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"ESTRUTURA
DO
RITO BRASILEIRO".
ESTRUTURA DO RITO
BRASILEIRO.
165
- PRECEITOS DO RITO BRASILEIRO. - 169
- REGULARIDADE DE RITO. - 175
- RECONHECIMENTO DO RITO. - 182
- HIERARQUIA DE GRAUS. - 184
- ESTRUTURA DOUTRINARIA. - 187
- ESTRUTURA ADMINISTRATIVA. - 198
- HISTORIA DO RITO. - 212
- HISTORIA DO RITO EM MS. - 234
- ÁLVARO PALMEIRA. - 242
- TRATADO DE AMIZADE E ALIANÇA
MAÇÔNICA DO GOB COM O
RITO BRASILEIRO. - 265
- TRATADO DE AMIZADE E ALIANÇA
MAÇÔNICA DO RITO BRASILEIRO
COM O RITO ADONHIRAMITA. - 273
- TRATADO DE AMIZADE E ALIANÇA
MAÇÔNICA DO RITO BRASILEIRO COM
OUTROS RITOS. - 276
- DIPLOMAS, MEDALHAS E TÍTULOS
HONORIFICOS DO RITO BRASILEIRO. -
289
- BRASÃO DO RITO E DA DELEGACIA
LITÚRGICA DO ESTADO DE MATO
GROSSO DO SUL. - 292
- PARAMENTOS DOS GRAUS FILOSÓFI-
COS DO RITO BRASILEIRO. - 296
PRECEITOS DO
RITO BRASILEIRO.
166
O Rito Brasileiro de Maçons Antigos Livres e
Aceitos, é uma Instituição Maçônica com sistema de
cerimoniais iniciaticos e ensinamentos maçônicos de
caráter universal.
Acata os Landmarques e os demais princípios
tradicionais da Maçonaria, atendendo a todos os re-
quisitos da Ortodoxia Maçônica.
A base do Rito é a Maçonaria Simbólica de
São João, sob a jurisdição do Grande Oriente do
Brasil.
É um Rito Teísta, pois afirma a existência de
um Deus Criador, proclama a glória do Supremo Ar-
quiteto do Universo, e a crença na imortalidade da
Alma.
São obrigadas na Lojas Simbólicas do Rito, a
presença das três Luzes da Maçonaria: o Livro da
Lei, o Esquadro e o Compasso.
O Rito Brasileiro é uma Instituição Regular,
Legal e Legitima, preserva a universalidade maçôni-
ca, adota o titulo distintivo de Maçonaria Renovada,
sob cuja designação pode ser implantada em qual-
quer pais.
É uma instituição essencialmente iniciatica, fi-
losófica, filantrópica e progressista, assentada na
Tradição e na Evolução.
O incentivo e a prática do Civismo constituem-
se em um dos altos objetivos do Rito Brasileiro.
No Rito não é aceitável a intervenção maçôni-
ca na competição dos partidos políticos, no proseli-
tismo e ideologias sectárias.
São vários os Preceitos do Rito Brasileiro,
abaixo serão enumerados alguns deles:
167
- O estudo de todos os grandes problemas
nacionais e internacionais com implicação no futuro
da Pátria e da Humanidade, tendo como referências:
a prevalência dos direitos humanos; a autodetermi-
nação dos povos; a igualdade dos Estados; a Justiça
na distribuição dos fatores de produção e das rique-
zas; a solidariedade humana; a ausência de precon-
ceitos em qualquer modalidade; o Estado de direito
democrático.
- O respeito à Natureza, é decorrente da con-
vicção de que, para preservar o Mistério da Vida, o
homem deve promover medidas capazes de manter
a harmonia ambiental.
- Se no teu caminho topares com alguém, por
demais cansado e sofrido para te dar um sorriso, dá-
lhe o seu.
- O valor e a dignidade do homem crescem à
medida que se torna mais profunda sua vida moral e
espiritual.
- A consciência do bem comum universal exis-
te no Maçom, que possuir apuro moral, base cultural
e formação cívica.
- Erram os que afirmam haja a Maçonaria en-
cerrado a sua missão histórica. Verdade seria, sim,
se ela não renovasse para realizar o aprimoramento
humano, que é eterno.
- Libertemo-nos do egoísmo. Impeçamos o li-
vre curso da violência e da rapina, que geram as
dissensões entre os homens e as guerras entre as
Nações.
- Quando a consciência se fecha sobre si
mesma, ela se resseca e fica desabrida e atormen-
tada. Quando, porém, se abre ao amor, liberta-se
das cadeias interiores e desabrocha, fecundante.
168
- O símbolo do amor humana não deve ser o
coração atravessado por uma flecha, mas o coração
encimado por uma cruz.
- O progresso é uma síntese da Tradição e
Renovação. O Rito Brasileiro assim o compreende e
constitui, por isso a adoção de uma estrutura nova
para a nossa Ordem.
- Dedica-se o Rito Brasileiro no aperfeiçoa-
mento dos maçons, concilia a Tradição com a Evolu-
ção, para que, assim, a Maçonaria não se torne uma
força esgotada.
- O Rito Brasileiro especializa-se no cultivo da
Doutrina, Filosofia, Liturgia, Simbologia, Historia e
Legislação Maçônicas e estuda todos os grandes
problemas nacionais e universais com implicações
ou conseqüências no futuro da Pátria e da Humani-
dade.
- Realiza a indispensável cultura doutrinário-
maçônica e também a cultura político-social dos
Obreiros.
- Impõem a prática do Civismo em cada Pá-
tria, porque a Maçonaria é supranacional, mas não
pode ser desnacionalizante.
- O Maçom vive para o seu século e constrói
para o seu século, isso porque, sem perder jamais
de vista os Princípios Fundamentais, que configuram
a perenidade da Ordem, o Maçom sabe que esses
Princípios se devem ajustar à realidade e ao contex-
to histórico de cada época.
- A Humanidade precisa da Maçonaria para
que o Bem prevaleça, porque só há bem sobre o su-
porte da Fraternidade. Em cada época se articula o
mundo de amanhã. Procuremos todos contribuir pa-
ra que o terceiro milênio se alicerce, efetivamente na
Liberdade, na Paz e na Justiça.
169
- O humanismo maçônico confere ao Iniciado
o privilegio de compreender o século, em que vive, e
nele agir em prol do supremo ideal da fraternidade
humana.
- A Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica já
admitiu o imperativo da Evolução e, segundo um de
seus pontífices, "Caminha de fato, juntamente com a
Humanidade e compartilha a sua sorte no seio da
Historia". Dizemos nós: Também a Maçonaria. Só os
ignavos podem pensar em Maçonaria parada no
seio da Historia, um quisto á margem do tempo.
- O Rito Brasileiro sustenta que nenhum ho-
mem é tão superior que possa ficar acima da Lei,
nem tão inferior que não goze de sua proteção.
- A Maçonaria tem uma signa: caminhar. É
uma instituição "em route", peregrina, porque é for-
mada de homens e o ser humano é o "homo viator".
Não terá nunca o direito de parar. Em cada Pais, on-
de nasceu ou em que vive, o Maçom tem o dever
fundamental de contribuir para o Bem Público, por-
que se a Maçonaria não tem Pátria, os Maçons a
têm.
- O Rito Brasileiro dá ao Maçom o necessário
cabedal (principal) de conhecimento para torná-lo
um elemento atuante e construtivo no meio social,
em que vive: cultura social e política.
- As instituições magistrais, como a Maçona-
ria, lutam num campo difícil, que é o comportamento
moral e cívico do Cidadão. O homem sabe que não
pode violar impunemente as Leis da Física, mas en-
tende que pode transgredir os Códigos do Direito.
Ninguém, normal de espirito, se atreve a pôr a mão
em água fervente ou a precipitar-se ao solo do alto
de um edifício, porque sabe os resultados funestos e
imediatos, que adviriam, mas há muitos que enga-
nam, furtam, roubam e assassinam porque esperam
170
faze-lo sem a punição social ou dela escapar. Há por
isso, que se dar à Ética uma condição de existência
real, como a Física, com acatamento compulsório.
- No aprimoramento da formação cívica de
seus Irmãos, isto é, na formação para a cidadania, o
Rito Brasileiro, proclama, de inicio, que a Maçonaria,
em sua ação esotérica não esta nem à direita nem à
esquerda da política profana de nenhum País, nem
ao centro. Esses designativos de centro, direita e
esquerda são relativamente recentes e a Maçonaria
é milenária: tem a sua própria orientação, que se
veio formando ao longo dos séculos.
- A Maçonaria não é partido político nem sai à
rua como instituição, de bandeiras desfraldadas,
pugnando por seus objetivos. Ela pode, sim. emitir
de publico sua opinião sobre problemas nacionais e
humanos, pelo seu órgão representativo, o Grão
Mestre, mas a sua atuação normal, como organiza-
ção magistral, é a formação da consciência do ma-
çom dentro dos Templos, e é o Maçom, assim estru-
turado que vai agir no meio social, em que vive.
- Para nós Maçons, a ordem política esta su-
jeita á ordem moral. Já foi dito "a sã política é filha
da moral e da razão" e que "o desenvolvimento do
País depende da moralidade e da justiça social". O
Estado pode ser forte, desde que seja justo, porque
a segurança do Estado não pode gerar a inseguran-
ça do Cidadão.
- O homem é um ser social e a sociedade
humana é anterior ao Estado, ou melhor é ela quem
o cria, para a garantia do bem comum ou do bem
publico dos indivíduos e das instituições. Os direitos
do homem não emanam assim da generosidade do
Estado e dos que o encarnam, mas são uma con-
quista irreversível de toda a Civilização. O Estado
pode tudo aquilo e só aquilo que é necessário para a
171
promoção do bem comum. O Estado deve existir pa-
ra a realização do bem comum, isto é, o Estado é
um meio para um fim. Só nos regimes totalitários é
que o Estado representa o fim em si próprio.
- Nenhum modelo de vida publica e social, em
qualquer época, agora ou logo, pode afirmar-se co-
mo definitivo: esta sempre aberto um caminho para o
alto, uma aspiração permanente para o melhor. O
ideário democrático, ou qualquer outro, não é, pois
imutável ou definitivo. E mais: toda ideologia ou ideá-
rio político adapta-se ao ambiente histórico e aos re-
cursos geo- econômico do País e, por isso, adquire-
se características peculiares.
- O ideal a atingir é, por certo, a organização
planetária da sociedade humana: um organismo
mundial seria responsável pelo bem comum de to-
dos os povos. Esse evento, entretanto, não suprimi-
ria as Pátrias. De fato, as fronteiras físicas poderão,
talvez,. um dia serem eliminada, jamais, porém, as
raias culturais, morais e espirituais dos vários grupos
humanos. Em outras palavras: haverá sempre a
existência de aspirações e propósitos distintos de
cada grupo humano, a vocação nacional, a individu-
ação dentro do grande todo. Seremos simultanea-
mente irmãos na grande família humana e cidadão
em uma Pátria.
- O Rito Brasileiro é teísta, afirma a crença em
um Deus Criador, Proclama a Glória do Supremo
Arquiteto do Universo e a fraternidade dos homens,
filhos do mesmo Pai.
- Quem quiser decidir com Justiça, deve per-
quirir o que os bons tem de mau e descobrir o que
os maus tem de bom.
- Se chorares por haveres perdido o Sol, as
lagrimas impedirão que vejas as estrelas.
172
REGULARIDADE DE RITO.
REGRAS DE EXIGÊNCIAS:
A - EXIGÊNCIAS GERAIS.
B - EXIGÊNCIAS ESPECIAIS
NO 1º GRAU.
C - EXIGÊNCIAS ESPECIAIS
NO 2º GRAU.
174
12 - A Lenda de Hiran e seu desenvolvimento.
13 - A conceituação que dela se deduz: "A vida
nasce da morte".
E - GRAUS FILOSÓFICOS.
175
cença a ninguém".
"Porem, na fase maçônica em que esta-
mos, se admite a divisão da Maçonaria,
em Simbólica nos graus 1, 2 e 3 e Filosófi-
ca ( graus acima do de Mestre)".
"Não há nenhum Órgão, Instituto ou Orga-
nização Maçônica para conceder licença a
criação de Ritos, como também, não há
nenhum, Órgão, Instituto ou Organização
Maçônica para reconhecer um Rito, salvo
a Potência Simbólica".
"Os Ritos surgem, e se impõe conforme
sua Estrutura Doutrinaria e as necessida-
des do Ambiente Maçônico, se assim não
fosse, não haveria progresso".
"Todo Rito regular é Universal, porque po-
de ser praticado em qualquer Pais. As de-
signações localístas: York; Escocês; Ale-
mão; Francês; Brasileiro, significam ape-
nas a origem e nada mais".
"Não há, nem pode haver, nenhum Rito
regionalista ou Nacionalista, porque sua
Universalidade é condição essencial, mas
em cada Pátria todo Rito, há de ter um
elemento de Progresso Moral, Cultural e
Cívico, os que assim não forem, estarão
alienados no tempo".
"Um Rito nada tem que ver com outro Rito.
Jamais se viu no mundo Maçônico um Rito
pedir a outro que o considere Regular, só
as Potências Simbólicas é que se Reco-
nhecem entre si".
"Nenhum Rito pode acusar outro Rito de
Irregular; na Maçonaria Especulativa ou
atual, o 1º Congresso Internacional Maçô-
nico realizado em 1834, e nele se procla-
176
mou solenemente a independência dos Ri-
tos entre si".
"Os Ritos só tem relação diretas de Regu-
laridade com a Potência Simbólica Regu-
lar, mais são inteiramente independentes
entre si, sem prejuízo da vida harmônica
que devem viver".
"Foi em atenção ao principio básico da
Fraternidade que o Soberano Supremo
Conclave do Brasil para o Rito Brasileiro e
o Excelso Conselho da Maçonaria Adonhi-
ramita, firmaram um Tratado de Amizade e
Aliança Maçônica, em 21 de Novembro de
1974 da E V no Rio de Janeiro - RJ".
"A expressão Rito Reconhecido Univer-
salmente significa tão somente que se tra-
ta de um Rito Regular, capaz de ser prati-
cado ou reconhecido em qualquer Pais".
"Todo Rito Regular guarda os Arcanos da
maçonaria tradicional".
"No Brasil, há quem pense que existe um
Órgão Maçônico Internacional, que aprova
ou desaprova os Ritos".
"A confusão existente, no trato do assunto,
deriva do seguinte: no Rito Escocês Antigo
e Aceito, a Oficina Chefe é o Supremo
Conselho. Supremos Conselhos de vários
países reúnem-se periodicamente em
Convenção Internacional, com intervalo
nunca inferior a cinco anos. Essa Conven-
ção Geral, quando reunida, examina e de-
cide os assuntos administrativos gerais do
Escocismo, inclusive o Reconhecimento
de qualquer novo Supremo Conselho Es-
cocês ou, no caso de cisão de um Supre-
mo Conselho qual é a fração regular, e
177
qual a fração irregular (espúria.). Atua en-
tão como tribunal Escocês. A fração regu-
lar é alçada à condição de Supremo Con-
selho, isto é aprovada na cadeia de um
união Escocesa, e a fração irregular (espú-
ria) é excomungada, isto é, colocada fora
da comunhão escocesa, como irregular e
clandestina".
"Há atualmente no Brasil três Supremos
Conselhos Escoceses, mais só um é con-
siderado Regular, desde a Convenção Es-
cocesa de 1929, reunida em Paris - Fran-
ça (O Supremo Conselho Reconhecido
Mundialmente é o Supremo Conselho do
Grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceito
da Maçonaria para a Republica Federativa
do Brasil, com sede a Rua Barão, 1317
Jacarepaguá, oriente do Rio de Janeiro, e
ligado as Grandes Lojas Brasileiras)".
