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Auditor Fiscal

Contabilidade Geral

Prof. Marcondes Fortaleza


Contabilidade Geral

Professor Marcondes Fortaleza

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EDITAL AFRFB 2014

CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA:


1. Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro aprovado
pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC).
2. Patrimônio: componentes patrimoniais, ativo, passivo e situação líquida. Equação
fundamental do patrimônio.
3. Fatos contábeis e respectivas variações patrimoniais.
4. Sistema de contas, contas patrimoniais e de resultado. Plano de contas.
5. Escrituração: conceito e métodos; partidas dobradas; lançamento contábil – rotina,
fórmulas; processos de escrituração.
6. Provisões Ativas e Passivas, tratamento das Contingências Ativas e Passivas.
7. Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro.
8. Ativos: estrutura, grupamentos e classificações, conceitos, processos de avaliação, registros
contábeis e evidenciações.
9. Passivos: conceitos, estrutura e classificação, conteúdo das contas, processos de avaliação,
registros contábeis e evidenciações.
10. Patrimônio líquido: capital social, adiantamentos para aumento de capital, ajustes de
avaliação patrimonial, ações em tesouraria, prejuízos acumulados, reservas de capital e de
lucros, cálculos, constituição, utilização, reversão, registros contábeis e formas de evidenciação
11. Balancete de verificação: conceito, forma, apresentação, finalidade, elaboração.
12. Ganhos ou perdas de capital: alienação e baixa de itens do ativo.
13. Tratamento das Participações Societárias, conceito de coligadas e controladas, definição de
influência significativa, métodos de avaliação, cálculos, apuração do resultado de equivalência
patrimonial, tratamento dos lucros não realizados, recebimento de lucros ou dividendos de
coligadas e controladas, contabilização.
14. Apuração e tratamento contábil da mais valia, do goodwill e do deságio: cálculos,
amortizações e forma de evidenciação.
15. Redução ao valor recuperável, mensuração, registro contábil, reversão.

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16. Tratamento das Depreciações, amortização e exaustão, conceitos, determinação da vida
útil, forma de cálculo e registros.
17. Tratamentos de Reparo e conservação de bens do ativo, gastos de capital versus gastos do
período.
18. Debêntures, conceito, avaliação e tratamento contábil.
19. Tratamento das partes beneficiárias.
20. Operações de Duplicatas descontadas, cálculos e registros contábeis.
21. Operações financeiras ativas e passivas, tratamento contábil e cálculo das variações
monetárias, das receitas e despesas financeiras, empréstimos e financiamentos: apropriação de
principal, juros transcorridos e a transcorrer e tratamento técnico dos ajustes a valor presente.
22. Despesas antecipadas, receitas antecipadas.
23. Folha de pagamentos: cálculos, tratamento de encargos e contabilização.
24. Passivo atuarial, depósitos judiciais, definições, cálculo e forma de contabilização.
25. Operações com mercadorias, fatores que alteram valores de compra e venda, forma de
registro e apuração do custo das mercadorias ou dos serviços vendidos.
26. Tratamento de operações de arrendamento mercantil.
27. Ativo Não Circulante Mantido para Venda, Operação Descontinuada e Propriedade para
Investimento, conceitos e tratamento contábil.
28. Ativos Intangíveis, conceito, apropriação, forma de avaliação e registros contábeis.
29. Tratamento dos saldos existentes do ativo diferido e das Reservas de Reavaliação.
30. Apuração do Resultado, incorporação e distribuição do resultado, compensação de prejuízos,
tratamento dos dividendos e juros sobre capital próprio, transferência do lucro líquido para
reservas, forma de cálculo, utilização e reversão de Reservas.
31. Conjunto das Demonstrações Contábeis, obrigatoriedade de apresentação e elaboração
de acordo com a Lei n. 6.404/76 e suas alterações e as Normas Brasileiras de Contabilidade
atualizadas.
32. Balanço Patrimonial: obrigatoriedade, apresentação; conteúdo dos grupos e subgrupos.
33.
Demonstração do Resultado do Exercício, estrutura, evidenciação, características e
elaboração.
34. Apuração da receita líquida, do lucro bruto e do resultado do exercício, antes e depois da
provisão para o Imposto sobre Renda, contribuição social e participações.
35. Demonstração do Resultado Abrangente, conceito, conteúdo e forma de apresentação.

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36.
Demonstração de Mutações do Patrimônio Líquido, conceitos envolvidos forma de
apresentação e conteúdo.
37. Demonstração do Fluxo de Caixa: obrigatoriedade de apresentação, conceitos, métodos de
elaboração e forma de apresentação.
38. Demonstração do Valor Adicionado – DVA: conceito, forma de apresentação e elaboração.
39. Mensuração a Valor justo e apuração dos ativos líquidos – conceitos envolvidos, cálculos e
apuração e tratamento contábil.
40. Subvenção e Assistência Governamentais – conceitos, tratamento contábil, avaliação e
evidenciação. Análise das Demonstrações. Análise horizontal e indicadores de evolução. Índices
e quocientes financeiros de estrutura, liquidez, rentabilidade e econômicos.

•• Até 2003, havia uma prova de Contabilidade Geral, com 20 questões, e outra de
Contabilidade Avançada/Auditoria, com 60 questões (30 de cada).
•• A partir de 2005 houve a unificação das provas de Geral e Avançada, com 20 questões (em
2005 não houve prova de Auditoria).
•• Em 2009, além da prova de Contabilidade Geral e Avançada, com 20 questões, houve o
retorno de Auditoria.
•• No concurso de 2012, contabilidade aumentou ainda mais sua importância, pois passou a
ter 30 questões.
•• No concurso de 2014, contabilidade voltou a ter 20 questões.
•• Atenção: Considerando os últimos editais, na prova de Auditor-Fiscal da Receita Federal
NÃO CAI:
•• Consolidação de Balanços
•• Reorganização Societária (Fusão, Cisão, Incorporação)
•• Contabilidade de Custos
•• Contabilidade Pública

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SUMÁRIO

Análise das últimas 10 provas de Auditor-Fiscal da RFB . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11


Retrato ESAF de 2008 a 2014 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Contas utilizadas pela ESAF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
100 fatos contábeis tirados de provas da ESAF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
Resposta dos 100 fatos contábeis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
Fórmula e classificação dos 100 fatos contábeis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
---Questões---
Parte Introdutória . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
Origens e Aplicações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
Fórmulas de Lançamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
Tipos de fatos Contábeis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
Estados Patrimoniais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
Equação Fundamental do Patrimônio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
Teorias das Contas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
Lançamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
Juros Incidentes sobre Empréstimos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
CPC 00 – Estrutura Conceitual Básica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
Fatos Contábeis Seguidos de Perguntas sobre o Patrimônio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
Regimes de Escrituração: Caixa x Competência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
Escrituração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
Desconto de Duplicatas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
Folha de Pagamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69
Provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69
Depreciação, Amortização e Exaustão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
Contas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85

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Operações com Mercadorias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90
Demonstração do Resultado do Exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102
Cálculo Do IR Com Participação De Debenturistas e Empregados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109
Reserva Legal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109
Demais Reservas de Lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111
Dividendos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 116
Critérios de Classificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119
Critérios de Avaliação do Ativo e do Passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 120
Reservas de Capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121
Ações em Tesouraria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123
Prova AFRFB 2014 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123
Prova AFRFB 2012 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127
Prova AFRFB 2009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133
Prova AFRFB 2005 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 141
Prova AFRFB 2003 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 143
Prova AFRFB 2002.2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 152
Prova AFRFB 2002.1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 160
Prova AFRFB 2001 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 170
Prova AFRFB 1998 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 175
Prova AFRFB 1996 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 181
---Para Ler e Reler!!!---
Entendendo o Núcleo Fundamental da Disciplina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 183
Lei 6.404/76 (artigos 175 a 205) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 220
Resolução 750/93 – Princípios de Contabilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 232
Escrituração: Resolução CFC 1.330/11 e Capítulo IV do Código Civil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 235
CPC 00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 241
CPC 01 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 247
CPC 04 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 251
CPC 07 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 257

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CPC 08 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 259
CPC 16 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 261
CPC 20 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 263
CPC 25 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 264
CPC 27 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 267
CPC 30 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 270
Fique Esperto: Caiu em Concursos Anteriores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 270
Gabarito Completo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 313

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Contabilidade Geral

CONTABILIDADE GERAL

AS ÚLTIMAS 10 PROVAS DE AFRFB

•• 2014: 20 questões.................2 anuladas


•• 2012: 30 questões.................todas ok
•• 2009: 20 questões.................1 anulada
•• 2005: 20 questões.................1 anulada
•• 2003: 20 questões.................2 anuladas
•• 2002.2: 20 questões..............1 anulada
•• 2002.1: 20 questões..............1 anulada
•• 2001: 20 questões.................2 anuladas
•• 1998: 20 questões.................todas ok
•• 1996: 20 questões.................2 anuladas
•• Total: 210 questões

Vamos ver os assuntos de Contabilidade Geral mais cobrados nas 10 últimas provas
de AFRFB:
1º Lugar: Operações com mercadorias
2º Lugar: Reservas
3º Lugar: Depreciação
4º Lugar: Contas
5º Lugar: Fatos contábeis seguidos de perguntas sobre o patrimônio
6º Lugar: DRE
7º Lugar: Dividendos
Critérios de classificação
9º Lugar: Provisões
Desconto de duplicatas

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RETRATO ESAF DE 2008 A 2014:

De 2008 pra cá a ESAF fez as seguintes provas de Contabilidade Geral:


•• Analista de Finanças e Controle AFC/CGU (MAR/2008).......................................07 questões
•• Analista de Planejamento e Orçamento APO (JUN/2008)....................................03 questões
•• Auditor da Prefeitura de Natal/RN (AGO/2008)...................................................10 questões
•• Analista de Finanças e Controle AFC/STN (NOV/2008).........................................10 questões
•• Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças (MAR/2009)...........................10 questões
•• Auditor-Fiscal da Receita Federal (DEZ/2009)......................................................20 questões
•• Analista-Tributário da Receita Federal(DEZ/2009)................................................10 questões
•• Analista de Planejamento e Orçamento APO (MAR/2010)....................................05 questões
•• Analista Técnico da SUSEP (ABR/2010).................................................................10 questões
•• Fiscal de Rendas da Prefeitura do RJ (SET/2010)....................................................10 questões
•• Analista da Comissão de Valores Mobiliários (DEZ/2010).....................................10 questões
•• Analista de Comércio Exterior ACE/MDIC (MAI/2012)..........................................15 questões
•• Analista-Tributário da Receita Federal(SET/2012).................................................10 questões
•• Auditor-Fiscal da Receita Federal (SET/2012)........................................................30 questões
•• Analista de Finanças e Controle AFC/STN (MAR/2013).........................................30 questões
•• Contador PECFAZ MF (AGO/2013)........................................................................10 questões
•• Analista Técnico-Administrativo (AGO/2013).......................................................15 questões
•• Contador do Ministério do Turismo (FEV/2014)...................................................23 questões
•• Auditor-Fiscal da Receita Federal (MAI/2014).......................................................30 questões
Total: 268 questões

Vejamos os assuntos mais cobrados pela ESAF nessas provas:


•• 01º lugar: Contas
•• 02º lugar: Operações com Mercadorias
•• 03º lugar: Lei 6.404/76
•• 04º lugar: DRE
•• Depreciação
•• 06º lugar: Provisões

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Receita Federal (Auditor Fiscal) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza

•• Parte Introdutória (conceitos, fórmulas, tipos de fatos, teorias das contas, estados
patrimoniais)
•• 08º lugar: Equivalência patrimonial
•• Informações/fatos seguidos de perguntas sobre o patrimônio
•• 10º lugar: Princípios

VEJAMOS AS CONTAS UTILIZADAS PELA ESAF

Vejamos as contas utilizadas pela ESAF nos 15 últimos anos:

ATIVO (Bens e Direitos)

Ações de coligadas => AñC Investimento


Ações de controladas => AñC Investimento
Ações de outras companhias => AñC Investimento
Adiantamento a diretores => AñC RLP
Adiantamento a fornecedores => AC
Ágio na aquisição de ações de controladas => AñC Investimento
Aluguéis a receber => AC
Aluguéis a vencer => AC
Aluguéis passivos a vencer => AC
Aluguéis pagos antecipadamente => AC
(Amortização acumulada) => Retif. AñC (Intangível ou Imobilizado)
Ativo imobilizado => AñC Imobilizado
Bancos conta movimento => AC
Bancos c/Poupança => AC
C/C ICMS (se o saldo for devedor) => AC
Caixa => AC
Caixa e bancos => AC
Clientes => AC

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Comissões Ativas a Receber => AC
Comissões Passivas a Vencer => AC
Computadores e periféricos => AnC Imobilizado
Contas a receber => AC
Créditos de acionistas transação não recorrente => AñC RLP
Créditos de financiamento/funcionamento => AC
Depósito bancário => AC
(Depreciação acumulada) => Retif. AñC Imobilizado
Despesas antecipadas => AC
Despesas a vencer => AC
Despesas Diferidas => AC
Devedores mobiliários => AC
Dinheiro em caixa => AC
Disponibilidades => AC
Duplicatas a receber => AC
Duplicatas a vencer => AC
Duplicatas emitidas => AC
Duplicatas protestadas => AC
Edificações => AñC Imobilizado
Edifícios de uso => AñC Imobilizado
Empréstimos a coligadas => AñC RLP
Empréstimos concedidos => AC
Empréstimos concedidos (não circulante) => AñC RLP
Estoque de bens => AC
Estoque de bens de consumo => AC
Estoque final => AC
Estoques => AC
ICMS a recuperar => AC
Imobilizado => AñC Imobilizado
Imobilizado em andamento => AñC Imobilizado

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Receita Federal (Auditor Fiscal) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza

Imóveis => AñC Imobilizado


Impostos a recuperar => AC
Impostos a vencer => AC
Instalações => AñC Imobilizado
Investimento em ações => AñC Investimento
Investimentos em Controladas => AñC Investimento
Investimentos => AñC Investimento
Investimentos temporários => AC
Investimentos – ágio => AñC Investimento
Investimentos avaliados pelo PL => AñC Investimento
Juros a receber => AC
Juros pagos antecipadamente => AC
Juros passivos a vencer => AC
Máquinas e equipamentos => AñC Imobilizado
Marcas e patentes => AñC Intangível
Materiais => AC
Material de consumo => AC
Mercadorias => AC
Mercadorias em estoque => AC
Mobília => AñC Imobilizado
Móveis e máquinas => AñC Imobilizado
Móveis e utensílios => AñC Imobilizado
Nota promissória a receber => AC
Notas promissórias aceitas => AC
Numerário em trânsito => AC
Obras em andamento => AñC Imobilizado
Participação acionária => AñC Investimento
Participações societárias => AñC Investimento
(Perdas estimadas para redução ao valor recuperável) => Retif. AñC Imobilizado ou Intangível
Prêmio de seguros a vencer => AC

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Produtos acabados => AC
Produtos para venda => AC
Propriedades para investimentos => AñC Investimento
(Provisão para ajuste de estoques) => Retif. AC
(Provisão para créditos de liquidação duvidosa) => Retif. AC
(Provisão para devedores duvidosos) => Retif. AC
(Provisão para perdas em investimentos) => Retif. AñC Investimento
Realizável a longo prazo => AñC RLP
Receitas a receber => AC
Seguros a vencer => AC
Terrenos => AñC Imobilizado
Terrenos e edifícios => AñC Imobilizado
Títulos a receber => AC
Títulos a receber a LP => AñC RLP
Valores Mobiliários => AC
Veículos => AñC Imobilizado

PASSIVO (Obrigações)

Adiantamento de clientes => PC


Aluguéis a pagar => PC
Aluguéis ativos a vencer => PC
C/C ICMS (se o saldo for credor) => PC
Contas a pagar => PC
Contribuições a Recolher => PC
Debêntures a resgatar => PC
Debêntures conversíveis em ações => PC
Debêntures exigível a longo prazo => PñC
Débitos de financiamento/funcionamento => PC
Despesas a pagar => PC

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Dívidas => PC
Dívidas com fornecedores => PC
Dívidas diversas => PC
Dividendos a pagar => PC
Duplicatas a pagar => PC
Duplicatas aceitas => PC
Duplicatas descontadas => PC
Empréstimos a longo prazo => PC
Empréstimos a pagar => PC
Empréstimos bancários => PC
Empréstimos e financiamentos => PC
Empréstimos sob caução => PC
(Encargos financeiros a transcorrer) => Retif. PC
Faturamento para entrega futura => PC
FGTS a recolher => PC
Financiamentos bancários => PC
Financiamentos contraídos (circulante) => PC
Fornecedores => PC
ICMS a recolher => PC
Impostos a pagar => PC
Impostos a recolher => PC
Impostos, contribuição e participação a pagar => PC
INSS a recolher => PC
IR e CSLL a recolher => PC
Juros a pagar => PC
Notas promissórias emitidas => PC
Obrigações trabalhistas => PC
Prêmio de seguros a pagar => PC
Previdência social a recolher => PC
Provisão para férias => PC

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Provisão para FGTS => PC
Provisão para imposto de renda => PC
Provisão para IR e CSLL => PC
Provisões para reestruturação => PC
Salários a pagar => PC
Salários e encargos a pagar => PC
Salários não quitados => PC
Títulos a pagar => PC
Títulos a pagar a LP => PñC

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

(Ações em tesouraria)
Ajustes de Avaliação Patrimonial
Capital
(Capital a integralizar)
(Capital a realizar)
Capital registrado
Capital social
(Dividendos antecipados)
(Impostos sobre reavaliação)
Lucros/prejuízos acumulados
(Prejuízos acumulados)
(Prejuízos anteriores)
Reserva legal
Reservas de capital
Reservas de contingências
Reservas de lucros
Reservas de reavaliação
Reservas estatutárias

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DESPESAS

Abatimento s/ vendas (dedução da receita bruta)


Aluguéis passivos
COFINS
Comissões passivas
Condução e transporte
Consumo efetuado
Contribuição social sobre o lucro líquido
Contribuições previdenciárias
Custo das mercadorias vendidas
Custo das/de vendas
Depreciação e amortização
Depreciação encargos
Descontos concedidos
Descontos passivos
Despesa de comissões
Despesas de organização
Despesas administrativas
Despesas administrativas e gerais
Despesas bancárias
Despesas comerciais
Despesas de aluguel
Despesas de juros
Despesas de salários
Despesas de transporte
Despesas efetivadas no período
Despesas financeiras
Despesas gerais
Despesas pré-operacionais
Devedores duvidosos

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Devolução de vendas (dedução da receita bruta)
Encargos bancários
Encargos de depreciação
FGTS
Fretes e carretos
Gastos com instalação
ICMS sobre vendas (dedução da receita bruta)
Impostos
Impostos e taxas
Insubsistência do ativo
IPTU
IPVA
Juros passivos
Lanches e refeições
Material consumido
Participação de empregados
Participações estatutárias
PIS sobre faturamento (dedução da receita bruta)
Prejuízo na alienação
Prejuízo na venda
Prêmios de seguros
Previdência social – encargos
Salários
Salários e encargos
Salários e ordenados
Superveniência do passivo
Superveniência passiva

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RECEITAS

Aluguéis ativos
Comissões ativas
Descontos ativos
Descontos obtidos
Ganhos de capital na alienação de imobilizado
Insubsistência ativa
Insubsistência do passivo
Juros ativos
Lucro na alienação
Receita bruta de vendas
Receita de aluguel
Receita de serviço
Receita de vendas
Receitas auferidas no período
Receitas de juros
Receitas diversas
Receitas financeiras
Rendas obtidas
Serviços prestados
Superveniência ativa
Superveniência do ativo
Vendas à vista / Vendas a prazo
Vendas de mercadorias
Endosso para Desconto e Títulos Endossados: caíram na prova de Analista-Tributário da RFB
2012. Foi pegadinha, pois são contas de compensação e não se enquadram em nenhum dos
cinco grandes grupos do sistema normal de contabilidade (Ativo, Passivo, PL, Receita e Despesa).

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100 FATOS CONTÁBEIS

- Tirados exclusivamente de provas da ESAF -

Pagamentos, Compras
01. pagamento a fornecedores R$ 4.200,00.

02. pagamento de um título no valor de 3.000,00.

03. pagamento de um título vencido no valor de R$ 1.200,00.

04. pagamento de empréstimos a curto prazo R$ 150,00.

05. pagamento de empréstimos a longo prazo R$ 900,00.

06. pagamento de R$ 12.000,00 de hipotecas de longo prazo.

07. compra à vista de veículos para o ativo imobilizado R$ 2.700,00.

08. compra a prazo (160 dias) de móveis para o escritório R$ 1.650,00.

09. compras de máquinas industriais a longo prazo R$ 1.500,00.

10. compra a prazo de máquinas para o próprio uso, no valor de R$ 15.000,00.

11. compra, a prazo, de móveis e utensílios para uso por R$ 40.000,00.

12. firma comprou mercadorias à vista por R$ 1.400,00.

13. compra de mercadorias por R$ 8.000,00 com pagamento a longo prazo.

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14. compra de bens para revender: cem unidades por R$ 21.000,00, a prazo.

15. compra de mercadorias isentas de tributação por R$ 1.200,00, aceitando duplicatas.

16. compra de mercadorias a curto prazo R$ 4.800,00.

17. compra de mercadorias por 15.000,00 pagando um terço como entrada.

18. compras de mercadorias por 20 mil, com entrada de R$ 4 mil e duplicatas.

19. compra de móveis para venda, por R$ 2.200,00, pagando uma entrada de 20% e o restante
a prazo.

20. compra de máquinas por R$ 5.000,00, pagando entrada de 20%.

