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Transporte e da
Frota
SEST – Serviço Social do Transporte
SENAT – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte
80 p. :il. – (EaD)
CDU 656.025.4:005
ead.sestsenat.org.br
Sumário
Apresentação 6
1 Estimativa da Demanda 8
Glossário 21
Atividades 22
Referências 23
1 Softwares 25
3 Mapas 30
Atividades 35
Referências 36
3
2.5 O Transporte Aéreo 45
Glossário 48
Atividades 49
Referências 50
1 Definições e Operação 52
Glossário 63
Atividades 64
Referências 65
1 Princípios Básicos 67
2 Condução Econômica 67
4
2.6 Utilizar Corretamente os Freios 72
Glossário 76
Atividades 77
Referências 78
Gabarito 79
5
Apresentação
Prezado(a) aluno(a),
Este curso possui carga horária total de 30 horas e foi organizado em 5 unidades,
conforme a tabela a seguir.
Bons estudos!
6
UNIDADE 1 | MÉTODOS
PRÁTICOS PARA
DIMENSIONAMENTO E
OPERAÇÃO DE FROTAS
7
Unidade 1 | Métodos Práticos para Dimensionamento e
Operação de Frotas
Você sabia que os veículos são o item de patrimônio mais importante em uma empresa de
transporte? E que para os transportadores autônomos o caminhão constitui-se na maioria
dos casos a própria empresa?
Pois é isso mesmo. É com os caminhões que a empresa e o autônomo obtêm sua renda,
ampliam seu mercado e oferecem serviços de transporte e logística aos seus clientes. Esse
é um dos motivos para que se exija uma boa administração da frota de veículos, para
que se zele pelos mesmos e para que se dimensione a frota adequadamente em termos
de número, capacidade e tipo de veículo. É isso que abordaremos, agora, nesta Unidade.
Bons estudos!
1 Estimativa da Demanda
8
• Há outros tipos de transporte que podem substituir o caminhão para executar
determinado serviço de movimentação;
• A organização das cadeias logísticas evolui com o tempo. Por exemplo, a forma
de distribuição direta das fábricas aos clientes pode exigir determinado tipo de
caminhão. Uma mudança de estratégia de distribuição, passando a carga por
depósitos centrais antes de entregá-la ao cliente final, pode exigir caminhões
com características bastante diferenciadas (tamanho e capacidade de carga do
veículo, por exemplo).
Para resumir, podemos dizer que há duas situações distintas com as quais as empresas
se defrontam por ocasião de um processo de dimensionamento da frota:
Evidentemente, a primeira situação é aquela que traz maiores problemas. Neste caso
é necessário prever a demanda. Aqui diremos simplificadamente que ela corresponde
à quantidade, em peso ou em volume de determinado bem, que devemos movimentar
durante um período de tempo (pode ser um dia, uma semana, um mês, um ano ou um
outro período mais longo). Um exemplo de demanda poderia ser o seguinte: a empresa
de transporte assinou um contrato com uma montadora de automóveis e precisará
movimentar, durante um ano, 200.000 contêineres de autopeças. Essa é a demanda
que foi previamente prevista pela montadora em função de sua expectativa de vendas
de veículos.
Nós trabalharemos aqui apenas com a situação em que a demanda é conhecida. A partir
dela, traçaremos um roteiro para realizar o dimensionamento de uma frota. Porém,
vamos saber resumidamente o que fazer para prever uma demanda desconhecida, sem
entrar no detalhamento da operação.
9
Então, você sabe o que fazer para prever a demanda?
Ela é efetuada com o uso de modelos matemáticos. Mas antes de se determinar qual
é o modelo a ser utilizado, é conveniente realizar-se uma análise que contemple os
seguintes passos (VALENTE; PASSAGLIA; NOVAES, 1997):
Somente após tudo isso é que se pode determinar a equação matemática mais adequada
para calcular a demanda pelo serviço de transporte. Como dissemos anteriormente, é
um estudo que ultrapassa os objetivos do nosso curso e por isso não o aprofundaremos
nem o trataremos mais em detalhes.
10
• Transporte de cargas de longo curso: em geral esse tipo de transporte é
realizado na área rural, ligando duas cidades que não estão situadas na mesma
aglomeração. É o caso de cidades situadas em Estados diferentes, em regiões
diferentes. Há nessa situação uma distância em quilômetros significativa entre o
ponto de origem e o ponto de destino da carga. Não há um limite estabelecido,
mas supõe-se como razoável as distâncias acima de 200 quilômetros.
