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PRISÃO CAUTELAR:
PRISÃO CAUTELAR:
1. INTRODUÇÃO:.........................................................................................4
2. PRISÃO CAUTELAR, CARACTERÍSTICAS E CAUTELARIDADE.......5
4. PRISÃO TEMPORÁRIA...........................................................................9
5. PRISÃO EM FLAGRANTE.....................................................................11
6. PRINCÍPIO FUMUS BONI IURIS ( FUMAÇA DO BOM DIREITO).......12
7. PRINCÍPIO PERICULUM IN MORA (PERIGO DA DEMORA)..............13
8. ALTERAÇÕES DAS PRISÕES CAUTELARES....................................13
9. CONCLUSÃO.........................................................................................15
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................16
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1. INTRODUÇÃO:
3. PRISÃO PREVENTIVA
“não será decretada a prisão preventiva quando o juiz encontrar, nos autos
do inquérito ou mesmo do processo, prova de ter o agente praticado o crime
acobertado por alguma das causas excludentes de ilicitudes, previstas no
art. 23 do Código Penal, ou seja, em estado de necessidade, legítima
defesa, estrito cumprimento do dever legal ou no exercício regular de
direito.”
(de acordo com o artigo 236 do Código Eleitoral), a fim de evitar fraudes na
contagem dos votos.
A referida prisão só poderá ser decretada nas hipóteses
de periculum libertatis (quando a liberdade do acusado oferece perigo). São elas:
Conveniência da Instrução Criminal: Neste caso, a preventiva
é decretada pelo fato de o réu atrapalhar ou prejudicar a colheita de provas, seja
adulterando o local do crime ou ameaçando testemunhas.
Garantia da Ordem Pública: Por ser um conceito vago e
indeterminado, a doutrina e a jurisprudência majoritárias entendem como risco de
reincidência do crime, fundando-se na periculosidade do réu e na gravidade do
delito.
Garantia da Aplicação da Lei Penal: Aqui, a preventiva é
decretada para evitar que o réu se esquive do cumprimento de eventual sentença
penal condenatória, garantindo a devida aplicação da lei.
Garantia da Ordem Econômica: A garantia da ordem
econômica foi introduzida às hipóteses de prisão preventiva pela Lei 8.884 /94 (Lei
Antitruste), tratando esta lei de crimes contra a ordem econômica nacional. A prisão
preventiva, neste caso, visa impedir a continuidade da prática dos crimes para
normalizar a economia.
4. PRISÃO TEMPORÁRIA
h) rapto violento (art. 219, e sua combinação com o art. 223, caput, e
parágrafo único);
i)epidemia com resultado morte (art. 267, § 1.º);
j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou
medicinal qualificado pela morte (art. 270, caput, combinado com o art. 285);
l) quadrilha ou bando (art. 288), todos do Código Penal;
m) genocídio (arts. 1.º, 2.º e 3.º da Lei n. 2.889, de 1.º-10-1956), em
qualquer de suas formas típicas;
n) tráfico de drogas (art. 12 da Lei n. 6.368, de 21-10-1976);
o) crimes contra o sistema financeiro (Lei n. 7.492, de 16-6-1968).
Essas hipóteses para a decretação da prisão temporárias não são
alternativas e nem destituídas de qualquer outro requisito, o que significa que,
apesar de instituírem uma presunção de necessidade da prisão, sua decretação não
teria sentido se a situação demonstrasse o contrário. Dessa forma, tem-se a
necessidade de combiná-las entre si e combiná-las com as hipóteses da prisão
preventiva.
Quanto ao prazo, a prisão temporária será decretada pelo juiz
mediante representação da autoridade policial ou a requerimento do Ministério
Público, com prazo de cinco dias, prorrogáveis por outros cinco, em caso de extrema
e comprovada necessidade, conforme dispõe o art. 2.º, caput, da Lei 7.960/89.
Tratando-se de crimes hediondos ou equiparados, o prazo aumenta para 30 dias,
prorrogáveis por outros 30, conforme o art. 2.º, § 4.º, da Lei 8.072/90. Observa-se
que, ao contrário das outras medidas cautelares, não há hipótese de decretação de
ofício pela autoridade judiciária.
Depois de findado o prazo estipulado pelo juiz, “deve o indiciado ser
de pronto libertado, pela própria autoridade policial, independentemente da
expedição de alvará de soltura.” Importante ressaltar que a única hipótese legal para
manter o indiciado preso, ao termino do prazo, seria a decretação da prisão
preventiva.
5. PRISÃO EM FLAGRANTE
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autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a Defensoria
Pública.”
Adaptou-se o referido artigo à garantia prevista no art. 5º, LXII, da
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, que assim dispõe: “A prisão
de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente
ao juiz competente e à família de preso ou à pessoa por ele indicada”.
A nova redação do art. 306 do Código de Processo Penal, “estendeu
a obrigação do responsável pelo ato coercitivo de fazer também a comunicação ao
Ministério Público”.
9. CONCLUSÃO
colarinho branco, considerando que, em geral, trata de delitos com penas máximas
cominadas inferiores à quatro anos (a maioria de agentes primários e de bons
antecedentes), e entende-se que tal diploma legal poderá se mostrar como valioso
instrumento de persecução penal, onde se faz necessário que a apontada normativa
seja interpretada com razoabilidade, uma vez que oferece diversas alternativas ao
acautelamento do réu, até então inexistentes, que podem se mostrar eficazes à
garantia da instrução criminal e, em última análise, ao provimento jurisdicional final.
Enfim, salienta-se neste trabalho a opinião de que a prisão cautelar
é baseada, principalmente, em presunções e não em um juízo de certeza,
quebrando e maculando algumas máximas da nossa carta magna, o que pode ser
visto apenas como a maneira que o Poder Judiciário tem nas mãos o poder de
dissimular sua ineficiência na busca da efetiva justiça e como consequência o
desrespeito ao direito à liberdade individual ao condenar uma pessoa à perda de sua
liberdade de ir e vir pela simples presunção de ter ela cometido determinado delito.