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OLIVEIRA, Daliane.
Edição e Distribuição:
Programação Visual
Artes Gráficas
Proibida a reprodução total ou parcial, por quaisquer meios a não ser em citações breves, com indicação da fonte.
APRESENTAÇÃO
O TDAH É COMUM?
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Segundo o DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 5ª
Ed. 2013), o TDAH é mais frequente no sexo masculino do que no feminino na população
geral, na proporção de 2:1 em crianças e de 1,6:1 em adultos, com maiores chances de
pessoas do sexo feminino se apresentarem primariamente com características de desatenção
em comparação com as do sexo masculino.
As pessoas que convivem com o TDAH precisam de atenção, tratamento e
acolhimento. Isso porque esses indivíduos podem se sentir rejeitados e ter sua autoestima
abalada devido aos sintomas causados pelo transtorno. Para se ter uma ideia, crianças que
têm TDAH podem ter dificuldade em conseguir brincar com outras crianças, podem tirar
notas mais baixas e apresentar maior dificuldade para manter o foco. Da mesma forma, um
adulto com TDAH pode não ter um rendimento necessário para subir na carreira.
Porém, com diagnóstico e tratamento adequado é possível que as pessoas que
apresentam do TDAH tenham um rendimento adequado e uma boa qualidade de vida.
SINTOMAS DE TDAH
O DSM-5 tem alguns critérios que definem o diagnóstico de uma criança ou adulto
com TDAH. Em primeiro lugar, é necessário que a pessoa apresente um padrão persistente
de desatenção e/ou hiperatividade-impulsividade que interfira no funcionamento e no
desenvolvimento. Para tanto, ela precisa apresentar sintomas destes dois aspectos.
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Ser esquecido em relação a atividades cotidianas.
SINTOMAS COMUNS DE HIPERATIVIDADE E IMPULSIVIDADE:
Em geral, é preciso que a criança apresente seis ou mais desses sintomas por mais
de seis meses antes de ser feito o diagnóstico. Já em adultos ou adolescentes (com mais de
17 anos), é preciso apresentar apenas cinco destes sintomas.
TIPOS
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Apresentação combinada: Se tanto os critérios de desatenção e hiperatividade-
impulsividade são preenchidos nos últimos 6 meses.
Distração e Lentificação
Desvia facilmente a atenção do que está fazendo e comete erros por prestar pouca
atenção a detalhes. Muitas vezes distrai-se com seus próprios devaneios ou então
um simples estímulo externo tira a pessoa do que está fazendo.
Dificuldade de concentração em palestras, aulas, leitura de livros (dificilmente
termina um livro, a não ser que o interesse muito).
Às vezes parece não ouvir quando o chamam (muitas vezes é interpretado como
egoísta, desinteressado).
Durante uma conversa pode distrair-se e prestar atenção em outras coisas,
principalmente quando está em grupos. Às vezes capta apenas partes do assunto ou
enquanto "ouve" já está pensando em outra coisa e interrompe a fala do outro.
Dificuldade em iniciar e finalizar tarefas que exijam esforço mental e atenção
focada por muito tempo.
Demora muito mais que outras pessoas para fazer atividades similares, se perde
muito pelo meio do caminho.
Sente sonolência e sensação de estar "desligando", especialmente quando precisa se
concentrar.
Esquecimentos
10
Desorganização
Agitação
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Dificuldade em expressar-se: muitas vezes as palavras e a fala não acompanham a
velocidade da sua mente. Muitos quando estão em grupo, falam sem parar sem se
dar conta que outras pessoas gostariam de emitir opiniões, fazer colocações e o que
deveria ser um diálogo, transforma-se num monólogo que só interessa a quem está
falando.
Pode mudar inesperadamente de planos, metas… (mais em adultos). Em crianças,
perde rapidamente o interesse em brinquedos ou coisas que antes gostava ou queria
muito.
Compulsão
Intensidade
Baixo nível de tolerância: não sabe lidar com frustrações, com erros (nem os seus,
nem dos outros). Muitas vezes sente raiva e se recolhe.
Instabilidade de humor: ora está ótimo, ora está péssimo, sem que precise de
motivo sério para isso. Os fatores podem ser externos ou internos, uma vez que
costuma estar em eterno conflito.
Hipersensibilidade: pode melindrar-se facilmente, tendo uma tendência ao
desespero, como se seu mundo fosse desmoronar-se a qualquer instante,
incapacitando-o muitas vezes de ver a realidade como ela realmente é, e buscar
soluções.
Sexualidade instável: pode alternar períodos de grande impulsividade sexual com
outros de baixo desejo.
Tem um temperamento explosivo: não suporta críticas, provocações e/ou rejeição.
Rompe com certa facilidade relacionamentos de trabalho, sociais e/ou afetivos.
Dificuldade em ver a realidade com objetividade e buscar soluções.
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Predominantemente desatento: quando os critérios de desatenção são preenchidos nos
últimos seis meses, mas os critérios de hiperatividade não são;
Distração e Lentificação
Desvia facilmente a atenção do que está fazendo e comete erros por prestar
pouca atenção a detalhes. Muitas vezes distrai-se com seus próprios devaneios
ou então um simples estímulo externo tira a pessoa do que está fazendo.
Dificuldade de concentração em palestras, aulas, leitura de livros (dificilmente
termina um livro, a não ser que o interesse muito).
Às vezes parece não ouvir quando o chamam (muitas vezes é interpretado como
egoísta, desinteressado).
Durante uma conversa pode distrair-se e prestar atenção em outras coisas,
principalmente quando está em grupos. Às vezes capta apenas partes do assunto
ou enquanto "ouve" já está pensando em outra coisa e interrompe a fala do
outro.
Dificuldade em iniciar e finalizar tarefas que exijam esforço mental e atenção
focada por muito tempo.
Demora muito mais que outras pessoas para fazer atividades similares, se perde
muito pelo meio do caminho.
Sente sonolência e sensação de estar "desligando", especialmente quando
precisa se concentrar.
Esquecimentos
13
Desorganização
Agitação
Impulsividade / Impaciência
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Sua impaciência faz com que responda perguntas antes mesmo de serem concluídas.
Sem filtro ao se expressar. Fala sem pensar, causando situações constrangedoras e
até mesmo ofensivas.
Impaciência: não suporta esperar ou aguardar por algo: filas, telefonemas,
atendimento em lojas, restaurantes... quer tudo para "ontem".
A comunicação costuma ser compulsiva, sem filtro para inibir respostas
inadequadas, o que pode provocar situações constrangedoras e/ou ofensivas: fala ou
faz e depois pensa.
Dificuldade em expressar-se: muitas vezes as palavras e a fala não acompanham a
velocidade da sua mente. Muitos quando estão em grupo, falam sem parar sem se
dar conta que outras pessoas gostariam de emitir opiniões, fazer colocações e o que
deveria ser um diálogo, transforma-se num monólogo que só interessa a quem está
falando.
