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Nutracêuticos e Doping

Kally Janaina Berleze


Graduação em Nutrição pelo IMEC
Mestre em Ciências Biológicas Bioquímica pela
UFRGS
Docente dos cursos de nutrição e de medicina na
UCS
Nutricionista Clínica no Centro Clínico da PUC
Definições – ADA Reports (1999)
• Alimentos funcionais (AF) → são
alimentos fortificados e modificados q
demonstram efeitos potencialmente
benéficos sobre à saúde, quando
consumidos como parte de uma dieta
variada, em níveis efetivos.
variada
A propriedade funcional a esses
Definições
alimentos é “aquela relativa à ação
metabólica
• Alimentos ou fisiológica
funcionais (AF) q →a são
alimentos fortificados
substância (podendo serenutriente
modificados q
ou não)
demonstram
presente noefeitos
alimento potencialmente
tem no
benéficos sobre à saúde,
crescimento, no desenvolvimento, quando
consumidos como parte de uma dieta
na manutenção e em outras
variada, em níveis efetivos (ADA Reports,
funções normais do organismo
1999).
humano”.
Definições
• Alimentos funcionais (AF) → que
podem afetar beneficamente 1 ou +
funções alvo no corpo, além de possuir os
adequados efeitos nutricionais, de
maneira que seja tanto relevante para o
bem--estar e para a saúde quanto para a
bem
redução do risco de uma doença.
doença

ROBERFROID, M. Functional food concept and its application to prebiotics.


Digestive and Liver Disease. v. 34, Suppl. 2, p. 105-10, 2002.
• Alimentos funcionais (AF):
▫ São alimentos que provêm a oportunidade de
combinar produtos comestíveis de alta
flexibilidade com moléculas biologicamente ativas,
como estratégia para consistentemente corrigir
distúrbios metabólicos (WALZEM, 2004), resultando
em redução dos riscos de doenças e manutenção
da saúde (ANJO, 2004).

WALZEM, R. L. Functional Foods. Trends in Food Science and Technology. v. 15, p.


518, 2004.
ANJO, D. L. C. Alimentos funcionais em angiologia e cirurgia vascular. Jornal
Vascular Brasileiro. v. 3, n. 2, p. 145-154, 2004.
• Alimentos funcionais (AF):
▫ Esta classe de compostos pertence à nutrição e
não à farmacologia, merecendo uma categoria
própria, que não inclua suplementos alimentares
alimentares,
mas o seu papel em relação às doenças estará, na
maioria dos casos, concentrado mais na redução
dos riscos do que na prevenção.
prevenção

Revista Eletrônica de Farmácia Vol 3(2), 109-122, 2006


ISSN 1808-0804
ALIMENTOS FUNCIONAIS E NUTRACÊUTICOS: DEFINIÇÕES,
LEGISLAÇÃO E BENEFÍCIOS À SAÚDE.
Functional foods and nutraceuticals: definition, legislation and health benefits
Fernanda P. Moraes1 & Luciane M. Colla2*
Definições
• Nutracêuticos → é um alimento ou
parte de um alimento que proporciona
benefícios médicos e de saúde, incluindo a
prevenção e/ou tratamento da doença
doença.
• Nutracêuticos:
▫ Tais produtos podem abranger desde os
nutrientes isolados, suplementos dietéticos
na forma de cápsulas e dietas até os
produtos beneficamente projetados,
produtos herbais e alimentos processados
tais como cereais, sopas e bebidas.
KWAK, N.; JUKES, D. J. Functional foods. Part 1: the development of a regulatory concept.
Food Control. v. 12, p. 99-107, 2001a.
ROBERFROID, M. Functional food concept and its application to prebiotics. Digestive and
Liver Disease. v. 34, Suppl. 2, p. 105-10, 2002.
HUNGENHOLTZ, J.; SMID, E. J. Nutraceutical production with food-grade
microorganisms. Current Opinion in Biotechnology. v. 13, p. 497-507, 2002.
ANDLAUER, W.; FÜRST, P. Nutraceuticals: a piece of history, present status and outlook.
Food Research International. v. 35, p. 171-176, 2002.
• Nutracêuticos:
▫ Vários podem ser produzidos através de
métodos fermentativos com o uso de
microrganismos considerados como GRAS
(Generally Recognized as Safe).