Se a empresa trabalhar nos dois tipos de mercado (urbano e rural), ela precisa
dimensionar uma frota com veículos de diferentes tamanhos e características para
atender às necessidades de cada um deles. Caso opere somente em um mercado,
poderá ter uma frota mais homogênea em termos de capacidade.
Há, porém, outros parâmetros que devem ser observados para o dimensionamento
da frota como a definição das características, das dimensões e do número de veículos,
além do tipo de mercado que será atendido.
Passo 2 Fixar os dias de trabalho durante o mês e as horas de trabalho por dia.
11
1.2 Alternativas para Aumento ou Redução do Tamanho da
Frota
Todos sabemos que a demanda por determinado bem ou serviço é variável, oscila ao
longo do tempo, principalmente, em função do desempenho da economia do país, que
pode estar aquecida em determinado momento e em queda de consumo em outro.
Evidentemente, a demanda por serviços de transporte acompanhará as oscilações da
economia.
Assim, caso o transportador ou a empresa que tem frota própria dimensione o número
e tipos de seus veículos observando a maior demanda que ele terá durante um mês
do ano, por exemplo, poderá ter uma parte de seus veículos desocupada (capacidade
ociosa) em determinado período do ano. Isso não é bom para a empresa, porque
aumenta seus custos.
Como deve então proceder à empresa no caso de demanda oscilante, variável ao longo do
tempo, para dimensionar sua frota racionalmente?
Pois bem, na prática as empresas usam alguns artifícios ou técnicas de gestão que
lhes permitem ampliar ou diminuir o número de veículos necessários para adequar a
frota à demanda variável, sem que ocorram períodos de ociosidade ou insuficiência
de veículos para a empresa. Algumas dessas técnicas podem ser destacadas. São elas:
• Parcerias
• Franquias
• Terceirização
a) Parcerias
As parcerias ocorrem entre duas ou mais empresas que se unem para realizar
determinado serviço de transporte. As demandas por serviços das empresas
participantes da parceria são juntadas, assim como as frotas de veículos. Desta maneira,
podem ser racionalizados os esforços e os recursos das empresas. Por exemplo: há
casos em que duas empresas movimentam produtos entre pontos de origem e destino
das cargas que são coincidentes.
12
A demanda de cada empresa não completa a capacidade de carga do caminhão. Ao
se unirem em parceria, as cargas das duas empresas podem ser colocadas no mesmo
caminhão, completando a sua capacidade. Desta forma, um caminhão de uma empresa
pode atuar em um mercado e o caminhão da outra empresa em um mercado diferente.
b) Terceirização
Você sabia que muitas das empresas de transporte de cargas fazem uso da terceirização
de serviços?
A técnica de terceirização diz respeito ao uso de serviços de terceiros por uma empresa
de transporte. Quando uma empresa tem uma demanda elevada de serviços e não
tem uma frota de veículos suficiente para atender a todas as solicitações, ela pode
contratar um transportador autônomo, por exemplo, para realizar parte do transporte.
Ela também pode locar veículos.
A terceirização evita que a empresa tenha que adquirir veículos novos quando a
demanda é elevada e depois vendê-los quando a demanda volta ao nível normal. Ela é
muito utilizada nos mercados que apresentam maiores oscilações da demanda.
13
Assim, um agente de carga ou mesmo um outro transportador pode adquirir uma
franquia da empresa e trabalhar em mercados onde ela não tinha acesso ou não tinha
condições de prestar um atendimento direto.
Para desenvolvermos esses dois conhecimentos, vamos supor que a nossa empresa
seja uma transportadora de cargas (ela poderia ser uma distribuidora de produtos que
possui frota própria, entre outras alternativas possíveis) que possui um depósito ou
um terminal a partir do qual ela distribui os produtos a seus clientes localizados em
uma determinada área urbana. Veja o esquema representado a seguir:
14
Região de
Distribuição
Retorno
Entrega
Depósito do Clientes
Transportador
Há várias maneiras:
Qual alternativa a empresa adotará para fazer a distribuição dos produtos aos clientes?
Uma das práticas utilizadas para o planejamento das visitas aos clientes para entrega
ou coleta de mercadorias é a roteirização.
15
Mas o que é roteirização?
Observe, porém, que a roteirização pode ser utilizada também para a prestação de
outros serviços: imagine como são programadas as visitas das companhias de energia
elétrica para fazer a medição do consumo na casa das pessoas e nas empresas; imagine
também como são feitas às entregas de correspondências pelos correios; pense ainda
no serviço fornecido pelas companhias de água e nos serviços de televisão a cabo ou
via satélite; pense também na forma como é programada a coleta do lixo residencial.