Pode mudar inesperadamente de planos, metas… (mais em adultos). Em crianças,
perde rapidamente o interesse em brinquedos ou coisas que antes gostava ou queria
muito.
Compulsão
Intensidade
Baixo nível de tolerância: não sabe lidar com frustrações, com erros (nem os seus,
nem dos outros). Muitas vezes sente raiva e se recolhe.
Instabilidade de humor: ora está ótimo, ora está péssimo, sem que precise de
motivo sério para isso. Os fatores podem ser externos ou internos, uma vez que
costuma estar em eterno conflito.
Hipersensibilidade: pode melindrar-se facilmente, tendo uma tendência ao
desespero, como se seu mundo fosse desmoronar-se a qualquer instante,
incapacitando-o muitas vezes de ver a realidade como ela realmente é, e buscar
soluções.
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Sexualidade instável: pode alternar períodos de grande impulsividade sexual com
outros de baixo desejo.
Tem um temperamento explosivo: não suporta críticas, provocações e/ou rejeição.
Rompe com certa facilidade relacionamentos de trabalho, sociais e/ou afetivos.
Dificuldade em ver a realidade com objetividade e buscar soluções.
Leve: Poucos sintomas estão presentes além daqueles necessários para fazer o
diagnóstico, e os sintomas resultam em não mais do que pequenos prejuízos no
funcionamento social, acadêmico ou Profissional;
Moderada: Sintomas ou prejuízo funcional entre “leve” e “grave” estão presentes;
Grave: Muitos sintomas além daqueles necessários para fazer o diagnóstico estão
presentes, ou vários sintomas particularmente graves estão presentes, ou os sintomas
podem resultar em prejuízo acentuado no funcionamento social ou profissional.
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deles:
FATORES GENÉTICOS
ANORMALIDADES CEREBRAIS
FATORES AMBIENTAIS
Baixo peso ao nascer (menos de 1.500 g) confere um risco 2 a 3 vezes maior para
TDAH, embora a maioria das crianças que nascem com baixo peso não
desenvolva o transtorno.
Embora o TDAH esteja correlacionado com tabagismo na gestação, parte dessa
associação reflete um risco genético comum.
Uma minoria de casos pode estar relacionada a reações a aspectos da dieta.
Pode haver história de abuso infantil, negligência, múltiplos lares adotivos,
exposição a neurotoxinas (chumbo), infecções (por exemplo: encefalite) ou
exposição ao álcool durante a gestação.
Exposição a toxinas ambientais foi correlacionada com o TDAH subsequente,
embora ainda não se saiba se tais associações são causais.
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DIAGNÓSTICO E EXAMES
Se você estiver preocupado com o seu filho e suspeitar, pelos sinais apresentados,
que ele tenha o TDAH, consulte logo um especialista no tema. Os médicos habilitados a
fazerem um diagnóstico correto do TDAH precisam ser muito experientes no
reconhecimento dos sintomas e no tratamento do TDAH.
Caso você ou seu filho já tiverem sido diagnosticados com TDAH e já iniciaram o
tratamento, o mesmo deverá ser feito regularmente, sempre de acordo com as instruções
dadas pelo profissional.
Na consulta médica
Psiquiatra
Neuropsiquiatra
Neuropediatra
Neurologista
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O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:
Também é importante levar suas dúvidas para a consulta por escrito, começando
pela mais importante. Isso garante que você conseguirá respostas para todas as perguntas
relevantes antes da consulta acabar.
DIAGNÓSTICO DE TDAH
Geralmente as consultas de pessoas com TDAH são mais longas, pois é preciso
colher as histórias não só do paciente, como também as de seus familiares mais próximos
(pais, irmãos, avós, etc.), em função da grande herdabilidade do TDAH.
Não menos importante é saber como transcorreram a gestação, parto, período pós-
parto, o desenvolvimento neuropsicomotor, a esfera social e a escolaridade (para
adolescentes investigar também a vida acadêmica, se há planos para ingressar em
faculdade, etc., e para adultos saber como está sendo a vida conjugal e profissional).
A primeira consulta deve ser feita só com a mãe ou com os pais. A segunda deve ser
feita com o paciente que pode ser a criança ou o adolescente. E a terceira, com todos
reunidos.
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É também muito importante entender com detalhes o funcionamento da dinâmica
familiar do paciente, ou seja, qual é o modo que os pais e familiares lidam com ele, se os
pais o rotulam ou se fazem comparações com irmãos ou colegas, se eles sabem que o filho
apresenta um transtorno que tem tratamento, entre outras questões.
O TDAH costuma ser observado com mais facilidade durante o ensino fundamental
pela desatenção, que fica mais saliente e prejudicial.
TRATAMENTO E CUIDADOS
Nos casos mais complexos, com prejuízo funcional em várias áreas, presença de
comorbidades e pais de opiniões discordantes, devemos iniciar o tratamento pela
psicoeducação familiar e suporte educacional.
Nas famílias em que o TDAH for frequente, deve-se ter muito cuidado com as
variáveis ambientais que possam servir de gatilho para aqueles que tiverem predisposição
ao transtorno.
MEDICAMENTOS
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O MPH é encontrado na forma de liberação imediata (curta ação, 4h) e na forma
de liberação prolongada (8h e 12h de ação). O Dimesilato de Lisdexanfetamina é um
psicoestimulante derivado da anfetamina e de ação prolongada de 13 horas.
Perda de peso
Sintomas gastrointestinais (náusea, dor abdominal)
Insônia
Tonturas
Irritabilidade, labilidade afetiva
Tiques.
Concerta
Efexor XR
Ritalina
Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso,
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bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações
do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o uso do medicamento sem
consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores
do que a prescrita, siga as instruções na bula.
CONVIVENDO (PROGNÓSTICO)
Uma das primeiras técnicas ensinadas à família é a suspensão das repreensões e dos
castigos. É importante que pessoas com TDAH sejam elogiadas, reconhecidas e valorizadas
pelo que elas têm de bom, sempre que fizerem algo corretamente. Este reforço positivo
aumenta a autoestima da criança e evita sérios problemas futuros. É muito prejudicial ficar
repreendendo ou castigando a criança todo o tempo.
Muitas escolas não apenas ainda desconhecem o TDAH, como não têm a
possibilidade de participar do tratamento dessas crianças, pelas mais variadas razões. É
fundamental que a escola receba todo o suporte informativo pertinente ao TDAH, seus
mecanismos e suas manifestações nas diferentes idades.
É preciso que a escola saiba de sua importância como uma das principais fontes
encaminhadoras de alunos para avaliação médica. Cada vez mais, é maior o número de
crianças e adolescentes que chegam aos consultórios médicos por indicação da escola.