21. compra de móveis para uso, por R$ 6.000,00, aceitando duplicatas, sendo dois terços com
vencimento a longo prazo.

22. compra a prazo de máquinas para uso por 1.000,00 pagando 40% de entrada.

23. compra de rações e alimentos por R$ 4.000,00, pagando entrada de 20% e emitindo notas
promissórias.

24. compra de mesas por R$ 300,00, sendo 40% para vender e 60% para usar, pagando R$
100,00 e aceitando duplicatas.

Recebimentos, Empréstimos
25. recebimento de clientes R$ 3.000,00.

26. recebimento de duplicata no valor de R$ 100,00, em dinheiro.

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27. empréstimos concedidos a empresas coligadas R$ 300,00.

28. recebimento de empréstimos concedidos aos sócios R$ 450,00.

29. empréstimos tomados a longo prazo R$ 1.200,00.

30. empréstimos tomados a curto prazo R$ 143,00.

Despesas
31. registro de salários de R$ 300,00, para pagamento posterior.

32. registro de impostos do mês, no valor de 120,00, para recolhimento posterior.

33. ocorrência de uma despesa de R$ 160,00 para pagamento futuro.

34. empresa registrou a conta de luz do mês (R$ 80,00) para pagamento no mês seguinte.

35. registro do aluguel do mês no valor de R$ 300,00 para pagamento posterior.

36. pagamento do aluguel do mês no valor de 28,00.

37. pagamento de despesas do mês no valor de R$ 7.000,00.

38. pagamento de juros do mês corrente no valor de R$ 400,00.

39. pagamento de despesas com vendas R$ 1.320,00.

40. pagamento antecipado de uma despesa de R$ 100,00.

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Vendas de Mercadorias, Serviços


41. vendas de mercadorias à vista R$ 15.000,00.

42. vendas de mercadorias por R$ 10 mil, pagos à vista.

43. venda de bens destinados a venda: oitenta unidades por R$ 19.00,00, à vista.

44. vendas de mercadorias por R$ 18 mil, com entrada de R$ 8 mil e duplicatas.

45. venda, à vista, de mercadorias por R$ 50.000,00, com lucro de 30% sobre as vendas.

46. firma prestou serviços à vista por R$ 800,00.

47. registro de serviço realizado para recebimento a prazo, no valor de 52,00.

48. prestação de serviços por R$ 400,00, recebendo, no ato, apenas 40%.

Pagando com desconto


49. pagamento de duplicatas de R$ 70.000,00, obtendo desconto de 12%.

50. empresa resolveu antecipar o pagamento de uma dívida de R$ 5.000,00, ainda não vencida,
para aproveitar o desconto de 10% oferecido pelo fornecedor.

51. pagamento de dívidas de R$ 6.000,00 com descontos de 15%, em cheque.

52. pagamento de dívidas de R$ 1.000,00, com desconto de 10%.

53. pagamento de títulos vencidos no valor de R$ 200,00, com desconto de 10%.

54. pagamento de duplicatas de R$ 100,00, com desconto de 10%.

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55. pagamento de dívidas em duplicatas de 500,00, com descontos de 10%.

56. pagamento de um título de 650,00 com desconto de 10%.

Pagando com juros


57. quitação de duplicatas no valor de R$ 1.100,00, com juros de 10% de seu valor.

58. quitação, por via bancária, de uma duplicata no valor de R$ 600,00, com acréscimo de 10%
relativos a juros.

59. ao quitar uma dívida em duplicatas no valor de R$ 2.000,00, a empresa foi compelida a
pagar multa e juros de mora de R$ 100,00.

60. pagamento de uma dívida já vencida no valor de R$ 8.000,00, efetuado com juros moratórios
de 11%.

61. pagamento de duplicatas de R$ 3 mil, com juros de R$ 600,00.

62. pagamento de imposto atrasado no valor de R$ 500,00, com juros de 10%.

63. pagamento de duplicatas de R$ 100,00, com juros de 15%.

64. pagamento de um título de 450,00 com juros de 10%.

Recebendo com juros


65. a empresa recebeu uma duplicata no valor de R$ 30.000,00, com acréscimo de juros de 10%
por atraso no pagamento em relação ao vencimento original.

66. recebimento de créditos no valor de R$ 16.000,00, com juros de 8%.

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67. recebimento de duplicatas de 2.000, com juros de R$ 400,00.

68. recebimento de direitos de R$ 500,00, com juros de 10%.

69. recebimento de título no valor de R$ 400,00, com juros de 10%.

70. recebimento de um título de 460,00, com juros de 10%.

71. recebimento, em cheque, de duplicatas no valor de R$ 2.200,00, com incidência de juros à


taxa de 10%.

Recebendo com desconto


72. recebimento de títulos de R$ 120.000,00, concedendo desconto de 8%.

73. recebimento de títulos de R$ 4.000,00, com descontos de 15%, em dinheiro.

74. recebimento, em cheque do Banco S/A, de uma duplicata, no valor de R$ 500,00, com
desconto de 5%.

75. recebimento de um título de 360,00, com desconto de 10%.

Desconto de Duplicatas; + Empréstimos


76. desconto de duplicatas no valor de R$ 200,00, com encargos bancários de 10%.

77. desconto no Banco do Brasil de R$ 600,00 em duplicatas de sua emissão, com encargos de
10%.

78. contrato de empréstimo no banco no valor de 1.200,00, com encargos de 10%.

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79. firma tomou R$ 1.000,00 emprestados no banco, com encargos de 10%.

Capital Social
80. aumento do capital social em R$ 5.000,00 para integralização futura.

81. aumento do capital social em R$ 4.000,00, com realização em dinheiro.

82. firma recebeu capital social de R$ 1.100,00, em dinheiro.

83. integralização do capital social, sendo R$ 150,00 em dinheiro, R$ 1.200,00 em mercadorias


e R$ 600,00 em móveis e utensílios para o escritório.

Diversos
84. depósitos bancários R$ 900,00.

85. recebimento de receitas do mês no valor de R$ 12.000,00.

86. recebimento do aluguel do mês no valor de 38,00.

87. contabilização de R$ 230,00 de juros vencidos mas não recebidos no exercício.

88. empresa pagou a conta de luz vencida no mês passado, no valor de R$ 95,00.

89. apropriação de uma despesa paga antecipadamente no valor de R$ 150,00.

90. registro dos encargos de depreciação no valor de R$ 3.000,00.

91. registro de aluguel de R$ 120,00, pagando no ato apenas 40%.

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92. firma pagou 40% do aluguel de R$ 600,00, registrando o restante para pagamento no mês
seguinte.

93. distribuição de dividendos de R$ 1.000,00, para pagamento em 60 dias.

94. vendas de móveis e utensílios usados: três unidades por R$ 1.500,00, a prazo.

95. venda de ações de coligadas por R$ 6.000,00, recebendo em cheque.

96. venda de máquinas por R$ 2.000,00, a prazo, com prejuízo de 20%.

97. emissão das debêntures mediante recebimento dos recursos.

98. reversão de reservas para contingências R$ 180,00.

99. provisionamento para o imposto de renda no valor de R$ 1.200,00.

100. venda a prazo, por R$ 80.000,00, com incidência de 10% de ICMS, de mercadorias
compradas a prazo por R$ 60.000,00, com ICMS à alíquota de 15%.

Resposta dos 100 fatos:

01. D – fornecedores
C – caixa-------------------4.200
Obs: Ao invés de ‘fornecedores’, podemos usar: ‘duplicatas a pagar’ ou ‘duplicatas aceitas’
(sinônimo de duplicatas a pagar). Podemos até mesmo utilizar ‘contas a pagar’ ou ‘títulos a
pagar’, enfim, o importante é usar uma conta que represente uma dívida da empresa. Resumo
da ópera: na de sofrimento com sinônimos de contas, ok?
02. D – títulos a pagar
C – caixa--------------------3.000
03. D – títulos a pagar
C – caixa--------------------1.200
04. D – empréstimos
C – banco c/ movimento--150

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05. D – empréstimos LP
C – banco c/ movimento--900
06. D – hipotecas a pagar LP
C – banco c/ movimento—12.000
07. D – veículos
C – caixa-------------------2.700
08. D – móveis e utensílios
C – contas a pagar------1.650
09. D – máquinas e equipamentos
C – contas a pagar LP-----1.500
10. D – máquinas e equipamentos
C – contas a pagar---------15.000
11. D – móveis e utensílios
C – contas a pagar--------40.000
12. D – mercadorias
C – caixa-------------------1.400
13. D – mercadorias
C – fornecedores LP---8.000
14. D – mercadorias
C – duplicatas a pagar---21.000
15. D – mercadorias
C – duplicatas aceitas----1.200
16. D – estoque de mercadorias
C – duplicatas a pagar---4.800
Obs: Não confunda compra a curto prazo com compra à vista. Na compra à vista sai dinheiro
do caixa; na compra a prazo, não há saída imediata de dinheiro, há, isso sim, aumento de uma
obrigação que será paga em breve.
17. D – mercadorias---------15.000
C – caixa---------------------5.000
C – fornecedores--------10.000
18. D – mercadorias---------20.000
C – caixa---------------------4.000
C – duplicatas a pagar--16.000
19. D – mercadorias-----------2.200
C – caixa------------------------440
C – duplicatas aceitas----1.760
20. D – máquinas-------------5.000
C – caixa--------------------1.000
C – contas a pagar-------4.000

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21. D – móveis e utensílios----6.000


C – duplicatas aceitas------2.000
C – duplicatas aceitas LP--4.000
22. D – máquinas-------------1.000
C – caixa----------------------400
C – contas a pagar---------600
23. D – estoque de rações e alimentos----4.000
C – caixa-----------------------------------------800
C – notas promissórias emitidas-------3.200
24. D – mercadorias---------------120
D – móveis e utensílios------180
C – caixa-------------------------100
C – duplicatas aceitas--------200
25. D – caixa
C – clientes--------3.000
26. D – caixa
C – duplicatas a receber----100
27. D – empréstimos a coligadas
C – caixa-------------------------300
28. D – caixa
C – empréstimos a sócios-----450
29. D – bancos
C – empréstimos LP----1.200
30. D – bancos c/ movimento
C – empréstimos---------143
31. D – salários
C – salários a pagar-----300
32. D – impostos
C – impostos a pagar---120
33. D – despesa
C – despesa a pagar---160
34. D – despesa de luz
C – luz a pagar----------80
35. D – despesa de aluguel
C – aluguéis a pagar---300
36. D – aluguéis passivos
C – caixa------------------28
37. D – despesas
C – caixa-----------------7.000

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38. D – juros passivos
C – caixa--------------400
39. D – despesas com vendas
C – caixa---------------1.320
40. D – despesa paga antecipadamente
C – caixa---------------100
41. D – caixa
C – vendas de mercadorias----15.000
42. D – caixa
C – receita de vendas------10.000
43. D – caixa
C – vendas----------------19.000
44. D – caixa---------------------8.000
D – contas a receber----10.000
C – vendas-----------------18.000
45. D – caixa
C – vendas-----------------50.000
D – custo das mercadorias vendidas
C – mercadorias----------35.000
ou (fazendo um único lançamento)
D – caixa---------------------- 50.000
D – cmv------------------------35.000
C – vendas------------------- 50.000
C – mercadoria------------ 35.000
46. D – caixa
C – receita de serviços---800
47. D – clientes
C – receita de serviços---52
Obs: Ao invés de ‘clientes’, podemos usar: ‘duplicatas a receber’ ou ‘duplicatas emitidas’
(sinônimo de duplicatas a receber). Podemos até mesmo utilizar ‘contas a receber’ ou ‘títulos a
receber’, enfim, o importante é usar uma conta que represente um valor a receber.
48. D – caixa----------------------160
D – clientes-------------------240
C – serviços prestados-----400
49. D – duplicatas a pagar----70.000
C – desconto obtido--------8.400
C – caixa----------------------61.600

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50. D – fornecedores-------------5.000
C – desconto obtido----------500
C – caixa-------------------------4.500
51. D – duplicatas a pagar--------6.000
C – desconto obtido-------------900
C – bancos c/ movimento—-5.100
52. D – contas a pagar---------1.000
C – desconto obtido---------100
C – caixa------------------------900
53. D – títulos a pagar----------200
C – desconto obtido---------20
C – caixa-----------------------180
54. D – duplicatas a pagar----100
C – desconto obtido--------10
C – caixa-----------------------90
55. D – duplicatas aceitas-----500
C – desconto obtido---------50
C – caixa-----------------------450
56. D – duplicatas a pagar-----650
C – desconto obtido---------65
C – caixa-----------------------585
57. D – duplicatas a pagar---1.100
D – juros passivos-----------110
C – caixa---------------------1.210
58. D – duplicatas aceitas----600
D – despesa de juros-------60
C – banco--------------------660
59. D – duplicatas a pagar------------2.000
D – desp de multa e juros----------100
C – caixa------------------------------2.100
60. D – contas a pagar-----------8.000
D – juros passivos--------------880
C – caixa------------------------8.880
61. D – duplicatas a pagar---3.000
D – juros passivos-----------600
C – caixa---------------------3.600
62. D – impostos a pagar---500
D – juros passivos---------50
C – caixa--------------------550

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63. D – duplicatas a pagar---100
D – juros passivos---------15
C – caixa---------------------115
64. D – títulos a pagar-------450
D – despesa de juros----45
C – caixa--------------------495
65. D – caixa-------------------------33.000
C – duplicatas a receber-----30.000
C – juros ativos-----------------3.000
66. D – caixa--------------------17.280
C – contas a receber-----16.000
C – receita de juros--------1.280
67. D – caixa------------------------2.400
C – duplicatas emitidas-----2.000
C – juros ativos------------------400
68. D – caixa-----------------------550
C – duplicatas a receber---500
C – receita de juros-----------50
69. D – caixa-----------------------440
C – duplicatas a receber---400
C – receita de juros-----------40
70. D – caixa-------------------506
C – títulos a receber----460
C – juros ativos------------46
71. D – caixa-------------------------2.420
C – duplicatas a receber-----2.200
C – juros ativos-------------------220
72. D – caixa--------------------------------110.400
D – descontos concedidos------------9.600
C – títulos a receber-----------------120.000
73. D – caixa--------------------------------3.400
D – descontos concedidos---------600
C – títulos a receber-----------------4.000
74. D – caixa--------------------------------475
D – descontos concedidos-----------25
C – títulos a receber-----------------500
75. D – caixa--------------------------------324
D – descontos concedidos-----------36
C – títulos a receber-----------------360

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76. D – banco--------------------------180
D – juros a vencer----------------20
C – duplicatas descontadas---200
Você irá entender esse lançamento quando chegarmos no item ‘Desconto de Duplicatas’.
77. D – banco--------------------------540
D – juros a vencer----------------60
C – duplicatas descontadas---600
78. D – banco---------------------------------------1.080
D – encargos financ. a transcorrer---------120
C – empréstimo-------------------------------1.200
79. D – banco------------------------------------------900
D – encargos financ. a transcorrer----------100
C – empréstimo-------------------------------1.000
80. D – capital a integralizar
C – capital social--------------5.000
81. D – caixa
C – capital social--------------4.000
82. D – caixa
C – capital social------1.100
83. D – caixa----------------150
D – mercadorias---1.200
D – móveis-------------600
C – capital------------1.950
84. D – banco c/ movimento
C – caixa------------------------900
85. D – caixa
C – receita-----12.000
86. D – caixa
C – aluguéis ativos-----38
87. D – juros a receber
C – juros ativos--------230
88. D – luz a pagar
C – caixa------------95
89. D – despesa
C – despesa antecipada--150
90. D – depreciação
C – depreciação acumulada—3.000

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91. D – aluguéis passivos ---120
C – caixa----------------------48
C – aluguéis a pagar-------72
92. D – despesa de aluguel----600
C – caixa-----------------------240
C – contas a pagar----------360
93. D – lucros acumulados
C – dividendos a pagar------1.000
94. D – contas a receber
C – móveis----------------------1.500
95. D – caixa
C – ações de coligadas------6.000
96. D – contas a receber-----2.000
D – perda de capital--------400
C – máquinas--------------2.400
97. D – banco
C – debêntures a resgatar
98. D – reserva para contingência
C – lucros acumulados------------180
99. D – despesa com IR
C – IR a pagar-----------------1.200
100. D – clientes
C – vendas-------80.000
D – CMV
C – mercadorias-----51.000
D – ICMS s/ Vendas
C – ICMS a Recolher---8.000

Fórmulas e classificação dos 100 fatos:

01 a 16: 1ª fórmula; permutativo


17 a 23: 2ª fórmula, permutativo
24: 4ª fórmula; permutativo
25 a 30: 1ª fórmula; permutativo
31 a 39: 1ª fórmula; modificativo diminutivo
40: 1ª fórmula; permutativo

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41 a 43: 1ª fórmula; modificativo aumentativo


44: 3ª fórmula; modificativo aumentativo
45: 4ª fórmula; misto aumentativo
(fazendo um único lançamento)
46 e 47: 1ª fórmula; modificativo aumentativo
48: 3ª fórmula; modificativo aumentativo
49 a 56: 2ª fórmula; misto aumentativo
57 a 64: 3ª fórmula; misto diminutivo
65 a 71: 2ª fórmula; misto aumentativo
72 a 75: 3ª fórmula; misto diminutivo
76 a 79: 3ª fórmula; permutativo
80: 1ª fórmula; permutativo
81 e 82: 1ª fórmula; modificativo aumentativo
83: 3ª fórmula; modificativo aumentativo
84: 1ª fórmula; permutativo
85 a 87: 1ª fórmula; modificativo aumentativo
88: 1ª fórmula; permutativo
89 e 90: 1ª fórmula; modificativo diminutivo
91 e 92: 2ª fórmula; modificativo diminutivo
93: 1ª fórmula; modificativo diminutivo
94 e 95: 1ª fórmula; permutativo
96: 3ª fórmula; misto diminutivo
97 e 98: 1ª fórmula; permutativo
99: 1ª fórmula; modificativo diminutivo
100: 4ª fórmula; misto aumentativo
(fazendo um único lançamento)

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Questões

Parte Introdutória

1. (ESAF/IRB 2004) O objeto da contabilidade está presente na única opção correta.


a) Ativo
b) Capital Social
c) Passivo
d) Patrimônio
e) Patrimônio Líquido

2. (ESAF/FISCAL RJ 2010) Assinale abaixo a única opção que contém uma afirmativa falsa.
a) Enquanto a entidade econômico-administrativa é o objeto da Contabilidade, o patrimônio
é o seu campo de aplicação.
b) A finalidade da Contabilidade é assegurar o controle do patrimônio administrado e fornecer
informações sobre a composição e as variações patrimoniais, bem como sobre o resultado
das atividades econômicas desenvolvidas pela entidade para alcançar seus fins.
c) A Contabilidade pode ser conceituada como sendo “a ciência que estuda, registra, controla
e interpreta os fatos ocorridos no patrimônio das entidades com fins lucrativos ou não”.
d) Pode-se dizer que o campo de aplicação da Contabilidade é a entidade econômico-
administrativa, seja ou não de fins lucrativos.
e) O objeto da Contabilidade é definido como o conjunto de bens, direitos e obrigações
vinculado a uma entidade econômico-administrativa.

3. (ESAF/ANALISTA SEFAZ CE 2007) Para alcançar seus objetivos precípuos, a Contabilidade utiliza
técnicas formais específicas. Assinale abaixo o grupo que discrimina essas técnicas.
a) Registro contábil, Balanços e Auditoria.
b) Escrituração, Demonstração, Auditoria e Análise de Balanços.
c) Livros contábeis Diário e Razão, Inventários, Orçamentos e Balanços.
d) Escrituração, Lançamentos, Balancetes, Balanços, Inventários e Auditoria.
e) Balanço Patrimonial, Demonstração de Resultado do Exercício, Demonstração de Lucros ou
Prejuízos Acumulados e Demonstração de Origem e Aplicação de Recursos.

Origens e Aplicações

4 (ESAF/TFC SFC 2000) Os procedimentos contábeis utilizados no Método das Partidas Dobradas
exigem que se registrem os investimentos da atividade em contrapartida com as respectivas
fontes de financiamento, formando-se, com isso, um fundo de valores positivos e negativos
que se contrapõem.

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Desse modo, quando é elaborado um balancete de verificação no fim de determinado período,
o fundo de valores positivos, do ponto de vista contábil, estará representado pela soma
a) dos bens, dos direitos e das despesas.
b) dos bens e dos direitos.
c) dos bens, dos direitos e das receitas.
d) do ativo e do patrimônio líquido.
e) do patrimônio líquido.

5. (ESAF/AUDITOR RECIFE 2003) Considerando o Método das Partidas Dobradas, assinale a única
opção correta.
a) Para cada fato contábil, teremos um registro indicando que, para cada débito, haverá um
ou mais créditos de igual valor, ou ainda, para cada aplicação, haverá uma ou mais origens
de igual valor.
b) O Método garante o equilíbrio entre as receitas e as despesas, em respeito ao princípio da
continuidade da Entidade, no tempo, considerando que o mais importante é que a empresa
continue funcionando.
c) Representa uma duplicidade de lançamentos, pois um valor contábil deve ser dividido por
dois para localizar o valor correto. Esta é a razão de ser muito pouco utilizado.
d) É um método de cálculo relacionado com as definições de Fatura e Duplicata, quando da
emissão das notas fiscais pela venda de mercadorias, ou seja, emite-se a fatura e a duplicata
será cobrada.
e) Esse método só foi aplicado pelos mercadores de Veneza no século XIV. Atualmente ele
só faz parte da história da evolução contábil, porque o método utilizado atualmente é o
direto.

