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Como montar

uma promotora
cultural

EMPREENDEDORISMO

Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br


Expediente

Presidente do Conselho Deliberativo

Robson Braga de Andrade – Presidente do CDN

Diretor-Presidente

Guilherme Afif Domingos

Diretora Técnica

Heloísa Regina Guimarães de Menezes

Diretor de Administração e Finanças

Vinícius Lages

Unidade de Capacitação Empresarial e Cultura Empreendedora

Mirela Malvestiti

Coordenação

Luciana Rodrigues Macedo

Autor

DECIO CARVALHO WEHBE

Projeto Gráfico

Staff Art Marketing e Comunicação Ltda.


www.staffart.com.br
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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em Geral / Normas Técnicas /


Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor /
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Sumário

1. Apresentação ........................................................................................................................................ 1

2. Mercado ................................................................................................................................................ 2

3. Localização ........................................................................................................................................... 4

4. Exigências Legais e Específicas ........................................................................................................... 6

5. Estrutura ............................................................................................................................................... 10

6. Pessoal ................................................................................................................................................. 11

7. Equipamentos ....................................................................................................................................... 12

8. Matéria Prima/Mercadoria ..................................................................................................................... 15

9. Organização do Processo Produtivo .................................................................................................... 16

10. Automação .......................................................................................................................................... 18

11. Canais de Distribuição ........................................................................................................................ 20

12. Investimento ........................................................................................................................................ 20

13. Capital de Giro .................................................................................................................................... 21

14. Custos ................................................................................................................................................. 22

15. Diversificação/Agregação de Valor ..................................................................................................... 22

16. Divulgação .......................................................................................................................................... 24

17. Informações Fiscais e Tributárias ....................................................................................................... 24

18. Eventos ............................................................................................................................................... 26

19. Entidades em Geral ............................................................................................................................ 26

20. Normas Técnicas ................................................................................................................................ 27

21. Glossário ............................................................................................................................................. 27

22. Dicas de Negócio ................................................................................................................................ 29

23. Características .................................................................................................................................... 31

24. Bibliografia .......................................................................................................................................... 32

25. URL ..................................................................................................................................................... 32


Apresentação / Apresentação
1. Apresentação
Tarefas administrativas, financeiras e operacionais necessárias à realização de um
evento cultural (show, filme) desempenhadas por empresas especializadas.

Aviso: Antes de conhecer este negócio, vale ressaltar que os tópicos a seguir não
fazem parte de um Plano de Negócio e sim do perfil do ambiente no qual o
empreendedor irá vislumbrar uma oportunidade de negócio como a descrita a seguir. O
objetivo de todos os tópicos a seguir é desmistificar e dar uma visão geral de como um
negócio se posiciona no mercado. Quais as variáveis que mais afetam este tipo de
negócio? Como se comportam essas variáveis de mercado? Como levantar as
informações necessárias para se tomar a iniciativa de empreender?

A atividade de produção cultural faz parte da economia criativa, de acordo com o


Ministério da Cultura – MinC.
Segundo o MinC, os setores criativos são todos aqueles cujas atividades produtivas
têm como processo principal um ato criativo gerador de valor simbólico, elemento
central da formação do preço, e que resulta em produção de riqueza cultural e
econômica.
Partindo-se deste conceito, percebe-se que os setores criativos vão além dos setores
denominados como tipicamente culturais, ligados à produção artístico-cultural (música,
dança, teatro, ópera, circo, pintura, fotografia, cinema), compreendendo outras
expressões ou atividades relacionadas às novas mídias, à indústria de conteúdos, ao
design, à arquitetura entre outros.
Por exemplo, o arranjo produtivo da música, tem em seu núcleo criativo, os
compositores, arranjadores, músicos e interpretes, bem como os empresários e
produtores. Ao redor deste conjunto, encontram-se as produtoras de espetáculos, a
indústria fonográfica, fornecedores, mídias (TV, rádio, jornais, blogs, sites, etc.),
instituições culturais, centros educacionais e associações profissionais, além dos
órgãos encarregados da gestão de direitos autorais.
De acordo com o Plano Nacional de Cultura (Lei 12.343/2010), compete ao poder
público, “promover e estimular o acesso à produção e ao empreendimento cultural
(...)”, bem como, “articular as políticas públicas de cultura (...) de forma integrada com
as políticas públicas de educação, comunicação, ciência e tecnologia, direitos
humanos, meio ambiente, turismo, planejamento urbano e cidades, desenvolvimento
econômico e social, indústria e comércio, relações exteriores, dentre outras”. Da
mesma forma, o governo atua para regular o mercado interno, estimulando os produtos
culturais brasileiros com o objetivo de reduzir desigualdades sociais e regionais,
profissionalizando os agentes culturais, formalizando o mercado e qualificando as
relações de trabalho na cultura, consolidando e ampliando os níveis de emprego e
renda (...)”, entre outras.
Sob o ponto de vista comercial, um evento cultural é um negócio como outro qualquer,
isto é, precisa ter receitas suficientes para remunerar o investidor e cobrir os custos
envolvidos na sua realização, gerando resultados atrativos para todos os envolvidos no
projeto.

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Apresentação / Apresentação / Mercado
Para lidar com estas questões, ou mesmo permitir que o artista possa se dedicar ao
seu trabalho de criação e exibição de seu talento, geralmente, as tarefas
administrativas, financeiras e operacionais envolvidas na realização de um evento
cultural (show, festival, filme, peça de teatro etc.) são desempenhadas por pessoas ou
empresas especializadas neste trabalho, chamadas de promotoras culturais.
Em geral o trabalho de promoção cultural pode ser dividido em duas categorias
distintas:
* Promoção de espetáculo - O promotor de espetáculo é responsável pela organização
do evento cultural, fazendo com que ele seja executado com sucesso dentro dos
objetivos operacionais e financeiros previstos. Isso pode incluir até mesmo bancar os
custos do espetáculo em arenas, clubes, auditórios e outros espaços, assumindo os
riscos inerentes ao negócio e financiando o projeto. Esses profissionais são
responsáveis pela contratação dos artistas direta ou indiretamente para a realização do
evento e toda a logística envolvida na instalação do evento, com responsabilidade
sobre a segurança, qualidade e êxito do espetáculo, realizando o pagamento dos
fornecedores e dos empregados envolvidos na produção. Para isto, os promotores de
espetáculos podem subcontratar profissionais para colaborar na realização e
promoção do evento. Além disso, realizam atividades tal como a cessão de espaço do
local de realização do evento para outros fornecedores dos mais diversos serviços,
dente eles, serviços de alimentação, ambulantes, patrocinadores e outros.
* Promoção artística – É o trabalho de ligação entre artistas e os promotores de
espetáculos e outras pessoas envolvidas na organização e produção do show, filme,
festival etc., entre outros, colaborando ativamente na realização do evento/produto
cultural, desde a concepção, realização, divulgação e demais quesitos essenciais para
o sucesso do mesmo. O responsável pela promoção artística desloca-se aos locais do
evento; reúne-se com os promotores de espetáculo expondo as suas idéias; assegura
que os recursos solicitados pelo artista estejam disponíveis; mantém contato com os
fornecedores de iluminação e som, meios de hospedagem, catering, abastecedores de
camarins, cenógrafos; faz contatos com rádios, TV, revistas, agências de publicidade
etc., divulgando o trabalho do artista. Muitas vezes esta atividade confunde-se com o
trabalho do Agente Artístico – profissional responsável pela organização de turnês,
planejamento de carreira, agenda, etc., do artista.

Este documento não substitui o plano de negócio. Para elaboração deste plano
consulte o SEBRAE mais próximo.

2. Mercado
Os dados sobre o crescimento da economia criativa no mundo são indiscutíveis.
Segundo estimativas da UNESCO o comércio internacional em bens e serviços
culturais cresceu, em média, 5,2% ao ano entre 1994 (US$ 39 bilhões) e 2002 (US$ 59
bilhões), ainda que concentrados nos países desenvolvidos.
Segundo a Organização Internacional do Trabalho, prevê-se um crescimento entre