"Todavia, essa distinção de puros e impu-
ros, decretada por essa Convenção Esco-
cesa, relativa a Supremos Conselhos Es-
coceses, é problema interno e domestico
do Escocismo, nada tendo que ver, direta
ou indiretamente, com qualquer outro Rito,
nem interessa propriamente a nenhum de-
les".
"Essa cadeia Internacional ou, melhor es-
sa preocupação escocesa de internaciona-
lísmo, deriva de um inicial; propósito de
Frederico II, que se auto proclamou em
1786 "Grão Mestre Universal", isto em 1º
Maio".
"Isto contraria o espirito da Ordem, que
preconiza a Soberania ou as Soberanias
Regionais. Tanto assim é, que o Rito de
178
York, que acolhe 4/5 da Maçonaria Mundi-
al e ser o mais antigo e o mais praticado
de quantos atualmente existem, não reali-
za Convenções Internacionais para sua
política interna, nem precisou constituir até
hoje, nenhuma cadeia de união internacio-
nal Yorquiana; também não o fazem os Ri-
tos Alemão, o Francês, o Adonhiramita,
nem o pretende fazer o Rito Brasileiro. O
que faz a efetiva união dos maçons em to-
do o mundo, é a correta vivência e obser-
vância da Doutrina e das leis da Ordem e
a universalidade dos meios de reconheci-
mento (sinais, toques e palavras)".
"Cada Rito pode erigir o seu próprio e
harmonioso Templo Geométrico de Traba-
lho, fecundando a Tradição genuína da
Ordem com o Sopro Renovador da Evolu-
ção, isto é, o conteúdo esotérico com a
pragmatismo esotérico, a Maçonaria Con-
templativa com a Maçonaria Militante, por-
que a Ordem há de ser, como esta na le-
genda do Grande Oriente do Brasil "Novae
sed Antique" ou melhor "Antique sed No-
vae", isto é, Antiga porem Nova".
"É como o Rito Brasileiro de Maçons Anti-
gos, Livres e Aceitos, pretende fazer aliar
a Tradição com a Evolução".
.
RECONHECIMENTO DE RITO.
179
O reconhecimento é conferido entre um
Grande Oriente ou uma Grande Loja Regular, que é
a potência Simbólica e o Rito Regular representado
pela sua Oficina Chefe.
O Rito Regular se dirige à Potência Simbólica,
e ela examina o conteúdo do Rito nos três graus
simbólicos, para saber se ele atendeu as Exigências
Gerais e Especiais da Regularidade.
Em caso positivo, a Potência Simbólica reco-
nhece o Rito como Regular, e passa a administrar os
três graus simbólicos, ficando os Altos Graus sob a
administração da Oficina Filosófica do Rito, e firmam
entre si um "Tratado de Amizade e Aliança Maçôni-
ca".
Esse reconhecimento por parte da Potência
Simbólica é uma ratificação da Regularidade do Rito,
assim procedeu o Rito Brasileiro de Maçons Antigos,
Livres e Aceitos e o Grande Oriente do Brasil, bem
como todos os Ritos Maçônicos adotados pelo GOB.
O Rito Brasileiro representado pela sua Ofici-
na Chefe o Soberano Supremo Conclave do Brasil
para o Rito Brasileiro, firmou e assinou no dia 10 de
Junho de 1968, com a Potência Mãe da Maçonaria
Brasileiro o Grande Oriente do Brasil, o Tratado de
Amizade e Aliança Maçônica, que foi aprovado no
dia 27 de Julho de 1968 pela Assembléia Federal
Legislativa Maçônica do Grande Oriente do Brasil.
Por este Tratado fica a Potência Simbólica o
Grande Oriente do Brasil, com a fundação e adminis-
tração de Lojas Simbólicas do Rito, como diz o artigo
3 e 4 desse Tratado:
Artigo 3 - "O Soberano Supremo Conclave por
esse instrumento, abre mão do direito de fundar Lo-
180
jas Simbólicas, e de iniciar nos três primeiros graus
do Rito".
181
O Rito Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e
Aceitos, quando de sua fundação em 1914, não
possuía Oficina Chefe constituída, como também
não possuía uma Estrutura Doutrinaria definida.
Na tentativa de reerguimento do Rito Brasilei-
ro em 1940/41, foi fundada a Oficina Chefe do Rito,
que tinha como Grande Principal (hoje Grande Pri-
maz) o irmão Otaviano de Menezes Bastos, sua hie-
rarquia de Graus era de 7 Graus, não teve vida lon-
go, vindo a adormecer em 1944.
A Estrutura Doutrinaria do Rito Brasileiro, foi
finalmente formada em 1968, por obra desse grande
maçom Irmão Álvaro Palmeira, então Grão Mestre
Geral do Grande Oriente do Brasil, isto ocorreu no
dia 25 de Abril de 1968, com a reerguimento da Ofi-
cina Chefe do Rito, que passou-se a denominar-se
Rito Brasileiro de Maçons, Antigos, Livres e Aceitos.
A Hierarquia de Graus, foi formada por 33
graus, concretizando o sonho de muitos Maçons
Brasileiros, que a muito pleiteavam e brigaram pelo
funcionamento de um Rito nosso Brasileiro, novo e
inovador em seus ensinamentos.
Muitos Irmãos pensam e até afirmam que o
Rito Brasileiro organizado em 33 graus, é igual aos
Ritos que usam esses mesmos números de graus,
como é o caso do Rito Escocês e do Rito Adonhira-
mita. O que não é verdade, apenas são iguais o nu-
mero de graus (33), o conteúdo de ensinamentos do
Rito Brasileiro é diferente.
182
"O sistema de 33 graus pode parecer um
copia afrontosa. Apenas parece, mas, não
é. Adotou-se o sistema de 33 graus como
continuidade de uma forma de imenso
prestigio no Brasil Maçônico do século XX,
formula que precisa ser atualizada com o
século, mas conserva uma índole e um ca-
risma, que não podem ser desprezados.
Tantos e tantos comportamentos huma-
nos, anotados pela Sociologia e pela Ci-
ência em geral, procedem pelo mesmo
método: adotar o anterior, atualizando-o
com a época ou as necessidades. Não há
a preocupação de ser original. Preocupa-
nos a eficiência".
183
Otaviano de Menezes Bastos dão a nomi-
nata de 33 graus ao Rito Primitivo".
"O Rito Brasileiro fez o mesmo, quando
estabeleceu a sua Hierarquia de graus,
dando porem, a esses graus nomenclatura
consentânea à época atual".
"Novae Sed Antique"- Nova porém Antiga.
A legenda do Grande Oriente do Brasil, é
uma incitação: nossa Ordem deve ser an-
tiga, porém, nova. Isto significa que deve
sempre evoluir, sem abandonar as fontes
primeiras milenares. A Maçonaria especu-
lativa só tem 250 anos. Nasceu no tempo
do candeeiro de querosene e dos lampi-
ões de óleo de baleia. Hoje estamos no
século da automação e da cibernética.
Pergunta-se: vamos permanecer à mar-
gem da vida contemporânea, ou devermos
renovar a Ordem, para que ela enfrente os
problemas de cada século".
"A Maçonaria é uma instituição estável e
permanente, fundamentada na Tradição.
Sua atuação, entretanto desenvolveu-se
no momento que passa, e por isso, há que
adequar a Tradição à Evolução: através do
tempo, cada período histórico difere do an-
terior, o que significa que a realidade sem-
pre se renova Continuidade e Evolução
não se excluem".
ESTRUTURA DOUTRINARIA.
184
O Rito Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e
Aceitos realiza-se como Hierarquia de trinta e três
graus, sendo três Simbólicos e trinta Filosóficos.
Ambos compõem a Estrutura Doutrinaria do Rito,
processadas em estágios, sem contradições entre
passado, presente e futuro, porque se dedica a con-
ciliar a Evolução com a Tradição, ver: "Reconheci-
mento, Regularidade de Rito e Hierarquia de Graus".
A Estrutura Doutrinaria do Rito Brasileiro, é
constituída em dois grandes segmentos: Lojas Sim-
bólicas e Altos Corpos:
LOJAS SIMBÓLICAS.
A Tradição seria:
185
Alegorias.
Sinais, Toques e Palavras (cobridores dos
graus).
Uso dos Instrumentos de Trabalho de cada
grau.
I - GRAU 1 - APRENDIZ.
1 - Iniciação Recapitulada.
2 - Os Mistérios do Grau.
3 - Simbologia do Grau.
4 - O Painel do Grau.
5 - A Doutrina do Grau.
II - GRAU 2 - COMPANHEIRO.
186
O Grau 3 Mestre é: "Consagração do principio
de que a vida nasce da morte".
No Ritual constam seis Instruções que são:
ALTOS CORPOS.
187
Nos graus Filosóficos as Lendas e Alegorias
das Lojas Simbólicas, não são mencionadas, as
mesmas se enceram no Grau 3 de Mestre Maçom.
Os Altos Corpos do Rito Brasileiro, são consti-
tuído dos seguintes Corpos:
I - Iniciações.
II - Comunicações.
III - Reconhecimento.
I - INICIAÇÕES.
II - COMUNICAÇÕES.
Destinam-se ao conhecimento e à pratica dos
graus intermediários.
188
Nas Oficinas Litúrgicas do Rito Brasileiro de-
vem ser ministrados estudos permanentes das maté-
rias relativas ao desenvolvimento doutrinário dos
graus intermediários.
Os Obreiros são obrigados a apresentação de
trabalhos sobre os graus intermediários, como tam-
bém dos graus de Iniciação.
Há a obrigatoriedade de avaliação do desen-
volvimento de cada Obreiro não se encaminhando
qualquer súplica de Iniciação antes de o Irmão pos-
suir bom conhecimento do que ensinam os Rituais,
instruções, etc., e outras modalidades de transmis-
são da Doutrina.
III - RECONHECIMENTO.
189
Todo o processo de Filiação será remetido
pela Delegacia Estadual do Rito Brasileiro ao Sobe-
rano Supremo Conclave, para a devida apreciação.
Em caso de aprovação da Filiação, o Irmão
passara antes pelas instruções dos Graus do Rito
Brasileiro, e depois será realizada sua Filiação, em
Sessão Ordinária.
A - ILUSTRES E RESPEITÁVEIS
OFICINAS INTEGRADAS DE
GRAUS SUPERIORES.
190
B - ILUSTRES E SUBLIMES
CAPITULOS.
II - GRAUS DE CAVALARIA.
192
C - PODEROSOS GRANDES
CONSELHOS DE
KADOSCH FILOSÓFICOS.
193
Grau 18 para o grau 19, seis meses.
Grau 19 para o grau 22, seis meses.
Grau 22 para o grau 26, seis meses.
Grau 26 para o grau 29, seis meses.
Grau 29 para o grau 30, seis meses.
Interstício mínimo do grau 19 ao 30, é de
30 meses.
Do grau 04 ao 30, é de 66 meses.
194
E - SOBERANO SUPREMO
CONCLAVE.
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA.
Altos Corpos.
Soberano Supremo Conclave.
195
ALTOS CORPOS.
196
01 - Presidente.
02 - Primeiro Grande Vigilante.
03 - Segundo Grande Vigilante.
04 - Grande Orador.
05 - Grande Secretario.
Oficiais:
06 - Grande Tesoureiro.
07 - Grande Chanceler.
08 - Grande Hospitaleiro.
09 - Grande Mestre de Cerimônias.
10 - Grande Experto.
11 - Grande Porta Bandeira.
12 - Grande Porta Estandarte.
13 - Grande Mestre de Harmonia.
14 - Grande Guarda do Templo.
1 - Presidente.
2 - Primeiro Grande Vigilante.
3 - Segundo Grande Vigilante.
4 - Grande Orador.
5 - Grande Secretario.
6 - Grande Mestre de Cerimônias.
7 - Grande Guarda do Templo.
197
Grande Secretario: será também Grande
Chanceler.
Grande Mestre de Cerimônias: será tam-
bém Grande Experto, Grande Porta Es-
tandarte, Grande Porta Bandeira e Grande
Mestre de Harmonia.
198
As reuniões dos Altos Corpos serão:
Presidentes:
Membros:
199
Eminente Irmão, para os Membros Eméri-
tos, Delegados do Grande Primaz e a Ex-
tranumerários do Supremo Conclave.
Sereníssimo Irmão, para os Membros Efe-
tivos do Supremo Conclave.
200
O Supremo Conclave do Brasil para o Rito
Brasileiro, fundado em 25 de Abril de 1968, com se-
de e foro na cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio
de Janeiro, constitui-se como Oficina Chefe do Rito
Brasileiro, e é uma Potência Soberana, Legitima e
Legal com dupla jurisdição sobre o Rito Brasileiro -
Litúrgica e Disciplinar.
O Supremo Conclave do Brasil é presidido por
um Grande Primaz, que o representa ativa e passi-
vamente em Juízo ou fora dele, e sua diretoria de-
nomina-se Magna Reitoria, o substituto do Soberano
Grande Primaz em seus impedimentos, é o Grande
Regente, a quem cabe representar o Soberano
Grande Primaz nas Oficinas da Jurisdição.
O Supremo Conclave reúne-se obrigatoria-
mente, com poderes gerais, soberanos e irrecorri-
veis, nas seguintes datas:
A - Plenário.
B - Magna Reitoria.
201
C - Cúria Osiriana.
B - MAGNA REITORIA.
202
seu funcionamento sobre matérias: jurídicas, finan-
ceiras e administrativas de um modo geral.
A Magna Reitoria se reúne ordinariamente:
C - CÚRIA OSIRIANA.
203
O membro da Cúria Osiriana não pode acu-
mular função ou cargo na Magna Reitoria.
Tem sede no Supremo Conclave e tem juris-
dição em todo o território nacional.
Compete a Cúria Osiriana:
204
rio ou discussão de qualquer assunto sob seus cui-
dados.
Os Membros da Cúria Osiriana gozam das
imunidades próprias da função judiciaria e o exercí-
cio da função.
O terno Osiriana, vem de Osíres deus da Mi-
tologia Egípcia, que julgava após a morte do ho-
mem, o que ele fez de Bem e o que fez de Mal, e
Cúria vem de Tribunal (julgamento).
No grau 31 do Rito Brasileiro, Guardião do
Bem Publico, é ministrado ensinamentos sobre o
Tribunal de Osíris.
D - SUPERIOR CONSELHO DE
CULTURA.
205
Organizar seminários, encontros, congres-
sos e promoções culturais do Rito Brasilei-
ro.
Dirimir dúvidas, interpretações, lacunas e
omissões, as vezes encontradas nos ritu-
ais do Simbolismo e das Oficinas Litúrgi-
cas do Rito Brasileiro.
Produzir o material necessário a publica-
ção regular dos Documentos do Rito, dan-
do continuidade á coleção encetada por
Álvaro Palmeira.
E - GRANDE PROCURADORIA.
F - GRANDE CONSULTORIA.
206
G - COMISSÕES.
De Graus.
De Finanças.
De Relações Publicas e Maçônicas.
De Liturgia e Ritualística.
De Jurisprudência e Legislação.
H - DELEGACIAS LITÚRGICAS.
207
ado para mais um (ou mais) período, se assim dese-
jar a comunidade Estadual do Rito.
Os Delegados Litúrgicos atuam como elo de
ligação entre o Soberano Supremo Conclave e as
Oficinas Litúrgicas dos Estados, Lojas Simbólicas do
Rito Brasileiro e Autoridades Maçônicas.
Quando necessário, o Soberano Grande Pri-
maz do Rito, poderá nomear Delegados Litúrgicos
Adjuntos, preferencialmente indicados pelo titulares.
O Delegado Litúrgico é o representa legal e
legitimo do Soberano Supremo Conclave em seu Es-
tado, e o representara junto aos poderes Maçônicos,
Lojas Simbólicas, Oficinas Litúrgicas ou outras atri-
buições que forem especificadas pelo Soberano Su-
premo Conclave.
