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Neto
Engenheiro Agrônomo
Avaliações e Perícias Rurais
Através de uma vistoria pormenorizada na propriedade avalianda busca-se as informações relevantes (dados agronômicos e econômicos)
necessários. No exemplo presente estas informações são as seguintes:
Primeiro:
Os desembolsos (Despesas de Investimentos) até o 4º ano, se aplicados alternativamente no mercado financeiro, produziriam juros na
razão de 6 % a.a. (Caderneta de Poupança). Esse rendimento alternativo estabelece um Custo de Oportunidade para o capital investido.
Entendemos, assim, que para cada desembolso, corresponda um montante ao final de (n - t) períodos, devendo ser considerado no custo
de formação do pomar em apreço.
Segundo:
Embora a Constituição de 1988 estabeleça um teto 12 % a.a. para a taxa de juros bancários, é nosso entendimento que sua adoção
(mesmo que justificada) seja motivo de controvérsias pois, a única alternativa de rendimento garantida pelo governo federal é a Caderneta
de Poupança, com rendimento anual de 6 %. Desta maneira, conforme a NBR 8799/85, a expressão algébrica que melhor traduz o texto
da Norma é:
Onde:
CFP = Custo de Formação [Custo de Implantação (CI) + Custo de Manutenção (CM) + Custos de Oportunidade dos Desembolsos
Efetuados ou Juros Produzidos (J) à Taxa (i)]. Depreende-se assim que o Custo de Formação é estabelecido com base na seguinte
expressão:
n
CFP = CIt . (1 + i)n-t + CM
t 0
t . (1 + i)
n-t
CFP = 376,75 . (1,06)5 + 300,00 . (1,06)4 + 378,37 . (1,06)3 + 558,42 . (1,06)2 + 731,83 . (1,06)1
CFP = R$2.736,74 / ha
(Os juros mais os valores desembolsados, estabelecem, ao final do período analisado, um Montante, razão pela qual na fórmula,
utilizamos o fator de valor futuro (1,06)n, diretamente sobre estes desembolsos)
(1 i ) n 1 (1 i ) n 1
VEP = RL . n
-r. n
i .(1 i ) i .(1 i )
Onde:
RL = Fluxo de Receitas Líquidas Futuras, RL = RL1 = RL2 = ... = RLn, com t = 0, 1, 2,...,n, períodos.
r = Coeficiente de risco associado a queda de no Fluxo de Receitas Líquidas decorrentes de queda na produção e/ou redução no preço
do produto no mercado. Normalmente atribui-se uma taxa de 10% à variável risco.
(1 i ) n 1
n
= Fator de Valor Presente para uma série uniforme de pagamentos (ou rendimentos) futuros
i .(1 i )
Reorganizando os termos da expressão, obtemos:
(1 i ) n 1
VEP = (1 – r) . RL . n
i .(1 i )
Para o exemplo presente, temos então;
(1 0,06) 4 1
VEP = (1 – 0,10) . 505,11 . 4
= R$1.575,23
0,06.(1 0,06)
Lembrando, portanto, da equação, teremos o valor atual, para o pomar avaliando de:
A mesma metodologia poderá ser utilizada na avaliação de um pomar em datas diferentes, anteriores ao período de formação ou
posteriores à primeira safra.
EXEMPLO 2 – Utilizando-se dos dados do exemplo anterior, obter o Valor Atual de Pomar, admitindo -se
que a avaliação esteja sendo feita logo após efetuada a primeira colheita.
CFP = R$2.736,74 / ha
Para obtermos o valor econômico do pomar, bastará, portanto, descontar a Receita Líquida proveniente da primeira safra. Ou seja, basta
fazer:
(1 0,06) 3 1
VEP = (1 – 0,10) . 505,11 . 3
= R$1.215,15
0,06.(1 0,06)
Teremos portanto,
EXEMPLO 3 – A partir dos dados do exemplo 1, obter o Valor Atual de um Pomar no 2º ano de formação.
Lembrando que o pomar em formação começará a produzir no 4º ano de sua formação teremos, neste caso, o Custo de Formação será
dado apenas pelo Custo de Implantação mais o Custo de Manutenção do primeiro ano, ou seja:
Entretanto, para cobrir os investimentos efetuados, serão necessárias duas safras futuras, considerando a produtividade de 560
caixas/ha, ao preço de R$2,30 / caixa. Termos, portanto:
(1 0,06) 2 1
VEP = (1 – 0,10) . 505,11 . 2
= R$833,46 / ha
0,06.(1 0,06)
EXEMPLO 4 – Supondo que, na região do imóvel avaliando, a vida útil de um pomar seja de 10 anos. O
Valor Atual de um Pomar no início do 10º ano, será dado por:
Neste caso não é considerado o custo de formação, uma vez que o pomar encontra-se no final de sua vida útil. Logo, se a avaliação é
efetuada numa data anterior a última safra, o Valor Atual do Pomar será dado apenas por:
(1 0,06) 1 1
VAP = VEP = (1 – 0,10) . 505,11 . 1
= R$428,87 / ha
0,06.(1 0,06)
Florestas Plantadas
Avaliação de florestas artificiais
De acordo com MAGOSSI (1991), pelo método do Valor Econômico, a fórmula avaliatória pode ser representada pela seguinte expressão
algébrica:
n
1
VEF = (1 – r) . RL
t 0
t .