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Apresentação / Apresentação / Mercado
10% a 20%, por ano, da participação destes setores no PIB mundial. A economia da
cultura, que envolve produção, circulação e consumo de produtos e serviços culturais,
já responde por 7% do PIB mundial. Os produtos culturais são os principais itens da
pauta de exportações dos Estados Unidos e representam 8% do PIB da Inglaterra.
No Brasil, os índices e indicadores da economia criativa brasileira são estabelecidos a
partir de parâmetros extraídos da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e da
quantidade de empreendimentos considerados criativos de acordo com a Classificação
Nacional de Atividades Econômicas (CNAE 2.0) do IBGE.
Segundo pesquisa, os setores criativos no Brasil, movimentam cerca de R$ 104
bilhões, ou 2,84% do PIB brasileiro, com um crescimento médio anual de 6,3% nos
últimos 5 anos (dados de 2010), superando o crescimento do PIB brasileiro (4,3%),
apurado no mesmo período.
Os setores criativos geram cerca de 8,5% do total de empregos formais no Brasil, e
representam 1,96% do total de empregados formais, segundo dados de 2010. A renda
média dos trabalhadores formais do setor é 44% superior a média da renda dos
demais trabalhadores formais.
Nesta mesma pesquisa, foram identificadas mais de 63 mil empresas atuando no
núcleo dos setores criativos. Sendo que, em sua maioria, são empresas de pequeno
porte e empregam, em média, cerca de 13 funcionários cada uma.
Com toda sua extensão territorial, público consumidor, qualidade e criatividade de seus
criadores, o Brasil reúne excelentes condições para fazer do mercado de promoção
cultural um negócio auto-sustentável e altamente rentável.
A “indústria” e o “mercado” da produção audiovisual estão entre as maiores fontes de
receita em todo o mundo, empregando milhões de pessoas e com capacidade infinita
de expansão. Apesar disso, a produção independente ainda mostra-se incapaz de
vencer desafios relacionados à distribuição, promoção e divulgação das obras
artísticas, entre outros problemas.
Com exceção do eixo Rio - São Paulo, a situação não é diferente, muito pelo contrário.
A inexistência de uma indústria e um mercado bem-estruturado, a distância física em
relação à sede dos principais veículos de comunicação, entre outros fatores, agrava as
dificuldades de promoção de artistas de qualidade e a conquista de mercados mais
amplos para os artistas de outras regiões.
Dados do Ministério da Cultura relativos à 2010, indicam que, dos R$ 1,16 bilhão
captados pela Lei Rouanet, 77% ficaram no Sudeste, enquanto o Norte do país ficou
com apenas 2,3%. Em 20 anos, 67,3% dos projetos que conseguiram captar recursos
da Lei concentraram-se nesta região.
Mesmo com o crescimento econômico atual, os produtores de shows e festivais
internacionais atuantes no país, apontam barreiras na legislação e dificuldades
estruturais, além da grande carga tributária, como fatores inibidores para o
desenvolvimento do segmento. Estima-se que a receita de um festival de caráter
internacional, realizado no Brasil, seja composta por 30% relativos à venda de
ingressos e 70% por patrocínios.
No Brasil, 25% dos cachês são recolhidos pelo Imposto de Renda, PIS, Cofins e ISS.
Do total, 35% são destinados ao Sindicato dos Músicos do Brasil, sem contar o
percentual do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição – Ecad.
Além disto, os produtores culturais enfrentam as dificuldades logísticas e a
concentração da mão de obra especializada e equipamentos de som em São Paulo,
que encarecem as produções em outros locais.

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização
A meia entrada para estudantes, que representa 80% dos ingressos de shows
musicais, assim como as taxas de conveniência cobradas em ingressos vendidos pela
internet, contribuem encarecem ainda mais os ingressos, restringindo a participação do
público nestes eventos.
Ainda assim, os patrocinadores afirmam que o principal ganho com o apoio à eventos
culturais, principalmente festivais de música, concentra-se no fortalecimento da
imagem e na transmissão pela web e canais de TV especializados, que funcionam
como multiplicadores. O objetivo das empresas patrocinadoras é reforçar a conexão
que já existe entre o tema do espetáculo, os consumidores e o produto (marca).
Por outro lado, os investimentos públicos na economia criativa tem aumentado, como
pode ser observado na multiplicação, pelo país, do modelo da Virada Cultural, de São
Paulo.
Em seu primeiro ano de realização, a Virada Paulista recebeu um investimento de R$
600 mil, atingindo um público de 300 mil pessoas, com cerca de 200 atrações. Em
2011, foram mais de 1.000 atrações, para um público estimado de 4 milhões de
pessoas, com investimentos na ordem de R$ 8 milhões. Em 2012, o montante do
investimento deve-se repetir.
Cidades como Florianópolis, Rio, Curitiba e Pernambuco, buscam suas próprias
fórmulas, baseadas no modelo adotado em São Paulo e que espelha-se na idéia de
uma programação cultural ao longo de 24 horas seguidas, nascida em 2002, na
França.
Além das capitais, começam a aparecer iniciativas em outras cidades brasileiras,
contribuindo para ampliar o mercado de atuação dos produtores de eventos culturais.

3. Localização

O processo de escolha da região de atuação para um empreendedor que deseja


ingressar no mercado de produção cultural deve considerar os seguintes fatores:

Mercado consumidor: deve ser analisado o potencial de consumo da região em relação


aos produtos culturais e eventos de entretenimento. Embora as principais cidades da
Região Sudeste e demais capitais do país sejam os locais de maior poder de consumo;
deve-se considerar que o Brasil possui uma extensa diversidade cultural e um
calendário diversificado de festas populares, feiras (industriais, agropecuárias e
serviços) e outros atrativos regionais que geram fluxo de turistas, veranistas,
congressistas etc., potenciais consumidores para shows, festivais, peças de teatro,
filmes etc.

Mercado fornecedor: a localização da promotora produtora cultural não é determinante


para a contratação de artistas nacionais e internacionais, visto que a decisão de

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização
realização do evento pelo artista depende de fatores tais como remuneração,
disponibilidade de espaço na agenda, interesse promocional etc.

Mercado concorrente: deve ser analisada a existência de concorrentes em relação ao


tamanho do mercado consumidor de produtos culturais da região, principalmente,
potencial de conquista de marketshare, serviços prestados, nichos de mercado
inexplorados etc. Considerando-se a natureza da prestação do serviço, é possível
dispensar a locação de um ponto comercial e concentrar o negócio na internet, já que
a maior parte das vendas pode ser realizada por meio de um website ou no cliente.
Neste caso, recomenda-se a estruturação de um escritório na casa do empreendedor,
onde possam ser alocados equipamentos e móveis necessários ao exercício da
atividade. Evitam-se, assim, os gastos fixos decorrentes de aluguel comercial.

Devem ser analisadas a existência das pré-condições para o segmento de produção e


promoção cultural, dentre as quais podem ser destacadas: grau de desenvolvimento
econômico local, inovação tecnológica, acessibilidade terrestre e aérea, infraestrutura
geral e infraestrutura turística, com destaque para equipamentos relacionados à
realização de eventos (hotéis, centros de convenções e exposições, anfiteatros e
ginásios cobertos, entre outros).
Cabe ressaltar que, na medida em que a empresa de produção de eventos culturais
adquira maior inserção no mercado, poderá ser requisitada a aprestar seus serviços
em qualquer localidade diferente de sua base de origem.
Neste caso, o empreendedor poderá lançar mão de uma estrutura provisória, de
acordo com o projeto a ser desenvolvido, ou mesmo associar-se a outra empresa do
ramo para atender a demanda.

Para escolha do imóvel, devem ser observados os seguintes detalhes:

a) Certifique-se de que o imóvel em questão atende as suas necessidades


operacionais quanto à localização, capacidade de instalação, características da
vizinhança - se é atendido por serviços de água, luz, esgoto, telefone etc.;

b) Se existem comodidades que possam tornar mais conveniente e menos onerosa a


gestão, principalmente, a proximidade de grandes empresas de comunicação e
entretenimento, consumidoras dos serviços de uma promotora produtora cultural;

c) Cuidado com imóveis situados em locais sujeitos à inundação ou próximos às zonas


de risco. Consulte a vizinhança a respeito;

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas
d) Confira a planta do imóvel aprovada pela prefeitura, e veja se não houve nenhuma
obra posterior, aumentando, modificando ou diminuindo a área primitiva, que deverá
estar devidamente regularizada.

As atividades econômicas da maioria das cidades são regulamentadas pelo Plano


Diretor Urbano (PDU). É essa Lei que determina o tipo de atividade que pode funcionar
em determinado endereço. A consulta de local junto à prefeitura deve atentar para:
• se o imóvel está regularizado, ou seja, se possui HABITE-SE;
• se as atividades a serem desenvolvidas no local, respeitam a Lei de Zoneamento do
Município, pois alguns tipos de negócios não são permitidos em qualquer bairro;
• se os pagamentos do IPTU referente o imóvel encontram-se em dia;
• no caso de serem instaladas placas de identificação do estabelecimento, será
necessário verificar o que determina a legislação local sobre o licenciamento das
mesmas.

4. Exigências Legais e Específicas

Montar um negócio com base na internet não é juridicamente diferente de um


tradicional, uma vez que também exige a observância de procedimentos legais, tais
como:
Registro da empresa:
De forma geral, a primeira providência é procurar um contador – profissional
legalmente habilitado para elaborar os atos constitutivos da empresa, auxiliá-lo na
escolha da forma jurídica mais adequada ao seu projeto e preencher os formulários de
inscrição exigidos pelos órgãos públicos.
O contador pode informar também sobre a legislação tributária pertinente ao negócio.
Mas antes de contratá-lo, certifique-se de que este prestador de serviço seja um
profissional habilitado no Conselho Regional de Contabilidade e de que não existam
reclamações registradas contra ele. Dê preferência aos contadores que ofereçam,
além de assessoria fiscal e tributária, outros serviços contábeis.
Para legalizar a empresa, o empreendedor deverá cumprir as seguintes etapas:
a) Registro da empresa nos seguintes órgãos:
- Junta Comercial;
- Secretaria da Receita Federal (CNPJ);
- Secretaria Estadual de Fazenda;
- Prefeitura do Município para obter o alvará de funcionamento;
- Enquadramento na Entidade Sindical Patronal (a empresa ficará obrigada a recolher
a Contribuição Sindical Patronal anualmente);
- Cadastramento junto à Caixa Econômica Federal no sistema “Conectividade Social –
INSS/FGTS”.
- Corpo de Bombeiros Militar.

