Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
●
PCI – poder calorífico inferior [kcal / kg]
●
V – volume da fornalha [m3]
Sejam:
z – teor de cinzas no combustível (kg de cinzas / kg de
combustível)
tcz – teor de combustível contido nas cinzas (kg de combustível /
kg de cinzas)
P 1=z t cz
Sejam:
Tz – temperatura das cinzas no cinzeiro
Ta – temperatura ambiente
P 2=z c p , z (T z −T a )[kJ / kg ]
ou, adimensionalizando pelo PCI:
z c p , z (T z −T a )
P 2=
PCI
As perdas pelas cinzas somadas (P1 + P2) variam de 0 a 10%.
Sejam:
mC – teor de fuligem nos gases (kg de fuligem / kg de gases)
AC – razão ar combustível
PCIC – poder calorífico do carbono
mC ( AC+1−z) PCI C
P 3=
PCI
Sejam:
mCO – teor de CO nos gases
mH2 – teor de H2 nos gases
PCI
As perdas por combustão incompleta (P3 + P4) variam de 1 a 10%.
Sejam:
cp,G – calor específico dos gases de combustão
TG,ch – temperatura dos gases na saída da chaminé
( AC +1−z)c p , G (T G , ch−T a )
P 6=
PCI
ηF =1−( P1 + P 2 + P 3 + P 4 )
●
Analisando somente a fornalha, o rendimento fornece uma
indicação do quão eficientemente o poder calorífico do
combustível é convertido em energia térmica. A energia
aproveitada corresponde ao calor absorvido por radiação pelas
paredes d’água e pelo calor sensível contido nos gases que são
transportados à seção de convecção da caldeira.
Radiação para
superfícies
Ar + combustível
FORNALHA
Calor sensível
dos gases
Perdas (P1+P2+P3+P4)
η=1−(P 1 + P 2 + P 3 + P 4 + P 5 + P 6 )
●
Para a caldeira como um todo, o rendimento fornece uma
medida do quão eficientemente a energia contida no
combustível é convertida em energia útil para geração de
vapor, através da absorção de calor pelas superfícies de
radiação e convecção.
Ar + combustível
Vapor
Água de alimentação
CALDEIRA
Perdas (P1+P2+P3+P4+P5+P6)
●
Fazendo um balanço global de energia em torno da caldeira:
ṁ cb PCI + ṁar c p , ar (T ar −T a )
+ ṁ v hl= ṁ v hv + ∑ Pi ṁ cb PCI
i
●
Redução do consumo de combustível:
– Melhora da combustão em si (P1, P2, P3 e P4).
– Melhora do isolamento térmico (P5).
– Diminuição do coeficiente de excesso de ar (P 6).
– Diminuição da temperatura dos gases na chaminé (P 6):
●
Evitar obstrução nas superfícies de troca de calor (lado dos gases e lado
da água/vapor);
●
Uso de economizador e aquecedor de ar, com atenção a aspectos
relacionados à corrosão.
– Aumento da temperatura da água de alimentação (maior h l): aquecimento
regenerativo.
●
Se assumirmos que o combustível e o ar entram na fornalha à
temperatura ambiente:
●
Troca de calor por radiação
4
Q R = ε σ A R (T ch −T 4p )
●
ε: emissividade combinada entre chama e fornalha
●
σ: constante de Stefan-Boltzmann, 5,67x10-8 W/m2K4
● AR : área de troca térmica por radiação
● Tch: temperatura da fonte de calor
● Tp: temperatura das paredes expostas à chama.
●
A temperatura da fonte de calor varia ao longo da fornalha, de
modo que assumimos que ela corresponde a TG:
4 4
Q R = ε σ A R (T −T )
G p Combustível ε
●
O cálculo de ε depende de fatores como Óleo 0,75-0,95
tipo de combustível, temperatura da
Carvão linhito e
chama e das superfícies, e teor de CO2 0,55-0,8
madeira
e H2O nos gases. Aqui iremos assumir
Gás natural 0,2
valores característicos para alguns
combustíveis: GLP 0,3
●
No caso de caldeiras flamotubulares sem ante-fornalha, a
área de troca de calor por radiação AR é simplesmente a área
da superfície cilíndrica onde ocorre a combustão.
A R =f S proj
f =1 , sd =d e
f =0 ,9 , s d =2 d e
onde de e sd são o diâmetro
externo dos tubos e a distância
entre os centros dos tubos.
Q R = ε σ A R (T G4 −T 4p )
● A temperatura das paredes Tp é assumida como sendo de 20ºC
a 40ºC acima da temperatura do vapor nas superfícies de
vaporização e ~50º acima da temperatura do vapor no caso de
superaquecedores.