6. (ESAF/ATRFB 2012) A firma Equacionada S.A. apurou o seu patrimônio em 2011, computando
os saldos iniciais e a movimentação do exercício. Disto resultaram os valores abaixo listados:
Bens R$ 200.000,00
Direitos R$ 150.000,00
Obrigações R$ 215.000,00
Situação Líquida R$ 135.000,00
Aumentos de ativo R$ 100.000,00
Aumentos de passivo R$ 120.000,00
Reduções de ativo R$ 45.000,00
Reduções de passivo R$ 80.000,00
Obtenção de ganhos e rendas R$ 95.000,00
Realização de consumos R$ 70.000,00
Considerando que todo o movimento contábil dessa entidade está expresso na equação acima,
pode- se dizer que o item que a completa será um aumento de
a) Aplicação no valor de R$ 10.000,00.
b) Origem no valor de R$ 10.000,00.
c) Aplicação no valor de R$ 5.000,00.

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d) Origem no valor de R$ 5.000,00.


e) Redução de origens no valor de R$ 5.000,00.

Fórmulas de Lançamentos

7. (ESAF/SEFA PA 2002) Nos lançamentos contábeis, as partidas são denominadas de


a) terceira fórmula, quando são debitadas duas contas e creditada uma conta.
b) segunda fórmula, quando são debitadas duas contas e creditada uma conta.
c) segunda fórmula, quando são debitadas duas contas e creditadas duas contas.
d) terceira fórmula, quando são creditadas duas contas e debitada uma conta.
e) terceira fórmula, quando são debitadas duas contas e creditadas duas contas.

Tipos de Fatos Contábeis

8. (ESAF/ANALISTA MPOG 2000) Caracteriza fato contábil misto diminutivo a operação


representada pelo lançamento
a) D Fornecedores
C Banco – Conta Movimento
C Abatimentos sobre Compras
b) D Caixa
C Duplicatas a Receber
C Receitas Financeiras
c) D Veículos – novos
C Caixa
C Títulos a Pagar
C Veículos – antigos
d) D Empréstimos de Sócios
C Capital a Integralizar
e) D Empréstimos Bancários
D Encargos Financeiros sobre Dívidas Repactuadas
C Títulos a Pagar

9. (ESAF/ANALISTA MPU 2004) O pagamento de uma letra de câmbio já vencida, com encargos de
multas e de juros, constitui um
a) Fato Administrativo Permutativo.
b) Fato Administrativo Modificativo diminutivo.
c) Fato Administrativo Modificativo aumentativo.
d) Fato Administrativo Composto diminutivo.
e) Fato Administrativo Composto aumentativo.

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10. (ESAF/AUDITOR DE TRIBUTOS MUNICIPAIS RECIFE 2003) A empresa “Ω” Ltda. realizou uma
operação de recebimento de duplicata no valor de R$ 100,00, em dinheiro. Essa operação gerou
um registro contábil de débito à conta CAIXA e crédito à conta Duplicatas a Receber. Assinale o
tipo de fato contábil presente na única opção correta.
a) Aumentativo
b) Diminutivo
c) Misto
d) Modificativo
e) Permutativo

11. (ESAF/AUDITOR DO TESOURO MUNICIPAL DE FORTALEZA 2003) Uma operação de recebimento


de venda a vista, no valor de R$ 100,00, gera um registro contábil de débito à conta Caixa e
crédito à conta Vendas Brutas. Assinale o tipo de fato contábil presente na única opção correta.
a) Aumentativo
b) Diminutivo
c) Misto
d) Permutativo
e) Modificativo

12. (ESAF/AFTE SEFAZ PI 2001) Durante o mês de novembro, a empresa Cia. Indústria & Comércio
realizou as seguintes operações:
01 compra de mesas por R$ 300,00, sendo 40% para vender e 60% para usar, pagando R$
100,00 e aceitando duplicatas.
02 pagamento de duplicatas de R$ 100,00, com desconto de 10%.
03 registro do aluguel do mês no valor de R$ 300,00 para pagamento posterior.
04 venda a vista de mercadorias por R$ 300,00, com lucro de 20% sobre o valor de venda.
Cada uma destas operações foi contabilizada mediante um único lançamento.
Antes das operações a conta Caixa apresentava saldo devedor de R$ 160,00.
Baseados, exclusivamente, nas informações acima e, considerando que as aquisições não
sofrem tributação, podemos afirmar que:
a) o primeiro fato é administrativo permutativo e recebeu lançamento de quarta fórmula.
b) o segundo fato é administrativo modificativo e recebeu lançamento de terceira fórmula.
c) o terceiro fato é administrativo composto e recebeu lançamento de segunda fórmula.
d) a ocorrência dos quatro fatos aumentou o lucro do exercício em R$ 230,00.
e) o saldo da conta Caixa agora, após os quatro fatos, é de R$ 230,00.

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Estados Patrimoniais

13. (ESAF/ANALISTA SERPRO 2001 – Adaptada) Apresentamos abaixo cinco igualdades literais que,
se expressas com avaliação em moeda nacional, podem demonstrar a equação fundamental do
patrimônio e a representação gráfica de seus estados, em dado momento.
01. ATIVO menos SITUAÇÃO LÍQUIDA é igual a ZERO
02. ATIVO menos PASSIVO é igual a ZERO
03. ATIVO menos PASSIVO menos SITUAÇÃO LÍQUIDA é igual a ZERO.
04. ATIVO mais PASSIVO mais SITUAÇÃO LÍQUIDA é igual a ZERO.
05. ATIVO mais PASSIVO menos SITUAÇÃO LÍQUIDA é igual a ZERO.
Observando as igualdades acima, podemos afirmar que a hipótese de número
a) 01 é impossível de ocorrer na prática.
b) 02 representa o melhor estado patrimonial.
c) 03 representa o pior estado patrimonial.
d) 04 representa estado patrimonial pré-falimentar.
e) 05 ocorre quando da criação e registro da empresa.

14. (ESAF/AAA SEFAZ PI 2001) Identifique a situação em que se caracteriza a existência de passivo a
descoberto (sendo A = Ativo, PE = Passivo Exigível e PL = Patrimônio Líquido).
a) A – PE = PL
b) A + PL = PE
c) A – PL = PE
d) A = PE + PL
e) A = PE

15. (ESAF/AFC CGU 2008) Em relação ao patrimônio de uma empresa e às diversas situações
patrimoniais que pode assumir de acordo com a equação fundamental do patrimônio, indique
a opção incorreta.
a) A empresa tem passivo a descoberto quando o Ativo é igual ao Passivo menos a Situação
Líquida.
b) A Situação Líquida negativa acontece quando o total do Ativo é menor que o passivo
exigível.
c) Na constituição da empresa, o Ativo menos o Passivo Exigível é igual a zero.
d) A situação em que o Passivo mais o Ativo menos a Situação Líquida é igual a zero é
impossível de acontecer.
e) A Situação Líquida é positiva quando o Ativo é maior que o Passivo Exigível.

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Equação Fundamental do Patrimônio: Noções de Balanço Patrimonial

16. (ESAF/ANALISTA DE COMPRAS RECIFE 2003) A diferença entre os bens e direitos de uma empresa
no valor de R$ 200.000,00 e as suas obrigações no valor de R$ 120.000,00 é denominada de
a) situação líquida patrimonial.
b) situação líquida circulante.
c) capital de giro.
d) capital de movimento.
e) situação líquida disponível.

17. (ESAF/AAA SEFAZ PI 2001) A situação patrimonial de uma empresa era a seguinte:
$ 50 (A) = $ 30 (PE) + $ 20 (PL),
correspondendo A a Ativo, PE a Passivo Exigível e PL a Patrimônio Líquido. Houve a liquidação
de um empréstimo de $10, devido pela empresa, mediante pagamento de $ 15, em virtude de
juros e outros encargos. A nova situação patrimonial da empresa está assim representada:
a) $ 60 (A) = $ 40 (PE) + $ 20 (PL)
b) $ 45 (A) = $ 30 (PE) + $ 15 (PL)
c) $ 55 (A) = $ 30 (PE) + $ 25 (PL)
d) $ 35 (A) = $ 20 (PE) + $ 15 (PL)
e) $ 40 (A) = $ 15 (PE) + $ 25 (PL)

18. (ESAF/AFTE SEFAZ PI 2001) No último dia do exercício social, a empresa Red Green Ltda.
demonstrou um patrimônio com bens no valor de R$ 13.000,00, direitos no valor de R$
7.000,00, dívidas no valor de R$ 9.000,00 e capital social no valor de R$ 10.000,00, devidamente
registrado na Junta Comercial.
Com base nessas informações pode-se afirmar que, do ponto de vista contábil, o patrimônio
referido apresenta:
a) Situação Líquida Nula ou Compensada.
b) Passivo a Descoberto no valor de R$ 1.000,00.
c) Prejuízos Acumulados no valor de R$ 1.000,00.
d) Patrimônio Líquido no valor de R$ 1.000,00.
e) Patrimônio Líquido no valor de R$ 11.000,00.

19. (ESAF/ANALISTA ANEEL 2006) No início do ano, a empresa AmontUado S/A tinha patrimônio
líquido de R$ 12.000,00. No fim do exercício, o balanço da mesma empresa apresentava passivo
a descoberto no valor de R$ 11.000,00.
Examinando-se o que pode ter ocorrido no exercício social, que tanto alterou a equação do
patrimônio, é certo dizer que, no período, houve
a) redução de ativo no valor de R$ 23.000,00.
b) prejuízo líquido no valor de R$ 23.000,00.
c) aumento de passivo no valor de R$ 23.000,00.
d) aumento de passivo no valor de R$ 11.000,00.
e) prejuízo líquido no valor de R$ 11.000,00.

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20. (ESAF/CONTADOR MTUR 2014) Assinale a opção correta.


a) Na representação gráfica do patrimônio, devem constar os grupos Ativo Circulante, Ativo
Permanente, Passivo Circulante e Patrimônio Líquido.
b) Capital Social é o mesmo que o capital aplicado pelos sócios na atividade empresarial.
c) O capital próprio mais o capital de terceiros é o capital aplicado no patrimônio.
d) O valor dos bens, dos direitos e das obrigações é o valor do patrimônio líquido da empresa.
e) Dá-se o nome de patrimônio bruto ao valor dos ativos aplicados na atividade empresarial.

21. (ESAF/AGENTE SUSEP 2006) A empresa A de Amélia S/A, possuindo dinheiro, máquinas e
dívidas, respectivamente, na proporção de 30, 70 e 40 por cento do patrimônio total, ostenta
um patrimônio líquido de R$ 48.000,00. Tecnicamente, isso significa que a empresa possui
a) Disponibilidades de R$ 24.000,00.
b) Passivo a Descoberto de R$ 32.000,00.
c) Passivo Exigível de R$ 40.000,00.
d) Capital Próprio de R$ 60.000,00.
e) Ativo de R$ 100.000,00.

Teorias das Contas

22. (ESAF/ANALISTA SERPRO 2001) O estudo lítero-expositivo da Ciência Contábil estabeleceu


diversas teorias doutrinárias como forma de classificar os componentes do sistema contábil,
condensando esses estudos nas chamadas Teorias das Contas.
Entre estas Teorias das Contas existe uma denominada “Teoria Personalista”, que classifica os
componentes do sistema contábil em
a) Contas Patrimoniais e Contas Diferenciais.
b) Contas Integrais e Contas Patrimoniais.
c) Contas Integrais e Contas de Resultado.
d) Contas de Agentes Consignatários e Contas de Proprietários.
e) Contas de Agentes e Contas de Proprietários.

23. (ESAF/ATE MS 2001) Folheando o Plano de Contas utilizado na Empresa Berilo S/A, destacamos
os seguintes títulos, pendentes de classificação:
Título das contas
01 – Ações de Coligadas
02 – Ações em Tesouraria
03 – Bancos c/Movimento
04 – Capital a Integralizar
05 – Capital Social
06 – Clientes
07 – Despesas Antecipadas
08 – Duplicatas a Pagar

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09 – Duplicatas Descontadas
10 – Empréstimos Bancários
11 – Mercadorias em Estoque
12 – Receitas Antecipadas
13 – Venda de Mercadorias
Analisando os títulos acima, indique, entre as opções abaixo, aquela que contém a informação
classificatória verdadeira.
a) Todas as contas acima são patrimoniais e devem figurar no Balanço Patrimonial.
b) Sete das contas acima apresentam saldos devedores e seis apresentam saldos credores.
c) Das contas acima, três são integrais credoras, três são de resultado e duas são retificadoras.
d) A relação acima contém três contas de resultado, cinco contas de saldos devedores e cinco
contas de saldos credores.
e) A relação acima contém três contas retificadoras, duas contas de passivo e uma conta de
resultado.

24. (ESAF/AFC 2002 – Adaptada) Abaixo está uma relação de contas constantes do Plano de Contas
elaborado para a empresa Sol de Março – ME.
Caixa
Clientes
Mercadorias
Juros Passivos
Fornecedores
Capital Social
Títulos a Pagar
Aluguéis Ativos
Seguros a Vencer
Prêmios de Seguros
Móveis e Utensílios
Ações de Coligadas
Lucros Acumulados
Impostos a Recolher
Material de Consumo
Ajustes de Avaliação Patrimonial
Receitas de Comissões a Vencer
Observando-se as contas acima sob o prisma das escolas doutrinárias da Contabilidade, que
formularam as conhecidas “Teorias das Contas”, podem ser identificadas na relação
a) 3 contas de agentes consignatários.
b) 4 contas de agentes correspondentes.
c) 5 contas de resultado.
d) 6 contas diferenciais.
e) 11 contas patrimoniais.

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25. (ESAF/ATA PECFAZ MF 2013) A Teoria Materialista das Contas é aquela que classifica todos os
títulos contábeis como sendo
a) Contas Materiais e Contas Imateriais.
b) Contas Integrais e Contas Diferenciais.
c) Contas Patrimoniais e Contas de Resultado.
d) Contas de Agentes e Contas do Proprietário.
e) Contas de Agentes Consignatários e Contas do Proprietário.

26. (ESAF/MDIC 2012) A evolução do pensamento científico em Contabilidade foi marcada pela
contribuição de diversos pensadores que culminaram no desenvolvimento das chamadas
Teorias das Contas, as quais subdividem as rubricas contábeis em grandes grupos.
A respeito desse assunto, podemos afirmar que
a) a teoria personalista subdivide as contas em Contas do Proprietário e Contas de Agentes
Consignatários.
b) a teoria materialista subdivide as contas em Contas Materiais e Contas de Resultado.
c) a teoria patrimonialista subdivide as contas em Contas Patrimoniais e Contas Diferenciais.
d) a teoria personalista subdivide as contas em Contas do Proprietário e Contas de Agentes
Correspondentes.
e) a teoria materialista subdivide as contas em Contas Integrais e Contas Diferenciais.

27. (ESAF/AFC CGU 2008) A Ciência Contábil estabeleceu diversas teorias doutrinárias sobre as
formas de classificar os componentes do sistema contábil, que são denominadas “Teorias das
Contas”. Sobre o assunto, indique a opção incorreta.
a) A “Teoria Materialística” divide as contas em Integrais e de Resultado.
b) Na “Teoria Personalística”, as contas dos agentes consignatários são as contas que
representam os bens, no ativo.
c) Segundo a “Teoria Personalística”, são exemplos de contas do proprietário as contas de
receitas e de despesas.
d) Na “Teoria Materialística”, as contas traduzem simples ingressos e saídas de valores,
que evidenciam o ativo, sendo este representado pelos valores positivos, e o passivo
representado pelos valores negativos.
e) Na contabilidade atual, há o predomínio da “Teoria Patrimonialista”, que classifica o ativo e
passivo como contas patrimoniais.

28. (ESAF/ANALISTA SEFAZ CE 2007) Eis uma lista de títulos constantes do Plano de Contas da
Empresa Mecenas S/A:
01 – CAIXA
02 – CAPITAL SOCIAL
03 – CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS
04 – DESPESAS DE ALUGUEL
05 – DUPLICATAS A PAGAR
06 – DUPLICATAS A RECEBER
07 – IMPOSTOS A RECOLHER

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08 – LUCROS ACUMULADOS
09 – MERCADORIAS
10 – MÓVEIS E UTENSÍLIOS
11 – RECEITAS DE JUROS
12 – RECEITAS DE VENDAS
13 – RESERVA LEGAL
14 – SALÁRIOS E ORDENADOS
15 – VEÍCULOS
De acordo com a classificação técnica indicada na Teoria Patrimonialista e na Teoria Personalista
das Contas, a relação acima contém
a) 10 Contas Patrimoniais e 08 Contas do Proprietário.
b) 07 Contas Integrais e 08 Contas Diferenciais.
c) 07 Contas de Agentes Consignatários e 08 Contas do Proprietário.
d) 07 Contas Patrimoniais e 08 Contas Diferenciais.
e) 06 Contas de Resultado e 09 Contas Patrimoniais.

Lançamentos

29. (ESAF/AFC CGU 2004) A seguir são apresentados cinco lançamentos contábeis sobre a quitação
de um título de crédito de R$ 800,00. Apenas um deles não está correto nem adequado a seu
próprio histórico. Assinale a opção que o contém.
a) Diversos
a Títulos a Receber
Pela quitação que ora se faz, como segue:
Caixa
Valor líquido ora recebido 720,00
Descontos Passivos
Valor de 10% concedido como desconto 80,00 800,00
b) Caixa
a Diversos
Pela quitação que ora se faz, como segue:
a Títulos a Receber
Valor principal do título 800,00
a Juros Ativos
Valor de 10% incidente como juros 80,00 880,00
c) Títulos a Pagar
a Diversos
Pela quitação que ora se faz, como segue:
a Bancos c/Movimento
Valor líquido conforme cheque 720,00
a Descontos Ativos
Valor de 10% obtido como desconto 80,00 800,00

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d) Diversos
a Bancos c/Movimento
Pela quitação que ora se faz, como segue:
Títulos a Pagar
Valor principal do título 800,00
Juros Passivos
Valor de 10% incidente como juros 80,00 880,00
e) Diversos
a Títulos a Receber
Pela quitação que ora se faz, como segue:
Bancos c/Movimento
Valor líquido recebido conforme cheque 720,00
Descontos Ativos
Valor de 10% concedido como desconto 80,00 800,00

30. (ESAF/AFC CGU 2004) Observe a seguinte operação, que constitui um fato contábil:
“Recebimento, em cheque do Banco S/A, de uma duplicata, no valor de R$ 500,00, com
desconto de 5%”.
O lançamento correto para contabilizar o fato acima indicado será:
a) Diversos
a Duplicatas a Receber
Pela quitação que ora se faz, como segue:
Caixa
Valor líquido ora recebido, em cheque 475,00
Descontos Passivos
Valor de 5% concedido como desconto 25,00 500,00
b) Diversos
a Duplicatas a Receber
Pela quitação que ora se faz, como segue:
Bancos c/Movimento
Valor líquido ora recebido, em cheque 475,00
Descontos Passivos
Valor de 5% concedido como desconto 25,00 500,00
c) Duplicatas a Receber
a Diversos
Pela quitação que ora se faz, como segue:
a Bancos c/Movimento
Valor líquido ora recebido, em cheque 500,00
a Descontos Passivos
Valor de 5% obtido como desconto 25,00 525,00
d) Diversos
a Bancos c/Movimento
Pela quitação que ora se faz, como segue:
Duplicatas a Receber
Valor líquido ora recebido, em cheque 500,00
Descontos Passivos
Valor de 5% concedido como desconto 25,00 525,00

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e) Diversos
a Títulos a Receber
Pela quitação que ora se faz, como segue:
Bancos c/Movimento
Valor líquido ora recebido, em cheque 475,00
Descontos Ativos
Valor de 5% concedido como desconto 25,00 500,00

31. (ESAF/TFC SFC 2000) Aponte o lançamento correto, considerando que os históricos estão certos
e adequados:
a) Diversos
a Caixa
pelo recebimento de duplicatas, como segue:
Duplicatas a Receber
valor principal do título 300,00
Juros Ativos
valor dos juros incorridos 30,00 330,00
b) Duplicatas a Pagar
a Diversos
pelo pagamento de duplicatas, como segue:
a caixa
valor líquido do título 270,00
a Descontos Passivos
valor dos descontos
obtidos no pagamento 30,00 300,00
c) Diversos
a Diversos
valor das vendas de mercadorias isentas de tributação realizadas nesta data, como segue:
Caixa
valor recebido como entrada
e sinal de pagamento 100,00
Clientes
valor financiado na
operação, para 30 e
60 dias 400,00 500,00
a Mercadorias
valor de custo que ora
se baixa do estoque 350,00
a Resultado com Mercadorias
valor do lucro alcançado
nesta venda 150,00 500,00
d) Caixa
a Bancos conta Movimento
valor do nosso depósito
bancário nesta data 250,00
e) Comissões Ativas
a Caixa
valor das despesas de

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comissão, pago nesta


data 60,00

32. (ESAF/ANALISTA DE COMPRAS RECIFE 2003) Determinada empresa comprou mercadorias a


prazo, para pagamento após 60 dias da data da entrega, pelo valor de R$ 10.000,00. Efetuou
pagamento antecipado dessa mercadoria, no 15º dia da data da entrega, com desconto de R$
500,00.
Os registros, numa empresa que adote o sistema de inventário permanente, deverão ser feitos
a) a débito de mercadorias (R$ 10.000,00) e a crédito de fornecedores (R$ 10.000,00); a
débito de fornecedores (R$ 10.000,00), a débito de caixa e bancos (R$ 9.500,00) e a crédito
de receita (R$ 500,00).
b) a crédito de mercadorias (R$ 10.000,00) e a débito de fornecedores (R$ 10.000,00); a
crédito de fornecedores (R$ 10.000,00), a débito de caixa e bancos (R$ 9.500,00) e a crédito
de receita (R$ 500,00).
c) a débito de mercadorias (R$ 10.000,00) e a crédito de fornecedores (R$ 10.000,00); a
débito de fornecedores (R$ 10.000,00), a débito de caixa e bancos (R$ 9.500,00) e a débito
de receita (R$ 500,00).
d) a débito de mercadorias (R$ 10.000,00) e a crédito de fornecedores (R$ 10.000,00); a
débito de fornecedores (R$ 10.000,00), a crédito de caixa e bancos (R$ 9.500,00) e a crédito
de receita (R$ 500,00).
e) a crédito de mercadorias (R$ 10.000,00) e a débito de fornecedores (R$ 10.000,00); a
débito de fornecedores (R$ 10.000,00), a crédito de caixa e bancos (R$ 9.500,00) e a crédito
de receita (R$ 500,00).