(1 i ) n t
Onde:
1
= Fator de Valor Presente para as Receitas (diferentes) Líquidas Esperadas
(1 i ) n t
r = Coeficiente de Risco de Mercado (queda de preços), admitindo-se 5% a 10%
t = t = 0, 1, 2, ..., n períodos
i = Taxa de juros (6 % a.a.)
EXEMPLO 5 : Sabendo-se que o preço pago ao produtor de madeira é de R$5,27/m 3, para uma floresta de
eucalipto, destinada a produção de celulose, obter seu valor econômico, no período t = 0, sabendo -se
que a produtividade média esperada em 4 cortes, em intervalos regulares de 5 em 5 anos, é de:
Colocando o preço do metro cúbico (m3) em evidência e reorganizando os termos da expressão do valor econômico da floresta temos:
VEt=0 = R$2.878,38 / ha
EXEMPLO 6 :Considere-se a plantação anterior, após o primeiro corte, no período t = 5, sabendo -se que
a produtividade média esperada nos próximos 3 cortes, em intervalos regulares de 5 em 5 anos, é de:
Colocando o preço do metro cúbico (m3) em evidência e reorganizando os termos da expressão do valor econômico da floresta temos:
VEt=0 = R$2.002,21 / ha
Culturas Temporárias
AVALIAÇÃO DE CULTURAS TEMPORÁRIAS
De acordo com a NBR 8799/1985, na avaliação de culturas perenes e temporárias comerciais, em produção, deve ser empregado o
método do custo de reposição, acrescido do valor econômico da plantação. Este deverá ser equiparado ao valor presente dos
rendimentos líquidos das safras correspondentes ao número de anos menos um, necessários para que a plantação atinja a época de
produção da espécie, multiplicado por um coeficiente de risco, adicionando-se, quando for o caso, o rendimento líquido da safra pendente
de fato, na ocasião da avaliação, deduzidos os custos vincendos da mesma.
Tem-se, portanto, a seguinte expressão, utilizada na obtenção do valor atual da cultura anual:
VA = CF + VE
Onde:
CF = Custo de Formação e/ou reposição da cultura [Custo de Implantação (CI) + Custo de Manutenção (CM) + Custos de Oportunidade
dos Desembolsos Efetuados ou Juros Produzidos (J) à Taxa (i)]. Dado que os desembolsos com a implantação e manutenção, se
aplicados alternativamente no mercado financeiro, produziriam os juros (J), temos então que:
CFcap = CF . (1 + i)n
1
VE = (1 – r) . RLt .
(1 i ) n t
Onde:
1
= Fator de valor presente para a receita futura
(1 i ) n t
id = 360 (1,06) 1 . 100 = 0,016% a.d.
b. custo de formação
c. valor econômico
1
VEmilho = (1 – 0,05) . 80.5,55. 50
86,10 203,80 R$150,56 / ha
(1,00016)
Avaliação de Pimenta-do-Reino
EXEMPLO 8 – Avaliação de um pimental em produção
Onde:
CFp = Custo de Formação [Custo de Implantação (CI) + Custo de Manutenção (CM) + Custos de Oportunidade dos Desembolsos
Efetuados ou Juros Produzidos (J) à Taxa (i)]. Depreende-se assim que o Custo de Formação é estabelecido com base na seguinte
expressão:
n
CFP = CIt . (1 + i)n-t + CM
t 0
t . (1 + i)
n-t
Observação: Como na data da avaliação do pimental já foram efetuadas quatro (4) safras, devemos obter o montante destas safras
(devidamente capitalizadas) e descontá-las do Custo de Formação do Pimental. Este montante é dado pela equação:
(1 i ) t 1
MRL = RL .
i
Onde:
t = Número de Rendas (ou períodos) obtidas desde o início da produção (2º ano) até a data da avaliação (6º ano).
Teremos então:
n
(1 i ) t 1
CFP = CIt . (1 + i)n-t + CM t
t 0
. (1 + i)n-t - RL .
i
(1 0,06) 4 1
CFP = 6000 . (1 + 0,06)6 + 3000 . (1 + 0,06)5 - 1508 .
