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Manual do Proprietário e Garantia

BOLT 250
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Obrigado por adquirir os produtos SHINERAY. Temos o prazer em dar boas vindas à família de proprietários de moto-
cicletas SHINERAY. Como você já sabe, o desempenho e a durabilidade da sua motocicleta depende da maneira como é
utilizado e como são feitas as Manutenções Periódicas.

Este manual o ajudará a familiarizar-se com todas as características, operação e manutenções necessárias para manter
sua motocicleta sempre conservada, minimizando as falhas e prolongando sua vida útil.

Antes de utilizar a motocicleta, leia cuidadosamente todo “ Manual do Proprietário e Garantia” e guarde-o para consultá-
lo, sempre que necessário.

Qualquer produto está sujeito à novas melhorias, que podem causar alguma diferença entre o mesmo e o “ Manual do
Proprietário e Garantia”.

Em caso de dúvidas, consulte sua concessionária autorizada SHINERAY DO BRASIL mais próxima, que estará à dis-
posição para atendê-lo, proporcionando alta qualidade na assistência técnica, manutenção e demais serviços.

SHINERAY MOTOS DO BRASIL

Rodovia TDR – Norte, S/N


CEP: 51.050-310
Suape, Cabo de Santo Agostinho - PE
www.shineray.com.br
sac@shineraydobrasil.com.br
1º Edição– 01/2016

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BOLT 250 BOLT 250

NOTA RESPONSABILIDADE PELAS ESPECIFICAÇÕES E RUÍDOS


MANUAL DO PROPRIETÁRIO
MANUTENÇÕES PERIÓDICAS EMISSÃO DE GASES
É utilizada para indicar impor- A SHINERAY DO BRASIL preocupa-se com a preservação do meio ambiente, buscando incessantemente
Antes de utilizar a motocicleta, leia tantes informações e sugestões A responsabilidade pela realização das
a melhoria de seus produtos, desde a fabricação, utilizando materiais compatíveis com o meio ambiente, reduzindo
cuidadosamente todo este “Manual do de operação da motocicleta. manutenções periódicas descritas neste
percentualmente gases poluentes emitidos pelo escapamento. Atendendo as determinações do Programa de Controle de
Proprietário e Garantia”. “Manual do Proprietário e Garantia” é do
Poluição do Ar por Motocicletas e Similares - PROMOT.
Para sua segurança e garantia da vida proprietário da motocicleta.
(PROMOT = é a nova Lei que limita emissão de poluentes).
útil da sua motocicleta, siga atenta- Todas as informações e especifica- Se a motocicleta for submetido à
mente as instruções contidas neste“ ções constantes neste “Manual do condições severas de utilização, au- EMISSÃO DE GASES
Manual do Proprietário e Garantia”. Proprietário e Garantia” são válidas para mente a frequência das manutenções.
A inobservância destas instruções MODELO: BOLT 250 CO HC NOX CO2 M.Lenta
a época da impressão. (g/Km) (g/Km) (g/Km) (g/ Km) (%CO/rpm)
causará ferimentos graves e sérios
acidentes. Aparecem neste “Manual do A SHINERAY DO BRASIL se reserva Ensaio 09MW114-1° 1,60 0,13 0,06 51,37 1,1/1494
Proprietário e Garantia” as seguintes o direito de alterar, em qualquer mo- Ensaio 09MW080-2° 1,77 0,22 0,06 48,52 1,1/1494
palavras: mento, as características do veículo sem
prévio aviso e sem obrigação de qual- Média dos ensaios 1,68 0,18 0,06 49,94 1,1/1494

ATENÇÃO! quer espécie.


Valores de Homologação 1,68 0,18 0,06 49,94 1,1/1494

É utilizada para informá-lo de Este manual aplica-se ao modelo Limites Máximos (1) (2) 2,0 0,3 0,15 (1) 6,0 / -
possíveis riscos de acidente, BOLT 250 contém informações sobre
com danos a motocicleta se as todos os equipamentos da motocicleta. ESPECIFICAÇÕES E RUÍDOS
orientações não forem seguidas. (dB = decibel, unidade de medida do nível de ruído). Valor medido com a velocidade da motocicleta parada, conforme
Caso você venda sua motocicleta, NBR9714.
entregue este “Manual do Proprietário Mantendo sua motocicleta regulada de acordo com as instruções do fabricante, você estará contribuindo para a melhoria
e Garantia”, pois o futuro proprietário das condições do meio ambiente, além de garantir o correto desempenho da sua motocicleta só utilize peças originais da
poderá necessitar. SHINERAY DO BRASIL.
CUIDADO! Em conformidade com legislação vigente, poluição sonora por veículos automotores, o limite máximo de ruído para fiscal-
ização em circulação é:
Além da possibilidade de danos a
motocicleta, indica também risco MARCA / MODELO ENSAIO CONDIÇÕES NIVEIS DE RUÍDO dB (A)
ao piloto, se as instruções não
EM ACELERAÇÃO Ensaios em 3ª OBTIDO LIMITE
forem seguidas.
SHINERAY / (NBR 15145) marcha
BOLT 250 77,4 80,0 CONAMA 02/93

PARADO (NBR 9714) Rotação 3750 rpm 82,9 85,9 PARA FISCALIZAÇÃO

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REVISÃO DE ENTREGA

ITENS OPERAÇÕES S N ÍNDICE


Parafusos e Porcas Reaperto geral

Carburador Regular

Sistema de transmissão Verificar funcionamento

Rodas e Pneus Verificar pressão dos pneus

Suspensão Verificar amortecimento


Especificações 01
Freios Verificar funcionamento/ Regular

Cabo do Acelerador Regular


Antes de conduzir a Motocicleta 02

Bateria Verificar voltagem Instrumentos e Controles 03


Luzes e Sinaleiras Verificar funcionamento

Acessorios e Fixação Apertar


Partida e Funcionamento 04
Aspecto da motocicleta Limpeza
Manutenção e Ajustes 05
Nível de Óleo Completar se necessário

Farol Verificar funcionamento Limpeza e Conservação 06

Manual Básico de Segurança no Trânsito 07


MANUAL DO PROPRIETÁRIO E GARANTIA
Garantia e Manutenção 08
Recebi nesta data o Manual do Propriétario e Garantia com o que dispõe a lei 9503 de 23/09/97

DATA: ____/____/____

__________________________ _____________________________________
Assinatura do Cliente Carimbo e Assinatura do Concessionário
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ESPECIFICAÇÕES

1.1) Especificações Técnicas.............................................10


1.2) Identificação da motocicleta......................................11

01

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1.1. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 1.2. IDENTIFICAÇÃO Nº DE IDENTIFICAÇÃO


Nº DE IDENTIFICAÇÃO DO MOTOR
DA MOTOCICLETA DO VEÍCULO (VIN) OU CHASSI
ITENS DADOS ITENS DADOS

O número do chassi e o número do O número do motor está gravado na A identificação oficial da sua motocicleta
motor são necessários para o regis- parte inferior esquerda da carcaça do é feita pelo número do chassi (VIN).
COMPRIMENTO TOTAL 2 400mm BATERIA 12V / 11Ah

LARGURA TOTAL 760 mm PARTIDA Elétrica tro da motocicleta, para solicitação de motor. Este número deve ser utilizado O número do chassi está gravado no
DIMENSÕES

ALTURA TOTAL 1 200 mm IGNIÇÃO CDI (Ignição por Descarga Capacitiva) peças e também como referência para como referência para solicitação de lado direito da coluna de direção. Anote
encontrá-la em caso de furto/roubo. peças de reposição. Anote o número o número do chassi de sua motocicleta
ALTURA DO ASSENTO 700 mm FUSÍVEL 15,0 A
Nunca guarde os documentos na moto- do motor da sua motocicleta no quadro no quadro abaixo.

SISTEMA ELÉTRICO
DISTÂNCIA ENTRE-EIXOS 1 500 mm FAROL (ALTO/BAIXO) 12V - 35W / 35W cicleta. abaixo.
DISTÂNCIA DO SOLO 120 mm FAROLETE (LAMPADA LATERAL DO FAROL) 12V - 3Wx2

ELEMENTO Corrente LUZ DO NEUTRO 12V - 1,7W


TRANSMISSÃO

EMBREAGEM Multidiscos banhados a óleo LANTERNA / LUZ DE FREIO 12V - 5W / 21W

CÂMBIO 5 Marchas LUZ DA SINALEIRA (PISCA) 10W x4

TIPO DO MOTOR Monocilindrico, 4 T, 2 Válvulas, OHC INDICADOR DAS LUZES DA SINALEIRA (PISCA) 12V - 1,7W x 2

DIÂMETRO X CURSO 69,0 x 62,2 mm LUZES - PAINEL DE INSTRUMENTOS 12V - 1,7W x2

REFRIGERAÇÃO Ar com radiador de óleo INDICADOR DE FAROL ALTO 12 V - 1,7W

ALIMENTAÇÃO Carburador PESO BRUTO 170kg

CAPACIDADES
CILINDRADA 232,6 cm³ CARGA MÁXIMA 150kg

TAXA DE COMPRESSÃO 9,0:1 ÓLEO RECOMENDADO (VOLUME/RECOMENDAÇÃO) 1 200 ml / API SL - JASO MA 20W50
MOTOR

POTÊNCIA MÁXIMA 12,4 cv/ 7.500 rpm TANQUE DE COMBUSTÍVEL 16 litros

TORQUE MÁXIMO 18 N.m / 6000 rpm DIANTEIRO Disco (Ø=270 mm) com acionamento hidráulico

FREIOS
VELA DE IGNIÇÃO / FOLGA NGK DPR8EA9 / 0,6mm-0,7mm TRASEIRO Disco (Ø = 230mm) com acionamento hidráulico

Admissão = 0,08 mm - 0,10 mm


CHASSI

FOLGA DAS VÁLVULAS TIPO Aço, berço duplo


Escape = 0,08 mm - 0,10 mm

ROTAÇÃO DA MARCHA-LENTA 1.400 +- 140 rpm


Número do motor
SUSPENSÃO

DIANTEIRA Garfo telescópico

RODA DIANTEIRA / ARO 90 / 90 - 18’’


Número do chassi
RODAS

TRASEIRA Duplo amortecimento


RODA TRASEIRA / ARO 130 / 90-15’’

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ANTES DE CONDUZIR A MOTOCICLETA

2.1) Antes de conduzir a motocicleta...............................14


2.2) Conduzindo com segurança......................................14
2.3) Equipamentos de segurança.....................................17

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2.1. ANTES DE CONDUZIR 2.2. CONDUZINDO 1. Sempre realize uma inspeção 7. Evite ser surpreendido por Dirija com boa postura Partida do motor
A MOTOCICLETA COM SEGURANÇA prévia antes de dar partida no outro motorista. Tenha muita
motor. Previna-se contra aciden- atenção em cruzamentos, entra- Boa postura e dirigir corretamente são Olhe ao redor antes de colocar a moto-
Este manual contém orientações so- Os itens apresentados neste manual são tes e danos a motocicleta. Muitos das e saídas de vias (expressas ou requisitos básicos ao pilotar uma moto- cicleta em funcionamento.
bre a utilização correta, manutenção bastante básicos, portanto, assegure- acidentes são causados por moto- rodovias) e estacionamentos. cicleta.
preventiva e como conduzir sua mo- se de estar bem familiarizado com as ciclistas inexperientes; pilote so- • Olhos: Não fixe os olhos em um só 1. Sente-se no assento tire a motoci-
tocicleta com segurança. Para sua operações de condução da motocicleta. mente se for habilitado. 8. Sempre use o capacete. Evite ponto, olhe o todo; cleta do cavalete, gire a chave até
comodidade e segurança, leia atenta- Sempre conduza com atenção e habi- contato com o escapamento e o a posição “ON “ ;
mente as informações contidas neste lidade, sendo prudente e evitando aci- 2. Antes de tudo, obedeça as Leis motor quando estiverem quentes.
• Ombros: Não fique tenso, procure
manual. dentes. Nacionais de Trânsito. 9. Na maioria dos acidentes en- relaxar; 2. Dê partida pressionando o inter-
Esta motocicleta tem capacidade para tre automóveis e motocicletas, o ruptor de partida.
transportar apenas o piloto e um pas- 3. Velocidade excessiva é a cau- motorista do automóvel não vê o
CUIDADO! sa comum de vários acidentes. motociclista, portanto: • Braços: Mantenha os braços para
sageiro.
Observe os limites de velocidade e dentro; 3. Verifique as condições em sua
volta, acione o indicador de
Conduzir uma motocicleta requer não pilote em velocidade superior • Trafegue sempre com o farol
• Mãos: Mantenha as mãos no direção (seta) informando à
certos cuidados para garantir a que as condições permitem; ligado na posição (baixo);
guidão de forma que possa operar direção que vai seguir e saia de-
sua segurança e a dos demais. vagar.
Conheça os requisitos básicos de 4. Sinalize sempre que for mudar de • Use roupas e capacete de cores os instrumentos facilmente;
segurança antes de pilotar sua faixa ou fizer uma conversão; claras e visíveis, principalmente à
ATENÇÃO motocicleta. noite; • Cintura: Mantenha uma postura
As ilustrações contidas neste 5. Outros motoristas podem ser suave com os braços e ombros
manual podem estar diferentes surpreendidos pelo tamanho e a • Posicione-se de maneira que relaxados.
em relação ao modelo real, em CUIDADO!
manobrabilidade de uma moto- o motorista do automóvel à sua
função de alterações. cicleta. frente possa vê-lo claramente; • Pés: Mantenha os pés sobre as Verifique se o cavalete está com-
pedaleiras.
pletamente recolhido. A moto-
6. Mantenha sempre as duas mãos • Evite áreas onde o motorista
cicleta poderá sofrer uma queda
firmes no guidão e os pés bem possa ter dificuldade de enxergá-
caso o cavalete esteja baixado.
apoiados nos pedais. O passageiro lo, os chamados “pontos-cegos”.
deve segurar-se com as duas
Iniciando a curva
mãos no motorista e manter seus
pés bem apoiados nas pedaleiras.
O princípio básico para fazer uma
curva é compensar simultaneamente a
gravidade e a força centrífuga.

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A influência da velocidade Inclinação para fora cionado muito próximo do lado de Como parar 2.3. EQUIPAMENTO DE Modificações
dentro da curva. SEGURANÇA
A força centrífuga é inversamente pro- Neste procedimento o piloto deverá • Desacelere o motor e reduza a Alterações relacionadas à estrutura da
porcional ao raio da curva e aumenta inclinar o corpo no sentido contrário Princípio básico marcha. Capacete motocicleta, seu sistema de escape
em proporção direta ao quadrado da ao da inclinação da motocicleta. Nesta (atrito com o solo) ou o uso não convencional, provocará
velocidade. condição, o piloto vencerá com mais fa- • Não incline a motocicleta. A maioria dos acidentes fatais de diminuição da segurança e ruídos eleva-
Para reduzir a força centrífuga, reduza a cilidade curvas muito fechadas ou em • A frenagem da motocicleta de- motociclistas deve-se a ferimentos na dos que acabarão reduzindo a vida útil
velocidade antes de iniciar a curva. superfícies irregulares, mantendo uma pende do atrito entre os pneus e • Pare aplicando simultaneamente cabeça. Sempre use o capacete. da motocicleta. Além de serem ilegais,
boa visibilidade. o solo. Pisos molhados ou úmi- os freios dianteiro e traseiro. estas alterações causarão a perda da
Postura correta para dos apresentarão um coeficiente Roupas  garantia da motocicleta.
fazer uma curva Como fazer a curva de atrito inferior ao apresentado Energia de impacto
quando seco e, aumentará a dis- A utilização de jaqueta, botas (ou CUIDADO! 
Existem 3 posturas para a pilotagem Desacelere e acione os freios dianteiro e tância da frenagem. Previna-se contra acidentes, apren- calçados) de couro, luvas, calça com- Modificações na motocicleta ou
de um motocicleta. Mantenha a cabeça traseiro simultaneamente; dendo a frear com precisão. A energia prida, etc. É muito importante para uma a remoção de peças do equipa-
ereta olhando para a curva. de impacto aumenta direta e propor- condução segura e para protegê-lo mento original podem reduzir a
Inicie a curva lentamente, inclinado para CUIDADO! cionalmente conforme o peso da moto- segurança da motocicleta, além
e/ou reduzir ferimentos em geral (o
Inclinação natural a direção de dentro da curva; cicleta e o quadrado da velocidade. passageiro precisa da mesma proteção). de infringir normas de trânsito.
Acelere lentamente e gradualmente. A motocicleta não para imediata- No caso de colisão à 50 km/h contra um Obedeça todas as normas que
Nesse procedimento o piloto e a mo- mente ao aplicar os freios. Pilote muro, o impacto será equivalente a uma regulamentam o uso de equipa-
• Use jaqueta de cor clara e viva, de
tocicleta devem permanecer alinhados Prudência ao fazer a curva com atenção e tente antecipar queda livre de uma altura de 10 metros. mentos e acessórios.
tecido resistente ou couro, calça
com a mesma inclinação. Esta é uma suas reações.
comprida, botas (ou calçados)
postura básica, a mais correta e natural • Não faça uma curva junto a um
de couro, luvas e capacete com
possível. veículo muito grande;
viseira. Evite usar roupas muito
folgadas ou que atrapalhem a pi-
Inclinação para dentro • Mantenha-se dentro da área de lotagem, pois poderão ficar presas
visibilidade do motorista do outro nas manoplas, alavancas, pedais,
Neste procedimento o corpo do piloto veículo; pedaleiras, corrente da trans-
deverá inclinar-se um pouco mais que missão e rodas, provocando aci-
o motocicleta. Nesta condição o piloto • O motorista de um veículo maior dentes graves.
terá vantagens para vencer uma curva, não poderá vê-lo nas áreas sem
seja em pista seca ou molhada, porque visibilidade;
o contato com o solo será ideal, embora
deva tomar um pouco mais de cuidado,
• Os pneus de um veículo longo se
porque a visão à frente será prejudi-
deslocam mais para dentro ao
cada. fazer uma curva. Não fique posi-
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Cargas 4. Fixe firmemente a carga a ser


transportada e verifique a fixação CUIDADO!
CUIDADO! com frequência.  
  As vibrações podem causar o INSTRUMENTOS E CONTROLES
Evite acidentes, tenha cuidado afrouxamento de porcas, parafu-
ao instalar acessórios ou cargas  CAPACIDADE DE CARGA: sos e fixadores, afetando a segu-
em sua motocicleta. Acessórios   rança especialmente após pilotar
em pistas irregulares. Verifique
3.1) Instrumentos e controles..........................................20
e cargas reduzem a estabilidade, 150 kg (incluindo piloto,
desempenho e segurança de sua passageiro, carga e acessórios). frequentemente o aperto de todos 3.2) Painel de instrumentos..............................................23
motocicleta. Tenha muito cuidado os fixadores. Siga rigorosamente 3.3) Interruptor de ignição...............................................24
ao conduzí-lo sob essas condições. o plano de manutenção preventi- 3.4) Registro do tanque de combustível............................24
O design da motocicleta exige Vibrações va e use somente peças genuínas
SHINERAY.
3.5) Abastecimento...........................................................25
uma distribuição dos produtos  
de determinadas extensões a Os movimentos dos componentes
3.6) Interruptores.............................................................26
serem transportados, buscando internos do motor podem causar vibra- 3.7) Trava do guidão.........................................................27
 Estacionando
o equilíbrio dos produtos. O ar- ções e ruídos durante o funcionamento.   3.8) Afogador (Motor Frio)...............................................28
ranjo inadequado dos produtos As vibrações também podem surgir ao Use o cavalete lateral ou central para
afeta perigosamente o desem- pilotar em pistas irregulares e devido à estacionar a motocicleta. Estacione
penho e a estabilidade do veículo. aerodinâmica. em lugar plano e firme, com o guidão
A SHINERAY não terá nenhuma   voltado para a esquerda. A motocicleta
responsabilidade com o fato acima NOTA poderá tombar caso:
mencionado.   • Seja estacionado com o guidão voltado
Essas vibrações  são característi- para a direita;
  cas normais da motocicleta e, •  Seja estacionado em lugares
1. Mantenha o peso da carga próximo portanto, não são cobertas pela inclinados, arenosos, acidentados ou em
ao centro de gravidade da moto- garantia. superfícies não consistentes. Caso seja
cicleta. Afastando a carga do cen- 3
necessário parar em lugares instáveis,
tro de gravidade da motocicleta   assegure-se de estacioná-lo de maneira
afetará a dirigibilidade. segura, apoiando a roda dianteira para
2. Ajuste a pressão dos pneus levan- evitar que tombe.
CUIDADO!
do em conta o peso adicional.  
 
3. Não fixe nenhum objeto no guidão
Cuidado ao pilotar com acessórios
ou nos amortecedores dian-
ou carga. Eles podem prejudicar a
teiros, isto reduzirá a resposta da
estabilidade e o desempenho da
direção.
motocicleta.
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3.1. INSTRUMENTOS E CONTROLES 3 2 INSTRUMENTOS E CONTROLES

5
2 10 3
11
10
5
4
10

8
6

7 7
4 9 6 9
8

1. PARALAMA TRASEIRO 7. PEDAL DE FREIO TRASEIRO 1. FAROL 6. RODA TRASEIRA


2. ASSENTO DO PILOTO 8. RODA DIANTEIRA 2. ESPELHO RETROVISOR LADO ESQUERDO 7. PEDAL DE CÂMBIO
3. ESPELHO RETROVISOR LADO DIREITO 9. CAVALETE CENTRAL 3. TANQUE DE COMBUSTÍVEL 8. CAVALETE LATERAL
4. ESCAPAMENTO 10. SINALEIRA DIANTEIRA DIREITA 4. LANTERNA TRASEIRA 9. PEDALEIRA DIANTEIRA ESQUERDA
5. PARALAMA DIANTEIRO 11. SINALEIRA TRASEIRA DIREITA 5. ASSENTO DO PASSAGEIRO 10. FAROL AUXILIAR
6. PEDALEIRA DIANTEIRA DIREITA
20 21
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INSTRUMENTOS E CONTROLES 3.2. PAINEL DE INSTRUMENTOS 6. INDICADOR DE NEUTRO


A luz indicadora (neutro) acende con-
4 tinuamente quando o motocicleta está
1
1 7 em ponto morto.
5
7. TACÔMETRO
Indica a rotação do motor em rpm
4 (rotações por minuto).
2

2 3 6 2
8 5

3 6
5 7
9
8

3. HODÔMETRO PARCIAL
1. VELOCÍMETRO Indica a distância percorrida pela mo-
Indica a velocidade da motocicleta em tocicleta parcialmente em quilômetros. 8. INDICADOR DE COMBUSTÍVEL
quilômetros por hora (km/h) e milhas O ponteiro na marca “F” (full) indica
por hora (mph), durante o percurso. 4. HODÔMETRO TOTAL que o tanque está cheio (16 L) e na
Indica a distância total percorrida marca “E” (empty) que o tanque está
2. INDICADOR DE DIREÇÃO pela motocicleta em quilômetros. vazio.
1. ESPELHO RETROVISOR LADO ESQUERDO 6. INTERRUPTOR DE PARTIDA
A luz indicadora (sinaleiras) esquerda ou
2. PAINEL DE INSTRUMENTOS 7. MANOPLA DIREITA
direita acende intermitentemente quan- 5. INDICADOR DE FAROL ALTO
3. INTERRUPTOR DE LUZES 8. MANETE DE FREIO DIANTEIRO
do o interruptor das sinaleiras é posicio- A luz indicadora (farol alto) acende con-
4. ESPELHO RETROVISOR LADO DIREITO 9. INDICADOR DE NÍVEL DE COMBUSTÍVEL
nando para a esquerda ou para a direita. tinuamente quando o interruptor de luz
5. MANOPLA ESQUERDA
alta é acionado.
22 23
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3.4. REGISTRO DO TANQUE DE


3.3. INTERRUPTOR DE IGNIÇÃO 3.5. ABASTECIMENTO 
CUIDADO! COMBUSTÍVEL

O volume interno do tanque é de 16 Para abrir a tampa do tanque, mova


• Não gire a chave de
litros, incluindo a reserva. O registro a capa da tampa, coloque a chave na
ignição enquanto estiver
está localizado na parte inferior do lado fechadura e gire-a no sentido horário.
conduzindo, isto provocará
esquerdo junto ao carburador. Abasteça até atingir o nível indicado.
graves acidentes.
Com a chave na fechadura da tampa,
Nesta posição o combustível feche-a pressionando-a para baixo e gi-
• O sistema elétrico per-
não sairá do tanque para o rando a chave no sentido anti-horário.
manecerá desligado com a
chave na posição “OFF”. carburador. O registro deve
ser mantido nesta posição A capacidade do tanque de combustí-
sempre que o motocicleta vel é de 16 litros incluindo a “reserva”
• Gire a chave de ignição para a
não estiver em uso. (2 litros).
posição “ON” somente com a
motocicleta parada.
Nesta posição o combustível
fluirá normalmente para o CUIDADO!
• Ao retirar-se da motocicleta, NÍVEL MÁXIMO
Liga/desliga todo o sistema elétrico do trave o guidão e leve a chave carburador. O registro deve
motocicleta. ser mantido nesta posição A gasolina é altamente inflamável.
consigo.
sempre que o motocicleta Abasteça em local bem ventilado
estiver em uso. e com o motor desligado. Não
POSIÇÃO FUNÇÃO OBS. • Deixar a chave de ignição na
acenda o cigarro na área em que
posição “ON” com o motor
Coloque o registro nesta posição está sendo feito o abastecimento.
A chave não desligado, descarregará a ba-
Liga todo quando atingir a reserva. Após E não permita a presença de faís-
ON pode ser teria. 
o sistema colocar o registro nesta posição cas ou chamas. Se o combustível
(liga) removida.
elétrico reabasteça o mais rápido pos- ultrapassar o nível indicado, o
sível. excesso escoará pelo ladrão da
A chave tampa. Certifique-se que a tampa
Desliga todo
OFF pode ser está fechada corretamente. Evite
o sistema
removida. ATENÇÃO o contato da gasolina com as
elétrico.
(desliga)
partes pintadas da motocicleta,
A reserva será indicada no pois danificará a pintura.
marcador de combustível loca-
lizado sob o tanque de com-
bustível.

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POSIÇÃO DOS POSIÇÃO DOS


3.6. INTERRUPTORES INTERRUPTORES FUNÇÃO INTERRUPTORES FUNÇÃO 3.7. TRAVA DO GUIDÃO
LADO ESQUERDO LADO DIREITO

INTERRUPTOR ESQUERDO Farol Alto / Farol


Interruptor Ao estacionar sua motocicleta lembre-se
Baixo de partida de travar a coluna de direção.

Indicador da Para travar


Sinaleira Liga o motor
1. Gire o guidão totalmente para a
3 esquerda.
Buzina Desliga o motor
2. Introduza a chave na trava
2
Desliga tudo 3. Gire a chave no sentido horário.
INTERRUPTOR DIREITO
1
4. Retire a chave.
Os instrumen-
tos e a lanterna
1. INTERRUPTOR DA BUZINA Para destravar
acendem.
2. INTERRUPTOR DAS SINALEIRAS
3. INTERRUPTOR DE FAROL ALTO/ 1 1. Introduza a chave na trava;
Acende o farol 2. Gire a chave no sentido anti-
BAIXO
horário.