Poderá ainda a Delegacia Estadual, ter em
sua Estrutura Administrativa:
Secretario.
Tesoureiro.
Comissão de Graus.
Conselho de Cultura.
I - O SEMEADOR.
208
pansão dessa mentalidade, é realizado através de
"O Semeador", e pelo Superior Conselho de Cultura.
HISTORIA DO RITO.
A - O APELO DE UM SÉCULO.
B - CONSTITUIÇÃO DA MAÇONARIA DO
ESPECIAL RITO BRASILEIRO.
C - FUNDAÇÃO DO RITO BRASILEIRO.
D - MOVIMENTO DE 1921.
E - REIMPLANTAÇÃO DO RITO
BRASILEIRO 1940/44.
F - REIMPLANTAÇÃO DO RITO
BRASILEIRO 1968.
A - O APELO DE UM SÉCULO.
210
O autor, clássico em Maçonaria, quando se
referiu aos Altos Graus "diferentes e nacionais", não
estava, evidentemente, pretendendo criar uma Ma-
çonaria nacional, o que seria uma negação da Or-
dem Universal, tanto que encareceu fossem os
Graus Simbólicos do novo Rito "comum a todos os
Ritos". E é nesse ponto precisamente que se res-
guarda a unidade doutrinaria da Ordem.
O autor entendeu, pois, corretamente, que se
devia manter fidelidade à universal Tradição maçôni-
ca do Simbolismo, mas os Altos Graus serem formu-
lados sob a influência do meio histórico e geográfico
da Pátria em que se vive, sob a sua índole, inspira-
ção e pendores.
É esse, sem dúvida, o ideal em Maçonaria: a
diversidade dentro da unidade, atendendo-se ao gê-
nio de cada Raça, porque a Maçonaria não é desna-
cionalizante.
Agora, perguntamos nós: não veio o Rito Bra-
sileiro realmente sancionar esse apelo do consagra-
do autor da "Biblioteca Maçônica ou Instrução Com-
pleta do Franco Maçom" ? Decerto que sim.
B - CONSTITUIÇÃO DA MAÇONARIA
DO ESPECIAL RITO BRASILEIRO.
211
O quadro de sócios desse movimento consta-
va de 838 membros, se considerarmos hoje, esse
numero de sócios não é grande coisa, mais para a
época, esse movimento deve grande repercussão.
Essa Constituição condecorou o seu fundador
José Firmo Xavier, de Chefe Propagador "ad vitam",
e dedicava a sua constituição ao Imperador Dom
Pedro II e ao Papa da Igreja Católica.
Para alguns autores esse Movimento foi for-
mado para angariar fundos financeiros para a liber-
tação de Escravos, não se tem noticias que este
Movimento conseguiu seu entento.
Se entendermos que esse movimento foi Ma-
çônico, pode-se afirmar que foi o primeiro movimento
Brasileiro para a formação de um agrupamento de
maçons em um Rito Brasileiro.
C - FUNDAÇÃO DO RITO
BRASILEIRO.
212
Brasileiro, contendo sua Declaração de Princípios,
Estatutos, Regulamento, Rituais e Institutos, foram
editado pelo Grão Mestre Geral do Grande Oriente
do Brasil, em exercício, o Irmão Veríssimo José da
Costa.
Apesar de todo empenho do Grande Oriente
do Brasil, o Rito Brasileiro não prosperou por falta de
uma Oficina Chefe, e também por falta de Lojas
Simbólicas.
Embora consta-se que haviam editados Ritu-
ais do Rito Brasileiro, na verdade esses Rituais não
foram editados pelo Grande Oriente do Brasil.
Também fala da edição da Constituição do Ri-
to Brasileiro, mais não se tem hoje nenhuma copia
dessa Constituição.
D - MOVIMENTO DE 1921.
213
Com os Rituais prontos, a Loja Campos Sales
do Oriente de São Paulo, recém fundada, passa a
trabalhar no Sistema do Rito Brasileiro, tornando-se
assim a primeira Loja Simbólica no Brasil a trabalhar
no Rito Brasileiro.
Mas a Loja Campos Sales trabalhou por pou-
co tempo no Rito Brasileiro, pois a real intenção des-
sa Loja, era trabalhar no Rito de York, e quando re-
cebeu autorização para trabalhar neste Rito, aban-
donou o Rito Brasileiro, e assim o Rito Brasileiro
adormece novamente.
Outra tentativa deu-se novamente no oriente
de São Paulo, em 1928, quando a Loja Ipiranga, ten-
tou trabalhar no Rito Brasileiro, e também não teve
vida longa.
E - REIMPLANTAÇÃO DO RITO
BRASILEIRO 1940/44.
214
Em 19 de Abril de 1941, é aprovado a publi-
cada a Constituição do Rito Brasileiro, devidamente
aprovada pelo Conselho Geral do Grande Oriente do
Brasil.
O Rito Brasileiro ficou Estruturado da seguinte
maneira:
Grau 1 Aprendiz.
Grau 2 Companheiro.
Grau 3 Mestre.
Grau 4 Cavaleiro do Rito.
Grau 5 Paladino do Dever.
Grau 6 Apostolo do Templo.
Grau 7 Defensor do Bem Publico.
Grau 8 Servidor da Ordem e da Pátria.
216
No final de sua gestão no Grande Oriente do
Brasil o irmão Álvaro Palmeira, reimplanta o Rito
Brasileiro.
F - REIMPLANTAÇÃO DO RITO
BRASILEIRO 1968.
217
RENOVA EM SEUS SUPERIORES OBJETIVOS O
ATO N.º 1617 DE 3 DE AGOSTO DE 1940 E V,
COMO O MARCO INICIAL DA EFETIVA IMPLAN-
TAÇÃO DO RITO BRASILEIRO.
218
jas do Rito Brasileiro, e ultimamente várias ou-
tras, mas fracassaram, pela falta de Rituais com-
pletos e ausência de governo no Filosofismo do
Rito.
A INEVITÁVEL POSIÇÃO DA
MAÇONARIA UNIVERSAL.
219
9 - Considerando que o Rito Brasileiro, por seu
conteúdo, é hoje mais do que ontem, uma neces-
sidade da Ordem Universal, integrando na Maço-
naria contemplativa a Maçonaria Militante, isto é,
harmonizando o estrutural com o temporal.
220
formação da cultura político social dos Obreiros,
paralela à indispensável cultura doutrinário ma-
çônica, para que os Maçons possam sentir, cap-
tar e dirigir o espirito de cada século.
221
do Grande Oriente da França, em "Centre de Do-
cumentation", janeiro/fevereiro de 1966.
A INATA VOCAÇÃO DO
GRANDE ORIENTE DO BRASIL.
222
em prol da Liberdade e da Justiça Social, às cus-
tas, muitas vezes, do sacrifício máximo, como Ti-
radentes e os Republicanos de Pernambuco de
1817, - o que ocorreu também gloriosamente em
outras terras latinas, - mas essas magnas ativi-
dades só cabem, com autenticidade, num Rito
que, como o Brasileiro, impõe a prática do Civis-
mo em cada Pátria, para um crescente dignifica-
ção da vida pública social, - e não foi outro pen-
samento dos pioneiros de 1914, quando funda-
ram o Rito, liderados pelo nobre e ínclito Lauro
Sodre.
223
HIC ET NUNC.
DECRETA:
224
Art. 2º - A Comissão acima referida, composta
dos Eminentes Irmãos: Almirante Benjamim So-
dré Grão Mestre Geral Honorário, e Erasmo Mar-
tins Pedro Grão Mestre Geral Adjunto, Deputado
Federal; e mais os Poderosos Irmãos: Professor
Adhmar Flores, Alberto Alves Sarda, Dr. Álvaro
de Melo Alves Filho, Ardvaldo Ramos, Dr. Cândi-
do Ferreira de Almeida, Dr. Edgar Antunes de
Alencar, Professor Eugênio Macedo Matoso, Dr.
Humberto Chaves, Dr. Jorge de Biittencourt, Pro-
fessor Jurandyr de Castro Pires Ferreira, Dr.
Norberto Santos, Dr. Oscar Argollo (vindo do Su-
premo Conclave de 1940) e General Tito Ascoli
de Oliva Maya, constituirá o núcleo de um mês
para a revisão pretendida.
225
Professor Adhmar Flores; o Grande Secretario
Geral de Relações Maçônicas a) Professor Eu-
gênio Macedo Matoso. SELADO E TIMBRADO:
a) Manoel Rodrigues Alves Filho Grande Secreta-
rio da Guarda dos Selos.
226
Em 07 de Maio de 1968, é fundada a Loja
Castro Alves no Oriente de Salvador- BA, tornando-
se a terceira Loja do Rito.
Em 24 de Maio de 1968, a Loja Labor e Ci-
vismo do Oriente de Cataguases - MG, muda do Rito
Francês para o Rito Brasileiro, tornando-se a quarta
Loja do Rito.
Em 01 de Junho de 1968, é publicado no Bo-
letim do G OB, a provação da Constituição do
Rito Brasileiro, pelo Conselho Federal da Ordem.
Para a assinatura de Tratado de Amizade e
Aliança Maçônica, que é um Tratado de Reconheci-
mento, deveria ter embasamento Constitucional.
Na Constituição do Grande Oriente do Brasil
de 1955 em seu artigo 125 diz o seguinte:
227
"Ratifica o artigo 147 da Constituição de
1962, e da autonomia ao Grão Mestre Ge-
ral do Grande Oriente do Brasil de celebrar
esses Tratados de Reconhecimento".
228
Em 16 de Julho, é fundada a Loja 16 de Julho
do Oriente de Itaboraí - RJ, tornando-se a quinta Lo-
ja do Rito.
Em 07 de Novembro, é fundada a Loja Estrela
de Paracambí, do oriente de Paracambí - RJ, tor-
nando-se a sexta Loja do Rito.
Em 08 de Novembro de 1968, é fundada a Lo-
ja 14 de Julho, do oriente de Santo Amaro - BA, tor-
nando-se a sétima Loja do Rito.
Em Novembro de 1968, é fundada a Loja
Cruzeiro Fluminense, do oriente de São Gonçalo -
RJ, tornando-se a oitava Loja do Rito.
Com a grande cissão ocorrida no Grande Ori-
ente do Brasil, devido a desavença políticas, varias
Lojas Simbólicas se desligaram do GOB, e fundaram
Grandes Orientes Estaduais Independentes, e com
isso, em 13 de Julho de 1974, quatro Lojas Simbóli-
cas do Rito Brasileiro se desligaram do GOB, e fun-
dam em Cataguases no Oriente de Minas Gerais,
uma outra Oficina Chefe do Rito Brasileiro, que re-
cebeu o nome de Soberano Supremo Conclave Au-
tônomo do Rito Brasileiro, onde congregam Lojas do
Rito Brasileiro dos Grandes Orientes Independentes
- COMAB.
A partir de sua estruturação de 1968, o Rito
Brasileiro passou a se expandir pelo Território Naci-
onal, formando Lojas Simbólicas e Oficinas Litúrgi-
cas, constituindo hoje inicio do Terceiro Milênio, o
segundo Rito mais praticado no Brasil, estando pre-
sente em todos os Estados da Federação.
O Rito Brasileiro, teve em sua Historia os se-
guintes Soberanos Grandes Primaz:
229
II - Almirante Benjamim Sodré, Soberano
Grande Primaz Honorário, foi o grande
responsável pelo retorno do Irmão Álvaro
Palmeira ao Grande Oriente do Brasil, ver
capitulo: "Álvaro Palmeira".
III - Humberto Chaves, de 25/04/68 à
21/12/68.
IV - Adhemar Flores, de 21/12/68 à 31/08/71.
V - Cândido Ferreira de Almeida., de 31/08/71
à 09/12/88.
VI - Nei Inocencio dos Santos, empossado
em 09/12/88, e deste então é o Soberano
Grande Primaz do Rito, e devido ao seu
trabalho pelo engrandecimento do Rito
Brasileiro, com certeza permanecerá por
muitos anos dirigindo o nosso Rito, parti-
cipou do reerguimento do Rito em 1968.
230
Em 07 de Novembro de 1970, é fundada no
oriente de Naviraí a Loja Simbólica Ordem, Trabalho
e Progresso, federada ao Grande Oriente do Brasil,
o interessante é que a Carta Constitutiva dessa Loja
constava como sendo fundada no Rito Brasileiro,
mais na realidade sempre trabalhou no Rito Escocês
Antigo e Aceito, o Rito Brasileiro portanto somente
existiu no papel.
No ano de 1972 havia em Campo Grande
apenas uma Loja do Grande Oriente do Brasil, a Lo-
ja Fraternidade VI, trabalhando no Rito Escocês, e
alguns Irmãos dessa Loja fundaram a Loja Fraterni-
dade e Segredo no Rito Brasileiro, e como seria difí-
cil trabalhar no Rito Brasileiro por ser um Rito Novo,
houve por bem esta Loja mudar para o Rito Escocês,
o que ocorre até a data de hoje, essas duas Lojas
estão atualmente filiadas a COMAB.
O Rito Brasileiro de Maçons Antigo, Livre e
Aceito, foi realmente estruturado no Estado de Mato
Grosso do Sul, nos anos de 1991 e 1992, dessa vez
definitiva e vitoriosa.
Em 1991 ocorreu eleição para o Grão Mestra-
do Estadual, onde concorreram dois candidatos, o
ex. Grão Mestre Estadual Irmão Fadel Tajer Yunes e
o Irmão Antônio Fernandes Teixeira, o desenrolar da
campanha foi bastante tumultuado, e o resultado
eleitoral foi desfavorável ao Irmão Antônio Fernan-
des Teixeira por uma diferença mínima de votos.
O Ir Antônio Fernandes Teixeira, sentindo
lesado nas votações realizadas em diversas Lojas,
onde ocorreram as mais variadas mutretas para tirar
a vitoria do IrTeixeira, fatos que estamos acostu-
mados a ver na Política Profana, mais não no meio
Maçônico.
Chegaram ao ponto de fotografar e filmar a
residência do Irmão Antônio Fernandes Teixeira, e
231
enviado ao Grão Mestrado Geral, como se dizendo,
que o Irmão Teixeira não tinha condição de dirigir o
Grão Mestrado Estadual, pois morava em casa hu-
milde, como se para isso o Irmão com dignidade pa-
ra dirigir a Ordem tem que morar em Palacetes.
Não havendo outra alternativa, o Irmão Antô-
nio Fernandes Teixeira recorreu do resultado dessa
eleição, ao Superior Tribunal Eleitoral Federal.
No dia da reunião do Superior Tribunal Eleito-
ral em Brasília, o Irmão Antônio Fernandes Teixeira
acompanhado de Irmãos de Campo Grande, se fez
presente em Brasília para acompanhar o julgamento
de sua petição, que foi desfavorável ao irmão Teixei-
ra.
Mas no oriente de Brasília o Irmão Antônio
Fernandes Teixeira e sua comitiva, entrou em conta-
to com irmãos do Rito Brasileiro, entre eles os Ir-
mãos Dagoberto Servolo de Oliveira e Guilherme
Fagundes de Oliveira, e esses Irmãos fizeram uma
boa propaganda do Rito Brasileiro, inclusive ceden-
do ao irmão Teixeira, vasto material sobre o Rito
Brasileiro.
Retornando ao Oriente de Campo Grande, o
Irmão Antônio Fernandes Teixeira, iniciou o trabalho
de implantação do Rito Brasileiro no Estado de Mato
Grosso do Sul, que nessa época não havia nenhuma
Loja Simbólica trabalhando no Rito.
Esse trabalho se iniciou em três Lojas Simbó-
licas de Campo Grande: Loja Justiça e Perseveran-
ça, Loja De Emulação e Loja Edificadores de Tem-
plos, Lojas estas que fizeram campanha para o ir-
mão Teixeira ao Grão Mestrado Estadual, essas Lo-
jas trabalhavam no Rito Escocês Antigo e Aceito.