Para podermos realizar os serviços com os menores custos possíveis e para realizá-los
com a qualidade exigida pelos clientes ou usuários do serviço.
16
• Racionalizar o uso da mão de obra (motoristas e ajudantes);
Mas como devemos fazer para saber qual é o melhor ou quais são os melhores roteiros
para uma determinada empresa coletar ou distribuir produtos em uma região para
diversos clientes?
Podemos, entretanto, em uma primeira etapa definir algumas regras práticas para
efetuar a roteirização em situações mais simples, que não exigem o uso de softwares
ou modelos matemáticos complexos. Vamos a elas?
17
2. Encontre o próximo ponto, tomando o ponto disponível que esteja mais perto do
centro dos pontos no grupo. Agregue esse ponto de parada ao grupo de pontos,
caso a capacidade do veículo (peso ou volume) não tenha sido excedida;
Depósito do
Transportador
Nesta figura vemos que os clientes já estão previamente separados por roteiros. Cada
“pétala da margarida” corresponde a um roteiro com diversos clientes. Neste caso, já
estão resolvidos os problemas de capacidade do caminhão e o tempo disponível para
fazermos as visitas.
18
Note que só podemos estabelecer um roteiro quando tivermos
Uma situação bastante comum na distribuição e coleta de cargas ocorre quando não se
conhecem exatamente os pontos de parada. Esta situação é conhecida como despacho
de veículos.
19
Na roteirização os volumes de carga e as paradas são conhecidos antes de se fazer
a programação de entregas ou coletas. Na prática, as empresas de transporte ou
as distribuidoras recebem os pedidos no dia anterior e fazem a programação da
roteirização para o dia seguinte. Isso ocorre no período noturno no dia anterior ao da
entrega/coleta ou mesmo na manhã do dia da realização dos serviços.
Você sabia que em alguns casos o processo de roteirização pode se limitar à definição da
rota, ou seja, do caminho a seguir para ir do ponto de entrega até o cliente?
São normalmente os casos em que a entrega ou coleta é feita com carga completa, em
que o caminhão parte do fornecedor e vai até um único cliente.
Em geral, tenta-se encontrar a rota com a menor extensão, caso as outras condições
de infraestrutura das vias (relevo, qualidade do pavimento, etc.) não sejam fatores
limitantes.
Este mapa mostra as possibilidades de ligação rodoviária entre duas cidades: Oiapoque
e Chuí.
20
Podemos concluir que existem 5 possibilidades (racionais) de rotas entre os dois
pontos. Determine as distâncias em quilômetros para cada uma das possibilidades e
diga qual é a extensão da rota de menor distância.
16.9
Chuí
7.0
7.1
Oiapoque 7,8
3.4
3.0
20.2
Figura 3: Rota de menor extensão em quilômetros
Glossário
Otimizar: Criar condições mais favoráveis para; tirar o melhor partido possível de.
21
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. A previsão da demanda é um
processo complexo, pois há uma série de fatores internos e
externos que a influenciam. Os profissionais competentes
para dominar esse processo, geralmente, possuem
conhecimentos profundos em matemática e estatística.
Verdadeiro
( ) Falso
( )
Verdadeiro
( ) Falso
( )
22
Referências
PARTYKA, J. G.; HALL, R. W. On the road to service: OR/MS today. Disponível em:
<www.lionhrtpub.com>. Acesso em: ago. 2000.
23
UNIDADE 2 | SOFTWARES,
MAPAS E INSTRUMENTOS DE
APOIO A ROTEIRIZAÇÃO DE
VEÍCULOS
24
Unidade 2 | Softwares, Mapas e Instrumentos de
Apoio a Roteirização de Veículos
1 Softwares
25
Há uma razoável variedade de softwares de roteirização comercializados no mercado
para auxiliar as empresas na tarefa de programação dos serviços de entrega e coleta
de mercadorias. Quase que a totalidade deles é de origem estrangeira. Novaes (2001)
traz um panorama dos fornecedores de softwares de roteirização a partir de uma
pesquisa publicada na Internet por Partyka e Hall (2000). Vamos reproduzir aqui a
listagem com as características operacionais dos principais relacionados na pesquisa.
Assim, poderemos conhecer, mais detalhadamente, o que cada um dos produtos
oferece como recurso para o planejamento da roteirização.