3
2 CUIDADO!
CUIDADO!
Antes de deixar a motocicleta, as-
Após realizar a conversão, não se segure de ter travado o guidão,
esqueça de retornar o interruptor 1. INTERRUPTOR DE EMERGÊNCIA forçando-o para a esquerda e para
para a posição central. 2. INTERRUPTOR DE PARTIDA a direita. Procure estacionar em
3. INTERRUPTOR DE LUZ local adequado evitando transtor-
nos ao tráfego.

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3.8. AFOGADOR (Motor Frio) ATENÇÃO

Com o motor frio para dar melhor par- PARTIDA E FUNCIONAMENTO


tida, use o afogador: O uso continuo do afogador cau-
sará lubrificação deficiente do
1. Puxe a alavanca do afogador para a pistão e do cilindro, danificando o
posição (acionada).
4.1) Verificações antes de conduzir..................................30
motor.
4.2) Partida.......................................................................30
2. Acione um pouco o acelerador e Abrir e fechar continuamente o 4.3) Amaciamento do motor..............................................31
pressione o interruptor de partida. acelerador ou manter o motor em 4.4) Transmissão..............................................................32
marcha lenta por mais de 5 minu- 4.5) Frenagens..................................................................33
3. Aqueça o motor acionando e tos, com a temperatura ambiente
fechando lentamente o acelerador. 4.6) Estacionamento.........................................................33
normal, pode causar a descolora-
ção do tubo de escapamento.
4. Cerca de alguns segundos após a
partida, acione a alavanca do afogador Para evitar danos ao catalisador e
para a posição (desacionada). a descarga da bateria, evite man-
ter o motor em marcha lenta por
5. Acione um pouco o acelerador se a períodos prolongados.
marcha lenta estiver instável.

Não use o afogador caso o motor estiver


com a temperatura alta.

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4.1. VERIFICAÇÕES ANTES DE Partida com o motor quente Procedimentos para


4.2. PARTIDA desligar o motor 4.3. AMACIAMENTO DO MOTOR
CONDUZIR
1. Veja se o registro está em .
Os itens abaixo exigem apenas alguns Partida com o motor frio 1. Solte o acelerador para reduzir a Os cuidados com o amaciamento
minutos de verificação. Caso necessite 2. Coloque a ignição em ON. rotação do motor. durante os primeiros 500 km de uso,
de alguma manutenção, procure a con- 1. Puxe a alavanca do afogador. prolongarão consideravelmente a vida
cessionária SHINERAY mais próxima. 3. Posicione a marcha em neutro (N), 2. Posicione a transmissão em neutro útil da motocicleta, além de aumentar
Toda vez que for utilizar sua motocicleta 2. Gire o acelerador em 1/8 a 1/4 de observe no painel. (N). seu desempenho.
verifique: volta. As recomendações abaixo aplicam-se a
4. Pressione então o botão de par- 3. Posicione a chave de ignição em toda vida útil do motor e não apenas ao
1. Nível do óleo do motor. 3. Posicione a chave de ignição em tida. OFF. período de amaciamento.
ON.
2. Nível do combustível. 5. Verifique se o cavalete está 4. Coloque o registro do tanque de • Não force o motor.
4. Assegure-se que a transmissão completamente recolhido e saia combustível em “ ”.
3. Sistema de freio ( folga do ma- está em neutro (N). lentamente. • Evite acelerações bruscas.
nete/pedal de freio, nível de fluido,
desgaste das pastilhas). 5. Coloque o registro do tanque de • Não ultrapasse as velocidades
combustível na posição “ ”. O motor não pega máximas para cada marcha.
4. Pneus (pressão e desgaste).
6. Pressione o botão de partida. 1. Verifique se há combustível • Use as marchas adequadas.
5. Acelerador (funcionamento dos CUIDADO! suficiente no tanque.
manetes, condições dos cabos e 7. Gire lentamente o acelerador para
suas folgas). aumentar a rotação do motor. Só dê a partida no motor após ter 2. Verifique se foi dada a partida
certeza que a transmissão está em conforme as instruções do manual.
6. Corrente da transmissão (condição 8. Volte a alavanca do afogador para neutro (N). Caso contrário se aci-
e folga). a posição normal, depois que o dentará. Acelerar desnecessaria- 3. Verifique se o motor de partida
motor estiver suficientemente mente (especialmente em rota- funciona corretamente.
7. Sistema elétrico (verifique se o aquecido. ções elevadas) danificará o motor. ATENÇÃO
farol, as lanternas, as sinaleiras e 4. Se o motor de partida não estiver
demais luzes acendem). 9. Verifique se o cavalete está com- funcionando corretamente, a ba- Se o motor for operado em
pletamente recolhido e saia lenta- teria poderá estar descarregada. rotações muito altas, será
8. Retrovisores (ajuste-os). mente. seriamente danificado.

9. Posição do registro do tanque de


combustível.

30 31
BOLT 250 BOLT 250
Redução de marchas
4.4. TRANSMISSÃO 4.5. FRENAGENS CUIDADO! 4.6. ESTACIONAMENTO
Acelerações fortes, por exemplo, ao
Mudanças de marchas ultrapassar outros veículos, poderão ser ATENÇÃO Como aplicar o freio Ao conduzir em declives acen- Ao parar a motocicleta, coloque
obtidas reduzindo-se a marcha. tuados, utilize o freio motor, a transmissão em neutro e feche o
• Aqueça o motor. Não reduza as marchas com o mo- • Procure sempre frear a moto- reduzindo as marchas correta- registro de combustível. Desligue a
tor em alta rotação, pois além de cicleta com os freios dianteiro e mente ao mesmo tempo em que ignição e retire a chave do interruptor.
• Com o motor em neutro, posicione 5 sobrecarregar a transmissão e traseiro simultaneamente. aplica ambos os freios. A apli- Use o cavalete lateral para apoiá-la.
o pedal de câmbio na posição da 4 forçar o motor, haverá o risco de cação prolongada dos freios irá
1ª marcha. 3 travar a roda traseira, causando a • Acione os freios dianteiro e traseiro superaquecê-los diminuindo sua
2 perda de controle da motocicleta. de forma progressiva, ao mesmo eficiência. Após conduzir em pistas
• Acelere gradualmente para asse- N Evite acelerações desnecessárias. tempo em que reduz as marchas. molhadas ou sob chuva, verifique
gurar uma saída natural. Desta forma estará economizando as condições dos freios, freando
combustível e aumentando a vida • Evite freadas bruscas e desne- aos poucos, em baixa velocidade
• Quando a motocicleta atingir um 1 útil da motocicleta. Ao observar a cessárias. e em local seguro. Seja prudente
ponto de equilíbrio (velocidade presença de ruídos estranhos ao se os freios estiverem ruins. Retire
moderada), diminua a aceleração, conduzir, leve a motocicleta para a umidade dos freios, freando aos
posicione o pedal de câmbio na uma inspeção em uma conces- poucos e em baixa velocidade.
posição da 2ª marcha. Repita esta sionária autorizada SHINERAY.
operação para mudar sucessiva- CUIDADO!
mente para a 3ª,4ª e 5ª marcha.
A utilização independente dos
Cada vez que você pressionar o pedal do freios (dianteiro ou traseiro),
câmbio mudará para a marcha seguinte, reduz a eficiência de frenagem,
na ordem (1-N-2-3-4-5).O pedal sem- aumentando consequêntemente
pre retorna à posição original quando é a distância percorrida e dificul-
liberado. tando o controle da motocicleta.
Ao conduzir a motocicleta em
pistas molhadas, ou em pistas de
areia (terra), a segurança será
reduzida. Os movimentos deverão
ser cuidadosos em tais condições.
Evite curvas ou freadas bruscas.

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BOLT 250 BOLT 250

MANUTENÇÃO E AJUSTES

5.1) Plano de manutenção preventiva..............................36


5.2) Controle de substituição do velocímetro...................36
5.3) Embreagem...............................................................38
5.4)Cabo do acelerador....................................................39
5.5) Filtro de ar................................................................39
5.6) Óleo do motor...........................................................39
5.7) Corrente de transmissão...........................................41
5.8) Esticador da corrente................................................42
5.9) Freios........................................................................42
5.10)Rodas.......................................................................44
5.11)Pneus.......................................................................44
5.12)Bateria.....................................................................45
5.13)Fusível.....................................................................46

34 35
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A cada Intervalo Km*1


5.1. PLANO DE MANUTENÇÃO 5.2. CONTROLE DE SUBSTITUIÇÃO Itens e operações
NOTA km 1 000 4 000 8 000 12 000 16 000 20 000 24000
PREVENTIVA DO VELOCÍMETRO
Estes itens se referem as notas da Linha de combustível (verificar) 12 000 • •
próxima tabela. Acelerador (verificar) 4 000 • • • • • •

Procure sempre uma concessionária au- *1 Para leituras maiores do hodôme- Data da N° da ordem de km indicada Filtro de ar (trocar)*2 8 000 • • •
substituição serviço no velocímetro
torizada sempre que necessitar de ma- tro, repita os intervalos especificados substituido
Vela de ignição (verificar) 4 000 • • • •
nutenção. Lembre-se de que são elas na tabela.
quem mais conhecem sua motocicleta, 1ª substituição
Vela de ignição (trocar) 12 000 • •
estando totalmente preparadas para *2 Efetue os serviços com mais / /
Folga das válvulas (verificar) 4 000 • • • • • • •
oferecer todos os serviços de manuten- frequência sob condições severas de
ção e reparos. uso, de muita poeira, lama ou umidade. Carimbo da concessionária Óleo do motor (trocar)*2,4,5 4 000 • • • • • • •
O plano de manutenção preventiva es-
Filtro de óleo (limpar) 8 000 • • • •
pecifica com que frequência os serviços *3 Efetue os serviços com mais
devem ser efetuados e quais itens ne- frequência sob conições de chuva, Marcha-lenta (verificar) 4 000 • • • • • • •
cessitam de atenção. É fundamental aceleração máxima ou acelerações Data da N° da ordem de km indicada Sistema de escapamento (verificar) 8 000 • • •
seguir os intervalos específicos para máximas frequentes. substituição serviço no velocímetro
garantir o desempenho adequado do substituido
Corrente de transmissão (verificar, ajustar e verificar)*2,3 A cada 1 000 km
controle de emissões, além da maior se- *4 Verifique o nível de óleo diari- 2ª substituição
gurança e confiabilidade. Esticador da corrente de transmissão (verificar) 4 000 • • • • • •
amente, antes de pilotar , e adicione se / /
Os intervalos de manutenção são basea- necessário. Fluido de freio (verificar o nível)*6 4 000 • • • • • •
dos em condições normais de uso. Moto- Carimbo da concessionária

cicletas usadas em condições rigorosas Sistema de freio (verificar) 4 000 • • • • • • •


*5 Troque uma vez por ano ou a cada
ou incomuns necessitam de serviço com intervalo indicado na tabela, o que ocor- Embreagem (verificar) 4 000 • • • • • • •
maior frequência. Procure uma conces- rer primeiro.
sionária SHINERAY para determinar os Cavalete lateral (verificar) 4 000 • • • • • •
intervalos adequado a suas condições *6 Troque a cada 2 anos. A substituição Suspensão dianteira e traseira (verificar) 4 000 • • • • • •
particulares de uso. requer habilidade mecânica.
Rodas (verificar)*2 4 000 • • • • • •

Por razões de segurança, recomenda- Pneus (verificar e calibrar) A cada 1 000 km ou semanalmente
mos que todos os serviços apresentados
Porcas, parafusos e fixaçãoes ( verificar) 8 000 • • •
na tabela sejam executados nas conces-
sionárias SHINERAY. Coluna de direção(verificar) 12 000 • •

Coluna de direção (lubrificar) 12 000 • •


36 37
BOLT 250 BOLT 250

AJUSTE DE
5.4. CABO DO ACELERADOR
5.3. EMBREAGEM

Verifique se a manopla do acelerador se


movimenta livremente. Folga livre ne-
Ajuste da embreagem 2 cessária: 2~6 mm. Se a manopla não
2 1
girar livremente, ajuste-a. 3
O ajuste da embreagem (1) é necessário
quando as trocas de marcha apresenta-
rem deficiência ou quando a rotação do 1
motor não for proporcional à velocidade
da motocicleta. Neste caso, os discos da 4 6
3 5
embreagem patinam sem transmitir a
potência do motor à roda traseira. A em- 1.Levante o protetor de borracha (2);
breagem deve ser ajustada com o motor
desligado. A folga correta do manete da 5.Ligue o motor, acione a alavanca de 5.5. FILTRO DE AR
2.Solte a contraporca (3) e gire o embreagem e engate a 1ª marcha. Cer-
embreagem é de 10 a 20 mm medida ajustador(4) no sentido horário para
da extremidade do manete, conforme a tifique-se que o motor não morra e a A motocicleta não deve em hipótese al-
aumentar a folga e anti-horário para motocicleta não mova para frente. Solte guma ser utilizada sem o filtro de ar (1).
ilustração. Pequenos ajustes podem ser diminui-la. Reaperte a porca e verifique
a alavanca de embreagem e acelere A sua operação sem o filtro permitirá a 5.6. ÓLEO DO MOTOR
obtidos através do regulador na parte a folga novamente.
superior posicionado próximo à articu- gradativamente. A motocicleta deve entrada de sujeira ou poeira no motor.
lação da alavanca. sair com suavidade e aceleração pro- Além disso, o filtro de ar possui uma O óleo é o elemento que mais afeta o
3. Se o ajustador for desrosqueado até gressiva. tela que impede um eventual retorno de desempenho e a vida útil do motor.
Para ajustar a folga, deslize o protetor
o limite sem que a folga correta seja chama pelo duto de admissão, portanto,
de borracha (1), solte a contraporca(2)
10~20mm obtida, solte a contraporca e rosqueie a sua retirada pode causar serios danos
e gire o ajustador(3) no sentido horário
completamente o ajustador. Reaperte a a motocicleta ou mesmo um incêndio. Óleo recomendado
para aumentar a folga e antihorário
contraporca e recocloque o protetor de
para reduzi-la. Reaperte a contraporca,
borracha. SAE 20W-50 API SJ ou superior
1 retorne o protetor de borracha para sua ATENÇÃO
posição e verifique novamente a folga. Nunca limpe ou aplique jato de ar,
4.Solte a contraporca do ajustador (5)
inferior e gire a porca de ajuste (6) no pois isso danificará o filtro de ar
consequentemente o motor da sua Não adicione quaisquer aditivos ao óleo
sentido horário para aumentar a folga do motor.
e anti-horário para diminui-la. Aperte motocicleta.
a contraporca e verifique a folga nova- Na troca, utilize somente filtros
mente. de ar originais específico para sua
motocicleta.

38 39
BOLT 250 BOLT 250

Nível de óleo do motor Troca de óleo 5.7 . CORRENTE DE 4. Faça uma inspeção visual na cor-
TRANSMISSÃO rente, coroa e pinhão. Veja se
Verifique diariamente o nível de óleo do O óleo desempenha um papel muito há roletes danificados, pinos
motor antes de colocá-lo em funciona- 1
importante na operação do motor e é o A vida útil da corrente de transmissão frouxos, elos presos, frouxos ou
mento. elemento que mais afeta o desempenho da sua motocicleta depende de ajustes danificados, desgaste excessivo,
e a vida útil do motor. Troque o óleo de e lubrificações. Manutenções inadequa- dentes danificados, quebrados ou
1. Ligue o motor e deixe-o acordo com o plano de manutenção das provocarão danos ou desgaste pre- excessivamente desgastados, etc.
funcionando em neutro por alguns maturo da corrente, pinhão e coroa.
minutos. 3 1. Ligue o motor e funcione-o por Verifique o sistema de transmissão de Lubrifique a corrente caso esteja com
2 2~3 minutos em neutro. sua motocicleta diariamente e efetue as elos presos, oxidados ou engripados. Se
2. Com a motocicleta na vertical e lo- manutenções recomendadas pelo plano a lubrificação não resolver o problema
cal plano desligue o motor, espere 2. Desligue o motor e espere esfriar. de manutenção. Note que quando a mo- deverá ser substituído o conjunto de
de 2 à 3 minutos. Retire a vareta 1 tocicleta é utilizado em regiões de muita transmissão (coroa, corrente e pinhão).
medidora(1), que está rosqueada 3. Coloque um recipiente sob o mo- poeira, os serviços de manutenção de-
e limpe-a com um pano seco. tor e retire o bujão de drenagem vem ser mais frequentes. Ajuste da folga da corrente
de óleo(1) localizado no lado es- CUIDADO!
3. Recoloque a vareta no motor sem querdo do motor. Inspeção da corrente Siga o procedimento abaixo para ajustar
rosqueá-la. Retire-a novamente e O óleo usado pode causar câncer a folga da corrente.
verifique o nível do óleo. ATENÇÃO 4. Verifique se o anel de vedação está se permanecer em contato com 1. Apóie a motocicleta no cavalete
em boas condições. Troque se ne- a pele por períodos prolongados, central com o motor desligado e a 1. Com o motor desligado e a trans-
4. O nível do óleo deve estar entre as Se o motor funcionar com pouco cessário. apesar desse perigo só existir se transmissão em neutro. missão em neutro apóie a moto-
marcas inferior(2) e superior(3) da óleo, sofrerá sérios danos. Veri- manuseado diariamente. Lave cicleta no cavalete central.
vareta, se necessário adicione. fique diariamente o nível do óleo 5. Reinstale o bujão de drenagem bem as mãos com sabão e água 2. Pressionando com as mãos a parte
e complete se necessário. Só uti- de óleo, retire a vareta e adicione imediatamente após o manuseio. central da corrente, meça sua 2. Folgue a porca do eixo traseiro e
5. Reinstale a vareta, ligue o motor e lize óleo com especificação SAE (1200ml) de óleo recomendado. folga. Folga recomendada: 20~30 as contraporcas do ajustador(1)
verifique se há vazamentos. 20W /50 JASO-MA (capacidade de mm. sem retirá-la completamente.
óleo do motor = 1200ml). O uso de 6. Reinstale a vareta.
aditivo é desnecessário e não re- NOTA 3. Gire a roda traseira e verifique 3. Gire as porcas de ajuste (2) de
comendado. 7. Dê partida no motor e deixe-o se a folga se mantém constante ambos os lados dos ajustadores
funcionando por 2~3 minutos. Descarte o óleo usado respeitan- em toda a extensão da corrente. da corrente um número igual de
do o meio ambiente. Recoloque-o Se houver folga em uma região e voltas até obter a folga especifica-
8. Desligue o motor e verifique se o num recipiente vedado e leve-o ao tensão em outra, existem elos en- da.Gire-os no sentido anti-horário
nível do óleo está entre as mar- posto de reciclagem mais próxi- gripados e normalmente a lubrifi- para aumentar a folga ou horário
cas inferior e superior da vareta. mo. Não jogue óleo usado em ra- cação resolve o problema. para diminui-la.
Certifique-se que não há vaza- los ou no solo. 4. Gire a roda traseira e verifique se a
mento de óleo. folga permanece constante.
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5. Verifique se o eixo traseiro está o lubrificante de maneira que penetre Desgastes das pastilhas
alinhado. As marcas de referência bem em todos os elos, pinos, roletes e 5.9. FREIOS
(3) devem estar alinhadas com as placas da corrente. O desgaste das pastilhas dependem da
mesmas marcas da escala do bra- Inspeção dos freios severidade de uso, modo de pilotagem e
ço oscilante (4). NOTA condições da pista.
1
6. Se necessário, alinhe o eixo gi- Acione os freios dianteiro e traseiro, Verifique a ranhura de cada pastilha. Se
rando as porcas de ajuste. Após, Não coloque muito lubrificante respectivamente, e verifique se as alguma pastilha estiver gasta até a ra-
verifique a folga da corrente. pois além de favorecer o acúmu- pastilhas dos freios dianteiro e traseiro 1
nhura, substitua o par correspondente.
7. Aperte a porca do eixo traseiro; lo de poeira e areia, com o movi- estão desgastadas. Verifique a espes-
8. Fixe as porcas de ajuste com uma mento da corrente, ele espirrará sura das pastilhas de freio e seu limite
chave de boca e aperte as con- por toda a motocicleta, inclusive de uso. A substituição deve ser feita
traporcas. no pneu, podendo provocar um nas concessionárias autorizadas e reco-
9. Verifique a folga corrente. acidente. mendamos que sejam utilizadas peças Ranhuras
originais SHINERAY.
5.8. ESTICADOR DA CORRENTE
Inspeção do nível de fluido
de freio traseiro
3
1
Verifique o desgaste do esticador da cor- Inspeção do nivel de
4
rente (1). Caso esteja com aproximada- fluido de freio dianteiro 1. Folgue os parafusos do assento (1) Ranhuras
mente 3mm de espessura, substitua-o. e retire-o;
Procure uma concessionária autorizada 1. Com a motocicleta na horizontal 2. Com a motocicleta na horizontal
para efetuar a substituição. verifique no visor do reservatório verifique no reservatório do fluido
do fluido de freio se o nível de de freio traseiro encontra-se entre
fluido encontra-se acima da marca as marcas de máximo (2) e míni-
2 mínima (1) . Especificação do flui- mo(3).
2
do recomendado = DOT3. 3. Adicione fluido , se necessário. Se
2. Adicione fluido, se necessário. Se o nível estiver abaixo, verifique o
Lubrificação da corrente o nível estiver abaixo, verifique o desgaste das pastilhas de freio. Se 2

desgaste das pastilhas de freio. Se estiverem em bom estado, veri- 3

Antes de lubrificar a corrente, limpe- estiverem em bom estado, veri- fique se há vazamento.
a com solvente não inflamável e fique se há vazamento.
deixe-a secar completamente. Para a
lubrificação,recomenda-se a utiliza-
ção de óleo especial para correntes ou
óleo para transmissão SAE 90. Aplique
42 43
BOLT 250 BOLT 250

5.12. BATERIA
5.10. RODAS Pressão do pneu frio
CONDIÇÃO ATENÇÃO! A bateria desta motocicleta é selada e
kPa (psi)
Remoção da roda dianteira Não trafegue com pneus gastos. não há necessidade de verificar o nível
Dianteiro: 225 (33) A aderência entre os pneus e o de eletrólito ou adicionar água destilada.
PILOTO solo diminui, reduzindo a tração e Se a bateria estiver fraca, dificultando
1. Levante a roda do chão pondo um Traseiro: 225 (33)
suporte sob o motor;
1 afetando a segurança a partida ou causando outros problemas
Dianteiro: 225 (33) elétricos, dirija-se a uma concessionária
PILOTO E SHINERAY.
2. Solte oparafuso de fixação do cabo 2
PASSAGEIRO
do velocímetro (1) e desconecte o
2 Traseiro: 225 (33)
CUIDADO!
cabo. 3
NOTA
ATENÇÃO! Não tente reparar um pneu
3. Solte a contra porca e retire o eixo
1 Para maior vida util, recomenda-
Pneus com pressão incorreta so- seriamente danificado. A confiabi-
(2) e a roda. se usar a motocicleta, pelo menos,
4 frem desgaste anormal e podem lidade será reduzida. uma vez na semana para que a ba-
deslizar e sair dos aros dani- Utilizar pneus com medidas dife-
Para a montagem, execute os procedi- Remoção da roda traseira teria seja carregada.
ficando a válvula da câmara de ar rentes das recomendadas afetará
mentos de remoção na ordem inversa. 5.11. PNEUS afetando a segurança negativamente a dirigibilidade da
1. Apoie a motocicleta no cavalete A pressão correta dos pneus influi dire- motocicleta. Se a motocicleta for permanecer inativa
Antes de montar, alinhe as pastilhas de central; tamente na estabilidade e conforto na
freio no disco e a furação entre as ben- 2. Remova a porca do eixo e solte as Inspeção por longo período, remova a bateria e
condução da motocicleta, além de ga- carregue-a totalmente. Guarde-a em lo-
galas e a roda dianteira. contraporcas de ajuste da corrente rantir uma maior durabilidade. Verifique
(1). Verifique se os indicadores de desgaste cal fresco e seco. Se permaner na mo-
a pressão dos pneus (frios) antes de tocicleta, desconecte o cabo negativo do
Após a montagem, acione o freio 3. Remova o eixo (2), os ajustado- (1) estão visíveis, observando suas
utilizar a motocicleta. Verifique se não terminal da bateria.
algumas vezes para ver se a roda gira res da corrente (3) e as buchas marcas de localização. Se estiverem,
há rachaduras ou objetos encravados na
suavemente. laterais; substitua o pneu imediatamente
banda de rodagem dos pneus. Remoção
4. Force o esticador da corrente para Verifique se há cortes, pregos ou
baixo (4), empurre a roda para outros objetos encravados nos pneus.
frente e retire a corrente da coroa; Inspecione os aros quanto a entalhes e 1.Retire a tampa lateral direita (1) fol-
Pressão dos pneus gando os parafusos;
NOTA 5. Remova a roda. deformações.
Não acione a alavanca e o pedal Certifique-se de que as tampas de vál- 2.Remova o parafuso (2) e o suporte da
NOTA bateria (3);
de freio, após remover a roda, Para a montagem, execute os procedi- vulas estejam bem apertadas. Instale
Verifique a pressão dos pneus 3.Puxe a bateria do seu alojamento;
para evitar vazamento de fluido. mentos de remoção na ordem inversa. novas tampas se necessário. 1
frios, antes de pilotar. 4.Retire primeiro o cabo do terminal
Após a montagem, ajuste a folga da negativo (-) da bateria, em seguida o
corrente de transmissão. cabo positivo (+).

44 45
BOLT 250 BOLT 250

ATENÇÃO

Para evitar curto - circuito,desligue LIMPEZA E CONSERVAÇÃO


o interruptor de ignição antes de
remover a bateria.

6.1) Limpeza e conservação..............................................48


6.2) Armazenamento........................................................49
2

1
5.13. FUSÍVEL
1 2

Se o o fusível queimar com frequên-


cia, dirija-se a uma concessionária
SHINERAY para inspecionar o sistema.