ANDLAUER, W.; FÜRST, P. Nutraceuticals: a piece of history, present status


and outlook. Food Research International. v. 35, p. 171-176, 2002.
• Nutracêuticos:
▫ Fibras dietéticas;
▫ AG poliinsaturados;
▫ Proteínas, peptídeos, aminoácidos ou
cetoácidos;
▫ Minerais;
▫ Vitaminas antioxidantes;
▫ E outros antioxidantes (glutationa, selênio).

ANDLAUER, W.; FÜRST, P. Nutraceuticals: a piece of history, present status


and outlook. Food Research International. v. 35, p. 171-176, 2002.
Classes de compostos Funcionais e
Nutracêuticos
• Probióticos e prebióticos;
• Alimentos sulfurados e nitrogenados;
• Vitaminas antioxidantes;
• Compostos fenólicos;
• AG poliinsaturados;
• Fibras (Oligossacarídeos);

Revista Eletrônica de Farmácia Vol 3(2), 109-122, 2006


ISSN 1808-0804
ALIMENTOS FUNCIONAIS E NUTRACÊUTICOS: DEFINIÇÕES,
LEGISLAÇÃO E BENEFÍCIOS À SAÚDE.
Functional foods and nutraceuticals: definition, legislation and health benefits
Fernanda P. Moraes1 & Luciane M. Colla2*
Alimentos Funcionais Nutracêuticos
• Promotores de saúde por • Estão envolvidos na
estarem envolvidos prevenção e o tratamento
apenas a redução do risco de doenças (apelo
da doença; médico);
• São encontrados em • São ingredientes
alimentos naturais ou funcionais isolados e são
preparados (1 ou + consumidos sob
substâncias funcionais); diferentes formas (ex.:
suplementos dietéticos);

KWAK, N.; JUKES, D. J. Functional foods. Part 1: the development of a


regulatory concept. Food Control. v. 12, p. 99-107, 2001a
Definições
• Suplementação alimentar →
Consumo pontual de um nutriente
objetivando efeito determinado.
▫ Suplementação que supera a ingestão diária
recomendada dos diversos nutrientes,
trazendo efeitos:
 Desejáveis
Desejáveis;;
 Colaterais
Colaterais..
• Suplementos nutricionais:
▫ Ergogênicos → aqueles q podem promover ↑
do desempenho físico além da capacidade
fisiológica;;
fisiológica

▫ Repositores → aqueles q são utilizados em


situação específica para garantir a capacidade
máxima de desempenho fisiológico
fisiológico..
• “Ergogenic aids”:
▫ Métodos mecânicos → equipamentos
esportivos + leves;
▫ Métodos psicológicos → hipnose;
▫ Métodos farmacológicos → cafeína, esteróides
anabólicos androgênicos, eritropoetina;
▫ Métodos fisiológicos → bicarbonato de sódio,
citrato de sódio, infusão de sangue;
▫ Métodos nutricionais → CHO, vitaminas, e
AACR;
• Muitos métodos farmacológicos e
fisiológicos são considerados doping
pelo Comitê Olímpico Internacional
(COI).
Informações sobre o uso de
Definições medicamentos no esporte - 2010

• Doping → a utilização de substâncias ou


métodos capazes de ↑ artificialmente o
desempenho esportivo
esportivo, sejam eles
potencialmente artificiais à saúde do atleta ou a
de seus adversários, ou contrário ao espírito do
jogo.

Quando 2 destas 3 condições estão presentes,


pode-se caracterizar um doping, de acordo com
o Código
da Agência Mundial Antidoping (AMA).
Uso de Suplementos alimentares e
produtos naturais
• A maioria dos produtos denominados
suplementos alimentares, que incluem, entre
outros, os aminoácidos, a creatina, as vitaminas
e os sais minerais, não sofre por parte dos órgãos
governamentais controladores de muitos países
uma avaliação de segurança e eficácia em sua
produção.