Faz
Destâncias
Monitoramento programação
Site na N° de visitas N° de calculadas
Produtos de veículos do
Internet por dia veículos sobre a rede
real-time carregamento
viária
dos veículos?
Arc Logístics
www.esri.com ilimitado ilimitado Sim Não Sim
Route
www.
com
www.
Easy Router 1000 35 Sim Não Não
descastes.com
www.roadnet.
Mobile Cast ilimitado ilimitado Sim Sim Não
com
Quantum www.quantum-
1000 por CD 300 por CD Sim Sim Sim
Dispatch associates.com
www.roadnet.
Roadnet 5000 ilimitado ilimitado Sim Sim Não
com
www.
Road Show 32.000 n.d. Sim Sim Não
descartes.com
RoutePro
www.caps.com ilimitado ilimitado Sim Sim Não
Dispatcher
RouteSmart, www.
Optimization com
www.
com
Territory www.roadnet.
ilimitado ilimitado Sim Sim Não
Planner com
www.caliper.
Trans CAD ilimitado 32.000 Sim Não Sim
com
www.
com
26
Observe que os softwares de roteirização têm características diferenciadas no que
diz respeito ao número de visitas e de veículos que podem ser programados por dia.
Há, ainda, diferenças com relação ao monitoramento em tempo real das entregas e à
programação do carregamento dos veículos para cumprir o roteiro definido. A grande
maioria deles utiliza a rede viária para o cálculo das distâncias entre os vários clientes
de uma região de distribuição ou coleta.
27
transmissão, os mapas digitalizados das regiões com as vias e a localização dos
clientes, etc., que combinados com o software de roteirização, possibilitam melhorar
sensivelmente o planejamento e a operação de entregas ou coletas.
gg
Entenda melhor como funciona um GPS. Assista ao vídeo
disponível no link a seguir. Confira!
https://www.youtube.com/watch?v=y99Yth0f9BI
A posição do ponto é determinada à custa das distâncias que o separam dos satélites
cujas posições no espaço são conhecidas (trilateração). Essas distâncias são calculadas
a partir da determinação do tempo que os sinais de rádio emitidos pelo satélite
demoram a atingir o receptor.
28
Para o monitoramento de veículo, utiliza-se o GPS para localizá-lo, por meio de
uma unidade receptora acoplada a esse veículo que processa as informações de
posicionamento. Posteriormente, essas informações são transmitidas para uma central
de controle, via satélite ou outra forma de comunicação (celular, rádio, etc.), que, por
sua vez, trata essas informações obtendo o deslocamento do veículo.
No Brasil, esse sistema vem sendo utilizado, na maioria dos casos, no gerenciamento
de cargas e/ou segurança de veículos.
Satélites GPS
Satélites de Cliente
comunicação
29
O nome da ferramenta ou sistema em português é Sistema de Informações Geográficas
(SIG), mas ele é originário da sigla inglesa GIS (em inglês, Geografical Information
Systems). O GIS Integra os mapas e as tabelas para serem trabalhadas no computador
e, assim, propicia a definição de rotas de caminhões, linhas de ônibus, etc.
Existem no mercado várias versões comerciais de SIG ou GIS, sendo que os mais
populares para a definição de rotas são o TransCAD, o ArcGIS, o ArcView e o Intergraph.
Uma vez conseguido o banco de dados georreferenciado (em qualquer uma das formas
citadas acima), pode-se viajar pelo mapa localizando os pontos estratégicos para a
finalidade desejada, servindo assim, para orientar a tomada de decisões mais precisas
para a empresa.
3 Mapas
30
ou parada de transporte público, a concentração de depósitos e clientes em determinada
região, entre outras aplicações. Esta figura ilustra algumas apresentações de mapas
que podem ser obtidas com o uso do GIS.
Pode-se a partir do mapa projetar a sequência de visitas aos diversos clientes, a partir
de um depósito ou centro de distribuição. O mapa apresentado a seguir mostra como
se podem localizar os clientes em uma região urbana e também determinar a localização
do ponto de origem das entregas, o depósito da empresa, por exemplo.
Observe no mapa que são indicadas as localizações exatas de três clientes em uma área
urbana, além da localização do depósito de um distribuidor. Com o auxílio de softwares
de roteirização é perfeitamente possível determinar a sequência de entregas para
esses clientes que permita minimizar a distância e o tempo para realização do serviço.
Cliente
Cliente
Cliente
Distribuidor
Cliente
Figura 5: Mapa indicativo da localização de pontos de entrega e coleta em uma zona urbana
31
E como se faz a interpretação de mapas e rotas?