T p =T v +(20 a 40)ºC
● É conveniente definirmos um coeficiente de irradiação, Ci, tal
que:
QR QR
C i= =
Q F ηF ṁcb PCI
●
Retornando à expressão para a temperatura dos gases:
ηF ṁcb PCI −Q R QR QR
T G=T a + C i= =
ṁ cb ( AC +1−z)c p , G Q F ηF ṁcb PCI
(1−C i ) ηF PCI
T G=T a +
( AC +1−z)c p , G
Resp: A = 45 m²
●
Dividimos as superfícies de troca de calor na caldeira como
estando na seção de radiação ou na seção de convecção.
●
Conforme visto, após transferir calor por radiação na fornalha,
os gases de combustão estão a alta temperatura, TG.
– O calor contido nesses gases serve como fonte de calor
para as superfícies localizadas na seção de convecção.
– Mesmo estando na parte convectiva, os gases a alta
temperatura ainda irradiam calor; no entanto,
consideraremos que na seção convectiva ocorre somente
convecção.
●
O fluxo de calor será sempre dos gases de combustão em
direção à água:
FLAMOTUBULAR AQUATUBULAR
Temperaturas de interesse:
TG: temperatura dos gases de
combustão (diminui na medida em
que calor é transferido)
Tpi, Tpe: temperaturas nas
Tv
superfícies interna e externa do
Tpe
tubo
Tpi
TG Tv: temperatura do vapor/água
●
Podemos pensar neste problema em termos de uma sequência
de resistências térmicas:
TG T pi T pe Tv
1 ln(d e /d i ) 1
hG A G 2πk L hv A v
1 ln (d e /d i ) 1 ΔT
R tot = + + Q=
hG A G 2 π k L h v A v R tot
●
Através do conceito de resistências térmicas é possível
incorporar o efeito de incrustações na tubulação, que se
formam devido à presença de impurezas na água de
alimentação (lado da água/vapor) ou devido a depósitos de
fuligem (lado dos gases).
Fator de incrustação
F
Resistência das incrustações Rf =
πd L
1 F ln(d e /d i ) 1
R tot = + + +
hG A G A i 2 π k L h v A v
Fator de incrustação
F
Rf =
πd L
1 F ln(d e /d i ) 1
R tot = + + +
hG A G A i 2 π k L h v A v
●
Em termos médios podemos definir um coeficiente global de
transferência de calor, U, que leva em conta todas as
resistências térmicas presentes entre os gases de combustão e
a água.
Q=UA Δ T ml
1
UA=
1 F ln (d e /d i ) 1
+ + +
hG A G A i 2 π k L h v A v
●
O coeficiente de troca de calor por convecção no lado da água
é, em geral, muito mais elevado do que aquele no lado dos
gases.
– Além de a água por si só estar associada a coeficientes
convectivos maiores, aqui também temos mudança de fase,
o que eleva ainda mais o coeficiente.
TG T pi T pe Tv
1 ln(d e /d i ) 1
hG A G 2πk L hv A v
TG T pi T pe Tv
1 ln(d e /d i ) 1
hG A G 2πk L hv A v
●
Igualmente, os tubos são metálicos e excelentes condutores de
calor, de modo que a resistência associada à condução nas
paredes dos tubos pode ser desprezada em uma primeira
análise.
TG T pi T pe Tv
1 ln(d e /d i ) 1
hG A G 2πk L hv A v
●
Finalmente, podemos escrever:
R tot−1=hG A G
●
Para aplicar a Lei do Resfriamento de Newton, é importante
considerarmos que a temperatura dos gases varia ao longo do seu
trajeto, entrando a TG,e e saindo a uma temperatura TG,s.
– A temperatura do lado do vapor, por outro lado, permanece
constante a Tv.
T G,e
T G,s
Tv
●
A Lei do Resfriamento de Newton fornece:
−1
Q conv =(R tot ) Δ T ml =hG A G Δ T ml
●
Se considerarmos um sistema sem superaquecedor,
reaquecedor, economizador e aquecedor de ar, teríamos que:
– TG,e = TG (temperatura dos gases saindo da fornalha)
– TG,s = Tch (temperatura dos gases na chaminé)
(T G −T v )−(T ch−T v )
Δ T ml=
T G −T v
ln( )
T ch−T v
Q conv =hG A G Δ T ml
●
O calor fornecido por convecção deve ser igual ao calor
necessário para evaporar a água menos o calor que já foi
fornecido pela fornalha:
4 4
Q R =ε σ A R (T −T )
G p
ηF ṁcb PCI FORNALHA
(seção de
radiação) ṁ cb ( AC +1− z)c p ,G (T G −T a )
p5 ṁ cb PCI