33. (ESAF/CONTADOR MTUR 2014) A Empresótima Ltda. prestou serviços pelo valor de R$ 8.000,00
e aceitou uma duplicata para 30 dias. Na liquidação dessa letra, em moeda corrente, ocorreu a
incidência de juros de 12%, por isto também deverá ocorrer o seguinte registro contábil:
a) Débito de Caixa R$ 8.960,00
Crédito de Duplicatas a Receber R$ 8.000,00
e Crédito de Receitas R$ 960,00
b) Débito de Duplicatas a Receber R$ 8.000,00
Débito de Despesas R$ 960,00
e Crédito de Caixa R$ 8.960,00
c) Débito de Caixa R$ 8.000,00
Crédito de Duplicatas a Receber R$ 7.040,00
e Crédito de Receitas R$ 960,00
d) Débito de Caixa R$ 8.960,00
Crédito de Duplicatas a Pagar R$ 8.000,00
e Crédito de Receitas R$ 960,00
e) Débito de Duplicatas a Pagar R$ 8.000,00
Débito de Despesas R$ 960,00
e Crédito de Caixa R$ 8.960,00

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34. (ESAF/CONTADOR MTUR 2014) A firma Entreoutras Ltda. acertou o pagamento antecipado
de uma conta de R$ 7.000,00, aceitando um desconto financeiro de 15%, o que provocou a
necessidade de efetuar um registro contábil na forma seguinte:
a) Débito de contas a Pagar R$ 7.000,00
Crédito de Caixa R$ 5.950,00
e Crédito de Receitas R$ 1.050,00
b) Débito de Caixa R$ 5.950,00
Débito de Receitas R$ 1.050,00
e Crédito de Contas a Pagar R$ 7.000,00
c) Débito de Contas a Pagar R$ 8.050,00
Crédito de Caixa R$ 7.000,00
e Crédito de Receitas R$ 1.050,00
d) Débito de Caixa R$ 7.000,00
Crédito de Contas a Pagar R$ 5.950,00
e Crédito de Receitas R$ 1.050,00
e) Débito de contas a Pagar R$ 7.000,00
Crédito de Caixa R$ 5.950,00
e Crédito de Descontos Concedidos R$ 1.050,00

35. (ESAF/ATA PECFAZ MF 2013) O lançamento contábil que serve para registrar, no livro Diário, o
pagamento de uma duplicata de R$ 15.000,00, com desconto de 10%, é o seguinte:

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36. (ESAF/IRB 2006) A empresa Almondegarst S/A resolveu antecipar o pagamento de uma dívida de
R$ 5.000,00, ainda não vencida, para aproveitar o desconto de 10% oferecido pelo fornecedor.
Ao contabilizar o pagamento efetuado, o Contador deverá realizar o seguinte lançamento:
a) Bancos conta Movimento
a Diversos
a Fornecedores 5.000,00
a Descontos Obtidos 500,00 5.500,00.
b) Diversos
a Bancos conta Movimento
Fornecedores 5.000,00
Descontos Obtidos 500,00 5.500,00.
c) Fornecedores
a Diversos
a Bancos conta Movimento 5.000,00
a Descontos Obtidos 500,00 5.500,00.
d) Fornecedores
a Diversos
a Bancos conta Movimento 4.500,00
a Descontos Obtidos 500,00 5.000,00.
e) Bancos conta Movimento
a Diversos
a Fornecedores 4.500,00
a Descontos Obtidos 500,00 5.000,00.

37. (ESAF/AFC CGU 2006) Assinale abaixo a afirmativa correta.


Em relação ao mecanismo de débito e crédito pode-se dizer que a Contabilidade determina
que sejam
a) debitadas todas as entradas e creditadas todas as saídas de valores contábeis.
b) debitadas todas as aplicações de recursos e creditadas todas as origens de recursos.
c) debitadas as entradas de ativo, as saídas de passivo e as ocorrências de despesas e
creditadas as entradas de passivo, as saídas de ativo e as variações da situação líquida.
d) debitadas as entradas de ativo, as saídas de passivo e os pagamentos de despesas e
creditadas as entradas de passivo, as saídas de ativo e os recebimentos de receitas.
e) debitados os pagamentos e perdas e creditados os recebimentos e ganhos.

38. (ESAF/SEFA PA 2002) Assinale a opção correta.


a) Todo acréscimo de valor em contas do Ativo corresponde, necessariamente, a um
decréscimo de valor em contas do Passivo.
b) Um decréscimo no valor de contas do Ativo corresponde, necessariamente, a um acréscimo
de valor em contas do Passivo.
c) Um acréscimo no valor de uma conta do Ativo corresponde, necessariamente, a um
acréscimo de valor em conta do Passivo ou do Patrimônio Líquido.
d) A um decréscimo no valor total do Ativo corresponde, necessariamente, um acréscimo no
valor de uma, ou mais, contas do Passivo ou do Patrimônio Líquido.
e) Um acréscimo no valor total do Ativo não corresponde, necessariamente, a um acréscimo
no valor do Patrimônio Líquido.

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39. (ESAF/AUDITOR DE TRIBUTOS FORTALEZA 1998 – Adaptada) Em relação ao patrimônio de uma
entidade é correto afirmar:
a) se houver acréscimo do ativo, o patrimônio líquido também será acrescido
b) se houver acréscimo de 20% no ativo e de 20% no passivo exigível, o patrimônio líquido
necessariamente será alterado
c) o patrimônio líquido pode ser aumentado ainda que haja redução do ativo
d) se o passivo exigível for maior do que o patrimônio líquido, surge a figura do passivo
descoberto
e) o ativo e o patrimônio líquido só podem ter valor positivo; o passivo exigível pode ter valor
positivo ou negativo.

40. (ESAF/SEFA PA 2002 – Adaptada) Assinale a opção correta.


a) Os investimentos de terceiros na sociedade são fontes do Patrimônio Líquido.
b) Quando o valor do Passivo é inferior ao valor do Ativo, fica caracterizada uma Situação
Líquida negativa.
c) A conta de Duplicatas Descontadas representa obrigação da empresa junto a bancos e é
classificada como retificadora do Ativo Circulante.
d) Para que seja melhor evidenciada a situação da empresa os bens do Ativo devem ser
avaliados pelo critério de valor de mercado.
e) Em situações particulares o valor do Passivo pode ser superior ao valor do Ativo.

Juros Incidentes sobre Empréstimos Retificam o Referido Empréstimo

41. (ESAF/CONTADOR PREFEITURA RECIFE 2003) Numa operação de tomada de empréstimo por
uma empresa junto a um banco comercial, no valor de R$ 100.000,00, para pagamento após
três meses, com desconto inicial de juros de R$ 10.000,00, o valor desse encargo financeiro
deve ser lançado, no momento do registro do ingresso da importância líquida na conta Bancos
conta Movimento, como
a) despesa do mês.
b) ativo diferido.
c) resultado de exercícios futuros.
d) juros a incorrer, retificando o passivo de empréstimo.
e) lucros acumulados.

42. (ESAF/TCI SEFAZ 2001) Em 01.12.X1, a empresa “Devedora” obteve um empréstimo de $


100.000. Como os juros foram cobrados antecipadamente, o líquido recebido foi de $ 70.000. A
obrigação vence em 28.02.X2. À data do balanço, em 31.12.X1, a “Devedora”
a) demonstrará no balanço, $ 10.000 como juros a vencer.
b) terá uma obrigação líquida de $ 80.000.
c) terá $ 20.000 de juros a pagar.
d) demonstrará, no resultado, uma despesa financeira de $ 30.000.
e) constituirá uma provisão relativa ao período remanescente.

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43. (ESAF/AUDITOR DE TRIBUTOS MUNICIPAIS RECIFE 2003) A empresa “Alfa Beta” S/A. contraiu
um empréstimo para capital de giro, em 1º de dezembro de 2002, com vencimento para 31 de
janeiro de 2003. As despesas financeiras somaram R$ 50,00, para todo o período, e foram pagas
antecipadamente. Em 31 de dezembro de 2002, na ocasião do encerramento do exercício, qual
será o valor que estará presente na conta de juros antecipados, considerando juros de 5% ao
mês?
Valores em R$
a) Entre 25,00 e 28,00
b) Entre 29,00 e 32,00
c) Entre 33,00 e 36,00
d) Entre 37,00 e 40,00
e) Entre 41,00 e 43,00

44. (ESAF/ANALISTA ANEEL 2006) A empresa Abece Com. S/A efetuou um empréstimo bancário
mediante o desconto de notas promissórias com vencimento para março do ano seguinte.
O valor do empréstimo foi R$ 120.000,00, com encargos de 18% ao ano. A data da contratação foi
primeiro de novembro e a despesa foi rateada em proporção direta à duração do empréstimo.
Com observância do princípio contábil da competência, na data da efetivação do aludido
empréstimo a contabilidade deverá registrar a operação como segue:
a) Débito de Bancos conta Movimento 129.000,00
crédito de Empréstimos Bancários 120.000,00
crédito de Juros a Vencer 9.000,00
b) Débito de Bancos conta Movimento 120.000,00
crédito de Empréstimos Bancários 111.000,00
crédito de Juros a Pagar 9.000,00
c) Débito de Bancos conta Movimento 111.000,00
débito de Juros Passivos 9.000,00
crédito de Empréstimos Bancários 120.000,00
d) Débito de Bancos conta Movimento 111.000,00
débito de Juros a Vencer 9.000,00
crédito de Empréstimos Bancários 120.000,00
e) Débito de Bancos conta Movimento 111.000,00
débito de Juros Passivos 3.600,00
débito de Juros a Vencer 5.400,00
crédito de Empréstimos Bancários 120.000,00

CPC 00 – Estrutura Conceitual Básica

45. (ESAF/CVM 2010) As demonstrações contábeis, quando corretamente elaboradas, satisfazem


as necessidades comuns da maioria dos seus usuários, uma vez que quase todos eles as utilizam
para a tomada de decisões de ordem econômica.
Sob esse aspecto, pode-se dizer que, entre outras finalidades, os usuários baseiam-se nas
demonstrações contábeis para praticar as seguintes ações, exceto:

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a) decidir quando comprar, manter ou vender um investimento em ações.
b) avaliar a capacidade da entidade de pagar seus empregados e proporcionar-lhes outros
benefícios.
c) determinar a distribuição de lucros e dividendos.
d) regulamentar as atividades das entidades.
e) fiscalizar a lisura dos atos administrativos.

46. (ESAF/CVM 2010) Assinale abaixo a única opção que expressa uma afirmativa errada.
a) As demonstrações financeiras são parte integrante das informações contábeis elaboradas e
divulgadas por uma entidade.
b) O objetivo das demonstrações contábeis é fornecer informações sobre a posição
patrimonial e financeira, o desempenho e as mudanças na posição financeira da entidade
que sejam úteis a um grande número de usuários em suas avaliações e tomadas de decisão
econômica.
c) As informações sobre a posição patrimonial e financeira da entidade são principalmente
fornecidas pelo balanço patrimonial.
d) As informações sobre o desempenho da entidade são basicamente fornecidas na
demonstração do resultado.
e) As informações sobre as mutações na posição financeira da entidade são fornecidas nas
demonstrações contábeis por meio de uma demonstração em separado.

47. (ESAF/CONTADOR PECFAZ MF 2013) Segundo a Resolução nº 1.121/2008, do Conselho Federal


de Contabilidade – CFC, a despesa pode ser definida como
a) decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a forma de saída
de recursos ou redução de ativos ou incremento do passivo que acarretam redução do
patrimônio líquido e não seja decorrente de distribuição aos proprietários.
b) dispêndios das entidades públicas durante o exercício contábil sob a forma de saída de
recursos ou redução de ativos ou aumento de passivos não decorrentes de transações ou
distribuição aos proprietários.
c) decréscimos dos benefícios econômicos e do ativo ou aumentos do passivo decorrentes
dos dispêndios para o desenvolvimento das políticas públicas.
d) gastos autorizados no Orçamento Geral da União e consignados à entidade em determinado
exercício contábil e que reduzem o ativo ou aumentam o passivo.
e) gastos de uma entidade pública em determinado período para a consecução de seus
objetivos acarretando a redução do ativo ou aumento do passivo sem a interveniência dos
proprietários.

48. (ESAF/CVM 2010 – Adaptada) Aponte abaixo a opção que contém uma assertiva incorreta.
a) Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do
qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade.
b) Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja
liquidação se espera que resulte em saída de recursos da entidade capazes de gerar
benefícios econômicos.
c) Patrimônio Líquido é o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos os
resultados.

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Receita Federal (Auditor Fiscal) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza

d) Muitos ativos têm uma substância física. Entretanto, substância física não é essencial à
existência de um ativo.
e) Muitos ativos estão ligados a direitos legais, inclusive a direito de propriedade. Ao
determinar a existência de um ativo, entretanto, o direito de propriedade não é essencial.

49. (ESAF/CONTADOR AFC STN 2013) A empresa Patrimônio S.A. efetuou a depreciação utilizando
os percentuais fiscais, ainda que soubesse que a vida econômica do bem era maior do que
as taxas fiscais. A decisão foi tomada em função das dificuldades em controlar as duas
depreciações, o que levaria a empresa a ter custos de controle não suportáveis pelo porte e
situação financeira da empresa, inviabilizando o negócio. Referida situação
a) afeta diretamente a neutralidade na apresentação de uma demonstração contábil
fidedigna, não sendo possível considerar a demonstração fidedigna.
b) altera a demonstração contábil de forma material, impedindo o reconhecimento como
uma demonstração contábil fidedigna.
c) permite considerar a demonstração contábil fidedigna, uma vez que o custo para geração
de uma informação com melhor qualidade não justificaria o benefício.
d) atende ao princípio da prudência, visto que a decisão de adotar a depreciação que atribui
maior valor ao resultado permite a geração de uma demonstração conservadora mais
fidedigna.
e) distorce a possibilidade do usuário em analisar a demonstração contábil, sendo necessário
o ajuste para considerá-la fidedigna.

50. (FCC/ANALISTA TJ SE 2009) De acordo com a estrutura conceitual contábil, considere:


I – Todos os bens adquiridos pela empresa devem ser registrados no balanço patrimonial, nos
grupos de ativos.
II – As despesas devem ser reconhecidas no resultado da empresa, considerando-se a sua
associação direta com a receita gerada.
III – O conceito físico de manutenção de capital pressupõe a manutenção dos montantes
financeiros dos ativos líquidos existentes no inicio do período e no final do período do Balanço
Patrimonial.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I.
b) I e II.
c) I e III.
d) II.
e) III.

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FATOS CONTÁBEIS SEGUIDOS DE PERGUNTAS SOBRE O PATRIMÔNIO

51. (ESAF/ESPECIALISTA ANEEL 2006) A empresa Atacados e Varejos Ltda., em 31 de dezembro de


2005, levantou os seguintes valores para seus elementos contábeis:
Dinheiro em caixa R$ 520.000,00
Estoques de bens R$ 650.000,00
Móveis e Utensílios R$ 400.000,00
Dívidas com Fornecedores R$ 800.000,00
Capital registrado R$ 700.000,00
Salários não quitados R$ 180.000,00
Receitas auferidas no período R$ 270.000,00
Despesas efetuadas no período R$ 220.000,00
Prejuízos anteriores R$ 160.000,00
Após a elaboração do balanço com tais elementos, pode-se verificar que a empresa tem
patrimônio líquido no valor de
a) R$ 540.000,00.
b) R$ 590.000,00.
c) R$ 610.000,00.
d) R$ 750.000,00.
e) R$ 770.000,00.

52. (ESAF/ESPECIALISTA ANEEL 2006) A firma Inflorescências S/A, no encerramento do exercício em


31 de dezembro de 2005, apurou valores patrimoniais em bens de uso: R$ 1.200,00; bens de
venda: R$ 2.100,00; bens de consumo: R$ 600,00; créditos: R$ 1.100,00; débitos: R$ 2.300,00;
além da situação líquida evidenciada contabilmente.
Sabendo-se que no referido exercício, a firma sofreu prejuízos de R$ 900,00, pode-se dizer que
o seu balanço patrimonial deve apresentar um ativo de
a) R$ 3.500,00.
b) R$ 4.100,00.
c) R$ 4.400,00.
d) R$ 5.000,00.
e) R$ 6.200,00.

53. (FCC/ANALISTA SEFAZ PI 2015) A Cia. Piauí S.A. possuía em 30/06/2014 a seguinte situação
patrimonial:
− Caixa e Equivalentes de Caixa: .............................................................................. R$ 50.000,00
− Duplicatas a Receber de Clientes: ......................................................................... R$ 120.000,00
− Adiantamentos a Fornecedores: ............................................................................ R$ 25.000,00
− Fornecedores a pagar: ........................................................................................... R$ 60.000,00
− Adiantamentos de Clientes: ................................................................................... R$ 35.000,00
− Capital Social: ....................................................................................................... R$ 100.000,00

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Receita Federal (Auditor Fiscal) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza

Após o registro das operações acima, o valor total do ativo da Cia. Piauí S.A. em 31/07/14 era,
em reais,
a) 275.000,00
b) 258.000,00
c) 240.000,00
d) 265.000,00
e) 223.000,00

54. (FCC/ANALISTA SABESP 2014) A Cia. Viena S.A. é uma empresa comercial e possuía, em
30/11/2013, a seguinte situação patrimonial:

Disponível ..................................................................................................................... R$ 50.000

Duplicatas a Receber de Clientes ................................................................................... R$ 80.000

Estimativa para Perdas com Crédito de Liquidação Duvidosa .......................................... R$ 3.000

Salários a Pagar ............................................................................................................. R$ 20.000

Adiantamento de Clientes (cliente F)............................................................................. R$ 17.000

Capital Social ................................................................................................................. R$ 90.000

Durante o mês de dezembro de 2013, a Cia. Viena S.A. realizou as seguintes operações:

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Após o registro das operações acima, o total do Ativo e do Patrimônio Líquido da Cia. Viena
S.A., em 31/12/13, era, em Reais, respectivamente,
a) 176.000 e 101.000.
b) 174.000 e 99.000.
c) 176.000 e 84.000.
d) 164.000 e 82.000.
e) 174.000 e 81.000.

55. (FCC/Analista TRF 3ª REG. 2014) Cia. Negociadora S.A. possuía, em 30/06/2013, a seguinte
situação patrimonial:
- Disponível R$ 70.000,00.
- Aplicação Financeira R$ 50.000,00.
- Estoques R$ 40.000,00.
- Fornecedores R$ 30.000,00.
- Capital Social R$ 130.000,00.
Durante o mês de julho de 2013, a Cia. Negociadora S.A. realizou as seguintes operações:

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Após o registro das operações acima, o Patrimônio Líquido Cia. Negociadora S.A., em 31/07/13,
era, em reais,
a) 256.200,00.
b) 258.000,00.
c) 233.200,00.
d) 208.000,00.
e) 258.200,00.

56. (FCC/PREF.MUNIC. SP 2010) Em 30/11/2009, a companhia aberta Dose Certa S.A. possuía
saldos, em reais, nas seguintes contas:
Títulos e Valores Mobiliários ...............................................................................100.000,00
Clientes ................................................................................................................ 50.000,00
Provisão para crédito de liquidação duvidosa ........................................................2.000,00
Capital Social ..................................................................................................... 150.000,00
Ações em tesouraria ...............................................................................................2.000,00
Durante o mês de dezembro de 2009, a Cia. Dose Certa realizou as seguintes operações:

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Após o registro das operações acima, o Ativo da Cia. Dose Certa SA, em 31/12/2009, era, em
reais,
a) 153.000,00.
b) 323.000,00.
c) 328.000,00.
d) 342.700,00.
e) 347.700,00.

57. (FCC/ANALISTA TRT 5ª REG. 2013) A Cia. Reconhecedora S.A. é uma empresa comercial e
possuía, em 31/07/2013, a seguinte situação patrimonial:
Disponível ........................................................................................ R$ 100.000,00
Estoques .......................................................................................... R$ 30.000,00
Fornecedores ................................................................................... R$ 20.000,00
Capital Social ................................................................................... R$ 110.000,00
Durante o mês de agosto de 2013, a Cia. realizou as seguintes operações:

Após o registro das operações acima, o total do Patrimônio Líquido da Cia. Reconhecedora S.A.,
em 31/08/13, era
a) R$ 110.000,00.
b) R$ 120.000,00.
c) R$ 130.000,00.
d) R$ 140.000,00.
e) R$ 145.000,00.