Informações sobre o uso de


medicamentos no esporte - 2010
Uso de Suplementos alimentares e
produtos naturais
• Um estudo realizado pelo Laboratório de
Controle de Doping de Colônia (Alemanha),
patrocinado pelo COI, mostrou claramente que
alguns destes produtos não apenas não contêm o
que deveriam conter, de acordo com seus
rótulos, mas eventualmente possuem em sua
formulação até mesmo precursores de
hormônios e testosterona, podendo ocasionar
controles de doping positivos.
Informações sobre o uso de
medicamentos no esporte - 2010
Substâncias e métodos proibidos permanentemente
(em competição e fora de competição)

• S1. Agentes Anabólicos (Agentes anabólicos são


proibidos)
1. Esteróides Anabólicos Androgênicos (EAA).
2. Hormônios peptídicos, fatores de crescimento e
substâncias afins.
Substâncias e métodos proibidos permanentemente
(em competição e fora de competição)

• S2. Hormônios Peptídicos, Fatores de


Crescimento e Substâncias afins
As seguintes substâncias e seus fatores de liberação são
proibidos:
1. Agentes de estimulação da eritropoiese;
2. Gonadotrofina Coriônica (CG) e Hormônio Luteinizante
(LH) em homens;
3. Insulinas;
Insulinas;
4. Corticotrofinas;
Substâncias e métodos proibidos permanentemente
(em competição e fora de competição)

5. Hormônio do Crescimento (GH)


(GH);; Fator de Crescimento
semelhante à Insulina-1 (IGF-1), Fatores de Crescimento
Mecânicos (MGFs); Fator de Crescimento derivado de
Plaquetas (PDGF), Fator de Crescimento Fibroblástico
(gue superconcentrado em fatores de crescimento e
cicatrizantes) administradas por via intramuscular.
FGFs), Fator de Crescimento Endotelial-Vascular
(VEGF) e Fator de Crescimento de Hepatócito (HGF);
6. Preparações derivadas de plaquetas.
Substâncias e métodos proibidos permanentemente
(em competição e fora de competição)
Cafeína é 1
substância
beta2-agonista
• S3. Beta-2 Agonistas
Todos os betabeta--2 agonistas são proibidos
proibidos, com
exceção de salbutamol (máximo 1600µg durante 24h) e
salmaterol por inalação, que requerem a declaração de
uso em conformidade com o Padrão Internacional para
Isenção de Uso Terapêutico.
Substâncias e métodos proibidos permanentemente
(em competição e fora de competição)

• S4. Antagonistas de Hormônios e Moduladores


As seguintes classes de substâncias são proibidas:
1. Inibidores da aromatase;
2. Moduladores seletivos de receptores de estrógenos
(SERMs);
3. Outras substâncias anti-estrogênicas;
4. Agentes modificadores da função(ões) da miostatina.
Substâncias e métodos proibidos permanentemente
(em competição e fora de competição)

• S5. Diuréticos e Outros Agentes Mascarantes


Agentes mascarantes são proibidos. Eles incluem:
Diuréticos, probenecida, expansores de plasma (e.g.
glicerol; administração intravenosa de albumina,
dextrana, hidroxietilamido e manitol) e outras
substâncias com efeito(s) biológico(s) similar(es).
Substâncias e métodos proibidos
em competição
Além das categorias S1 a S5 e M1 a M3 definidas anteriormente, as
seguintes categorias são proibidas em competição:

• S6. Estimulantes
a. Estimulantes não especificados;

b. Estimulantes especificados:
*As substâncias bupopriona
bupopriona,, cafeína, fenilefrina,
fenilpropanolamina,, pipradol,
fenilpropanolamina pipradol, sinefrina,
sinefrina, incluídas no
programa de monitoramento de 2010 2010,, não são
consideradas Substâncias Proibidas.
Proibidas.
Substâncias e métodos proibidos
em competição
Além das categorias S1 a S5 e M1 a M3 definidas anteriormente, as
seguintes categorias são proibidas em competição:

• S7. Narcóticos;
• S8. Canabióides;
• S9. Glicocorticóides.
Substâncias proibidas em esportes
específicos
• P1. Álcool
Álcool (etanol) é proibido somente em competição
(alguns esportes específicos).
A detecção será feita por análise respiratória e/ou
pelo sangue.
O limite permitido (em valores hematológicos) é de 0,10 g/L.
• P2. Beta-bloqueadores
Aminoácidos de Cadeia Ramificada (AACR)
• Os AACR (leucina, isoleucina e valina), por serem potentes
moduladores da captação de triptofano pelo SNC, ↑ a
tolerância ao esforço físico prolongado;

• Entretanto, esses dados, relatados em alguns estudos, são


pouco reprodutivos, não sendo justificável seu consumo com
finalidade ergogênica;

• Outro ponto que carece de comprovação é seu consumo


visando aprimoramento da atividade do sistema imunológico
após atividade física intensa;

• Desse modo, recomenda-se que não seja utilizada a


suplementação de AACR com finalidade ergogênica.
Ornitina e Arginina
• São AA que produzem > secreção de GH quando
oferecidos através de infusão intravenosa, sendo,
entretanto, seu consumo por via oral ineficaz.