CUIDADO

Não use fusível diferente do espe-


cificado nem o substitua por outros
materiais condutores. Isso poderá
causar danos ao sistema elétrico,
falta de luz, perda de potência e
2 até mesmo um incêndio.
3

Substituição
6
Instalação 1.Retire a tampa lateral direita folgando
Siga a ordem inversa da remoção. os parafusos;
2.Abra a tampa do alojamento do fusível
(1);
3.Retire o fusível queimado e instale o
novo (15A) (2).
4. Feche a tampa do alojamento e
instale a tampa lateral direita.
46 47
BOLT 250 BOLT 250

5. A aplicação de polidor deve ser Limpe a motocicleta, borrife combustível até o nível desejado.
6.1. LIMPEZA E CONSERVAÇÃO ATENÇÃO 6.2. ARMAZENAMENTO
feita com um pano macio ou agente protetor nas peças pinta-
algodão e através de movimentos das e aplique anti-ferrugem nas 5. Antes de conduzir, teste a moto-
Lavar a motocicleta com água
circulares. Nas peças pintadas e Para armazenar o motocicleta por peças vulneráveis. cicleta em baixa velocidade e em
ATENÇÃO em alta pressão, pode dani-
cromadas utilize um polidor que um longo período de tempo, deve-se local seguro.
ficar alguns componen-
não contenha abrasivos. prestar muita atenção para evitar umi- 6. Encha os pneus se necessário e ar-
Nunca lave sua motocicleta sob sol tes, portanto, evite isso. Evite
dade, luz solar e chuva, e proteger a mazene a motocicleta com as duas
forte ou com o motor quente. pulverizar água em alta pressão
6. Logo após a limpeza, lubrifique a motocicleta de danos desnecessários. rodas suspensas do piso.
diretamente nos seguintes com- CUIDADO
corrente da transmissão. Deve-se executar um exame minucioso
ponentes: cubos das rodas, saí-
naquelas partes mais importantes e 7. Cubra a motocicleta com uma capa
Limpe sua motocicleta regularmente da do escapamento, tanque de O combustível é inflamável, o
7. Ligue o motor e deixe-o funcio- seus subconjuntos antes do armaze- protetora.
para manter uma boa aparência e pro- combustível, parte inferior do as- motor deve ser desligado antes
nando por alguns minutos. namento.
teger a pintura, além de aumentar sua sento, carburador, interruptor de do abastecimento ou drenagem do
durabilidade e facilitar a verificação de ignição, painel de instrumentos ATENÇÃO combustível e é terminantemente
1. Troque o óleo.
qualquer dano ou vazamento de óleo. e interruptores. A eficiência dos proibido fumar no local de abas-
freios será afetada logo após a O interruptor de ignição deve es- tecimento.
NOTA 2. Lubrifique a corrente. tar na posição “ OFF” antes de
1. Faça uma mistura de água e lavagem. Tome cuidado nas
querosene e aplique no motor, primeiras freadas. Após a pressionar o interruptor de par-
Para não riscar a pintura, evite 3. Drene o combustível do tanque e tida. Para proteger o sistema de
carburador, tubo de escape, rodas, remover poeira com pano seco. lavagem, verifique as condições
do carburador (se a motocicleta ignição, a vela deve ser recolocada
suporte lateral e cavalete lateral Não use detergentes que possam de frenagem dirigindo em
não for ser utilizada por mais de no lugar e aterrada.
para remover os resíduos de óleo danificar a pintura. local seguro à baixa velocidade.
um mês, todo combustível deve
e graxa. Manchas de piche são Se necessário ajuste ou repare.
ser drenado), posicione o registro Recolocação em serviço
removidas com querosene puro. Se as condições não forem ideais,
do tanque em “ ” e coloque uma
acione o freio levemente até
solução anti-corrosiva, em seguida 1. Remova a capa protetora e limpe a
2. Enxágue com água em abundân- secar. Durante a limpeza, evite
feche o tanque com a tampa. motocicleta.
cia. que a água escorra para dentro do
escape, pois causará problemas
4. Retire a vela, coloque cerca 2. Troque o óleo se a motocicleta
3. Com um pano ou esponja macia na partida.
de 15~20 ml de óleo limpo no tiver sido armazenada por mais de
e sabão de coco, lave o tanque
cilindro, pressione repetitivamente quatro meses.
de combustível, o assento, os
o botao de partida e finalmente
paralamas e as tampas laterais.
recoloque a vela. 3. Recarregue a bateria e
recoloque-a na motocicleta.
4. Enxugue sua motocicleta com
5. Retire a bateria e coloque-a em
um pano macio. Remova peque-
local escuro, fresco e arejado. É 4. Drene a solução anti-corrosi-
nos riscos na pintura com cera de
recomendado que a bateria seja va do tanque de combustível.
polimento.
recarregada uma vez por mês. Em seguida, reabasteça com
48 49
BOLT 250 BOLT 250

MANUAL BÁSICO DE SEGURANÇA NO TRÂNSITO

7.1) Normas gerais de circulação .....................................52


7.2) Infração e penalidade ..............................................57
7.3) Renovação da carteira ..............................................58
7.4) Direção defensiva .....................................................59
7.5) Noções de primeiros socoros ....................................77
7.6) Conceitos e definições legais ....................................93
7.7) Sinalização ...............................................................99

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7.1 NORMAS GERAIS DE Dê uma boa leitura eprocure memorizar Fácil, não? Mas lem- passeio ao ouvir o alarme sonoro. Só 4. Certifique-se de que a faixa da es-
CIRCULAÇÃO o que lhe parecer mais importante. Mas bre-se: em vias com atravesse a rua quando o veículo já tiver querda está livre, e de que há espaço
guarde este Manual para referência fu- mais de uma pista, passado por ali. suficiente para a manobra.
Detalhadas pelo Código de Trânsito tura. Quando o assunto é trânsito, con- os veículos mais len-
Brasileiro (CTB) em mais de 40 artigos, fiar só na memória pode custar caro. tos têm a preferência 5. Sinalize sempre com antecedência
as Normas Gerais de Circulação e Con- ALERTA!
de uso da faixa da sua in-tenção de ultrapassar. Ligue a
duta merecem atenção especial de to- Vamos começar pelas recomendações direita. Já a faixa da Veículos de prestadores de seta ou faça os gestos convencionais de
dos os usuários da via. mais gerais e obrigatórias. esquerda é reservada serviços de utilidade pública braço.
para ultrapassagens (companhias de água, luz, es-
Algumas dessas normas podem ser apli- Deveres do condutor e para os veículos de goto, telefone, etc.) também 6. Guarde distância em relação a quem
cadas com o simples uso do bom senso maior velocidade. têm prioridade de parada e es- está ultrapassando. Nada de “tirar finin-
Na hora de ultrapassar, também é pre-
ou da boa educação. Entre essas de- • Ter pleno domínio de seu veículo a tacionamento no local em que ho”. Deixe um espaço lateral de segu-
ciso tomar alguns cuidados. Vejamos.
stacamos as que advertem os usuários todo momento, dirigindo-o com atenção Mas as regras de preferência não param estiverem trabalhando. Mas o rança.
quanto a atos que possam constituir e cuidados indispensáveis à segurança por aí. Também têm prioridade de des- local deve estar sinalizado, se-
Ultrapassagens
riscos ou obstáculos para o trânsito de do trânsito; gundo as normas do CONTRAN 7. Sinalize de volta, antes de voltar à
locamento os veículos destinados a so-
veículos, pessoas e animais, além de faixa da direita.
danos à propriedade pública ou privada.
corro de incêndio e salvamento, os de Na maior parte das vezes, a circulação Aqui chegamos a um ponto realmente
• Verificar a existência e as boas polícia, os de fiscalização de trân-sito
de veículos pelas vias públicas deve ser delicado. Asultrapassagens são uma
condições de funcionamento dos equi- e as ambulâncias, bem como veículos das principais causas de acidentes e 8. Se Você está
Entretanto, bom senso apenas não é feita pelo lado direito.
pamentos de uso obrigatório; precisam ser realizadas com toda a sendo ultrapassado,
precedidos de batedores. E a prioridade
suficiente para o restante das normas. prudência e segundo procedimentos mantenha constan-
se estende também ao estacionamento
A maior parte delas exige do usuário o • Certificar-se de que há combustível e parada desses veículos. regulamenta-res. te sua velocidade.
conhecimento da legislação específica e suficiente para percorrer o percurso de- Se estiver na faixa
a disposição de se pautar por ela. sejado. Algumas regras básicas da esquerda, venha
Mas há algumas coisas a observar. Para
para a da direita,
Quem tem a preferência? poder exercer a preferência, é preciso
Resumo das normas 1. Ultrapasse sempre pela esquerda e sinalizando correta-
que os dispositivos de alarme sonoro e Mas às vezes é preciso deslocar-se lat-
apenas nos trechos permitidos. mente.
Atenção aqui. Em vias nas quais não há iluminação vermelha intermitente — in- eralmente, para trocar de pista ou fazer
Nas páginas que seguem, procuramos
sinalização específica, tem a preferên- dicativos de urgência — estejam acio- uma conversão à direita ou à esquerda.
apresentar de forma condensada um 2. Nunca ultrapasse no acostamento
cia: nados. Se for esse o caso: Nesse caso, sinalize com bastante an-
apanhado das principais normas de cir- das estra-das. Esse espaço é destinado 9. Ao ultrapassar um ônibus que esteja
• Quem estiver transitando pela rodo- tecedência sua intenção.
culação, agrupando-as segundo temas a paradas e saí-das de emergência. parado, reduza a velocidade e preste
via, quando apenas um fluxo for • Deixe livre a passagem à sua esquer-
de interesse para mais fácil fixação. muita atenção. Passageiros poderão
proveniente de auto-estrada; da. Desloque-se à direita e até mesmo Para virar à direita, por exemplo, faça
• Quem estiver circulando uma ro- pare, se necessário. Vidas podem estar 3. Se outro veículo o estiver ultrapas- estar desembarcando ou correndo para
Seguir corretamente as determinações uso das setas e aproxime-se tanto
tatória; e em jogo; sando ou tiver sinalizado seu desejo de tomar a condução.
implica um processo de aprendizagem e quanto possível da margem direita da
• Quem vier pela direita do condutor, via enquanto reduz gradualmente sua fazê-Io, dê a preferência. Aguarde sua
permanente reaprendizagem. vez.
nos demais casos. • Se Você for pedestre, aguarde no velocidade.
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Uso de luzes e faróis Alguns motoristas acreditam que a velo- Parar e estacionar
ALERTA! ALERTA! cidades mais altas podem se livrar com ALERTA!
Os veículos pesados devem, O uso das luzes do veículo deve ter em mais facilidade de algumas situações Vamos ao básico: pare sempre fora da
Veículos de transporte coletivo Para estradas não pavimenta-
quando circulam em fila, permitir conta o seguinte: difíceis no trânsito. E que trafegar deva- pista. Se, numa emergência, tiver que
regular de passageiros, quando das, a velocidade máxima é de
espaço suficiente entre si para gar demais é mais perigoso que andar parar o veículo no leito viário, providen-
circulam em faixas especiais, 60km/h.
que outros veículos os possam •Luz baixa - durante a noite e no inte- depressa. cie a imediata sinalização.
devem manter as luzes baixas
ultrapassar por etapas. Tenha rior de túneis sem iluminação pública
acesas de dia e de noite. Isso se
em mente que os veículos mais durante o dia. Mas não é assim. Reduzir a velocidade é O motorista consciente, porém, mais do Em locais de estacionamento proibido,
aplica também aos ciclos motor-
pesados são responsáveis pela • Luz alta - nas vias não iluminadas, ex- o primeiro procedimento a se tomar na que observar a sinalização e os limites a parada deve ser suficiente apenas
izados, em qualquer situação. de velocidade, deve regular sua própria
segurança dos mais leves; os ceto ao cruzar com outro veículo ou ao tentativa de evitar acidentes. para embarque e desembarque de pas-
motorizados, pela segurança dos segui-lo. velocidade — dentro desses limites — sageiros. E só nos casos em que o pro-
Pode buzinar?
não motorizados; e todos, pela • Luz alta e baixa - (intermitente) por A velocidade máxima permitida para segundo as condições de segurança da cedimento não interfira com o fluxo de
proteção dos pedestres curto período de tempo, com o objetivo cada via é indicada por meio de placas. via, do veículo e da carga, adaptando-se veículos ou pedestres. O desembarque
Pode. Mas só “de leve”. Em ‘toques
de advertir outros usuários da via de sua Onde não existir sinalização, vale o se- também às condições meteorológicas e de passageiros deve se dar sempre pelo
breves’, como diz o Código. Assim mes- à intensidade do trânsito.
intenção de ultrapassar o veículo que vai guinte lado da calçada, exceto para o condutor
Proibido ultrapassar mo, só se deve buzinar nas seguintes
à frente, ou sinalizar quanto à existência do veículo.
situações: Faça isso e Você estará sempre seguro.
de risco à segurança de quem vem em Em vias urbanas:
A menos que haja sinalização específica sentido contrário. E livre de multas por excesso de velo- Para carga e descarga, o veículo deve
permitindo a manobra, jamais ultra- • Para fazer as advertências necessárias cidade.
• 80 km/h nas vias de trânsito rápido. ser mantido paralelo à pista, junto ao
passe nas seguintes situações: a fim de evitar acidentes;
• Lanternas - sob chuva forte, neblina, • 60 km/h nas vias arteriais. meio-fio, de preferência nos estaciona-
cerração ou à noite, quando o veículo • 40 km/h nas vias coletoras. No mais, use o bom senso. Não fique mentos.
1. Sobre pontes ou viadutos. • Fora das áreas urbanas, para adver- “empacando” os outros sem causa jus-
estiver parado para embarque ou de- • 30 km/h nas vias locais.
2. Em travessias de pedestres. tir outro condutor de sua intenção de tificada, transitando a velocidades inco-
sembarque, carga ou descarga.
3. Nas passagens de nível. ultrapassá-lo. mumentes baixas. ALERTA!
Em rodovias:
4. Nos cruzamentos ou em sua proximi- • Pisca-alerta - em imobilizações ou em
dade. Olho no velocímetro E para reduzir sua velocidade, sinalize o parar o veículo, certifique-se de
situação de emergência. • 110 km/h para automóveis e camio-
5. Em trechos sinuosos ou em aclives com antecedência. Evite freadas brus- que isso não constitui risco para
netas.
sem visibilidade suficiente. Diz o ditado que quem tem pressa vai cas, a não ser em caso de emergência. os ocupantes e demais usuários
• Luz de placa - durante a noite, em cir- • 90 km/h para ônibus e microônibus.
6. Nas áreas de perímetro urbano das devagar. Mas quando a pressa é mesmo Reduza a velocidade sempre que se da via.
culação. • 80 km/h para os demais veículos.
rodovias. grande todo o mundo quer correr além aproximar de um cruzamento ou em
da conta. áreas de perímetro urbano nas rodovias.
Cuidado! A velocidade é outro grande
fator de risco de acidentes de trânsito.
Além disso, determina, em proporção
direta, a gravidade das ocorrências.
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Veículos de tração animal calçada. A não ser que haja sinalização evitar acidentes, consulte o capítulo infrações, além da penalidade, podem Valores e pontuação de multas
específica determinando outra coisa. Direção defensiva. Mas nunca é demais ALERTA! ter uma conseqüência administrativa, ou
Devem ser conduzidos pela pista da di- repisar algumas dicas básicas: seja, o agente de trânsito deve adotar
O Código de Trânsito Brasileiro
reita, junto ao meio fio ou acostamento, “medidas administrativas”, cujo objetivo
Bicicletas é disponível no site do Departa-
sempre que não houver faixa especial 1. Crianças menores de 10 anos devem é impedir que o condutor continue dirig-
mento Nacional de Trânsito (De-
para tal fim, e conforme normas de cir- estar sempre no banco de trás e devida- indo em condições irregulares.
O ideal é mesmo a ciclovia. Mas onde natran) - www.denatran.gov.br,
culação ditadas pelo órgão de trânsito. mente atadas por cintos de segurança.
não existir, o ciclista deve transitar na item Legislação - Código de Trân-
Crianças menores de 3 anos devem es- As medidas administrativas são:
pista de rolamento, em seu bordo di- sito Brasileiro
tar em assentos especiais. • Retenção do veículo;
Duas rodas reito, e no mesmo sentido do fluxo de
veículos. • Remoção do veículo;
2. O uso de cinto de segurança é ob- • Recolhimento do documento de habili-
Motociclistas e pilotos de motocicletaes rigatório em todas as vias do território tação (Carteira Nacional de Habilitação
e motonetas devem seguir algumas re- A autoridade de trânsito pode autorizar nacional. 7.2 INFRAÇÃO E PENALIDADE - CNH ou Permissão para Dirigir); Se Você atingir 20 pontos, terá a Car-
gras básicas: a circulação de bicicletas em sentido
• Recolhimento do certificado de licen- teira Nacional de Habilitação suspensa,
• Usar sempre o capacete, com viseira contrário ao do fluxo dos veículos, desde 3. Veículos que não se desloquem so- de um mês a um ano, a critério da au-
ou óculos protetores; que em trecho dotado de ciclofaixa. Quando um motorista não cumpre qual- ciamento;
bre pneus não podem circular em vias toridade de trânsito. Para contagem dos
• Segurar o guidom com as duas mãos; quer item da legislação de trânsito, ele • Transbordo do excesso de carga.
A bicicleta tem preferência sobre os públicas pavimentadas, salvo em casos está cometendo uma infração e fica su- pontos, é considerada a soma das infra-
• Usar vestuário de proteção, conforme
veículos motorizados. Mas o ciclista especiais e com a devida autorização. jeito às penalidades previstas na lei. As penalidades são as seguintes: ções cometidas no último ano, a contar
as especificações do Contran. Isso vale • Advertência por escrito; regressivamente da data da última pe-
também precisa tomar seus cuidados. Bem, agora Você já tem uma boa idéia
também para os passageiros. nalidade recebida.
Deve trajar roupas claras e sinalizar do que apresenta o Código de Trânsito As infrações de trânsito normalmente • Multa;
com antecedência todos os seus movi- Brasileiro em termos de normas de geram também riscos de acidentes. Por • Suspensão do direito de dirigir;
ALERTA! Para algumas infrações, em razão da
mentos. circulação. Se houver dúvida na inter- exemplo: não respeitar o sinal vermel- • Apreensão do veículo;
ho num cruzamento pode causar uma • Cassação do documento de habilita- sua gravidade e conseqüências, a multa
É proibido trafegar de motocicle- pretação ou no entendimento de algum
Siga o exemplo dos ciclistas profission- termo, consulte o capítulo 6 Conceitos colisão entre veículos ou atropelamen- ção; pode ser multiplicada por três ou até
ta nas vias de maior velocidade.
ais, que geralmente levam esses aspec- e definições legais. O ideal é que Você to de pedestres ou de ciclistas. • Freqüência obrigatória em curso de mesmo por cinco.
O motociclista deve se manter
tos a sério. reciclagem.
sempre na faixa da direita, de procure ler o Código em sua totalidade.
As infrações de trânsito são classifica- Recursos
preferência no centro da faixa. Informação nunca é demais.
Andar de moto sobre calçadas das, pela sua gravidade, em LEVES, MÉ- Por exemplo, dirigir com velocidade su-
DIAS, GRAVES e GRAVÍSSIMAS. perior à máxima permitida, em mais de Após uma infração ser registrada pelo
nem pensar.
20%, em rodovias, tem como conse- órgão de trânsito, a NOTIFICAÇÃO DA
Penalidades e medidas administra- qüência, além das penalidades (multa e AUTUAÇÃO é encaminhada ao endereço
Parar e estacionar suspensão do direito de dirigir), também do proprietário do veículo. A partir daí, o
tivas
Segurança o recolhimento do documento de habili- proprietário pode indicar o condutor que
Motocicletas e outros veículos motor- dirigia o veículo e também encaminhar
Toda infração é passível de uma penali- tação (medida administrativa).
izados de duas rodas devem ser esta- Para dicas mais precisas sobre como defesa ao órgão de trânsito.
dade. Uma multa, por exemplo. Algumas
cionados perpendicularmente à guia da
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A partir da NOTIFICAÇÃO DA PENALI- trafegar em velocidade incompatível O condutor deve participar de curso autodidata devem se submeter a um O primeiro deles é a dignidade da pes- Comportamentos expressam princípios
DADE, o proprietário do veículo pode com a segurança da via, nas proximi- oferecido pelo órgão executivo de trân- exame a ser realizado pelo órgão ex- soa humana, do qual derivam os Di- e valores que a sociedade constrói e
recorrer à Junta Administrativa de Re- dades de escolas, gerando perigo de sito dos Estados ou do Distrito Federal ecutivo de trânsito dos Estados ou do reitos Humanos e os valores e atitudes referenda e que cada pessoa toma para
cursos de Infrações – JARI. Caso o re- dano, cuja pena pode ser detenção de (Detran), ou por entidades por ele cre- Distrito Federal (Detran), com prova fundamentais para o convívio social si e leva para o trânsito. Os valores, por
curso seja indeferido, pode ainda recor- seis meses a um ano, além de eventual denciadas, obrigando-se a freqüentar de de 30 questões, sendo exigido o apro- democrático, como o respeito mútuo e sua vez, expressam as contradições e
rer ao Conselho Estadual de Trânsito ajuizamento de ação civil para reparar forma integral 15 horas de aula, sendo veitamento de no mínimo 70% para o repúdio às discriminações de qualquer conflitos entre os segmentos sociais
– CETRAN (no caso do Distrito Federal prejuízos causados a terceiros. 10 horas relativas a direção defensiva e aprovação. espécie, atitude necessária à promoção e mesmo entre os papéis que cada
ao CONTRANDIFE) e, em alguns casos 5 horas relativas a primeiros socorros. O da justiça. pessoa desempenha. Ser “veloz”, “es-
específicos, ao CONTRAN, para avalia- fornecimento do certificado de participa- Os condutores que já tenham realizado O segundo princípio perto”, “levar vantagem” ou “ter o au-
ção do recurso em última instância ad- ALERTA! ção com a freqüência de comparecimen- cursos de direção defensiva e de pri- Trânsito tomóvel como status”, são valores pre-
é a igualdade de di-
ministrativa. Este texto está disponível no site to a 100% das aulas pode ser suficiente meiros socorros, em órgãos ou institu- reitos. Todos têm seguro é um sentes em parte da sociedade. Mas são
www.denatran.gov.br, item Ma- para o cumprimento da exigência legal. ições oficialmente reconhecidas, podem a possibilidade de direito de insustentáveis do ponto de vista das
Crime de trânsito aproveitar esses cursos, desde que todos! necessidades da vida coletiva, da saúde
terial Educativo exercer a cidadania
• Realização de Curso à Distância – mo- apresentem a documentação compro- plenamente e, para e do direito de todos. É preciso mudar.
Classificam-se as dalidade Ensino à Distância (EAD) batória. isso, é necessário ter
infrações descritas Infringir as 7.3 RENOVAÇÃO DA CARTEIRA Mudar comportamentos para uma vida
no Código de Trân- leis de trân- NACIONAL DE HABILITAÇÃO Curso oferecido pelo órgão executivo de eqüidade, isto é, a necessidade de con- coletiva com qualidade e respeito ex-
sito Brasileiro em sito também trânsito dos Estados ou do Distrito Fed- ALERTA! siderar as diferenças das pessoas para ige uma tomada de consciência das
administrativas, é um fator O artigo 150 do Código de Trânsito eral (Detran) ou por entidades especial- extos sobre Direção defensiva e garantir a igualdade que, por sua vez, questões em jogo no convívio social,
civis e penais. As de risco de Brasileiro exige que todo condutor que izadas por ele credenciadas, conforme Primeiros socorros no trânsito fundamenta a solidariedade. portanto, na convivência no trânsito. É
infrações penais, acidente! não tenha curso de direção defensiva regulamentação específica, homologada podem ser obtidos no site do De- a escolha dos princípios e dos valores
e primeiros socorros deve a eles ser pelo Denatran, com os requisitos míni- partamento Nacional de Trânsito Um outro é o da participação, que funda- que irá levar a um trânsito mais huma-
resultantes de ação delituosa, estão su-
submetido, cabendo ao Conselho Na- mos estabelecidos no anexo IV da res- (Denatran): www.denatran.gov. menta a mobilização da sociedade para no, harmonioso, seguro e justo.
jeitas às regras gerais do Código Penal
cional de Trânsito – CONTRAN a sua olução 168. br, item Material Educativo. organizar-se em torno dos problemas do
e seu processamento é feito pelo Código
regulamentação. Por meio da resolução trânsito e de suas conseqüências.
de Processo Penal. O infrator, além das
CONTRAN nº 168, de 14 de dezembro • Validação de estudo – forma autodi- Riscos, perigos e acidentes
penalidades impostas administrativa-
de 2004, em vigor a partir de 19 de data 7.4 DIREÇÃO DEFENSIVA
mente pela autoridade de trânsito, é Finalmente, o princípio da co-responsab-
submetido a processo judicial crimi- junho de 2005, foram estabelecidos os Em tudo o que fazemos há uma dose
O condutor poderá estudar só, por meio ilidade pela vida social, que diz respeito
nal. Julgado culpado, a pena pode ser currículos, a carga horária e a forma de de risco: seja no trabalho, quando con-
de material didático com os conteúdos Educando com valores à formação de atitudes e a aprender a
prestação de serviços à comunidade, cumprimento ao disposto no referido sertamos alguma coisa em casa, brin-
de direção defensiva e de primeiros so- valorizar comportamentos necessários à
multa, suspensão do direito de dirigir e artigo 150. Há três formas possíveis de cando, dançando, praticando um es-
corros. O trânsito é feito pelas pessoas. E, como segurança no trânsito, à efetivação do
até detenção. cumprimento ao disposto na lei: porte ou mesmo transitando pelas ruas
nas outras atividades humanas, quatro direito de mobilidade em favor de todos
da cidade.
Os condutores que participem de curso princípios são importantes para o re- os cidadãos e a exigir dos governantes
Casos mais freqüentes compreendem • Realização do Curso com presença em lacionamento e a convivência social no ações de melhoria dos espaços públicos.
à distância ou que estudem na forma
dirigir sem habilitação, alcoolizado ou sala de aula trânsito.
Quando uma situação de risco não é