A Loja Justiça e Perseverança, foi a primeira
Loja Simbólica a concretizar o processo de mudança
de Rito, em Sessões realizadas nos dias 17 de Se-
232
tembro e 01 de Outubro de 1991, com aprovação
absoluta de votos dos irmãos do quadro, cujo resul-
tado da segunda Sessão foram 19 votos favoráveis
e dois votos contrários a mudança de Rito. O traba-
lho de mudança de Rito dessa Loja foi realizada pelo
V M Irmão João Newton Marques (também
membro da Loja Edificadores de Templos); Antônio
Fernandes Teixeira (também membro da Loja Edifi-
cadores de Templos), do irmão do quadro Clovis Ja-
cob Gomes, que veio anos depois a ocupar o cargo
de Venerável Mestre, não esquecendo o trabalho
realizados por todos os irmãos do Quadro, porque
sem eles a mudança para o Rito Brasileiro, não seria
concretizado.
A Loja Justiça e Perseverança trabalhava no
Rito Escocês Antigo e Aceito deste a sua fundação
ocorrida no oriente de Rochedo - MS em 21 de Ja-
neiro de 1982, quando da mudança para o Rito Bra-
sileiro, já havia mudado seu endereço para Campo
Grande, fato que ocorre até hoje.
A Loja De Emulação, foi a segunda Loja Sim-
bólica a concretizar o processo de mudança de Rito,
em Sessões realizadas nos dias 19 de Setembro e
10 de Outubro de 1991, com aprovação absoluta de
votos dos Irmãos do quadro, cujo resultado da se-
gunda Sessão foram 22 votos favoráveis e 03 votos
contrários a mudança de Rito. O irmão Antônio Fer-
nandes Teixeira, como fundador e membro do qua-
dro da Loja, teve um papel fundamental para a mu-
dança de Rito dessa Loja, com um belo trabalho de
conscientização dos irmãos de que o melhor para a
Loja De Emulação seria a mudança de Rito.
A Loja De Emulação foi fundada no oriente de
Campo Grande, em 17 de Novembro de 1988, e tra-
balhou no Rito Escocês Antigo e Aceito, até Outubro
233
de 1991, quando mudou para o Rito Brasileiro de
Maçons Antigos, Livres e Aceitos.
Hoje os quadros de Obreiros das Lojas Justi-
ça e Perseverança e De Emulação, são constituídos
em sua maioria absoluta de irmãos iniciados no Rito
Brasileiro, para nós é um motivo de orgulho de ter-
mos essas Lojas na comunidade do Rito Brasileiro, e
os trabalhos serem realizados por esses Irmãos.
Na Loja Edificadores de Templos, loja mãe do
Irmão Antônio Fernandes Teixeira, onde o mesmo foi
Iniciado, Elevado, Exaltado e Instalado, foi Venerá-
vel Mestre por dois períodos: de 1983 a 1985 e 1989
a 1990. O irmão Teixeira, recebeu apoio incondicio-
nal desse autor, e de vários irmãos do quadro, para
a fundação do Rito Brasileiro em Campo Grande.
Na Loja Edificadores de Templos, foi realiza-
do uma Sessão Ordinária no grau 1, de apresenta-
ção do Rito Brasileiro, em Agosto de 1991, e o resul-
tado dessa Sessão foi um sucesso, e a partir daí, fo-
ram incrementados os trabalhos para a mudança de
Rito.
A Loja Edificadores de Templos trabalhava no
Rito Escocês Antigo e Aceito, desde a sua fundação
ocorrida em 11 de Julho de 1978, mais havia irmãos
enraizados na Tradição, contrário a mudança de Ri-
to; mais graça ao trabalho de conscientização dos
IIr, das vantagens para a Loja na mudança de Rito,
realizados pelo Irmão Teixeira, esse Autor e vários
Irmãos.
Esse trabalho se concretizou em 22 de No-
vembro de 1991, em sua segunda votação, cujo re-
sultado foi de 55 votos favoráveis a mudança para o
Rito Brasileiro de Maçons, Antigos, Livres e Aceitos.
Um fato interessante ocorrido nesta época, foi
que haviam vários Irmãos da Loja Edificadores de
Templos, que iriam colar em Novembro o grau 33 do
234
Rito Escocês, e houve ameaça de expulsão dos
Corpos Filosóficos do Escocês, se a Loja muda-se
de Rito, e esse fato foi primordial para os irmãos,
que estavam contra a mudança de Rito, e devido a
isso passaram a apoiar a mudança para o Rito Brasi-
leiro, o resultado foi que esses irmãos coloram o
Grau 33 no Escocês no dia 30 de Novembro de
1991, oito dias após a Loja ter mudado para o Rito
Brasileiro.
Nessa época a Loja Edificadores de Templos,
era a maior (como também ocorre hoje) Loja Simbó-
lica, do Grande Oriente do Brasil, em Campo Grande
e no Estado, com uma quadro de Obreiros de mais
de 60 irmãos, e o resultado foi de apenas 5 irmãos
contra a mudança do Rito Escocês Antigo e Aceito
para o Rito Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e
Aceitos.
Devido à Loja Edificadores ser uma Loja mai-
or, o processo da mudança de Rito foi um pouca
mais demorado, mas a presença da Loja Edificado-
res de Templos no Rito Brasileiro, era fundamental,
porque somente com ela, é que seria possível a for-
mação dos Corpos Filosóficos e Delegacia Litúrgica
do Rito Brasileiro, porque em seu quadro tinha ir-
mãos colocados nos graus filosóficos, do grau 4 ao
33, em numero suficiente para a formação da sua
Estrutura Filosófica; e o Soberano Supremo Concla-
ve do Rito Brasileiro, aceitaria todos os graus acima
do de mestre, uma vez que os grau filosóficos cola-
dos pelos Irmãos era no Rito Escocês Antigo e Acei-
to, inclusive este Autor.
Como estava em fim de ano, deixou-se para
realizar a fundação dos Corpos Filosóficos no inicio
de 1992.
Tendo todos os Irmãos colados nos Graus Fi-
losóficos acima mencionados, reconhecidos pelo
235
Soberano Supremo Conclave do Brasil para o Rito
Brasileiro, em 26 de Abril de 1992, foi fundado os
Corpos Filosóficos do Rito Brasileiro, com os seguin-
tes nomes:
236
ocupou até o final de 2000, sendo hoje o Delegado
Litúrgico do Rito, este Autor.
Em 1994 tentou-se fundar o primeiro núcleo
(triângulo) do Rito Brasileiro no Estado, no oriente de
Anastácio, mas não foi possível, os motivos para o
insucesso da formação desse Triângulo não vem ao
casso comenta-lo. O que podemos afirmar é que no
ano seguinte, foi fundada uma Loja do Rito Escocês
naquele Oriente.
No ano de 1995, em 11 de Setembro, foi fun-
dada no Estado a primeira Loja Simbólica do Rito
Brasileiro, a Loja Obreiros da Pátria, por irmãos das
Lojas Justiça e Perseverança e Edificadores de
Templos, esse autor foi um dos fundadores.
Com empenho e dedicação de irmãos da Loja
De Emulação, foi fundada no oriente de Aquidauana
a segunda Loja Simbólica do Rito Brasileiro no Esta-
do, a Loja Luz do Pantanal, em 23 de Abril de 1996,
vizinha à cidade de Anastácio.
Em homenagem a Loja fundadora do Rito
Brasileiro no Estado, a Loja Justiça e Perseverança,
(fundada no oriente de Rochedo, e depois mudou-se
para Campo Grande), é fundado a terceira Loja Sim-
bólica do Rito Brasileiro a Loja Luz Justiça e Perse-
verança, em 11 de Junho de 1996, no oriente de
Rochedo.
Novamente por empenho de irmãos da Loja
De Emulação, é fundada a quarta Loja Simbólica do
Rito Brasileiro no oriente de Coxim, à Loja Simbólica
Vigilantes do Taquarí, em 08 de Março de 1997.
A quinta Loja Simbólica fundada no Estado é
a Loja Paz Virtude e Fraternidade, em 29 de Setem-
bro de 1997, no oriente de Campo Grande, e nova-
mente por Irmãos oriundos da Loja De Emulação.
A Loja caçula do Rito Brasileiro no Estado, foi
fundada em 10 de Maio no ano de 2000, e em 3 de
237
Maio foi realizada a Sessão Magna de Regulariza-
ção, constituindo a sesta Loja Simbólica do Rito em
Campo Grande, a Loja Simbólica Estrela de Anhan-
duí, fundada com a participação desse autor, de ir-
mãos das Lojas De Emulação, Justiça e Perseve-
rança e Edificadores de Templos.
No final do ano de 2000, com nove anos de
vida neste Estado de Mato Grosso do Sul, o Rito
Brasileiro, pode-se considerar vitorioso, pois saiu do
nada em 1991/92, e hoje conta com nove Lojas
Simbólicas trabalhando com vibração sem igual; com
a Delegacia Litúrgica e Corpos Filosóficos funcio-
nando em todos os seus graus; constituindo hoje o
Rito no Estado, com aproximadamente 300 Irmãos
em suas Lojas Simbólicas, o que faz do Rito Brasilei-
ro ser o segundo Rito mais praticado no Estado.
Toda a estruturação do Rito Brasileiro de Ma-
çons no Estado, foi realizado graças a trabalho das
Lojas De Emulação, Justiça e Perseverança e Edifi-
cadores de Templos, e de todos os irmãos dos qua-
dros dessas Lojas, que foram as fundadoras do Rito.
Como também as Lojas que foram fundadas no Es-
tado: Lojas Obreiros da Pátria; Luz do Pantanal; Luz
Justiça e Perseverança; Vigilantes do Taquarí; Paz,
Virtude e Fraternidade e Estrela de Anhanduí.
Finalizando podemos afirmar que o nosso tra-
balho em pró do Rito Brasileiro, surtiu efeito, mais
não estamos parados, e também não estamos total-
mente satisfeito, queremos, podemos e temos con-
dição de crescer ainda mais no Estado, potencial e
vontade para trabalhar não tem faltado aos Irmãos
da comunidade do Rito Brasileiro no Estado; como a
nível nacional, também no Estado de Mato Grosso
do Sul o Rito Brasileiro é um RITO PERENE.
.
238
ÁLVARO PALMEIRA.
239
dância. Sua atitude impressionou a todos, tanto
foi que à saída vários dos Irmãos presentes o
acompanharam e pediram a preferência dele pa-
ra ingressar nas suas Lojas. Ele optou pela Fra-
ternidade Espanhola do Rito Moderno, e nela in-
gressou aos 21 anos de idade. Logo de inicio te-
ve uma atuação brilhante, sempre voltada para
as questões sociais. Culto, inteligente e ativo,
chegou a ser confundido como admirador do co-
munismo, coisa que ele nunca foi. Na sua vida de
grandes feitos, ele exerceu várias atividades com
seriedade, foi Jornalista, Médico e Professor,
chegando a ser diretor da Escola Técnica Vis-
conde de Mauá, em Marechal Hermes onde de-
senvolveu um trabalho gigantesco. Mas foi como
nosso Irmão que Álvaro Palmeira se destacou em
sua brilhante trajetória de 72 anos de vida maçô-
nica, culminando com o mandato de Grão Mestre
Geral do Grande Oriente do Brasil. E seus pro-
nunciamentos neste posto são verdadeiras proje-
ções do futuro, a exemplo de quando prevê que a
Humanidade precisará da Maçonaria na entrada
do 3º Milênio".
240
bro Efetivo do Conselho Geral do Grande Oriente do
Brasil.
Em 1940 Institui o Conselho de Veneráveis e
Comissão Orientadora da Doutrina Maçônica.
Também neste ano de 1940 o então Grão
Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil Joaquim
Rodrigues Neves assina o Ato n.º 1617 de 3 de
Agosto, nomeando uma Comissão para o Reergui-
mento do Rito Brasileiro, e entre os membros dessa
Comissão estava os Irmãos Álvaro Palmeira e Ota-
viano de Menezes Bastos. Na realidade foram esses
dois Irmãos, os grandes mentores dessa tentativa de
reerguimento do Rito Brasileiro, e o Grão Mestre Jo-
aquim Rodrigues Neves, foi induzido a editar este
Ato.
Em 1941 é constituído o Supremo Conclave
do Rito Brasileiro, tendo o Irmão Otaviano de Mene-
zes Bastos empossado como Grande Principal (hoje
Grande Primaz) e o irmão Álvaro Palmeira como
Grande Propagador (hoje Grande Regente).
Neste ano de 1941 o Grande Oriente do Brasil
era uma potência mista, o Grão Mestre Geral co-
mandava todos os graus de um Rito, do Simbólico e
do Filosófico, isto é, era tanto Grão Mestre Geral
como também Chefe do Rito, no caso do Rito Brasi-
leiro, seria também Grande Principal, mas os Irmãos
Otaviano Bastos e Álvaro Palmeira, não dividiram a
chefia do Rito Brasileiro, com o Grão Mestre Geral
Irmão Joaquim Rodrigues Neves, e com isso abriram
atrito com o Grão Mestre Geral. O Grande Oriente
do Brasil, só faria a separação de Simbólico e Filosó-
fico em 1951.
Em 1942 o Irmão Álvaro Palmeira é eleito
Grão Mestre Geral Adjunto do Grande Oriente do
Brasil e o Irmão Joaquim Rodrigues Neves como
Grão Mestre Geral.
241
Em 1943, o Irmão Álvaro Palmeira e empos-
sado presidente da Poderosa Assembléia Legislativa
Federal do Grande Oriente do Brasil.
No inicio de 1944, o Grão Mestre Geral Joa-
quim Rodrigues Neves, atendendo resolução do
Conselho Geral, de 22 de Março, suspende por dois
anos os direitos maçônicos do Irmão Otaviano de
Menezes Bastos, pelo Ato n.º 1842, e o Irmão Álvaro
Palmeira pelo Ato n.º 1845 em 30 de Março, sob a
acusação de conspiração contra o Grão Mestrado do
Grande Oriente do Brasil.
Neste ano de 1944 após sua suspensão, fun-
da com o Irmão Otaviano de Menezes Bastos, o Mo-
vimento Maçônico Restaurador, que tinha a intenção
básica de restaurar a Ética e a moralidade no Gran-
de Oriente do Brasil, movimento de oposição ao
Grão Mestre Geral Joaquim Rodrigues Neves, mais
as desavenças continuaram com o Grão Mestre Ge-
ral.
Álvaro Palmeira e Otaviano de Menezes Bas-
tos, saem do Grande Oriente do Brasil, e fundam, no
dia 18 de Maio de 1945, uma nova Potência Maçôni-
ca, chamada, Grande Loja do Brasil.
A 13 de Março de 1948, o Irmão Álvaro Pal-
meira funda outra potência Maçônica, o Grande Ori-
ente Unido, fazem parte desse Grande Oriente os
Irmãos Moacyr Arbex Dinamarco e Osmane Vieira
de Resende, que nos anos 70 foram Grão Mestre do
Grande Oriente do Brasil.
No inicio de 1950 a quase falida Grande Loja
do Brasil era absolvida pelo Grande Oriente Unido.
Após a morte do Irmão Joaquim Rodrigues
Neves, em 1953, seu grande desafeto, o Irmão Álva-
ro Palmeira inicia as conversações para seu regres-
so ao Grande Oriente do Brasil.
242
Em 1953, no teatro João Caetano, Rio de Ja-
neiro, quando da posse do seu amigo Almirante
Benjamim Sodré, como Grão Mestre Geral do Gran-
de Oriente do Brasil, que sucedeu o Grão Mestre an-
terior Joaquim Rodrigues Neves, foi autor de uma
Proclamação Pró-Unificação Maçônica, produzida
em nome do Grande Oriente Unido e de seu Grão
Mestre Leonel José Soares, e belamente secundado
pelo Grão Mestre da Grande Loja do Rio de Janeiro
Irmão Euclides de Figueiredo Sampaio, de sua Pro-
clamação, lembremos o final:
243
da em seus métodos e objetivos, unida na solida-
riedade de seus Irmãos, vivificada no exemplário
de sua Doutrina, há de reconstituir-se no Brasil e
no mundo em magnifica força operativa, presente
à solução dos problemas da Pátria e da Humani-
dade, não faltando à sua destinação suprema,
nesta época de uma civilização em mudança.