• Não é recomendada a suplementação destes aas.


Glutamina
• Aproximadamente, 80% da glutamina corporal
encontra-se mo músculo esquelético, e esta [ ] é
superior 30X a do plasma;

• No músculo, seu conteúdo intracelular


corresponde a 50% a 60% do total de aas livres;

Fisiologia da Nutrição Humana


Rebeca Carlota de Angelis & Julio Tirapegui
Editora Atheneu
2ª edição
Glutamina
• No plasma,
plasma a glutamina constitui
aproximadamente 2020%% do total de aas livres, e
após um jejum de 12H, a [plasmática] encontra-
se entre 500 e 750 µmol\L, sendo esta
dependente do balanço entre a liberação e
captação de glutamina pelos vários órgãos e
tecidos no corpo;
Fisiologia da Nutrição Humana
Rebeca Carlota de Angelis & Julio Tirapegui
Editora Atheneu
2ª edição
Funções da Glutamina
• Transferência de N2 entre órgãos;
• Detoxificação de amônia;
• Manutenção do balanço ácido-base durante acidose;
• Possível regulador direto da síntese e degradação
protéica;
• Precursora de N2 para a síntese de nucleotídeos;
• Necessária para o crescimento e diferenciação celular;
• Veículo de transporte de cadeia carbônica entre órgãos;
• Fornece E para as células de rápida proliferação, como
enterócitos e células do sistema imune;
Funções da Glutamina
• Age com precursora da ureogênese e gliconeogênese
hepática, e de mediadores, como o GABA e glutamato;
• Promove melhora na permeabilidade e integridade
intestinal;
• Aumenta a resistência à infecção por ↑ da função
fagocitária;
• Fornece E aos fibroblastos, aumentando a síntese de
colágeno;
• Substrato para a produção de glutationa;
• Estimula a síntese de glicogênio;
• Substrato para a síntese de citrulina e arginina.
Produção e Utilização de Glutamina por
diversos tecidos e órgãos do organismo
Aminoácidos metabolizados no músculo
esquelético e a síntese de alanina e glutamina
Glutamina
• Quando a ingestão é oral, o elevado consumo pelas
células intestinais inviabiliza sua disponibilidade
para outras regiões do organismo, tornando inviável
a justificativa de sua suplementação oral, mesmo
para os participantes de exercícios físicos muito
desgastantes.

• Pq o epitélio intestinal representa o principal tecido


de captação e metabolismo de glutamina do
organismo.
Rogero MM, Tirapegui J, Pedrosa RG, Castro IA, Pires ISO. Effect of alanyl-glutamine
supplemntation on plasma and tissue glutamine concentrations in rats submitted to
exhaustive exercise. Nutrition, v. 22, p. 564-571, 2006.
Cafeína é substância beta2-agonista
• Consegue penetrar todas as células de
organismo, principalmente as pertencentes ao
SNC a ao tecido muscular, sendo difícil
identificar separadamente os efeitos centrais e
periféricos.
Hipóteses que poderiam explicar os
mecanismos da cafeína:

1ª Hipótese
O efeito direto da cafeína sobre o SNC, q
reduziria a percepção de esforço durante o
exercício e\ou propagação de sinais do cérebro
para a junção neuromuscular;
2ª Hipótese
O efeito direto da cafeína sobre a célula
muscular, ⊗ a enzima fosfadiesterase,
responsável pela conversão de AMPc em
5’AMP acúmulo de AMPc e constantes
reações de cascata.

⊕ Lipólise
3ª Hipótese
O ↑ na circulação de catecolaminas,
indiretamente:
▫ ↑ a oxidação de LIP;
▫ ↓ a oxidação de CHO;
Altimari LR, Morães AC, Tirapegui J, Moreau L. Cafeína e
performance em exercícios anaeróbios. Revista Brasileira de Ciências
Farmacêuticas, São Paulo, v. 42, p. 17-27, 2006.