0,06
CFP = R$5.928,87 / ha
(1 i ) n 1
VEP = (1 – r) . RL . n
i .(1 i )
Onde:
RL = Fluxo de Receitas Líquidas Futuras, RL = RL1 = RL2 = ... = RLn, com t = 0, 1, 2,...,n, períodos.
r = Coeficiente de risco associado a queda de no Fluxo de Receitas Líquidas decorrentes de queda na produção e/ou redução no preço
do produto no mercado. Normalmente atribui-se uma taxa de 10% à variável risco.
(1 i ) n 1
n
= Fator de Valor Presente para uma série uniforme de pagamentos (ou rendimentos) futuros
i .(1 i )
Para o exemplo presente, e considerando as receitas futuras até o ponto de nivelamento, teremos portanto:
(1 0,06) 4 1
VEP = (1 – 0,10) . 1.508,00 . 4
= R$4.702,84 / ha
0,06.(1 0,06)
Lembrando, portanto, da equação, teremos o Valor Atual para o Pimental avaliando de:
1 - CÔCO
Onde:
CFC = Custo de Formação [Custo de Implantação (CI) + Custo de Manutenção (CM) + Custos de Oportunidade dos Desembolsos
Efetuados ou Juros Produzidos (J) à Taxa (i)]. Depreende-se assim que o Custo de Formação é estabelecido com base na seguinte
expressão:
n
CFC = CIt . (1 + i)n-t + CM
t 0
t . (1 + i)
n-t
Observação: Como na data da avaliação do coqueiral já foram efetuadas três (3) safras, devemos obter o montante destas safras
(devidamente capitalizadas) e descontá-las do Custo de Formação do Pimental. Este montante é dado pela equação:
(1 i ) t 1
MRL = RL .
i
Onde:
t = Número de Rendas (ou períodos) obtidas desde o início da produção (3º ano) até a data da avaliação (6º ano).
Teremos então:
n
(1 i ) t 1
CFC = CIt . (1 + i)n-t + CM
t 0
t . (1 + i) - RL .
n-t
i
(1 0,06) 3 1
CFC = 1738 . (1 + 0,06)6 + 768 . (1 + 0,06)5 + 768 . (1 + 0,06)4 - 500 .
0,06
CFC = R$2.870,93 / ha
(1 i ) n 1
VEC = (1 – r) . RL . n
i .(1 i )
Onde:
RL = Fluxo de Receitas Líquidas Futuras, RL = RL1 = RL2 = ... = RLn, com t = 0, 1, 2,...,n, períodos.
r = Coeficiente de risco associado a queda de no Fluxo de Receitas Líquidas decorrentes de queda na produção e/ou redução no preço
do produto no mercado. Normalmente atribui-se uma taxa de 10% à variável risco.
(1 i ) n 1
n
= Fator de Valor Presente para uma série uniforme de pagamentos (ou rendimentos) futuros
i .(1 i )
Para o exemplo presente, e considerando as receitas futuras até o ponto de nivelamento, teremos portanto:
(1 0,06) 4 1
VEC = (1 – 0,10) . 500,00 . 4
= R$1.559,30 / ha
0,06.(1 0,06)
Lembrando, portanto, da equação, teremos o Valor Atual para o Pimental avaliando de:
2 - MAMÃO
Começamos por:
Onde:
CFM = Custo de Formação [Custo de Implantação (CI) + Custo de Manutenção (CM) + Custos de Oportunidade dos Desembolsos
Efetuados ou Juros Produzidos (J) à Taxa (i)]. Depreende-se assim que o Custo de Formação é estabelecido com base na seguinte
expressão:
n
CFM = CIt . (1 + i)n-t + CM
t 0
t . (1 + i)
n-t
CFM = R$2.564,63 / ha
(Os juros mais os valores desembolsados, estabelecem, ao final do período analisado, um Montante, razão pela qual na fórmula,
utilizamos o fator de valor futuro (1,06)n, diretamente sobre estes desembolsos)
(1 i ) n 1 (1 i ) n 1
VEM = RL . n
-r. n
i .(1 i ) i .(1 i )
Onde:
RL = Fluxo de Receitas Líquidas Futuras, RL = RL1 = RL2 = ... = RLn, com t = 0, 1, 2,...,n, períodos.
r = Coeficiente de risco associado a queda de no Fluxo de Receitas Líquidas decorrentes de queda na produção e/ou redução no preço
do produto no mercado. Normalmente atribui-se uma taxa de 10% à variável risco.