Todos fomos lançados na historia da vida, e nela
devemos intervir".
244
to Escocês Antigo e Aceito, não possuía um Boletim
Informativo.
Permaneceu como Editor e Diretor Respon-
sável até o numero 7 de Dezembro de 1963, se reti-
ra da função, por ter sido eleito e empossado Grão
Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil.
Em 1963 na qualidade de candidato único, é
eleito e empossado Grão Mestre Geral do GOB, pa-
ra o mandato de 1963/1968, 7 anos após o seu re-
gresso ao GOB, tendo como Adjunto o Irmão Eras-
mo Martins Pedro, para um mandato de cinco anos.
Foram nomeados para ajuda-lo na Adminis-
tração do Grande Oriente do Brasil, Irmãos do extin-
to Grande Oriente Unido, tais como: Antônio Tarcilio
de Arruda Proença, Moacyr Arbex Dinamarco (foi
Grão Mestre do GOB após Álvaro Palmeira), Osma-
ne Vieira de Resende (foi Grão Mestre após Dina-
marco), Cândido Ferreira de Almeida (foi Soberano
Grande Primaz do Rito Brasileiro), Lysis Brandão da
Rocha (foi Soberano Grande Primaz do Supremo
Conclave Autônomo do Rito Brasileiro) e Oscar Ar-
golo (remanescente do Conclave de 1940/44).
Em sua Administração, agitada, em seu inicio,
pelo golpe de estado de 1964, Álvaro Palmeira tra-
tou da construção do prédio em terreno do GOB no
bairro de Fátima no Rio de Janeiro; da construção do
Palácio Tiradentes em Belo Horizonte; do inicio da
construção das instalações do GOB em Brasília; do
tombamento do Palácio do Lavradio, como patrimô-
nio Histórico da cidade do Rio de Janeiro, o que
concretizou no final de seu mandado em 1968, o Pa-
lácio do Lavradio estava ameaçado de demolição, e
graças ao trabalho de Álvaro Palmeira isso foi evita-
do.
Em sua gestão foram criados:
245
A Editora Maçônica do GOB, através do
Ato n.º 2761, de 12 de Julho de 1965.
Inaugurou o Escotismo no GOB em 22 de
Novembro de 1966 pelo Ato n.º 2809.
Departamento Escoteiro.
Grêmio de Radioamadores do GOB pelo
Ato n.º 2841 em 12 de Outubro de 1967.
Em 21 de Abril de 1967, é criado o Superi-
or Tribunal Eleitoral.
246
" Não me interessa mais esse assunto do
superado escocismo: vou implantar de
maneira definitiva, o Rito Brasileiro de 33
graus, fundado há meio século e que será
o Rito Escocês retificado, isto é, expungido
do absolutismo e da ridicularia que o situa
fora do nosso tempo e sobretudo, liberta-lo
da situação constrangedora de ser dirigido
por um Supremo Conselho espúrio, irregu-
lar e clandestino, em que são nulos os
graus concedidos".
247
deveriam ver a Maçonaria da mesma altitude em que
se colocara o Papa Paulo VI, quando se referiu ao
Cristianismo:
248
4 ao 18), Formação Social (graus 19 ao 30),
Formação Cívica (graus 30 ao 32) e o Humanis-
mo Maçônico (grau 33).
E que o Rito Brasileiro seria um Rito Perene
(existir para sempre; eterno), estava assim cumprin-
do o que dissera em 1967, após ter perdido a elei-
ção para Soberano Grande Comendador do Rito Es-
cocês Antigo e Aceito.
Em 19 de Março de 1968, o Irmão Álvaro
Palmeira dá inicio ao ressurgimento do Rito Brasilei-
ro, assinando nesta data o Ato n.º 2080, renovando
o Ato n.º 1617 de 03 de Agosto de 1940, nomeando
uma Comissão Especial, composta de 15 Irmãos pa-
ra reconstituir o Supremo Conclave, e uma nova
Constituição, o Irmão Álvaro Palmeira por ser rema-
nescente do Conclave de 1940, seria assessor da
Comissão.
Disse também, que estava concretizando o
desejo da fundação de um Rito Nacional, feito em
1864 pelo Irmão Miguel Antônio Dias, o que Álvaro
Palmeira chamou "O Apelo de Um Século", ver:
"Historia do Rito".
Os frutos começaram a aparecer em 25 de
Abril, com a aprovação da nova Constituição, novos
Rituais e a fundação do Soberano Supremo Concla-
ve do Brasil para o Rito Brasileiro, que passou a ter
nova denominação: Rito Brasileiro de Maçons Anti-
gos, Livres e Aceitos, com uma estrutura de 33
graus.
Na realidade todos os Rituais do grau 01 ao
33, foram escritos pelo Irmão Álvaro Palmeira.
Também em 25 de Abril é fundada a Primeira
Loja Simbólica do Rito Brasileiro, a Loja Fraternidade
e Civismo, no oriente do Rio de Janeiro (Guanaba-
ra).
249
No dia 04 de Maio, é fundada a Loja Arariboia
no Oriente de Niterói.
Em 07 de Maio, é fundada a Loja Castro Al-
ves no Oriente de Salvador - BA.
E em 24 de Maio, a Loja Labor e Civismo do
Oriente de Cataguases - MG muda do Rito Francês
para o Rito Brasileiro.
Essas quatro Lojas Simbólicas formaram o
primeiro núcleo do Rito Brasileiro, acha visto que até
em então não havia nenhuma Loja Simbólica no
Brasil trabalhando no Sistema do Rito Brasileiro.
Como a Constituição do Grande Oriente do
Brasil de 1967 em seu artigo 170, exigia no mínimo
três Lojas Simbólicas trabalhando no Rito, para fir-
mar tratado de Amizade e Aliança Maçônica com
Oficina Chefe de Ritos, e como esse item já estava
comprido, no dia 10 de Junho de 1968, o Grande
Oriente do Brasil assina com o Soberano Supremo
Conclave do Rito Brasileiro o "Tratado de Amizade e
Aliança Maçônica", que foi aprovado pela Soberana
Assembléia Legislativa Federal, em sessão realiza-
das no dia 27 de Julho de 1968.
Em três meses o irmão Álvaro Palmeira, cum-
pria o prometido, o reerguimento do Rito Brasileiro
em toda sua estrutura:
Lojas Simbólicas.
Rituais editados de todos os graus.
Constituição Estatuto e Regimento do Rito
Brasileiro.
Formação da Oficina Chefe do Rito Brasi-
leiro, o Soberano Supremo Conclave do
Brasil para o Rito Brasileiro.
Assinatura do Tratado de Amizade e Ali-
ança Maçônica com o Grande Oriente do
Brasil.
250
Em 11 de Junho de 1968, já no final de sua
Gestão pelo Decreto n.º 2085, foi editado o Ritual de
Instalação de Venerável Mestre, que até então ape-
nas o Rito de York possuía, e também o uso da sigla
M. I, Mestre Instalado, posteriormente este Ritual
foi reformulado em 1979, na gestão do Grão Mestre
Geral do Grande Oriente do Brasil, Irmão Osires Tei-
xeira.
Álvaro Palmeira realizou inúmeros Manifestos,
Seminários e Atos em pró do Grande Oriente do
Brasil e a Maçonaria Brasileiro, que se fosse todos
aqui enumerado daria para escrever um Livro.
No dia 24 de Junho de 1968 o Irmão Álvaro
Palmeira, entrega o Grão Mestrado ao seu sucessor
eleito Grão Mestre Geral Irmão Moacyr Arbex Dina-
marco.
Com relação ao Rito Brasileiro, disse o Irmão Ál-
varo Palmeira:
251
de Instrutor do Rito, cargo que ocuparia até a sua
passagem para o Oriente Eterno.
O Rito Brasileiro passou a se expandir, sendo
fundadas Lojas Simbólicas e Oficinas Litúrgicas em
vários Estados, mas as criticas ao Rito eram inúme-
ras.
Na realidade o ressurgimento do Rito Brasilei-
ro, não foi tão tranqüilo, como podem imaginar al-
guns Irmãos, houveram muitas criticas de adversá-
rios do Rito e ao Irmão Álvaro Palmeira (como hoje
ainda há, mais não na escala daquela época), e em
1970, se manifestou da seguinte maneira a essas
criticas em relação ao Rito Brasileiro:
252
"O Rito Brasileiro, regular, legal e legitimo, é de
âmbito universal e pode ser praticado em qual-
quer pais não é um RITO NACIONALISTA, MUI-
TO MENOS xenófobo: se o fosse, seria a nega-
ção da Maçonaria. no Brasil, o Rito abre, frater-
nalmente seus braços acolhedores a todos os
homens de boa vontade; e com que orgulho e ca-
rinho exalta aqueles que, nascidos em, outras
terras, compreendem a sua gloriosa missão e ne-
la colaboram com entusiasmo e amor!".
"É evidente que qualquer Maçom pode não ado-
tar ou não seguir o Rito Brasileiro e conservar-se
nos Ritos Tradicionais: é um direito seu, incontes-
te, absoluto, que todos hão de respeitar e com-
preender. Nenhum Maçom, porém, pode dene-
grir, ofender ou macular o Rito: é um crime ma-
çônico, injustificável, perverso e repulsivo. "Frau-
de de palavra é pior que fraude de dinheiro, "- lá
está no Livro Sagrado".
"Quem são, realmente, no Brasil, os que comba-
tem e difamam o Rito, atingindo-o precisamente
num dos seus pontos mas expressivos, que é a
formação da Cidadania"?
253
oriente de Divinopolis - MG, fundaram em 13 de Ju-
lho de 1974 no Oriente de Cataguases Estado de
Minas Gerais, uma outra Oficina Chefe do Rito, o
Soberano Supremo Conclave Autônomo do Brasil
para o Rito Brasileiro, que existe até hoje.
Foi Fundador e Editor do Jornal "O Semea-
dor" veiculo de divulgação do Rito Brasileiro, da pri-
meira até a vigésima nona edição.
Escreveu e Editou todos os Documentos do
Rito até o seu numero 48, que passaram a ser um
dos Arcanos do Rito.
Esses Documentos eram textos e manifestos
feitos, sobre o Rito Brasileiro.
Em 1983, com 84 anos de vida, escreve, tal-
vez o único livro escrito pelo Irmão com o titulo:
- "Uma Caminhada no Tempo".
O Irmão Álvaro Palmeira recebeu do Grande
Oriente do Brasil, todos os Títulos de Recompensas
previstos na Constituição, pelos seus serviços pres-
tados a Ordem:
Benemérito da Ordem.
Grande Benemérito da Ordem.
Comenda de D. Pedro I.
Estrela da Distinção Maçônica.
Cruz da Perfeição Maçônica.
Grão Mestre Geral Honorário.
Do Rito Brasileiro o de Grande Primaz Ho-
norário.
254
Alem da vida Maçônica o Irmão Álvaro Pal-
meira também teve uma intensa vida profana foi Jor-
nalista Editor dos seguintes Jornais:
"A Colmeia".
"O Imparcial".
"Ä Voz do Povo".
Revistas: "O Ensino" e "A Pátria".
255
inolvidável (inesquecível) coluna que o século
dezenove e generosamente ofertou à centúria
em extinção, é lembrado nesta passagem de
tempo como paladino de progresso e do fortale-
cimento da Ordem".
"O que mais impressiona no pensamento de Ál-
varo Palmeira, entretanto, é sua visão de futuro
e, dentro dessa visão, o papel que estava reser-
vado à Maçonaria no jogo das forças operantes
do próximo século, onde ele deve prevalecer pelo
seu inquestionável valor moral, fonte aglutinadora
de idéias e de inteligências que se desejem opor,
e que certamente se oporão, à onda avassalado-
ra de materialismo, de intolerância e de desinte-
resse pelo destino dos fracos que ameaça, hoje e
amanhã a pobre humanidade".
"Para formação de seu conceito de Maçonaria
Renovada, Álvaro Palmeira observou a presença,
na História da culturas latinas, de valorosos Ma-
çons, mártires e heróis, que exerceram grande li-
derança, até na criação de nacionalidades, sem-
pre, porém, desvinculados da tradição maçônica,
expressa nos Rituais. Defendia que é indispen-
sável à Maçonaria adaptar-se aos novos tempos,
não para a eles submeter-se, mas para dentro
deles surgir e atuar, em lugar decisivo, passando
de objeto a sujeito da Historia".
"E a esta altura do processo mundial, a quem
restará duvida sobre a necessidade premente de
um fator que ponha ordem no caos moral e espi-
ritual e, de alguma forma, consiga frear no mundo
a corrida do egoísmo, do ódio e da insensibilida-
de? Álvaro Palmeira, otimista, embora angustia-
do, tinha na memória as palavras bíblicas: "E sai-
rá uma fonte da Casa do Senhor e regará a vala
das acácias"(Joel 4,18)".
256
"Por isso, pôde formular este venturoso pensa-
mento: "Só a Maçonaria Renovada pode enviar à
Humanidade do Ano 2000 - que são os nossos fi-
lhos de hoje - a mensagem de que ele necessita:
o Compromisso de que propugnará quando lhe
caiba, para a instauração de um mundo de Justi-
ça, Liberdade e Paz, sob o inalienável primado
do Espirito" (1971)".
257
e, o que é melhor, dotando o Rito de um estrutura
admirável, diferente e nacional".
"Não sei bem que função Palmeira, naquela épo-
ca já com 73 anos, exercia na Fundação, Colégio
e Faculdade. Só sei que ali comparecia com dis-
ciplina kantiana todos os dias úteis, deslocando-
se de seu apartamento em um fim de rua bucóli-
co junto ao Rio Maracanã, Tijúca, Rio de Janeiro,
até o distante subúrbio de Cascadura - cujas be-
lezas, cá entre nós, não posso falar - onde ficava
seu escritório. Dizem que Kant era tão pontual
que os moradores de Konigsberg acertavam no
relógio por sua passagem diária, sempre no
mesmo ritmo e trajeto, sem faltas, em direção ao
trabalho ou retornando à casa. Um homem ex-
tremamente metódico, de pequena estatura e fí-
sico frágil - Kant. Palmeira também".
"Devo dizer: Palmeira extremamente metódico,
organizou pastas e mais pastas, envelopes, tudo
devidamente classificado, contendo obra inédita,
manuscrita, aquela letra característica dos anti-
gos, obrigados, na escola, à disciplina da caligra-
fia. Certa vez, quando preparávamos uma edição
de O Semeador, jornal que ele fundara para o Ri-
to Brasileiro, tive a ousadia de dizer ao mestre da
necessidade de passar a limpo e submeter a um
fichário aquele imenso material que vinha acumu-
lando em maços. "Faltam as adendas", foi a res-
posta negativa".
"Debalde muitos, e de maior prestigio, tentaram
convencê-lo da publicação ainda em vida. Debal-
de alguns ainda falam nestes papeis sumidos do
grande público, por certo guardados por mãos
ciumentas que não compreendem o significado
do que pode ali estar registrado. Uma pena, para
todos nós".
258
"Pequena estatura, físico frágil. Mas porte de um
líder. A voz. A didática. Os conceitos emitidos por
Palmeira. Desculpar-me-ão os mais ilustres: não
conheço Maçom Brasileiro que tenha formulado
tanto material doutrinário. Sem dúvida ainda ca-
rente de interpretação minuciosa, porém capaz
de trazer novas e significativas luzes e caminhos
à Maçonaria no Brasil. Daí a paixão que Palmeira
inspira nos antigos".