• Há um consenso de q a dosagem ideal para se ter


um ↑ de rendimento é entre 3 a 6 mg para os
esportes tanto aeróbios como anaeróbios;

Estas dosagens estão dentro dos


valores de segurança permitidos.
Acima disso, parece não apresentar
resultados e trazer efeitos
colaterais.
Absorção da Cafeína
• A cafeína é rapidamente absorvida e apresenta
seu pico de [sanguínea] 1h após a ingestão.

Deve ser ingerida 1h antes da competição.


Efeitos colaterais de Cafeína
• Dosagens acima de 10 a 15 mg\kg elevam os
valores séricos de cafeína a um nível tóxico (200
µM):
▫ Arritmias;
▫ Distúrbios gastrintestinais;
▫ Alucinações;
▫ Ansiedade.

Altimari LR, Mello J, Trindade MCC, Tirapegui J, Cyrino E. Efeitos ergogênicos da


cafeína na performance em exercícios de média duração. Revista Portuguesa de
Ciência do Esporto, Porto, Portugal, v. 5, n 1 p. 87-101, 2005.
Carnitina
• É um elemento fundamental para o transporte
de AGCL para serem oxidados na mitocôndria;

• É sintetizada no fígado, rins e cérebro, mas tb


pode ser consumida em alimentos de origem
animal, principalmente a carne vermelha;

• A > [ ] endógena de carnitina está localizada no


músculo esquelético;
Carnitina
• A biodisponibilidade da carnitina ingerida é
cerca de 10% a 15% 10% a 15% do q é
ingerido realmente são absorvidos e utilizados;

• Os estoques corporais estão estimados em 128


mmol (20g) em 1 indivíduo de 70kg;
Carnitina
• A [plasmática] de carnitina é de 40 a 60µmol\L;
• A [muscular] de carnitina é de 3 a 4 mmol\L;

Esta diferença poderia explicar o pq a


ingestão de L-carnitina ↑ [plasmáticas]
da mesma, mas não influencia a
captação de carnitina pelo músculo.
Carnitina
• A trajetória da carnitina no metabolismo
oxidativo levanta a hipótese de q esta promova
um possível efeito ergogênico durante o
exercício, principalmente os de longa duração,
aumentando a taxa de oxidação de AGCL,
poupando o glicogênio;
Estudos
• Alguns estudos demonstram um ↑ do VO2máx com as
seguintes dosagens de carnitina:
▫ 2g – 1 h antes do exercício;
▫ 3g – por 3 semanas – atletas competitivos de endurance;
▫ Até 4g – 2 semanas – atletas competitivos de endurance;

• Outros estudos não demonstraram qualquer efeito sobre


a captação máxima de oxigênio durante o exercício com
dosagens de carnitina:
▫ 3g – 1 semana;
▫ 2g – 2 semanas;
Conclusão – Creatina
• A maioria dos estudos não descreve efeitos
positivos na utilização de substratos ou
performance com administração oral ou
intravenosa de L-carnitina.
Bicarbonato de Sódio (NaHCO3)
• Quanto > a intensidade do exercício, > a contribuição
da glicose como substrato E e a produção de CO2 pode
exceder a 5000mL\min;
Altas Taxas Glicólise

Acúmulo de Ácido Láctico Sanguíneo

↑ Íons H+ na Célula → ↓ o pH do Meio Intracelular

Inativação Enzimas

Fadiga Periférica
NaHCO3

pH sanguíneo

Tamponamento dos íons H+ dissociados


no plasma

Contra a acidose metabólica

Fadiga
NaHCO3

pH sanguíneo

Tamponamento dos íons H+ dissociados


no plasma

Contra a acidose metabólica

Fadiga
NaHCO3

pH sanguíneo

Tamponamento dos íons H+ dissociados


no plasma

Contra a acidose metabólica

Fadiga
NaHCO3

pH sanguíneo

Tamponamento dos íons H+ dissociados


no plasma

Contra a acidose metabólica

Fadiga
Bicarbonato de Sódio (NaHCO3)
• As dosagens + comumente utilizadas nos
estudos estão entre 0,2g\kg a 0,3g\kg;
Promovem
efeitos +
positivos.

