extingue o regime de matrícula, regulando o aproveitamento
imediato de jazimento mineral que, por sua natureza, dimensão, localização e
utilização econômica, possa ser lavrado, independentemente de prévios trabalhos de
pesquisa, segundo critérios fixados pelo DNPM; ƒ

Lei 7.990/1989, que institui a compensação financeira pelo resultado da exploração


de recursos minerais, entre outros, mas sem definir os percentuais da CFEM;

Lei 8.001/1990, que define alíquotas (0,2% a 3%) e percentuais de distribuição da


CFEM (65% para os municípios, 23% para os estados e 12% para a União);

Lei 9.827/1999 e Decreto 3.358/2000 (Registro de Extração Mineral), que dispõem


sobre a extração de substâncias minerais de emprego imediato na construção civil
por órgãos da administração direta e autárquica da União, estados, Distrito Federal e
municípios, para uso exclusivo em obras públicas por eles executadas diretamente;
e

Lei 11.685/2008, que institui o Estatuto do Garimpeiro, dando prioridade às suas


cooperativas, cumpridas algumas condições, na obtenção da permissão de lavra
garimpeira nas áreas em que estejam atuando.

Cabe salientar que, nos termos da Lei 8.982/1995 – que deu nova redação ao art. 1º
da Lei 6.567/1978, alterado pela Lei 7.312/1985 –, a extração de minerais de uso
imediato na construção civil pode ser feita pelo regime simplificado de licenciamento,
embora também o seja pelo de autorização e concessão. Nele se incluem, pois,
areias, cascalhos, saibros e rochas, britadas ou não, para o preparo de agregados e
argamassas, paralelepípedos, guias, sarjetas, moirões e afins, bem como argilas
usadas no fabrico de cerâmica vermelha e rochas calcárias empregadas como
corretivo de solo na agricultura, desde que tais aproveitamentos fiquem adstritos à
área máxima de 50 hectares.

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Referência

Material Didático: Políticas Públicas Ambientais

Governança e sustentabilidde.pdf

politicas_setoriais_ganen.pdf

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