As rotas são caminhos a serem seguidos com base na orientação de mapas. No caso do
mapa rodoviário, as rotas são formadas por pontos localizados dentro da representação
contida no mapa rodoviário, que vai facilitar na localização das vias de acesso de um
ponto ao outro.
Observando ainda as rodovias no mapa a seguir, nota-se que em cada rodovia existe
um número que serve de identificação, podendo este número ser associado ao “nome”
da rodovia.
32
Figura 6: Mapa das rodovias federais da região Centro-Oeste
Ao longo das rodovias, são apontadas as cidades e regiões a que dão acesso, servindo
como pontos de referência para chegar a um determinado destino, ou seja, para sair de
um local de origem e chegar ao local de destino, sabe-se que ao longo da rota escolhida
deve-se passar por determinadas cidades atendidas por aquela rodovia.
Para facilitar a definição de rotas e distâncias, podem ser utilizados sites da Internet
que oferecem mapas digitalizados, utilizando Sistemas de Informação Geográfica
(SIG). O SIG armazena a geometria e os atributos dos dados que estão localizados na
superfície terrestre e em uma projeção cartográfica.
33
gg
Nestes sites, você pode encontrar mapas e definições de rota.
Confira!
http://mapas.yahoo.com.br/caminho.asp
http://guia4rodas.abril.com.br/
http://www.guiageo.com/
34
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. Quando o número de clientes
já é significativo, é necessário utilizar instrumentos
informatizados ou softwares específicos de roteirização que
permitem a programação da roteirização com um grande
número de variáveis.
Verdadeiro
( ) Falso
( )
Verdadeiro
( ) Falso
( )
35
Referências
PARTYKA, J. G.; HALL, R. W. On the road to service: OR/MS today. Disponível em:
<www.lionhrtpub.com>. Acesso em: ago. 2000.
36
UNIDADE 3 | TRANSPORTE DE
MERCADORIAS
37
Unidade 3 | Transporte de Mercadorias
Caro(a) aluno(a), seja bem-vindo(a) à unidade 3! Nela, vamos definir as características dos
transportes de mercadorias e apresentar as modalidades de transportes e suas respectivas
categorias. Bons estudos!
Modos Formas
1. Rodovíario 1. Modal (consiste na utilização de apena 1 modo de transporte).
2. Segmentado (consiste na utilização de veículos diferentes de
2. Ferroviário
uma ou mais modalidade de transporte com contratos distintos).
3. Aquaviário 3. Sucessivo (quando há transbordo para prosseguimento do
(fluvial e transporte em veículo da mesma modalidade e com um único
marítimo) contrato).
4. Combinado (nesta forma de transporte juntam-se elementos
4. Dutoviário
de diferentes modos de transporte em uma única operação).
5. Intermodal (é o transporte realizado por duas ou mais
5. Aéreo
modalidades em uma mesma operação).
6. Multimodal (consiste na utilização de mais de uma modalidade
de transporte, desde a origem até o destino, regida por um único
contrato de transporte).
38
1.1 Decisão de Transporte: Elementos Intervenientes
• Tipo de produto
• Valor do frete
Porém, o transporte rodoviário, via de regra, apresenta preços de frete mais elevados
do que os modos de transporte ferroviário e aquaviário, sendo, portanto, recomendado
para mercadorias de alto valor ou perecíveis. Não é recomendado, por exemplo, para
produtos agrícolas a granel, que possuem baixo valor específico.
39
No Brasil, o modo de transporte mais empregado é o rodoviário; inclusive para a
movimentação de mercadorias para países limítrofes com o Brasil, como o Paraguai,
Uruguai, Chile e Bolívia.
40
ferrovia. O ferroviário é um modal apropriado para transporte de mercadorias agrícolas
a granel, como açúcar, grãos, etc., assim como para movimentar minérios, derivados de
petróleo e produtos siderúrgicos, pois apresentam grandes volumes e preços baixos,
necessitando de um frete competitivo.
É adequado para viagens de curtas e médias distâncias, onde os demais modais não são
tão convenientes, em termos de tempo e custos, sendo que sua utilização não pode ser
descartada em distâncias mais longas para mercadorias de baixo custo, justamente em
virtude das tarifas mais baixas que este modal oferece.
• Ferrovia Paulista S.A. (FEPASA): que opera no estado de São Paulo e cujas
linhas também seguem até o porto de Santos.
41
De modo geral, o transporte ferroviário é o mais utilizado no deslocamento de cargas
nos países desenvolvidos.