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percebida, ou quando uma pessoa não exemplo, na construção de milhares de outros usuários da via. O veículo prazos e as orien- • Água do radiador: nos veículos refrig-
consegue visualizar o perigo, aumentam casas populares para melhorar a vida de tações do manual erados a água, veja o nível do reser-
as chances de acontecer um acidente. muitos brasileiros. Para isso, Você precisa aprender os con- Seu veículo dispõe de equipamentos de instruções do vatório de água;
O hábito da
ceitos de direção defensiva e usar esse e sistemas importantes para evitar veículo e, sempre • Água do sistema limpador de pára-
manutenção
Os acidentes de trânsito resultam em Por isso, é fundamental a capacitação conhecimento com eficiência. Dirigir situações de perigo que podem levar que necessário, brisa: verifique o reservatório de água;
preventiva
danos aos veículos e suas cargas e dos motoristas para o comportamento sempre com atenção, para poder prever a acidentes, como freios, suspensão, consulte profis- • Palhetas do limpador de párabrisa:
e periódica
geram lesões em pessoas. Nem é preci- seguro no trânsito, atendendo à diretriz o que fazer com antecedência e tomar sistema de direção, iluminação, pneus sionais habilitados. troque, se estiverem ressecadas;
gera econo-
so dizer que eles são sempre ruins para da “preservação da vida, da saúde e do as decisões certas para evitar acidentes. e outros. Uma manutenção
mia e evita
todos. Mas Você pode ajudar a evitá-los meio ambiente” da Política Nacional de feita em dia evita • Desembaçadores dianteiro e traseiro:
acidentes de
e colaborar para diminuir: Trânsito. A primeira coisa a aprender é que aci- Outros equipamentos são destinados a quebras, custos verifique se estão funcionando correta-
trânsito!
dente não acontece por acaso, por obra diminuir os impactos causados em caso com consertos e, mente;
Esta é uma excelente oportunidade que do destino ou por azar. Na grande maio- de acidente, como cinto de segurança, principalmente,
• O sofrimento Você tem para ler com atenção este ria dos acidentes, o fator humano está “air-bag” e carroçaria. • Funcionamento dos faróis: verifique
Acidente não acidentes.
de muitas pes- material didático e conhecer e apren- presente, ou seja, cabe aos condutores visualmente se todos estão acendendo
soas, causado por acontece por
acaso,por der como evitar situações de perigo no e aos pedestres uma boa dose de re- Manter esses equipamentos em boas (luzes baixa e alta);
mortes e ferimen- trânsito, diminuindo as possibilidades sponsabilidade. Toda ocorrência trágica, condições é importante para que eles Funcionamento do veículo
tos, inclusive com obra do
destino ou por de acidentes. quando previsível, é evitável. cumpram suas funções. • Regulagem dos faróis: faça por meio
seqüelas* físicas Você pode observar o funcionamento de de profissionais habilitados;
e/ou mentais, azar!
Estude-o bem. Aprender os conceitos seu veículo seja pelas indicações do pai-
muitas vezes ir- de Direção Defensiva vai ser bom para Os riscos e os Manutenção periódica e preventiva nel ou por uma inspeção visual simples: • Lanternas dianteiras e traseiras, luzes
reparáveis; Você, para seus familiares, para seus perigos a que es- Atravessar indicativas de direção, luz de freio e luz
amigos e também para o País. tamos sujeitos no a rua na faixa Todos os sistemas e componentes do • Combustível: veja se o indicado no de ré: inspeção visual.
• Prejuízos financeiros, por perda de trânsito estão re- é um direito seu veículo se desgastam com o uso. painel é suficiente para chegar ao des-
renda e afastamento do trabalho; lacionados com: do pedestre. O desgaste de um componente pode tino;
Direção defensiva prejudicar o funcionamento de outros e Pneus
Respeite-o!
• Constrangimentos legais, por inquéri- • Os veículos; comprometer sua segurança. Isso pode • Nível de óleo do freio, do motor e da
tos policiais e processos judiciais, que Direção defensiva ou direção segura ser evitado, observando a vida útil e a direção hidráulica: observe os respec- Os pneus têm três funções importantes:
podem exigir o pagamento de indeniza- é a melhor maneira de dirigir e de se • Os condutores; durabilidade definida pelos fabricantes tivos reservatórios, conforme o manual impulsionar, frear e manter a dirigibili-
ções e até mesmo a prisão dos respon- comportar no trânsito, porque ajuda a • As vias de trânsito; para os componentes, dentro de certas de instruções do veículo; dade do veículo. Confira sempre:
sáveis. preservar a vida, a saúde e o meio am- • O ambiente; condições de uso.
biente. Mas, o que é a direção defen- • O comportamento das pessoas. • Nível de óleo do sistema de trans- • Calibragem: siga as recomendações
siva? É a forma de dirigir que permite Para manter seu veículo em condições missão (câmbio): para veículos com do fabricante do veículo, observando a
Custa caro para a sociedade brasileira
a Você reconhecer antecipadamente as seguras, crie o hábito de fazer periodi- transmissão automática, veja o nível do situação de carga (vazio e carga máxi-
pagar os prejuízos dos acidentes: são Vamos examinar separadamente os
situações de perigo e prever o que pode camente a manutenção preventiva. Ela reservatório. Nos demais veículos, pro- ma). Pneus murchos têm sua vida útil
estimados em R$ 10 bilhões/ano, valor principais riscos e perigos
acontecer com Você, com seus acom- é fundamental para minimizar o risco cure vazamentos sob o veículo; diminuída, prejudicam a estabilidade,
esse que poderia ser aproveitado, por
panhantes, com o seu veículo e com os de acidentes de trânsito. Respeite os aumentam o consumo de combustível
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e reduzem a ad- Não se esqueça de que todas essas Uso correto do cin- quanto estiver transportando crianças Folgas no sistema de direção fazem o motoristas. Eles vão
A estabilidade
erência ao piso recomendações também se aplicam to: nessa situação. veículo “puxar” para um dos lados, po- ter menos tempo e
do veículo Ver e ser visto
com água. ao pneu sobressalente (estepe), nos dendo levar o condutor a perder seu distância para frear
também está por todos tor-
veículos em que ele é exigido. • Ajuste-o firme- O cinto de segurança é de utilização controle. Ao frear, esses defeitos são com segurança;
relacionada na o trânsito
• Desgaste: o mente ao corpo, individual. Transportar criança no colo, aumentados. Você deve verificar peri-
com a calibra- mais seguro!
pneu deve ter sem deixar folgas; ambos com o mesmo cinto, pode acar- odicamente o funcionamento correto da • Luzes indicadoras
gem correta
sulcos de, no Cinto de segurança retar lesões graves e até a morte da direção e fazer as revisões preventivas de direção (pisca-
dos pneus!
mínimo, 1,6 milí- • A faixa inferior criança. nos prazos previstos no manual do fab- pisca) queimadas ou em mau funciona-
metro de profun- O cinto de segurança existe para limitar deve ficar abaixo do ricante, com pessoal especializado. mento: impedem que os outros motor-
didade. A função a movimentação dos ocupantes de um abdome, sobretudo As pessoas, em geral, não têm a noção istas compreendam sua manobra e isso
veículo, em caso de acidente ou numa para as gestantes; exata do significado do impacto de uma Sistema de iluminação pode causar acidentes.
dos sulcos é permitir o escoamento da colisão no trânsito. Saiba que, segundo
freada brusca. Nesses casos, o cinto
água para garantir perfeita aderência •A faixa transversal as leis da física, colidir com um poste O sistema de iluminação de seu veículo Verifique periodicamente o estado e o
impede que as pessoas se choquem
ao piso e a segurança, em caso de piso deve vir sobre o om- ou com um objeto fixo semelhante, a 80 é fundamental, tanto para Você ver bem funcionamento das lanternas.
com as partes internas do veículo ou
molhado. quilômetros por hora, é o mesmo que seu trajeto como para ser visto por to-
sejam lançadas para fora dele, reduz- bro, atravessando o peito, sem tocar o
indo assim a gravidade das possíveis cair de um prédio de 9 andares. dos os outros usuários da via e, assim,
• Deformações na carcaça: veja se os pescoço;
lesões. Por isso, os cintos de segurança garantir a segurança no trânsito. Sem Freios
pneus não têm bolhas ou cortes. Essas • Não use presilhas. Elas anulam os
devem estar em boas condições de iluminação, ou com iluminação defici-
deformações podem causar um estouro efeitos do cinto de segurança. Suspensão
conservação etodos os ocupantes de- ente, Você pode ser causa de colisão e O sistema de freios desgasta-se com o
ou uma rápida perda de pressão. de outros acidentes. Confira e evite as uso e tem sua eficiência reduzida. Freios
vem usá-los, inclusive os passageiros
do banco traseiro, mesmo gestantes* Transporte as crianças menores de 10 A finalidade da suspensão e dos am- principais ocorrências: gastos exigem maiores distâncias para
• Dimensões irregulares: não use pneus anos apenas no banco traseiro, acomo- ortecedores é manter a estabilidade do frear com segurança e podem causar
e crianças.
de modelo ou dimensões diferentes das dadas em dispositivo de retenção afixa- veículo. Quando gastos, podem causar Faróis queimados, em mau estado de acidentes.
recomendadas pelo fabricante, para não do ao cinto de segurança, adequado a a perda de controle do veículo e seu ca- conservação ou desalinhados: reduzem
Faça sempre inspeção dos cintos:
reduzir a estabilidade e desgastar out- sua estatura, peso e idade. potamento, especialmente em curvas e a visibilidade panorâmica e Você não Os principais componentes do sistema
ros componentes da suspensão. nas frenagens. Verifique periodicamente consegue ver tudo o que deveria; de freios são: sistema hidráulico, fluido,
• Veja se os cintos não têm cortes, para
não se romperem numa emergência; Alguns veículos não possuem banco tra- o estado de conservação e o funciona- discos e pastilhas ou lonas, dependendo
Você pode identificar outros problemas seiro. Excepcionalmente, e só nesses mento deles, usando como base o man- • Lanternas de posição queimadas ou do tipo de veículo.
• Confira se não existem dobras que
de pneus com facilidade. Vibrações do casos, Você pode transportar crianças ual do fabricante e levando o veículo a com defeito, à noite ou em ambientes
impeçam a perfeita elasticidade;
volante indicam possíveis problemas menores de 10 anos no banco dianteiro, pessoal especializado. escurecidos (chuva, penumbra): com- Veja as principais razões de perda de
• Teste o travamento para ver se estão
com o balanceamento das rodas. Veículo utilizando o cinto de segurança. Depen- prometem o reconhecimento do seu eficiência e como inspecionar:
funcionando perfeitamente;
“puxando” para um dos lados indica um dendo da idade, elas devem ser acomo- Direção veículo pelos demais usuários da via; • Nível de fluido baixo: é só observar o
• Verifique se os cintos do banco tra-
possível problema com a calibragem dos dadas em cadeiras apropriadas, com a nível do reservatório;
seiro estão disponíveis para utilização
pneus ou com o alinhamento da direção. utilização do cinto de segurança. Se o A direção é um dos mais importantes • Luzes de freio queimadas ou em mau • Vazamento de fluido: observe a ex-
dos ocupantes.
Tudo isso pode reduzir a estabilidade e a veículo tiver “air-bag” para o passageiro, componentes de segurança do veículo, funcionamento (à noite ou de dia): Você istência de manchas no piso sob o veí-
capacidade de frenagem do veículo. é recomendável que Você o desligue en- um dos responsáveis pela dirigibilidade. freia e isso não é sinalizado aos outros culo;
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• Disco e pastilhas O condutor • Utilize calçados que fiquem bem fixos neira que Você, sentado na posição de ao volante. Esse automatismo acontece • Consumir bebida
a seus pés, para poder acionar os pedais direção, veja o limite traseiro do seu após repetirmos muitas vezes os mes- alcóolica; Concentração
gastos: verifique
Para frear Como evitar desgaste físico relacio- rapidamente e com segurança; veículo e com isso reduza a possibili- mos movimentos ou procedimentos. e reflexos di-
com profissional ha-
com seguran- nado à maneira de sentar e dirigir dade de “pontos cegos” ou sem alcance Isso, no entanto, esconde um problema • Usar drogas; minuem mui-
bilitado;
ça, é preciso • Coloque o cinto de segurança, e de ma- visual. Se não conseguir eliminar esses que está na base de muitos acidentes. to com o uso
• Lonas gastas:
estar atento. de álcool e
verifique com pro- A posição correta neira que ele se ajuste firmemente a seu “pontos cegos”, antes de iniciar uma Em condições normais, nosso cérebro • Usar medica-
Mantenha dis- drogas. Acon-
fissional habilitado. ao dirigir evita des- corpo. A faixa inferior deve passar pela manobra, movimente a cabeça ou o leva alguns décimos de segundo para mento que modifica
tância segura tece o mesmo
gaste físico e con- região do abdome e a faixa transversal, corpo para encontrar outros ângulos de registrar as imagens que enxergamos. o comportamento,
e freios em se Você não
Quando Você tribui para evitar sobre o peito, e não sobre o pescoço; visão pelos espelhos externos, ou por Isso significa que, por mais atento que de acordo com seu
bom estado! meio da visão lateral. Fique atento tam- Você esteja ao dirigir um veículo, vão médico; dormir ou
atravessa locais situações de perigo.
dormir mal!
Siga as orienta- • Fique em posição que permita ver bem bém aos ruídos dos motores dos outros existir, num breve espaço de tempo,
encharcados ou com poças de água, ções: as informações do painel e verifique veículos e só faça a manobra se estiver situações que Você não consegue ob- • Ter participado, recentemente, de dis-
utilizando veículo com freios a lona, sempre o funcionamento de sistemas seguro de que não irá causar acidentes. servar. cussões fortes com familiares, no trab-
pode ocorrer a perda de eficiência mo- • Dirija com os bra- importantes, como, por exemplo, a tem- alho, ou por qualquer outro motivo;
mentânea do sistema de freios. Obser- peratura do motor. Os veículos em movimento mudam con-
ços e pernas ligei-
vando as condições do trânsito no local, stantemente de posição. Por exemplo, • Ficar muito tempo sem dormir, dormir
ramente dobrados, • Procure manter os calcanhares apoia-
reduza a velocidade e pise no pedal de A posição cor- a 80 quilômetros por hora, um veículo pouco ou dormir mal;
evitando tensões; dos no assoalho do veículo e evite
freio algumas vezes para voltar à nor- reta ao dirigir percorre 22 metros em um único se-
malidade. produz me- apoiar os pés nos pedais, quando não os gundo. Se acontecer uma emergência,
•Apóie bem o corpo • Ingerir alimentos muito pesados, que
nos desgaste estiver usando; entre perceber o problema, tomar a de-
no assento e no en- acarretam sonolência.
Nos veículos dotados de sistema ABS físico e au- cisão de frear, acionar o pedal e o veícu-
costo do banco, o Uso correto dos retrovisores
(central eletrônica que recebe sinais menta a sua lo parar totalmente, serão necessários, Ingerir bebida alcoólica ou usar drogas,
mais próximo pos-
provenientes das rodas e que gerencia segurança! pelo menos, 44 metros. além de reduzir a concentração, afeta
sível de um ângulo Quanto mais Você vê o que acontece a
a pressão no cilindro e no comando dos de 90 graus; O problema da concentração: tele- a coordenação motora, muda o com-
freios, evitando o bloqueio das rodas), sua volta enquanto dirige, maior a pos- fones, rádios e outros mecanismos Se Você estiver pouco concentrado ou portamento e diminui o desempenho,
verifique, no painel, a luz indicativa de sibilidade de evitar situações de perigo. que diminuem sua atenção ao diri- não puder se concentrar totalmente na
•Ajuste o encosto de cabeça de acordo limitando a percepção de situações de
problemas no funcionamento. com a altura dos ocupantes do veículo, Nos veículos com retrovisor interno, gir direção, seu tempo normal de reação vai perigo e reduzindo a capacidade de ação
de preferência na altura dos olhos; aumentar, transformando os riscos do e reação.
Ao dirigir, evite freadas bruscas e desne- sente-se na posição correta e ajuste-o trânsito em perigos no trânsito. Alguns
• Segure o volante com as duas mãos, numa posição que dê a Você uma visão Como tomamos decisões no trânsito?
cessárias, que desgastam mais rapida- como os ponteiros do relógio na posição ampla do vidro traseiro. Não coloque dos fatores que diminuem a sua concen- Outros fatores que reduzem a concent-
mente os componentes do sistema de de 9 horas e 15 minutos. Assim Você bagagens ou objetos que impeçam sua Muitas das coisas que fazemos no trân- tração e retardam os reflexos são: ração, apesar de muitos não perceber-
freios. É só dirigir com atenção, obser- vê melhor o painel, acessa melhor os visão por meio do retrovisor interno. sito são automáticas, feitas sem que em isso, são:
vando a sinalização, a legislação e as comandos do veículo e nos veículos pensemos nelas. Depois que aprende-
condições do trânsito. com “air-bag” não impede seu funcio- Os retrovisores externos, esquerdo e mos a dirigir, não mais pensamos em • Usar o telefone celular ao dirigir, mes-
namento; todas as coisas que temos que fazer mo que seja pelo viva-voz;
direito, devem ser ajustados de ma-
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• Assistir televisão a bordo ao dirigir; • A movimentação dos pedestres, em Dirigindo motocicletaes e motocicle- mento, respeitando Via de trânsito maior é o risco e mais graves são os aci-
especial nas proximidades dos cruza- tas os limites fixados Motocicletas dentes e maior a possibilidade de morte
• Ouvir aparelho de som em volume que mentos; pela regulamenta- são como os no trânsito.
não permita ouvir os sons do seu próprio • A posição de suas mãos ao volante. Um grande número de motociclistas pre- ção da via; demais veícu-
veículo e dos demais; cisa alterar urgentemente sua forma de los: devem O tempo que se ganha utilizando uma
O constante aperfeiçoamento respeitar os
dirigir. Mudar constantemente de faixa, • Não circule entre velocidade mais elevada não compensa
• Transportar animais soltos e desacom- ultrapassar pela direita, circular em faixas de tráfego; limites de os riscos e o estresse. Por exemplo, a
O ato de dirigir apresenta riscos e pode velocidade,
panhados no interior do veículo; velocidades incompatíveis com a segu- 80 quilômetros por hora Você percorre
gerar graves conseqüências, tanto físi- manter dis-
rança, circular entre veículos em movi- • Condutor e pas- uma distância de 50 quilômetros, em 37
cas como financeiras. Por isso, dirigir tância segura,
• Transportar no interior do veículo ob- mento e sem guardar distância segura sageiro devem ve- Via pública é a superfície por onde minutos, e a 100 quilômetros por hora
exige aperfeiçoamento e atualização ultrapassar
jetos que possam se deslocar durante o têm resultado num preocupante aumen- stir roupas claras; transitam veículos, pessoas e animais, Você vai demorar 30 minutos para per-
constantes, para a melhoria do desem- apenas pela
percurso. to do número de acidentes, envolvendo compreendendo a pista, a calçada, o correr a mesma distância.
penho e dos resultados. esquerda e
motocicletas em todo o País. São muitas • Solicite ao “caro- acostamento, a ilha e o canteiro central.
Ao dirigir, não conseguimos manter a Você dirige um mortes e ferimentos graves que causam na” que movimente não circular Podem ser urbanas ou rurais (estradas
atenção concentrada durante todo o veículo que exige Todas as nos- invalidez permanente e que poderiam o corpo da mesma entre veículos! ou rodovias). Curvas
tempo. Constantemente somos levados conhecimento e ha- sas atividades ser evitados, simplesmente com uma di-
a pensar em outras coisas, sejam elas bilidade, passa por exigem aper- reção mais segura. Se Você dirige uma maneira que Você, condutor, para ga- Cada via tem suas características, que Ao fazer uma curva, sentimos o efeito
importantes ou não. lugares diversos e feiçoamento motocicleta ou um motocicleta, pense rantir a estabilidade nas curvas; devem ser observadas para diminuir os da força centrífuga, a força que nos
complexos, nem e atualização. nisso e não deixe de seguir as orienta- riscos de acidentes. “joga” para fora da curva e exige um
Force a sua con- sempre conhecidos, Viver é um ções abaixo. • Segure o guidom com as duas mãos. certo esforço para não deixar o veículo
centração no ato de nos quais também eterno apren- Fixação da velocidade sair da trajetória. Quanto maior a velo-
dirigir, acostuman- circulam outros dizado! Regras de segurança para condutores de Regras de segurança para motocicletaes cidade, mais sentimos essa força. Ela
do-se a observar veículos, pessoas e motocicletas e motocicletaes Você tem a obrigação de dirigir numa pode chegar ao ponto de tirar o veículo
sempre e alterna- • O condutor de motocicleta (veículo de velocidade compatível com as condições de controle, provocando um capotamen-
animais. Por isso, Você tem muita re- duas ou três rodas, motorizado, até 50
damente:
sponsabilidade sobre tudo o que faz ao • É obrigatório o uso de capacete de se- centímetros cúbicos) deve dirigir pela
da via, respeitando os limites de veloci- to ou a travessia na pista, com colisão
volante. gurança para o condutor e o passageiro; dade estabelecidos. com outros veículos ou atropelamento
• É obrigatório o uso de viseiras ou ócu- direita da pista de rolamento, preferen- de pedestres e ciclistas.
•As informações no painel do veículo,
cialmente no centro da faixa mais à dire-
como velocidade, combustível e sinais É muito importante para Você conhecer los de proteção; Embora os limites de velocidade se-
ita ou no bordo direito da pista, sempre
luminosos; as regras de trânsito, a técnica de dirigir • É proibido transportar crianças meno- que não houver acostamento ou faixa
jam os que estão nas placas de sinal- A velocidade máxima permitida numa
• Os espelhos retrovisores; com segurança e saber como agir em res de 7 anos; própria a ele destinada;
ização, há determinadas circunstâncias curva leva em consideração aspectos
•A movimentação de outros veículos a situações de risco. Procure sempre re- • É obrigatório manter o farol aceso momentâneas nas condições da via — geométricos de construção da via. Para
sua frente, a sua traseira ou nas later- visar e aperfeiçoar seus conhecimentos quando em circulação, de dia ou à noite; tráfego, condições do tempo, obstácu- sua segurança e conforto, acredite na
• As ultrapassagens devem ser feitas • É proibida a circulação de motocicle- los, aglomeração de pessoas — que sinalização e adote os seguintes proce-
ais; sobre tudo isso.
sempre pela esquerda; taes nas vias de trânsito rápido e sobre exigem que Você reduza a velocidade dimentos:
• A velocidade deve ser compatível com as calçadas das vias urbanas. e redobre sua atenção, para dirigir com
as condições e circunstâncias do mo- segurança. Quanto maior a velocidade, • Diminua a velocidade, com antecedên-
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cia, usando o freio e, se necessário, re- atingir velocidades Nos declives, as sível a passagem de veículo. Se precisar fazer Você perder a dirigibilidade. Ainda
duza a marcha antes de entrar na curva descontroladas. velocidades de to- apenas um veículo parar no acosta- Você pode agravar o problema se usar
e de iniciar o movimento do volante; Além disso, a di- dos os veículos são por vez, aguarde o mento, procure É proibido incorretamente os freios ou se fizer um
reção pode travar muito maiores. Para momento oportuno, um local onde não e perigoso movimento brusco com a direção.
• Comece a fazer a curva com movimen- se Você desligar o ultrapassar, tome alternando a passa- haja desnível ou ele trafegar pelo
tos suaves e contínuos no volante, ace- motor. cuidado adicional gem com os outros seja reduzido. Se acostamento. Ao perceber antecipadamente essas
lerando gradativamente e respeitando a com a velocidade veículos que vêm for extremamente Ele se destina ocorrências na pista, reduza a velocid-
velocidade máxima permitida. À medida em sentido oposto. necessário parar, a paradas de ade, usando os freios. Mas evite acioná-
que a curva for terminando, retorne o Ultrapassagem primeiro reduza a emergência los durante a passagem por buracos,
necessária para e ao tráfego
volante à posição inicial, também com a ultrapassagem. velocidade, o mais depressões e lombadas, porque isso vai
movimentos suaves; Onde houver sinalização proibindo a Não tenha suavemente pos- de pedestres aumentar o desequilíbrio de todo o con-
ultrapassagem, não ultrapasse. A sinal- pressa. Lembre-se que e ciclistas!
Você não pode ex- Acostamento sível, para não cau- junto do veículo.
• Procure fazer a curva movimentando ização é a representação da lei e foi Aguarde uma sar acidente com os
condição ceder a velocidade
o menos que puder o volante, evitando implantada por pessoal técnico, que já máxima permitida É uma parte da via, mas diferenciada da Condições do piso da pista de rola-
movimentos bruscos e oscilações na di- calculou que naquele trecho não é pos- permitida e
segura para naquele trecho da pista de rolamento, destinada à parada mento
reção sível a ultrapassagem, porque há perigo ou ao estacionamento de veículos em
de acidente. Nos trechos onde houver fazer a ultra- via.
passagem situação de emergência, à circulação de Ondulações, buracos, elevações, in-
sinalização permitindo a ultrapassagem, pedestres e de bicicletas, neste último
Declives Outros veículos po- clinações ou alterações do tipo de piso
ou onde não houver qualquer tipo de caso, quando não houver local apro- podem desestabilizar o veículo e pro-
sinalização, só ultrapasse se a faixa do dem querer ultrapassá-lo. Não dificulte priado.
Você percebe que à frente há um de- sentido contrário de fluxo estiver livre e, vocar a perda do controle dele. Passar
a ultrapassagem, mantenha a velocid- por buracos, depressões ou lombadas
clive acentuado: antes que a descida mesmo assim, só tome a decisão con- veículos que vêm atrás, e sinalize com
ade do seu veículo, ou até mesmo redu- É proibido trafegar com veículos auto- pode causar desequilíbrio em seu veí-
comece, teste os freios e mantenha o siderando a potência do seu veículo e a a seta. Após parar o veículo, sinalize
za-a ligeiramente. motores no acostamento, pois isso pode culo, danificar componentes ou ainda
câmbio engatado numa marcha redu- velocidade do veículo que vai à frente. com o triângulo de segurança e o pisca-
causar acidentes com outros veículos fazer Você perder a dirigibilidade. Ainda
zida durante a descida. Nas subidas, só ultrapasse quando esti- alerta.
parados ou atropelamentos de pedes- Você pode agravar o problema se usar
ver disponível a terceira faixa, destinada Estreitamento de pista
tres ou ciclistas. incorretamente os freios ou se fizer um
Nunca desça com o veículo desengre- a veículos lentos. Não existindo essa Condições do piso da pista de rola-
nado. Porque, em caso de necessidade, faixa, siga as mesmas orientações an- Qualquer estreitamento de pista au- movimento brusco com a direção.
Pode ocorrer em trechos da via um mento
Você não vai ter a força do motor para teriores, mas considere que a potência menta riscos. Pontes estreitas ou sem
desnivelamento do acostamento em re- Ao perceber antecipadamente essas
ajudar a parar, ou a reduzir a velocid- exigida do seu veículo vai ser maior que acostamento, obras, desmoronamento Ondulações, buracos, elevações, in-
lação à pista de rolamento, um “degrau” ocorrências na pista, reduza a velocid-
ade, e os freios podem não ser sufici- na pista plana.Para ultrapassar, acione a de barreiras, presença de objetos na clinações ou alterações do tipo de piso
entre um e outro. Nesse caso, Você deve ade, usando os freios. Mas evite acioná-
entes. seta para a esquerda, mude de faixa a pista, por exemplo, provocam estreita- podem desestabilizar o veículo e pro-
redobrar sua atenção. Concentre-se no los durante a passagem por buracos,
uma distância segura do veículo à sua mentos. Assim que Você enxergar a vocar a perda do controle dele. Passar
alinhamento da via e permaneça a uma depressões e lombadas, porque isso vai
Não desligue o motor nas descidas. frente e só retorne à faixa normal de sinalização ou perceber o estreitamen- por buracos, depressões ou lombadas
distância segura do seu limite, evitando aumentar o desequilíbrio de todo o con-
Com ele desligado, os freios não func- tráfego quando puder ver o veículo ul- to, redobre sua atenção, reduza a ve- pode causar desequilíbrio em seu veí-
que as rodas caiam no acosta-mento junto do veículo.
ionam adequadamente, e o veículo pode trapassado pelo retrovisor. locidade e a marcha e, quando for pos- culo, danificar componentes ou ainda
e isso possa causar um descontrole do
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Trechos escorregadios Calçadas ou passeios públicos dem esconder as placas de sinalização. algum tipo de sinal- está e aguardar o aparecer mais poças.
Por não ver essas placas, os motoristas ização, Você deve Cruzamentos sinal verde antes
O atrito do pneu com o solo é reduzido As calçadas ou passeios públicos são de podem ser induzidos a fazer manobras redobrar a atenção são áreas de de movimentar seu Nessa situação, redobre sua atenção,
pela presença de água, óleo, barro, are- uso exclusivo de pedestres e só podem que trazem perigo de colisões entre e reduzir a velocid- risco no trân- veículo, mesmo que acione a luz baixa do farol, aumente a
ia, outros líquidos ou materiais na pista, ser utilizados pelos veículos para acesso veículos ou de atropelamento de pedes- ade do veículo. sito. Reduza outros veículos, a distância do veículo a sua frente e re-
e essa perda de aderência pode causar a lotes ou garagens. tres e de ciclistas. a velocidade seu lado, se movi- duza a velocidade até sentir conforto e
derrapagens e descontrole do veículo. Lembre-se sempre e respeite a mentem antes. segurança. Evite pisar no freio de ma-
Mesmo nesses casos, o tráfego de Ao notar árvores de algumas regras neira brusca, para não travar as rodas e
sinalização
Fique sempre atento ao estado do pavi- veículos sobre a calçada deve ser feito ou vegetação que básicas: não deixar o veículo derrapar pela perda
mento da via e procure adequar sua ve- podem encobrir a O ambiente de aderência. Se o seuveículo tem freio
com muito cuidado, sinalização, redobre • Se não houver sinalização, a prefer-
locidade a essa situação. Evite mudan- ABS (que não deixa travar as rodas),
para não ocasionar As calçadas sua atenção, até re- ência de passagem é do veículo que se Algumas condições climáticas e nat-
ças abruptas de velocidade e frenagens aplique força no pedal, mantendo-o
atropelamento de ou passeios duzindo a velocid- aproxima do cruzamento pela direita;
bruscas, que tornam mais difícil o con- urais afetam as condições de segurança pressionado até seu controle total.
pedestres. públicos são ade, para identificar
trole do veículo nessas condições. do trânsito. Sob essas condições, Você
espaços do restrições de cir- • Se houver a placa PARE no seu sentido deve adotar atitudes que garantam a No caso de chuva de granizo (chuva de
A parada ou es- pedestre! culação e com isso de direção, Você deve parar, observar se sua segurança e a dos demais usuários pedra), o melhor a fazer é parar o veí-
tacionamento de é possível atravessar e só aí movimen- da via.
Sinalização evitar acidentes. culo em local seguro e aguardar o fim
veículos sobre as tar o veículo; da chuva. Ela não dura muito nessas cir-
A sinalização é um sistema de comuni- calçadas retira o espaço próprio do pe- Cruzamentos de vias cunstâncias. Ter os limpadores de pára
cação para ajudar Você a dirigir com se- destre, levando-o a transitar na pista de • Numa rotatória, a preferência de pas- Chuva brisa sempre em bom estado e o de-
gurança. As várias formas de sinalização rolamento, na qual evidentemente corre Em um cruzamento, a circulação de sagem é do veículo que nela já estiver sembaçador e o sistema de sinalização
mostram o que é permitido e o que é o perigo de ser atropelado. veículos e de pessoas se altera a todo circulando; A chuva reduz a visibilidade de todos, do veículo funcionando perfeitamente
proibido fazer, advertem sobre perigos instante. Quanto mais movimentado, deixa a pista molhada e escorregadia e aumenta as suas condições de seguran-
na via e também indicam direções a se- Por essa razão, é proibida a circulação, mais conflito há entre veículos, pedes- • Havendo sinalização por semáforo, o pode criar poças de água se o piso da ça e seu conforto nessas ocasiões.
guir e pontos de interesse. parada ou estacionamento de veículos tres e ciclistas, aumentando os riscos de condutor deve fazer a passagem sob a pista for irregular, não tiver inclinação
automotores nas calçadas. colisões e atropelamentos. luz verde. Sob a luz amarela, Você deve favorável ao escoamento de água ou se O estado de conservação dos pneus e a
A sinalização é projetada com base na Você também deve ficar atento em vias reduzir a marcha e parar. Sob a luz ama- estiver com buracos. profundidade dos seus sulcos são muito
engenharia e no comportamento huma- sem calçadas, ou quando elas estiverem É muito comum, também, a presença de rela, Você só deve fazer a travessia se já É bom ficar alerta desde o início da importantes para evitar a perda de ad-
no, independentemente das habilidades em construção ou deterioradas, o que equipamentos como “orelhões”, postes, tiver entrado no cruzamento ou se essa chuva, quando a pista, geralmente, fica erência sob a chuva.
individuais do condutor e do estado par- força o pedestrea caminhar na pista de lixeiras, banca de jornais e até mesmo condição for a mais segura para impedir mais escorregadia, devido à presença
ticular de conservação do veículo. Por rolamento. cavaletes com propaganda nas esqui- que o veículo que vem atrás colida com de óleo, areia ou outras impurezas. E
essa razão, Você deve respeitar sempre nas, reduzindo ainda mais a percepção o seu. Aquaplanagem ou hidroplanagem
tomar ainda mais cuidado no caso de
a sinalização e adequar seu comporta- Árvores e vegetação dos movimentos de pessoas e veículos.
chuvas intensas, quando a visibilidade
mento aos limites de seu veículo. Veja, Nos cruzamentos com semáforos, Você é ainda mais reduzida e a pista é reco- Com água na pista, pode ocorrer a aqua-
a respeito, o capítulo 7 deste Manual. Árvores e vegetação nos canteiros cen- Assim, ao se aproximar de um cruza- deve observar apenas o foco de luz que berta por uma lâmina de água, podendo planagem, que é a perda da aderência
trais de avenidas ou nas calçadas po- mento, independentemente de existir controla o tráfego da via em que Você do pneu com o solo. É quando o veí-
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culo flutua na água diatamente acender já que, com a falta alto ou a um farol quanto ver é também ser visto. Ao
e Você perde total- Piso molhado a luz baixa do farol Sob neblina, Há trechos de rodovias onde são de visibilidade, os desregulado, per- Mantenha os menor sinal de iluminação precária,
mente o controle reduz a ad- (e o farol de neb- reduza a velo- freqüentes os ventos fortes. Acostume- outros motoristas demos momenta- faróis regula- acenda o farol baixo.
dele. A aquaplana- erência dos lina, se tiver), au- cidade e use se a observar o movimento da veg- podem não vê-lo neamente a visão dos e utilize-
gem pode acon- pneus. Velo- mentar a distância a luz baixa do etação às margens da via. É uma boa parado na pista. ( o f u s c a m e n t o ) . os de forma • Inclinação da luz solar
tecer com qualquer cidade redu- do veículo a sua farol! orientação para identificar a força do Nessa situação, correta. Torne
tipo de veículo e em zida e pneus frente e reduzir a vento. Em alguns casos, esses trechos procure desviar o trânsito se- No início da manhã ou no final da tarde,
qualquer piso. em bom es- velocidade, até sentir mais segurança encontram-se sinalizados. Notando Condição da luz sua visão para uma guro em qual- a luz do sol “bate na cara”. O sol, dev-
tado evitam e conforto. Não use o farol alto porque movimentos fortes da vegetação ou referência na faixa quer lugar ou ido a sua inclinação, pode causar ofus-
Para evitar essa acidentes ele reflete a luz nas partículas de água, vendo a sinalização correspondente, circunstância! camento, reduzindo sua visão. Nem é
A falta ou o excesso de luminosidade à direita da pista.
situação de perigo, reduzindo ainda mais a visibilidade. reduza a velocidade para não ser sur- pode aumentar os riscos no trânsito. Ver Quando a luz do farol do veículo que preciso dizer que isso representa perigo
preendido e para manter a estabilidade. e ser visto é uma regra básica para a vem atrás refletir no espelho retrovisor de acidentes. Procure programar sua
Você deve observar com atenção a pre-
Lembre-se de que nessas condições o Os ventos também podem ser gera- direção segura. Confira como agir: viagem para evitar essas condições. O
sença de poças de água sobre a pista, interno, ajuste-o para desviar o facho
pavimento fica úmido e escorregadio, dos pelo deslocamento de ar de out- ofuscamento pode acontecer também
mesmo não havendo chuva, e reduzir a de luz. A maioria dos veículos tem esse pelo reflexo do sol em alguns objetos
reduzindo a aderência dos pneus. ros veículos maiores em velocidade, • Farol alto ou farol baixo desregulado
velocidade utilizando os freios, antes de dispositivo. Verifique arespeito o manual polidos, como garrafas, latas ou pára-
entrar na região empoçada. Na chuva, no mesmo sentido ou no sentido con- de instruções do veículo.
Caso sinta muita dificuldade em con- trário de tráfego ou ainda na saída de A luz baixa do farol deve ser utilizada brisas.
aumenta a possibilidade de perda de
tinuar trafegando, pare em local seguro, túneis. A velocidade deve ser reduzida, obrigatoriamente à noite, mesmo em Recomenda-se o uso da luz baixa do
aderência. Nesse caso, reduza a veloci-
dade e aumente a distância do veículo
como um posto de abastecimento. Em adequando-se a marcha do motor para vias com iluminação pública. A ilumina- veículo nas rodovias durante o dia. No Sob todas essas condições, reduza a ve-
a sua frente.
virtude da pouca visibilidade sob neb- diminuir a probabilidade de desestabili- ção do veículo à noite, ou em situações caso dos ciclosmotorizados e dotrans- locidade do veículo, utilize o quebra-sol
lina, geralmente não é seguro parar no zação do veículo. de escuridão, sob chuva ou em túneis, porte coletivo de passageiros, este úl- (pala de proteção interna) ou até mes-
Quando o veículo estiver sobre poças de
acostamento. Use o acostamento so- permite aos outros condutores e espe- timo quando trafegar em faixa própria, mo um óculos protetor (óculos de sol), e
água, não é recomendável a utilização
mente em caso extremo e de emergên- cialmente aos pedestres e aos ciclistas o uso da luz baixa do farol é obrigatório procure observar uma referência no lado
cia e utilize, nesses casos, o pisca-aler- Fumaça proveniente de queimadas observarem com antecedência o movi- durante o dia e a noite. direito da pista.
dos freios. Segure a direção com força
ta. mento dos veículos e, com isso, se pro-
para manter o controle de seu veículo.
A fumaça produzida pelas queimadas tegerem melhor. • Penumbra (ausência de luz) O ofuscamento também pode acontecer
nos terrenos à margem da via provoca com os motoristas que vêm em sentido
O estado de conservação dos pneus e a
profundidade de seus sulcos são igual-
Vento redução da visibilidade. Além disso, a Usar o farol alto ou o farol baixo desreg- A penumbra (lusco-fusco) é uma ocor- contrário, quando são eles que têm o
mente importantes para evitar a perda fuligem proveniente da queimada pode ulado ao cruzar com outro veículo pode rência freqüente na passagem do final sol pela frente. Nesse caso, redobre sua
de aderência.
Ventos muito fortes, ao atingirem seu reduzir a aderência ao piso. ofuscar a visão do outro motorista. Por da tarde para o início da noite ou do fi- atenção, reduza a velocidade para seu
veículo em movimento, podem deslocá- isso, mantenha sempre os faróis regu- nal da madrugada para o nascer do dia maior conforto e segurança e acenda o
lo, ocasionando a perda de estabilidade Nos casos de queimadas, redobre sua lados e, ao cruzar com outro veículo, ou, ainda, quando o céu está nublado ou farol baixo para garantir que Você seja
e o descontrole, que podem ser causa atenção e reduza a velocidade. Ligue a acione com antecedência a luz baixa. chove com intensidade. visto por eles.
Neblina ou cerração
de colisões com outros veículos ou ainda luz baixa do farol e, depois que entrar
Sob neblina ou cerração, Você deve ime-
de capotamentos. na fumaça, não pare o veículo na pista, Quando ficamos de frente a um farol Sob essas condições, tão importante Nos cruzamentos com semáforos, o sol,
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ao incidir sobre focos luminosos, pode tome todo o cuidado e seja responsável Numa rodovia, para fazer uma con- Em locais onde o estacionamento é proi- Mantenha uma dis- passar pelo ponto fixo após a contagem
impedir que Você identifique correta- pela segurança dos veículos menores, versão à esquerda ou um retorno, bido, Você deve parar apenas durante tância segura do de dois segundos;
Evite
mente a sinalização. Nesse caso, re- pelos não motorizados e pela segurança aguarde uma oportunidade segura no o tempo suficiente para o embarque ou veículo à frente.
colisões,
duza a velocidade e redobre a atenção, dos pedestres. acostamento. Nas rodovias sem acosta- desembarque de passageiros. Isso, des- Uma boa distância 5. Caso contrário, reduza a velocidade e
mantendo
até que tenha certeza da indicação do mento, siga a sinalização indicativa de de que a parada não venha a interrom- permite que Você faça nova contagem. Repita até estabel-
distância
semáforo. permissão. per o fluxo de veículos ou a locomoção tenha tempo de ecer a distância segura.
segura!
de pedestres. reagir e acionar
Outras regras gerais e importantes Não freie bruscamente seu veículo, ex- os freios diante Para veículos com mais de 6 metros de
ceto por razões de segurança. Não abra a porta nem a deixe aberta, comprimento, ou sob chuva, aumente o
de uma situação de emergência e haja tempo de contagem: “cinqüenta e um,
Antes de colocar sem ter certeza de que isso não vai
Veículos de tempo também para que o veículo, uma cinqüenta e dois, cinqüenta e três”.
seu veículo em Não pare seu veículo nos cruzamen- trazer perigo para Você ou para os out-
maior porte vez freado, pare antes de colidir.
movimento, veri- tos, bloqueando a passagem de outros ros usuários da via. Cuide para que seus
são respon- veículos. Nem mesmo se Você estiver na passageiros não abram ou deixem aber-
fique as condições Em condições normais da pista e do cli-
sáveis pela via preferencial e com o semáforo verde tas as portas do veículo. O embarque e
de funcionamento Reduza a velocidade quando for ultra- ma, o tempo necessário para manter a
segurança para Você. o desembarque devem ocorrer sempre
dos equipamentos passar um veículo de transporte coletivo distância segura é de aproximadamente
dos veículos do lado da calçada, exceto no caso do
de uso obrigatório, (ônibus) que esteja parado efetuando dois segundos.
menores! Aguarde, antes do cruzamento, o trân- condutor.
como cintos de se- embarque ou desembarque de pas-
gurança, encostos sito fluir e vagar um espaço no trecho
sageiros. Existe uma regra simples — a regra dos
de cabeça, extintor de via à frente. Mantenha a atenção ao dirigir, mesmo
dois segundos — que pode ajudar Você
em vias com tráfego denso e com baixa
Aguarde uma oportunidade segura e a manter a distância segura do veículo
de incêndio, triângulo de segurança, Use a sinalização de advertência (triân- velocidade, observando atentamente
permitida pela sinalização para fazer à frente:
pneu sobressalente, limpador de pára- gulo de segurança) e o pisca-alerta o movimento de veículos, pedestres e Respeito ao meio ambiente e con-
uma ultrapassagem, quando estiver di-
brisa, sistema de iluminação e buzina, quando precisar parar temporariamente ciclistas, tendo em conta a possibilida- vívio social
rigindo em vias com duplo sentido de di- 1. Escolha um ponto fixo à margem da
além de observar se o combustível é su- o veículo na pista de rolamento. de da travessia de pedestres fora da
reção e pista única, e também nos via;
ficiente para chegar ao local de destino. faixa e a aproximação excessiva de out- Poluição veicular e sonora
trechos em curvas e em aclives. Não ul-
ros veículos, ações que podem acarretar
trapasse veículos em pontes, viadutos e 2. Quando o veículo que vai a sua frente A poluição do ar nas cidades é hoje uma
Tenha, a todo momento, domínio de seu acidentes.
nas travessias de pedestres, exceto se passar pelo ponto fixo, comece a contar; das mais graves ameaças à qualidade de
veículo, dirigindo-o com atenção e com
houver sinalização que o permita.
os cuidados indispensáveis à segurança Essas situações ocorrem em horários vida. Os principais causadores da polu-
do trânsito. 3. Conte dois segundos pausadamente. ição do ar são os veículos automotores.
preestabelecidos, conhecidos como
Uma maneira fácil é contar seis pala- Os gases que saem do escapamento
“horários de pico”. São os horários de
Dê preferência de passagem aos veícu- vras em seqüência: “cinqüenta e um, contêm monóxido de carbono, óxidos de
entrada e saída de trabalhadores e
los que se deslocam sobre trilhos, res- cinqüenta e dois”; nitrogênio, hidrocarbonetos, óxidos de
acesso a escolas, sobretudo em pólos
peitadas as normas de circulação. geradores de tráfego, como “shopping enxofre e material particulado (fumaça
4. A distância entre o seu veículo e o que preta).
centers”, supermercados, praças es-
Ao dirigir um veículo de maior porte, vai à frente vai ser segura se seu veículo
portivas etc.
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A quantidade dess- hos, no nariz, na pele e no aparelho res- • Evite reduções constantes de marcha, rodovias; dadãos. Tanto o
es gases depende piratório. acelerações bruscas e freadas excessi- Governo quanto a O respeito
Preservar à pessoa e
do tipo e da quali- o meio vas; • Entulhos devem ser transportados população têm sua
dade do combustív- A fuligem, que é composta por partícu- • Desligue o motor numa parada pro- para locais pró prios. Não jogue entulho parcela de contri- a convivên-
ambiente é cia solidária
el e do tipo e da las sólidas e líquidas, fica suspensa na longada; nas vias e suas margens; buição para um
um dever tornam o
regulagem do mo- atmosfera e pode atingir o pulmão das • Não acelere quando o veículo estiver trânsito melhor e
de toda a trânsito mais
tor. Quanto melhor pessoas e agravar quadros alérgicos de em ponto morto ou parado no trânsito; • Em caso de acidente com transporte mais seguro. Faça
sociedade! seguro!
é a queima do com- asma e bronquite, irritação de nariz e • Mantenha o escapamento e o silen- de produtos perigosos (químicos, in- • Dignidade da pessoa humana sua parte.
bustível ou, melhor garganta e facilitar a propagação de in- cioso em boas condições; flamáveis, tóxicos), procure isolar a
fecções gripais. • Faça a manutenção periódica do equi- área e impedir que eles atinjam rios, Princípio universal do qual derivam os
dizendo, quanto melhor regulado estiver
pamento destinado a reduzir os poluen- mananciais e flora; Direitos Humanos e os valores e ati-
seu veículo, menor será a poluição.
A poluição sonora provoca muitos efei- tes — catalisador (nos veículos em que tudes fundamentais para o convívio so- ALERTA!
tos negativos. Os principais são distúr- é previsto). • Faça a manutenção, conservação e cial democrático.
A presença desses gases na atmosfera Este texto está disponível no
bios do sono, estresse, perda da capaci- limpeza do veículo em local próprio. Não
não é só um problema para cada uma site www.denatran.gov.br,
dade auditiva, surdez, dores de cabeça, Você e o meio ambiente derrame óleo ou descarte materiais na • Igualdade de direitos
das pessoas, é um problema para toda a item Material Educativo
distúrbios digestivos, perda de concen- via e nos espaços públicos;
coletividade do planeta.
tração, aumento do batimento cardíaco É a possibilidade de exercer a cidada-
A sujeira jogada na
e alergias. • Ao observar situações que agridem a nia plenamente por meio da eqüidade,
O monóxido de carbono não tem cheiro, via pública ou nas
margens das rodo- natureza, sujam os espaços públicos ou isto é, a necessidade de considerar as
nem gosto e é incolor, sendo difícil sua
Preservar o meio ambiente é uma ne- que também podem causar riscos para diferenças das pessoas para garantir a 7.5 NOÇÕES DE PRIMEIROS
identificação pelas pessoas. Mas é ex- vias estimula a pro-
cessidade de toda a sociedade, para a o trânsito, solicite ou colabore com sua igualdade, fundamentando a solidarie- SOCORROS NO TRÂNSITO
tremamente tóxico e causa tonturas, liferação de insetos
qual todos devem contribuir. Alguns remoção e limpeza; dade.
vertigens, alterações no sistema ner- e de roedores,o que
procedimentos contribuem para reduzir
voso central e pode ser fatal, em altas favorece a trans- Introdução
a poluição atmosférica e a poluição so- • O espaço público é de todos, faça sua • Participação
doses, em ambientes fechados. missão de doenças contagiosas. Outros
nora. São eles: parte mantendo-o limpo e conservado.
materiais jogados no meio ambiente, Educando com valores
O dióxido de enxofre, presente na com- como latas e garrafas plásticas, levam É o princípio que fundamenta a mobili-
• Regule e faça a manutenção periódica zação das pessoas para se organizarem O trânsito é feito pelas pessoas. E, como
bustão do diesel, provoca coriza, catar- muito tempo para ser absorvidos pela
do motor; Você e a relação com o outro em torno dos problemas do trânsito e nas outras atividades humanas, quatro
ro e danos irreversíveis aos pulmões e natureza. Custa muito caro para a so-
também pode ser fatal, em doses altas. ciedade manter limpos os espaços pú- suas conseqüências para a sociedade. princípios são importantes para o re-
• Calibre periodicamente os pneus; Na introdução deste capítulo, falamos
blicos e recuperar a natureza afetada. lacionamento e a convivência social no
sobre o relacionamento das pessoas • Co-responsabilidade pela vida social
Os hidrocarbonetos, produtos da quei- Por isso: trânsito.
• Não carregue excesso de peso; no trânsito. Para melhorar o convívio
ma incompleta dos combustíveis (álcool,
e a qualidade de vida, existem alguns Valorizar comportamentos necessários O primeiro deles é a dignidade da pes-
gasolina ou diesel), são responsáveis • Mantenha sempre sacos de lixo no veí-
• Troque de marcha na rotação correta princípios que devem ser a base das à segurança no trânsito e à efetivação soa humana, do qual derivam os Di-
pelo aumento da incidência de câncer culo. Não jogue lixo na via, nos terrenos
do motor; nossas relações no trânsito, a saber: do direito de mobilidade a todos os ci- reitos Humanos e os valores e atitudes
no pulmão, provocam irritação nos ol- baldios ou na vegetação à margem das
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fundamentais para o convívio social status" são valores presentes em parte todos. Mas Você pode ajudar a evitá-los Nacional de Habilitação, todos os motor- Dirigir faz parte da sua vida. Mas cada aumentando bastante as chances de
democrático, como o respeito mútuo e da sociedade. Mas são insustentáveis e colaborar para diminuir: istas terão que saber os procedimentos vez que Você entra num veículo surgem uma melhor recuperação das vítimas.
o repúdio às discriminações de qualquer do ponto de vista das necessidades da básicos no caso de um acidente de trân- riscos de acidentes, riscos a sua vida e
espécie, atitude necessária à promoção vida coletiva, da saúde e do direito de • O sofrimento de muitas pessoas, sito. a de outras pessoas. São muitos os aci-
da justiça. O segundo princípio é a igual- todos. É preciso mudar. causado por mortes e ferimentos, inclu- dentes de trânsito que acontecem todos O que são Primeiros Socorros?
dade de direitos. Todos têm a possibili- sive com seqüelas* físicas e/ou mentais, Assim, este capítulo traz informações os dias, deixando milhares de vítimas,
dade de exercer a cidadania plenamente Mudar comportamentos para uma vida muitas vezes irreparáveis; básicas que Você deve conhecer para pessoas feridas, às vezes com lesões ir-
e, para isso, é necessário ter eqüidade, coletiva com qualidade e respeito ex- atuar com segurança caso ocorra um reversíveis e muitas mortes. Primeiros Socorros são as primeiras
isto é, a necessidade de considerar as ige uma tomada de consciência das • Prejuízos financeiros, por perda de acidente. providências tomadas no local do aci-
diferenças das pessoas para garantir a questões em jogo no convívio social, renda e afastamento do trabalho; Cada vez se investe mais na preven- dente. É o atendimento inicial e tem-
igualdade que, por sua vez, fundamenta portanto, na convivência no trânsito. É Para isso, ele foi escrito de forma simples ção e no atendimento às vítimas. Mas, porário, até a chegada de um socorro
a solidariedade. a escolha dos princípios e dos valores • Constrangimentos legais, por inquéri- e direta, e dispõe de um espaço para por mais que se aparelhem hospitais e profissional. Quais são essas providên-
que irá levar a um trânsito mais huma- tos policiais e processos judiciais, que Você anotar informações que podem ser pronto-socorros, ou se criem os Ser- cias?
Um outro é o da participação, que funda- no, harmonioso, seguro e justo. podem exigir o pagamento de indeniza- úteis por ocasião de um acidente. viços de Resgate e SAMUs (Serviços de
menta a mobilização da sociedade para ções e ainda a prisão dos responsáveis. Atendi-mento Móvel de Urgência), sem- • Uma rápida avaliação da vítima;
organizar-se em torno dos problemas Riscos, perigos e acidentes Mas, atenção: não é objetivo deste capí- pre vai haver um tempo até a chegada
do trânsito e de suas conseqüências. Custa caro para a sociedade brasileira tulo ensinar primeiros socorros que ne- do atendimento profissional. E, nesses •Aliviar as condições que ameacem a
Finalmente, o princípio da co-responsa- pagar os prejuízos dos acidentes: são cessitem de treinamento. minutos, muita coisa pode acontecer. vida ou que possam agravar o quadro
bilidade pela vida social, que diz respeito Em tudo o que fazemos há uma dose estimados em R$ 10 bilhões/ano, valor Nesse tempo, as únicas pessoas pre- da vítima, com a utilização de técnicas
à formação de atitudes e a aprender a de risco: seja no trabalho, quando con- esse que poderia ser aproveitado, por Medidas de socorro, como respiração sentes são as que foram envolvidas no simples;
valorizar comportamentos necessários à sertamos alguma coisa em casa, brin- exemplo, na construção de milhares de boca-a-boca, massagens cardíacas, acidente e as que passam pelo local.
segurança no trânsito, à efetivação do cando, dançando, praticando um es- casas populares para melhorar a vida de imobilizações, entre outros procedi- • Acionar corretamente um serviço de
direito de mobilidade em favor de todos porte ou mesmo transitando pelas ruas muitos brasileiros. mentos, exigem treinamento específico, Nessa hora duas coisas são importantes emergência local. Simples, não é?
os cidadãos e a exigir dos governantes da cidade. dado por entidades credenciadas. Caso nessas pessoas:
ações de melhoria dos espaços públicos. Por isso, é fundamental a capacitação esses aprendizados sejam de seu inter- As técnicas de Primeiros Socorros têm
Quando uma situação de risco não é dos motoristas para o comportamento esse, procure uma dessas entidades. 1. O espírito de solidariedade; sido divulgadas para toda a sociedade,
Comportamentos expressam princípios percebida, ou quando uma pessoa não seguro no trânsito, atendendo à diretriz em todas as partes do mundo. E agora
e valores que a sociedade constrói e ref- consegue visualizar o perigo, aumen- da “preservação da vida, da saúde e do Importância das noções de pri- 2. Informações básicas sobre o que uma parte delas está disponível para
erenda e que cada pessoa toma para si e tam as chances de acontecer um aci- meio ambiente” da Política Nacional de meiros socorros fazer e o que não fazer nas situações Você, neste capítulo. Leve as técnicas
leva para o trânsito. Os valores, por sua dente. Trânsito. de acidente. a sério, elas podem salvar vidas. E não
vez, expressam as contradições e confli- Se existem os Serviços Profissionais há nada no mundo que valha mais que
tos entre os segmentos sociais e mesmo Os acidentes de trânsito resultam em Acidentes de trânsito podem acontecer de Socorro, como SAMU e Resgate, São conceitos e técnicas fáceis de apre- isso.
entre os papéis que cada pessoa des- danos aos veículos e suas cargas e com todos. Mas poucos sabem como por que é importante saber fazer nder que, unidos à vontade e à decisão
empenha. Ser "veloz", "esperto", "levar geram lesões em pessoas. Nem é preci- agir na hora que eles acontecem. algo pela vítima de um acidente de de ajudar, podem impedir que um aci-
vantagem" ou "ter o automóvel como so dizer que eles são sempre ruins para Por isso, para a renovação da Carteira trânsito? dente tenha maiores conseqüências,