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas
b) Visita à prefeitura da cidade onde pretende montar sua empresa para fazer a
consulta de local e emissão das certidões de Uso do Solo e Número Oficial. Na maioria
dos municípios brasileiros, as atividades econômicas são regulamentadas em
conformidade com o Plano Diretor Urbano (PDU). É o PDU que determina o tipo de
atividade que pode funcionar no imóvel escolhido por você. Portanto, esse é um passo
fundamental para avaliar a localização da empresa.
Registro de domínio para internet:
A criação de website requer o registro de um nome de domínio “.com.br”. Para tanto,
consulte o site do Registro de Domínios para a Internet no Brasil – Registro.Br, do
Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI). Nele, encontra-se o Contrato para registro
de domínio do Registro.Br e a regulamentação vigente, para consulta e download. Os
procedimentos para registro podem ser efetuados diretamente pelo interessado.
Também é possível utilizar serviços de empresa especializada.
Tendo em vista a presença cada vez mais forte das redes sociais na vida das pessoas,
sugere-se que o empreendedor procure nomes que também estejam disponíveis no
Orkut, no Facebook e no Twitter.
Consulte o sistema de pesquisas, para ter certeza de que o nome pretendido não
esteja registrado ou se é uma marca registrada no Instituto Nacional de Patentes
Industriais. Se o resultado da pesquisa sinalizar "Domínio disponível para registro",
significa que o domínio poderá ser registrado. Caso contrário, você terá que registar
outro nome.
Antes de iniciar a operação no sistema de registro, é necessário efetuar um cadastro.
Para tanto, está disponível o tutorial “Cadastrando-se como usuário do sistema de
registro”.
Regras sintáticas que um domínio deve seguir:
- Tamanho mínimo de 2 e máximo de 26 caracteres, não incluindo a categoria, por
exemplo: no domínio XXXX.COM.BR, esta limitação se refere ao XXXX.
- Caracteres válidos são [A-Z;0-9], o hífen, e os seguintes caracteres acentuados: à, á,
â, ã, é, ê, í, ó, ô, õ, ú, ü, ç.
- Não pode conter somente números.
Para fins de registro, estabelece-se uma equivalência na comparação de nomes de
domínio. O mapeamento será realizado convertendo-se os caracteres acentuados e o
cedilha, respectivamente, para suas versões não acentuadas e o "c", e descartando os
hifens. Somente será permitido o registro de um novo domínio quando não houver
equivalência a um domínio pré-existente, ou quando o solicitante for a mesma entidade
detentora do domínio equivalente.
Especificamente para o domínio .NOM.BR é necessário a escolha de 2 nomes, ou
seja: NOME1.NOME2.NOM.BR.
Um nome de domínio não contém www. Ou seja, não peça o registro de
“www.xyz.com.br”, o correto será apenas “xyz.com.br”.
Para o registro de um domínio existe um valor a ser retribuído, referente à manutenção
pelo período de um ano. Atualmente, ele é de R$ 30,00. As instruções para o
pagamento são enviadas no e-mail de confirmação do registro do domínio. Os valores
são os mesmo para todos os domínios de primeiro nível (DPNs) - “.com.br” (atividades
comerciais), “.emp.br” (pequenas e microempresas), “.net.br” (atividades comerciais) -
sejam para pessoas jurídicas, profissionais liberais ou pessoas físicas.
O mobile site da empresa poderá utilizar a mesma URL do site convencional. Para
tanto, o site deverá possuir um script que reconheça o browser e redirecione para a

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas
URL do site móvel, que geralmente se hospeda em “m.nomedosite.com.br” ou
“www.nomedosite.com.br/mobile”. O empreendedor também poderá comprar um
domínio com extensão “.mobi”, criada pela DotMobi (www.mtld.mobi). Preço: R$ 60,00
por ano, com validade internacional.
Em ambos os casos, entretanto, especialistas alertam sobre a necessidade da
empresa informar aos usuários e clientes acerca de sua presença na web móvel.
Recomenda-se que a divulgação do mobile site seja feita pelos canais de comunicação
e relacionamento da empresa – e-mail, newsletter, etc.
No conjunto da legislação relacionada ao segmento, destacam-se:
Leis:
Lei n. 12.624, de 9 de maio de 2012: Institui o dia 17 de outubro como o Dia Nacional
da Música Popular Brasileira.
Lei n. 12.485, de 12 de setembro de 2011: Dispõe sobre a comunicação audiovisual de
acesso condicionado; altera a Medida Provisória no 2.228-1, de 6 de setembro de
2001, e as Leis nos 11.437, de 28 de dezembro de 2006, 5.070, de 7 de julho de 1966,
8.977, de 6 de janeiro de 1995, e 9.472, de 16 de julho de 1997; e dá outras
providências.
Lei n. 12.343, de 2 dezembro de 2010: Institui o Plano Nacional de Cultura - PNC, cria
o Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais - SNIIC e dá outras
providências.
Lei Geral do Turismo n.º 11.771/2008: que dispõe sobre a Política Nacional de
Turismo, define as atribuições do Governo Federal no planejamento, desenvolvimento
e estímulo ao setor turístico; revoga a Lei n. 6.505, de 13 de dezembro de 1977, o
Decreto-Lei 2.294, de 21 de novembro de 1986, e dispositivos da Lei 8.181, de 28 de
março de 1991; e dá outras providências.
Lei n. 10.753, de 30 de outubro de 2003: Institui a Política Nacional do Livro
Lei Complementar 116, de 31 de julho de 2003: que dispõe sobre o Imposto Sobre
Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal,
e dá outras providências.
Lei nº. 9.999, de 30 de agosto de 2000 – Altera o inciso VIII do art. 5º da Lei no 8.313,
de 23 de dezembro de 1991, alterada pela Lei no 9.312, de 5 de novembro de 1996,
que restabelece princípios da Lei no 7.505, de 2 de julho de 1986, institui o Programa
Nacional de Apoio à Cultura – PRONAC; e dá outras providências, aumentando para
três por cento da arrecadação bruta das loterias federais e concursos de prognósticos
destinados ao Programa.
Lei n. 9.874, de 23 de novembro de 1999: Altera dispositivos da Lei no 8.313, de 23 de
dezembro de 1991, e dá outras providências.
Lei n°. 9.610, de 19 de fevereiro de 1998 – Altera, atualiza e consolida a legislação
sobre direitos autorais e dá outras providências. Esta Lei regula os Direitos Autorais,
entendendo-se sob esta denominação os direitos de autor e os que lhe são conexos.
Lei nº. 8.685, de 20 de julho de 1993 (Lei do Audiovisual) - Cria mecanismos de
fomento à atividade audiovisual, e dá outras providências.
Lei nº. 8.401, de 8 de janeiro de 1992 - Dispõe sobre o controle de autenticidade de
cópias de obras audiovisuais em videograma posta em comércio.
Lei n° 8.313, de 23 de dezembro de 1991 (Lei Rouanet) - Restabelece princípios da Lei
n° 7.505, de 2 de julho de 1986, institui o Programa Nacional de Apoio a Cultura –
PRONAC – Fundo Nacional de Cultura (FNC), Fundos de Investimento Cultural e
Artístico (FICART) e Incentivo a Projetos Culturais – e dá outras providências.