Saber lidar com os sintomas é uma das partes mais difíceis do processo de
tratamento do TDAH. Algumas medidas, no entanto, podem facilitar a convivência, tanto
por parte da criança quanto por parte da família. Veja quais são as dicas que você deve
aplicar ao seu filho com TDAH:
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ESTABELEÇA LIMITES E REGRAS
TDAH NA ESCOLA
O ambiente em sala de aula pode ser desafiador para crianças que possuem o
Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). Elas têm dificuldades
para ficarem paradas, escutar silenciosamente e concentrar-se, o que torna o aprendizado
mais difícil, pois estas são posturas exigidas em período integral dentro das escolas.
O que está ao alcance dos pais, é ajudar os filhos a lidar com suas limitações, para
que possam cumprir os desafios da escola. Equipar a criança com estratégias de
aprendizado que ela possa levar para sala de aula, e falar com os professores sobre a melhor
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forma de educar a criança, são apenas algumas das dicas para tornar essa fase menos
incômoda para os pequenos.
Veja a seguir, alguns planos de ação que podem melhorar a experiência da criança
com TDAH na escola:
COMPLICAÇÕES POSSÍVEIS
Ainda, os estudos mostram que pessoas não tratadas precocemente terão mais
“prejuízos” ao longo dos anos e maior comprometimento da qualidade de vida em todos os
setores.
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O TDAH em crianças e adolescentes, em relação a seus pares e ou controles, se associa a:
A Neurociência ainda não sabe dizer ao certo de que forma é possível prevenir a
ocorrência de TDAH. O que se conhece hoje são formas que ajudam a reduzir o risco de
seu filho desenvolver o distúrbio.
FONTE: https://www.minhavida.com.br/saude/temas/tdah
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ACOMPANHAMENTO PSICOPEDAGÓGICAS PARA PORTADORES DE TDAH
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A escola desempenha um papel de grande importância ao observar uma criança
hiperativa, pois geralmente nos intervalos de aula, ela costuma se meter em brigas e
confusões, ou prefere às vezes brincar sozinha, essa criança estará sempre tentando chamar
a atenção e se comporta como se fosse alienada. As meninas que sofrem desse transtorno,
são mais distraídas, falam demais ou simplesmente se isolam.
Os meninos não conseguem firmar amizades por muito tempo, são muitos agitados e
sempre interrompem as aulas. Na idade escolar, uma criança com sintoma de
hiperatividade, começa a ter que resolver os próprios problemas, sem a presença da família
para interceder por elas.
Um comportamento que antes era visto com engraçadinho ou imaturo, passa a não
ser mais tolerado e precisa então aprender a lidar com as regras, estruturas e também com
os limites estabelecidos pela instituição escolar organizada e geralmente demora certo
tempo para que se ajuste bem com as expectativas da escola.
Um dos fatores que mais dificultam o rendimento escolar da criança hiperativa é o
déficit de atenção, pois em todo momento sua atenção em sala de aula é requisitada pelos
colegas e professores.
Se a criança hiperativa tem dificuldades de atenção, toda sua aprendizagem pode
estar comprometida. A atenção da criança é flutuante, pois qualquer barulho ou movimento
a impede de concentrar-se no que começou a fazer.
A criança não consegue memorizar o que aprendeu devendo então ser ensinado
novamente no dia seguinte para que possa ser memorizado o conteúdo do dia anterior. O
professor não deve exigir a atenção demasiadamente, pois, aumenta a tensão emocional da
criança e reduz sua capacidade de prestar atenção.
A falta de atenção e concentração, como também a excessiva atividade motora em
uma criança hiperativa, interfere na aprendizagem levando ao baixo rendimento escolar,
como também a um desequilíbrio no convívio familiar.
É importante que as escolas estimulem os profissionais a fazerem cursos de
capacitação em como trabalhar com uma criança que apresente qualquer tipo de
dificuldades, tanto de aprendizagem, como dificuldades físicas de locomoção, visão e
audição. Uma escola preparada, treinada e orientada, está pronta para receber todo o tipo de
aluno, aplicando o direito a inclusão escolar.
A função de um psicopedagogo não se restringe apenas em intervir e diagnosticar,
mas também tratar o TDAH. Existem vários métodos para serem aplicados em um possível
tratamento, um deles são os jogos que exijam a concentração.
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Trata-se de um instrumento importantíssimo no tratamento de um portador de
TDAH, o jogo permite que se estabeleçam regras. Quando a criança aprende e brinca, ela
ocupa o mesmo espaço transacional no qual razão e emoção, objetividade e subjetividade se
encontram. Para jogar, é preciso exercitar uma lógica e uma ética, pois não basta apenas
jogar bem para ganhar, é preciso ganhar com dignidade.
Por isso, o jogo é um material de extrema importância na intervenção
psicopedagógico, pois possibilita o exercício das lógicas racionais e afetivas, fazendo-se
necessário para a ressignificação dos aspectos patológicos relacionados com a
aprendizagem humana.
As terapias ajudam as crianças a se autovalorizarem e a encontrarem alternativas
para se adaptarem socialmente. A ludoterapia, a psicopedagogia, o psicodrama, podem
ser técnicas valiosíssimas para serem usadas no tratamento de crianças hiperativas.
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JOGOS para TDAH – O benefício do uso de jogos como intervenção em crianças com
TDAH
Leonardo Seda
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Screenshot do jogo "Plan-it Commander"
Os participantes foram instruídos a jogar este jogo por uma hora, três vezes por
semana, durante 10 semanas como adição aos cuidados usuais (medicamento e/ou
psicoterapia).
Os resultados mostraram que meninas se beneficiaram mais com a intervenção,
seguido por meninos com menores níveis de sintomas de hiperatividade e maiores níveis
de Transtorno de Oposição Desafiante (TOD).
Estes dados são muito importantes, pois mostram que características como gênero,
nível de hiperatividade e comorbidade com Transtorno de Conduta (TC) são fatores
importantes a serem considerados para a escolha de estratégias de tratamento para jovens
com TDAH.
Estudos como este desempenham um papel fundamental para embasar decisões
médicas, como a melhor estratégia para cada caso individual. O Estudo MAPPA é um
estudo que avalia duas estratégias de intervenção eficazes para crianças escolares em uma
população de crianças pré-escolares. Para saber mais sobre nosso trabalho, clique aqui e
confira como participar e seus benefícios.
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AS CONTRIBUIÇÕES DA ARTETERAPIA NA ATUAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA
Saber ouvir;
Iniciar uma conversa;
Olhar nos olhos para falar;
Fazer perguntas e dar respostas apropriadas;
Oferecer ajuda para alguém;
Brincar cooperando com o grupo;
Sugerir outras brincadeiras, usando sua criatividade;
Agradecer, falando obrigado;
Saber pedir por favor;
Manter-se sentada ou quieta por um período;
Saber esperar sua vez para falar ou jogar;
Ser amigável e gentil;
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Mostrar interesse em algum assunto;
Respeitar o outro como um ser diferente que possui sentimentos e diferentes
opiniões;
Dar atenção às outras pessoas;
Saber perder, entendendo que não se pode sempre ganhar.