"E deixou tanta saudade. Como tenho encontra-
do velhos Maçons (e bota velho nisso), contando
da magnificência dos seminários, os templos re-
pletos, pulsando de cultura, de civismo, de mora-
lidade".
"Em 1991, 4 de Maio, vi o mestre pela última vez
(logo iniciaria o longo retiro para a Passagem fi-
nal). O Templo Nobre do Lavradio superlotado.
Compareceu, nonagenário, por certo o ultimo ato
maçônico de sua longa e frutífera carreira. En-
vergava, com o aprumo de sempre, trajes do
grau 33, Rito Escocês Antigo e Aceito. Ocupou o
sólio, com destaque. A seu lado o José Coelho,
também pessoa de destaque na administração
da Souza Marques, Grão Mestre estadual ainda
não empossado. Cerimonia matrimonial, e como
o Irmão escalado tivesse adoecido, coube a mim
(não mais o noviço da Souza Marques) dirigir o
Ritual. Um dos poucos Rituais Especiais escritos
por Palmeira. Pena que não tive o sentido atento
para registrar as palavras exatas, mas estou cer-
to, ele me disse em certo instante: "vais bem, é
isso mesmo".
"A lembrança de Palmeira a tenho assim de mo-
do estritamente pessoal, mítica. Desenvolve-se
em sonhos e esperanças, mas dáme gosto espe-
cial pela prática maçônica, anima-me nas jorna-
259
das culturais de que ele tanto gostava, impõe-me
a renúncia das honrarias, mas não do ideal, re-
serva-me o direito de imaginar em uma Ordem
utópica, os Irmãos agradáveis uns aos outros,
compartilhando elevados valores morais, no obje-
tivo comum de sermos felizes e comunicarmos
felicidade. Estas são lembranças. Ele mesmo
pertence à eternidade".
260
Pelos relatos acima discretos, podemos afir-
mar, que neste século não teve um Maçom que deu,
e prestou tantos serviços pela Maçonaria Brasileira,
quanto o Irmão ÁLVARO PALMEIRA:
TRATADO DE AMIZADE E
ALIANÇA MAÇÔNICA DO
261
GOB COM RITO BRASILEIRO.
262
Art. 4º - Por seu lado o Grande Oriente do
Brasil compromete-se, no Rito Brasileiro, a só iniciar
nos três primeiros graus.
263
Art. 9º - Reserva-se o Soberano Supremo
Conclave o direito, inerente às suas funções de
Grande Oficina Chefe do Rito, exclusiva Reguladora
e Guardiã de seus Arcanos, de formular a doutrina
ortodoxa dos Rituais dos três graus Simbólicos, as-
sim como dos Rituais Especiais às variadas Cerimô-
nias litúrgicas, que alem de Iniciação, também se
praticam no Simbolismo, fornecendo ao Grande Ori-
ente do Brasil cópias autênticas de seu trabalho, pa-
ra considerações dessa Potência.
264
- Funcionarão no mesmo edifício possuindo
porém, cada uma os Templos e Salas destinadas
aos seus trabalhos maçônicos e administrativos.
- Manterão os funcionários administrativos
próprios, necessários aos seus serviços.
- Organizarão as tabelas de emolumentos e
os respectivos orçamentos anuais, de receita e des-
pesas.
- Elaborarão as leis, rituais e regulamentos de
seu uso particular e competência, e mais efeitos ma-
çônicos.
- Terão escrita financeira e patrimonial inde-
pendente.
265
mutarão igualmente as respectivas publicações ofi-
ciais.
266
Art. 19 - É licito ao Soberano Supremo Con-
clave enviar às Lojas Simbólicas do Rito Brasileiro
da Jurisdição do Grande Oriente do Brasil publica-
ções ou instruções exclusivamente de natureza Li-
túrgica ou referentes ao Rito Brasileiro.
267
Art. 22 - Quando um Alto Corpo Litúrgico con-
vidar o Grão Mestre Geral do Grande Oriente do
Brasil a comparecer a qualquer cerimônia, permissí-
vel pelo alto grau que possua, será ele recebido con-
juntamente com o Grande Primaz, o mesmo ocor-
rendo nas Lojas Simbólicas. Analogamente se pro-
cederá com as demais Dignidades de uma e de ou-
tra Potência.
268
todas as Oficinas, Altos Corpos e Maçons da Fede-
ração e às Potência Maçônicas Estrangeiras. E, as-
sim, justos e contratados, firmam o presente, o Grão
Mestre Geral, o Grande Secretario Geral de Adminis-
tração, o Grande Secretario Geral de Relações Ma-
çônicas e o Grande Secretario Geral da Guarda dos
Selos do Grande Oriente do Brasil, e o Grande Pri-
maz, Grande Secretario e Grande Chanceler do Rito
Brasileiro.
Dado e traçado no Salão Nobre do Palácio
Maçônico à rua do Lavradio n.º 97, na cidade do Rio
de Janeiro (Estado da Guanabara), Brasil, no 4º dia
da Luz de Sivan do ano mundis 5968 (10 do mês de
Junho de 1968 da Era Vulgar).
269
TRATADO DE AMIZADE E
ALIANÇA MAÇÔNICA DO
RITO BRASILEIRO
COM O RITO ADONHIRAMITA.
270
vas hierarquias constituem perfeito sincretismo no
que concerne ao ideal supremo da Maçonaria Uni-
versal, qual seja o de conduzir o Homem ao Principio
Transcendentes - o Supremo Arquiteto do Universo.
271
que interesse ao bem da Ordem em geral, da Pátria
e da Família;
b) - prestigiarem, mutualmente, as Oficinas Li-
túrgicas e Altos Corpos, quando da realização de
festividades cívicas ou maçônicas;
c) - prestigiarem-se, mutualmente, nas ses-
sões especiais ou magnas de caráter litúrgico;
d) - manter a mais exemplar fraternidade.
TRATADO DE AMIZADE E
272
ALIANÇA MAÇÔNICA DO
RITO BRASILEIRO
COM OUTROS RITOS.
A - RITOS MAÇÔNICOS.
273
É o Rito mais praticado no mundo maçônico,
chegando a 3/5 das Lojas Maçônicas mundiais.
No Brasil é adotado pelo Grande Oriente do
Brasil e pelas Grandes Lojas Brasileiras, são poucas
as Lojas Simbólicas que praticam esse Rito.
O Grande Oriente do Brasil tem tratado de
Amizade e Aliança Maçônica assinada com o Rito de
Emulação, através da Grande Loja Unida da Ingla-
terra, esse tratado foi assinado em 1935.
Quando da assinatura desse Tratado em
1935, ficou sob a responsabilidade da Loja Distrital
Inglesa, as Lojas então existentes na época, e as
Lojas a serem fundadas, ficariam sob a responsabili-
dade do Grande Oriente do Brasil.
Os Altos Corpos do Rito de York são chama-
dos de Capitulo do Arco Real, que estão sob a Ju-
risdição da Grande Loja Unida da Inglaterra.
No Brasil são subordinados ao Grande Capi-
tulo Distrital, sob a direção da Grande Loja Distrital,
que por conseguinte, é a Loja que representa a
Grande Loja Unida da Inglaterra.
No oriente do Rio de Janeiro tem dois Capítu-
los: Guanabara nº 5557 e James Anderson nº 7768.
No oriente de São Paulo tem quatro Capítu-
los: Silver Jubilee nº 5560; Centenary nº 5564;
Campos Sales nº 5565 e Santo Amaro Fênix nº
7250.
No oriente de Santos tem o Capitulo Wande-
rer nº 5562.
Os Capítulos do Real Arco Americano estão
subordinado ao The General Grand Chapter of. Ro-
yal Arch Masons International (Grande Capitulo Ge-
ral de Maçons do Real Arco Internacional), que dirige
todos os Capítulos Mundiais do Real Arco America-
no, e no Brasil há dois capítulos subordinados: um
no oriente do Rio de Janeiro, o Capitulo José Guima-
274
rães Gonçalves n.º 1 de Maçons do Real Arco, e ou-
tro no oriente de Porto Alegre, o Capitulo Thomas
Smith Webb de Maçons do Real Arco, estes Capítu-
los esta aberto a todos os Mestres Maçons Regula-
res do Brasil, independente de Rito e de Potências.
275
se diz fundado em 12 de Março de 1929, com inten-
ção de diferenciar-se do Supremo Conselho para o
Brasil do Rito Escocês Antigo e Aceito, com sede em
São Cristóvão oriente do Rio de janeiro.
Na realidade tratasse do mesmo fundador,
pois quem trouxe o Supremo Conselho do Rito Es-
cocês para o Brasil, foi o irmão Francisco Gê Acaya-
ba de Montezuma, que recebeu a Carta Constitutiva
do Supremo Conselho do Rito Escocês da Bélgica,
datada de 12 de Março de 1929, e sua instalação foi
realizada em 12 de Novembro de 1932.
Portanto esses dois Supremos Conselho Es-
coceses são os mesmos, é apenas um querendo se
diferenciar do outro, usando data de fundação dife-
rente, tudo isto, em vista da grande cisão ocorrida no
Escocismo no Brasil em 1927/29.
No Brasil há vários Supremos Conselhos,
alem dos dois relatados acima.
Há um outro com sede em Porto Alegre, que
tem ligações com os Grandes Orientes Independen-
tes (COMAB - Confederação da Maçonaria Brasilei-
ra), trata-se do Supremo Conselho do Rio Grande do
Sul do 4º ao 33 º do Rito Escocês Antigo e Aceito,
fundado em 1894.
O Rito Escocês Antigo e Aceito é adotado por
todas as Potências Maçônicas Brasileiras, é tam-
bém o Rito majoritário no Brasil.
Em Abril de 1969, o Supremo Conselho do
Brasil para o Rito Escocês Antigo e Aceito, editou
uma "Circular nº 01/69", com uma clara e nítida
preocupação com o Rito Brasileiro de Maçons Anti-
gos, Livres e Aceitos, que havia sido reerguido re-
centemente um ano antes, em 1968, destaco alguns
assuntos ali descritos:
276
CIRCULAR Nº 01/69.
VISITANTES.
INCOMPATIBILIDADES.
277
Não será permitido, portanto, o exercício si-
multâneo de cargos administrativos no Rito Escocês
e qualquer outro Rito.
Nota do autor:
Diz o texto:
278
"A equivalência de Graus não se aplica ao Rito
Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e Aceitos".
GRAUS SIMILARES.
279
"As citação referida a um novo Rito, é com rela-
ção ao Rito Brasileiro de Maçons Antigos, Livres
e Aceitos".
"Como vimos nas citações acima descritas, são
todas diretamente colocadas em relação ao Rito
Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e Aceitos, e
estão em validade até os dias de hoje, isso já no
século 21".
IV - RITO ADONHIRAMITA.
280
Os Altos Graus está subordinado a sua Ofici-
na Chefe o Excelso Conselho da Maçonaria Adonhi-
ramita, com sede no oriente do Rio de Janeiro.
Tem assinado um Tratado de Amizade e Ali-
ança Maçônica com o Rito Brasileiro de Maçons An-
tigos, Livres e Aceitos, assinado em 1974.
V - RITO SCHRODER.
B - TRATADOS DE AMIZADE E
ALIANÇA MAÇÔNICA.
281
Tratado de Amizade e Aliança Maçônica entre Ofici-
nas Chefes de Ritos.
O Rito Brasileiro de Maçons Antigos Livres e
Aceitos tem Tratado de Amizade e Aliança Maçônica
com o Rito Adonhiramita, assinado em 1974, e que
esta em pleno vigor até a presente data.
Com os demais Ritos adotados pelo Grande
Oriente do Brasil, o Rito Brasileiro de Maçons Anti-
gos, Livres e Aceitos, não tem Tratados de Amizade
e Aliança Maçônica, não por vontade do Rito Brasi-
leiro, mais por indiferenças desses Ritos.
O Tratado de Amizade e Aliança Maçônica,
firmado entre o Grande Oriente do Brasil e o Rito
Brasileiro, estabelece o seguinte:
282
C - FILIAÇÃO NO RITO BRASILEI-
RO.
283
possuírem, recebendo antes a instrução dos Graus
anteriores do Rito Brasileiro".
284
Irmão foi iniciado no Grau que deseja se filiar ao Rito
Brasileiro.
Essa documentação será encaminhada ao
Delegado Litúrgico da jurisdição, que analisara a va-
lidade da documentação, e encaminhara com o seu
parecer ao Soberano Supremo Conclave, para ava-
liação, e autorização para o filiação do Irmão reque-
rente.
Nos Rituais dos Corpos Filosóficos do Rito
Brasileiro, é previsto a Filiação de Irmão de Outro Ri-
to, no Ato Litúrgico: "FILIAÇÃO DE IRMÃO VINDO
DE OUTRO RITO", onde o Irmão prestara novo Ju-
ramento, Consagração e Reconhecimento no Grau
do Rito Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e Acei-
tos.
A Filiação do Irmão é realizada em Sessão
Ordinária, não necessitando para isso uma Sessão
Magna.
A Filiação de um Irmão de outro Rito Maçôni-
co, somente se concretizará no Corpo Filosófico do
Rito Brasileiro, depois de ter cumprido todas a Exi-
gências acima enumerados.
Alem disso, o Irmão receberá antes as Instru-
ções dos Graus Anteriores, e somente depois será
realizada sua Filiação ao seu Grau no Sistema do
Rito Brasileiro de Maçons Antigos Livres e Aceitos.
DIPLOMAS, MEDALHAS E
TÍTULOS HONORIFICOS DO
RITO BRASILEIRO.
285
jas Simbólicas ou Filosóficas, títulos de recompen-
sas pelo trabalho relevante que esse Irmão tenha
feito para o Rito Brasileiro, como diz o artigo 36 da
Constituição do Rito Brasileiro:
286
Para irmãos com 14 ou mais anos, recebe,
um Diploma e uma Medalha com a esfinge do Irmão
Joaquim Rodrigues Neves, que assinou como Grão
Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil, o Decreto
de reerguimento do Rito Brasileiro em 1940.
BRASÃO DO RITO E DA
DELEGACIA LITÚRGICA DO
ESTADO DE MATO GROSSO
DO SUL.
BRASÃO DO RITO.
287
de nove pontas (Tríplice Triângulo Equilátero), tendo
ao centro a Constelação do Cruzeiro do Sul, (nas co-
res douradas), dentro de um circulo na cor violeta.
A Estrela está contida numa orla circular em
sua parte superior aparece a legenda "URBI ET
ORBI" (para a Cidade e para o Mundo), escrita em
letras douradas.
Dentro do Circulo aparece a Sol a direita e a
Lua quarto crescente a esquerda, nas cores doura-
das.
Na parte inferior do circulo escrito a locução
latina "HOMO MOMINIS FRATER", que quer dizer:
"O Homem é um Irmão para o Homem", escrito em
letras douradas.
Encimando o circulo um timbre constituído por
dois ramos de Oliveira (nas cores verdes), susten-
tando um Capute (na cor violeta) formando uma cer-
cadura onde se lê: RITO BRASILEIRO, escrito em
letras douradas.
BRASÃO DA
DELEGACIA LITÚRGICA DO
ESTADO DE MATO GROSSO DO
SUL.
288
clave do Brasil, simbolizando a Oficina Chefe do Rito
Brasileiro, Potência Soberana, Legitima e Legal para
todos os graus da hierarquia Maçônica acima do de
mestre, na cor violeta, com fundo branco, que é con-
sagrada a Divindade.
No interior do Tríplice Triângulo, divisamos o
desenho do timbre do Colendo Alto Colégio "Su-
premacia Universal" que, em realidade é a fusão
dos Timbres do Poderoso Grande Conselho Ka-
dosch Filosófico "Obreiro do Universo", com o do
Ilustre e Sublime Capitulo "Universo da Fraterni-
dade", que formam os Altos Graus do Rito Brasileiro
sob a Jurisdição da Delegacia Litúrgica para o Esta-
do de Mato Grosso do Sul que, por sua vez é jurisdi-
cionada ao Soberano Supremo Conclave do Brasil.