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas
Lei nº. 6.533, de 24 maio de 1978 - Dispõe sobre a regulamentação das profissões de
Artistas e de técnico em Espetáculos de Diversões, e dá outras providências.
Lei n°. 5.579, de 15 de maio de 1970 – Institui o Dia da Cultura e da Ciência, e dá
outras providências. Fica instituído o Dia da Cultura e da Ciência, que será
comemorado a cinco de novembro de cada ano, como homenagem à data natalícia de
figuras exponenciais das letras e das ciências, no Brasil e no mundo. As
comemorações a que se refere o presente artigo terão como escopo o Conselheiro Rui
Barbosa, nascido a 5 de novembro de 1849.
Decretos:
Decreto Lei n. 7.381, de 02 de dezembro de 2010: que regulamenta a Lei nº 11.771, de
17 de setembro de 2008, que dispõe sobre a Política Nacional de Turismo, define as
atribuições do Governo Federal no planejamento, desenvolvimento e estímulo ao setor
turístico, e dá outras providências.
Decreto n. 7.559, DE 1º DE SETEMBRO DE 2011: Dispõe sobre o Plano Nacional do
Livro e Leitura - PNLL e dá outras providências.
Decreto n. 6.299, de 12 de dezembro de 2007: Regulamenta os arts. 1o, 2o, 3o, 4o, 5o
e 6o da Lei no 11.437, de 28 de dezembro de 2006, que destinam recursos para o
financiamento de programas e projetos voltados para o desenvolvimento das
atividades audiovisuais, e dá outras providências.
Decreto n. 6.226, de 4 de Outubro de 2007: Institui o Programa Mais Cultura.
Decreto n. 5.761, de 27 de Abril de 2006: Regulamenta a Lei no 8.313, de 23 de
dezembro de 1991, estabelece sistemática de execução do Programa Nacional de
Apoio à Cultura -PRONAC e dá outras providências
Decreto n. 5.520, de 24 de agosto de 2005: Institui o Sistema Federal de Cultura - SFC
e dispõe sobre a composição e o funcionamento do Conselho Nacional de Política
Cultural – CNPC do Ministério da Cultura, e dá outras providências.
Decreto n. 3.551, de 4 de agosto de 2000: Institui o Registro de Bens Culturais de
Natureza Imaterial que constituem patrimônio cultural brasileiro, cria o Programa
Nacional do Patrimônio Imaterial e dá outras providências
Decreto n. 3.000, de 26 de março de 1999 - Regulamenta a tributação, fiscalização,
arrecadação e administração do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer
Natureza.
Decreto Lei n. 89.707, de 25/03/1984: que dispõe sobre as empresas prestadoras de
serviços para a organização de congressos, convenções e seminários e eventos
congêneres, e dá outras providências.
Decreto Legislativo n. 74, de 1977: Aprova o texto da Convenção Relativa à Proteção
do Patrimônio Mundial, Cultural e Natural.
Recomenda-se ao empreendedor, a observação do conjunto de leis municipais que
tratam do tema.
As sociedades empresárias que prestem serviços de organização, promoção e
prestadores de serviços de infraestrutura, locação de equipamentos e montadoras de
feiras de negócios, exposições e eventos. poderão ser cadastradas no Ministério do
Turismo, para fins da Lei 11.771/2008 (Lei do Turismo),
A prestação de serviços de promoção cultural é uma atividade empresarial que não
depende de responsabilidade técnica. Para o exercício desta atividade o
empreendimento não está obrigado a obter registros ou autorização em órgãos ou
entidades específicos, tampouco é obrigado a registrar-se em conselhos de classe
fiscalizadores de profissão regulamentada.

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura
Para funcionamento regular, o empreendimento está sujeito à obtenção dos registros
exigíveis das sociedades empresárias em geral (este é um procedimento obrigatório
para aqueles empreendedores que desejarem prestar serviços para os clientes
corporativos, pela necessidade de emissão de nota fiscal de serviço).

Formalização

A Lei Complementar 128/2008 criou a figura do empreendedor individual, legalizando


como microempresário o antes denominado trabalhador informal. Para ser um
empreendedor individual, é necessário faturar, no máximo, até R$ 60 mil por ano, não
ter participação em outra empresa como sócio ou titular e ter um empregado
contratado que receba o salário mínimo ou o piso da categoria.
De acordo com o Portal do Empreendedor, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria
e Comércio Exterior, O processo de formalização não custa nada. Para a formalização
e para a primeira declaração anual existe uma rede de empresas de contabilidade que
são optantes do SIMPLES NACIONAL que irão realizar essas tarefas sem cobrar nada
no primeiro ano.
O empreendedor estará isento de todos os impostos federais. O único custo da
formalização é o pagamento mensal de R$ 31,10 (INSS), R$ 5,00 (Prestadores de
Serviço) e R$ 1,00 (Comércio e Indústria) por meio de carnê emitido exclusivamente
no Portal do Empreendedor. Esses valores serão atualizados anualmente, de acordo
com o salário mínimo. Com isso, o empreendedor individual terá direito aos benefícios
previdenciários.
A LC 128/2008 o dispensa de manter contabilidade formal - livro diário, livro caixa e
razão. Entretanto, ele deve guardar as notas fiscais de compra de produtos e de
serviços. Ainda, segundo a Lei Complementar, o empreendedor individual precisa
emitir nota fiscal apenas quando a venda for para consumidor pessoa jurídica.

5. Estrutura

Ainda que o principal canal de vendas seja a internet, a oferta de serviços de


consultoria em projetos de automação comercial requer uma pequena estrutura física
dotada de energia elétrica, linhas de telefone e fax e banda larga para acesso à
internet.
A área deve ser suficiente para abrigar a instalação de cadeiras, mesas ou estações
de trabalho, estantes ou armários para guardar documentos e outros materiais, bem
como uma sala de reuniões para atender clientes e fornecedores. É necessário dois

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Pessoal
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
banheiros (feminino e marculino), bem como uma copa.

6. Pessoal

Considerando que uma produtora cultural atua na gestão, planejamento, organização,


promoção, coordenação, operacionalização, produção e assessoria de eventos
culturais, os demais serviços relacionados aos eventos serão contratados de
fornecedores especializados.
Para a empresa começar a operar, será necessário, além do dono, mais um
funcionário especialista em vendas e finanças.
Espera-se do especialista em vendas e finanças que aporte ao negócio sua
experiência em análise e gestão de projetos, orçamento empresarial, contabilidade
financeira entre outras. São ainda requisitos para este profissional: responsabilidade,
senso de organização, agilidade e flexibilidade para negociação de preços de produtos
e serviços, capacidade de planejar, executar e controlar estratégias comerciais e
financeiras. É recomendável que tenha visão multidisciplinar e experiência na
condução e motivação de equipes. Também deve possuir boas noções de tecnologia
da informação (TI), marketing, compras, psicologia de vendas, atendimento ao cliente,
logística e operações.
Raciocínio lógico, bom senso e criatividade para encontrar as melhores soluções,
conhecimento dos recursos, linguagem e técnicas aplicadas à internet e às redes
sociais são características essenciais. Boa redação, atualização tecnológica e domínio
dos idiomas inglês e espanhol completam o perfil deste profissional. Predisposição às
mudanças e ao aprendizado constante também são fundamentais.
É essencial que o empreendedor inclua no seu sistema de informações um cadastro
de profissionais autônomos capacitados nas diferentes áreas de produção de eventos
que poderão ser contratados a qualquer tempo para trabalhar, conforme a demanda.
Especialistas em marketing digital, mídia social, web design, sustentabilidade, entre
outros, devem fazer parte desse cadastro, bem como fornecedores de produtos
ecológicos, estruturas metálicas, móveis, equipamentos eletrônicos, prestadores de
serviços de montagem, pintura, decoração, iluminação, segurança e materiais gráficos.
Quanto ao dono, espera-se que aporte à empresa sua experiência em organização de
eventos, gestão, negociação de preços com fornecedores, planejamento, execução e
controle das estratégias comerciais e financeiras do empreendimento. Sempre que
possível, ele deve participar de seminários, congressos e cursos direcionados ao seu
ramo de negócio para manter-se atualizado com as tendências do setor.
No início das operações, o ideal é que o empreendedor contrate serviços terceirizados

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Pessoal / Equipamentos
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
e execute, ele próprio, a gestão administrativo-financeira.

Autônomos
Uma das principais dúvidas dos empreendedores diz respeito à contratação de
pessoas físicas (profissionais autônomos) ou jurídicas (empresas) para prestação de
serviços sem vínculo empregatício.
A fim de diminuir os encargos sociais, as empresas buscam a “terceirização”. No
entanto, é fundamental estar atento ao tipo de atividade que pode ser terceirizada.
Não é possível contratar terceiros para realizarem serviços relacionados às atividades
que justificaram a criação da empresa. A contratação pode abranger atividades
intermediárias da contratante, desde que não haja relação de emprego entre as partes.
Ou seja, a relação entre contratante e contratado não pode ser como aquela existente
entre patrão e empregado, caracterizada pelos elementos de subordinação,
habitualidade, horário, pessoalidade e salário.
Vantagens da contratação de serviços de terceiros:
- Mais participação dos dirigentes nas atividades-fim da empresa.
- Concentração dos talentos no negócio principal da empresa.
- Maior facilidade na gestão do pessoal e das tarefas.
- Possibilidade de rescisão do contrato conforme as condições preestabelecidas.
- Controle da atividade terceirizada por conta da própria empresa contratada.
- Desvantagens que este tipo de contratação pode acarretar:
- Sofrer autuação do Ministério do Trabalho e ações trabalhistas em caso de
inobservância das obrigações mencionadas no item acima.
- Fiscalização dos serviços prestados para verificar se o contrato de prestação de
serviços está sendo cumprido integralmente, conforme o combinado.
- Risco de contratação de empresa não qualificada.
Antes da contratação, recomenda-se verificar se o pessoal disponibilizado pela
empresa terceirizada consta como registrado, e se os direitos trabalhistas e
previdenciários estão sendo respeitados e pagos.

7. Equipamentos

Na era da mobilidade, o empreendedor poderá optar por equipamentos que possam


ser facilmente transportados e com conexão à internet (smartphones, notebooks,
netbooks, tablets, entre outros), com os quais poderá realizar o seu trabalho.
O armazenamento dos dados (sistema de informações) poderá ser feito em serviços
de computação em nuvem (cloud computing), com acesso em qualquer lugar, a
qualquer hora. O acesso ao sistema de informações, programas, serviços e arquivos é
realizado de forma remota, através da internet.