Jogo com regras: Através dos jogos, a criança deverá submeter-se às regras e
normas, onde poderá desenvolver suas habilidades, seu raciocínio, auto-imagem,
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tolerar frustrações, saber ganhar ou perder, saber esperar sua vez, planejar uma
situação, aprender a ouvir, etc.
Brincadeiras de representação (psicodrama): Através dos diálogos e da troca de
papéis, a criança pode desenvolver algumas habilidades, e o psicólogo servirá como
espelho, onde a criança poderá ver com mais clareza ser jeito de ser.
Atividade corporal cinestésica: O relaxamento associado ao controle da
respiração, ouvir silenciosamente uma música relaxante ou mesmo a massagem
corporal são medidas úteis para reduzir a tensão dos músculos do corpo e trazer a
atenção da criança para si mesma, fixando-se em si mesma e promovendo maior
centralização.
Uso de sucata: O uso de sucata para as crianças com TDA/H é muito bom, pois
elas podem utilizar sua criatividade, podem criar e formar novos materiais.
Atividades com velas, utilizando copinhos de plástico para formar uma mandala.
Esta atividade exige concentração, apesar de trabalhar também com fogo, o que traz
excitação à criança.
(Fazer com o movimento corporal amplo, ou apenas com as mãos e braços, os pés e
pernas).
Tocar com tambores liberando a energia e conversando com eles: forte, leve, no
centro e nas bordas do tambor, acelerado e lentamente, alterações de ritmos.
Conversas com o tambor do companheiro ou terapeuta, mantendo palavras, cantos,
ou acompanhando pelo som de uma música rítmica.
Jogos:
Furar com estiletes pontos no papel (exercício de pulsão nos detalhes), com curta e
longa duração, rápido e lento, formando uma figura, ou aleatoriamente.
Jogos de quem acha no todo, descoberta de erros, sempre alternado com projeções
mais excessivas do movimento e relaxamento: jogo dos sete erros, por exemplo.
Jogos de figura e fundo: Quem acha primeiro: Lince, Onde está Wally e outros.
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14. Não para ou frequentemente está a “mil por
hora”.
Como avaliar:
O questionário SNAP-IV é útil para avaliar apenas o primeiro dos critérios (critério A)
para se fazer o diagnóstico. Existem outros critérios que também são necessários.
CRITÉRIO B: Alguns desses sintomas devem estar presentes antes dos 7 anos de idade.
CRITÉRIO D: Há problemas evidentes na vida escolar, social ou familiar por conta dos
sintomas.
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SNAP-IV
A.B.D.A QUESTIONÁRIO ESCOLAR E FAMILIAR – CRIANÇAS E ADOLESCENTES
(LEVANTAMENTO DE INDICATIVOS DE TRANSTORNOS DO DÉFICIT DE
ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE)
COMO AVALIAR:
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CRITÉRIOS
B: Alguns desses sintomas devem estar presentes antes dos 7 anos de idade.
C: Existem problemas causados pelos sintomas acima em pelo menos 2 contextos diferentes
(por ex., na escola, no trabalho, na vida social e em casa).
D: Há problemas evidentes na vida escolar, social ou familiar por conta dos sintomas.
E: Se existe um outro problema (tal como depressão, deficiência mental, psicose, etc.), os
sintomas não podem ser atribuídos exclusivamente a ele.
http://www.tdah.org.br/index.php?option=com_k2&view=item&layout=item&id=13&Itemid=118&lang=b r#sthash.5wT8rh7I.dpuf
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Aluno
Idade Ano escolar: _________________________________
ENTREVISTA - TDAH
Para cada item, escolha a coluna que melhor descreve o (a) aluno (a) (MARQUE UM X):
Bastante
Nem um
Demais
Só um
pouco
pouco
1. Não consegue prestar muita atenção a detalhes ou comete erros por
descuido nos trabalhos da escola ou tarefas
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DIREITO DOS PORTADORES DE TDAH
(Doutrina – Jurisprudência)
Segue abaixo algumas dúvidas constantes sobre os direitos dos Portadores de TDAH
Perguntas e Respostas
1. O que é Constituição?
Sim. A Constituição Federal assegura esse direito, uma vez que a educação constitui condição
fundamental para o exercício da cidadania. Ademais a Constituição Federal veda quaisquer formas de
discriminação (artº 3º - inciso IV) e expressa no artº 228 inciso III que é dever do Estado garantir
atendimento especializado aos portadores de deficiência. Lembramos que o TDAH não é um simples
transtorno, mas um problema grave de saúde que afeta aproximadamente 10% da população mundial
caracterizada por uma combinação de dois tipos de sintomas: Desatenção e Hiperatividade –
Impulsividade. O que caracteriza a deficiência, assim entendida, de acordo com o Dicionário de
Língua Portuguesa, Aurélio – Ed.2010, é a falta, carência, insuficiência (física ou psíquica). Portanto,
não há como deixar de considerar tal transformação grave de saúde como deficiência.
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Sim. É requisito fundamental para promover a educação escolar, a criação de diretrizes básicas
para inclusão de pessoas com TDAH no sistema de educação inclusiva.
5. Como agir em defesa dos direitos do aluno?
6. Todo o problema que envolva portador de TDAH, na instituição de ensino, tem que ser
resolvido pelo Conselho Tutelar ou pelo Poder Judiciário?
Existe somente um projeto de Lei do Senado de nº402, de 2008, que ainda não se transformou
em lei. Entretanto, lembramos que dentre os direitos fundamentais assegurados pela Constituição, que
é a Lei Maior, está o direito à vida e à saúde. A criança e o adolescente que estão em fase de
desenvolvimento, devem merecer a proteção especial da família, da sociedade e do poder público,
como expressa a Carta Magna. O direito à vida reflete a mais importante das reivindicações do ser
humano através de padrões de comportamento biológico, quando se luta pela sobrevivência e pelas
necessidades orgânicas e psicossociais, quando se busca a coesão interna e sua própria valorização.
9. Não estando à medicação na lista elaborada pelo Poder Público, mesmo assim é dever
fornecer a medicação?
Sim, uma vez que há responsabilidade solidária da União, dos Estados e dos Municípios, de
acordo com o art. 6º, 23º, II, 24, XII, 194º, 195º, 196º e 198º da Constituição, no que se refere ao
fornecimento de medicação, não estando incluída sua obrigatoriedade de constar na listagem do Poder
Público.