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A seqüência das ações de socorro E também saber que uma ação pode ser Por isso, é fundamental que, antes de Se não houver ninguém mais capac- Como acionar o Socorro?
Serviços e Quando acionar
iniciada sem que a anterior tenha sido agir, Você recobre rapidamente a luci- itado, assuma o controle e comece as telefones
O que devo fazer primeiro? E de- terminada. Você pode, por exemplo, dez, reorganize os pensamentos e se ações. Com calma, Você vai identificar o
pois? começar a garantir a segurança sinali- mantenha calmo. que é preciso fazer primeiro, mas tenha Quanto mais cedo chegar um socorro Resgate do Vítimas presas nas ferragens.
Corpo de • Qualquer perigo identificado
zando o local, parar para pedir socorro sempre em sua mente que: profissional, melhor para as vítimas de Bombeiro como fogo, fumaça, faíscas,
É claro que cada acidente é diferente e voltar depois para completar a segu- um acidente. Solicite um, o mais rápido vazamento de substâncias,

do outro. E, por isso, só se pode falar rança do local. Mas, como é que se faz para ficar • A ação inicial define todo o desenvolvi- possível. 193 gases, líquidos, combustíveis
ou ainda locais instáveis como
na melhor forma de socorro quando se calmo após um acidente? mento do atendimento; ribanceiras, muros caídos, va-
las, etc. Em algumas regiões do
sabe quais são as suas características. Com calma e bom senso, os primeiros • Você precisa identificar os riscos para Hoje, em grande parte do Brasil, País, o Resgate-193 é utili-zado
socorros podem evitar que as conse- definir as ações. podemos contar com serviços de aten- para todo tipo de emergência
Um veículo que está se incendiando, um qüências do acidente sejam ampliadas. Num intervalo de segundos a poucos dimento a emergências. relacionado à saúde. Em outras,
é utilizado prioritariamente para
local perigoso (uma curva, por exemp- minutos, é fundamental que Você siga o Nem toda pessoa está preparada para qualquer emer-gência em via
lo), vítimas presas nas ferragens, a pre- seguinte roteiro: assumir a liderança após um acidente. O chamado Resgate, ligado aos Corpos pública.