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Pessoal / Equipamentos
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Outros equipamentos necessários para a montagem da empresa:
- Microcomputadores com acesso à internet em alta velocidade;
- Modens para conexão à internet via rede móvel 3G;
- Impressora multifuncional;
- Telefones celulares;
- Móveis e utensílios de escritório.
Convém que o empreendedor busque informações junto aos fabricantes para conhecer
o tempo médio de obsolescência dos equipamentos. Assim, ele poderá realizar a
análise de custo-benefício para sua aquisição (se novos ou usados), bem como
planejar a reposição quando necessária.

Alguns fornecedores:

Apple
http://apple.com.br

Associação Linux Brasil


http://www.linuxbrasil.org

Casas Bahia
http://www.casasbahia.com.br

CTIS Digital
http://www.ctisdigital.com.br

Dell
http://www.dell.com.br/

Etna Móveis
http://www.etna.com.br/ch/index.aspx

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Pessoal / Equipamentos
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Extra
http://www.extra.com.br

Fnac
http://www.fnac.com.br

Free Software Foundation


http://www.fsf.org

Giroflex
http://www.giroflex.com.br

Hewlett-Packard (HP)
http://www8.hp.com/br/pt/home.html

IBM
http://www.ibm.com

Lojas Americanas
http://americanas.com.br

Magazine Luiza
http://www.magazineluiza.com.br

Marelli Ambientes Racionais


http://www.marelli.com.br

Microsoft
http://www.microsoft.com/pt/b r/default.aspx

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Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Opera
http://opera.com/mobile

Ponto Frio
http://www.pontofrio.com.br

Positivo Informática
http://www.positivoinformatica.com. br

Submarino
http://www.submarino.com.br

Tok&Stok
http://www.tokstok.com.br

Walmart
http://www.walmart.com.br

8. Matéria Prima/Mercadoria
Informação e conhecimento são os insumos básicos da atividade de produção de
eventos. De forma simplificada, podemos dizer que a informação é o dado que faz
sentido, faz diferença. Já o conhecimento, pode ser definido como um conjunto de
informações aplicadas em um determinado contexto, gerando novas experiências e
sabedoria. O conhecimento nas organizações não se encontra apenas nos
documentos, bases de dados e sistemas de informação, mas também nos processos
de negócio, nas práticas dos grupos e na experiência acumulada das pessoas.

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Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Desta forma, o empreendedor deve considerar a gestão do conhecimento como uma
ferramenta para a gestão sustentável do negócio.

9. Organização do Processo Produtivo

Dentre as atividades associadas ao trabalho de promoção cultural destacam-se:

* Relacionamento e venda de serviços: Envolve a identificação, contato, confecção de


proposta e assinatura de contrato para o serviço de promoção artística.

* Realização e promoção: Incluindo as etapas abaixo:

1. Planejamento Inicial:

- Elaboração do projeto “conceitual” do evento cultural (show, turnê, etc);


- Elaboração do projeto de implantação;
- Dimensionamento e seleção de espaço (local);
- Definição da capacidade de atendimento de público;
- Definição de data;
- Definição de horário;
- Definição da infraestrutura necessária;
- Processo de análise de praças e locais;
- Desenvolvimento do conceito cenográfico;
- Definição com quantificação, qualificação e estimativa de gastos de todos os itens
necessários no evento;
- Planilha de custos para incentivos fiscais;
- Avaliação das questões legais (consultas iniciais).
- Definição dos recursos disponíveis financeiramente.
- Concepção das estratégias de divulgação.
- Infraestrutura de TI para reservas e venda de ingressos via Web;
- Elaboração de listas padronizadas conforme insumos, materiais e serviços;
- Seleção das atividades críticas, e estabelecimento de cronograma detalhado das
atividades do evento (com a data de início e a duração de cada item do evento). Este

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Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
documento deverá ser utilizado durante todo a fase de realização do evento;
- Definição das equipes envolvidas.

2. Planejamento da infraestrutura:

- Revisão do projeto de implantação;


- Detalhamento do conceito cenográfico;
- Projetos estruturais;
- Projetos de instalações elétricas e geradores;
- Projeto de instalações hidro-sanitárias;
- Projeto de acesso;
- Projeto de estacionamento;
- Projeto de iluminação cênica e de ambiente;
- Projeto de iluminação de serviço;
- Projeto de sonorização;
- Projeto de transmissão para TV/rádio/internet;
- Projeto de captação e distribuição interna de imagem/vídeo;
- Projeto de transmissão de voz e dados;
- Projeto do circuito interno de TV;
- Projeto de segurança;
- Projeto da sala de montagem, produção e salas de apoio;
- Cronograma geral de montagem;
- Cronograma geral de produção;
- Legalização junto aos órgãos públicos;
- Elaboração do orçamento definitivo;
- Elaboração do fluxo de caixa;
- Levantamento dos recursos locais;
- Contratação dos fornecedores;
- Seleção e definição dos parceiros de alimentos e bebidas;
- Montagem das planilhas das equipes de serviços;
- Montagem das planilhas de equipamentos (telefones, computadores, copiadoras
etc.);
- Contratação de seguros.

3. Operação:

- Levantamento das condições locais;


- Recebimento do local (com registro por escrito e fotográfico);
- Demarcação da implantação;
- Recebimento dos materiais (conferência e guarda);
- Instalações provisórias;
- Montagem do escritório de montagem;

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Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
- Montagem das salas de produção e apoio;
- Implantação do sistema de segurança da montagem;
- Acompanhamento/fiscalização dos fornecedores;
- Gerenciamento do cronograma de montagem e desmontagem;
- Gerenciamento dos imprevistos;
- Acompanhamento financeiro;
- Prestação de contas;
- Elaboração do relatório geral de montagem, desmontagem, fornecedores,
imprevistos, e sugestões;
- Recuperação do espaço.

4. Avaliação e Melhorias Contínuas:

- Avaliação dos resultados do evento;


- Indicadores de resultados do evento;
- Criação de um banco de dados;
- Elaboração do relatório final.

Além das atividades de promoção cultural propriamente dita, o empreendedor deverá


dedicar-se ao controle administrativo do próprio negócio (controle dos recebimentos e
pagamentos, rotinas bancárias e contábeis, compra de materiais, etc.) e o
relacionamento comercial com clientes (inclui as atividades de captação de clientes ou
venda dos serviços, orçamento, negociação, agendamento das visitas, etc.).

10. Automação
Considerando que a informação e o conhecimento são insumos essenciais, o
empreendedor deve compreender a importância dos Sistemas de Informação para a
empresa atingir plenamente seus objetivos.
Um Sistema de Informação pode ser definido como um conjunto de componentes,
relacionados entre si, trabalhando de forma articulada para coletar, recuperar,
processar, armazenar e distribuir informações com a finalidade de facilitar o
planejamento, o controle, a coordenação, a análise e o processo decisório em
organizações. De forma mais abrangente, um sistema de informação envolve os
sistemas de telecomunicações, incluindo o software e hardware utilizados.
Visto de outro modo, Sistemas de Informação são processos administrativos

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Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
constituídos de subsistemas inter-relacionados que podem ser: produção/serviço,
venda, distribuição, materiais, financeiro, recursos humanos e outros, capazes de gerar
subsídios estratégicos para a empresa.
Segundo a Wikipédia, os Sistemas de Informação podem ser classificados em:
Sistema de Informação Operacional, que tratam das transações rotineiras da
organização, encontradas em todas as empresas automatizadas; Sistema de
Informação Gerencial (BI -Business Intelligence), que agrupam e sintetizam os dados
das operações da organização para facilitar a tomada de decisão pelos
administradores; Sistema de Informação Estratégico, que integram e sintetizam dados
de fontes internas e externas, utilizando ferramentas de análise e comparação
complexas, simulação e outras facilidades para a tomada de decisão da cúpula
estratégica da organização; e os Sistemas de Informação Comerciais/Negociais (CRM-
Customer Relationship Management), que referem-se ao processo de coleta, análise,
compartilhamento e monitoramento de informações que oferecem suporte à gestão de
negócios de uma organização, tanto em relação ao comércio e colaboração com
outras empresas, como ao atendimento direto com o cliente.
A automação é um aspecto relevante para o negócio, já que boa parte do processo de
organização de eventos fará uso intensivo de hardware, software e internet.
Automatizar equivale a informatizar todas as operações internas da empresa e integrá-
las com fornecedores, bancos, Fisco, entre outros.
Por isso, a automação precisa ser entendida pelo empreendedor como um
investimento necessário para aperfeiçoar sua gestão e obter eficiência e produtividade.
Alguns benefícios proporcionados pela automação:
- Rapidez na verificação de informações;
- Redução de tarefas manuais;
- Melhoria nos índices de satisfação dos clientes;
- Facilidade para apuração de resultados;
- Aumento da produtividade;
- Melhorias na gestão do negócio;
- Redução da burocracia;
- Agilidade na apuração dos impostos;

- Organização;
- Eficiência no processo de fiscalização.
No campo gerencial, a automação facilita o controle de diversos processos -
administrativo, caixa, financeiro, entre outros. Por isso, é recomendável a adoção de
um sistema informatizado para quem esteja abrindo um negócio, mesmo que pequeno.
Além de fácil utilização, um software gerencial deve incorporar, dentre outros, itens
como:
- Cadastro: clientes, funcionários, fornecedores;
- Movimentos: orçamentos, vendas e serviços;
- Relatórios: serviços a executar, vendas por cliente, vendas por período, vendas a
receber, estoque, aniversariantes do mês;
- Consultas: preços, recebimentos, pagamentos, vendas;
- Gráficos: evolução das vendas, despesas, pagamentos;
- Financeiro: controle de caixa, cheques recebidos, cheques emitidos, controle de
despesa, contas a pagar, controle de funcionários, compras;
- Segurança: backup dos dados.