10. Caso não seja atendido o pedido pelo Poder Público, a quem recorrer?
Ao Poder Judiciário e não tendo recursos para fazê-lo, poderá efetivá-lo através da Defensoria
Pública.
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Eduardo Pessôa - Advogado ABDA – OAB/RJ 215556
ESCALA DE AVALIAÇÃO ASRS-18 – ADULTOS
COMO AVALIAR
O questionário ASRS-18 é útil para avaliar apenas o primeiro dos critérios (critério A) para se
fazer o diagnóstico. Existem outros critérios que também são necessários.
CRITÉRIO B: Alguns desses sintomas devem estar presentes desde precocemente (antes dos 12
anos).
CRITÉRIO C: Existem problemas causados pelos sintomas acima em pelo menos 2 contextos
diferentes (por ex., no trabalho, na vida social, na faculdade e no relacionamento conjugal ou familiar).
CRITÉRIO E: Se existe outro transtorno (tal como depressão, deficiência mental, psicose, etc.), os
sintomas não podem ser atribuídos exclusivamente a ele.
IMPORTANTE:
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NEUROFEEDBACK COMO TRATAMENTO ALTERNATIVO TDAH EM CRIANÇAS
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estabilidade, visando diminuir a ansiedade ou o estresse. É importante ressaltar que o NFB não é
invasivo e sem contraindicações.
Com crianças, o atendimento é realizado de forma espontânea e lúdica, ou seja, utilizando o
brincar, que é meio natural de auto expressão da criança. Desta forma, o treinamento de
Neurofeedback é visto pela criança como um jogo, onde ela tem o objetivo de “atingir pontos”.
Através desse “jogo”, a criança e capaz de desenvolver importantes funções executivas, ou
seja, um conjunto de habilidades que permitem o desempenho de ações, emoções e comportamentos. E
ainda, se torna capaz de resolver problemas, desenvolver autoconfiança e autoestima.
Antes de iniciar o tratamento, é importante definir corretamente, através de consulta com um
especialista. Este avalia se pode ou não ser indicado o tratamento com o Neurofeedback, baseado em
falhas de tratamento anteriores, co-morbidades e objetivos específicos.
Caso indicado o tratamento, será definido um protocolo personalizado contendo o numero de
sessões e a duração de cada sessão. As sessões são realizadas conforme protocolo individual. No
Brasil, a Técnica do Neurofeedback, tem sido usado ainda para ganho de performance esportiva. Os
resultados podem ser otimizados de acordo com a persistência do treinamento.
Autora: Ana Carolina Peçanha M. Cardoso – Psicóloga, Ludoterapeuta, Coach, Especialista em Neurociências.
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O USO DE BRINQUEDOS E JOGOS NA INTERVENÇÃO
PSICOPEDAGÓGICA
Profª. Dra Leny Magalhães Mrech
Para todos aqueles que trabalham com Psicopedagogia e Educação Especial é bastante comum
à vivência de situações em que é preciso estabelecer a intervenção psicopedagógica em função das
necessidades especiais da criança. Os brinquedos, jogos e materiais pedagógicos desempenham neste
momento um papel nuclear.
Este trabalho visa discutir alguns aspectos fundamentais na estruturação do processo
psicopedagógico tendo em vista a construção do conhecimento e do saber por parte da criança através
do uso de brinquedos e jogos.
Tradicionalmente, este processo tem sido abordado a partir de uma ótica redutora que atribui a
uma ou duas variáveis a responsabilidade pelo processo de aprendizagem da criança. É bastante
comum os professores se referirem à situação familiar como a grande responsável pelos problemas
apresentados pela criança: "Os pais de fulano se separaram!". Esta postura introduz um
privilegiamento da variável psicológica, como se, através dela, fosse possível entender o que ocorre
com a criança.
A intervenção psicopedagógica veio introduzir uma contribuição mais rica no enfoque
pedagógico. O processo de aprendizagem da criança é compreendido como um processo pluricausal,
abrangente, implicando componentes de vários eixos de estruturação: afetivos, cognitivos, motores,
sociais, econômicos, políticos etc. A causa do processo de aprendizagem, bem como das dificuldades
de aprendizagem, deixa de ser localizada somente no aluno e no professor e passa a ser vista como um
processo maior com inúmeras variáveis que precisam ser apreendidas com bastante cuidado pelo
professor e psicopedagogo.
Um outro problema bastante grave a ser ressaltado é uma concepção redutora do modelo
piagetiano que tem sido adotada em boa parte dos cursos de Pedagogia, no qual são privilegiadas
apenas as colocações iniciais da sua obra. Ela tem direcionado os professores a conceberem o processo
de ensino-aprendizagem de uma maneira estática, universalista e atemporal. Com isto ficam de fora as
contribuições mais importantes de Piaget em relação aos processos de equilibração e reequilibração
das estruturas cognitivas.
O educador já não se defronta com um processo linear de crescimento e desenvolvimento, tanto
no desenvolvimento intrínseco como na expressão, mas com um realizar-se descontínuo no qual (is)
fases e períodos se entrecruzam, se opõem dialeticamente, oposições de que resulta uma nova
estruturação. Paragens (sic), acelerações, saltos bruscos, são a expressão formal. Isto altera
completamente o panorama da pedagogia graduada: se o desenvolvimento não é contínuo e
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ininterruptamente acelerado e progressivo, como se lhe adequará uma educação regulada por grandes
períodos de desenvolvimento?
Como pretender apreender a instabilidade do desenvolvimento pela estabilidade dum processo
educativo que se mede por anos? Os fins da pedagogia não deveriam apontar para o homem futuro, o
que realmente será permanente e atuante, e não para as etapas da idade evolutiva? (Merani, 1977: 91).
Um dos aspectos mais importantes a ser levado em conta pelo professor e pelo psicopedagogo é
o reconhecimento das estruturas prévias de alienação no saber que o professor e o aluno apresentam
em relação ao uso de brinquedos, jogos e materiais pedagógicos. São elas que impedem o objeto seja
empregado em uma gama mais rica de utilização.
Apresentamos abaixo algumas das estruturas de alienação no saber mais comuns,
tradicionalmente usadas pelos professores e alunos:
1. A concepção e capacidade lúdica do professor. Um professor que não sabe e/ou não gosta
de brincar dificilmente desenvolverá a capacidade lúdica dos seus alunos. Ele parte do
princípio de 'que o brincar é bobagem, perda de tempo. Assim, antes de lidar com a
ludicidade do aluno, é preciso que o professor desenvolva a sua própria. A capacidade
lúdica do professor é um processo que precisa ser pacientemente trabalhado. Ela não é
imediatamente alcançada. O professor que, não gostando de brincar, esforça-se por fazê-lo,
normalmente assume postura artificial, facilmente identificada pelos alunos. A atividade
proposta não anda. Em decorrência, muitas vezes os professores deduzem que brincar é
uma bobagem mesmo, e que nunca deveriam ter dado essa atividade em sala de aula. A
saída deste processo é um trabalho mais consistente e coerente do professor no
desenvolvimento da sua atividade lúdica.