(1 i ) n 1
n
= Fator de Valor Presente para uma série uniforme de pagamentos (ou rendimentos) futuros
i .(1 i )
Reorganizando os termos da expressão, obtemos:
(1 i ) n 1
VEM = (1 – r) . RL . n
i .(1 i )
Para o exemplo presente, temos então;
(1 0,06) 3 1
VEM = (1 – 0,10) . 790,00 . 3
= R$1.900,51
0,06.(1 0,06)
Lembrando, portanto, da equação, teremos o valor atual, para o pomar avaliando de:
3 - MANGA
Onde:
CFM = Custo de Formação [Custo de Implantação (CI) + Custo de Manutenção (CM) + Custos de Oportunidade dos Desembolsos
Efetuados ou Juros Produzidos (J) à Taxa (i)]. Depreende-se assim que o Custo de Formação é estabelecido com base na seguinte
expressão:
n
CFM = CIt . (1 + i)n-t + CM
t 0
t . (1 + i)
n-t
Observação: Como na data da avaliação do pimental já foram efetuadas duas (2) safras, devemos obter o montante destas safras
(devidamente capitalizadas) e descontá-las do Custo de Formação da plantação de Mangas. Este montante é dado pela equação:
(1 i ) t 1
MRL = RL .
i
Onde:
MRL = Montante para a Renda Líquida do plantio de Mangas até a data de avaliação
t = Número de Rendas (ou períodos) obtidas desde o início da produção (2º ano) até a data da avaliação (5º ano).
Teremos então:
n
(1 i ) t 1
CFM = CIt . (1 + i)n-t + CM t
t 0
. (1 + i)n-t - RL .
i
(1 0,06) 2 1
CFM = 564 . (1 + 0,06)5 + 148 . (1 + 0,06)4 + 233 . (1 + 0,06)3 - 560 .
0,06
CFM = R$65,51 / ha
(1 i ) n 1
VEM = (1 – r) . RL . n
i .(1 i )
Onde:
RL = Fluxo de Receitas Líquidas Futuras, RL = RL1 = RL2 = ... = RLn, com t = 0, 1, 2,...,n, períodos.
r = Coeficiente de risco associado a queda de no Fluxo de Receitas Líquidas decorrentes de queda na produção e/ou redução no preço
do produto no mercado. Normalmente atribui-se uma taxa de 10% à variável risco.
(1 i ) n 1
n
= Fator de Valor Presente para uma série uniforme de pagamentos (ou rendimentos) futuros
i .(1 i )
Para o exemplo presente, e considerando as receitas futuras até o ponto de nivelamento, teremos portanto:
(1 0,06) 5 1
VEM = (1 – 0,10) . 494,00 . 5
= R$1.872,82 / ha
0,06.(1 0,06)
Lembrando, portanto, da equação, teremos o Valor Atual para o pomar de Mangas avaliando de:
4 - FEIJÃO
Obter o valor econômico de 1 ha de feijão, no instante t = 1 mês após o plantio, sabendo-se que:
id = 360 (1,06) 1 . 100 = 0,016% a.d.
b. custo de formação
c. valor econômico
1
VEfeijão = (1 – 0,05) . 90.6,50. 30
62,20 180,40 R$322,62 / ha
(1,00016)
5 - MARACUJÁ
Começamos por:
Onde:
CFp = Custo de Formação [Custo de Implantação (CI) + Custo de Manutenção (CM) + Custos de Oportunidade dos Desembolsos
Efetuados ou Juros Produzidos (J) à Taxa (i)]. Depreende-se assim que o Custo de Formação é estabelecido com base na seguinte
expressão:
n
CFp = CIt . (1 + i)n-t + CM
t 0
t . (1 + i)
n-t
CFp = R$1.746,88 / ha
(Os juros mais os valores desembolsados, estabelecem, ao final do período analisado, um Montante, razão pela qual na fórmula,
utilizamos o fator de valor futuro (1,06)n, diretamente sobre estes desembolsos)
(1 i ) n 1 (1 i ) n 1
VEp = RL . n
-r. n
i .(1 i ) i .(1 i )
Onde:
RL = Fluxo de Receitas Líquidas Futuras, RL = RL1 = RL2 = ... = RLn, com t = 0, 1, 2,...,n, períodos.
r = Coeficiente de risco associado a queda de no Fluxo de Receitas Líquidas decorrentes de queda na produção e/ou redução no preço
do produto no mercado. Normalmente atribui-se uma taxa de 10% à variável risco.
(1 i ) n 1
n
= Fator de Valor Presente para uma série uniforme de pagamentos (ou rendimentos) futuros
i .(1 i )
Reorganizando os termos da expressão, obtemos:
(1 i ) n 1
VEp = (1 – r) . RL . n
i .(1 i )
Para o exemplo presente, temos então;
(1 0,06) 2 1
VEp = (1 – 0,10) . 1.760,00 . 2
= R$2.904,09
0,06.(1 0,06)
Lembrando, portanto, da equação, teremos o valor atual, para o pomar avaliando de: