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de arte contemporânea:
Este artigo apresenta reflexões sobre obras de arte contemporânea consideradas
transitórias seja pelas linguagens quanto os materiais utilizados pelos artistas,
discussões sobre
inseridas em um contexto institucional. Nesse sentido, tangencia-se obras
adquiridas em museus com elementos transitórios, que são compreendidas
e narradas a partir das práticas dos artistas e as práticas dos profissionais de
a (não) perenidade
museus, fundamentalmente na perspectiva da documentação museológica.
A documentação de obras consideradas efêmeras e imateriais, ou seja,
que estão sob diálogos da transitoriedade colocam em questão a duração
nos museus
nas instituições museológicas, e em discussão o perene nas relações dos
museus – entendidos como casas de memória – com as obras e/ou objetos.
Para tanto, utiliza-se parte do estudo de caso realizado no mestrado em
Museologia: o registro enquanto documentação de obras que abarcam
a transitoriedade no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA).
O artigo apresentado é oriundo da privada e coletiva. Quando criei o Durante a pesquisa, lembro-me
pesquisa realizada no âmbito do projeto de pesquisa para o mestra- de ser questionada sobre os artis-
Programa de Pós-Graduação em do tinha o foco no estabelecimento tas não estarem interessados em
Museologia da Universidade Federal de categorias para a classificação participar desse sistema legitima-
da Bahia (PPGMUSEU/UFBA)2. de obras de arte contemporânea na dor do museu, por criarem obras
Dentre as reflexões da dissertação documentação museológica, mas que problematizam o museu e que
foi evidenciada a presença do tran- quando me deparei com a pluralida- são incompatíveis com os processa-
sitório em obras de arte contem- de de proposições poéticas entendi mentos técnicos das instituições, e
porânea adquiridas em museus. que a problematização deveria ser a quanto mais analisava os Salões de
transitoriedade das obras frente ao Arte da Bahia entendia que aquele
Esta presença insere desafios sobre museu de uma cultura apenas mate- espaço também fazia parte do
a (não) perenidade – dos objetos e rializada, onde são apresentados processo criativo dos artistas que
das obras – propagada pelo museu, alguns indícios da imaterialidade. escolheram fazer parte daquilo, e
espaço este conduzido por meio de que tinham consciência da possibi-
narrativas ficcionais e inventivas Há algum tempo os museus de lidade de suas obras serem premia-
sobre o tempo e as representações arte têm estabelecido diálogos e das e adquiridas pelo Museu de
da memória para os indivíduos e/ou (re)criado narrativas que possibi- Arte Moderna da Bahia (MAM-BA).
grupos sociais. A lógica da pereni- litam a visualização da pluralida-
dade é construída pela necessida- de da produção artística bem como Eu não questiono se a obra é ou
de de duração material dos acervos ampliam a experiência na recepção não/ deve ou não ser adquirida,
assim como da retórica da perda, estética, apresentando ao público aqui considero as obras adquiri-
ou seja, a eminência do fim e da a gama de possibilidades poéticas das em salões, prêmios, doações,
morte como um processo comum a dos artistas, e que desconstroem compras, etc, independentemen-
existência, mas inaceitável e utili- uma visão classificatória limita- te dos materiais utilizados e da
zada como discurso constitutivo da da sobre as obras. Evidentemente, linguagem/categoria estabele-
necessidade de preservação, e que que os museus trabalham aliados cida pelo artista. Os aspectos
2 O trabalho desenvolvido discute as crer parar o tempo limitado da mate- a História da Arte, e que, portan- que devem ser avaliados são as
categorias efêmero e imaterial nas rialidade dos objetos e das obras. to, as narrativas tem o arcabouço complexidades geradas a partir
obras adquiridas em museus, e tem teórico e crítico, mas há também das compreensões do museu sobre
como estudo de caso a aquisição Nos museus, a preservação sinali- diálogos com os artistas, os profis- as relações transitórias, efêmeras
de obras de arte contemporânea za a complexidade sobre a duração sionais da instituição, galeristas, e imateriais presentes nas obras
nos quinze Salões de Arte da Bahia “eterna” dos acervos, envolvendo os críticos de arte, entre outros profis- que se tornam parte do acervo; a
(1994-2008) ocorridos no Museu desejos e os anseios sobre a limita- sionais, como também, com o públi- desmaterialização processual; e
de Arte Moderna da Bahia (MAM- ção da vida útil dos objetos, o que co. Alguns artistas evidenciam o o registro como recurso e ferra-
BA). A escrita da dissertação já foi declara a efemeridade da nossa exis- papel do público como parte da menta que representa a existên-
finalizada, e no momento, aguardo tência e dos fragmentos materiais e sua produção, no segundo tópico, cia, o vestígio do que foi a obra e/
a defesa no dia 27/11/2015. imateriais que nos compõe, na esfera apresento o caso de Lygia Clark. ou a criação de uma nova obra. 120
O museu: lugar do vestígio são (re)significadas nos diferentes como rastros, como redes de criação
tempos e nas distintas sociedades. e que podem e são (re)significadas.
Inicialmente, incorporo a definição Essa ideia de vestígio pode sinalizar Desta forma, pensar as provocações
do Mário Chagas (2007) sobre o a existência das coisas e das memó- da arte contemporânea com obras
museu ser uma casa de memória e rias sobre as coisas e as pessoas. que desestabilizam uma ideia mate-
poder, que tem uma relação próxima rial eterna, é pensar no museu como
com a definição de lugar de memó- Desta forma, tenho ampliado as processo, como um lugar de desma-
ria do Pierre Nora. Segundo Nora minhas indagações sobre o conceito terialização, cuja lógica existencial
(1981, p. 22), o lugar de memória tem de Pierre Nora, entendendo o lugar prevê a efemeridade do vestígio.
como função “[...] parar o tempo, [...] de memória como uma construção
bloquear o trabalho do esquecimento, de restos nostálgicos, ou seja, os
fixar um estado de coisas, imortali- fragmentos do que já foi, mas essa Desafios da (não)
zar a morte, materializar o imaterial”. ideia nostálgica é também inven-
tada, preservamos nos museus os
perenidade nos museus
Utilizo a definição de Chagas sobre o vestígios sobre os tempos históri- As perspectivas da produção da
museu como uma casa de memória, cos, a sociedade do passado e do artista plástica, Lygia Clark, me
por compreender, como já mencio- agora, selecionados com critérios conduzem aos embates e as acep-
nado, o caráter ficcional e inventi- valorativos em diferentes ordens. ções frágeis construídas nos museus.
vo das narrativas (re)criadas nas Portanto, o museu enquanto lugar de Obras como a série os Bichos da
instituições, mas sobretudo porque valoração é lugar de adjetivações. artista colocam em questão o papel
o sentido de casa abrange os silên- do museu em comunicar, preser-
cios, os vazios, os preenchimentos Essas adjetivações propagam var e pesquisar, uma vez que a
e os fragmentos que (re)contam, e disseminam os vestígios, ora obra é uma obra aberta em termos
(re)criam e (re)inventam as nossas tentando estabelecer uma ideia de interpretação, que evidencia o
memórias, sendo o museu também de “veracidade” com algum fato papel vital do público, pois a poéti-
um lugar imaginário e imagéti- histórico relativo a algum aconte- ca da artista somatiza ao ato cria-
co construído a partir dos frag- cimento na sociedade, ou, endos- dor a experiência estética do frui-
mentos considerados memoráveis sam, como também problemati- dor em movimentar o objeto.