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REGIMES DE ESCRITURAÇÃO

58. (ESAF/ATM FORTALEZA 1998) No final do exercício social encerrado em 31.12.97 apuraram-se
os seguintes elementos:
•• Receitas de serviços prestados, recebidas durante o exercício 420.000,00
•• Receitas de serviços recebidas antecipadamente 10.000,00
•• Serviços prestados a faturar 5.000,00
•• Despesas administrativas incorridas e pagas durante o exercício 60.000,00
•• Custos dos serviços prestados 300.000,00
•• Despesas financeiras, incorridas e pagas no exercício 45.000,00
•• Despesas financeiras pagas antecipadamente 5.000,00
•• Folha de pagamento do mês de dezembro a ser paga em janeiro de 1998 15.000,00
O lucro líquido do exercício, considerando-se as hipóteses de adoção dos regimes de
competência e de caixa foi, respectivamente, de
a) 5.000,00 e 20.000,00
b) 10.000,00 e 10.000,00
c) zero e 20.000,00
d) 10.000,00 e 25.000,00
e) 5.000,00 e 10.000,00

59. (ESAF/GEFAZ MG 2005) Em fevereiro de 2005, a Contabilidade da Nossa Firma forneceu as


seguintes informações:
I – a conta de luz e energia utilizada em dezembro de 2004, no valor de R$ 200,00, foi paga em
dezembro de 2004;
II – a conta de aluguel utilizado em janeiro de 2005, no valor de R$ 500,00, foi paga em
dezembro de 2004;
III – a conta de água consumida em dezembro de 2004, no valor de R$ 400,00, foi paga em
janeiro de 2005;
IV – os juros referentes a janeiro de 2005, no valor de R$ 250,00, foram pagos em janeiro de
2005;
V – os juros referentes a dezembro de 2004, no valor de R$ 1.000,00, foram recebidos em
janeiro de 2005;
VI – os aluguéis dos bens utilizados em janeiro de 2005, no valor de R$ 1.300,00, foram
recebidos em dezembro de 2004;
VII – os serviços prestados em dezembro de 2004, no valor de R$ 1.700,00, foram recebidos em
dezembro de 2004;
VIII – as comissões auferidas em janeiro de 2005, no valor de R$ 750,00, foram recebidas em
janeiro de 2005.

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Com base nos fatos contábeis informados anteriormente, apure o resultado do exercício pelo
regime de caixa e pelo regime de competência, respectivamente, para dezembro de 2004 e
janeiro de 2005 e assinale a resposta certa.
a) De acordo com o regime contábil de competência, no mês de janeiro de 2005 houve lucro
de R$ 1.100,00.
b) De acordo com o regime contábil de caixa, no mês de janeiro de 2005 houve lucro de R$
1.300,00.
c) De acordo com o regime contábil de caixa, no mês de dezembro de 2004 houve lucro de R$
2.100,00.
d) De acordo com o regime contábil de competência, no mês de dezembro de 2004 houve
lucro de R$ 2.300,00.
e) Considerando a gestão completa, sem a fragmentação mês a mês, em qualquer dos dois
regimes o lucro teria sido de R$ 3.400,00.

60. (ESAF/ACOMEX 1998) O Chefe pediu ao Contador uma conciliação dos resultados do mês de
março para saber se a firma andava com os pagamentos em dia. Na conciliação o Contador
apurou que havia:
•• juros de fevereiro, pagos em março, no valor de R$ 1.000,00;
•• aluguel de março ainda não pago, no valor de R$ 2.000,00;
•• conta relativa ao consumo de energia elétrica em março, paga no mesmo mês, no valor de
R$ 3.000,00;
•• aluguel relativo ao mês de abril, já pago antecipadamente no mês de março, no valor de R$
4.000,00;
•• juros ganhos no mês de março, mas ainda não recebidos, no valor de R$ 4.000,00;
•• receitas recebidas em março, por serviços que só serão realizados no mês de abril, no valor
de R$ 3.000,00;
•• juros relativos ao mês de março, recebidos no próprio mês, no valor de R$ 2.000,00; e
•• comissões ganhas em fevereiro mas recebidas apenas no mês de março, no valor de R$
1.000,00.
O Contador fez o trabalho e informou ao Chefe que, de acordo com o Princípio Contábil da
Competência, o resultado apurado no mês de março foi:
a) um prejuízo de R$ 2.000,00
b) um prejuízo de R$ 1.000,00
c) um resultado nulo ou igual a zero
d) um lucro de R$ 1.000,00
e) um lucro de R$ 2.000,00

61. (ESAF/ATRFB 2009) Determinada empresa, cujo exercício social coincide com o ano-calendário,
pagou a quantia de R$ 1.524,00 de prêmio de seguro contra incêndio no dia 30 de setembro de
2007.
A apólice pertinente a essa transação cobre riscos durante o período de primeiro de outubro de
2007 a 30 de setembro de 2008.
Considerando o princípio da competência de exercícios, o Contador da empresa registrou o
pagamento dos gastos na conta Seguros a Vencer.

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No balanço patrimonial de 31 de dezembro de 2007, após as apropriações de praxe, o saldo


desta conta, “Seguros a Vencer”, deverá ser de
a) R$ 1.260,00.
b) R$ 381,00.
c) R$ 1.055,00.
d) R$ 1.172,20.
e) R$ 1.143,00.

62. (ESAF/ATRFB 2002.1) Em primeiro de outubro de 2001, a Imobiliária Casa & Terra S/A recebeu,
antecipadamente, seis meses de aluguel com valor mensal de R$ 300,00 e pagou o aluguel dos
próximos doze meses no valor anual de R$ 2.400,00.
Nesse caso, as regras do regime contábil da competência nos leva a afirmar que no balanço de
encerramento do exercício, elaborado em 31.12.01, em decorrência desses fatos haverá
a) despesas do exercício seguinte no valor de R$ 600,00.
b) receitas do exercício seguinte no valor de R$ 900,00.
c) despesas do exercício seguinte no valor de R$ 1.200,00.
d) receitas do exercício seguinte no valor de R$ 1.800,00.
e) despesas do exercício seguinte no valor de R$ 2.400,00.

63. (ESAF/CVM 2010) Ao apurar o resultado no fim do período contábil, a empresa encontrou um
lucro líquido, antes dos tributos sobre o lucro e das participações, no montante de R$ 1.520,00.
A planilha de custos trazida para compor o resultado do período continha juros relativos a
dezembro de 2009, já pagos, no valor de R$ 125,00; juros relativos a janeiro de 2010, ainda não
pagos, no valor de R$ 180,00; juros relativos a dezembro de 2009, ainda não pagos, no valor de
R$ 160,00; juros relativos a janeiro de 2010, já pagos, no valor de R$ 200,00. Referida planilha
já havia sido contabilizada segundo o regime de caixa.
As demais contas estavam certas, com saldos já contabilizados, segundo o regime de
competência.
A empresa, então, mandou promover o registro contábil das alterações necessárias para
apresentar os eventos segundo o regime de competência, em obediência à regulamentação
vigente.
Após os lançamentos cabíveis, o rédito do período passou a ser lucro de
a) R$ 1.180,00
b) R$ 1.195,00
c) R$ 1.360,00
d) R$ 1.560,00
e) R$ 1.235,00

64. (ESAF/AUDITOR SEFAZ CE 2007) Na empresa Nutricional S/A, o resultado do exercício havia sido
apurado acusando um lucro de R$ 50.000,00, quando foram realizadas as verificações de saldos
para efeito de ajustes de encerramento e elaboração do balanço patrimonial. Os resultados,
contabilizados segundo o regime contábil de Caixa ao longo do período, evidenciaram a
existência de:
•• salários de dezembro, no valor de R$ 15.000,00, ainda não quitados;

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•• juros de R$ 4.000,00 já vencidos no exercício, mas ainda não recebidos;
•• aluguéis de R$ 6.300,00, referentes a janeiro de 2007, pagos em dezembro de 2006;
•• comissões de R$ 7.200,00, recebidas em dezembro de 2006, mas que se referem ao
exercício seguinte.
Após a contabilização dos ajustes segundo o Princípio da Competência, o lucro do exercício
passou a ser de
a) R$ 38.100,00.
b) R$ 32.700,00.
c) R$ 45.300,00.
d) R$ 39.900,00.
e) R$ 39.000,00.

65. (ESAF/ANALISTA SEFAZ CE 2007) Ao atualizar a escrituração das contas de resultado, que
estavam contabilizadas de acordo com o regime contábil de caixa, a empresa Horizontal S/A
verificou que havia despesas pagas, mas não vencidas, no valor de R$ 4.000,00; receitas
recebidas, mas não vencidas, no valor de R$ 3.800,00; despesas vencidas, mas não pagas, no
valor de R$ 2.500,00; e receitas vencidas, mas não recebidas, no valor de R$ 5.300,00.
Ao ajustar o resultado aos ditames do princípio contábil de competência, o lucro do exercício,
certamente, será aumentado em
a) R$ 2.600,00.
b) R$ 2.800,00.
c) R$ 3.000,00.
d) R$ 4.700,00.
e) A variação será nula: mais R$ 1.500,00, menos R$ 1.500,00.

66. (ESAF/IRB 2006) As despesas incorridas, mas não-pagas dentro do exercício, provocam, para a
empresa que contabiliza suas operações, pelo regime de caixa,
a) um passivo maior que o real e um lucro maior que o real.
b) um passivo menor que o real e um lucro maior que o real.
c) um ativo maior que o real e um lucro maior que o real.
d) um ativo maior que o real e um lucro menor que o real.
e) um ativo maior que o real e um passivo menor que o real.

67. (CESGRANRIO/TÉCNICO PETROBRÁS 2010) A Alvorada S.A. realizou as seguintes operações, no


exercício social de 2009:
•• 10/Jun – compra de grande quantidade de material de expediente a prazo – R$ 11.000,00;
•• 15/Jun – pagamento, em dinheiro, de prêmio de seguro de incêndio, com vigência de 1/
jun/2009 a 31/maio/2010 – R$ 6.000,00;
•• 20/Jun – requisição de material de expediente para consumo – R$ 2.500,00;
•• 15/Jul – pagamento em dinheiro de 50% do material de expediente comprado em 10/jun.
Considerando única e exclusivamente as operações acima, o total das despesas incorridas no
exercício de 2009, pelo regime de competência, em reais, é:
a) 2.500,00
b) 3.500,00

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c) 6.000,00
d) 8.000,00
e) 17.000,00

ESCRITURAÇÃO

68. (ESAF/CONTADOR MP 2006) Assinale a opção que contém a afirmativa incorreta.


a) Além dos demais livros exigidos por lei, é indispensável o Diário, que pode ser substituído
por fichas no caso de escrituração mecanizada ou eletrônica.
b) Admite-se a escrituração resumida do Diário, com totais que não excedam o período de
sessenta dias.
c) A adoção de fichas não dispensa o uso de livro apropriado para o lançamento do balanço
patrimonial e do balanço de resultado econômico.
d) O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade,
com escrituração uniforme, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o balanço de
resultado econômico.
e) Caixa é um livro facultativo no qual é registrado o movimento financeiro da empresa,
sendo obrigatório para a pessoa jurídica que optar pela tributação do IR por meio de lucro
presumido.

69. (ESAF/IRB 2004) Assinale a opção incorreta, a respeito da execução da escrituração contábil,
conforme determina a NBC T 2.
a) em idioma e moeda corrente nacionais.
b) em forma contábil.
c) em ordem cronológica de dia, mês e ano.
d) com ausência de espaços em branco, entrelinhas, borrões, rasuras.
e) obrigatória a utilização de registros auxiliares.

70. (ESAF/IRB 2004) Com relação a lançamentos, assinale a opção incorreta.


a) Retificação de lançamento é o processo técnico de correção de um registro realizado com
erro, na escrituração contábil das Entidades.
b) O estorno consiste em lançamento inverso àquele feito erroneamente, anulando-o
totalmente.
c) Lançamento de transferência é aquele que promove a regularização de conta indevidamente
debitada ou creditada, através da transposição do valor para a conta adequada.
d) Lançamento de complementação é aquele que vem, posteriormente, complementar,
aumentando ou reduzindo, o valor anteriormente registrado.
e) O sistema contábil deve permitir a reorganização dos lançamentos realizados fora da época,
colocando-os na sua época própria, ou seja, dia, mês e ano corretos.

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DESCONTO DE DUPLICATAS

71. (ESAF/AFC STN 2013) Em 01/02/x1 a Cia. Estrela efetua uma operação de Desconto de
Duplicatas no total de R$ 700.000,00 envolvendo os dados abaixo:

Valor dos Títulos Vencimento Valor dos Juros Cobrados


R$ 300.000,00 30 dias R$ 15.000,00
R$ 200.000,00 60 dias R$ 20.000,00
R$ 200.000,00 90 dias R$ 30.000,00

a) débito em conta de resultado de R$ 65.000,00 para atender ao princípio de competência


de exercício.
b) crédito de R$ 700.000,00 em conta de passivo em razão da essência econômica sob a forma
jurídica.
c) débito em conta de ativo relativo a juros a vencer no valor de R$ 50.000,00 para atender à
característica da representação fidedigna e da materialidade.
d) débito em conta de passivo de R$ 50.000,00 em obediência à materialidade da informação
qualitativa.
e) crédito em conta de ativo de R$ 700.000,00 atendendo ao aspecto qualitativo e tempestivo
da informação contábil.

72. (ESAF/ATRFB 2012) A empresa Merendaria Maria Ltda. realizou, no banco em que é correntista,
uma operação de desconto de títulos com incidência de juros. O lançamento necessário para
contabilizar essa operação no Diário da empresa deverá ser
a) Bancos c/Movimento
a Diversos
a Duplicatas Descontadas xxx,xx
a Encargos da Operação x,xx xxx,xx
b) Diversos
a Duplicatas Descontadas
Bancos c/Movimento xxx,xx
Encargos da Operação x,xx xxx,xx
c) Bancos c/Movimento
a Diversos
a Duplicatas a Receber xxx,xx
a Encargos da Operação x,xx xxx,xx
d) Diversos
a Duplicatas a Receber
Bancos c/Movimento xxx,xx
Encargos da Operação x,xx xxx,xx
e) Duplicatas Descontadas
a Duplicatas a Receber xxx,xx
e

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Encargos da Operação
a Bancos c/Movimento x,xx

FOLHA DE PAGAMENTO

73. (ESAF/AFC STN 2000) A microempresa Global ME elaborou sua folha de pagamento com
salários totais de R$ 2.000,00, e alíquotas de previdência de 21%, a parte patronal e de 11%, a
parte dos empregados. A contabilização das contribuições previdenciárias sobre essa folha de
pagamento vai provocar
a) débito de 640,00 em despesa de previdência e crédito de 640,00 em contribuições a
recolher
b) débito de 640,00 em despesa de previdência, crédito de 420,00 em contribuições a recolher
e crédito de 220,00 em Salários a Pagar.
c) débito de 640,00 em despesa de salários e crédito de 640,00 em contribuições a recolher.
d) débito de 220,00 em despesa de salários, débito de 420,00 em despesa de previdência e
crédito de 640,00 em contribuições a recolher.
e) débito de 220,00 em despesa de salários, débito de 420,00 em despesa de previdência,
crédito de 420,00 em contribuições a recolher e crédito de 220,00 em Salários a Pagar.

PROVISÕES

74. (ESAF/AFC STN 2013) São condições para o reconhecimento de provisões


a) a existência de uma obrigação presente, legal ou não formalizada, consequente de um
evento passado, ter uma provável necessidade de saída de recursos que incorporem
benefícios econômicos para liquidar a obrigação e que permita ser efetuada uma estimativa
suficiente de segurança do valor da obrigação.
b) identificação de uma obrigação passada como consequência de um evento financeiro,
representando uma provável exigência de saída de fluxo de caixa, que poderá impactar
em eventos futuros mesmo que a probabilidade para a definição efetiva de valor não seja
formada por uma base de cálculo determinada por um critério definido e aceito de forma
corrente.
c) verificação da probabilidade ainda que remota da identificação de uma obrigação futura
consequente de um evento presente, que exista uma provável necessidade de saída de
recursos que incorporem benefícios econômicos para liquidar a obrigação e que possa ser
feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.
d) ocorrência de um evento presente com possibilidade remota de que a entidade
venha a incorrer em saídas de recursos financeiros no futuro, sem a existência de uma
obrigatoriedade legal mesmo que não seja efetuada em uma base confiável para definição
de valor.
e) perspectiva de um evento presente resultar em obrigação, mesmo que seja baseado em
eventos remotos, e ainda que a possibilidade de estimativa do valor venha a ser efetuada
em bases sufi cientemente seguras para atender à competência de exercício.

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75. (FCC/ANALISTA MANAUSPREV 2015) A empresa Poluidora S.A. está sendo processada por danos
causados aos mananciais de um município. A perda é provável, mas não é possível estimar
com confiabilidade o valor da multa que deverá ser paga pela empresa. Neste caso, a empresa
Poluidora S.A. deve
a) evidenciar uma variação do Patrimônio Líquido.
b) evidenciar um passivo contingente em notas explicativas.
c) reconhecer uma provisão no Balanço Patrimonial.
d) reconhecer uma despesa na Demonstração do Resultado do Exercício.
e) reconhecer um passivo contingente no Balanço Patrimonial.

76. (ESAF/AUDITOR SEFAZ CE 2007) Com base na experiência de perdas efetivas no recebimento
de seus créditos, a Microempresa Satélite S/A, constituiu no exercício de 2005 uma provisão
no valor de R$ 2.700,00. No exercício de 2006, a empresa deu baixa em créditos no valor de R$
1.860,00 e chegou ao fim do exercício com valores a receber no montante de R$ 120.000,00.
Considerando-se a necessidade da constituição de nova provisão à base de 3% dos créditos
existentes, mesmo levando em conta o saldo não utilizado da provisão anterior, pode-se dizer
que os referidos créditos devem ir a balanço, deduzidos de provisão no valor de
a) R$ 4.440,00.
b) R$ 2.760,00.
c) R$ 3.600,00.
d) R$ 900,00.
e) R$ 1.740,00.

77. (ESAF/ANALISTA SEFAZ CE 2007) A empresa Mercearia Merck S/A, baseada em sua experiência
de perdas no recebimento de clientes, no exercício de 2005, constituiu uma provisão para
perdas no valor de R$ 1.350,00. No exercício de 2006, a empresa deu baixa em créditos no
valor de R$ 930,00 e chegou ao fim do exercício com valores a receber no montante de R$
60.000,00.
Considerando-se a necessidade da constituição de nova provisão à base de 3% dos créditos
que vão a balanço, pode-se dizer que, com a adoção dessa medida, o lucro da empresa será
reduzido em
a) R$ 2.310,00.
b) R$ 1.800,00.
c) R$ 1.380,00.
d) R$ 870,00.
e) R$ 450,00.

78. (ESAF/ATM NATAL 2008) A empresa Fastfood Ltda., com contas a receber no valor de R$
800.000,00, em 31.12.2007, tinha também uma conta de Provisão para Créditos de Liquidação
Duvidosa com saldo remanescente de R$ 13.000,00. No encerramento do exercício de 2007,
mandou fazer nova provisão baseada numa estimativa de perdas de 3,5%, igual às perdas
efetivas ocorridas no recebimento de créditos nos últimos três exercícios. Feitos os lançamentos
cabíveis, a empresa levará ao resultado do exercício uma despesa provisionada de:
a) R$ 15.000,00.
b) R$ 13.000,00.
c) R$ 11.000,00.

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d) R$ 24.000,00.
e) R$ 28.000,00.

79. (ESAF/AFC STN 2008) A empresa Dúbias Cobranças S/A tinha créditos no valor de R$ 160.000,00
em 31.12.06 e de R$ 110.000,00 em 31.12.07.
Durante o exercício de 2007, houve a baixa de perdas no valor de R$ 3.200,00, referente a
créditos já existentes em 2006 e de R$ 1.100,00, referente a créditos de 2007.
A conta provisão para créditos de liquidação duvidosa foi a balanço em 2006 com saldo de R$
4.800,00 e deverá ir a balanço em 2007 com saldo equivalente a 3% dos créditos cabíveis.
Após a contabilização dos ajustes para o balanço de 2007, pode-se dizer que essa empresa
contabilizou, no exercício de 2007, perdas com créditos de liquidação duvidosa no valor de
a) R$ 2.800,00.
b) R$ 3.300,00.
c) R$ 3.900,00.
d) R$ 7.100,00.
e) R$ 7.600,00.

80. (FCC/ICMS SP 2009) Das Demonstrações Contábeis da Cia. Prevenção, são extraídas as seguintes
contas e seus respectivos saldos:

Saldos Finais em R$ Mil


Contas
2007 2008
Clientes 12.000 25.000
Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa 240 500
Perdas Com Cliente 0 10
Despesas com Crédito de Liquidação Duvidosa 240 500
Recuperação de Perdas Com Cliente 12 0

Considerando os dados fornecidos, é correto afirmar que a


a) perda com clientes esperada em 2007 foi menor que a perda real.
b) empresa utiliza percentuais diferentes para provisionar seus riscos com clientes.
c) empresa recebeu de seus clientes, no último exercício, créditos anteriormente baixados.
d) perda com clientes verificada em 2007 foi de R$ 228,00.
e) empresa registrou, no exercício de 2008, uma perda líquida de R$ 500,00.

81. (ESAF/TCE ES) A loja Cine/Foto/Som levantou os seguintes estoques, em 31/12/2000, a preço
unitário de custo e de mercado:

Item Custo Mercado


50 gravadores 100,00 130,00
30 vitrolas 70,00 60,00
100 televisores P & B 28,00 32,00

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60 televisores em cores 70,00 60,00
20 máquinas fotográficas 40,00 30,00
15 filmadoras 40,00 50,00

A Loja sabe que terá de aplicar o princípio da prudência e as regras da lei nº 6.404/76 para
a avaliação desses estoques, por isso, para fins de balanço, terá que mandar providenciar o
seguinte lançamento:
a) Despesa com ajuste de estoques
a Estoque de mercadorias R$ 1.100,00.
b) Despesa com ajuste de estoques
a Provisão para ajuste ao mercado R$ 1.100,00.
c) Estoque de mercadorias
a Provisão para ajuste ao mercado R$ 2.050,00.
d) Provisão para ajuste ao mercado
a Despesa com ajuste de estoques R$ 2.050,00.
e) Despesa com ajuste de estoques
a Provisão para ajuste ao mercado R$ 450,00.