• Baixa flexibilidade;
42
2.4.1 O Transporte Aquaviário: Fluvial
Essa modalidade pode transportar qualquer carga e com navios de todos os tipos e
tamanhos, desde que a via navegável os comporte.
• Clima: Nas áreas muito frias, os rios são utilizados para navegação somente
na primavera e no verão; no outono e inverno, devido ao congelamento, a
navegação fica paralisada. Nas áreas com seca prolongada, a navegação também
é prejudicada por causa da grande variação do nível das águas. Nesse caso, a
solução para uma navegação permanente está na construção de represas ou
barragens para regularizar o nível das águas.
43
As principais vantagens do transporte fluvial são:
• Baixa velocidade;
• Disponibilidade limitada;
Tendo em vista o desnível observado em alguns trechos dos rios, podem ser necessários
investimentos elevados para tornar as hidrovias navegáveis ao longo de percursos
maiores.
O transporte marítimo é aquele realizado por navios em oceanos e mares. Pode ser
utilizado para todos os tipos de carga e para qualquer porto do globo terrestre, sendo
o único meio de transporte que possibilita a remessa de milhares de toneladas ou de
metros cúbicos de qualquer produto de uma só vez.
44
No Brasil um problema sério que afeta o transporte marítimo é a ineficiência portuária,
grande responsável pelos congestionamentos e pela deterioração de muitos produtos,
que acarreta enormes prejuízos. Os navios permanecem parados, cerca de 70% do
tempo útil, seja por problemas portuários, seja por reparos técnicos.
• Baixa velocidade;
Através da navegação aérea, pode-se atingir qualquer ponto do planeta, sendo esta
opção interessante para cargas de alto valor ou de alta perecibilidade, que necessitem
chegar rapidamente ao seu destino.
O transporte aéreo internacional é baseado nas normas da IATA (em inglês, International
Air Transport Association) e em acordos e convenções internacionais.
As reservas para transporte de cargas podem ser feitas para um espaço na aeronave,
para o espaço total ou ainda pelo afretamento de aviões cargueiros. As reservas são
realizadas pelos expedidores diretamente com a companhia aérea ou através de um
agente de carga credenciado pela IATA.
45
As principais vantagens do transporte aéreo são:
• Os fretes internos para colocação das mercadorias nos aeroportos são menores,
e o tempo mais curto, em virtude da localização dos mesmos;
• Custos elevados;
• Pouco flexível (trabalha terminal a terminal e não ponto a ponto, como o modo
rodoviário).
46
A importância deste modal está relacionada principalmente com o transporte de
produtos que são matéria-prima ou fonte de energia para outros processos, como óleo
cru, petróleo, gás natural, etc. Produtos químicos e petroquímicos, além da água e
esgoto domésticos e industriais são outros produtos que se utilizam largamente deste
modal.
47
Glossário
48
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. A navegação fluvial é praticada
em rios e os principais portos brasileiros estão conectados
por hidrovias. O sistema de transporte fluvial utilizado em
conexão com o comércio exterior é ilimitada.
Verdadeiro
( ) Falso
( )
49
Referências
PARTYKA, J. G.; HALL, R. W. On the road to service: OR/MS today. Disponível em:
<www.lionhrtpub.com>. Acesso em: ago. 2000.
50
UNIDADE 4 | TRANSPORTE
MULTIMODAL
51
Unidade 4 | Transporte Multimodal
1 Definições e Operação
A mesma lei, em seu Artigo 5°, ainda define o Operador de Transporte Multimodal
(OTM) “como sendo pessoa jurídica contratada como principal, para a realização do
Transporte Multimodal de Cargas da origem até o destino, por meios próprios ou por
intermédio de terceiros”.
52
O exercício da atividade do OTM depende de prévia habilitação e registro na Agência
Nacional de Transporte Terrestre (ANTT). Caso o OTM deseje atuar em âmbito
internacional, deverá também se licenciar na Secretaria da Receita Federal. Essas
habilitações são concedidas por um prazo de 10 anos.
O Decreto Lei n° 3.411, de 12 de abril de 2000, que regulamenta a Lei n° 9.611, define
os requisitos necessários para a obtenção das habilitações.
Esse documento é emitido pelo OTM, que também toma para si a responsabilidade
total pela carga sob sua custódia.
53
2.1 Composição de Cadeias Multimodais
• Ferroviário – Rodoviário.
• Ferroviário – Hidroviário.
• Ferroviário – Aéreo.
• Rodoviário – Dutoviário.
