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Alguns poemas: Emily Dickinson - José Lira

- ideia de perda (do amor, da fé, da fama)


- “biografema da estrangeirização”: poemas marcados por um traço biográfico
subjacente a uma ideia de escrita “estrangeirizada”
- pontuação irregular, rimas imperfeitas e uso caótico de maiúsculas
- “estrangeirização”: aborda o sistema de escrita como se fosse outra língua ->
Dickinson cria sua própria gramática
- disjunção: traço inventado pela emily dickinson; - hábito de escrita ou sintoma de
distaxia
- funções: destacar uma palavra ou expressão, marca pausas de leitura ou dicção,
modifica o ritmo de alguns versos, separar segmentos frasais, expressa continuidade
(ou descontinuidade) de uma ideia, explica algo que veio antes ou que virá em
seguida
- a morte, um dos motivos centrais na sua poesia, mas está quase sempre
relacionada com outros temas: a fé e a dor, por exemplo, ou a vida e a natureza.
- não é possível enquadrar seus textos numa ou outra temática específica
- estrangeira e singular em relação às produções de seu tempo
- usava só branco nos últimos anos de vida; geralmente estava acompanhada de um
buquê de flores
- tinha nefrite crônica

The Cambridge Companion to Emily Dickinson

EMILY DICKINSON AND POETIC STRATEGY

- frequentemente equates a perda de algo valioso com o próprio Dia e com o sol
- não gostava tanto assim de Deus (pg. 79) -> a mosca é deus no poema
- as palavras sol e dia são as mais usadas; ela queria escapar do dia e do sol (pg. 81)
- Ur-gods; ate as mais pequenas criaturas “falam em uma escala titânica, se tornando
“forerunners of the gods” -> mosca
- “Gem-tatics”: divindade para a poeta é algo fluido, valoriza algo que não é fixado por
“social or religious decrees”
- a poeta se identifica com a noite, com o escuro (pg. 88)
- pg. 79 e 81

EMILY DICKINSON’S EXISTENTIAL DRAMAS

- visão de mundo: existencialista


- foco na agência dos indivíduos, não de divindade
- pg. 91
- os poemas de emily dickinson são dramáticos e dramatisticos
- Aristotelico: progressão problema/situação-crise/clímax-desfecho
- pg. 93
- ela não acreditava na visão romântica de transcender a vida terrena e nem na ideia
de paraíso
- pg. 97!!!

“I FELT A FUNERAL, IN MY BRAIN”

- 147-149: o poema também privilegia o auditivo; junto com o eu-lírico sentimos a


fragilidade da experiência que já não depende do seeing (knowing), mas do hearing
(what might finish knowing, at least as we have experienced it);

História da Morte no Ocidente

- juízo final passa a ser na hora da morte, não no fim dos tempos
- iconografia de livros de ars moriendi
- pg. 31
- persistindo até o século XIX, o ritual de se reunir em torno da cama do moribundo
tomou uma carga emocional que não possuía antes
- reforçou o papel do moribundo em sua própria morte, centro da ação

EROS E TANATOS DO SÉCULO XVI AO SÉCULO XVIII

- no século XVIII a morte se tornou um objeto de fascínio: erotismo macabro e


mórbido
- essas imagens eróticas demonstram a falta de familiaridade do homem com a morte

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