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aluno é uma produção sua, uma interpretação sua de quem é este aluno. O aluno está em
outro contexto, que deve ser resgatado através da própria relação.
4. As formas estereotipadas que o aluno concebe o professor, a instituição, o material
proposto. Elas podem impedir ou atrapalhar o seu contato com a instituição, com o
material proposto ou com o próprio professor. Uma imagem prévia da instituição feita
pelos alunos pode se antecipar à própria captação da instituição real. Uma imagem de uma
escola boa ou ruim tende a se perpetuar na mente dos alunos. Da mesma forma, as imagens
de bom e mau professor também se antecipam à atuação docente, determinando muitas
vezes os rumos do processo de ensino-aprendizagem. Se o aluno não gosta do material
proposto, é bastante comum ele rejeitá-lo, sem tentar estabelecer outra forma de interação.
6. As formas estereotipadas que envolvem o uso do material a ser empregado. Muitas vezes o
professor utiliza brinquedos, jogos e materiais pedagógicos de uma maneira redutora e
rotineira. O material a ser dado para o aluno deverá ser farto e variado. O professor ou
psicopedagogo poderá criar locais onde, em seu próprio ritmo de trabalho, a criança poderá
escolher livremente o que quer fazer. Um dos exemplos mais eficazes desta forma de
trabalho são os cantinhos de música, ciências, artes etc. bastante empregados na pré-escola.
O uso do material deverá levar em conta as necessidades especiais e a singularidade do
aluno. O aluno poderá se recusar em um momento a trabalhar com o material, preferindo
ficar divagando ou conversando. No ensino de I' grau é fundamental que o professor
respeite este processo. As crianças chegam a trabalhar, às vezes, quatro horas seguidas em
atenção contínua. Ao longo desse período, podem ter um pequeno Intervalo para se
refazer, e depois voltar a prestar atenção. Isso não quer dizer que não se irá trabalhar o
porquê de a criança não ter desejado lidar com o objeto. No final da atividade, o professor
ou psicopedagogo pode pedir a cada criança para verbalizar livremente o que sentiu ao
brincar com o material. Elas podem dizer que não queriam brincar, queriam conversar,
ficar paradas etc. O aluno poderá fazer coisas totalmente imprevistas com o material, ações
que o professor ou psicopedagogo muitas vezes poderá considerar inadequadas. E preciso
julgar estas ações da perspectiva da criança. Somente o aluno, a partir da sua história de
vida, conhece as razões para agir daquela maneira.
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SUGESTÕES DE
JOGOS
PSICOPEDAGÓGICA
&
NEUROPSICOPEDAGÓGICA
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TDA – TDAH E A IMPORTANCIA DA UTILIZAÇÃO DE JOGOS
Atenção e Memória
A falta de foco e atenção compromete outra habilidade, a de formação de memória – uma coisa
depende da outra. Esta é uma correlação simples e potente para explicar o efeito do TDAH sobre o
processo de ensino e aprendizagem, especialmente o modelo tradicional de educação memoresco – que
valoriza e mede a eficácia do aprendizado do sujeito por meio de provas escritas.
Jogos e Brincadeiras
Evidentemente, jogos eletrônicos não são os únicos artefatos eficazes para amenizar os
problemas típicos decorrentes do TDAH. Jogos simples ajudam também contribuem
53
significativamente para o desenvolvimento das habilidades em questão.
MAIOR OU MENOR
Preparo do jogo:
Imprimir as cartas;
Colar em uma cartolina;
Aplicar papel auto-adesivo transparente;
Recortar nas linhas tracejadas para obter 16 cartas.
Como jogar:
Organizar duplas de crianças. Dispor as cartas no centro da mesa com os números para baixo.
Uma criança de cada vez vira uma carta. A que tiver o número maior fica com a carta. Ganha o jogo
quem ao final tiver mais cartas.
Qual é maior?
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Cartas para o Jogo
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QUEBRA-CABEÇA-TRIÂNGULO DAS DEZENAS
PREPARO DO JOGO:
COMO JOGAR:
Entregar para as crianças as 25 peças. As crianças deverão montar um triângulo. O jogo inicia
com a peça que contém os números 10, 10, 0. Depois sucessivamente encaixar peças cujos segmentos
tenham cores iguais e a soma dos números for 10.
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NUMERAIS/QUANTIDADE - ED. INFANTIL
MATERIAL:
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BATALHA
MATERIAL
Cartas do baralho – de 0 a 10
CONTEÚDO
A meta é ganhar mais cartas. Um dos jogadores distribui as cartas: uma para cada participante a
cada rodada. Na sua vez, cada jogador abre a primeira carta de seu monte. Aquele que virar a carta
mais alta pega todas as cartas para si. Todas as jogadas se repetem da mesma forma até que todas as
cartas já tenham sido distribuídas. Se abrirem cartas iguais, os jogadores que empataram devem virar
outra carta e aquele que tirar a maior ganha. Pode ser jogado em duplas ou pequenos grupos.
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7 COBRAS
MATERIAL
CONTEÚDO
Soma de dados, leitura e grafia de números. Escreve-se a sequência numérica na folha de papel
(2 a 12). Na sua vez de jogar, o jogador soma os dados e marca com um X o número sorteado. Se a
soma der 7, o jogador desenha uma cobra no seu papel. Quem marcar todos os números primeiro, com
o menor número de cobras é o vencedor. Quem obter 7 cobras sai do jogo.
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COBRA
MATERIAL
CONTEÚDO
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QUANTOS PATOS VOCÊ TEM?
MATERIAL
CONTEÚDO
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NÚMERO OCULTO
MATERIAL
Lápis e papel
CONTEÚDO
62
O QUE MUDOU?
expostos no chão, ou sobre uma mesa, em sequência numérica. Toda a classe fica de costas para os
cartões e a professora retira um dos cartões. Conta até 3 e todos se voltam tentando descobrir o que
mudou. Depois passa a trocar 2 cartões de lugar. Em seguida poderá tirar 2 cartões. As crianças se
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JOGO DA ADIVINHAÇÃO
Conteúdo: percepção tátil, contagem, identificação de numerais, cores, formas, tamanho, espessura.
Dividir as crianças em vários grupos e colocar os objetos ou blocos lógicos numa caixa no centro da
sala, fechada com uma tampa onde há um buraco, pelo qual passa apenas a mão da criança. De cada
grupo uma criança vai à caixa, a sua vez, coloca a mão, “adivinha” o que está sendo pedido (cor,
forma, espessura...). Se acertar, leva a peça para seu grupo, marcando ponto. Se errar, recoloca o
objeto na caixa. Ao final das rodadas combinadas, proceder à contagem de cada grupo comparando as
quantidades.