sença de cargas tóxicas, etc., tudo isso Como manter a calma e controlar a 1. Pare e pense! Não faça nada por ins- Esse pode ser o seu caso, mas numa de Bombeiros, os SAMUs, os atendi- O Resgate pode acionar outros
interfere na forma do socorro. situação? Como pedir socorro? tinto ou por impulso; emergência Você poderá ter que tomar mentos das próprias rodovias ou outros serviços quando existirem e se
houver necessidade.
2. Respire profundamente, algumas a frente. Siga as recomendações adi- tipos de socorro recebem chamados por
Suas ações também vão ser diferen- vezes; ante, para que todos trabalhem de for- telefone, fazem uma triagem prévia e Procure saber se existe e como

tes caso haja outras pessoas iniciando Vamos manter a calma? 3. Veja se Você sofreu ferimentos; ma organizada e eficiente, diminuindo o enviam equipes treinadas em ambulân-
funciona o Resgate em sua
região.
os socorros, ou mesmo se Você estiver 4.Avalie a gravidade geral do acidente; impacto do acidente: cias equipadas. No próprio local, após
ferido. 5. Conforte os ocupantes do seu veículo; uma primeira avaliação, os feridos são SAMU Qualquer tipo de acidente.
Você já viu que manter a calma é a pri- 6. Mantenha a calma. Você precisa dela • Mostre decisão e firmeza nas suas atendidos emergencialmente para, em Serviço de Aten- • Mal súbito em via pública ou
meira atitude a tomar no caso de um para controlar a situação e agir.
dimento Móvel
Mas a seqüência das ações a serem re- ações; seguida, serem transferidos a hospitais. de Urgência
rodovia.
O SAMU foi idealizado para
alizadas vai sempre ser a mesma: acidente. • Peça ajuda aos outros envolvidos no atender a qualquer tipo de
1. Manter a calma; acidente e aos que estiverem próximos; São serviços gratuitos, que têm, em 192 emergência relacionado à

2. Garantir a segurança; Só que cada pessoa reage de forma E como controlar a situação? • Distribua tarefas às pessoas ou forme muitos casos, números de telefone pa-
saúde, incluindo acidentes de
trânsito. Pode ser acionado tam-
3. Pedir socorro; diferente, e é claro que é muito difícil equipes para executar as tarefas; dronizados em todo o Brasil. Use o seu bém para socorrer pessoas que
passam mal dentro dos veículos.
4. Controlar a situação; ter atitudes racionais e coerentes nessa • Não perca tempo discutindo; celular, o de outra pessoa, os telefones O SAMU pode acionar o serviço
5. Verificar a situação das vítimas; situação: o susto, as perdas materiais, Alguém já tomou a iniciativa e está à fr- • Passe as tarefas mais simples, nos lo- dos acostamentos das rodovias, os tele- de Resgate ou outros, se houver
6. Realizar algumas ações com as víti- a raiva pelo ocorrido, o pânico no caso ente das ações? Ótimo! Ofereça-se para cais mais afastados do acidente, às pes- fones públicos ou peça para alguém que necessidade.

mas. de vítimas, etc. Tudo colabora para que ajudar, solidariedade nunca é demais. soas que estejam mais desequilibradas esteja passando pelo local que vá a um Procure saber se existe e como
as nossas reações sejam intempestivas, ou contestadoras; telefone ou a um posto rodoviário acio- funciona o SAMU em sua região.

Cada uma dessas ações é detalhada mal-pensadas. Mas tenha cuidado, pois Se ninguém ainda tomou a frente, veri- • Trabalhe muito, não fique só dando nar rapidamente o socorro.
nos próximos itens. O importante agora ações desesperadas normalmente aca- fique se entre as pessoas presentes há ordens; A seguir estão listados os telefones de
é fixá-las, ter sempre em mente a se- bam agravando a situação. algum médico, bombeiro, policial ou • Motive todos, elogiando e agradecen- emergência mais comuns.
qüência delas. outro profissional acostumado a lidar do cada ação realizada.
com esse tipo de emergência.
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Serviços e tele-
Além desses números listados anterior- A sinalização do local e a segurança Não adianta ver o acidente quando já Outro objetivo importante na sinaliza-
fones Quando acionar mente, Você tem um espaço, na última não há tempo suficiente para parar ou ção é manter a fluidez do tráfego, isto é,
página deste capítulo, para anotar todos Como sinalizar? Como garantir a se- diminuir a velocidade. No caso de vias apesar do afunilamento provocado pelo
Polícia Militar Sempre que ocorrer uma emergência em locais sem serviços próprios de socorro.
os telefones que podem ser importantes gurança de todos? de fluxo rápido, com veículos ou ob- acidente, deve sempre ser mantida uma
Acidentes nas localidades que não possuem um sistema de emergência podem contar com para Você numa emergência. Anote já, stáculos na pista, é preciso alertar os via segura para os veículos passarem.
190 apoio da Polícia Militar local. Esses profissionais, ainda que sem os equipamentos e materiais nunca se sabe quando eles vão ser ne- motoristas antes que eles percebam o
necessários para o atendimento e transporte de uma vítima, são as únicas opções nesses
casos cessários. Você já leu que as diversas ações num acidente. Assim, vai dar tempo para re- Faça isso por duas razões: se ocor-
acidente de trânsito podem ser feitas duzir a velocidade, concentrar a atenção rer uma parada no tráfego, o conges-
por mais de uma pessoa, ao mesmo e desviar. Então, não se esqueça de que tionamento, ao surgir repentinamente,
Você pode melhorar o Socorro, pelo tempo. Enquanto uma pessoa telefona, a sinalização deve começar antes do lo- pode provocar novas colisões. Além
telefone outra sinaliza o local e assim por diante. cal do acidente ser visível. disso, não se esqueça que, com o trân-
Rodovias Todas as rodovias devem divulgar o número do telefone a ser chamado em caso de emergên- Assim, ganha-se tempo para o atendi- sito parado, as viaturas de socorro vão
cia. Pode ser da Polícia Rodoviária Federal, Estadual, do serviço de uma concessio-nária ou do
P o l í c i a serviço público próprio. Esses serviços não pos-suem um número único de telefone, mudam mento, fazer a sinalização e garantir a Nem é preciso dizer que a sinalização demorar mais a chegar.
Rodoviária Fed- de uma rodovia a outra. Mesmo com toda a urgência de atender segurança no local. deve ser feita antes da visualização nos
eral ou Estadual
Muitas rodovias dispõem de telefones de emergência nos acostamentos, geralmente (mas
ao acidente, os atendentes do chamado dois sentidos (ida e volta), nos casos em Para manter o tráfego fluindo, tome as
Serviço de At- nem sempre) dispostos a cada quilômetro. Nesses telefones é só retirar o fone do gancho, de socorro vão fazer algumas perguntas que o acidente interferir no tráfego das seguintes providências:
aguardar o atendimento e prestar as informações solicitadas pelo atendente.
endimento
Usuário - SAU
ao a Você. São perguntas para orientar a A importância de sinalizar o local duas mãos de direção.
O Serviço de Atendimento ao Usuário-SAU é obrigatório nas rodovias administradas por con- equipe, informações que vão ajudar a • Mantenha, dentro do possível, as vias
S e r v i ç o s
cessionárias. Executa procedimentos de resgate, lida com riscos potenciais e realiza atendi- prestar o socorro mais adequado e efici- • Demarque todo o desvio do tráfego até livres para o tráfego fluir;
Rodoviários mento às vítimas. Seus telefones geralmente iniciam com 0800. Mantenha sempre atualizado
Federais ou Es- o número dos telefones das rodovias que Você utiliza.Anote o número da emergência logo ente. À medida do possível, ao chamar Os acidentes acontecem nas ruas e o acidente • Coloque pessoas ao longo do trecho
taduais que entrar na estrada. Regrinha eficiente para quem utiliza celular é deixar registrado no o socorro, tenha respostas para as se- estradas, impedindo ou dificultando a sinalizado para cuidarem da fluidez;
aparelho, pronto para ser usado, o número da emergência.
guintes perguntas: passagem normal dos outros veículos. • Não permita que curiosos parem na
Serviços dos
municípios mais Não confie na memória. • Tipo do acidente (carro, motocicleta, Por isso, esteja certo de que situações Não é só a sinalização que deve se ini- via destinada ao tráfego.
próximos
Procure saber como acionar o atendimento nas rodovias que Você utiliza.
colisão, atropelamento etc.); de perigo vão ocorrer (novos acidentes ciar bem antes do acidente. É necessário • Sinalize no local do acidente
• Gravidade aparente do acidente; ou atropelamentos), se Você demorar que todo o trecho, do início da sinaliza-
T e l e f o n e s
variáveis • Nome da rua e número próximo; muito ou não sinalizar o local de forma ção até o acidente, seja demarcado,
• Número aproximado de vítimas en- adequada. Algumas regras são funda- indicando quando houver desvio de Ao passarem pelo acidente, todos ficam
Outros recursos Algumas localidades ou regiões possuem serviços distintos dos citados acima. Muitas vezes volvidas; mentais para Você fazer a sinalização direção. Se isso não puder ser feito de curiosos e querem ver o que ocorreu,
existentes na não têm responsabilidade de dar atendimento, mas o fazem. Podem ser ambulâncias de hos- • Pessoas presas nas ferragens; do acidente: forma completa, faça o melhor que pud- diminuindo a marcha ou até parando.
comunidade pitais, de serviços privados, de empresas, de grupos particulares ou ainda voluntários que,
acionados por telefones específicos, podem ser os únicos recursos disponíveis. • Vazamento de combustível ou produ- er, aguardando as equipes de socorro, Para evitar isso, alguém deve ficar
tos químicos; que deverão completar a sinalização e sinalizando no local do acidente, para
SeVocê circula habitualmente por áreas que não contam com nenhum serviço de socorro,
procure saber ou pensar antecipadamente como conseguir auxílio caso venha a sofrer um
• Ônibus ou caminhões envolvidos. • Inicie a sinalização em um ponto em os desvios. manter o tráfego fluindo e garantir a
aci-dente. que os motoristas ainda não possam ver segurança.
o acidente
• Mantenha o tráfego fluindo

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Que materiais podem ser utilizados O emprego de pessoas sinalizando é corresponde a aproximadamente um e então recomece a contar a partir do porções?
Via Distância para início da sinaliza-
na sinalização? bastante eficiente, porém é sempre ar- metro. ção (sob chuva,neblina,fumaça,à zero. Faça a mesma coisa quando o aci-
riscado. Ao se colocar pessoas na sinal- noite) dente ocorrer no topo de uma elevação, Para isso, é preciso evitar os riscos que
ização, é necessário tomar alguns cui- As distâncias para o início da sinaliza- sem visibilidade para os veículos que es- surgem em cada acidente, agindo rapi-
Vias Locais 80 passos longos
Existem muitos materiais fabricados es- dados: ção são calculadas com base no espaço tão subindo. damente para evitá-los.
pecialmente para sinalização, mas, na • Suas roupas devem ser coloridas e necessário para o veículo parar após ini- Avenida 120 passos longos
hora do acidente, Você provavelmente contrastar com o terreno; ciar a frenagem, mais o tempo de rea- Como identificar riscos para garan-
Vias de
terá apenas o triângulo de segurança • As pessoas devem ficar na lateral da ção do motorista. Assim, quanto maior fluxo 160 passos longos tir mais segurança? Quais são os riscos mais comuns e
à mão, já que ele é um dos itens ob- pista, sempre de frente para o fluxo dos a velocidade, maior deve ser a distância rápido quais são os cuidados iniciais?
rigatórios de todos os veículos. Use o veículos; para iniciar a sinalização. Na prática, a O maior objetivo deste capítulo é dar
Rodovias 200 passos longos
seu triângulo e os dos motoristas que • Devem ficar o tempo todo agitando recomendação é seguir a tabela abaixo, orientações para que, numa situação de
estiverem no local. Não se preocupe, um pano colorido para alertar os mo- onde o número de passos longos corre- acidente, Você possa tomar providên- É só acontecer um acidente que podem
pois com a chegada das viaturas de so- toristas; sponde à velocidade máxima permitida Não se esqueça que os passos devem cias que: ocorrer várias situações de risco. As
corro os triângulos poderão ser substi- • Prestar muita atenção e estar sempre no local. ser longos e dados por um adulto. Se principais são:
tuídos por equipamentos mais adequa- preparadas para o caso de surgir algum não puder, peça a outra pessoa para 1. Evitem agravamento do acidente, tais • Novas colisões;
dos e devolvidos a seus donos. veículo desgovernado; medir a distância. como novas colisões, atropelamentos ou • Atropelamentos;
• As pessoas nunca devem ficar logo Distância do acidente para início da incêndios; • Incêndio;
Outros itens que forem encontrados nas depois de uma curva ou em outro local sinalização Como se vê na tabela acima, existem • Explosão;
imediações também podem ser usados, perigoso. Elas têm que ser vistas, de casos nas quais as distâncias devem ser 2. Garantam que as vítimas não terão • Cabos de eletricidade;
como galhos de árvore, cavaletes de longe, pelos motoristas. dobradas, como à noite, sob chuva, ne- suas lesões agravadas por uma demora • Óleo e obstáculos na pista;
Velocidade Distância para blina, fumaça.
obra, latas, pedaços de madeira, peda- Via máxima início da sinaliza- no socorro ou uma remoção mal feita. • Vazamento de produtos perigosos;
ços de tecido, plásticos etc. permitida ção (pisca seca) • Doenças infecto-contagiosas.
Onde deve ficar o início da sinaliza- À noite, além de aumentar a distância, a Sempre, além das providências já vistas
À noite ou sob neblina, a sinalização ção? 40 passos sinalização deve ser feita com materiais (como acionar o Socorro, sinalizar o aci- Novas colisões
Vias Locais 40 km/h
deve ser feita com materiais lumino- longos luminosos. dente e assumir o controle da situação),
sos. Lanternas, pisca-alerta e faróis dos 60 passos Você deve também observar os itens Você já viu como sinalizar adequada-
veículos devem sempre ser utilizados. Como Você já viu, a sinalização deve ser
Avenida 60 km/h
longos Há ainda outros casos que comprom- complementares de segurança, tendo mente o local do acidente. Seguindo as
iniciada para ser visível aos motoristas etem a visibilidade do acidente, como em mente as seguintes questões: instruções, fica bem reduzida a possi-
Vias de fluxo 80 passos curvas e lombadas. Veja como proceder
O importante é lembrar que tudo o que de outros veículos antes que eles vejam rápido
80 km/h
longos bilidade de novas colisões. Porém, im-
for usado para sinalização deve ser de o acidente. nesses casos: • Eu estou seguro? previstos acontecem. Por isso, nunca é
fácil visualização e não pode oferecer 100 100 passos • Minha família e os passageiros de meu demais usar simultaneamente mais de
Rodovias
risco, transformando-se em verdadeira Não adianta falar em metros, é melhor
km/h longos • Curvas e lombadas veículo estão seguros? um procedimento, aumentando ain-da
armadilha para os passantes e outros falar em passos, que podem ser medi- • As vítimas estão seguras? mais a segurança.
motoristas. dos em qualquer situação. Cada passo Quando Você estiver contando os pas- • Outras pessoas podem se ferir?
bem longo (ou largo) de um adulto sos e encontrar uma curva, pare a con- • O acidente pode tomar maiores pro-
tagem. Caminhe até o final da curva
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Atropelamentos ferragens, peça aos outros motoristas sempre que o ponteiro do medidor de ses cabos, mesmo que ache que eles terra ou areia sobre o óleo derramado. cia do acidente e outros objetos que
que deixem seus extintoresprontos para pressão estiver na área vermelha. não estão energizados. Normalmente isso é feito depois, pelas possam representar riscos ao trânsito
Adote as mesmas providências em- uso, a uma distância segura do local de equipes de socorro, mas se Você tiver de veículos.
pregadas para evitar novas colisões. risco,até a chegada do socorro. Para usar seu extintor, siga as seguintes No interior dos veículos as pessoas es- segurança para se adiantar, pode evitar
Mantenha o fluxo de veículos na pista instruções: tão seguras, desde que os pneus este- mais riscos no local. Iniciando o socorro às vítimas
livre. Oriente para que curiosos não pa- Há dois tipos de extintor para uso em • Mantenha o extintor em pé, na posição jam intactos e não haja nenhum contato
rem na área de fluxo e que pedestres veículo: o BC, destinado a apagar fogo vertical; com o chão. Se o cabo estiver sobre o
não fiquem caminhando na via. em combustível e em sistemas elétri- • Quebre o lacre e acione o gatilho; veículo, as pessoas podem ser eletro- Vazamento de produtos perigosos O que é possível fazer? As limita-
cos, e o ABC, que também apaga o fogo • Dirija o jato para a base das chamas, cutadas ao tocar o solo. Isso já não ções no atendimento às vítimas
Isole o local do acidente e evite a pre- em componentes de tapeçaria, painéis, e não para o meio do fogo; ocorre se permanecerem no interior do Interdite totalmente a pista e evacue
sença de curiosos. Faça isso, sempre bancos e carroçaria. O extintor BC de- • Faça movimentos em forma de leque, veículo, que está isolado pelos pneus. a área, quando veículos que transpor- Você não é um profissional de resgate e
solicitando auxílio e distribuindo tarefas verá ser substituído pelo ABC, a partir cobrindo toda a área em chamas; tam produtos perigosos estiverem en- por isso deve se limitar a fazer o míni-
entre as pessoas que querem ajudar, de 2005, assim que expirar a validade • Não jogue o conteúdo aos poucos. Outro risco é do cabo chicotear próximo volvidos no acidente e existir algum mo necessário em favor da vítima até a
mesmo que precisem ser orientadas do cilindro (Resolução 157, Contran*). Para um melhor resultado, empregue a um vazamento de combustível, pois vazamento. Faça a sinalização como foi chegada do socorro. Infelizmente, vão
para isso. Verifique o tipo do extintor e a validade grandes quantidades de produto, se a faísca produzida pode causar um in- descrito. existir algumas situações em que o so-
do cilindro. Saiba sempre onde ele está possível com o uso de vários extintores cêndio. corro, mesmo chegando rapidamente e
em seu veículo. Normalmente, seu ao mesmo tempo. com equipamentos e profissionais trei-
Incêndio lugar é próximo ao motorista para facili- Explosão Mesmo não havendo esses riscos, não Doenças infecto-contagiosas nados, pouco poderá fazer pela vítima.
tar a utilização. Dependendo do veículo, mexa nos cabos, apenas isole o local e Você, mesmo com toda a boa-vontade,
Sempre existe o risco de incêndio. E ele ele pode estar fixado no banco, sob as Se o acidente envolver algum caminhão afaste os curiosos. Hoje, as doenças infecto-contagiosas também pode vir a enfrentar uma situa-
aumenta bastante quando ocorre vaza- pernas do motorista, na lateral, próximo de combustível, gás ou outro material são uma realidade. Evite qualquer ção em que seja necessário mais que
mento de combustível. Nesses casos é aos pedais, na lateral do banco ou sob inflamável, que esteja vazando ou já Caso exista qualquer dos riscos citados contato com o sangue ou secreções sua solidariedade. Mesmo nessas situa-
importante adotar os seguintes procedi- o painel do lado do passageiro. Local- em chamas, a via deve ser totalmente ou alguém eletrocutado, use um cano das vítimas. Tenha sempre no veículo ções difíceis, não se espera que Você
mentos: ize o extintor e assinale sua posição no interditada, conforme as distâncias re- longo de plástico ou uma madeira seca um par de luvas de borracha para tais faça algo para o qual não está prepara-
espaço reservado no final deste capí- comendadas, e todo o local evacuado. e, num movimento brusco, afaste o situações. Podem ser luvas de procedi- do ou treinado.
•Afaste os curiosos; tulo. Verifique também como é que se cabo. Não faça isso com bambu, metal mentos usadas pelos profissionais ou
• Se for fácil e seguro, desligue o motor faz para tirá-lo; não deixe para ver isso ou madeira molhada. E nunca imagine simples luvas de borracha de uso do-
do veículo acidentado; numa emergência. Cabos de eletricidade que o cabo já está desligado. méstico. Fazendo contato com a vítima
• Oriente para que não fumem no local;
• Pegue o extintor de seu veículo e de- O extintor nunca deve ser guardado no Nas colisões com postes, é muito co- Depois de garantido pelo menos o bási-
ixe-o pronto para uso, a uma distância porta-malas ou em outro lugar de difícil mum que cabos elétricos se rompam e Óleo e obstáculos na pista Limpeza da pista co em segurança e feita a solicitação
segura do local de risco; acesso. Mantenha sempre seu extintor fiquem energizados, na pista ou mesmo do socorro, é o momento em que Você
carregado e com a pressão adequada. sobre os veículos. Alguns desses cabos Os fragmentos dos veículos acidentados Encerrado o atendimento e não haven- pode iniciar contato com a vítima. Se a
• Se houver risco elevado de incêndio, Troque a carga ou substitua conforme a são de alta voltagem, e podem causar devem ser removidos da pista onde haja do equipes especializadas no local, re- janela estiver aberta, fale com a vítima
principalmente com vítimas presas nas regulamentação de trânsito e também mortes. Jamais tenha contato com es- trânsito de veículos. Se possível, jogue tire da pista a sinalização de advertên- sem abrir a porta. Se for abrir a por-