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Canais de Distribuição / Investimento
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
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O processo de automação consome, em média, entre 5% e 8% do investimento inicial
do negócio. Antes de se decidir pelo sistema a ser utilizado, o empreendedor deve
avaliar o preço cobrado, o serviço de manutenção, a conformidade em relação à
legislação fiscal municipal e estadual, a facilidade de suporte e as atualizações
oferecidas pelo fornecedor.

11. Canais de Distribuição


Este segmento se caracteriza por entregar os serviços diretamente ao demandante.
Portanto, não existem intermediários envolvidos no processo de torná-los disponíveis
aos clientes. Cabe ao dono do negócio definir e estabelecer o fluxo dessa distribuição.

12. Investimento

O investimento inicial compreende todo o capital empregado para iniciar e viabilizar o


negócio até o momento em que ele se torna autossustentável. Pode ser dividido em:
- investimentos pré-operacionais: são todos os gastos ou despesas realizadas com
projetos, pesquisas, registro da empresa, honorários profissionais e outros;
- investimento fixo: compreende o capital empregado na compra de imóveis,
equipamentos, móveis, utensílios, instalações, reformas etc.;
O investimento varia de acordo com o porte do empreendimento. Uma microempresa
promotora de eventos culturais, estabelecida em uma área de 30 m² na residência do
empreendedor, exige investimento inicial estimado em R$ 17.000,00, a ser alocado
majoritariamente nos seguintes itens:
- Adequação do local e compra de mobiliário: R$ 5.000,00
- Equipamentos: R$ 8.000,00
- Abertura da empresa e divulgação inicial: R$ 4.000,00

As informações aqui prestadas servem apenas como referência, a partir de um


exemplo hipotético. Os valores acima irão variar conforme a região geográfica que a
empresa irá se instalar, necessidade de reforma do imóvel, tipo de mobiliário, etc. Para
uma informação mais apurada sobre o investimento inicial, sugere-se que o
empreendedor utilize o modelo de plano de negócio disponível no SEBRAE.

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Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro
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13. Capital de Giro
Capital de giro é o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manter
para garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantia
imobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilações de
caixa.
O capital de giro é regulado pelos prazos praticados pela empresa, são eles: prazos
médios recebidos de fornecedores (PMF); prazos médios de estocagem (PME) e
prazos médios concedidos a clientes (PMCC).
Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem,
maior será sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mínimos
regulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito a
necessidade de imobilização de dinheiro em caixa.
Se o prazo médio recebido dos fornecedores de matéria-prima, mão- de-obra, aluguel,
impostos e outros forem maiores que os prazos médios de estocagem somada ao
prazo médio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a necessidade de
capital de giro será positiva, ou seja, é necessária a manutenção de dinheiro disponível
para suportar as oscilações de caixa. Neste caso um aumento de vendas implica
também em um aumento de encaixe em capital de giro. Para tanto, o lucro apurado da
empresa deve ser ao menos parcialmente reservado para complementar esta
necessidade do caixa.
Se ocorrer o contrário, ou seja, os prazos recebidos dos fornecedores forem maiores
que os prazos médios de estocagem e os prazos concedidos aos clientes para
pagamento, a necessidade de capital de giro é negativa. Neste caso, deve-se atentar
para quanto do dinheiro disponível em caixa é necessário para honrar compromissos
de pagamentos futuros (fornecedores, impostos). Portanto, retiradas e imobilizações
excessivas poderão fazer com que a empresa venha a ter problemas com seus
pagamentos futuros.
Um fluxo de caixa, com previsão de saldos futuros de caixa deve ser implantado na
empresa para a gestão competente da necessidade de capital de giro. Só assim as
variações nas vendas e nos prazos praticados no mercado poderão ser geridas com
precisão.
Estima-se em 20% do investimento a ser realizado,o capital de giro necessário para a
abertura de uma microempresa de promoção de eventos culturais.

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Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
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14. Custos

São todos os gastos realizados na produção de um bem ou serviço e que serão


incorporados posteriormente no preço dos produtos ou serviços prestados, como:
aluguel, água, luz, salários, honorários profissionais, despesas comerciais, insumos
consumidos no processo de prestação e execução de serviços, depreciação de
maquinário e instalações.

O cuidado na administração e redução de todos os custos envolvidos na compra,


prestação e venda de serviços que compõem o negócio, indica que o empreendedor
poderá ter sucesso ou insucesso, na medida em que encarar como ponto fundamental
a redução de desperdícios, a compra pelo melhor preço e o controle de todas as
despesas internas. Quanto menores os custos, maior a chance de ganhar no resultado
final do negócio.
Seguem algumas categorias referenciais, com intuito de exemplificar a
proporcionalidade dos gastos.
- Aluguel, condomínio e IPTU: dependerá da localização e do tamanho do imóvel;
- Água, luz, telefones e acesso a internet: R$ 1.550,00;
- Assessoria contábil: R$ 622,00;
- Recursos para manutenções corretivas: 5% do custo do equipamento ao ano;
- Despesas com vendas e divulgação: em torno de 3% das vendas.
- Recursos para manutenções corretivas: 5% do custo do equipamento ao ano;
- Salários administrativos e pró-labore: R$ 4.500,00

15. Diversificação/Agregação de Valor

Agregar valor significa oferecer produtos e serviços complementares, diferenciando-se


da concorrência e atraindo o público-alvo. Não basta possuir algo que os produtos e
serviços concorrentes não ofereçam. É necessário que esse algo mais seja
reconhecido pelo cliente como uma vantagem competitiva e aumente o seu nível de
satisfação com o produto ou serviço prestado.

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Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Assim, a incorporação dos princípios de sustentabilidade torna-se um diferencial
importante, uma vez que cresce o número de consumidores conscientes que valorizam
os serviços fornecidos com o mínimo (ou nenhum) impacto ao meio-ambiente e à
saúde dos seres vivos, a partir de matérias-primas naturais renováveis ou
reaproveitáveis.
O consumidor valoriza cada vez mais as questões ambientais em sua decisão de
compra. Ele espera das empresas que, além de serem agentes produtivos, sejam
agentes sociais e ambientais, contribuindo ativamente para o desenvolvimento da
sociedade.
Como ponto de partida, a empresa promotora de eventos culturais, poderá buscar
oferecer serviços que observem o uso de fontes renováveis de energia e/ou utilizem os
recursos energéticos de forma mais eficiente, entre outras iniciativas.
A título de sugestão, seguem algumas medidas que podem ser incorporadas para
garantir eficiência financeira e atender aos requisitos de sustentabilidade:
- Avaliar o consumo e eficiência energética dos equipamentos;
- Dar preferência a dispositivos do tipo “Energy Star” ou com outros “selos verdes”;
- Virtualizar os servidores;
- Doar ou reciclar equipamentos que forem substituídos;
- Usar fontes alternativas de energia sempre que possível;
- Realizar descarte ecologicamente correto dos equipamentos ao final de sua vida útil;
- Incentivar o trabalho remoto junto aos prestadores de serviços terceirizados.
Além de estarem comprometidos com os serviços que prestam, buscando agilidade,
praticidade, inovação e preços competitivos, os empreendedores do segmento devem
considerar mudanças de padrões de comportamento, de produção e consumo em toda
a sua cadeia produtiva adotando práticas sustentáveis em suas rotinas, antes, durante
e depois da realização de cada evento, com o objetivo de redução contínua das suas
emissões de gases do efeito estufa (GEE).
O processo de organização de um evento cultural carbono neutro está dividido em três
momentos distintos: a medição e registro das emissões, implementação de ações e
processos que visem a redução de gases de efeito estufa e a compensação das
emissões que não puderem ser evitadas.
Quantificar a dimensão do impacto e realizar medições é o passo inicial para promover
a gestão e identificar as possibilidades para a redução das emissões. Nesta etapa,
podem ser observadas diretrizes apontadas nos protocolos internacionais que tratam
do tema, como o Greenhouse Gas Protocol Initiative (GHG Protocol), e, no Brasil, a
norma da ABNT NBR ISO 14064-1, que estabelece regras para a concepção,
desenvolvimento, gestão e elaboração de inventários de gases do efeito estufa.
O segundo passo diz respeito a adoção de medidas práticas como a redução de
resíduos gerados pelo evento, coleta seletiva, reuso ou reciclagem de recursos,
economia de energia, promoção da acessibilidade e inclusão social, opção por brindes
confeccionados com materiais recicláveis, seleção de prestadores de serviços locais ,
entre outras, podem tornar o evento mais sustentável, revertendo benefícios tanto para
a empresa como para os clientes que demandam eventos carbono neutro.
Já a compensação das emissões podem ser realizadas através do apoio a projetos
que tragam benefícios sociais e/ou ambientais, plantio de árvores, entre outras
iniciativas.

