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5º Sinal Vital
HOSPITAL SEM DOR DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO
DA DOR COMO 5º SINAL VITAL
1 - INTRODUÇÃO
Doentes com câncer freqüente mente vão a óbito sofrendo com dor
moderada ou intensa. A dor do câncer é menos freqüente nas fases iniciais
da doença e é observada em 20% a 50% dos casos no diagnóstico e em 70%
a 90% dos indivíduos com doença avançada. Costuma ser intensa em 25% a
30% dos doentes e freqüentemente manifesta-se em mais de um local.
A avaliação da dor deve ser visível nas instituições de saúde, assim o seu
registro juntamente com os demais sinais vitais garantirá, na sua vigência,
imediata intervenção e reavaliações subseqüentes.A avaliação da dor e o
registro sistemático e periódico de sua intensidade é fundamental para que
se acompanhe a evolução dos pacientes e se realize os ajustes necessários
ao tratamento.
A inclusão da avaliação da dor junto aos sinais vitais pode assegurar que
todos os pacientes tenham acesso às intervenções para controle da dor da
mesma forma que se dá o tratamento imediato das alterações dos demais
controles.
3 - AVALIANDO A DOR
A dor foi definida pela Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP)
como “uma experiência sensorial e emocional desagradável que é
associada a lesões reais ou potenciais ou descrita em termos de tais lesões.
A dor é sempre subjetiva e cada indivíduo aprende a utilizar este termo
por meio de suas experiências”.
A intensidade da dor pode ser avaliada por meio de uma escala visual
analógica (EVA). Uma das versões dessas escalas compreende uma linha
horizontal de 10 cm com as extremidades indicando “ausência de dor” e “a
pior dor possível”. Poderá ser determinado um valor numérico, utilizando-
se uma régua e medindo-se a distância entre a marcação do indivíduo, que
está sendo avaliado, e o extremo inferior, numa escala em centímetros.
A utilização de uma EVA por crianças, idosos e pacientes com déficit visual
e cognitivo pode ser difícil pela ausência de qualquer marcação na linha de
10 cm, que seria um recurso de auxílio para a avaliação.
A avaliação da dor como 5° sinal vital deve ser integrada à prática clínica,
com uma abordagem dinâmica e multidisciplinar. Deverão se manter
avaliações constantes, educação continuada e manutenção dos princípios
de qualidade total. Segundo Novaes e Paganini (1994) “qualidade é um
processo dinâmico, ininterrupto e de exaustiva e
permanente atividade de identificação de falhas nas rotinas e
procedimentos, que devem ser periodicamente revisados, atualizados e
difundidos, com participação da será empregado. O paciente deverá ser
reavaliado constantemente, pois direção do hospital e de todos os seus
funcionários”.