• Rodoviário – Aéreo.
• Rodoviário – Hidroviário.
• Rodoviário – Dutoviário.
• Hidroviário – Aéreo
• Hidroviário – Dutoviário.
• Aéreo – Dutoviário.
54
• Melhor utilização da capacidade disponível da nossa matriz de transporte;
• Um recibo de mercadorias;
• Um contrato de entrega;
• Um documento de propriedade.
55
Conhecimento de Embarque Multimodal ou Conhecimento de Transporte Multimodal
de Cargas (CTMC) é o documento fiscal de uso exclusivo do Operador de Transporte
Multimodal (OTM) utilizado na execução do serviço de transporte intermunicipal,
interestadual e internacional. Evidencia o contrato de transporte multimodal e rege
toda a operação de transporte desde o recebimento da carga até a sua entrega no
destino, podendo ser negociável ou não negociável, a critério do expedidor.
Quando o serviço for prestado para a Zona Franca de Manaus, área de benefício fiscal,
havendo necessidade de utilização de via adicional do Conhecimento de Transporte
Multimodal de Cargas (CTMC), esta poderá ser substituída por cópia reprográfica da 1ª
via do documento.
Ainda poderá ser acrescentada via adicional, a partir da 4ª ou 5ª via, conforme o caso, a
ser entregue ao tomador do serviço no momento do embarque da mercadoria, a qual
poderá ser substituída por cópia reprográfica da 4ª via do documento.
56
Vejamos a figura a seguir do modelo do documento:
Remetente: Destinatário:
END: END:
Município: Município:
UF: UF:
Inscrição: UF. CNPJ. Inscrição: UF. CNPJ.
Consignatário: Redespacho:
END: END:
Município: Município:
UF: UF:
Inscrição: UF. CNPJ. Inscrição: UF. CNPJ.
Mercadoria transportada
Natureza da Espécie ou Valor da
carga acondicionamento Quant. Peso (Kg) Ma ou L Nota fiscal N° mercadoria
Composição do frete em R$
Frete Frete Total Não Base de
Peso Valor Gris Pedágio Outros Prestação Tributado cálculo Alíquota ICMS
_____________________________________ _____________________________________
____________________________. ___/___/20__ ____________________________. ___/___/20__
Assinatura do OTM Assinatura do destinatário
57
3.2 Documentação Exigida para o Transporte Nacional de
Cargas
58
Esta figura apresenta um modelo desse tipo de documento.
Dados do produto
Valor Valor Alíquota
Cód. Produto Discrição do Produto CF CST U.M. Quantidade Valor do IPI
Unitário Total ICMI IPI
111 Pneus para motocicleta 01 010 Unid. 03 93,00 279,00 18% 15% 41,85
Cálculo do imposto
B. de cálculo do ICMS Valor do ICMS B. de cálculo ICMS SUBSTIT Valor do ICMS substituição Valor total dos produtos
279,00 50,22 513,36 42,18 279,00
Valor do frete Valor do seguro Outras despesas Valor total do ipi Valor total da NF
41,85 363,03
Transportador / volumes transportados
Nome / Razão social Frete por conta Placa do veículo UF CNPJ / CPF
Emitente
Emitente Destinatário
Endereço Município UF Inscrição estadual
Dados adicionais
(1) 4011.40.00 N° de controle do formulário
Imposto Retido (cada mercadoria):
Reservado ao FISCO
B.C. ICMS Retido R$ 171,12
ICMS Retido R$ 14,06
59
Dados do eminente Autorização de carregamento e transporte
Remetente:
Endereço:
CNPJ: Insc. estadual
Remetente:
Endereço:
CNPJ: Insc. estadual
Remetente:
Endereço:
CNPJ: Insc. estadual
Mercadoria transportada
Ordem N° Quantidade Mercadoria Quantidade Nota fiscal Valor da nota
solicitada carregada fiscal
Carga Descarga
Local_______________________________________ Local_______________________________________
Data/hora da saída ___/___/_____hs Data/hora da saída ___/___/_____hs
Quilometragem inicial____________ Quilometragem inicial____________
________________________________ ________________________________
(assinatura do emitente) (assinatura do destinatário)
Nome, endereço, incrição estadual e CNPJ da empresa impressora; n° e data da AIDF, n°s de ordem 1°, última impressão; mês/ano
impressão
60
Veja a figura:
Nome, endereço e inscrições estadual e no CQC do impressor, o número da AIDF, a data e a quantidade de
impressão, e número de ordem do 1° e do último documento impresso e a sua série e subsérie.