Sobreposto ao ângulo superior do triângulo
equilátero, temos um dístico em faixa com os dize-
res: "RITO BRASILEIRO", ratificando desta forma o
Rito adotado, tudo na cor preta, sendo a faixa em
azul celeste.
Abaixo os dístico em faixa, vemos o "Triângu-
lo Equilátero" (na cor azul celeste, significando a mo-
rada celeste), que é o símbolo da Perfeição, Harmo-
nia e Sabedoria, envolvendo todos os outros símbo-
los. No ângulo superior do triângulo e logo abaixo da
faixa (RITO BRASILEIRO) temos o Olho Onividente,
que é o Absoluto, dentro e fora do homem. É o sím-
bolo do Único Principio - o SADUque a tudo
vê. Desse modo, o Pai, derrama sua proteção e ori-
entação em todos os nossos trabalhos.
A Coluna em construção (na cor amarela,
símbolo da riqueza nacional), caracterizando os
grandiosos edifícios da civilização Maçônica que
descansam sobre duas colunas, em caráter figurado:
Virtude e Ciência. A Virtude faz-se na sua base
289
completa de moral. A Ciência, empresta-lhe os pre-
dicados de grandeza espiritual.
Encimando a Coluna, avistamos o Globo Ter-
restre (nas cores normais e conhecidas para sua re-
presentação: azul, verde, branco e amarelo), com
uma Coroa (na cor branca, que é consagrada a di-
vindade) representando a Supremacia da Ordem
Maçônica no Universo. Esta, como Instituição, não
perdendo o caráter principal, intrínseco e caracterís-
tico de Instituição Iniciatica de formação moral e filo-
sófica, deve, entretanto, estar presente no estudo
dos problemas da civilização contemporânea e neles
intervir superlativamente. Dessa maneira concorre
para que a Humanidade possa encaminhar-se sobre
o suporte da Fraternidade, a um Mundo de Justiça,
Liberdade e Paz, porque não há antagonismo entre
a Verdade e a Vida.
O Universo representado pelo Globo Terres-
tre, habitação natural de todos os povos, em cujo
seio se encontram os Maçons, com a obrigação de
fazer obra na vida. Maçons estes representados pe-
las Mãos (na cor da carne) que sustenta o Globo
Terrestre, pois que, o Maçom com instrumento da
Ordem Maçônica, tem por obrigação o esclarecimen-
to de todo celebro denegrido pelo obscurantismo e,
desta forma, fraternalmente, como uma luz oculta,
auxiliar e sustentar o progresso e desenvolvimento
da humanidade em sua ascensão espiritual e mate-
rial.
Dois ramos de Acácia (na cor verde da vida e
da esperança), significando, a "indestrutibilidade"
dessa obra a que a Maçonaria se propõe através
dos tempos e, por isso imperecível.
Finalmente, vemos o Pavimento de Mosaico,
que serve como base do Triângulo Equilátero em si-
tuação tridimensional (em suas cores tradicionais
290
preto e branco), representando a imagem do mundo
maçônico, formado por mais heterogêneos elemen-
tos, de toda espécie, de cores e raças diferentes,
das mais variadas crenças e religiões, entretanto li-
gados pela mesma ergamassa: Tolerância e Bene-
volência, enfim, o bem e o mal, a luz e as trevas, ine-
rentes a vida do homem na terra. O dualismo que
sempre exige em todas as circunstâncias, porém,
nunca confundidos, pois que, há uma força irresistí-
vel que une os Maçons que aspiram sempre subir,
com "FRATERNIDADE UNIVERSAL", e como
"OBREIROS DO UNIVERSO", que são e, desta
forma alçarem a "SUPREMACIA UNIVERSAL" para
o bem comum de toda a civilização.
A Constelação do Cruzeiro do Sul, logo abai-
xo do Pavimento de Mosaico, que é a base do Tri-
ângulo Equilátero, encerra com este símbolo a ca-
racterística do nosso Rito em toda a sua nacionali-
dade que muito bem identifica nosso Pais.
PARAMENTOS
DOS CORPOS FILOSÓFICOS
DO
RITO BRASILEIRO.
291
Também poderá usar o Colar verde e amarelo
em todas as reuniões, tanto no seu Corpo Filosófico,
como em visitações a outros Corpos Filosóficos.
A - DALMÁTICA.
292
Em visitação a outro Corpo Litúrgico, o Irmão
deve usar o Terno, com o Colar ou Fita, o Avental ou
Cinto do Grau.
Pode também o Irmão usar o Colar verde
amarelo de 10 cm., que deverá estar pendente no
Colar a Jóia do grau.
Esse Colar também poderá ser um cordão en-
trelaçado verde e amarelo de 50 cm, tendo na ponta
a Jóia do grau.
O Colar verde amarelo pode ser usado do
Grau 4 ao 32, usando esse Colar, o Irmão suprime o
uso do Colar ou Fita, o Avental ou Cinto do grau,
pode ser usado tanto com a Dalmática como tam-
bém com o Terno.
Esse Colar verde amarelo foi instituído pelo
Soberano Supremo Conclave do Brasil para o Rito
Brasileiro no ano 2000, para ser usado nos Corpos
Filosóficos do Rito Brasileiro, pois assim o Irmão não
precisará ter gastos financeiros com a aquisição dos
Colares e Aventais dos Graus, é mais pratico.
B - JÓIAS.
293
I - GRAU 4.
II - GRAU 9.
IV - GRAU 15.
V - GRAU 16.
294
segurando uma Balança, de outro lado uma mão
tendo uma Espada e cinco Estrelas.
Afixado na Dalmática no centro do peito, a
mesma Jóia.
VI - GRAU 17.
295
Afixado na Dalmática no centro do peito, uma
Cruz latina na cor vermelha de 3 x 2, tendo o seg-
mento vertical uma parte sobre a horizontal e duas
partes abaixo.
IX - GRAU 22.
X - GRAU 26.
XI - GRAU 29.
296
No centro da Cruz uma Pinha (ou um J), en-
cerrada num Triângulo posto no meio de um Anel, do
qual se pende uma Chave, que fica entre os dois
braços inferiores da Cruz.
Nas extremidades dos braços da Cruz estão
as iniciais das PSBJMN.
Afixado na Dalmática no centro do peito, uma
Cruz de Santo André.
XV - GRAU 33.
297
A Jóia do grau 33, é usado tanto com a Dal-
mática, como de Terno.
A Jóia do Grau 33, é um circulo dourado,
constituído no centro de uma Estrela de nove pontas
(Tríplice Triângulo Equilátero) na cor dourada, sendo
o centro dessa Estrela na cor azul, onde esta grava-
do a Constelação do Cruzeiro do Sul com as estrelas
douradas.
Na parte superior do circulo aparece a legen-
da "URBI ET ORBI" (para a Cidade e para o Mun-
do), escrita em letras douradas.
Na parte inferior do circulo escrito a locução
latina "HOMO MOMINIS FRATER", que quer dizer:
"O Homem é um Irmão para o Homem", escrito em
letras douradas.
Dentro do Circulo aparece a Sol a direita e a
Lua crescente a esquerda, nas cores douradas.
Encimando o circulo se lê: RITO BRASILEI-
RO, escrito em letras douradas; acima dessas letras
dois ramos de Oliveira nas cores douradas.
Acima dos ramos das Oliveiras esta um Tri-
ângulo Equilátero na cor vermelha, orlado de ouro,
tendo no centro o numero 33 em dourado.
A Jóia é usada pendente no Colar.
O Colar é composto de elos dourados.
C - INSÍGNIAS.
298
Não daremos os significados das Insígnias,
uma vez que este Livro será lido por Irmãos que não
estão colados nos Graus Filosóficos.
I - GRAU 4.
299
II - GRAU 9.
300
clusive na abertura do pescoço, sobre o qual são co-
locados do lado direito e esquerdo ramos de Acácias
na cor verde, e seus ramos entrelaçados no vértice,
e pendente no vértice do Colar a Jóia do Grau.
O Avental é Branco de 40x35, forrado de pre-
to; orlado de fita vermelha; no centro da Abeta, bor-
dado em verde, uma pedra plana ou quadrada, no
centro da qual chumbado um Anel na cor dourada.
No centro do Avental escrito em um Circulo o
dístico: "O que a virtude une, a Morte não separa",
no centro do Circulo um ponto preto.
No canto direito da Abeta um botão de 1 cm
de diâmetro com as cores verde e amarelo.
O Valoroso Mestre (presidente da Loja Com-
plementar) usando a Dalmática, deve usar o Colar
conforme descrito acima.
Estando o Valoroso Mestre usando terno, de-
verá usar o Colar e o Avental, ou o Colar Verde
Amarelo.
Os demais Irmãos usando a Dalmática, deve-
rão ter afixado (sobreposta) no centro do peito um
Anel na cor verde, que tem no centro um ponto na
mesma cor; estando de Terno, deverão usar o Colar
e o Avental, ou o Colar Verde e Amarelo.
IV - GRAU 15.
301
O Avental é Branco de 40x35, forrado na cor
verde-mar; orlada de fita da mesma cor de 1/2 cm
em toda volta; sobre a Abeta duas Espadas cruza-
das na cor dourada e uma cabeça ensangüentada;
no meio do Avental estão bordados três cadeiras de
forma triangular (cinco elos em cada cadeira).
No canto direito da Abeta um botão de 1 cm
de diâmetro com as cores verde e amarelo.
O Aterzata (presidente do Ilustre e Sublime
Capitulo) usando a Dalmática, deve usar o Colar
conforme descrito acima.
Estando o Aterzata usando terno, deverá usar
o Colar e o Avental, ou o Colar Verde Amarelo.
Os demais Irmãos usando a Dalmática, deve-
rão ter afixado (sobreposta) no centro do peito um
Sabre pequeno; estando de Terno, deverão usar o
Colar e o Avental, ou o Colar Verde e Amarelo.
V - GRAU 16.
302
Os demais Irmãos usando a Dalmática, deve-
rão ter afixado (sobreposta) no centro do peito uma
Balança e uma mão com a espada de dois gumes e
cinco estrelas; estando de Terno, deverão usar a Fi-
ta e o Avental, ou o Colar Verde e Amarelo.
VI - GRAU 17.
303
O Colar é vermelho de 10 cm, forrado de pre-
to, orlada de fita de Ouro de 1/2 cm em toda volta,
inclusive na abertura do pescoço, sobre o qual são
colocados do lado direito e esquerdo ramos de Acá-
cias (à vontade) bordados na cor Dourada, e seus
ramos entrelaçados no vértice, e pendente no vértice
do Colar a Jóia do Grau. Na parte inferior, no centro,
bordados em ouro, o Pelicano; Sobre o Pelicano
uma Cruz de quatro ramos iguais, tendo no centro
uma Rosa, tudo na cor Dourada, pendente no Colar
a Jóia do Grau.
Na parte interior do Colar forrado de preto,
tendo bordado uma Cruz Latina na cor vermelha e o
seu contorno na cor dourada, tendo raios irradiante
na cor dourada, com a Rosa mística em ouro.
O Avental é Branco de 40x35, forrado de pre-
to, orlado de fita vermelha de 5 cm. Abeta orlada de
fita de 5 cm na cor vermelha, tendo no centro da
Abeta um Triângulo equilátero com a letra IOD, bor-
dado na cor dourada, o Triângulo é irradiante na cor
dourada.
No centro do Avental bordados de ouro: o Pe-
licano, sobre ele uma Cruz radiante de quatro braços
iguais, a Rosa mística no centro da Cruz e ramos de
Acácias, saindo debaixo do Pelicano e estendendo-
se para ambos os lados, formando uma coroa.
O Avental é preso por fitas vermelhas.
No forro do Avental, em seu terço inferior,
bordado uma Cruz Latina, conforme o forro do Colar.
No canto direito da Abeta um botão de 1 cm
de diâmetro com as cores verde e amarelo.
O Aterzata (presidente do Ilustre e Sublime
Capitulo) usando a Dalmática, deve usar o Colar
conforme descrito acima.
Estando o Aterzata usando terno, deverá usar
o Colar e o Avental, ou o Colar Verde Amarelo.
304
Os demais Irmãos usando a Dalmática, deve-
rão ter afixado (sobreposta) no centro do peito uma
Cruz latina na cor vermelha, de 3 x 2, tendo o seg-
mento vertical uma parte sobre a horizontal e duas
partes abaixo; estando de Terno, deverão usar o Co-
lar e o Avental, ou o Colar Verde e Amarelo.
IX - GRAU 22.
305
O Avental é Branco de 40x35, forrado de
vermelho, tendo no meio bordado uma Mesa redon-
da.
No canto direito da Abeta um botão de 1 cm
de diâmetro com as cores verde e amarelo.
O Grande Prior (presidente do Conselho Ka-
dosch Filosófico) usando a Dalmática, deve usar o
Colar conforme descrito acima.
Estando o Grande Prior terno, deverá usar o
Colar e o Avental, ou o Colar Verde Amarelo.
Os demais Irmãos usando a Dalmática, deve-
rão ter afixado (sobreposta) no centro do peito um
Machado na cor vermelha, em posição vertical, den-
tro de uma circunferência azul de 10 cm de diâmetro;
estando de Terno, deverão usar o Colar e o Avental,
ou o Colar Verde e Amarelo.
X - GRAU 26.
306
Triângulo verde; estando de Terno, deverão usar o
Colar e o Avental, ou o Colar Verde e Amarelo.
XI - GRAU 29.
307
teadas; pendentes no Colar a Jóia do grau; na parte
interna do Colar há três letras CKFem disposi-
ção triangular, sobrepostas a letra C e em baixo as
duas outras.
O Cinto negro, com 15 cm de largura, com
debrum de prata, com o nº 30 ao centro, dentro de
uma coroa de louros, terminando por um pequeno
laço, ao lado esquerdo.
Na frente do Cinto, à direita, um botão de 1
cm de diâmetro com as cores verde e amarelo.
O Grande Prior (presidente do Conselho Ka-
dosch Filosófico) usando a Dalmática, deve usar o
Colar conforme descrito acima.
Estando o Grande Prior de terno, deverá usar
o Colar e o Cinto, ou o Colar Verde Amarelo.
Os demais Irmãos usando a Dalmática, deve-
rão ter afixado (ou sobreposta) no centro do peito a
Jóia do grau; estando de Terno, deverão usar o Co-
lar e o Avental, ou o Colar Verde e Amarelo.
308
Estando o Egrégio Mestre de terno, deverá
usar o Colar e o Avental, ou o Colar Verde Amarelo.
Os demais Irmãos usando a Dalmática, deve-
rão ter afixado (sobreposta) no centro do peito o De-
cálogo; estando de Terno, deverão usar o Colar e o
Avental, ou o Colar Verde e Amarelo.
XV - GRAU 33.
309
XVI - EMINENTE DELEGADO LITÚRGICO.
310
As Insígnias do Delegado Litúrgico consiste
de um Avental, um Colar e um Barrete.
É recomendado o uso do Barrete nas Ses-
sões Magnas, em Sessões Ordinárias usa o Avental
e o Colar.
O Avental é branco de 35x40; forrado de pre-
to; orlado de fita de 5 cm na cor Bordo frisado de fi-
tas de 1/2 cm tanto internamente como externamen-
te na cor dourada, também na Abeta; no centro do
Avental e abaixo da Abeta será bordado a Bandeira
do Estado da Delegacia Estadual, e abaixo bordado
em letras dourados D. R. B., (Delegado do Rito Bra-
sileiro); no canto superior do Avental um botão de 1
cm nas cores verde e amarelo.
No centro da Abeta será bordado o Brasão do
Rito Brasileiro.