• Há relatos de dosagens mais alta, porém


causando sérios distúrbios gastrintestinais;
Bicarbonato de Sódio (NaHCO3)
• As dosagens + comumente utilizadas nos
estudos estão entre 0,2g\kg a 0,3g\kg;

↑ de 4 a 5 mmol\L na [NAHCO3]
e 0,03 a 0,06 unidades de pH no
plasma venoso 2 a 3h após a
administração.
Bicarbonato de Sódio (NaHCO3)
• Sugere-se q, para obter-se um efeito ergogênico
significativo da suplementação de bicarbonato,
esta deve ser feita em caso de exercícios q se
aproximem ou excedam 2 minutos;

• Citrato de Sódio:
▫ Citrato metaboliza-se a bicarbonato;
▫ Causa menos distúrbios gastrintestinais.
Cromo
• É um mineral traço essencial envolvido no
metabolismo de CHO, LIP e PTNs, mais
especificamente na captação de glicose e aas
pelas células;
Cromo
• Principais Fontes:
▫ Oleaginosas;
▫ Aspargos;
▫ Cogumelos;
▫ Cereais integrais;
▫ Carnes;
▫ Vísceras;
▫ Leguminosas;
▫ Vegetais.
Cromo
• Age potencializando a ação da insulina e é,
portanto, fundamental para a manutenção da
função desse hormônio;

Estimula a Captação de aas

↑ Síntese Protéica

↑ Ganho de Massa Muscular


Estudos
• Possíveis efeitos positivos da suplementação de
cromo vêm sendo confirmados por meio de estudos
práticos, porém esses resultados parecem ser
obtidos somente por meio da associação entra altas
dosagens (400µg\dia) e duração prolongada
(aproximadamente 1 mês);

• Parece q dosagens entre 200µg\dia e 800µg\dia em


curto espaço de tempo não produzem efeitos
positivos à:
▫ Perda de massa gorda;
▫ Ganho de massa magra.

Gomes MR, Rogero MM, Tirapegui J. Considerações sobre cromo, insulina e


exercício físico. Rev. Bras. Med. Esporte, v.11, p. 262-266, 2005.
Dosagens – OMS
• As dosagens + comumente recomendadas e
consideradas seguras quanto à toxicidade são de
aproximadamente 200 µg\dia;

• A OMS não determina um valor seguro para a


ingestão de cromo, mas relata q dosagens de 125 a
200 µg\dia, além da dieta habitual, podem:
▫ Reverter a hipoglicemia;
▫ Reverter a intolerância à glicose;
▫ Melhorar o perfil lipídico;
▫ Melhorar os níveis plasmáticos de insulina.
Creatina – Formas de Obtenção
• Creatina ou ácido acético metilguanidina, é
considerada um composto não-essencial;
• Pode ser sintetizada pelo (s):
▫ Fígado;
▫ Rins;
▫ Pâncreas.
• Precursores:
▫ Arginina;
▫ Glicina;
▫ Metionina.
Mendes RR, Gomes M, Tirapegui J. Crescimento muscular. In: Tirapegui J ed. “Nutrição,
metabolismo e suplementação na atividade física”. São Paulo, Atheneu, 2005, 119-130
Fontes de Creatina
• Além da creatina endógena, a alimentação
fornece cerca de 1g\dia, principalmente através
de produtos de origem animal:
▫ Carnes bovinas;
▫ Peixes.
Síntese de Creatina
(Fígado, Rins e Pâncreas)
Creatina
• Inicialmente, a principal justificativa para a
suplementação de creatina em atletas era a
evidência de que a disponibilidade desse
composto seria uma das principais limitações
para o desempenho muscular em atividades de
curta duração e alta intensidade
intensidade;;
Creatina
• A depleção de creatina resulta na incapacidade
de se ressintetizar ATP nas quantidades
necessárias;

Ressíntese de ATP a partir de ADP e


creatina fosfato (Sistema ATP-CP)
Suplementação e Captação de
Creatina
Suplementação de Creatina

↑ [plasmática de Creatina]

Captação muscular de creatina

↑ [intramuscular de creatina]

Reduz a taxa de captação de creatina.