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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias
Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor /
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
16. Divulgação
O empreendedor deve sempre entregar o que foi prometido e, quando puder, superar
as expectativas do consumidor. Ao final, a melhor propaganda será feita pelos clientes
satisfeitos e bem atendidos.
Recomenda-se a elaboração e implantação de um plano de comunicação do negócio
pelo menos três meses antes de começar a operar. Estratégias dirigidas às redes
sociais mostram-se muito adequadas nessa etapa. Por meio delas, o empresário
poderá compartilhar conteúdos relacionados ao segmento em que irá atuar. No Twitter,
por exemplo, é possível esclarecer dúvidas em 140 caracteres. Vídeos postados no
YouTube costumam provocar impacto nos internautas e têm enorme poder de
disseminação.
Caso seja interesse do empreendedor, um profissional de marketing e/ou comunicação
poderá ser contratado para desenvolver campanhas de divulgação específicas.
Abaixo, algumas ações mercadológicas eficientes e de custo acessível:
- Montar um website com a oferta de serviços e divulgação dos valores empresariais;
- Publicar anúncios em jornais e revistas especializados em assuntos culturais;
- Anunciar em sites de busca, que geram maior volume de tráfego e vendas.

17. Informações Fiscais e Tributárias


O segmento de PROMOTORA CULTURAL, assim entendido pela CNAE/IBGE
(Classificação Nacional de Atividades Econômicas) 9001-9/99 como a atividade de
promoção de espetáculos artísticos e de eventos culturais , poderá optar pelo
SIMPLES Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e
Contribuições devidos pelas ME (Microempresas) e EPP (Empresas de Pequeno
Porte), instituído pela Lei Complementar nº 123/2006, desde que a receita bruta anual
de sua atividade não ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) para
micro empresa R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) para empresa de
pequeno porte e respeitando os demais requisitos previstos na Lei.

Nesse regime, o empreendedor poderá recolher os seguintes tributos e contribuições,


por meio de apenas um documento fiscal – o DAS (Documento de Arrecadação do
Simples Nacional), que é gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.f

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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias
Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor /
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
azenda.gov.br/SimplesNacional/):

• IRPJ (imposto de renda da pessoa jurídica);


• CSLL (contribuição social sobre o lucro);
• PIS (programa de integração social);
• COFINS (contribuição para o financiamento da seguridade social);
• ISSQN (imposto sobre serviços de qualquer natureza);
• INSS (contribuição para a Seguridade Social relativa a parte patronal).

Conforme a Lei Complementar nº 123/2006, as alíquotas do SIMPLES Nacional, para


esse ramo de atividade, variam de 6% a 17,42%, dependendo da receita bruta auferida
pelo negócio. No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opção pelo
SIMPLES Nacional, para efeito de determinação da alíquota no primeiro mês de
atividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao número
de meses de atividade no período.

Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade conceder


benefícios tributários para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esse
imposto), a alíquota poderá ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderá
ocorrer redução quando se tratar de PIS e/ou COFINS.

MEI (Microempreendedor Individual): para se enquadrar no MEI o CNAE de sua


atividade deve constar e ser tributado conforme a tabela da Resolução CGSN nº
94/2011 - Anexo XIII
(http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm ),
Neste caso, este segmento não pode se enquadrar no MEI, conforme Res. 94/2001.

Para este segmento, tanto ME ou EPP, a opção pelo SIMPLES Nacional sempre será
muito vantajosa sob o aspecto tributário, bem como nas facilidades de abertura do
estabelecimento e para cumprimento das obrigações acessórias.

Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alterações das Leis


Complementares nºs 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resolução CGSN - Comitê
Gestor do Simples Nacional nº 94/2011.

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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em Geral
Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor /
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
18. Eventos
23º Congresso da International Society for the Performing Arts

Website: http://www.ispa2009sp.org.br/por/contato.html

E-mail: ispa@assaoc.org.br

Telefones: (11) 2627 8132 / 2627 8058

Cursos

Curso de especialização em Gestão de Projetos Culturais e Organização de Eventos -


Centro de Estudos Latino Americanos de Cultura e Comunicação da USP (Celacc).

Telefone: (11) 3091-4327

E-mails: celacc@usp.br e alunoscelacc@gmail.com.

MBA em Gestão Cultural e Produção Cultural

FGV – Fundação Getulio Vargas

Núcleo de Admissão e Matrículas (Praia de Botafogo, 190 - 10º andar - sala 1022 -
Botafogo - Rio de Janeiro/RJ).

Telefone: 0800.285.5900

E-mail: cursosmba@fgv.br

19. Entidades em Geral


Ministério da Cultura

http://www.cultura.gov.br

- Secretaria de Incentivo e Fomento à Cultura (Sefic)-


http://www.cultura.gov.br/site/sobre/secretarias/secretaria-de-incentivo-e-fomen to-a-
cultura/

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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em Geral / Normas Técnicas /
Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor /
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
- Secretaria do Audiovisual (SAV)-
http://www.cultura.gov.br/site/sobre/secretarias/secretaria-do-audiovisual

- Secretaria de Programas e Projetos Culturais (SPPC) -


http://www.cultura.gov.br/site/sobre/secretarias/secretaria-de-programas-e-proje tos-
culturais

- Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural (SID)-

http://www.cultura.gov.br/site/sobre/secretarias/secretaria-da-identidade-e-da-d
iversidade-cultural

- Secretaria de Incentivo e Fomento à Cultura -


http://www.cultura.gov.br/site/sobre/secretarias/secretaria-de-incentivo-e-fomen to-a-
cultura

Rede Brasil - Associação de Promotores Culturais Independentes.

Rua Sto. Antonio, 316 - 45 São Paulo - SP - Brasil

CEP 01314-000

Telefone/fax: 11 3106-0441

20. Normas Técnicas


Não existem normas técnicas aplicáveis a esta atividade.

21. Glossário

B
Briefing: É a coleta de todas as informações disponíveis relativas ao projeto, visando a
fornecer aos profissionais envolvidos uma visão ampla, profunda de todos os seus
aspectos.
C
Cast: Elenco de artistas promovidos pela promotora cultural.
Cerimonial: conjunto de diretrizes preestabelecidas que precisa ser conhecido e
observado em eventos.

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Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor /
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Crédito de carbono: Compensações de emissões de GEE podem ser convertidas em
créditos de carbono quando usadas para cumprir uma meta imposta externamente. Um
crédito de GEE é um instrumento conversível e transferível normalmente conferido por
um programa de GEE.
Certificação ambiental: Comprovação documentada do cumprimento dos
compromissos assumidos por uma organização em respeito ao meio ambiente através
de sua política ambiental e de seu sistema de gestão ambiental.
G
Gases de Efeito Estufa (GEE): Para os fins destas normas, GEEs são os seis gases
listados no Protocolo de Kyoto: dióxido de carbono (CO2); metano (CH4); óxido nitroso
(N2O); hidrofluorcarbonos (HFCs); perfluorcarbonos (PFCs); e hexafluoreto de enxofre
(SF6).
I
Imagem: Conceito ou conjunto de opiniões subjetivas de um indivíduo, do público ou
de um grupo social, sobre uma organização, uma empresa, um produto, uma marca,
uma instituição, uma personalidade etc.
P
Pegada ecológica: A Pegada Ecológica de um país, de uma cidade ou de uma pessoa,
corresponde ao tamanho das áreas produtivas de terra e de mar necessárias para
gerar produtos, bens e serviços que sustentam determinados estilos de vida. Em
outras palavras, a Pegada Ecológica é uma forma de traduzir, em hectares (ha), a
extensão de território que uma pessoa ou toda uma sociedade “utiliza”, em média, para
se sustentar.
Público: conjunto de indivíduos cujos interesses comuns são atingidos pelas ações de
uma organização, instituição ou empresa, e cujos atos afetam direta ou indiretamente
os interesses da organização.
Protocolo: ordem hierárquica que determina as regras de conduta de governos e seus
representantes em ocasião oficial ou particular.
R
Responsabilidade Social da Empresa (RSE): gestão definida pela ética e transparência
da empresa com os públicos aos quais se relaciona, e pela firmação de metas
empresarias compatíveis com o desenvolvimento sustentável da sociedade,
preservando recursos ambientais e culturais para gerações futuras, respeitando a
diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais.