O Colar é Bordo de 10 cm; forrado de preto;
bordado nos lados esquerdo e direito ramos de Acá-
cia na cor dourada; pendente no Colar a Jóia do
Grau 33.
O Barrete é na cor Bordo; circundado por uma
fita na cor violeta, frisado de dourado; na frente um
losango branco, tendo bordado no centro uma Cruz
Episcopal na cor dourada.
311
XVIII - EMINENTE MEMBRO EMÉRITO E
EXTRANUMERÁRIO.
DADOS DO AUTOR.
312
Reside em Campo Grande - MS, à rua São
Remo, 243 - Jardim Vilas Boas - Campo Grande -
MS.
Bacharel em Desenho Industrial, formado em
1978, pela UNESP (Universidade Estadual Paulista,
campus de Bauru - SP).
Profissionalmente, trabalha no ramo de Ali-
mentação, possui uma Roticeria em Campo Grande
- MS.
Sua família é constituída de Esposa: Marley
Lima de Oliveira Mota, e dos filhos: Renan de Olivei-
ra Mota com 9 anos e Bianca Oliveira Mota com 6
anos.
Iniciou sua vida Maçônica em dezembro de
1983, data de sua Iniciação na Loja Simbólica Edifi-
cadores de Templos n.º 2013, no oriente de Campo
Grande - MS.
Em 1986 participou como fundador da Loja
Simbólica Virtus et Labor, do Rito de York, sendo es-
ta Loja a primeira neste Rito no Estado de Mato
Grosso do Sul.
Foi Grande Secretario de Orientação Ritualís-
tica Adjunto do Rito Escocês Antigo e Aceito para o
Estado de Mato Grosso do Sul nos anos de 1987 a
1989.
Em 1991 participou ativamente na formação
do Rito Brasileiro de Maçons Antigos Livres e Acei-
tos no Oriente de Campo Grande e no Estado de
Mato Grosso do Sul, através das Lojas Simbólicas:
Edificadores de Templos, De Emulação e Justiça e
Perseverança; Lojas estas que trabalhavam no Rito
Escocês Antigo e Aceito, e no segundo semestre de
1991, mudaram para o Rito Brasileiro de Maçons An-
tigos e Aceitos.
Após a mudança de Rito dessas Lojas Simbó-
licas, participou da Fundação das Oficinas Litúrgicas
313
do Rito Brasileiro de Maçons Antigos Livres e Acei-
tos, em 26 de Abril de 1992, com as seguintes de-
nominações:
314
Loja Simbólica Paz, Virtude e Fraternida-
de, fundada em 29 de setembro de 1997,
no oriente de Campo Grande.
Loja Simbólica Estrela de Anhanduí, fun-
dada em 10 de maio de 2000, no oriente
de Campo Grande - MS.
315
Realizou varias palestras sobre o Rito Brasi-
leiro em Lojas Maçônicas do estado de Mato Grosso
do Sul.
Organizou varias excursões em visitas a Lojas
do Rito Brasileiro no interior do estado, como tam-
bém palestras sobre o Rito Brasileiro.
Atualmente é membro das seguintes Lojas
Simbólicas:
INDICE.
- AGRADECIMENTOS - 05
- PREFÁCIO. - 07
316
A - VENERÁVEL MESTRE. - 18
B - PRIMEIRO VIGILANTE. - 21
C - SEGUNDO VIGILANTE. - 21
D - ORADOR. - 22
E - SECRETÁRIO. - 23
F - TESOUREIRO. - 25
G - CHANCELER. - 26
H - HOSPITALEIRO. - 27
I - MESTRE DE CERIMÔNIAS. - 28
J - DIÁCONOS. - 28
L - EXPERTOS. - 29
M - PREPARADOR. - 30
N - MESTRE DE HARMONIA. - 30
O - PORTA BANDEIRA. 31
P - PORTA ESTANDARTE. - 31
Q - COBRIDOR. - 32
R - COBRIDOR EXTERNO. - 32
- INSÍGNIAS E JÓIAS DAS DIGNIDADES, OFICIAIS
E IRMÃOS. - 33
A - INSÍGNIAS. - 33
I - VENERÁVEL MESTRE E VIGILANTES.-
33
II - MESTRES. - 34
III - APRENDIZES E COMPANHEIROS. - 34
B - JÓIAS. - 35
I - VENERÁVEL MESTRE. - 35
II - PRIMEIRO VIGILANTE. - 35
III - SEGUNDO VIGILANTE. - 36
IV - ORADOR. - 36
V - SECRETÁRIO. - 36
VI - TESOUREIRO. - 36
VII - CHANCELER. - 37
VIII - HOSPITALEIRO. - 37
IX - MESTRE DE CERIMÔNIAS. - 37
X - DIÁCONOS. - 37
XI - EXPERTOS. - 37
317
XII - PORTA BANDEIRA. 37
XIII - PORTA ESTANDARTE. - 38
XIV - GUARDA DO TEMPLO. - 38
XV - PREPARADOR. - 38
XVI - MESTRE DE HARMONIA. - 38
XVII - MESTRE DE BANQUETE. - 38
XVIII - COBRIDOR EXTERNO. - 38
- TRAJE DO RITO. - 39
- FESTAS MAÇÔNICAS. - 40
- SESSÕES MAÇÔNICAS. - 42
A - SESSÕES ORDINÁRIAS. - 42
I - SESSÕES DE INSTRUÇÕES. - 42
II - SESSÕES ADMINISTRATIVAS. - 42
III - SESSÕES DE FINANÇAS. - 43
B - SESSÕES ESPECIAIS. - 43
I - DE ELEIÇÕES. - 44
II - DE CONSELHO DE FAMÍLIA. - 44
III - DE EXPEDIÇÃO DE PLACET EX-
OFFICIO. - 45
C - SESSÕES MAGNAS COM PRESENÇAS DE
MAÇONS. - 45
D - SESSÕES MAGNAS COM PRESENÇA DE
PROFANOS. - 46
I - SESSÃO DE ADOÇÃO DE LAWTON. - 47
II - SESSÃO DE CONFIRMAÇÃO DE
CASAMENTO. - 48
III - SESSÃO DE POMPA FUNEBRE. - 48
IV - SESSÃO DE CONFERÊNCIAS,
PALESTRAS E FESTIVAS. - 49
V - SESSÃO CIVICO CULTURAL. - 49
- ABREVIATURAS. - 50
- CALENDÁRIOS MAÇÔNICOS. - 51
A - RITO BRASILEIRO. - 51
B - OUTROS RITOS. - 52
- DATAS COMEMORATIVAS DO RITO. - 54
A - 23 DE DEZEMBRO. - 54
318
B - 19 DE MARÇO. - 55
C - 25 DE ABRIL. - 55
D -10 DE JUNHO. - 56
E - 27 DE JULHO. - 57
F - 20 DE AGOSTO. - 57
- DATA COMEMORATIVA DO GOB. - 59
A - 17 DE JUNHO. - 59
- INSTRUMENTOS DE TRABALHO DO RITO. - 63
A -SACOLA (BOLSA). - 63
B - BASTÃO. - 64
C - ESPADA. - 65
D - ESTRELAS. - 65
E - CAIXA DE ESCRUTÍNIO. - 65
F - MALHETE. - 66
G - TOCHA E ABAFADOR. - 66
- COR ADOTADA PELO RITO. - 67
319
II - MESAS. - 78
E - PAREDES. - 79
F - TETO. - 80
G - PISO. - 80
- CERIMÔNIA DAS LUZES. - 81
- TRANSMISSÃO DA PALAVRA SAGRADA. - 83
- PEQUENO DICIONÁRIO. - 86
PRÁTICAS RITUALÍSTICAS DO
RITO BRASILEIRO.
- CIRCULAÇÃO EM LOJA. - 99
- EXAME RELATIVO A DOUTRINA DO GRAU PA-
RA
ELEVAÇÃO E EXALTAÇÃO.- 102
A - EXAME ORAL E VOTAÇÃO NO MESMO
GRAU. - 103
B - EXAME ORAL NO MESMO GRAU E VOTA-
ÇÃO COM TRANSFORMAÇÃO DE GRAU. -
103
- ENTRADA DE IRMÃO A LOJA APÓS O INICIO
DA SESSÃO. - 104
- SAÍDA DE IRMÃO ANTES DO TÉRMINO DA
SESSÃO. - 106
- ANÚNCIO ÃS COLUNAS E USO DA PALAVRA.-
107
- PROCEDIMENTOS DO CULTO AO PAVILHÃO
NACIONAL. - 110
- PROTOCOLO DE RECEPÇÃO DE AUTORIDA-
DES
MAÇÔNICAS E DE LOJAS. - 114
A - AUTORIDADES MAÇÔNICAS NA LOJA
SIMBÓLICA. - 114
I - PRIMEIRA FAIXA. - 115
II - SEGUINDA FAIXA. - 115
320
III - TERCEIRA FAIXA. - 116
IV - QUARTA FAIXA. - 116
V - QUINTA FAIXA. - 117
VI - SEXTA FAIXA. - 118
B - AUTORIDADES MAÇONICAS NA
OFICINA LITÚRGICA DO RITO. - 118
I - OFICINAS LITÚRGICAS DO RITO. - 119
II - DE OUTROS RITOS. - 120
III - AUTORIDADES MAÇÔNICAS DO
SIMBÓLISMO. - 120
C - LOJAS SIMBOLICAS MAÇÔNICAS. - 121
- CERIMONIAL DE SERVIÇO FÚNEBRE PÚBLICO
MAÇÔNICO. - 122
- ABRAÇO FRATERNAL. - 129
321
10 - TEMPO DE INSTRUÇÃO. - 155
11 - TRONCO DE BENEFICÊNCIA. - 156
12 - PALAVRA A BEM GERAL DA ORDEM E
DO QUADRO. - 157
13 - ENCERRAMENTO. - 158
A - PROCEDIMENTOS PREPARATÓRIOS.
- 158
B - FECHAMENTO DO LIVRO DA LEI. - 158
C - AMORTIZAÇÃO DAS LUZES. - 159
D - CONCLUSÃO. - 160
14 - SAÍDA DO TEMPLO. -161
ADENDO.
322
A - EXIGÊNCIAS GERAIS. - 175
B - EXIGÊNCIAS ESPECIAIS NO 1º GRAU. -
176
C - EXIGÊNCIAS ESPECIAIS NO 2º GRAU. -
176
D - EXIGÊNCIAS ESPECIAIS NO 3º GRAU. -
177
E - GRAUS FILOSÓFICOS. - 177
-.RECONHECIMENTO DO RITO. - 182
- HIERARQUIA DE GRAUS. - 184
- ESTRUTURA DOUTRINARIA: - 187
LOJAS SIMBÓLICAS.- 187
I - GRAU 1 - APRENDIZ - 188
II - GRAU 2 - COMPANHEIRO. - 188
III - GRAU 3 - MESTRE. - 189
ALTOS CORPOS. - 189
I - INICIAÇÕES. - 190
II - COMUNICAÇÕES. - 190
III - RECONHECIMENTO. - 1191
A - ILUSTRES E RESPEITAVEIS OFICINAS IN-
TEGRADAS DE GRAUS SUPERIORES.-
192
B - ILUSTRES E SUBLIMES CAPITULOS. - 193
I - GRAUS DE MESTRIA SUPERIOR. - 193
II - GRAUS DE CAVALARIA. - 193
C - PODEROSOS E GRANDES CONSELHOS
KADOSCH FILOSÓFICOS. - 195
D - COLENDOS ALTOS COLEGIOS. - 196
E - SOBERANO SUPREMO CONCLAVE. - 197
- ESTRUTURA ADMINISTRATIVA: - 198
ALTOS CORPOS. - 198
SOBERANO SUPREMO CONCLAVE. - 203
A - PLENÁRIO. - 205
B - MAGNA REITORIA. - 205
C - CÚRIA OSIRIANA. - 206
323
D - SUPERIOR CONSELHO DE CULTURA.-
208
E - GRANDE PROCURADORIA. - 209
F - GRANDE CONSULTORIA. - 209
G - COMISSÕES. - 2079
H - DELEGACIAS LITÚRGICAS. - 210
I - O SEMEADOR. - 211
- HISTORIA DO RITO. - 212
A - O APELO DE UM SÉCULO. - 212
B - CONSTITUIÇÃO DA MAÇONARIA DO
ESPECIAL RITO BRASILEIRO. - 214
C - FUNDAÇÃO DO RITO. - 215
D - MOVIMENTO DE 1921. - 216
E - REIMPLANTAÇÃO DO RITO 1940/44. - 217
F - REIMPLANTAÇÃO DO RITO 1968. - 220
- HISTORIA DO RITO EM MATO GROSSO DO
SUL. - 234
- ÁLVARO PALMEIRA. - 242
- TRATADO DE AMIZADE E ALIANÇA MAÇÔNICA
DO GOB COM O RITO BRASILEIRO. - 265
- TRATADO DE AMIZADE E ALIANÇA MAÇÔNICA
DO RITO BRASILEIRO COM O
RITO ADONHIRAMITA. - 273
- TRATADO DE AMIZADE E ALIANÇA MAÇÔNICA
DO RITO BRASILEIRO COM
OUTROS RITOS. - 276
A - RITOS MAÇÔNICOS. - 276
I - RITO DE YORK (EMULAÇÃO). - 276
II - RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO. -
278
III - RITO FRANCES OU MODERNO. - 283
IV - RITO ADONHIRAMITA. - 283
V - RITO SCHRODER. - 284
B - TRATADOS DE AMIZADE E ALIANÇA
MAÇÔNICA. - 284
C - FILIAÇÃO NO RITO BRASILEIRO. - 285
324
- DIPLOMAS, MEDALHAS E TÍTULOS
HONORIFICOS DO RITO BRASILEIRO. - 289
- BRASÃO DO RITO E DA DELEGACIA LITÚRGICA
DO ESTADO DE MATO GROSSO DO
SUL.292
- PARAMENTOS DOS GRAUS FILOSÓFICOS DO
RITO BRASILEIRO. - 296
A - DALMÁTICA. - 296
B - JÓIAS. - 289
C - INSÏGNIAS. - 303
I - GRAU 4. - 303
II - GRAU 9. - 304
III - GRAU 14. - 305
IV - GRAU 15. - 306
V - GRAU 16. - 307
VI - GRAU 17. - 307
VII - GRAU 18. - 308
VIII - GRAU 19. - 309
IX - GRAU 22. - 310
X - GRAU 26. - 310
XI - GRAU 29. - 311
XII - GRAU 30. - 312
XIII - GRAU 31. - 312
XIV - GRAU 32. - 313
XV - GRAU 33. - 314
XVI - EMINENTE DELEGADO LITÚRGICO. -
314
XVII - SERENISSIMO MEMBRO EFETIVO. -
316
XVIII - EMINENTE MEMBRO EMERITO E
EXTRANUMERÁRIO. - 316
XIX - SOBERANO GRANDE PRIMAZ. -316
- DADOS DO AUTOR. - 318
- BIBLIOGRAFIA. - 331
325
BIBLIOGRAFIA.
- Documentos do Rito.
- Livro: "Achegas para a Historia da Maçonaria no
Brasil" - Kurt Prober.
- Jornal: "O Semeador".
- Jornal: "O Esquadro".
- Constituição do Rito Brasileiro edição 1976 e
2001.
- Estatuto do Rito Brasileiro edição 1976 e 2001.
- Regimento do Rito Brasileiro edição 1976 e 2001.
- Rituais dos Graus Simbólicos do Rito Brasileiro.
- Rituais dos Graus Filosóficos do Rito Brasileiro.
- Regulamento Geral da Federação.
- Constituição do GOB.
- Revista: "Minerva Maçônica".
- Grandes Constituições Escocesas.
- Livro: " Rito Brasileiro de Maçons, Antigos, Livres
e Aceitos" - Mário Name.
326