Snow RJ, Murphy RM. Creatine and creatine transporter: A review. Moll Cel Biochem, 2001;
224: 169-181.
Suplementação e Captação de
Creatina
• O fato da [muscular de creatina] exercer
influência sobre o CreaT está intimamente
relacionado à capacidade do músculo
esquelético em armazenar esse composto;

• A [muscular média] encontrada em humanos


seria de 120 a 130 mmol\kg de músculo seco,
podendo variar de 90 a 180 mmol\kg entre os
diferentes indivíduos;

Snow RJ, Murphy RM. Creatine and creatine transporter: A review. Moll Cel
Biochem, 2001; 224: 169-181.
Suplementação de Captação de
Creatina
• A regulação aguda dos CreaT tb pode envolver
hormônios, já q os mesmos seriam capazes de ⊕
a enzima Na+ - K+ - ATPase:
▫ Insulina;
▫ IGF-1;
▫ T3;
▫ Amilina (polipeptídeo pancreático secretado em
quantidades equimolares à insulina).

Steenge GR, Simpson EJ, Greenhaff PL. Protein- and-carbohydrate-induced


augmentation of whole body creatine retention in humans. J Appl Physiol. 2000;
89(3):1165-71
Co-Transporte de creatina e sódio na cél
muscular – CreaT em sarcolema e membrana
mitocondrial
Excreção de Creatina
• É importante ressaltar q, caso a creatina não seja
captada pelo músculo esquelético, haverá grande
possibilidade deste composto ser captado pelos
rins, afim de ser excretado de forma:
▫ Intacta (creatina);
▫ Creatinina;

• A excreção renal diária de creatinina aproxima-


se de 2g, podendo variar de acordo com a massa
muscular total de 1 indivíduo;
Creatina
• Tem sido apontada como o SN de > eficiência na
melhora do desempenho em exercícios de alta
intensidade e no ↑ de massa muscular.
Suplementação de Creatina -
justificativas
• Sabendo-se q o pico de ação do sistema ATP-CP
acontece aos 6 segundos de EF, e q o pico de
ação da glicólise ocorre apenas aos 15 segundos
do mesmo, a disponibilidade de fosfocreatina é
considerada uma das maiores limitações para a
performance muscular durante exercício curtos
de alta intensidade, visto q a depleção deste
composto resulta na inabilidade de se
ressintetizar ATP nas quantidades necessárias
para se manter o desempenho.
↑ [ADP] ↑ [ADP]

⊗ ATPases ⊕ Fosfofrutoquinas
(PFK)
Contração
⊕ Glicólise

↓ glicogênio Muscular
Fadiga
Muscular
Suplementação
de Creatina Sistema ATP-CP

Refosforilação do ADP

Sequestra 1 H+

< acúmulo de H+

pH celular

↑ capacidade de tamponamento celular

Fadiga
Suplementação de
Creatina

↑ Taxa de ressíntese de ATP

< síntese de amônia e hipoxantina

< liberação das ROS


Hipertrofia
Muscular

Ingestão Creatina – Curto Prazo

↑ Massa Corpórea (homens)


(0,7 a 2,0 kg\semana com doses de 20
a 25g\dia)

↑ Taxa Síntese Protéica


Retenção Hídrica
↓ Taxa Degradação
(+aceito)
Protéica
Estudos – Doses de Creatina
• Suplementação oral de creatina monoidratada –
0,3g\kg de PC (≅ 20g\dia) – 4 a 8 dias - ↑
estoque muscular de creatina em até 50%;

• Suplementação oral de creatina monoidratada –


2 a 3g\dia – 4 semanas – ↑ estoque muscular de
creatina em até 50%;
Creatina X Aspectos de Saúde
• Alguns estudos discutem q a suplementação de
creatina poderia provocar estresse renal
renal;

• A degradação da creatina pode culminar na


formação de um composto citotóxico
denominado formaldeído,
formaldeído envolvido no
desenvolvimento de determinadas doenças:
▫ Cardiovasculares;
▫ Complicações diabéticas;
▫ Nefropatias.
Creatina X Aspectos de Saúde
Conclusões da Suplementação da
Creatina
• Já seu uso como recurso ergogênico em atividades
físicas prolongadas não encontra nenhum suporte
na literatura científica.

• A melhora, ou não, do desempenho em exercícios


com predominância aeróbia é pouco documentada.

• Somente para atletas competitivos de eventos de


grande intensidade e curta duração
duração, ou sejam,
atividades nas quais predomina a utilização de
fosfagênios, sempre em caráter excepcional, seu uso
é permitido
permitido..
Conclusões da Suplementação de
Creatina
• Portanto, mesmo nesses casos, a recomendação é a
de que em geral não se deve usar a suplementação
de creatina, sendo seu uso aceito em raras ocasiões.