pelos indivíduos e grupos sociais. zam, a figura de alguém ou grupos
sociais considerados expressi- Quando chamo atenção às fragilida-
Neste sentido de invenção e ficção, vos frente as narrativas históricas, des dos museus frente as obras como
o museu é o lugar do vestígio, – não antropológicas, artísticas, etc. os Bichos, esta série como outras
de uma história fixada por aconte- obras podem perder os seus senti-
cimentos e personagens considera- Ao invés de pensarmos nas obras dos quando inseridos no contexto
dos principais para alguma história e nos objetos como fragmentos institucional, principalmente quando
– é o lugar que utiliza o fragmento finais da cultura material, podemos pensamos nos processos de comu-
adquirido para narrar memórias, que compreender os acervos de museus nicação e preservação. Em algumas 121
e as questões para o museu estão utilizado nas obras, que, por sua evidencia o tempo descontínuo. A
entre expor a materialidade que vez, não serão mais expostas. matéria passível de ser comunica-
ainda existe ou comprar os materiais da, preservada e pesquisada nas
que porventura tenham perecido. Tanto na primeira quanto na última obras desmaterializadas está nos
Essa questão parece simples e óbvia, perspectiva, a partir de um dado testemunhos documentais sobre
mas não é, por um lado poderíamos momento, não será mais possív- as obras, os registros: fotogra-
pensar na autonomia imperativa da el ter a obra física, pois a mesma fias, vídeos, esquemas de monta-
instituição em escolher o que pode deixará de existir. Já na segunda gem, livros do artista, dossiês etc.
acontecer com a obra, por outro perspectiva, há uma continuação
lado seria interessante que uma vez da comunicação da obra. Tanto
adquirida o museu obtenha todas as na primeira quanto na segunda O registro como vestígio
informações, que possam fornecer a perspectiva, os artistas não estão
possibilidade da não existência mate- interessados na matéria, mas na A arte contemporânea tem apresen-
rializada até a compra dos materiais. proposta imaterial da obra. Nesses tado o registro como um elemen-
casos, a poética é singular. No to da produção, que tem vestígios
caso da terceira perspectiva, pode reveladores sobre as poéticas dos
A (des)materialização até existir a preocupação com o artistas. Mas, isso não quer dizer
material, mas, com o tempo, é inevi- que o registro é entendido em um
tável a degradação dos materiais, sentido único, o de arquivamento.
como processo no museu
A desmaterialização de obras a qual entendida como um processo Apresenta-se como recurso para
me refiro está sob três perspectivas: natural da vida útil dos organismos produção artística seja como lingua-
obras que foram produzidas para componentes. Portanto, a obra gem, por exemplo, na produção
um processo gradual de desmate- desaparece, ainda que faça parte de vídeos das performances, que
rialização, ou seja, a poética propõe da ideia e da missão dos museus podem tornar-se uma nova obra,
o desaparecimento da matéria adiar ao máximo a perda física da como também, os livros de artistas
com o tempo, cuja experimentação materialidade dos seus acervos. que acompanham a produção, e que
é única temporalmente; a são disponibilizados não apenas
desmaterialização de obras A desmaterialização também como vestígio documental, mas
como um fator determinante pode ser compreendida como uma como parte constitutiva da obra.
pela utilização de materiais de mudança de paradigma sobre
pouca durabilidade e que, quando a produção artística, em que A partir do registro constituímos
adquiridas, o museu precisa, para não existe a preocupação com o aspectos inventivos e ficcionais
comunicá-las, comprar novamente duradouro, com a eternização da sobre as narrativas, oriundas da
os materiais que as compõem; matéria e com o material utiliza- ação arquivar, que, por sua vez,
a desmaterialização como um do, e a degradação mais rápida significa “[...] reunir e organizar
processo resultante da perspectiva desse material pode represen- fragmentos da existência” da obra
de vida útil de qualquer material tar a singularidade da poética e de arte (FREIRE, 2015, p. 63). 123
O registro representa a transito- como processo. Esses regis- O registro em contexto de arte
riedade da obra como também a tros podem demonstrar a preo- é um ato heterogêneo. Pode
transitoriedade conjulgada entre cupação em mostrar o proces- atuar entre imagens ou entre
o passado, o momento presente e so de criação em torno da obra. imagens e materialidades, e
o futuro do museu, cujas estraté- entre o documentário e a ficção,
gias na atualidade estão na cons- A partir do registro, a arte contem- mediando suportes e relacionando
tituição de bases de dados sobre porânea é compreendida como subjetividades, entre outras
as obras, que contribuem para a uma arte processual, construída ações possíveis. É certo que
(re)construção das narrativas. sobre os alicerces da (im)perma- nada tem a ver com sentidos que
nência no presente e dúvidas para o implicam o verdadeiro, entendido
O museu configura-se a cada dia futuro. Essa (im)permanência está como sistema lógico a exigir
como uma zona de contato privile- nos materiais utilizados nas obras, comprovações da ordenação do
giada que articula banco de da- considerados fragmentos do aconte- visível. O registro, em vez disso,
dos e narrativas. Do ponto de vista cimento momentâneo, mas que pode mostra justamente uma potência
do trabalho curatorial, as narrati- ser captado por meio do registro. que problematiza os sistemas
vas subjacentes à produção e cir- arquivísticos da nossa cultura
culação das obras presentes nas Os fragmentos tornam-se outras atual (COSTA, 2009, p. 32).
coleções sugerem outros parâmetros, obras, e se assim entendidos é
certamente não retinianos, para possível visualizar o caráter docu- As práticas artísticas
compreender a relação peculiar entre mental dos trabalhos de alguns contemporâneas questionam
documento e obra de arte. Para artistas3, que contribuem para o registro como uma ferramen-
tanto, a pesquisa é fundamental. Há a documentação a ser realizada ta de autenticidade, mas, quando
que investigar, portanto, junto aos sobre as obras adquiridas pelos as obras entram no museu, os
3 O processo de documentação próprios artistas, seus pensamentos museus. Quando documenta- registros são a comprovação de
como processo de criação. e ideias latentes nas obras. Nos mos obras, estamos criando uma que existiram, mesmo que repre-
arquivos de instituições, as histórias rede de narrativas possíveis. sentem documentos4 fragmen-
4 Segundo Flávio Fervenza (2009, das exposições e as trajetórias de le- tados. De fato, as convenções
p. 47), os “documentos podem gitimação em suas múltiplas órbitas. O artista, quando produz registros institucionais podem aprisionar a
ser usados tanto para atestar a Tais relatos advindos da investigação sobre o seu trabalho, tem outras obra de arte, quando criada sob
autenticidade de uma obra quanto deverão ser mais uma vez perspectivas – como afirma Costa a eminência da impermanência.
para auxiliar na compreensão reinvestidos de um potencial narrativo (2009, p. 22): o que o artista produz Mas, quando a mesma entra no
de como ela foi construída ou e multiplicador pela percepção do não é uma mera documentação, espaço museológico, o papel do
apresentada, de quais processos público (FREIRE, 2015, p. 64). mas sim o desdobramento museu é preservar o que for possí-
participaram de sua concepção processual do trabalho artístico. vel e/ou declarar que possui em
e de sua realização, de como foi Alguns artistas produziram – e Assim que o museu se apropria seu acervo uma obra efêmera,
pensada por seu autor e também produzem – registros sobre a sua dos registros dos artistas, constrói cuja existência será comunicada
do modo como foi recebida”. produção, sendo a obra entendida outros discursos sobre as obras. por meio dos catálogos. 124