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ta, faça-o com muito cuidado para não lo, sem movimentar o corpo da vítima. suas perguntas, e isso é um bom sinal, ção da vítima. pode agravar sua situação. É ela que transporta todo o comando
movimentar a vítima. Você pode pedir a mas pode estar confusa ou mesmo nada nervoso do corpo, que sai do cérebro e
algum ocupante do veículo para destra- Impedindo movimentos da cabeça responder. Só aja em lesões e hemorragias se Você O que NÃO SE DEVE FAZER com uma atinge o tronco, os braços e as pernas.
var as portas, caso necessário. se sentir seguro para isso. vítima de acidente Movimentando a vítima nessa situação,
É procedimento importante e fácil de ser Se ela não der nenhuma resposta, Você pode deslocar ainda mais a vérte-
Ao iniciar seu contato com a vítima, aplicado, mesmo em vítimas de atro- demonstrando estar inconsciente ou Não movimente. bra lesada e danificar a medula, cau-
faça tudo sempre com base em quatro pelamento. Segure a cabeça da vítima, desmaiada, mesmo depois de Você Escolha um local seguro para as vítimas Não faça torniquetes. sando paralisia dos membros ou ainda
atitudes: informe, ouça, aceite e seja pressionando a região das orelhas, im- chamá-la em voz alta, ligue novamente Não tire o capacete de um motoci- da respiração, o que com certeza vai
solidário. pedindo a movimentação da cabeça. Se para o serviço de socorro, complemente Muitas das pessoas envolvidas no aci- clista. provocar danos muito maiores, talvez
Informe à vítima o que Você está fa- a vítima estiver de bruços ou de lado, as informações e siga as orientações dente já podem ter saído sozinhas do Não dê nada para beber. irreversíveis.
zendo para ajudá-la e, com certeza, ela procure alguém treinado para avaliar se que receber. Além disso, indague en- veículo, e também podem estar desori-
vai ser mais receptiva a seus cuidados. ela necessita ser virada e como fazê-lo, tre as pessoas que estão no local se entadas e traumatizadas com o aconte- Você só quer ajudar, mas muitos são No caso dos membros fraturados, a
Ouça e aceite suas queixas e a sua ex- antes de o socorro chegar. Em geral ela há alguém treinado e preparado para cido. É importante que Você localize um os procedimentos que podem agravar a movimentação pode causar agrava-
pressão de ansiedade, respondendo só deve ser virada se não estiver respi- atuar nessa situação. Em um acidente, local sem riscos e junte essas pessoas situação da vítima. Os mais comuns e mento das lesões internas no ponto de
às perguntas com calma e de forma rando. Se estiver de bruços e respiran- a movimentação de vítima inconsciente nele. Isso irá facilitar muito o atendi- que Você deve evitar são: fratura, provocando o rompimento de
apaziguadora. Não minta e não dê in- do, sustente a cabeça nessa posição e e mesmo a identificação de uma parada mento e o controle da situação, quando vasos sanguíneos ou lesões nos nervos,
formações que causem impacto ou es- aguarde o socorro chegar. respiratória ou cardíaca exigem trein- chegar a equipe de socorro. • Movimentar a vítima. levando a graves complicações.
timulem a discussão sobre a culpa no amento prático específico. • Retirar capacetes de motociclistas.
acidente. Se a vítima estiver sentada no carro, •Aplicar torniquetes para estancar hem- Assim, a movimentação de uma vítima
Seja solidário e permaneça junto à mantenha a cabeça na posição encon- Proteção contra frio, sol e chuva orragias. só deve ser realizada antes da chegada
vítima em um local onde ela possa ver trada. Como na situação anterior, ela Controlando uma hemorragia externa • Dar algo para a vítima tomar. de uma equipe de socorro se houver
Você, sem que isso coloque em risco sua pode ser movimentada se não estiver Você já deve ter ouvido que aquecer perigos imediatos, tais como incêndio,
segurança. respirando, mas a ajuda de alguém com São diversas as técnicas para conter uma vitima é um procedimento que im- Não movimente a vítima perigo do veículo cair, ou seja, desde
Algumas vítimas de acidente podem treinamento prático é necessária. uma hemorragia externa. Algumas são pede o agravamento de seu estado. É que esteja presente algum risco incon-
tornar-se agressivas, não permitindo simples e outras complexas, e estas só verdade, mas aquecer uma vítima não A movimentação da vítima pode causar trolável.
acesso ou auxílio. Tente a ajuda de fa- Vítima inconsciente devem ser aplicadas por profissionais. A é elevar sua temperatura, mas, sim, piora de uma lesão na coluna ou em
miliares ou conhecidos dela, se houver mais simples, que qualquer pessoa pode protegê-la, para que ela não perca o uma fratura de braço ou perna. Não havendo risco imediato, não movi-
algum, mas se a situação colocar Você Ao tentar manter contato com a vítima, realizar, é a compressão do ferimento, calor de seu próprio corpo. Ela também mente a vítima.
em risco, afaste-se. faça perguntas simples e diretas, tais diretamente sobre ele, com gaze ou não pode ficar exposta ao sol. Por isso, A movimentação da cabeça ou do tronco
como: — Você está bem? Qual é seu pano limpo. Você pode necessitar de lu- proteja-a do sol, da chuva e do frio, da vítima que sofreu um acidente com Até mesmo no caso de vítimas que saem
Cintos de segurança e a respiração nome? O que aconteceu? Você sabe vas para sua proteção, para não se con- utilizando qualquer peça de vestimenta impacto que deforma ou amassa veícu- andando do acidente, é melhor que não
onde está? taminar. Naturalmente Você deve cuidar disponível. Em dias frios ou chuvosos as los, ou num atropelamento, pode agra- se movimentem e aguardem o socorro
Veja se o cinto de segurança está difi- O objetivo dessas perguntas é apenas só das lesões facilmente visíveis que pessoas andam com os vidros dos veícu- var muito uma lesão de coluna. Num chegar para uma melhor avaliação.
cultando a respiração da vítima. Nesse identificar a consciência da vítima. Ela continuam sangrando e daquelas que los fechados, muitas vezes sem agas- acidente pode haver uma fratura ou Aconselhe-as a aguardar sentadas no
caso, e só nesse caso, Você deve soltá- pode responder bem e naturalmente a podem ser cuidadas sem a movimenta- alho.Após o acidente ficam expostas e deslocamento de uma vértebra da col- veículo, ou em outro lugar seguro.
precisam ser protegidas do tempo, que una, por onde passa a medula espinhal.
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Não tire o capacete de um motociclista a cirurgia, o estômago com água ou ali- o domínio de habilidades que só po- • Por que um motorista deve conhecer ores para completá-las, melhorá-las ou Para alertar os outros motoristas sobre
mentos é fator que aumenta o risco no dem ser adquiridas em treinamentos noções de Primeiros Socorros relaciona- revisá-las. a existência de um perigo, antes mesmo
Retirar o capacete de um motociclista atendimento hospitalar. práticos, como a compressão torácica dos a acidentes de trânsito? de que tenham visto o acidente.
que se acidenta é uma ação de alto ris- externa, conhecida como massagem • Respirar profundamente algumas • Em um acidente com vítimas, quando
co. A atitude será de maior risco ainda Como exceção, há os casos de pessoas cardíaca, apenas para citar um exemplo. Para reduzir alguns riscos e prestar auxí- vezes, observar seu corpo em busca de possível, devemos manter o tráfego flu-
se ele estiver inconsciente. A simples cardíacas que fazem uso de alguns med- lio inicial em um acidente de trânsito. ferimentos e confortar os ocupantes do indo por vários motivos. Para a vítima, o
retirada do capacete pode movi-mentar icamentos em situações de emergência, Outras técnicas de socorro são diferen- seu veículo são providências que devem motivo mais importante é:
intensamente a cabeça e agravar lesões geralmente aplicados embaixo da lín- tes para casos de trauma e emergên- • Para que Você possa auxiliar uma ser tomadas para:
existentes no pescoço ou no crânio. gua. Não os impeça de fazer uso desses cias sem trauma, como, por exemplo, vítima em um acidente de trânsito, é Possibilitar a chegada mais rápida da
Aguarde a equipe de socorro ou pessoas medicamentos, se for rotina para eles. a abertura das vias aéreas para que a necessário: Recobrar a calma. equipe de socorro.
habilitadas para que eles realizem essa vítima respire, ou ainda a necessidade e • Qual a distância correta para iniciar a
ação. a forma de se movimentar uma vítima, Ter o espírito de solidariedade e os con- • Você pode assumir a liderança das sinalização em uma avenida com veloci-
Primeiros Socorros etc. Essas diferenças implicam procedi- hecimentos básicos sobre o que fazer e ações após um acidente automobilístico: dade máxima permitida de 60 quilômet-
Não aplique torniquetes A importância de um curso prático mentos distintos, e as técnicas devem o que não fazer nessas situações. Sentindo-se em condições, até a chega- ros por hora, em caso de acidente?
ser adquiridas em treinamento sob su- • Se após um acidente de trânsito Você da do profissional do socorro.
O torniquete não deve ser realizado para pervisão de um instrutor qualificado. adotar corretamente algumas ações • Você sabe quais as providências inici- 60 passos largos ou 60 metros.
estancar hemorragias externas. Atual- Você estudou este capítulo e já sabe iniciais mínimas de socorro, espera-se ais que devem ser tomadas em um aci- • Qual a distância correta para iniciar a
mente esse procedimento é feito só por quais são as primeiras ações a serem Outras habilidades a serem desenvolvi- que: dente. As maneiras abaixo são as mais sinalização em uma rua com velocidade
profissionais treinados e, mesmo assim, tomadas num acidente. Mesmo assim, das em treinamento são as maneiras de adequadas na tentativa de assumir a máxima permitida de 40 quilômetros
em caráter de exceção; quase nunca é é importante fazer um Curso Prático de se utilizar os materiais (tais como ta- Os riscos de ampliação do acidente liderança: por hora, em caso de acidente?
aconselhado. Primeiros Socorros? las, bandagens triangulares, máscaras fiquem reduzidos.
para realizar a respiração), como atuar Sempre motivar todos, elogiando e 40 passos largos ou 40 metros.
Um treinamento em Primeiros Socor- em áreas com material contaminado, • Uma boa seqüência no atendimento agradecendo cada ação bem sucedida • Você está medindo a distância para
Não dê nada para a vítima ingerir ros vai ser sempre de grande utilidade quando e quais materiais podem ser uti- ou auxílio inicial em caso de acidente é: sinalizar o local de um acidente, mas
em qualquer momento de sua vida, seja lizados para imobilizar a coluna cervical 1. recobrar a calma; • Na maioria das regiões do Brasil, os existe uma curva antes de completar
Nada deve ser dado para ingerir a uma em casa, no trabalho ou no lazer. Po- (pescoço) etc. São muitas as situações 2. garantir a segurança inicial, mesmo
telefones dos Bombeiros, SAMU - Ser- a medida necessária. O que Você deve
vítima de acidente que possa ter lesões dem ser muitas e variadas as situações que podem ser aprendidas em um curso parcial; viço de Atendimento Móvel de Urgência fazer?
internas ou fraturas e que, certamente, em que seu conhecimento pode levar a prático. 3. pedir socorro. e Polícia Militar são:
será transportada para um hospital. uma ação imediata e garantir a sobre- • Considerando a seqüência das ações Iniciar novamente a contagem a partir
Nem mesmo água. Se o socorro já foi vida de uma vítima. Isso, tanto em ca- Mesmo assim, nenhum treinamento em que devem ser realizadas em um aci- Bombeiros: 193; da curva.
chamado, aguarde os profissionais, que sos de acidente como em situações de Primeiros Socorros dá a qualquer pessoa dente antes da chegada dos profission-
SAMU: 192; • Em relação às condições adotadas
vão decidir sobre a conveniência ou não. emergência que não envolvem trauma a condição de substituir completamente ais de socorro, pode-se afirmar: Polícia Militar: 190. durante o dia, a distância para sinalizar
O motivo é que a ingestão de qualquer ou ferimentos. um sistema profissional de socorro o local de um acidente à noite ou sob
substância pode interferir de forma neg- Podemos passar para a ação seguinte • Por que devemos sinalizar o local de chuva deve ser:
ativa nos procedimentos hospitalares. Atuar em Primeiros Socorros requer Resumo e depois retornar para ações anteri- um acidente?
Por exemplo, se a vítima for submetida
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Dobrada, com a utilização de dispositi- mento para: Quando houver perigo imediato de in- Anote abaixo os telefones dos serviços BALANÇO TRASEIRO - distância entre o
vos luminosos. Impedir que a vítima movimente a ca- cêndio ou outros riscos evidentes. • de emergência de sua cidade, dos locais plano vertical, passando pelos centros
ALERTA!
beça. Quanto ao uso de torniquete, podemos que visita regularmente, do seu local das rodas traseiras extremas e o ponto
• Ao utilizar o extintor de incêndio de afirmar que: de trabalho, das estradas que costuma Este texto está disponível no mais recuado do veículo, considerando-
um veículo, o jato de seu conteúdo deve • O que Você pode fazer para contro- É utilizado apenas por profissionais e, utilizar e outros que julgar importantes site www.denatran.gov.br, se todos os elementos rigidamente fixa-
ser: Dirigido para a base das chamas, lar uma hemorragia externa de um mesmo assim, em caráter de exceção. para Você. item Material Educativo. dos ao mesmo.
com movimentos horizontais em forma ferimento? Uma compressão no local do • Como proceder diante de um motoci- Local Nome do serviço Telefone
de leque. ferimento com gaze ou pano limpo. clista acidentado? 7.6 CONCEITOS E DEFINIÇÕES BICICLETA - veículo de propulsão huma-
• O extintor de incêndio do veículo deve • Qual é o procedimento inicial mais ad- Não retirar o capacete, porque movi- Na minha ci-
LEGAIS na, dotado de duas rodas, não sendo,
dade
ser recarregado sempre que: O ponteiro equado, se Você não estiver treinado e mentar a cabeça pode agravar uma para efeito deste Código, similar à moto-
estiver no vermelho ou se já venceu o encontrar uma vítima inconsciente (des- lesão da coluna. No meu tra- cicleta, motoneta e motocicleta.
prazo de validade. maiada) após um acidente de trânsito? • Por que é importante ter algum trein- balho ACOSTAMENTO- parte da via diferen-
• O extintor de incêndio do veículo sem- amento em Primeiros Socorros? Outra cidade
ciada da pista de rolamento destinada à BICICLETÁRIO - local, na via ou fora
pre deve estar posicionado: Ligar novamente para o serviço de Porque são diversas as situações em que parada ou estacionamento de veículos, dela, destinado ao estacionamento de
emergência, se a ligação já tiver sido uma ação imediata e por vezes simples Outra cidade em caso de emergência, e à circulação bicicletas.
Em local de fácil acesso para o motor- feita, completar as informações e depois pode melhorar a chance de sobrevida de Rodovias/ de pedestres e bicicletas, quando não
ista, sem que ele precise sair do veículo. indagar entre as pessoas que estão no uma vítima ou evitar que ela fique com Estradas houver local apropriado para esse fim. BONDE - veículo de propulsão elétrica
local se há alguém treinado e preparado graves seqüelas(*). Rodovias/ que se move sobre trilhos.
• Sempre que auxiliar vítimas que este- para atuar nessa situação. • Por que é importante freqüentar um Estradas AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO
jam sangrando, é aconselhável: • Que atitude Você deve tomar quando curso prático para aprender Primeiros - pessoa, civil ou policial militar, creden- BORDO DA PISTA - margem da pista,
Outros locais
Utilizar uma luva de borracha ou similar. uma vítima sai andando após um aci- Socorros? Porque muitas técnicas pre- ciada pela autoridade de trânsito para o podendo ser demarcada por linhas lon-
dente? Aconselhá-la a parar de se movi- cisam ser praticadas na presença de um Outros locais exercício das atividades de fiscalização, gitudinais de bordo que delineiam a
• Quais são os aspectos que Você deve mentar e aguardar o socorro em local instrutor para que seja possível realizar operação, policiamento ostensivo de parte da via destinada à circulação de
Outros tele-
ter em mente ao fazer contato com a seguro. as ações de socorro de forma correta. fones impor- trânsito ou patrulhamento. veículos.
vítima? Informar, ouvir, aceitar e ser • As lesões da coluna vertebral são al- tantes

solidário. gumas das principais conseqüências dos • “Um curso prático de Primeiros Socor- Outros tele-
AUTOMÓVEL- veículo automotor desti- CALÇADA - parte da via, normalmente
• Em que situação e como Você deve acidentes de trânsito. O que fazer para ros deve ser ministrado por um instru- fones impor- nado ao transporte de passageiros, com segregada e em nível diferente, não
soltar o cinto de segurança de uma víti- não agravá-las? tor qualificado.” Com essa afirmação se
tantes capacidade para até oito pessoas, exclu-destinada à circulação de veículos,
ma que sofreu um acidente? quer dizer que: sive o condutor. reservada ao trânsito de pedestres e,
Não movimentar a vítima e aguardar o quando possível, à implantação de mo-
Quando o cinto de segurança dificultar socorro profissional. Um instrutor qualificado está preparado AUTORIDADE DE TRÂNSITO - dirigente biliário urbano, sinalização, vegetação e
a respiração;soltá-lo sem movimentar o • Em qual situação devemos retirar uma para ensinar técnicas atuais e corretas máximo de órgão ou entidade executivo outros fins.
Localização V e í -
corpo da vítima. vítima do veículo, antes da chegada do de Primeiros Socorros. do extintor culo integrante do Sistema Nacional de Trân-
• Segurar a cabeça da vítima, pression- socorro profissional? de incêndio sito ou pessoa por ele expressamente CAMINHÃO-TRATOR - veículo automotor
no meu veí-
ando a região das orelhas é procedi- Anotações culo
Local
credenciada. destinado a tracionar ou arrastar outro.

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CAMINHONETE - veículo destinado ao CATADIÓPTRICO - dispositivo de re- DISPOSITIVO DE SEGURANÇA - qual- e entidades executivos de trânsito e de exclusivamente pelos condutores, para destinado pela municipalidade à cir-
transporte de carga com peso bruto to- flexão e refração de luz utilizado na quer elemento que tenha a função espe- acordo com as competências definidas orientar ou indicar que vão efetuar culação, parada ou estacionamento de
tal (PBT) de três mil e quinhentos quilo- sinalização de vias e veículos (“olho de cífica de proporcionar maior segurança no Código. uma manobra de mudança de direção, veículos, ou à circulação de pedestres,
gramas. gato”). ao usuário da via, alertando-o sobre redução brusca de velocidade ou para- tais como calçada, parques, áreas de
situações de perigo que possam colocar FOCO DE PEDESTRES - indicação lumi- da. lazer, calçadões.
CAMIONETA- veículo misto destinado a CHARRETE - veículo de tração animal em risco sua integridade física e dos de- nosa de permissão ou impedimento de
transporte de passageiros e carga no destinado ao transporte de pessoas. mais usuários da via ou danificar seria- locomoção na faixa apropriada. ILHA - obstáculo físico, colocado na LOTAÇÃO - carga útil máxima, incluindo
mesmo compartimento. mente o veículo. pista de rolamento, destinado à orde- condutor e passageiros, que o veículo
CICLO - veículo de pelo menos duas ro- FREIO DE ESTACIONAMENTO - disposi- nação dos fluxos de trânsito em uma transporta, expressa em quilogramas
CANTEIRO CENTRAL - obstáculo físico das a propulsão humana. ESTACIONAMENTO- imobilização de tivo destinado a manter o veículo imóvel interseção. para os veículos de carga, ou número
construído como separador de duas veículos por tempo superior ao ne- na ausência do condutor ou, no caso de de pessoas, para os veículos de pas-
pistas de rolamento, eventualmente CICLOFAIXA- parte da pista de rola- cessário para embarque ou desem- um reboque, se este se encontra desen- INFRAÇÃO - inobservância a qualquer sageiros.
substituído por marcas viárias (canteiro mento destinada à circulação exclusiva barque de passageiros. gatado. preceito da legislação de trânsito, às
fictício). de ciclos, delimitada por sinalização es- normas emanadas do Código de Trân- LOTE LINDEIRO - aquele situado ao lon-
pecífica. ESTRADA - via rural não pavimentada. FREIO DE SEGURANÇA OU MOTOR - dis- sito, do Conselho Nacional de Trânsito go das vias urbanas ou rurais e que com
CAPACIDADE MÁXIMA DE TRAÇÃO positivo destinado a diminuir a marcha e a regulamentação estabelecida pelo elas se limita.
(CMT) - máximo peso que a unidade Motocicleta - veículo de duas ou três ro- FAIXAS DE DOMÍNIO - superfície lindei- do veículo no caso de falha do freio de órgão ou entidade executiva do trânsito.
de tração é capaz de tracionar, indicado das, provido de um motor de combustão ra às vias rurais, delimitada por lei es- serviço. LUZ ALTA- facho de luz do veículo des-
pelo fabricante, baseado em condições interna, cuja cilindrada não exceda a pecífica e sob responsabilidade do órgão INTERSEÇÃO - todo cruzamento em tinado a iluminar a via até uma grande
sobre suas limitações de geração e mul- cinqüenta centímetros cúbicos (3,05 ou entidade de trânsito competente com FREIO DE SERVIÇO- dispositivo destina- nível, entroncamento ou bifurcação, distância do veículo.
tiplicação de momento de força e re- polegadas cúbicas ) e cuja velocidade circunscrição sobre a via. do a provocar a diminuição da marcha incluindo as áreas formadas por tais
sistência dos elementos que compõem máxima de fabricação não exceda a do veículo ou pará-lo. cruzamentos, entroncamentos ou bifur- LUZ BAIXA - facho de luz do veículo
a transmissão. cinqüenta quilômetros por hora. FAIXAS DE TRÂNSITO - qualquer uma cações. destinado a iluminar a via diante do
das áreas longitudinais em que a pista GESTOS DE AGENTES - movimentos veículo, sem ocasionar ofuscamento ou
CARREATA- deslocamento em fila na via CICLOVIA - pista própria destinada à pode ser subdividida, sinalizada ou não convencionais de braço, adotados ex- INTERRUPÇÃO DE MARCHA – imobiliza- incômodo injustificáveis aos condutores
de veículos automotores em sinal de circulação de ciclos, separada fisica- por marcas viárias longitudinais, que clusivamente pelos agentes de autori- ção do veículo para atender circunstân- e outros usuários da via que venham em
regozijo, de reivindicação, de protesto mente do tráfego comum. tenham uma largura suficiente para dades de trânsito nas vias, para orien- cia momentânea do trânsito. sentido contrário.
cívico ou de uma classe. permitir a circulação de veículos auto- tar, indicar o direito de passagem dos
CONVERSÃO - movimento em ângulo, à motores. veículos ou pedestres ou emitir ordens, LICENCIAMENTO - procedimento anual, LUZ DE FREIO - luz do veículo desti-
CARRO DE MÃO - veículo de propul- esquerda ou à direita, de mudança da sobrepondo-se ou completando outra relativo a obrigações do proprietário de nada a indicar aos demais usuários da
são humana utilizado no transporte de direção original do veículo. FISCALIZAÇÃO - ato de controlar o sinalização ou norma constante deste veículo, comprovado por meio de docu- via, que se encontram atrás do veículo,
pequenas cargas. cumprimento das normas estabelecidas Código. mento específico (Certificado de Licen- que o condutor está aplicando o freio de
CRUZAMENTO- interseção de duas vias na legislação de trânsito, por meio do ciamento Anual). serviço.
CARROÇA - veículo de tração animal em nível. poder polícia administrativa de trânsito, GESTOS DE CONDUTORES - movimen-
destinado ao transporte de carga. no âmbito de circunscrição dos órgãos tos convencionais de braço, adotados LOGRADOURO PÚBLICO - espaço livre LUZ INDICADORA DE DIREÇÃO (pisca-

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pisca) - luz do veículo destinada a in- MOTOCICLETA- veículo automotor de via, de forma a reduzir as interferências, arador, livre de interferências, destinada PLACAS - elementos colocados na estacionamento, horários e dias.
dicar aos demais usuários da via que duas rodas, com ou sem side-car, dirigi- tais como veículos quebrados, acidenta- à circulação exclusiva de pedestres e, posição vertical, fixados ao lado ou
o condutor tem o propósito de mudar do por condutor em posição montada. dos, estacionados irregularmente atrap- excepcionalmente, de ciclistas. suspensos sobre a pista, transmitindo RENACH -Registro Nacional de Condu-
de direção para a direita ou para a es- alhando o trânsito, prestando socorros mensagens de caráter permanente e, tores Habilitados.
querda. MOTONETA- veículo automotor de duas imediatos e informações aos pedestres PATRULHAMENTO- função exercida pela eventualmente, variáveis, mediante
rodas, dirigido por condutor em posição e condutores. Polícia Rodoviária Federal com o objeti- símbolos ou legendas pré-reconhecidas RENAVAM- Registro Nacional de Veículos
LUZ DE MARCHA À RÉ - luz do veículo sentada. vo de garantir obediência às normas de e legalmente instituídas como sinais de Automotores.
destinada a iluminar atrás do veículo e PARADA- imobilização do veículo com trânsito, assegurando a livre circulação trânsito.
advertir aos demais usuários da via que MOTOR-CASA(MOTOR-HOME) - veículo a finalidade e pelo tempo estritamente e evitando acidentes. RETORNO - movimento de inversão total
o veículo está efetuando ou a ponto de automotor cuja carroçaria seja fechada necessário para efetuar embarque ou POLICIAMENTO OSTENSIVO DE TRÂN- de sentido da direção original de veícu-
efetuar uma manobra de marcha à ré. e destinada a alojamento, escritório, co- desembar-que de passageiros. PERÍMETRO URBANO - limite entre área SITO – função exercida pelas Polícias los.
mércio ou finalidades análogas. urbana e área rural. Militares com o objetivo de prevenir e
LUZ DE NEBLINA - luz do veículo desti- PASSAGEM DE NÍVEL- todo o cruza- reprimir atos relacionados com a segu- RODOVIA - via rural pavimentada.
nada a aumentar a iluminação da via em NOITE - período do dia compreendido mento de nível entre uma via e uma PESO BRUTO TOTAL (PBT) - peso máxi- rança pública e de garantir obediência
caso de neblina, chuva forte ou nuvens entre o pôr-do-sol e o nascer do sol. linha férrea ou trilho de bonde com pista mo que o veículo transmite ao pavimen- às normas relativas à segurança de SEMI-REBOQUE - veículo de um ou mais
de pó. própria. to, constituído da soma da tara mais a trânsito, assegurando a livre circulação eixos que se apóia na sua unidade tra-
ÔNIBUS - veículo automotor de trans- lotação. e evitando acidentes. tora ou é a ela ligado por meio de ar-
LUZ DE POSIÇÃO (lanterna) - luz do veí- porte coletivo com capacidade para mais PASSAGEM POR OUTRO VEÍCULO - ticulação.
culo destinada a indicar a presença e a de vinte passageiros, ainda que, em vir- movimento de passagem à frente de PESO BRUTOTOTAL COMBINADO (PBTC) PONTE - obra de construção civil desti-
largura do veículo. tude de adaptações com vista à maior outro veículo que se desloca no mesmo - peso máximo transmitido ao pavimento nada a ligar margens opostas de uma SINAIS DE TRÂNSITO - elementos de
comodidade destes, transporte número sentido, em menor velocidade, mas em pela combinação de um caminhão-trator superfície líquida qualquer. sinalização viária que se utilizam de
MANOBRA - movimento executado pelo menor. faixas distintas da via. mais seu semi-reboque ou do caminhão placas, marcas viárias, equipamen-
condutor para alterar a posição em que mais o seu reboque ou reboques. REBOQUE - veículo destinado a ser en- tos de controle luminosos, dispositivos
o veículo está no momento em relação OPERAÇÃO DE CARGA E DESCARGA – PASSAGEM SUBTERRÂNEA- obra de arte gatado atrás de um veículo automotor. auxiliares, apitos e gestos, destinados
à via. imobilização do veículo, pelo tempo es- destinada à transposição de vias, em PISCA-ALERTA- luz intermitente do veí- exclusivamente a ordenar ou dirigir o
tritamente necessário ao carregamento desnível subterrâneo, e ao uso de pe- culo, utilizada em caráter de advertên- REFÚGIO - parte da via, devidamente trânsito dos veículos e pedestres.
MARCAS VIÁRIAS - conjunto de sinais ou descarregamento de animais ou destres ou veículos. cia, destinada a indicar aos demais sinalizada e protegida, destinada ao
constituídos de linhas, marcações, sím- carga, na forma disciplinada pelo órgão usuários da via que o veículo está imo- uso de pedestres durante a travessia da SINALIZAÇÃO - conjunto de sinais de
bolos ou legendas, em tipos e cores di- ou entidade executivo de trânsito com- PASSARELA- obra de arte destinada à bilizado ou em situação de emergência. mesma. trânsito e dispositivos de segurança co-
versas, apostos ao pavimento da via. petente com circunscrição sobre a via. transposição de vias, em desnível aéreo, locados na via pública com o objetivo de
e ao uso de pedestres. PISTA- parte da via normalmente uti- REGULAMENTAÇÃO DA VIA- implanta- garantir sua utilização adequada, pos-
MICROÔNIBUS - veículo automotor de OPERAÇÃO DE TRÂNSITO- monitora- lizada para a circulação de veículos, ção de sinalização de regulamentação sibilitando melhor fluidez no trânsito e
transporte coletivo com capacidade para mento técnico baseado nos conceitos de PASSEIO - parte da calçada ou da pista identificada por elementos separadores pelo órgão ou entidade competente com maior segurança dos veículos e pedes-
até vinte passageiros. engenharia de tráfego, das condições de de rolamento, neste último caso, sepa- ou por diferenças de nível em relação às circunscrição sobre a via, definindo, tres que nela circulam.
fluidez, de estacionamento e parada na rada por pintura ou elemento físico sep- calçadas, ilhas ou aos canteiros centrais. ente outros, sentido de direção, tipo de

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SONS POR APITO - sinais sonoros, trinta anos, conserva suas característi- deiros e sem travessia de pedestres em VIADUTO- obra de construção civil des-
emitidos exclusivamente pelos agentes ULTRAPASSAGEM - movimento de pas- cas originais de fabricação e possui valor nível. tinada a transpor uma depressão de ter-
da autoridade de trânsito nas vias, para sar à frente de outro veículo que se histórico próprio. reno ou servir de passagem superior.
orientar ou indicar o direito de passa- desloca no mesmo sentido, em menor VIA ARTERIAL- aquela caracterizada
gem dos veículos ou pedestres, sobre- velocidade e na mesma faixa de tráfego, VEÍCULO CONJUGADO - combinação por interseções em nível, geralmente
pondo-se ou completando sinalização necessitando sair e retornar à faixa de de veículos, sendo o primeiro um veí- controlada por semáforo, com aces-
existente no local ou norma estabelec- origem. culo automotor e os demais reboques sibilidade aos lotes lindeiros e às vias
ida neste Código. ou equipamentos de trabalho agrícola, secundárias e locais, possibilitando o ALERTA!
UTILITÁRIO - veículo misto caracteriza- construção, terraplenagem ou pavimen- trânsito dentro das regiões da cidade.
TARA- peso próprio do veículo, acres- do pela versatilidade do seu uso, inclu- tação. O Código de Trânsito Brasileiro
cido dos pesos da carroçaria e equipa- sive fora de estrada. VIA COLETORA- aquela destinada a co- é disponível no site www.dena-
mento, do combustível, das ferramentas VEÍCULO DE GRANDE PORTE- veículo letar e distribuir o trânsito que tenha tran.gov.br, item Legislação.
e acessórios, da roda sobressalente, do VEÍCULO ARTICULADO - combinação automotor destinado ao transporte necessidade de entrar ou sair das vias
exterior de incêndio e do fluido de ar- de veículos acoplados, sendo um deles de carga com peso bruto total (PBT) de trânsito rápido ou arteriais, possibili-
refecimento, expresso em quilogramas. automotor. máximo superior a dez mil quilogramas tando o trânsito dentro das regiões da
e de passageiros, superior a vinte pas- cidade.
7.7 SINALIZAÇÃO
TRAILER- reboque ou semi-reboque tipo VEÍCULO AUTOMOTOR- todo veículo sageiros.
casa, com duas, quatro, ou seis rodas, a motor de propulsão que circule por VIA LOCAL - aquela caracterizada por
acoplado ou adaptado à traseira de seus próprios meios, e que serve nor- VEÍCULO DE PASSAGEIROS - veículo interseções em nível não semaforizadas, Sinalização vertical
automóvel ou camioneta, utilizado em malmente para o transporte viário de destinado ao transporte de pessoas e destinada apenas ao acesso local ou a
geral em atividades turísticas como alo- pessoas e coisas, ou para a tração viária suas bagagens. áreas restritas. De acordo com sua função, a sinalização
jamento, ou para atividades comerciais. de veículos utilizados para transporte de vertical pode ser de regulamentação, de
pessoas e coisas. O termo compreende VEÍCULO MISTO- veículo automotor VIA RURAL - estradas e rodovias. advertência ou de indicação.
TRÂNSITO - movimentação e imobiliza- os veículos conectados a uma linha elé- destinado ao transporte simultâneo de
ção de veículos, pessoas e animais nas trica e que não circulam sobre trilhos carga e passageiro. VIA URBANA - ruas, avenidas, vielas, ou Placas de regulamentação
vias terrestres. (ônibus elétrico). caminhos e similares aberto à circula-
VIA - superfície por onde transitam ção pública, situadas na área urbana ,
TRANSPOSIÇÃO DE FAIXAS - passagem VEÍCULO DE CARGA- veículo destinado veículos, pessoas e animais, compreen- caracterizados principalmente por pos- As placas de regulamentação têm por
de um veículo de uma faixa demarcada ao transporte de carga, podendo trans- dendo a pista, a calçada, o acostamen- suírem imóveis edificados ao longo de finalidade informar os usuários sobre
para outra. portar dois passageiros, exclusive o con- to, ilha e canteiro central. sua extensão. condições, proibições, obrigações ou re-
dutor. strições no uso da via. Suas mensagens
TRATOR - veículo automotor construído VIA DE TRÂNSITO RÁPIDO - aquela car- VIAS E ÁREAS DE PEDESTRES - vias ou são imperativas e o desrespeito a elas
para realizar trabalho agrícola, de con- acterizada por acessos especiais com o conjunto de vias destinadas à circulação constitui infração. São elas:
strução e pavimentação e tracionar out- VEÍCULO DE COLEÇÃO - aquele que, trânsito livre, sem interseções em nível, prioritária de pedestres.
ros veículos e equipamentos. mesmo tendo sido fabricado há mais de sem acessibilidade direta aos lotes lin-

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Placas de advertência

A sinalização de advertência tem por finalidade alertar os usuários


da via sobre condições potencialmente perigosas, indicando sua
natureza. São as placas seguintes:

Informações complementares às
placas de regulamentação

Sinais de regulamentação podem ter in-


formações complementares (tais como
período de validade, características e
uso do veículo, condições de estaciona-
mento). Alguns exemplos:

100 101
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Sinalização especial de advertência Placas de indicação geral, o atrativo turístico, o sentido de


direção do atrativo turístico e a distância
do atrativo turístico. Alguns exemplos:
Sinais empregados nas situações em As placas de indicação têm por finalidade
que não é possível a utilização das plac- indicar as vias e locais de interesse, bem
as de advertência. Referem-se a sinal- como orientar os condutores de veículos
ização especial de faixas ou pistas ex- quanto a percursos, destinos, distâncias
clusivas de ônibus; sinalização especial e serviços auxiliares, podendo também
para pedestres; e sinalização especial ter como função a educação do usuário.
para rodovias, estradas e vias de trân- Suas mensagens possuem caráter infor-
sito rápido. Alguns exemplos: mativo ou educativo.