Observações:
_________,___ de_____________de_______
_________________
Assinatura
61
3.4 Documentos Fiscais Exigidos para o Transporte de
Produtos Perigosos
62
Glossário
63
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. Define-se como Transporte
Multimodal de Cargas (TMC) aquele que é regido por um
conjunto de múltiplos contratos referentes sempre a duas ou
mais modalidades de transporte, desde a origem até o
destino e executado sob a responsabilidade de um Operador
de Transporte Multimodal (OTM).
Verdadeiro
( ) Falso
( )
Verdadeiro
( ) Falso
( )
64
Referências
PARTYKA, J. G.; HALL, R. W. On the road to service: OR/MS today. Disponível em:
<www.lionhrtpub.com>. Acesso em: ago. 2000.
65
UNIDADE 5 | CONDUÇÃO
ECONÔMICA
66
Unidade 5 | Condução Econômica
Caro(a) aluno(a), seja bem-vindo(a) à unidade 5! Nela, vamos conhecer os princípios básicos
e demais conceitos da condução econômica para a gestão do transporte e da frota. Bons
estudos!
1 Princípios Básicos
2 Condução Econômica
67
Segundo a Daimler-Chrysler (2004), a condução econômica é um
conjunto de conhecimentos e práticas que visam um melhor
aproveitamento dos recursos naturais (meio ambiente), de
equipamentos e de mão de obra.
68
• Sempre que possível pular marchas
Vamos estudar um pouco mais em detalhes cada uma das regras citadas?
Guiar com previsão significa nada mais nada menos do que não frear nem acelerar
desnecessariamente o veículo. Há algumas situações do trânsito que exigem maior
cuidado, maior antecipação na condução do veículo. Algumas dessas situações podem
ser enumeradas:
• Aclives e declives.
69
2.2 Operar o Veículo na Faixa Ideal de Operação
Deve-se ainda utilizar a maior marcha possível e economizar rotações. O objetivo desta
prática é de possibilitar o trabalho do motor dentro do regime ideal pelo máximo
tempo possível, economizando assim rotações do motor e combustível.
15
10 20
5 25
RPM
0 x100 30
15 20
10 25
RPM
x100
70
2.3 Sempre Que Possível Pular Marchas
71
Veja na figura a seguir uma representação da resistência ao rolamento de um veículo!
As setas vermelhas indicam a resistência formada ao deslocamento do veículo, que é
exercida sobre os pneus (rolamento).
72
2.6 Utilizar Corretamente os Freios
Os pneus devem estar sempre calibrados. Só se deve realizar essa operação quando os
pneus estiverem frios.
73
2.10 Outras regras
Há outras recomendações que podem ser dadas para realizar uma condução econômica
e, assim, prolongar a durabilidade do veículo, de seus componentes e obter economia
na operação. São eles:
A lei da balança estabelece os limites legais de peso por eixo ou conjunto de eixos para
os veículos comerciais brasileiros. A legislação brasileira estabelece limites máximos
para valores do peso bruto por eixo de veículos de carga.
74
A figura a seguir traz um resumo dos pesos brutos máximos admitidos por eixo ou por
conjunto de eixos pela legislação brasileira.
1 eixo isolado com 2 pneus 1 eixo isolado com 4 pneus
6t 10 t
13,5 t 17 t
DE
DE DE = 1,20 m a 2,40 m
20 t
DE
DE = 1,20 m a 2,40 m
DE = Acima de 2,40 m
Tipo “”Balancim
Figura 14: Peso máximo por eixo ou conjunto de eixo, permitidos pela Lei da Balança
Fonte: Manual Treinamento da Damier-Chrysler, 2004.
gg
Existem programas computacionais que trabalham com a
disposição e acomodação das cargas nos veículos, procurando
obter a máxima utilização do volume e do peso de carregamento
permitido para os veículos. Ampliar seus conhecimentos e
habilidades acessando o portal a seguir.
www.startrade.com.br
75
Resumindo
Glossário
76
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. A condução econômica diz
respeito excepcionalmente à economia de combustível.
Verdadeiro
( ) Falso
( )
Verdadeiro
( ) Falso
( )
77
Referências
PARTYKA, J. G.; HALL, R. W. On the road to service: OR/MS today. Disponível em:
<www.lionhrtpub.com>. Acesso em: ago. 2000.
78
Gabarito
Questao 1 Questão 2
Unidade 1 F F
Unidade 2 V F
Unidade 3 F -
Unidade 4 F V
Unidade 5 F V
79