Alguns museus foram encontran- proceder. Ignorar esse aspecto dos questões para a propagação de
do – e encontram – formas de lidar documentos de artistas equivale dúvidas sobre as relações plurais
com os fragmentos das obras, pois a suprimir deles uma parte de sua entre museus e a arte contempo-
compreendem que a documentação significação e de seu interesse rânea. Lembro-me de visitar os
5 Podemos pensar em obras dos artistas é uma documentação do estético (BÉNICHOU, 2013, p. 186). documentos sobre a aquisição por
efêmeras como as performances processo criativo, cujos fragmentos premiações em salões, principal-
que ocorreram em um determinado salvaguardados podem represen- Os registros, os documentos, os mente os projetos dos artistas que
momento e foram gravadas, tar a natureza híbrida entre as obras fragmentos materiais são fontes foram aceitos e perceber a diversi-
deixando com o museu o vídeo, e os demais documentos – pois para a realização de todas as ações dade de interpretações dos editais,
que pode tornar-se uma nova são resquícios – bem como criam a dos museus. Considero fundamen- formatos, materiais das obras, e os
obra. Segundo Bénichou (2013, p. possibilidade de uma nova obra5. tal a sistematização dessas informa- silêncios que podem ser considera-
180), “Inúmeras obras efêmeras ou ções na documentação museológica dos uma forma de comunicação, a
cuja materialidade é intermitente O museu precisa verificar – junta- e no registro, pois são importantes exemplo, de que em alguns docu-
geraram uma documentação mente com a comissão de aquisi- para a existência e a divulgação mentos sobre as obras não fica claro
que, segundo um modo mais ção e, quando possível com o artis- da obra de arte contemporânea. se o museu poderá ou não comprar
tradicional, é segunda em relação ta o caráter híbrido da obra e dos os materiais para (re)criação.
à obra que permanece primeira. registros, que por sua vez podem Essa documentação como registro
Esses documentos são, entretanto, estar relacionados às obras, mas apresenta as possibilidades do Na pesquisa, as dúvidas que
dotados de uma tal coerência podem ser como afirma Bénichou, museu, ao dar autenticidade, surgiam eram sobre como o museu
estética que podemos considerá- autônomos6. A produção artística preservar e comunicar a produção poderia lidar com obras que tem
los como obras propriamente ditas”. ocorre por meio da sistematização artística contemporânea. As obras características transitórias, e
específica de cada artista: alguns de arte contemporâneas, imateriais também, características irreversíveis
6 “Como poderíamos abordar os dos artistas farão anotações, e efêmeras, traçam outros métodos para a sua existência material. Com
documentos de artistas sem lhes desenhos, vídeos, fotografias e análises sobre a cultura material o passar do tempo, percebi que a
amputar seu valor documental? para a realização da obra. preservada nos museus. O regis- duração é uma invenção, e a possi-
Como articular esse valor com tro da produção contemporânea é bilidade maior é a da não perenida-
a experiência estética que eles Ainda que a documentação faça vestígio, e torna-se então também de da obra, ou seja, desmistificar o
propõem como obra de arte? obra, devemos considerá-la como parte desta cultura material. desaparecimento como algo proble-
Poderíamos adiantar que o seu valor uma documentação que “ins- mático e entende-lo como parte do
documental participa plenamente trui” a obra à qual ela se refere. É processo de desmaterialização.
de seu bom funcionamento certo que os artistas questionam e Breve relato da efemeridade
estético” (BÉNICHOU, 2013, p. desvirtuam a função testemunhal Nos diálogos com o Núcleo de
Museologia do MAM-BA, eu tenta-
no MAM-BA [as três obras]
185). O caráter documental sobre tradicional do documento, seu
a obra apresenta a constituição da estatuto de vestígio e de prova; Entre os caminhos que percorri va entender a potencialidade dos
produção do artista, ou seja, mostra mas através de sua documentação na pesquisa sobre a aquisição de registros dos artistas e dos profis-
os caminhos percorridos para a eles dizem algo sobre suas obras obras efêmeras e imateriais pelos sionais na documentação museo-
criação. e sobre o sentido de seu modo de museus, o MAM-BA apresentou lógica, que na instituição tem uma 125
e as fotografias mofaram). A
duas perguntas que devem ser
feitas são: o que o museu defi-
niu como arte efêmera? E por que
essas três obras são efêmeras?
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