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PIPA
A professora trabalha a motivação das crianças, perguntando se elas sabem o que é uma pipa, se já
viram uma voando com seu rabo comprido e colorido. Com os blocos podemos construir rabos de pipa
muito bonitos. A criança pega um bloco na caixa, fala tudo o que sabe sobre ela e em seguida coloca
sobre o rabo desenhado pela professora. Isto vai formar uma seqüência longa no chão da sala. Proceda
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JOGO COR E QUANTIDADE
A professora apresenta uma caixa com as cartelas coloridas. A criança joga o dado e pega uma cartela.
Ela deverá pegar os pinos de acordo com o que sair (por exemplo, se ela tirar uma cartela verde e no
dado tirar 5, deverá pegar 5 pinos verdes). Ganha o jogo quem tiver mais pinos depois de terminada a
66
VERDADE OU MENTIRA?
A classe é dividida em duplas, ou pequenos grupos. Numerar os grupos. Tirar a “sorte” pra ver quem
começa. Em seguida a professora esconde os blocos atrás de um anteparo, pega uma figura, dirige-se a
cada grupo (um de cada vez) e diz um absurdo. Por exemplo: estou segurando uma peça vermelha e
azul. Verdade ou Mentira? As crianças devem decidir, se a professora diz a verdade ou mentira. Ganha
1 ponto o grupo que acertar a resposta. Se o grupo errar, o próximo grupo tem o direito de responder.
Se esse também errar, passa a vez para o próximo. (a professora sempre respeitará a ordem numérica)
Para os jogos 5, 6, 7, 8 e 9, a professora procederá assim: Divide a classe em dois grupos. Espalha os
blocos lógicos sobre uma mesa e posiciona os grupos, em fila, a uma boa distancia da mesma. A
professora fica atrás da mesa, de forma que fique de frente para seus alunos. Ela sorteia uma das fichas
e o primeiro da fila de cada grupo deverá correr até a mesa e pegar o que se pede. Ganha 1 ponto o
grupo que conseguir primeiro achar a figura. No final contam-se os pontos de cada grupo.
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O TESOURO DO PIRATA
Cada criança pega 1 figura da caixa de blocos lógicos e fica atenta à história. A professora inicia a
história: Era uma vez um pirata muito mau. Ele era dono de um navio e vivia de roubar tesouros. Um
dia ele roubou um baú cheinho de moedas de ouro e não repartiu com nenhum marujo de seu navio.
Naquela noite uma tempestade fez com que o navio batesse nas pedras. Um buraco se abriu no casco
do navio que foi ao fundo do mar. Todos os marujos e o prirata nadaram até uma pequena ilha e se
salvaram. O pirata estava inconformado e fez com que seus marujos mergulhassem, um a um, até o
fundo do mar para ver se recuperavam seu amado baú de moedas de ouro. Mas os marujos voltavam
de mãos vazias. O pirata começou a desconfiar que um dos marujos o estava enganando. Então ele
começa uma investigação. Nesse momento a professora vai dando as características do ladrão. Por
exemplo: o ladrão está com uma peça grande – os que estão com peças pequenas não são os ladrões e
devem guarda-las na caixa. Em seguida dó outra característica: O ladrão está com uma peça grande e
grossa .... depois grande grossa e vermelha .... grande, grossa, vermelha e de quatro lados, e finalmente
dá a ultima característica (escolhe entre quadrado e retângulo). A cada vez que fizer essa brincadeira
muda às características.
Variação: a professora entrega uma cartela com os dados da figura para que a criança descubra.
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TIRANDO DO PRATO
Material: pratos de papelão ou isopor (um para cada criança), material de contagem (ex.: 20 para cada
criança), dado.
Aplicação: os jogadores começam com 20 objetos dentro do prato e revezam-se jogando o dado,
retirando as peças, quantas indicadas pela quantidade que nele aparece. Vence quem esvaziar seu prato
primeiro.
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JOGO DO 1 OU 2 (PARTES DO CORPO)
Material: dado com apenas os números 1 e 2, ou fichas em uma sacola (números 1 e 2).
Aplicação: Cada jogador, na sua vez, joga o dado, ou retira uma ficha. O jogador lê o número e
procura identificar em seu corpo partes que sejam únicas (ex.: nariz, boca, cabeça, etc) ou duplas
(olhos, orelhas, braços, etc). Não pode repetir o que o outro já disse. Caso não lembre, a criança passa
Você pode aproveito para fazer listas do que as crianças dizem durante o jogo (temos 1... temos 2).
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SACOLA MÁGICA
Aplicação: uma criança joga o dado, lê o número e retira da sacola a quantidade de objetos
correspondente à indicação do dado. Passa a vez a outro jogador, até que todos os objetos sejam
Você pode usar aqueles bichinhos de plástico (que vendem em sacos p/ brinde de aniversário), ou
tampinhas de garrafa.
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DEZ COLORIDOS
Material: canudos coloridos, copos de plástico e cartões com as cores dos canudinhos disponíveis.
Aplicação: as crianças formam grupos e cada uma retira de uma caixa maior um número determinado
de canudinhos coloridos (ex.: pegue 10 canudinhos coloridos) e coloca em seu copo. Quando a
professora sortear uma COR, os componentes colocam seus canudinhos da cor sorteada no centro da
mesa. Solicitar que contem o total de canudinhos. Registrar os valores de cada grupo e recolher os
canudinhos do grupo.
Variação: o jogo pode ser individual (cada criança retira os canudos) e contam quem tirou mais /
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DITADO DE FORMAS E POSIÇÕES
conceitos diversos como: em cima, embaixo, dentro, fora, de um lado, do outro, etc...
Uma dupla de crianças, sentadas uma de costas para a outra tendo uma mesa à sua frente. Cada um
recebe blocos idênticos. Um deles deve montar uma cena com suas figuras. Depois disso, ditará ao seu
companheiro que tentará montar uma cena idêntica. O que dita deve dar o maior número de
informações possível. Por exemplo: Coloque o circulo vermelho no meio da mesa. Coloque o
quadrado azul em cima dele. O triângulo azul fica do lado direito do circulo.
Obs.: os blocos podem ser trocados por objetos diversos: cola, tesoura, caneca, lápis, etc.
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JOGO DAS DIFERENÇAS
Nesta atividade, as crianças trabalham sobre um quadro contendo três peças. O desafio consiste em
escolher a quarta peça observando que, entre ela e sua vizinha, deverá haver o mesmo número de
Exemplo:
Eles deverão escolher a quarta peça (círculo, amarelo, grosso e grande) observando que, entre
ela e sua vizinha, deverá haver o mesmo número de diferenças existente entre as outras duas peças (a
diferença na forma). As peças serão colocadas pela professora de forma que, em primeiro lugar, haja
apenas uma diferença. Depois duas, três e, por fim, quatro diferenças entre as peças...