Rider Técnico: Lista de equipamentos e recursos utilizados pelo artista durante um


show ou turnê.
Roadie: (do Inlgês, Road, estrada, + a terminação diminutiva ie) seria o estradinha num
neologismo popular e carinhoso. Seu apelido originou-se da sua função principal que
era estar sempre nas estradas, durantes as grandes turnês de músicos Norte-
americanos, que viajam grandes distâncias em caravanas de ônibus leito. Atualmente,
os roadies são indispensáveis em concertos e turnês pelo mundo inteiro e são quem
executam toda parte pré-produção de um show, preparando inclusive o palco para o
concerto. O termo roadie não é usado somente na indústria musical, mas também com
as trupes teatrais, ou qualquer outro evento que envolva uma produção artística e com
equipamentos.

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
S
SEO (Search Engine Optimization): conjunto de técnicas que visam a "otimizar" as
páginas do site para conseguir uma classificação mais elevada nos resultados de
pesquisa, através do processo de seleção de expressões e palavras-chave específicas
associadas ao site
Staklholders: grupos de indivíduos, organizações ou companhias que afetam e/ou são
afetados pela companhia, por exemplo, acionistas, clientes, empregados, parceiros de
negócios, ONGs e comunidade local.
Stage Map: (do Inlgês) Stage – Palco e Map – Mapa, documento que ilustra o layout
do palco com disposição dos equipamentos, espaço para os artistas etc.
W
Wireless: é a transferência de informação sem a utilização de cabos ou fios.

22. Dicas de Negócio

O empreendedor precisa estar atento ao grau de satisfação dos clientes, buscando


identificar qual a percepção que eles têm em relação à qualidade e diferencial dos
serviços oferecidos. Para tanto, pode realizar pequenas pesquisas de satisfação,
utilizando formulários online objetivos, que permitam extrair as informações desejadas.
Ele também deve criar mecanismos que captem as idéias dos colaboradores e
parceiros, além de manter uma postura aberta para receber qualquer observação que
chegar à empresa.
Avaliar ou visitar concorrentes diretos ajuda na hora de adequar a estrutura do negócio
com base em casos reais. Não é razoável utilizar todos os recursos financeiros na
montagem da empresa. Recomenda-se manter algumas reservas para garantir o
capital de giro do empreendimento.
Casar boas ideias com serviços e atendimento de qualidade pode levar uma empresa
a se diferenciar das concorrentes. Recrutar funcionários criativos pode ajudar a
alavancar os negócios.

Tarifas bancárias
Cada vez mais as PMEs negociam com os bancos as tarifas cobradas pelos serviços,
uma vez que estes valores apresentam enorme variação.
Procure concentrar a movimentação bancária de sua empresa em apenas uma

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
instituição. Desta forma, aumentam as chances de você conseguir reduzir os custos
das transações ou até mesmo de obter isenção de algumas tarifas.
De acordo com o Banco Central do Brasil, o custo para cada serviço deve ser previsto
em contrato. Antes de alterar qualquer valor fixado, o banco deverá avisar o cliente
com um mês de antecedência, no mínimo.
Aspectos que ajudam a estabelecer uma relação de fidelidade e confiança com os
clientes:
- Atuação transparente;
- Assegurar que os serviços contratados sejam cumpridos de maneira eficiente;
- Estar bem informado para bem informar;
- Prestar informações completas, objetivas e claras.
Outros aspectos que devem ser considerados:
- Todo e qualquer evento, seja de que porte for, precisa contar com um bom
planejamento, tanto na parte técnica, quanto na operacional e financeira. Busque
prestadores de serviços (cenografia, catering, iluminação, sonorização etc.) dispostos
a estabelecer parceira com a sua promotora.
- Os custos envolvidos na realização e promoção são elevados. Por isso, busque
patrocinadores e produtores nacionais e regionais que possam financiar os eventos
planejados.
- Atenção à adequação da data prevista para cada show e espetáculo planejado pela
promotora ao calendário de festividades e datas significativas de cada região e aos
hábitos sociais do público que estará presente ao show/espetáculo.
- Trabalhar com flexibilidade e agilidade para atender às expectativas dos clientes.
- Oferecer rapidez, objetividade e presteza nos serviços.
- Ser coerente e oferecer os serviços de acordo com o que é contratado com o cliente.
- Compreender o perfil do evento e estar preparado para aceitar e propor ideias
inovadoras.
- Lidar com imprevistos, oferecendo soluções rápidas e objetivas.
- Ao fechar o contrato, fornecer informações sobre as condições de cancelamento dos
serviços contratados.
- Reconhecer e antecipar as necessidades e o desejos dos clientes.
- Estruturar-se para atender às pessoas com deficiência.
- Atuar com ética, zelando pela imagem do cliente.
- Comunicar-se em outras línguas, em função do nicho de mercado em que sua
empresa atua – inglês e espanhol são requisitos.
- Compreender o cliente para oferecer serviços customizados.
- Fornecer ao cliente confirmação, por escrito, dos serviços contratados: valor, forma
de pagamento, período de realização, serviços incluídos, serviços não incluídos.
- Estabelecer uma rede de relacionamentos para dar flexibilidade e produtividade aos
eventos.
- Cumprir prazos.

Para tornar um evento sustentável, o empreendedor poderá tomar algumas medidas:


- Diminuição dos excessos, por exemplo: sobra de material gráfico, papéis, materiais
descartáveis, entre outros;
- Separação de resíduos através de cestas de coleta seletiva;

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- Utilização de materiais naturais, recicláveis e biodegradáveis, como cânhamo e
plásticos a base de milho, que podem ser utilizados para tudo – desde tapetes para
estandes até bolsas, crachás e cordões;
- Utilização de recursos compartilhados como o transporte público e distribuidores a
granel para condimentos e produtos de higiene;
- Utilização de iluminação em LED (diodo emissor de luz), a tecnologia é aplicada para
iluminar bares, mesas, lustres e paredes inteiras, com a vantagem de mudar a cor da
superfície a qualquer momento gastando muito menos energia que refletores
convencionais;
- Programas de reunião resumidos, se possível, transmitidos via web;
- Abolição de garrafas de água individuais;
- Guardanapos recicláveis ao invés de papel;
- Presentes e brindes com produtos recicláveis;
- Impressão de documentos em tinta à base de soja;
- Aproveitamento da iluminação natural do ambiente;
- Escolha de um hotel comprometido com a responsabilidade ambiental ;
- Oferecer a terceiros os materiais excedentes e os desperdícios resultantes dos
eventos, de forma a serem reutilizados ou reciclados;
- Reutilização de materiais de uma determinada reunião, evitando a produção de peças
diferentes para cada evento corporativo;
- Substituição dos tradicionais cartões de papel por cartões eletrônicos;
- Contratação de serviços de buffet com cardápio de refeições locais, orgânicas e
sazonais;
Reaproveitamento de cenários.

23. Características
É recomendável que o empreendedor possua algumas características básicas como:
- Ter sólidos conhecimentos em sustentabilidade e organização de eventos;
- Pesquisar e observar permanentemente o mercado em que está atuando,
promovendo ajustes e adaptações no negócio;
- Conhecer as tendências de mercado, estar sempre disposto a inovar e promover
mudanças;
- Saber administrar as áreas internas da empresa;
- Saber demonstrar capacidade de organização e gerenciamento para planejar e
acompanhar o desempenho da empresa;
- Acompanhar o desempenho dos concorrentes;
- Saber negociar, vender benefícios e manter clientes satisfeitos;
- Ter visão clara de onde quer chegar e manter o foco definido da atividade
empresarial;
- Ter coragem para assumir riscos calculados;
- Ser persistente e não desistir dos objetivos traçados;
- Perceber novas oportunidades e agir rapidamente para aproveitá- las;

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
- Possuir serenidade e autocontrole emocional para liderar equipes.

24. Bibliografia

CHINEM, Rivaldo. Marketing e divulgação da pequena empresa. São Paulo : Senac,


2006.
COSTA, Nelson Pereira. Marketing para empreendedores: um guia para montar e
manter um negócio. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003.
CUNHA, P. F da; GRANERO, A. E. Marketing cultural: modalidades e estratégias de
comunicação institucional. REC – Revista Eletrônica de Comunicação, Franca, ed. 6,
jul. / dez. 2008. Disponível em: http://www.facef.br/rec/ed06/ ed06_art03.pdf>. Acesso
em 13 abr. 2009.
FRANCEZ, A.; COSTA NETTO, J. C.; DANTINO, S. F. Manual do direito do
entretenimento: guia de produção cultural. São Paulo: SENAC, 2009.
LABUQUERQUE, Adão Eudes. Planejamento das relações públicas. Porto Alegre :
Sulina, 1983.
LEMES JUNIOR, Antônio Barbosa; PISA, Beatriz Jackiu. Administrando micro e
pequenas empresas. Rio de Janeiro : Elsevier, 2010.
KUNSCH, Margarida M. Krohling. Planejamento de relações públicas na comunicação
integrada. São Paulo: Summus, 2003.
REIS, A. C. F. Marketing cultural e financiamento da cultura: teoria e prática em um
estudo internacional comparado. São Paulo: Cengage Learning, 2003.
TEIXEIRA FILHO, Jayme. Gerenciando conhecimento. Rio de janeiro : SENAC, 2000.
YOUNG, Trevor L. Manual de gerenciamento de projetos. São Paulo : La Selva, 2008.

25. URL
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/Como-montar-uma-promotora-
cultural

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