• Para os demais desportistas fica estabelecida a


recomendação de nunca usar.

• Desse modo, recomenda-se que a utilização da


creatina como suplemento, com finalidade
ergogênica, seja analisada individualmente, caso a
caso, de acordo com as necessidades analisadas.
β-Hidroxi-β-Metilbutirato (HMB)
• É um metabólito da leucina (AACR);

• Além da síntese endógena, o HMB é encontrada


naturalmente, em quantidades pequenas, no
peixe bagre, em várias frutas cítricas e no leite
materno;

• Tem sido cogitado como um potencial agente


para o ↑ da força e massa magra corporal, por
promover ação anticatabólica. ↓ Excreção urinária
de 3-metil-histina
Via geral do metabolismo de leucina, α-cetoisocaproato
(KIC) e do β-hidroxi-β-metilbutirato
β-Hidroxi-β-Metilbutirato (HMB)
• Porém, ainda faltam estudos científicos que
comprovem de maneira inequívoca a eficácia do
suplemento nessa ação ergogênica, a não ser em
algumas situações específicas como é o caso de
populações de idosos que participam de programas
de exercícios físicos visando o ganho de força
muscular.

• Para a população em geral, mesmo quando se trata


de atletas de competição, não existe recomendação
para seu uso, devendo prevalecer a orientação de
que não se deve usar.
Taurina
• Ou acido beta-aminossulfônico e um composto
final do metabolismo dos aas sulfurados
(metionina e cisteína), através de uma sequência
de reações enzimáticas de oxidação e
transulfuração que requerem a participação da
vitamina B6 como cofator;

• Esta presente em ↑ [em algas e no reino animal];

Dall’Agnol T, De Souza PFA. Efeitos Fisiológicos Agudos da Taurina Contida


em uma Bebida Energética em Indivíduos Fisicamente Ativos. Rev Bras Med
Esporte – Vol. 15, Nº 2 – Mar\Abr, 2009.
Taurina
• As necessidades dos aas sulfurados em adultos
correspondem a 17mg/g de proteína ingerida;

• A > [Tau] ocorre naturalmente em frutos do


mar:
▫ 8.270mg/kg → Crustaceos;
▫ 5.200mg/kg) → Moluscos;
▫ 6.550mg/kg → Mexilhoes;
▫ 1.720mg/kg → Pescada;
▫ 2.000mg/kg → Frango (carne escura);
▫ 3.000mg/kg → Peru (carne escura).
Taurina
• A ingestão diária de Tau exerce papel importante
na manutenção do pool desse aa no organismo,
uma vez que, nos mamíferos, a habilidade de
sintetizá-la é limitada.

• Outros autores tb investigaram os efeitos


metabólicos e cardíacos relacionados com a Tau
em atletas e demonstraram que ela previne:
▫ ↑ da CPK;
▫ ↓ das PTNs totais no soro nas primeiras 24 horas
após o exercício.
Taurina
• Tau exerce efeito protetor quando o coração esta
sob situações de estresse:
▫ ↑ a função cardíaca através da regulação da
homeostasia intracelular de cálcio;
▫ ↑ da taxa de bombeamento e da quantidade de
cálcio nas proteínas miofibrilares contrateis.
Taurina
• Estudo realizado com 10 atletas de endurance a
60 minutos de ciclismo submáximo, a 70% do
VO2max com a ingestão de 500 500ml
ml de
bebida E contendo Tau com subsequente
protocolo incremental até a exaustão,
demonstrou:
▫ ↑ significante do tempo de exaustão;
▫ ↓ significante das catecolaminas;
▫ Melhora de desempenho.
ENSINAMENTOS DE SÃO GREGÓRIO

“Há os que desejam saber,


Só por saber
Desprezível curiosidade.
Existem os que desejam saber
Só para colocar-se em evidência,
Desprezível vaidade.
Existem os que desejam saber MUITO OBRIGADA!
Para vender a própria ciência
kberleze@gmail.com
Desprezível comércio.
Mas há os que desejam saber
Para educar
É amor ao próximo, é caridade.
Assim como há os que querem saber
Para educar-se, aperfeiçoar-se
Isto é consciência e prudência.
De todos estes só os dois últimos
Não caem no abuso da ciência
Exatamente, porque desejam saber
Para fazer o bem.

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