82. (ESAF/AFC 2002) A empresa Comércio e Indústria LSM promoveu o estudo comparativo de três
de seus produtos no mercado específico, compilando os seguintes dados:
•• item alfa: saldo contábil R$ 300.000,00, quantidade 12.000, preço de mercado R$ 24,00;
•• item beta: saldo contábil R$ 25.000,00, quantidade 1.000, preço de mercado R$ 26,00;
•• item celta: saldo contábil R$ 153.000,00, quantidade 5.100, preço de mercado R$ 31,00.
Diante da conclusão desse estudo e para atender aos princípios fundamentais de contabilidade,
a empresa deverá, para fins de balanço,
a) fazer provisão de R$ 12.000,00, com base na variação negativa entre custo e mercado.
b) fazer provisão de R$ 10.860,00, com base na diferença média de variação entre custo e
mercado.
c) fazer provisão de R$ 6.100,00, com base na variação positiva entre custo e mercado.
d) fazer provisão de R$ 5.900,00, com base na diferença de variação entre custo e mercado.
e) deixar de fazer provisão, pois o preço médio de mercado é maior que o de custo.

83. (ESAF/ESPECIALISTA ANEEL 2006) Ao fixar critérios para avaliação do ativo, a lei determina que
as mercadorias sejam avaliadas ao preço de custo ou mercado, o menor, estabelecendo que “...
serão avaliados pelo custo de aquisição ou produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao
valor de mercado, quando este for inferior”.
Tomemos como exemplo a nossa empresa. Ela possui um estoque composto de 30 chapéus ao
custo unitário de R$ 12,00; 20 pares de botas ao custo unitário de R$ 87,00; 25 cintos de couro
ao custo unitário de R$ 18,00; e verificou, que em 31 de dezembro, o preço de mercado é de R$
14,00 para os chapéus; de R$ 83,00 para as botas; e de R$ 20,00 para os cintos de couro.
Com base nessas informações, pode-se dizer que o balanço patrimonial vai apresentar no ativo
circulante o item estoques, assim:
a) Estoque de Mercadorias R$ 2.660,00

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Menos Provisão (R$ 110,00) R$ 2.550,00.


b) Estoque de Mercadorias R$ 2.580,00
Menos Provisão (R$ 30,00) R$ 2.550,00.
c) Estoque de Mercadorias R$ 2.550,00
Menos Provisão (R$ 0,00) R$ 2.550,00.
d) Estoque de Mercadorias R$ 2.580,00
Menos Provisão (R$ 110,00) R$ 2.470,00.
e) Estoque de Mercadorias R$2.550,00
Menos Provisão (R$ 80,00) R$ 2.470,00.

84. (ESAF/CVM 2010) Ao fim do exercício social, a empresa Mel & Doces Ltda., ao inventariar
três dos seus produtos para venda, apurou a seguinte situação em quantidades e custos de
aquisição:
•• Item ALFA = 500 unidades ao custo unitário de R$ 3,00;
•• Item BETA = 100 unidades ao custo unitário de R$ 12,00;
•• Item ZETA = 300 unidades ao custo unitário de R$ 20,00.
As despesas estimadas com a venda equivalem a 10% do preço de custo. O preço de venda em
vigor no dia do balanço era o seguinte: R$ 3,50 para o item ALFA; R$ 10,00 para o item BETA e
R$ 20,00 para o item ZETA.
Em face da situação descrita, após registrar os ajustes e provisões necessárias ao cumprimento
das normas, a empresa levará a balanço, como saldo representativo desses três estoques, o
valor de
a) R$ 7.780,00
b) R$ 7.880,00
c) R$ 8.500,00
d) R$ 8.750,00
e) R$ 8.700,00

85. (CESGRANRIO/TÉCNICO DE CONTABILIDADE JÚNIOR FEV2011) Admita a seguinte descrição:


•• A Comercial Natural S/A adquiriu, em janeiro de 2008, com intenção de permanência, 2%
das ações ordinárias da Comercial Vistosa S/A, por R$ 100.000,00.
•• A Natural não tem nenhuma influência significativa na Comercial Vistosa.
•• Em fevereiro/2009, a Natural recebeu da Comercial Vistosa dividendos no valor de R$
5.000,00.
•• Em outubro de 2009, o valor de mercado das ações da Comercial Vistosa possuídas pela
Natural foi estimado em R$ 80.000,00, em decorrência da perda de um contrato de
fornecimento de material para a União.
•• A perda de valor das ações foi considerada definitiva para todos os efeitos.
Considerando-se a descrição acima, as determinações normativas e legais e a não incidência de
qualquer tipo de imposto nessa situação, a perda do valor do investimento será registrada pela
Natural (em reais, sem data nem histórico) com o seguinte lançamento:
a) Outras Despesas 15.000,00
a Investimentos / Comercial Vistosa 15.000,00

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b) Outras Despesas 15.000,00
a Provisão para Perdas Prováveis 15.000,00
c) Outras Despesas 20.000,00
a Investimentos / Comercial Vistosa 20.000,00
d) Outras Despesas 20.000,00
a Provisão para Perdas Prováveis 20.000,00
e) Provisão para Perdas Prováveis 20.000,00
a Investimentos / Comercial Vistosa 20.000,00

86. (FCC/JULGADOR SEFAZ PE 2015) A empresa Processos & Cia. S.A. estava respondendo a alguns
processos judiciais, cujas informações estão apresentadas a seguir:

Previsão Probabilidade Valor Reestimado


Processo Reconhecida em de Perda em da Perda em
31/12/2013 31/12/2014 31/12/2014
Trabalhista 1 R$ 100.000,00 Provável R$ 80.000,00
Tributário 1 R$ 180.000,00 Possível R$ 100.000,00
Tributário 2 R$ 0,00 Possível R$ 50.000,00
Ambiental 1 R$ 0,00 Provável R$ 40.000,00

Com base nestas informações, a empresa Processos & Cia. S.A. reconheceu, na Demonstração
do Resultado de 2014,
a) despesa com provisão no valor de R$ 40.000,00.
b) despesa com provisão no valor de R$ 120.000,00.
c) ganho líquido com provisão no valor de R$ 160.000,00.
d) ganho líquido com provisão no valor de R$ 80.000,00.
e) despesa com provisão no valor de R$ 20.000,00.

87. (FCC/ANALISTA CONTROLE INTERNO CNMPD 2015) Em 31/12/2013 o Balanço Patrimonial da


empresa Descumpridora S.A. apresentou no passivo não circulante a conta Provisões para
Riscos com o saldo de R$ 650.000,00, cuja composição é a seguinte:

Processo Montante Estimado (R$)


Processo Fiscal 300.000,00
Processo Trabalhista 200.000,00
Garantias a serem Prestadas 150.000,00

Para a elaboração do Balanço Patrimonial de 31/12/2014 a assessoria jurídica externa, que


presta serviços para a empresa na defesa dos diversos processos, apresentou novas avaliações
sobre estes processos e sobre um novo processo a que a empresa está respondendo, que são
as seguintes:

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Processo Montante Estimado (R$) Probabilidade Perda


Processo Fiscal 250.000,00 Provável
Processo Trabalhista 220.000,00 Possível
Garantias a serem Prestadas 500.000,00 Possível
Processo Cívil 1 (novo) 580.000,00 Provável

O valor evidenciado pela empresa Descumpridora S.A. na conta Provisões para Riscos, no
Balanço Patrimonial de 31/12/2014, e a variação negativa no resultado de 2014 foram,
respectivamente, em reais,
a) 1.550.000,00 e 900.000,00.
b) 830.000,00 e 580.000,00.
c) 720.000,00 e 70.000,00.
d) 720.000,00 e 580.000,00.
e) 830.000,00 e 180.000,00.

DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO, EXAUSTÃO

88. (CESGRANRIO/CONTADOR JR PETROBRÁS AGO2011) Uma empresa comercial apresentou as


seguintes informações relativas a um bem material classificado no Balanço Patrimonial no Ativo
Não Circulante Imobilizado:
Custo reconhecido do ativo 6.000,00
Depreciação Acumulada 1.500,00
Valor Residual 800,00
Considerando-se exclusivamente as informações recebidas, o valor depreciável deste ativo
imobilizado, em reais, é
a) 3.700,00
b) 4.500,00
c) 5.200,00
d) 5.700,00
e) 6.000,00

89. (CESGRANRIO/REFAP 2007) Uma máquina, adquirida pela Cia. Enluarada, é utilizada para extrair
minério. Por essa razão, o desgaste da máquina é muito elevado. Em virtude de tal fato, a forma
adotada de depreciação dessa máquina é o método de unidades produzidas. A máquina custou
R$ 12.000.000,00 e sua capacidade estimada é de extrair 100 toneladas. Sabendo-se que, no
mês de abril de 2007, o volume de minério extraído foi 850 quilos, qual o valor da depreciação
do mês, em reais?
a) 783.333,33
b) 733.833,83
c) 708.333,33
d) 120.000,00
e) 102.000,00

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90. (CESGRANRIO/ANALISTA INSS 2005) A Cia. Gama, empresa de extração de areia, utiliza uma
máquina que, por problemas de corrosão, tem sua depreciação alocada em função da matéria-
prima processada. A máquina foi adquirida por R$ 850.000,00 e tem vida útil limitada ao
processamento de 500.000.000 Kg de matéria-prima. Num determinado período, a empresa
retirou 2.000.000 Kg de areia lavada e 500.000 Kg de areia de frigir, tudo processado pela
mesma máquina.
Pelo método de depreciação das unidades produzidas, o valor da depreciação do período, em
reais, será de:
a) 42.500,00.
b) 14.705,88.
c) 5.888,23.
d) 4.250,00.
e) 3.400,00.

91. (CESGRANRIO/CONTADOR TRANSPETRO 2011) Uma indústria que trabalha apenas em turno
único evidenciou, no Ativo Não Circulante de seu Balanço de 31 dez. 2009, uma máquina
operatriz, como segue:
•• Imobilizado
Máquinas e Equipamentos
Máquina operatriz Bill...... R$ 5.520.000,00
(-) Depreciação Acum......(R$ 1.020.000,00)
•• Especificações técnicas da máquina Bill
Prazo da capacidade operativa da máquina Bill: 10 anos
Capacidade produtiva total no prazo operativo: 6.000.000 unidades
•• Outras informações dos técnicos da indústria, referentes à máquina operatriz Bill
Departamento de produção
=> Produção em 2010: 468.000 unidades
Departamento financeiro
=> Valor residual da máquina: R$ 420.000,00
Considerando-se que:
• não há restrição alguma contra a utilização de qualquer método de depreciação;
• nenhum tipo de imposto incide sobre os valores informados;
• a indústria adotou o método de Depreciação de Unidades Produzidas.
O valor da depreciação da máquina operatriz Bill, apurado em 2010 por essa indústria, em
reais, é
a) 318.240,00
b) 397.800,00
c) 430.560,00
d) 510.000,00
e) 552.000,00

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92. (ESAF/AUDITOR SEFAZ CE 2007) A avaliação de bens do ativo imobilizado ocorre pelo custo de
aquisição, deduzido de depreciação para reconhecer o desgaste físico ou a obsolescência.
Se um bem, de vida útil estimada em 5 anos, adquirido em outubro de 2005 por R$ 80.000,00,
for depreciado com 10% de valor residual, no exercício de 2006 sofrerá depreciação no valor de
a) R$ 7.200,00.
b) R$ 8.000,00.
c) R$ 14.400,00.
d) R$ 16.000,00.
e) R$ 18.000,00.

93. (ESAF/ANALISTA SEFAZ CE 2007) Os bens do ativo permanente, se estiverem sujeitos a desgaste
físico, deverão reconhecer essa perda nos resultados, pelo menos uma vez por ano. Uma
máquina adquirida por R$ 120.000,00 em 01 de outubro de 2001, com vida útil estimada em 10
anos, em decorrência desse procedimento, apresentará em 30 de junho de 2005, valor contábil
de
a) R$ 66.000,00.
b) R$ 72.000,00.
c) R$ 74.000,00.
d) R$ 75.000,00.
e) R$ 120.000,00.

94. (ESAF/ATA PECFAZ MF 2013) Uma máquina adquirida por R$ 18.000,00, com vida útil estimada
em 5 anos e com valor residual de 10%, ao fim do terceiro ano de uso apresentará um valor
contábil de
a) R$ 3.240,00.
b) R$ 6.480,00.
c) R$ 7.200,00.
d) R$ 8.280,00.
e) R$ 9.720,00.

95. (ESAF/CONTADOR PECFAZ MF 2013) A Empresa Zinha tem uma conta Móveis e Utensílios com
saldo de R$ 13.000,00. Tais móveis foram adquiridos há quatro anos e têm vida útil estimada
em 10 anos. Sua depreciação vem sendo contabilizada considerando um valor residual de 15%.
Se a “Zinha” revender esses móveis, mesmo que a prazo, por R$ 10.000,00, vai obter ganhos de
capital no valor de
a) R$ 1.420,00.
b) R$ 1.870,00.
c) R$ 2.200,00.
d) R$ 3.370,00.
e) R$ 3.630,00.

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96. (ESAF/MDIC 2012) Uma máquina adquirida em abril de 2010 por R$ 3.000,00, instalada para
funcionar em julho do mesmo ano, com expectativa de vida útil estimada em 10 anos, tem
depreciação contabilizada, considerando-se um valor residual de 20%.
No balanço referente ao exercício social de 2011, deverá ser computado como encargo de
depreciação, em relação a essa máquina, o valor de
a) R$ 450,00.
b) R$ 360,00.
c) R$ 300,00.
d) R$ 240,00.
e) R$ 180,00.

97. (ESAF/AFRE MG 2005) A empresa Paulistinha S/A possuía uma máquina, adquirida por R$
7.680,00, instalada para utilização em 12 anos. Após nove anos de uso desse equipamento,
tendo a depreciação adequada sido oportunamente contabilizada, foi ele vendido, ocasionando
perda de R$ 720,00. Para que as afirmações acima sejam corretas podemos dizer que o valor
obtido na venda foi de:
a) R$ 6.960,00
b) R$ 5.040,00
c) R$ 1.920,00
d) R$ 1.200,00
e) R$ 48,00

98. (ESAF/AFTE RN 2005) Os móveis e utensílios usados, vendidos pelos Armazéns Alfa Ltda. por
R$ 4.500,00, renderam um ganho de capital líquido de R$ 1.500,00. Como ditos objetos foram
adquiridos por R$ 12.000,00 e tinham vida útil estimada em dez anos, sem valor residual, isto
significa que, por ocasião da operação de venda, esses móveis já estavam depreciados em
a) 12,5%.
b) 25,0%.
c) 33,3%.
d) 37,5%.
e) 75,0%.

99. (ESAF/AFC STN 2005) Em 20 de outubro de 2004, a empresa Milícias S/A mandou contabilizar a
baixa por venda de uma máquina de uso, auferindo um lucro da ordem de 20% sobre o preço
obtido na alienação. Referida máquina fora comprada por R$150.000,00, em primeiro de abril
de 1998, e seu valor tem sido atualizado, trimestralmente, por depreciação feita com base
em vida útil estimada de 10 anos e saldo residual de 20% do custo. A operação, devidamente
contabilizada vai-nos mostrar que o preço de venda obtido na alienação foi de:
a) R$ 52.500,00
b) R$ 63.000,00
c) R$ 65.625,00
d) R$ 86.400,00
e) R$ 90.000,00

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100. (ESAF/ATM NATAL 2008)A empresa Meireles S.A., em 31.12.2007, tem um saldo de R$
900.000,00 na conta Máquinas e Equipamentos, que já tem Depreciação Acumulada no valor de
R$ 240.000,00. A composição das máquinas é a seguinte: adquiridas até 2006: R$ 770.000,00;
adquiridas em abril de 2007: R$ 130.000,00; adquiridas em abril de 2008: R$ 80.000,00; e
adquiridas em julho de 2008: R$ 60.000,00. A vida útil das máquinas é estimada em 5 anos e
a depreciação é contabilizada anualmente. Com base nessas informações, pode-se dizer que a
despesa de depreciação, no exercício social de 2008, será de:
a) R$ 18.000,00.
b) R$ 150.000,00.
c) R$ 191.500,00.
d) R$ 198.000,00.
e) R$ 208.000,00.

101. (ESAF/FISCAL DE RENDAS RJ 2010) A Cia. das Máquinas S/A faz seus balanços considerando
um exercício coincidente com o ano calendário. Nesse exercício, a conta Máquinas e
Equipamentos apresenta um saldo devedor de R$ 900.000,00.
A empresa utiliza contabilização mensal dos encargos de depreciação e uma taxa anual de 12%,
para os cálculos.
Entre os equipamentos, R$ 400.000,00 foram comprados em abril de 2008; R$ 300.000,00
foram comprados em abril de 2009 e o restante, em agosto de 2009.
Ao encerrar o ano de 2009, na Demonstração do Resultado do Exercício, os encargos de
depreciação com esses equipamentos terão o valor de
a) R$144.000,00.
b) R$121.000,00.
c) R$108.000,00.
d) R$ 85.000,00.
e) R$ 60.000,00.

102. (ESAF/CVM 2010) A empresa ARPEC S/A, em 31 de dezembro de 2010, apresenta um saldo
de R$ 84.210,00 na conta Veículos. A conta Depreciação Acumulada, nessa data, já tinha saldo
de R$ 20.500,00, antes de se contabilizar os encargos do exercício.
A vida útil econômica dos veículos foi estimada em cinco anos e o seu valor residual foi estimado
em 5%, dispensando-se os centavos, após o arredondamento matemático. O método de cálculo
da depreciação utilizado é o linear.
Os veículos foram adquiridos e incorporados ao patrimônio, para uso, na forma como segue:
em outubro de 2008 R$ 33.000,00;
em junho de 2009 R$ 25.000,00;
em abril de 2010 R$ 22.000,00.
Ao registrar na contabilidade os encargos de depreciação do exercício de 2010, a empresa vai
encontrar o valor de
a) R$ 26.650,00
b) R$ 16.000,00
c) R$ 14.900,00

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d) R$ 11.900,00
e) R$ 10.800,00

103. (ESAF/AFC STN 2000) Um direito sobre bens do ativo permanente tem vida útil de 7 (sete)
anos. Submetendo-se esse bem à depreciação, comparativamente, pelos Métodos da Linha
Reta e da Soma dos Dígitos dos Anos, pode-se afirmar que, no quarto ano da vida útil,
a) o imposto de renda seria maior se fosse utilizado o método da linha reta.
b) o imposto de renda seria maior se fosse utilizado o método da soma dos dígitos dos anos.
c) coincidentemente, o imposto de renda seria o mesmo em ambas as hipóteses.
d) a depreciação, durante a vida útil, na verdade, não afetaria o imposto de renda.
e) o imposto de renda seria maior, num ou noutro método, dependendo do valor residual.

104. (CESGRANRIO/EPE 2007) A Cia. Liberdade adquiriu um veículo no dia 10 de março de 2005,
por R$ 72.000,00, colocando o mesmo à disposição da diretoria na data da compra. O montante
registrado na conta Depreciação Acumulada, em 31 de agosto de 2006, considerando o método
da soma dos dígitos para depreciação desse veículo, em reais, foi:
a) 21.600,00
b) 29.200,00
c) 32.000,00
d) 33.600,00
e) 43.200,00

105. (FGV/ANALISTA FINANCEIRO BADESC 2010) Um bem com valor de R$ 28.000,00 tem vida
útil de 7 anos.
Usando o método de depreciação pela soma dos dígitos dos anos, com depreciação crescente,
a depreciação acumulada ao final de 3 anos é:
a) R$ 3.000,00.
b) R$ 5.000,00.
c) R$ 6.000,00.
d) R$ 13.000,00.
e) R$ 18.000,00.

106. (ESAF/ANALISTA SEFAZ CE 2007) Abaixo estão listadas algumas definições ligadas aos
conceitos usuais de contabilidade para fins da recuperação de custo dos ativos imobilizados.
Assinale a afirmativa verdadeira.
a) Depreciação é a importância correspondente à alteração do valor dos bens do ativo
imobilizado, resultante do uso, ação da natureza, reavaliação ou obsolescência.
b) Exaustão é a importância correspondente à diminuição do valor dos recursos minerais,
florestais e outros recursos naturais, decorrente de sua exploração.
c) Amortização é a importância correspondente à recuperação do capital aplicado na
aquisição de direitos, cuja existência tenha duração ilimitada.
d) Bens depreciáveis são bens adquiridos para realização dos negócios da empresa, ou
melhorias neles realizadas, cuja vida útil não ultrapasse o período de um exercício social.
e) Reparos são serviços que recolocam o ativo em condições normais de operação,
adicionando vida útil ao ativo, não sendo considerados despesas do exercício.

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107. (ESAF/TCI SEFAZ PI 2001) Com relação a benfeitorias realizadas em imóveis de terceiros, a
empresa lançará, por ocasião da apuração do resultado, ao final do exercício,
a) como encargo de depreciação, a perda de valor estimada, quando o contrato para utilização
do imóvel for por tempo indeterminado.
b) como encargo de amortização, a parcela correspondente à utilização do potencial de valor
atinente à aplicação realizada.
c) como despesa a recuperar a parcela reembolsável pelo proprietário, quando da devolução
do imóvel.
d) como encargo de depreciação, a parcela rateada em função do prazo de vigência do
contrato para utilização do imóvel.
e) como encargo de amortização o rateio da parcela reembolsável pelo proprietário, quando
da devolução do imóvel.