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FORMANDO CONJUNTOS HUMANOS
Objetivo:
meninos. Num segundo momento, solicitar que se agrupem de acordo com a altura, ou seja, meninos
mais altos e meninos mais baixos. Colocar barbante em volta dos grupos, dos conjuntos, formando os
diagramas. Formar um conjunto de professoras. Perguntar ás crianças quantos elementos têm este
conjunto. Elas responderão um elemento, então dizer-lhes que este é o que chamamos de conjunto
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ASSOCIE AO NÚMERO
Objetivo:
1- Encape uma caixa de camisa ou uma caixa menor com papel ofício branco ou AP 24 branco,
colocando dez divisões, sendo separadas por cartolina branca ou papel cartão branco.
2- Escreva em dez cartões de cartolina branca ou papel cartão branco, números de 0 a 9 e cole um
3- Separe lápis de cor ou outro material, se preferir: Um lápis na cor azul, dois na cor amarela,
três na cor vermelha, quatro na cor marrom, cinco na cor verde, seis na cor laranja, sete na cor
Modo de Jogar: Cada criança deverá colocar as quantidades de lápis da mesma cor onde estiver
Objetivo:
Utilizando giz de cera, lápis de cor, tampinhas de refrigerantes ou outro material que possa ser
agrupado, forme conjuntos colocando barbante em volta de cada conjunto para formar os diagramas.
Se quiser, pode colorir o barbante com guache ou cola colorida. Os conjuntos deverão ter de 1 a 9
elementos, inicialmente. Depois, pode-se acrescentar o conjunto vazio, que não terá nenhum elemento
dentro dele, mas isso só deverá ser feito numa etapa posterior. Os conjuntos poderão ser formados nas
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AMARELINHA
Objetivo:
Pinte uma Amarelinha com tinta óleo no chão da sala de aula ou do pátio, por exemplo.
Modo de Jogar:
Cada jogador deverá jogar a pedra em cada número de 1 a 8, um de cada vez e ir pulando de um pé só
até chegar no Céu (que fica no final da Amarelinha, depois de todas as casas).
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MINI- MERCADO
Objetivo:
Número de Participantes: Grupos de 6 alunos: Um será o caixa do mini- mercado e cinco serão os
compradores.
1. Solicitar aos alunos, demais professores e funcionários que levem para a escola embalagens
vazias de produtos que são vendidos no supermercado, como por exemplo: sabão em pó,
manteiga, margarina, detergente, desinfetante, leite (em caixa ), refrigerante, entre vários outros
produtos.
2. Arrumar, juntamente com os alunos, os produtos em prateleiras, agrupando os produtos por
seções: Seção de Produtos de Limpeza, Seção de Gêneros Alimentícios: Massas: Pães, bolos,
biscoitos e outros, Seção de Laticínios: Leite, queijo, manteiga, margarina, requeijão e outros,
Seção de Utensílios do Lar: Copos, talheres, xícaras, entre outros.
3. Confeccionar uma caixa registradora e colocar dentro dela cédulas em miniatura encapadas
com contact transparente e moedas.
4. Adquirir alguns carrinhos e cestinhas de supermercado de plástico, em miniatura, para os
“fregueses” utilizarem para fazer as compras.
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JOGO DO PRENDEDOR
Material: 2 dados (1 representando quantidade e outro utilizando cores), varal com prendendores
coloridos
Jogo de equipe - o professor, ou um aluno voluntario atiram os dados, as crianças ao sinal, correm em
Esse jogo foi desenvolvido com crianças na faixa etária de 5 e 6 anos, os dados foram feitos com caixa
de maionese grande.
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ATIVIDADES PARA INTERVENÇÃO
PSICOPEDAGÓGICA
&
NEUROPSICOPEDAGÓGICA
81
82
83
84
85
86
87
IGUAL/DIFERENTE
88
GRANDEZA
89
POSIÇÃO
90
CLASSIFICAÇÃO
91
SEQUÊNCIA
COMPLETE A SEQUÊNCIA.
+1 +1
+2 +2
92
GRÁFICO
QUANTIDADE DE BOLAS
10
93
OPERAÇÕES
94
DOMINÓ DA TABUADA PARA IMPRIMIR
Esse jogo tem a finalidade de ajudar as crianças a aprenderem a tabuada. Contém todas as
tabuadas. Dividi as contas das tabuadas em quatro jogos, evitando repetições de resultados dentro de
cada um.
Objetivos:
Materiais: Folhas impressas (ou caneta) e papel (de preferência firme), tesoura e fita adesiva larga
para plastificar.
Como confeccionar?
Você pode imprimir as folhas abaixo ou escrever com a caneta em fichas de papel recortadas e
divididas ao meio com a caneta. Veja abaixo cada um dos quatro kits.
95
96
97
98
99
100
101
JOGO DO AEIOU
102
JOGO DO SORVETE
103
104
105
106
107
108
109
110
111
112
113
114
JOGO
QUEM
SOU EU?
115
116
117
118
119
120
121
122
123
124
125
JOGO DESCOBRINDO A PALAVRA
126
127
128
129
130
131
132
133
134
135
136
137
138
139
140
141
142
143
144
145
146
147
JOGO DAS PALAVRAS
148
149
150
151
152
153
154
155
156
157
158
159
160
161
162
163
164
165
166
167
168
169
170
171
172
173
174
175
176
177
178
179
180
181
JOGO – COMPLETE AS CENAS DAS IMAGENS
182
183
184
185
186
187
188
189
190
191
192
193
194
195
196
197
198
199
200
201
202
JOGO DAS PALAVRAS
203
204
205
206
207
208
209
JOGO DAS CARTAS
210
211
212
213
214
215
216
217
218
219
220
221
222
223
224
225
226
227
228
229
230
231
232
233
PALAVRA SECRETA
234
235
236
COM QUAL LETRA COMEÇA O MEU NOME?
237
238
239
240
241
242
243
244
245
246
247
248
JOGO DOS NUMEROS E DAS CORES
249
250
251
252
JOGO DAS CORES
253
254
255
256
257
258
259
260
JOGO DAS CORES E CATEGORIZAÇÃO DAS FIGURAS – NOMEAÇÃO E
PAREAMENTO
261
262
263
264
265
266
JOGO DA CHAPEUZINHO VERMELHO
267
JOGO DAS EMOÇÕES
268
269
270
271
272
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274
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Contra distribuição e venda não autorizada, cada cópia é codificada com o nome do comprador,
isso implica que caso o apostila apareça na internet (grupos de whatsapp), o cliente será
acionado judicialmente. LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998/
Crime de Violação aos Direitos Autorais no Art. 184/
276