São placas de identificação de rodovias


e estradas (Pan-Americana, federais e
estaduais); de municípios; de regiões de
Informações complementares de interesse de tráfego e logradouros; de
advertência pontes, viadutos, túneis e passarelas;
de identificação quilométrica; de limite
de municípios, divisa de estados, fron-
Placas de advertência podem ter infor- teira e perímetro urbano; e de pedágio.
mações complementares. Alguns exem-
plos: Há ainda placas de orientação de des-
tino (placas indicativas de sentido ou di-
reção; placas indicativas de distância; e
placas diagramadas). Há também placas
educativas e placas de serviços auxilia-
res, estas podendo ser placas para con-
dutores e placas para pedestres. Sinalização horizontal

Finalmente, há placas que indicam Sinalização viária que utiliza linhas,


atrativos turísticos (naturais, históri- marcações, símbolos e legendas, pinta-
cos e culturais, locais para prática de dos ou apostos sobre o pavimento das
esportes, áreas de recreação e locais vias. Sua função é organizar o fluxo de
para atividades de interesse turístico). veículos e pedestres; controlar e orien-
(*) Cruzamento rodoferroviário
As placas podem indicar, de maneira tar os deslocamentos; e complementar
(*) Cruzamento rodoferroviário os sinais verticais de regulamentação,
102 103
BOLT 250 BOLT 250

advertência ou indicação. Alguns exem-


plos:

Marcas longitudinais

(separam e ordenam as correntes de


tráfego)

Linha de bordo (delimita a parte da


pista destinada ao deslocamento de
veículos)

Marcas transversais

(ordenam os deslocamentos frontais


dos veículos)

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Marcas de canalização (direcionam


a circulação de veículos)

Marcas de delimitação e controle de


estacionamento e/ou parada
(para áreas onde é proibido ou
regulamentado o estacionamento e
a parada de veículos)

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Em ângulo: linha contínua

Exemplos de aplicação

Marca delimitadora de estaciona- Inscrições no pavimento


mento regulamentado
Setas direcionais

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Legendas Dispositivos auxiliares Exemplo deaplicação

Elementos aplicados ao pavimento da


via, junto a ela, ou nos obstáculos próxi-
mos, de forma a tornar mais eficiente e
segura a operação da via. São consti-
tuídos de materiais, formas e cores di-
versos, dotados ou não de refletividade,
com as funções de incrementar a per-
cepção da sinalização, do alinhamento
da via ou de obstáculos à circulação;
reduzir a velocidade praticada; ofe- Cilindros delimitadores
recer proteção aos usuários; alertar os
condutores quanto a situações de perigo
potencial ou que requeiram maior aten- Tachas e tachões
ção. Os dispositivos auxiliares são agru- (contêm unidades refletivas)
pados, de acordo com suas funções,
em delimitadores; de canalização; de
sinalização de alerta; de alterações nas
características do pavimento; de pro-
teção contínua; luminosos; de proteção
a áreas de pedestres e/ou ciclistas; e de
uso temporário. Alguns exemplos:
Dispositivos de canalização

Dispositivos delimitadores Prismas - substituem a guia da calçada


(meio-fio) quando não for possível sua
Balizadores de pontes, viadutos, túneis, construção imediata
barreiras e defensas

110 111
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Segregadores - segregam pista para Obstáculos com Utilizado na Para fluxo veicular Dispositivos anti-ofuscamento
passagem só pela parte superior do
uso exclusivo de determinado tipo de esquerda obstáculo Defensas metálicas
veículo ou pedestre

Dispositivos de sinalização de alerta


(objetivam melhorar a percepção do
condutor)

Marcadores
de obstáculos Barreiras de concreto Dispositivos luminosos
Dispositivos de contenção e blo-
queio (advertem, educam, orientam, infor-
Marcadores de perigo
mam, regulamentam)
Marcador de Marcador de Marcador de
perigo perigo indicando perigo Marcadores de alinhamento Painéis eletrônicos
indicando que a que a passagem indicando que a
passagem poderá ser feita passagem (unidades refletivas fixadas em su-
deverá ser tanto pela deverá ser porte, que alertam o condutor sobre
feita pela direita direita como pela feita pela alteração do alinhamento horizontal
esquerda esquerda da via)

Dispositivos de proteção contínua


(têm por objetivo evitar que veículos e/
ou pedestres transponham determinado
local ou evitar ou dificultar a interfer-
ência de um fluxo de veículos sobre o
fluxo oposto)

112 113
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Painéis com setas luminosas Balizador móvel Tambores Plásticas Elementos luminosos complemen- Sinalização semafórica
tares
Conjunto de indicações luminosas acio-
nadas alternada ou intermitentemente
por meio de sistema elétrico/eletrônico,
cuja função é controlar os deslocamen-
tos. Os sinais podem ser de regulamen-
tação ou de advertência.

Sinalização semafórica de regula-


Fita zebrada mentação
Tapumes
Bandeiras Sua função é efetuar o controle do trân-
sito num cruzamento ou seção da via.

Para veículos
Cavaletes

Gradis
Dispositivos de uso temporário
(para operações de trânsito, obras ou
situaçõesde emergência ou perigo)

Faixas
Cancelas

114 115
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Para pedestres Sinalização de obras De condutores


Sinal Significado Sinal Significado
ALERTA!
Tem como característica a utilização Ordem de parada Ordem de diminu-
obrigatória para ição da velocid- Ver a íntegra da Resolução
de sinalização vertical, horizontal,
todos os veícu- ade.
semafórica e de dispositivos e sinal- 160/2004 no site do Denatran
los. Quando ex-
ização auxiliares combinados de forma ecutada em in- A resolução 160/2004, do
que os usuários da via sejam advertidos tersecções, os Conselho Nacional de Trân-
sobre a intervenção realizada e possam Braço
veículos que já se Braço sito (Contran), que aprovou o
identificar seu caráter temporário; se- levantado vertical- encontrem nela estendido horizontal- Válidos para todos os tipos de veículos. Anexo II do Código de Trân-
não são obrigados mente, com a palma sito Brasileiro (CTB), que
jam preservadas as condições de segu- mente, com a palma
a parar. da mão para baixo,
Vermelho intermitente: indica que a fase na qual rança e fluidez do trânsito e de acessi- da mão para a frente.
fazendo movimentos
Sinais sonoros trata da sinalização vertical,
os pedestres podem atravessar está prestes a ter- bilidade; os usuários sejam orientados Ordem de parada verticais. (de agentes da autoridade de trânsito) horizontal, dispositivos auxili-
minar. Os pedestres não podem começar a atraves- ares, sinalização semafórica,
sar a via, e os que tenham iniciado a travessia na
sobre caminhos alternativos; sejam iso- obrigatória para
todos os veículos Ordem de parada sinalização de obras, gestos
fase verde devem deslocar-se o mais breve possível ladas as áreas de trabalho de forma a para os veículos
Sinal de apito Significado Emprego

para o local seguro mais próximo. evitar a deposição e/ou lançamento de que venham de di- e sinais sonoros pode ser ob-
reções que cortem aos quais a luz é Liberar o trânsito
materiais sobre a via. Alguns exemplos: dirigida. Um silvo breve Seguir
em direção/sen- tida no site do Departamento
Sinalização semafórica de ad- ortogonalmente* tido indicado pelo
a direção indicada agente. Nacional de Trânsito (Dena-
vertência pelos braços este- tran) — www.denatran.gov.
ndidos, qualquer
Dois silvos
breves
Parar
Indicar parada
obrigatória.
br, ícone Legislação, Contran
Braços estendidos
Sua função é advertir a existência de horizontalmente, com
que seja o sentido – Resoluções.
Braço estendido hori-
obstáculo ou situação perigosa, de- a palma da mão para de seu desloca-
zontalmente, agitando
Quando for ne-
mento. Diminuir a cessário fazer
vendo o condutor reduzir a velocidade a frente. uma luz vermelha Um silvo longo
marcha diminuir a marcha
e adotar as medidas de precaução com- para um determinado dos veículos.
Ordem de parada veículo.
patíveis com a segurança para seguir obrigatória para
adiante. todos os veículos Ordem de seguir. Os sinais sonoros somente devem ser utilizados em
que venham de di- conjunto com os gestos dos agentes.
Gestos reções que cortem
ortogonalmente*
De agentes da autoridade de trânsito a direção indicada
(prevalecem sobre as regras de circula- Braço estendido hori-
pelo braço este-
ção e normas definidas por outros sinais zontalmente com a ndido, qualquer
que seja o sentido Braço
de trânsito). São eles: palma da mão para a
frente, do lado do trân- de seu desloca- levantado, com movi-
sito a que se destina. mento. mento de antebraço
da frente para a reta-
Funcionamento intermitente ou piscante alternado, guarda e a palma da
no caso de duas indicações luminosas. (*) Ortogonal: que forma ângulos retos - Novo Au- mão voltada para trás.
rélio, 1999 (NE).

116 117
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Créditos autorais / Referências legais

• Capítulo 1 - Normas gerais de circulação - As-


sociação Brasileira dos Educadores de Trânsito
(Abetran), prof. Miguel Ramirez Sosa.
GARANTIA DE MANUTENÇÃO

• Capítulo 2 - Infração e penalidade - Fundação


Carlos Chagas, com apoio do Departamento 8.1) Registro de garantia................................................121
Nacional de Trânsito (Denatran).
8.2) Termo de garantia...................................................124
• Capítulo 3 - Renovação da Carteira Nacional 8.3) Controle de revisão.................................................127
de Habilitação - Fundação Carlos Chagas, com
apoio do Denatran. 8.4) Quadros de revisões................................................130
8.5) Rede de Concessionárias (SAC)..............................133
• Capítulo 4 - Direção defensiva - Fundação
Carlos Chagas, com apoio do Denatran.

• Capítulo 5 - Noções de Primeiros Socorros no


trânsito - Associação Brasileira de Medicina de
Tráfego (Abramet), com apoio do Denatran.

• Capítulo 6 - Conceitos e definições legais -


Código de Trânsito Brasileiro (CTB), lei federal
9.503/1997, anexo I - Dos
conceitos e definições.

• Capítulo 7 - Sinalização - Conselho Nacional


de Trânsito (Contran) - Resolução 160/2004 -
Aprova o Anexo II do CTB -
Sinalização.
8
• Coordenação e edição: Associação Nacional
dos Fabricantes de Veículos Automotores (An-
favea).

• Projeto gráfico e editoração: Ponto & Letra


(www.ponto-e-letra.com.br).

Livre reprodução. Pede-se citar as fontes.


São Paulo, 2006

118 119
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8.1. Registro de Garantia


Nome / Rasão Social

Endereço

Município U.F. CEP

Número do Chassi

Número do Motor

Cor Ano do modelo/ano de fabricação

Data

Declaro ter recebido todas as orientações sobre as “Revisões e Garantia”

Carimbo e Assinatura do Revendedor Assinatura do Cliente

120 121
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Registro de Garantia
Nome / Rasão Social

Endereço

Município U.F. CEP

Número do Chassi

Número do Motor

Cor Ano do modelo/ano de fabricação

Data

Declaro ter recebido todas as orientações sobre as “Revisões e Garantia”

Carimbo e Assinatura do Revendedor Assinatura do Cliente

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8.2 TERMO DE GARANTIA


A presente garantia entra em vigor na data da nota fiscal do veículo e está condicionada à apresentação e cumprimento integral
deste Termo de Garantia, bem como de todas as determinações contidas no Manual do Proprietário e Garantia. Leia atentamente Atenção: As avarias decorrentes de negligência ou má utilização da motocicleta, desrespeito às instruções contidas
todas as instruções e recomendações do fabricante, e lembre-se: a adequada manutenção do veículo, conforme instruções contidas no Manual do Proprietário e Garantia, sobrecarga da motocicleta, ou inexperiência do piloto, Não serão cobertas pela
no Manual do Proprietário e Garantia, é “fator essencial” para a segurança do piloto e do passageiro, bem como é condição indispen- garantia.
sável para concessão da presente garantia. 6. Por constituírem itens que sofrem desgaste natural ou de consumo normal, as peças e serviços descritos a seguir não são
cobertos pela garantia, qualquer que seja o tempo ou quilometragem decorridos:
1. PRAZO DE VALIDADE: A SHINERAY, garante o motocicleta nova distribuída por suas Concessionárias, contra falhas de fabri- • Óleos lubrificantes, graxas, combustível, aditivos, fluidos e similares;
cação, ou de material durante o período de 12 meses, já englobando as previsões legais, a contar da data da venda registrada • Reapertos, limpeza do carburador, lavagem, lubrificação, verificações, ajustes, regulagens, etc;
na nota fiscal e transcrita no Registro de Garantia. Exija de sua Concessionária o correto preenchimento do Termo de Garantia, • Alinhamento e balanceamento das rodas;
inclusive com a data e a sua assinatura. A primeira revisão deve ser feita com 1000km ou 90 (noventa) dias, o que ocorrer • Elementos filtrantes/filtros em geral, vela de ignição, lonas e pastilhas de freio, juntas, lâmpadas, fusíveis, cabos e bateria;
primeiro, com tolerância de 10% para mais ou para menos na quilometragem. • Peças que se desgastam com o uso, como por exemplo: pneus, câmaras de ar, amortecedores, discos de fricção, corrente,
coroa, pinhão da transmissão, velas de ignição, rolamentos e demais peças que possuem vida útil determinada, etc;
2. ABRANGÊNCIA DA GARANTIA: A garantia abrange os reparos necessários em decorrência de falha de material, montagem • Estofado com deterioração normal e demais itens aparentes, devido ao desgaste pelo uso ou exposição ao tempo.
ou fabricação, reconhecidas como defeituosas exclusivamente pelo fabricante ou seu representante. As peças reconhecidas
como defeituosas serão reparadas ou substituídas gratuita e exclusivamente através da rede de concessionárias SHINERAY. 7. RESTRIÇÕES: A presente garantia se restringe a motocicleta, suas peças e componentes, não cobrindo quaisquer repercussões,
Qualquer peça ou componente mecânico somente será substituído na hipótese de impossibilidade de seu reparo ou recondi- mesmo de correntes de avarias ou defeito da motocicleta, suas peças e componentes, tais como:
• Despesas com transporte, socorro, guincho ou hospedagem;
cionamento, sendo que no caso de substituição, os itens substituídos serão de propriedade da SHINERAY.
• Lucro cessante e outros gastos decorrentes da indisponibilidade do veículo.
3. CONDIÇÕES GERAIS DA GARANTIA: Dirija-se a um revendedor da rede de concessionárias SHINERAY imediatamente após a
8. EXTINÇÃO DA GARANTIA:
suspeita ou constatação de qualquer anormalidade técnica. Atenção: a utilização continuada do veículo em condições tecnica-
• Pelo decurso do prazo de validade da garantia;
mente anormais, sem a imediata providência do proprietário, poderá acarretar outros danos ao veículo que não serão atendi-
• A qualquer tempo, automaticamente, na hipótese de violação do velocímetro;
dos em garantia, além do que consistirá causa de extinção definitiva da garantia. Todas as revisões periódicas mencionadas no
• Não cumprimento de qualquer uma das revisões periódicas, nos prazos e quilometragens estipulados;
Manual do Proprietário e Garantia, devem ser rigorosamente efetuadas, numa Concessionária SHINERAY e na periodicidade • Execução das manutenções, reparos e regulagens em oficinas que não pertencem à rede de Concessionárias SHINERAY;
estabelecida. Não são cobertos por esta garantia os defeitos resultantes de desgaste natural das peças, desuso prolongado, • Inobservância de qualquer uma das instruções e recomendações contidas no Manual do Proprietário e Garantia, bem como das
utilização inadequada do veículo ou para fins de competição, acidentes de qualquer natureza, se o motocicleta foi transfor- disposições constantes neste Termo de Garantia, sobretudo nas Condições Gerais da Garantia acima;
mado ou modificado, ou equipado com acessórios e itens não aprovados pela SHINERAY, e casos fortuitos e de força maior. • Negligência na manutenção.

4. O veículo deve ser protegido e mantido adequadamente, inclusive quanto à integridade da pintura. Que os defeitos de fun- 09. Na utilização da motocicleta na praia ou em cidades praianas, onde maresia é bastante acentuada, recomenda-se
cionamento, pintura e/ou alteração de cor, não sejam decorrentes de influências externas anormais, intempéries, impactos, proceder a lavagem semanal com água doce para evitar a fixação do sal e consequentemente a oxidação das peças metálicas.
substâncias químicas do meio ambiente, inclusive corrosão por efeitos de maresia, detritos de origem animal ou vegetal, apli-
cação de substâncias químicas (combustível ou produtos não recomendados pela SHINERAY). E, que os danos não sejam 10. O contato com água salgada causa oxidação nas partes metálicas do veículo. Portanto, é recomendada a lavagem com água
causados por combustível de má qualidade ou com impurezas, ou por falta de uso da motocicleta com combustível no tanque. doce imediatamente após o uso nestas condições.

5. A solicitação da garantia deve ser feita com a apresentação do veículo completo à Concessionária e não a peça defeituosa
separadamente.

124 125
BOLT 250 BOLT 250

8.3.CONTROLE DE REVISÃO
Motocicleta (MÃO DE OBRA GRATUITA) 1º Revisão 1.000 Km
Data da entrega
11. Não utilizar a motocicleta em locais com acúmulo de água superior a 10 cm, tais como: ruas alagadas em decorrência das (900- 1.100) ou 90 (noventa) dias
Km real Km
chuvas, córregos, etc, evitando assim danos ao motor.

12. Problemas no carburador decorrentes do não uso prolongado da motocicleta não são cobertos pelo sistema de garantia. Número do chassi

13. Problemas na bateria decorrentes do não uso prolongado da motocicleta não são cobertos pelo sistema de garantia.
Recomendamos que, caso a motocicleta permaneça em desuso por mais de 30 dias, deixe desconectados os cabos positivos
e negativos da bateria e dê uma carga lenta antes de reconectá-la. Consulte a seção “armazenamento” deste manual para Propietário
maiores detalhes. Para a motocicleta com partida elétrica, evite acioná-la durante os períodos de desuso, pois Nome/Razão
o consumo da bateria é grande e sua recarga insuficiente durante os poucos minutos de funcionamento.

14. A utilização de alarmes pode afetar o sistema elétrico e/ou sistema de ignição da motocicleta. Qualquer dano decorrente da
utilização de alarmes não é coberto pelo sistema de garantia.

Endereço
IMPORTANTE: Além da manutenção periódica, é de responsabilidade do proprietário fazer todas as verificações diárias
simples antes da utilização do equipamento, tais como: verificar o grau de desgaste e a pressão dos pneus; verificar o
perfeito funcionamento do sistema de iluminação; verificar os níveis dos fluidos e óleo do motor. No caso de dúvida, o
Manual do Proprietário e Garantia sempre deve ser consultado.
A cada revisão a concessionária deverá carimbar, assinar e datar no CONTROLE DAS REVISÕES PERIÓDICAS.
Apenas na primeira revisão a mão-de-obra será gratuita, devendo o consumidor arcar com as despesas de óleo lubrifi-
Municipio U.F. CEP
cantes, peças e serviços excluídos da garantia. O custo das demais revisões previstas correrá por conta do consumidor.

Data Número da O.S. (Ordem de Serviço)

Carimbo e Assinatura da Concessionária

126 127
BOLT 250 BOLT 250

CONTROLE DE REVISÃO
Motocicleta
Data da entrega
2º Revisão 4.000 Km

Km real Km (3.600- 4.400)

Número do chassi

Propietário
Nome/Razão

Endereço

Municipio U.F. CEP

Data Número da O.S. (Ordem de Serviço)

Carimbo e Assinatura da Concessionária

128 129
BOLT 250 BOLT 250

QUADRO
8.4. DEDE
QUADRO REVISÕES
REVISÕES QUADRO DE REVISÕES
A manutenção periódica a ser realizada deverá estar de acordo com o Plano de Manutenção descrito anterior- A manutenção periódica a ser realizada deverá estar de acordo com o Plano de Manutenção descrito anterior-
Garantia.
mente neste Manual do Proprietário e Garantia mente neste Manual do Proprietário e Garantia.

Revisão de MÃO-DE-OBRA
entrega GRATUITA

0km 1.000 km 4.000 km 32.000 km 36.000 km 40.000 km

Nº O.S.________________________ Nº O.S.________________________ Nº O.S.________________________ Nº O.S.________________________ Nº O.S.________________________ Nº O.S.________________________

Data:_______ /________ /________ Data:_______ /________ /________ Data:_______ /________ /________ Data:_______ /________ /________ Data:_______ /________ /________ Data:_______ /________ /________
Carimbo da Carimbo da Carimbo da Carimbo da Carimbo da Carimbo da
Concessionária Km:___________________________ Concessionária Km:___________________________ Concessionária Km:___________________________ Concessionária Km:___________________________ Concessionária Km:___________________________ Concessionária Km:___________________________

8.000 km 12.000 km 16.000 km 44.000 km 48.000 km 52.000 km

Nº O.S.________________________ Nº O.S.________________________ Nº O.S.________________________ Nº O.S.________________________ Nº O.S.________________________ Nº O.S.________________________

Data:_______ /________ /________ Data:_______ /________ /________ Data:_______ /________ /________ Data:_______ /________ /________ Data:_______ /________ /________ Data:_______ /________ /________
Carimbo da Carimbo da Carimbo da Carimbo da Carimbo da Carimbo da
Concessionária Km:___________________________ Concessionária Km:___________________________ Concessionária Km:___________________________ Concessionária Km:___________________________ Concessionária Km:___________________________ Concessionária Km:___________________________

20.000 km 24.000 km 28.000 km 56.000 km 60.000 km 64.000 km

Nº O.S.________________________ Nº O.S.________________________ Nº O.S.________________________ Nº O.S.________________________ Nº O.S.________________________ Nº O.S.________________________

Data:_______ /________ /________ Data:_______ /________ /________ Data:_______ /________ /________ Data:_______ /________ /________ Data:_______ /________ /________ Data:_______ /________ /________
Carimbo da Carimbo da Carimbo da Carimbo da Carimbo da Carimbo da
Concessionária Km:___________________________ Concessionária Km:___________________________ Concessionária Km:___________________________ Concessionária Km:___________________________ Concessionária Km:___________________________ Concessionária Km:___________________________

130 131
BOLT 250 BOLT 250

QUADRO DE REVISÕES 8.5. REDE DE CONCESSIONÁRIAS (SAC)


A manutenção periódica a ser realizada deverá estar de acordo com o Plano de Manutenção descrito anterior-
mente neste Manual do Proprietário e Garantia. Para um melhor esclarecimento, satisfação e confiabilidade na execução de serviços, relacionamos as Concessionárias Autorizadas
SHINERAY do Brasil.

Esta relação lhe permitirá um melhor atendimento com toda a assistência técnica, tendo mecânicos treinados pelo fabricante, peças
e equipamentos originais.

68.000 km 72.000 km 76.000 km OBSERVAÇÃO: Recomendamos consultar previamente antes de dirigir-se à Concessionária Autorizada SHINERAY, pois esta relação
está sujeita a modificações.

Nº O.S.________________________ Nº O.S.________________________ Nº O.S.________________________ Para maiores informações, acesse o site: www.shineray.com.br ou envie e-mail para: sac@shineraydobrasil.com.br
Data:_______ /________ /________ Data:_______ /________ /________ Data:_______ /________ /________
Carimbo da Carimbo da Carimbo da
Concessionária Km:___________________________ Concessionária Km:___________________________ Concessionária Km:___________________________

80.000 km 84.000 km 88.000 km

Nº O.S.________________________ Nº O.S.________________________ Nº O.S.________________________

Data:_______ /________ /________ Data:_______ /________ /________ Data:_______ /________ /________


Carimbo da Carimbo da Carimbo da
Concessionária Km:___________________________ Concessionária Km:___________________________ Concessionária Km:___________________________

92.000 km 96.000 km 100.000 km

Nº O.S.________________________ Nº O.S.________________________ Nº O.S.________________________

Data:_______ /________ /________ Data:_______ /________ /________ Data:_______ /________ /________


Carimbo da Carimbo da Carimbo da
Concessionária Km:___________________________ Concessionária Km:___________________________ Concessionária Km:___________________________

132 133
SHINERAY MOTOS DO BRASIL - CD - Centro de Distribuição
Rodovia TDR - Norte, S/N - Cabo de Santo Agostinho / PE - CEP.: 51.050.310
www.shineray.com.br

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