108. (ESAF/AFC STN 2008) Assinale abaixo a opção que contém uma afirmativa falsa.
a) A quota de depreciação registrável na escrituração, como custo ou despesa operacional,
será determinada mediante a aplicação da taxa anual de depreciação sobre o custo de
aquisição dos bens depreciáveis.
b) A quota anual de depreciação será ajustada proporcionalmente no caso de período-base
com duração inferior a doze meses, e de bem acrescido ao ativo, ou dele baixado, no curso
do período-base.
c) A taxa anual de depreciação será fixada em função do prazo durante o qual se possa esperar
utilização econômica do bem pelo contribuinte, na produção de seus rendimentos.
d) Será admitida quota de depreciação referente a prédios ou construções não alugados nem
utilizados pelo proprietário na produção dos seus rendimentos ou destinados a revenda.
e) Podem ser objeto de depreciação todos os bens sujeitos a desgaste pelo uso ou por causas
naturais ou obsolescência normal, inclusive edifícios e construções e projetos florestais
destinados à exploração dos respectivos frutos.

109. (ESAF/CONTADOR MTUR 2014) Assinale a opção que indica um custo que não é atribuível
na mensuração do ativo imobilizado.
a) Honorários profissionais.
b) Custos administrativos.
c) Custos de pessoal empregados diretamente na construção.
d) Custo de frete e manuseio.
e) Custo de preparação do local de instalação.

110. (ESAF/CONTADOR MTUR 2014) Assinale a opção que indica os fatores que levam ao declínio
do potencial de geração de serviços por ativos de longa duração e que devem ser reconhecidos
na forma de depreciação.
a) Deterioração física, obsolescência e perda de objeto.
b) Desgaste com o uso, desgaste natural e desgaste acelerado.
c) Geração de benefício insuficiente e obsolescência.
d) Deterioração física, desgaste com o uso e obsolescência.
e) Perda de utilidade, desgaste natural e consumo pelo uso.

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111. (ESAF/ANALISTA SEFAZ SP 2009) A empresa Jelta Veículos S/A adquiriu dois carros por R$
40.000,00 cada um, com ICMS de 12%. Na compra pagou, também, R$ 12.000,00 de IPI e R$
1.000,00 de frete.
Apropriou um dos veículos no ativo imobilizado, como bem de uso próprio, e o outro no ativo
circulante, como mercadorias.
Os veículos são automóveis da marca Renault e tem vida útil estimada em cinco anos.
Após um ano dessa compra, a empresa deverá ter contabilizado uma despesa de depreciação
no valor de
a) R$ 16.680,00.
b) R$ 10.700,00.
c) R$ 8.340,00.
d) R$ 10.260,00.
e) R$ 9.300,00.

112. (ESAF/CONTADOR MTUR 2014) A empresa Máquinas, Móveis e Mercadorias S.A., em abril
de 2009, adquiriu 4 máquinas de igual valor e pagou por elas, à vista, R$ 10.000,00. A vida útil
foi estimada em 10 anos e o valor residual em 20%. Em 30 de setembro de 2013, a empresa
vendeu uma dessas máquinas por R$ 1.000,00, a prazo.
Uma vez realizada esta operação, pode-se dizer que a empresa contabilizou perda de capital no
valor de:
a) R$ 600,00
b) R$ 375,00
c) R$ 500,00
d) R$ 100,00
e) R$ 875,00

113. (CESGRANRIO/CONTADOR JR PETROBRÁS FEV2011) Uma máquina, adquirida em segunda


mão pela Companhia Lourival S/A, está evidenciada no Balanço Patrimonial, ao final do primeiro
ano de sua utilização, da seguinte forma:
Ativo Não Circulante
Imobilizado
Máquina R$ 125.000,00
(–) Depre. Acum (R$ 50.000,00)
Informações adicionais apresentadas pela Companhia Lourival:
•• A máquina foi vendida por R$ 60.000,00, exatamente no dia seguinte ao do encerramento
do terceiro ano de sua utilização.
•• Utilização da máquina:
1º ano – regime de três turnos
2º ano – regime de dois turnos
3º ano – regime de turno único.
•• Método de depreciação: quotas constantes.
•• Valor residual da máquina: 0 (zero).

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Considere as informações recebidas e a boa técnica teórico-conceitual aplicável ao caso e


desconsidere a incidência de qualquer tipo de imposto. Nesse contexto, o resultado apurado
na venda da máquina, em reais, é:
a) ganho de 12.500,00
b) ganho de 47.500,00
c) ganho de 60.000,00
d) perda de 52.500,00
e) perda de 65.000.00

114. (CESGRANRIO/TÉCNICO DE SUPRIMENTO E LOGÍSTICA JR PETROBRÁS DISTRIBUIDORA 2010)


A Salina Mineradora S.A apresentou as seguintes informações relativas à extração de minério
de ferro de uma jazida explorada por ela:
•• Capacidade estimada da mina (possança): 1.200.000 toneladas de minério.
•• Valor pago por esta mina: R$ 12.000.000,00 à vista e R$ 6.000.000,00 para pagamento, de
uma só vez, em Mar/2011.
•• Valor das máquinas utilizadas para extrair o minério: R$ 240.000,00.
•• Valor dos equipamentos de mineração: R$ 360.000,00.
•• Em 2009 – minério de ferro extraído da mina: 126.000 toneladas.
Considerando-se as informações acima, o valor da quota de exaustão de 2009, em reais, é:
a) 1.260.000,00
b) 1.323.000,00
c) 1.890.000,00
d) 1.915.200,00
e) 1.927.800,00

115. (CESGRANRIO/TÉCNICO DE CONTABILIDADE JÚNIOR PETROBRÁS MAR2010) A Comercial


Alvorada S.A. vendeu por R$ 600.000,00 para a Comercial Capital S.A. um equipamento de seu
ativo imobilizado depois de usá-lo durante 4 anos.
Sabe-se que:
•• a vida útil original do equipamento é 10 anos.
•• a Comercial Capital utilizou o equipamento no regime de turnos, sendo, no 1º ano, turno
único e no 2º ano, dois turnos.
•• a Comercial Capital adota o método das quotas constantes para calcular a depreciação do
seu imobilizado.
•• a legislação fiscal do imposto de renda recomenda um tratamento especial para o cálculo
da depreciação dos bens usados, adquiridos para o imobilizado.
Nesse contexto, qual o saldo contábil, em reais, do equipamento, evidenciado no Balanço
Patrimonial da Comercial Capital, elaborado ao final do seu segundo ano?
a) 150.000,00.
b) 250.000,00.
c) 350.000,00.
d) 360.000,00.
e) 450.000,00.

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116. (FCC/JULGADOR SEFAZ PE 2015) A Cia. Ferro & Aço adquiriu, em 31/12/2012, um
equipamento por R$ 600.000,00, à vista. Na data de aquisição, a vida útil estimada desse
equipamento foi 10 anos e o valor residual estimado em R$ 40.000,00. Em 01/01/2014, a
Cia. reavaliou que a vida útil remanescente era 6 anos e o valor residual reestimado era R$
34.000,00.
Com base nestas informações e sabendo-se que a empresa adota o método das quotas
constantes para o cálculo da depreciação, o valor contábil apresentado no Balanço Patrimonial
da Cia. Ferro & Aço, em 31/12/2014, foi, em reais,
a) 600.000,00.
b) 425.000,00.
c) 440.000,00.
d) 420.000,00.
e) 459.000,00.

117. (FCC/ANALISTA CONTROLE INTERNO CNMPD 2015) Um equipamento foi adquirido por
uma empresa pelo valor de R$ 1.000.000,00 e o pagamento foi realizado à vista. A aquisição
ocorreu em 30/06/2013, a empresa definiu sua vida útil em 5 anos e o valor líquido de venda
do equipamento no final do 5º ano foi estimado em R$ 400.000,00. A empresa adota o
método das quotas constantes para o cálculo da despesa mensal de depreciação, tendo em
vista que o equipamento é utilizado 24 horas por dia, ininterruptamente. Sabe-se, ainda, que
para fins fiscais a vida útil é definida em 10 anos. No final de 2013 a empresa realizou o teste
de recuperabilidade do custo (impairment) para o equipamento, utilizando-se dos seguintes
valores disponíveis em 31/12/2013:
•• Valor justo líquido das despesas de venda: R$ 930.000,00
•• Valor em uso: R$ 945.000,00
O valor contábil do equipamento evidenciado no Balanço Patrimonial de 31/12/2013 foi, em
reais,
a) 950.000,00.
b) 940.000,00.
c) 945.000,00.
d) 930.000,00.
e) 970.000,00.

118. (FCC/AUDITOR SEFAZ PI 2015) Uma empresa adquiriu um equipamento industrial que foi
instalado em um imóvel alugado pelo prazo de 10 anos. O custo de aquisição do equipamento
foi R$ 5.000.000,00 e a compra ocorreu em 01/01/2013. A empresa estima que utilizará
o equipamento por 10 anos de forma contínua durante 24 horas por dia, em função da sua
atividade. No final deste prazo de utilização, o equipamento poderá ser vendido por R$
400.000,00.
O contrato de aluguel do imóvel estabelece que a empresa deverá devolvê-lo nas mesmas
condições em que o recebeu no início do prazo do contrato. No final do 10º ano, a empresa
retirará o equipamento do imóvel e projeta que incorrerá em gastos no valor de R$ 780.000,00
para fazer a remoção do equipamento e reestruturar o imóvel para as condições estabelecidas
no contrato de aluguel. A taxa acumulada de juros projetada para o período do contrato de
aluguel é 30%.

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O valor contábil do equipamento a ser apresentado no Balanço Patrimonial em 31/12/2013 e o


valor da Despesa de Depreciação apresentado na Demonstração do Resultado do ano de 2013
são, respectivamente, em reais,
a) 5.100.000,00 e 500.000,00.
b) 4.540.000,00 e 460.000,00.
c) 5.080.000,00 e 520.000,00.
d) 4.500.000,00 e 500.000,00.
e) 4.480.000,00 e 520.000,00.

119. (FCC/ANALISTA TRT 3ª Reg. 2005) Um ativo imobilizado no valor de R$ 100.000,00 com vida
útil estimada em 5 anos, está instalado em uma empresa que o utiliza 16 horas por dia. Se a
empresa adota o método de depreciação linear, ao final do segundo exercício contábil, após
um ano e meio da aquisição desse bem, a despesa de depreciação anual deve ser
a) R$ 20.000,00.
b) R$ 25.000,00.
c)) R$ 30.000,00.
d) R$ 35.000,00.
e) R$ 40.000,00.

120. (FCC/AUDITOR SEFAZ PI 2015) A Cia. Montes Claros adquiriu, em 31/12/2012, uma mina de
minério de ferro por R$ 700.000,00, à vista, e a estimativa inicial era de que seriam extraídas
100.000 toneladas do referido minério. Durante 2013 foram extraídas 10.000 toneladas. Em
01/01/2014, a Cia. determinou que a capacidade produtiva remanescente da mina era 60.000
toneladas. Durante 2014 foram extraídas 20.000 toneladas do minério. Com base nestas
informações, o valor contábil da mina de minério de ferro apresentado no Balanço Patrimonial
da Cia. Montes Claros, em 31/12/2014, foi, em reais,
a) 210.000,00.
b) 280.000,00.
c) 420.000,00.
d) 630.000,00.
e) 400.000,00.

CONTAS

121. (ESAF/AAA SEFAZ PI 2001) Assinale a opção correta.


a) As contas patrimoniais são encerradas ao final do exercício e reabertas no início do exercício
subsequente.
b) As contas de saldos instáveis são as que apresentam grande movimentação ao longo de
todo o exercício.
c) As contas de compensação não apresentam saldo, pois se anulam reciprocamente.
d) Saldo credor na conta Caixa significa que a empresa tomou dinheiro emprestado.
e) As contas retificadoras do Passivo são debitadas quando aumenta o seu saldo.

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122. (ESAF/ANALISTA SEFAZ SP 2009) A empresa Comércio de Varejos e Atacados Ltda.,
trabalhando com vendas a prazo, apurou os seguintes saldos em primeiro de novembro de
2007:
Clientes R$ 30.000,00
Fornecedores R$ 25.000,00
Duplicatas Descontadas R$ 20.000,00
Duplicatas a Pagar R$ 48.000,00
Duplicatas a Receber R$ 52.000,00
Das duplicatas, 40% vencerão de 5 a 12 meses; 20% vencerão em 13 meses e o restante vencerá
após 15 meses. As duplicatas descontadas são de curto prazo.
Ao ser montado o ativo circulante no balanço de 2007, apenas com esses dados, seu valor será
de
a) R$ 62.000,00.
b) R$ 50.800,00.
c) R$ 41.200,00.
d) R$ 61.200,00.
e) R$ 20.800,00.

123. (ESAF/AFC 2002) O patrimônio da Indústria Luzes & Velas é constituído pelos elementos que
abaixo apresentamos com valores apurados em 30 de setembro.
Bens fixos R$ 2.100,00
Notas Promissórias emitidas R$ 600,00
Débitos de Funcionamento R$ 900,00
Créditos de Financiamento R$ 600,00
Bens de Venda R$ 900,00
Créditos de Funcionamento R$ 1.200,00
Bens Numerários R$ 450,00
Bens de Renda R$ 750,00
Débitos de Financiamento R$ 300,00
Reservas de Lucros R$ 750,00
Reservas de Capital R$ 1.800,00
Sabendo-se que essa empresa apresenta lucros acumulados correspondentes a 25% do valor
do capital de terceiros, podemos afirmar que o valor do seu Capital Social é
a) R$ 4.200,00
b) R$ 3.000,00
c) R$ 2.550,00
d) R$ 1.800,00
e) R$ 1.200,00

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124. (ESAF/ATM NATAL 2008) Os Armazéns da Esquina S/A mantêm, em seu plano de contas, os
títulos a seguir relacionados, entre outros, os quais apresentam os seguintes saldos:
Contas Saldos
•• Duplicatas a Pagar R$ 90.000,00
•• Duplicatas Descontadas R$ 60.000,00
•• Duplicatas a Receber R$ 50.000,00
•• Duplicatas a Vencer R$ 30.000,00
•• Depreciação Acumulada R$ 9.000,00
•• Encargos de Depreciação R$ 8.000,00
•• Impostos a Pagar R$ 6.000,00
•• Impostos a Vencer R$ 5.000,00
•• Impostos a Recolher R$ 3.000,00
•• Impostos a Recuperar R$ 2.800,00
•• Aluguéis Passivos R$ 4.000,00
•• Aluguéis a Pagar R$ 2.000,00
•• Aluguéis Ativos R$ 1.900,00
•• Aluguéis a Receber R$ 1.500,00
•• Aluguéis a Vencer R$ 1.000,00
Considerando apenas a relação de contas acima, ao classificá-las para fins de balanço, vamos
encontrar no Passivo Circulante o valor de:
a) R$ 101.000,00.
b) R$ 105.000,00.
c) R$ 131.000,00.
d) R$ 135.000,00.
e) R$ 161.000,00.

125. (ESAF/CONTADOR PECFAZ MF 2013 – Adaptada) A nossa empresa é tipicamente comercial,


de porte médio. Sua atividade se restringe a comprar e revender mercadorias, sendo seu plano
de contas adequado a esse tipo de empreendimento. Abaixo, apresentamos cinco relações com
nomes de contas.
Indique a única delas que poderia constar corretamente no plano de contas.
a) Caixa, Bancos conta Movimento, Duplicatas a Receber, Mercadorias, Receitas de Vendas,
IPI a Recolher, Fornecedores e Capital a Integralizar.
b) Caixa, Bancos conta Movimento, Mercadorias, Receitas de Vendas, Salários a Pagar,
Empréstimos Bancários e Capital a Integralizar.
c) Caixa, Custo do Produto Vendido, Receita de Vendas, Fornecedores, Capital Social,
Empréstimos Bancários, Clientes e Despesas Antecipadas.
d) Caixa, Mercadorias, Móveis e Utensílios, Equipamentos de Produção, Empréstimos
Bancários, Fornecedores e Capital a Integralizar.
e) Caixa, Bancos conta Movimento, Mercadorias, Receitas de Vendas a Vista, IPI a Recolher,
Receitas de Vendas a Prazo, Fornecedores e Capital Social.

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126. (ESAF/CONTADOR MTUR 2014) Estamos no exercício social de 2013 e compulsamos, entre
diversas contas e saldos, os seguintes títulos:
•• Despesas do exercício seguinte R$ 250,00
•• Despesas do exercício R$ 400,00
•• Despesas a pagar R$ 520,00
•• Despesas do exercício anterior R$ 180,00
•• Despesas a vencer R$ 210,00
•• Receitas a receber R$ 270,00
•• Receitas a vencer R$ 145,00
•• Receitas de exercícios futuros R$ 230,00
•• Receitas de exercícios anteriores R$ 370,00
•• Receitas do exercício R$ 720,00
Após as apurações e classificações levadas a efeito para montagem das demonstrações
contábeis do exercício de 2013, podemos dizer que os elementos acima indicados vão colaborar
na equação contábil com a diferença
a) devedora de R$ 15,00.
b) credora de R$ 175,00.
c) credora de R$ 320,00.
d) credora de R$ 485,00.
e) credora de R$ 675,00.

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127. (ESAF/FISCAL RJ 2010 – Adaptada) A empresa Mercantil Varejista S/A mandou elaborar
o balanço de 2011 com base nos seguintes saldos contábeis, aqui demonstrados em ordem
alfabética:

Apurado o resultado do exercício, a empresa destinou um terço para imposto de renda e dois
terços para reserva de lucros.
Ao elaborar o balanço patrimonial com base nas contas e saldos acima, a empresa vai constatar
a existência de um
a) Ativo Circulante no valor de R$ 2.280,00.
b) Ativo Permanente no valor de R$ 1.386,00.
c) Passivo Circulante no valor de R$ 2.196,00.
d) Patrimônio Líquido no valor de R$ 1.485,00.
e) Ativo Total no valor de R$ 4.020,00.

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OPERAÇÕES COM MERCADORIAS

128. (ESAF/CONTADOR MTUR 2014) O Empório das Máquinas S.A. realizou a prazo a compra de
máquinas com a intenção de revender. A operação foi a seguinte: aquisição de 3 unidades a R$
1.200,00 cada uma, com incidência de 18% de ICMS, e de 5% de IPI. A contabilização no livro
Diário foi a seguinte:
a) Mercadorias 3.600,00
ICMS a Recuperar 648,00
IPI a Recuperar 180,00
a Duplicatas a Pagar 4.428,00
b) Mercadorias 2.952,00
ICMS a Recuperar 648,00
IPI a Recuperar 180,00
a Duplicatas a Pagar 3.780,00
c) Mercadorias 3.132,00
ICMS a Recuperar 648,00
a Duplicatas a Pagar 3.780,00
d) Mercadorias 3.600,00
IPI a Recuperar 180,00
a Duplicatas a Pagar 3.780,00
e) Mercadorias 3.780,00
ICMS a Recuperar 648,00

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129. (ESAF/FISCAL DE RENDAS RJ 2010) A empresa Varejo Comercial Ltda. opera sem controle
permanente de estoque e, em 10 de março de 2009, efetuou adiantamento a fornecedores no
valor de R$ 90.000,00, com vistas à futura aquisição de matérias-primas. Quando, em 05 de
abril, a empresa receber as matérias-primas, com ICMS de 12%, e liquidar a operação, deverá
contabilizá-la com o seguinte lançamento:

130. (ESAF/MDIC 2012) Compra de mercadorias, a prazo, para revender nos Armazéns do Porto
Ltda., nos seguintes termos:
Quantidade adquirida: 2.000 unidades;
Preço unitário de compra: R$ 2,50;
Incidência de ICMS a 15% e de IPI a 5%.
A contabilização deverá ser efetuada da seguinte forma:
a) Débito: de Mercadorias 4.000,00 da compra 750,00 do ICMS (15%) 250,00 do IPI (5%)
e crédito de Fornecedores 5.000,00 pela dívida total.
b) Débito: de Mercadorias 5.000,00 da compra 750,00 do ICMS (15%) 250,00 do IPI (5%)
e crédito de Fornecedores 6.000,00 pela dívida total.

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c) Débito: de Mercadorias 5.000,00 da compra e do ICMS (15%) e de IPI a recuperar 250,00 do
IPI (5%)
e crédito de Fornecedores 5.250,00 pela dívida total.
d) Débito: de Mercadorias 4.250,00 da compra e do IPI (5%) e ICMS a Recuperar 750,00 do
ICMS (15%)
e crédito de Fornecedores 5.000,00 pela dívida total.
e) Débito: de Mercadorias 4.500,00 da compra e do IPI (5%) e ICMS a Recuperar 750,00 do
ICMS (15%) e crédito de Fornecedores 5.250,00 pela dívida total.

131. (ESAF/ATA PECFAZ MF 2013) O Empório das Telhas Ltda. adquiriu uma partida de mercadorias
constante de 3 milheiros, pagando à vista R$ 900,00 mais R$ 27,00 de IPI; sobre essa compra
houve também incidência de ICMS a base de 18%. Quando o Empório vendeu dois terços dessa
mercadoria, com ICMS no mesmo percentual, apurou um custo de vendas no valor de:
a) R$ 618,00.
b) R$ 600,00.
c) R$ 510,00.
d) R$ 492,00.
e) R$ 474,00.

132. (FCC/AUDITOR TCM GO 2015) A Cia. Comerciante S.A. adquiriu mercadorias para serem
comercializadas e pagou os seguintes valores:
Fornecedores de Mercadorias: .............................................................................. R$ 390.000,00
Frete para transporte até a empresa: ....................................................................... R$ 17.000,00
Seguro das mercadorias: .............................................................................................R$ 7.000,00
Nos valores pagos estavam incluídos tributos recuperáveis pela empresa no valor de R$
48.000,00 e tributos não recuperáveis no valor de R$ 24.000,00.
Com base nestas informações, o valor reconhecido como estoque referente às mercadorias
adquiridas foi, em reais,
a) 320.000,00.
b) 342.000,00.
c) 344.000,00.
d) 366.000,00.
e) 414.000,00.

133. (ESAF/TFC 1996) Uma empresa usa uma única conta para registrar estoques, entradas e
saídas de mercadorias. No final do exercício de 1995, essa conta apresentava saldo devedor
de 80.000,00. O resultado bruto com mercadorias no exercício foi de 140.000,00 (positivo). O
estoque final de mercadorias em 31.12.95 era, portanto, de:
a) 60.000,00
b) 80.000,00
c) 120.000,00
d) 140.000,00
e) 220.000,00

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134. (ESAF/AGENTE SUSEP 2006) A firma Agrária Agronegócios Ltda. utiliza a conta Mercadorias
na modalidade conta mista, sendo debitada pelo valor das compras e creditada pelo valor das
vendas.
Se, no fim do período, a conta mercadorias, que representa o item “geagá”, inteiramente isento
de tributação, apresentar saldo contábil credor, no valor de R$ 5.000,00, e o inventário físico
final for avaliado em R$ 2.000,00, pode-se dizer que as operações com esse item ocasionaram
a) prejuízo de R$ 2.000,00.
b) prejuízo de R$ 3.000,00.
c) lucro de R$ 3.000,00.
d) lucro de R$ 5.000,00.
e) lucro de R$ 7.000,00.

135. (FCC/AUDITOR TCE RS 2014) A Cia. Futebol da Alemanha S.A. adquiriu produtos para
revenda e pagou os seguintes valores:
Custo dos Produtos: R$ 250.000,00, sem tributos.
Frete sobre a compra: R$ 9.000,00, sem tributos.
Seguro para transporte até o depósito da empresa: R$ 5.000,00, sem tributos.
Tributos recuperáveis: R$ 42.000,00.
Tributos não recuperáveis: R$ 15.000,00.
A Cia. Futebol da Alemanha S.A. revendeu todos estes produtos por R$ 420.000,00, concedendo
ao comprador um desconto de 5% pelo pagamento ter sido feito à vista. Com base nestas
informações, o resultado na venda dessas mercadorias apurado pela Cia. Futebol da Alemanha
S.A. foi, em reais,
a) 141.000,00
b) 78.000,00
c) 156.000,00
d) 120.000,00
e) 135.000,00

136. (ESAF/AUDITOR SEFAZ CE 2007) O Armazém de Brinquedos Ltda. promoveu vendas a prazo
no valor de R$ 18.000,00, com entregas em domicílio. As vendas foram tributadas com ICMS de
R$ 3.000,00, sendo de R$ 2.000,00 o valor do frete pago.
Sabendo-se que a operação gerou como resultado operacional bruto (RCM) um prejuízo de R$
1.800,00, pode-se afirmar que o custo das mercadorias vendidas (CMV) foi de
a) R$ 19.800,00.
b) R$ 16.800,00.
c) R$ 14.800,00.
d) R$ 13.200,00.
e) R$ 11.200,00.

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137. (ESAF/CONTADOR MP 2006) Na empresa Melíflua Comercial de Mel e Derivados S/A, o
funcionamento da conta Mercadorias é pelo método da conta mercadorias desdobrada em
três: estoques, compras e vendas, controladas por inventário periódico.
Durante o mês de abril esse sistema foi utilizado como se segue:
•• Saldo inicial da conta: R$ 120.000,00
•• Compras efetuadas no mês, a preço de nota fiscal: R$ 100.000,00
•• Vendas realizadas no mês, a preço de nota fiscal: R$ 180.000,00.
Considerando que as compras e as vendas sofrem tributação apenas de ICMS à alíquota de
17% e que o inventário final foi avaliado em R$ 80.000,00, pode-se dizer que o movimento de
mercadorias no mês de referência ocasionou
a) custo das vendas no valor de R$ 116.800,00.
b) lucro bruto no valor de R$ 46.800,00.
c) lucro bruto no valor de R$ 40.000,00.
d) ICMS a recolher no valor de R$ 30.600,00.
e) ICMS a recolher no valor de R$ 13.600,00.

138. (ESAF/AFC STN 2002) A Mercearia do Lado Seis Ltda. vendeu uma partida de farinha por R$
3.200,00 no dia 05 de maio. Embora esse preço sofra a incidência de ICMS a 17%, a operação
rendeu lucro bruto de R$ 556,00.
A farinha foi comprada a prazo, para pagamento de uma única vez, com incidência de ICMS a
10%.
Sabendo-se que, após a venda do dia 05, restou em estoque apenas 30% da farinha comprada,
podemos, com segurança, dizer que o registro correto para contabilizar a operação de compra
da farinha, entre os abaixo, é o seguinte lançamento:
a) Diversos
a Fornecedores
Mercadorias R$ 3.000,00
ICMS a Recuperar R$ 333,33 R$ 3.333,33
b) Diversos
a Fornecedores
Mercadorias R$ 3.000,00
ICMS a Recuperar R$ 300,00 R$ 3.300,00
c) Diversos
a Fornecedores
Mercadorias R$ 2.700,00
ICMS a Recuperar R$ 300,00 R$ 3.000,00
d) Diversos
a Fornecedores
Mercadorias R$ 2.100,00
ICMS a Recuperar R$210,00 R$ 2.310,00
e) Diversos
a Fornecedores
Mercadorias R$ 1.890,00
ICMS a Recuperar R$ 210,00 R$ 2.100,00

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139. (ESAF/CONTADOR MTUR 2014) As informações abaixo foram extraídas da Ficha de


Controle de Estoques de determinada mercadoria, na empresa Comercial de Varejos S.A., em
31/12/2013.
•• quantidade no estoque inicial 250
•• quantidade comprada no período 750
•• quantidade vendida no período 800
•• preço de compra no período R$ 16,00 por unidade
•• preço de venda no período R$17.600,00 pelo total vendido
•• ICMS sobre compra 17%
•• ICMS sobre vendas 17%
•• valor do estoque inicial R$ 3.500,00
A partir das informações acima, pode-se dizer que o valor do estoque final, avaliado pelo
método do preço médio ponderado, é de:
a) R$ 2.575,00
b) R$ 2.692,00
c) R$ 2.728,00
d) R$ 3.100,00
e) R$ 4.140,00

140. (ESAF/MDIC 2012) Elabore a ficha de controle de estoques com os seguintes dados:
Mercadorias existentes em 01/10 = 60 unidades ao custo de R$ 20,00;
Compras a prazo em 04/10 = 100 unidades ao custo unitário de R$ 24,00;
Vendas em 10/10 de 80 unidades ao preço unitário de R$ 30,00.
A empresa não sofre tributação e avalia os estoques a custo médio ponderado.
Com essas informações podemos dizer que a operação de venda teve um custo de:
a) R$ 1.600,00.
b) R$ 1.680,00.
c) R$ 1.800,00.
d) R$ 1.920,00.
e) R$ 2.400,00.

141. (ESAF/AUDITOR SEFAZ CE 2007) A movimentação do estoque de bens de vendas da empresa


Almerícias Comercial, na primeira semana de novembro, evidenciou estoque inicial de R$
1.200,00, estoque final de 72 unidades e vendas brutas de R$ 2.900,00.
Sabendo-se que as compras do período foram de R$ 1.800,00 para 150 unidades, que já havia
120 unidades em estoque e que as operações não sofrem qualquer tributação, pode-se dizer
que o valor do
a) estoque final, pelo critério PEPS, foi de R$ 720,00.
b) estoque final, pelo critério UEPS, foi de R$ 864,00.
c) custo da mercadoria vendida, pelo critério PEPS, foi de R$ 2.280,00.
d) custo da mercadoria vendida, pelo critério UEPS, foi de R$ 2.136,00.
e) lucro operacional bruto, pelo critério PEPS, foi de R$ 764,00.

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142. (ESAF/AFC STN 2002) A Empresa Duas Ltda. é um bazar que comercializa miudezas.
Tomando-se por base, especificadamente, o item “chaveiros de prata”, podemos observar o
seguinte movimento:
em 01/03 = existência de 50 unidades
em 02/03 = aquisição de 20 unidades
em 03/03 = venda de 40 unidades
em 04/03 = aquisição de 20 unidades
em 05/03 = venda de mais 20 unidades
O custo unitário do estoque existente em 01 de março era de R$ 80,00.
O preço unitário da primeira compra foi de R$ 100,00. Nas demais operações, quer de compra
quer de venda, esse preço unitário foi acrescido de 20%, sempre em relação à operação anterior.
Sobre as compras e as vendas incidiu ICMS em 15%.
O custo total do estoque existente ao fim do dia 04 de março, se for corretamente avaliado pelo
critério PEPS, deverá alcançar o valor de:
a) R$ 3.298,00
b) R$ 4.000,00
c) R$ 4.828,00
d) R$ 4.948,00
e) R$ 6.122,00

143. (FCC/ANALISTA CNMPD 2015) Uma empresa comercializa um único produto e apresentava,
em seu Balanço Patrimonial de 31/12/2013, o saldo de estoque para este produto no valor de
R$ 300.000,00, que correspondia a 400 unidades disponíveis. Durante o mês de janeiro de 2014
a empresa realizou as seguintes transações relacionadas com a compra e venda do produto, em
ordem cronológica:

Dia Transação
04 Compra de 200 unidades ao preço unitário de R$ 800,00.
10 Obtenção de um abatimento no valor total de R$ 4.000,00 na compra realizada dia 04.
15 Compra de 100 unidades ao preço unitário de R$ 830,00.
18 Venda de 50% das unidades disponíveis no estoque nesta data pelo preço unitário de R$ 900,00.
31 Pagamento de frete no valor de R$ 4.500,00 da compra realizada em 04/01.

Sabendo que não há incidência de qualquer tributo na compra e na venda das mercadorias, que
a empresa adota o Método da Média Ponderada Móvel para avaliação dos estoques e utiliza o
Sistema de Inventário Permanente para controle, o saldo na conta de estoque evidenciado, no
Balanço de 31/01/2014, foi, em reais,
a) 271.500,00.
b) 269.500,00.
c) 274.000,00.

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d) 276.000,00.
e) 271.750,00.

144. (FCC/AUDITOR SEFAZ PI 2015) Uma empresa comercial realizou, durante o ano de 2012, as
seguintes transações de compra e venda de mercadorias, em ordem cronológica:

Data Transação
15/01 Compra de 10.000 unidades ao preço unitário de R$ 5,00.
10/02 Pagamento de frete pela compra de 15/01 no valor total de R$ 2.000,00.
18/05 Compra de 10.000 unidades ao preço unitário de R$ 6,00.
30/05 Venda de 10.000 unidades pelo valor total de R$ 60.500,00.
20/06 Devolução de 1.000 unidades da compra de 15/01 por apresentarem defeitos de
fabricação.
18/09 Concessão de um abatimento de R$ 500,00 na venda realizada em 30/05.

A empresa adota o Método da Média Ponderada Móvel para a avaliação do estoque e início
do ano de 2012 não mantinha estoque de mercadorias. Supondo que não há incidência de
qualquer tributo na compra e venda das mercadorias, o valor evidenciado para a conta Estoque
no Balanço Patrimonial de 31/12/2012 e o Resultado Bruto com Vendas apresentado na
Demonstração do Resultado de 2012 foram, respectivamente, em reais,
a) 50.000,00 e 3.000,00.
b) 51.000,00 e 4.000,00
c) 50.000,00 e 5.500,00.
d) 51.000,00 e 4.500,00.
e) 50.000,00 e 5.000,00.

145. (ESAF/ANALISTA CVM 2000) Resumo das operações realizadas durante o exercício social de
2000 pela Cia. Sol Nascente com o produto A.
Data Histórico Quant. (un) Valor (un) Valor total
01.01 Ei 10 10,00 100,00
20.01 Aquisição 20 7,00 140,00
05.03 Venda 5 12,00 60,00
15.04 Venda 10 11,00 110,00
06.06 Aquisição 10 12,00 120,00
09.08 Venda 5 14,00 70,00
20.12 Venda 18 15,00 270,00
O estoque final do produto foi avaliado em R$ 22,00.
Conclui-se do exposto que o critério de avaliação de estoques usado foi o (a)
a) PEPS (primeiro a entrar, primeiro a sair)
b) UEPS (último a entrar, primeiro a sair)

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c) Média ponderada móvel
d) média simples dos preços relativos às aquisições efetuadas durante o exercício
e) preço específico

146. (CESGRANRIO/TÉCNICO DE CONTABILIDADE JÚNIOR PETROBRÁS 2010) Um dos critérios de


avaliação dos estoques é o do preço médio que pode ser calculado por meio de dois métodos
distintos:
Preço Médio Ponderado Móvel e Preço Médio Ponderado Fixo. Qual a diferença fundamental
entre esses dois métodos de cálculo?

Preço Médio Ponderado Móvel Preço Médio Ponderado Fixo


a) Atualiza o preço médio a cada operação. Atualiza o preço médio em cada saída.
b) Atualiza o preço médio em cada aquisição. Atualiza o peço médio em cada saída.
c) Atualiza o preço médio em cada entrada. Atualiza o preço médio apenas no encerra-
mento do período.
d) Atualiza o preço médio em cada entrada e em Atualiza o preço médio apenas no encerra-
cada saída. mento do período.
e) Atualiza o preço médio em cada saída. Atualiza o preço médio em cada entrada.

147. (CESGRANRIO/TÉCNICO DE CONTABILIDADE JÚNIOR PETROBRÁS 2010) Observe os dados


extraídos da contabilidade da Comercial Aurora Boreal Ltda., em janeiro de 2010.
• Valor das mercadorias vendidas R$ 30.000,00
• ICMS de 18% incluso na operação R$ 5.400,00
• IPI de 10% sobre o valor da operação R$ 3.000,00
• Desconto incondicional concedido R$ 4.000,00
• Devolução de vendas R$ 2.500,00
Considerando, exclusivamente, as informações acima, o valor da Nota Fiscal emitida por ocasião
da venda de mercadorias pela Aurora Boreal, em reais, foi:
a) 26.500,00
b) 26.950,00
c) 29.000,00
d) 31.450,00
e) 31.900,00

148. (CESGRANRIO CONTADOR JR PETROBRÁS BIOCOMBUSTÍVEL 2010) A Comercial Lunar


apresentou, em reais, as informações abaixo com relação à comercialização de mercadorias,
num determinado período de tempo.
Compra de Mercadorias 800.000,00
Desconto incondicional auferido 8.000,00

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Desconto incondicional concedido 6.000,00


Frete na compra, cobrado pelo vendedor 10.000,00
Frete na venda, pago pelo comprador 15.000,00
Seguro na compra, cobrado pelo vendedor 5.000,00
Venda de Mercadorias 1.000.000,00
Outras informações referentes unicamente às operações acima.
• As operações estão sujeitas ao ICMS de 18%.
• O estoque inicial e final de mercadorias é zero.
O resultado com mercadorias, apurado pela Comercial Lunar, fundamentado exclusivamente
nas operações informadas, em reais, é:
a) 151.700,00
b) 153.340,00
c) 157.560,00
d) 158.260,00
e) 159.080,00

149. (ESAF/ATM FORTALEZA 1998) A subavaliação de estoques no final do exercício


a) reduz o lucro bruto do exercício findo e do exercício seguinte.
b) reduz o lucro bruto do exercício findo, mas não afeta o resultado do exercício seguinte.
c) aumenta o lucro bruto do exercício findo e do exercício seguinte.
d) aumenta o lucro bruto do exercício findo e reduz o do exercício seguinte.
e) reduz o lucro bruto do exercício findo e aumenta o do exercício seguinte.

150. (ESAF/AFCE TCU 1999) A empresa comercial "Compras, Trocas & Vendas" resolveu encerrar
definitivamente o seu estoque de chapéus de couro, que já não tinha fornecedor garantido,
dispondo-se a vendê-lo sem nenhum lucro, ressarcindo-se, via preço, apenas do custo e do
ICMS, que, certamente, teria de recolher na venda, à alíquota de 17%. Não havia ICMS anterior
a ser recuperado. O custo do estoque em questão era de R$ 4.150,00. A tributação da venda
para o ICMS era de 17%. Para não ganhar nem perder, a firma "Compras, Trocas & Vendas” teria
de vender seu estoque pelo valor total de:
a) R$ 3.444,50
b) R$ 4.150,00
c) R$ 4.855,50
d) R$ 5.000,00
e) R$ 5.850,00

151. (ESAF/AFPS 2002) A Companhia Chimical Lorenço Lorne determinou que fosse feita a
previsão de vendas de suas mercadorias, fixando-se preços e condições para o mês de junho.
A mercadoria denominada “Alvacenta” faz parte de uma partida de 250 unidades adquiridas
em maio, cujo valor a empresa pagou emitindo um cheque de R$ 12.500,00.
O preço de venda fixado para junho foi o custo de aquisição, com acréscimo suficiente para
cobrir o ICMS sobre Vendas e um lucro de 20% sobre o preço de venda.

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As vendas são tributadas com ICMS de 10%. As compras anteriores também foram tributadas
com ICMS de 12%.
Com base nas informações acima, pode-se dizer que o preço de venda unitário do referido
item, para o mês de junho de 2002, deverá ser de:
a) R$ 71,43
b) R$ 65,00
c) R$ 62,86
d) R$ 61,11
e) R$ 57,20

152. (ESAF/CONTADOR PECFAZ MF 2013) A Cia. Das Compras emitiu nota fiscal de venda com valor
a pagar de R$ 96.000,00, constando o preço de venda mais IPI de 20%. O ICMS foi computado
à alíquota de 18%. O Custo das Mercadorias Vendidas foi calculado em R$ 45.000,00. Também
ocorreram despesas com vendas de R$ 7.000,00 e Administrativas de R$ 8.000,00. Quando
foram feitos os cálculos de apuração para elaborar a Demonstração do Resultado do Exercício,
essa operação contribuiu com um resultado operacional bruto de
a) R$ 26.176,00.
b) R$ 20.600,00.
c) R$ 17.976,00.
d) R$ 17.400,00.
e) R$ 14.520,00.

153. (ESAF/MDIC 2002) A empresa Três Ramos de Trevo realizou apenas duas vendas em agosto.
Uma de 300 unidades, no dia 15; e outra de 480 unidades, no dia 25.
O valor apurado foi o mesmo em cada operação, sendo a primeira a prazo e a segunda a vista.
O valor total cobrado foi de R$ 5.280,00, correspondente ao preço de venda com incidência de
ICMS de 17% e de IPI de 10%.
Exclusivamente com base nas informações acima, podemos dizer que o preço unitário de venda
alcançado na operação do dia
a) 25 de agosto foi de R$ 5,00.
b) 25 de agosto foi de R$ 5,50.
c) 15 de agosto foi de R$ 6,64.
d) 15 de agosto foi de R$ 7,92.
e) 15 de agosto foi de R$ 8,80.

154. (ESAF/ANALISTA SEFAZ SP 2009) Manoel encontrou o que queria: panelas de ferro feitas sob
encomenda. Perguntando, encontrou o preço unitário de R$ 30,00. Soube também que havia
incidência de ICMS de 17%, de IPI de 6% e de fretes à base de R$ 1,50 por lotes de 6 panelas.
Negociando, conseguiu obter um desconto de 8% no preço e fechou a compra de 30 panelas,
para revender.
Calculando, encontrou o custo contábil de
a) R$ 961,50.
b) R$ 808,50.
c) R$ 736,50.

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d) R$ 744,60.
e) R$ 713,70.

155. (ESAF/CONTADOR PECFAZ MF 2013) A conta ICMS a recuperar é utilizada na escrituração


contábil da empresa para registrar o ICMS incidente na aquisição de mercadorias por ela, a ser
compensado com o ICMS incidente nas vendas que ela irá realizar. Sobre esta conta, pode-se
afirmar, exceto, que:
a) não conterá o lançamento do ICMS incidente sobre aquisição de mercadorias ou serviços
alheios à atividade do estabelecimento.
b) não conterá o lançamento relativo à utilização de serviços resultantes de operações ou
prestações isentas ou não tributadas.
c) relativamente aos créditos decorrentes de entrada de mercadorias destinadas ao ativo
permanente da empresa, a apropriação será feita, como regra, à razão de um quarenta
e oito avos por mês, devendo a primeira fração ser apropriada no mês em que ocorrer a
entrada no estabelecimento.
d) conterá o lançamento relativo à entrada de mercadorias na empresa para integração ou
consumo em processo de produção de mercadorias industrializadas destinadas ao exterior,
exceto as semi-elaboradas.
e) o direito à utilização do saldo positivo da referida conta, para efeito de compensação com
débito do imposto, reconhecido ao estabelecimento que tenha recebido as mercadorias
ou para o qual tenham sido prestados os serviços, está condicionado à idoneidade da
documentação e, se for o caso, à escrituração nos prazos e condições estabelecidos na
legislação.
Instruções: Para responder às questões de números 156 e 157, considere as informações
abaixo.
A Cia. Umbuzeiro Comercial controla seus estoques de mercadorias por meio do sistema de
inventário permanente. Adquiriu mercadorias para revenda da Cia. Flor Maior no valor de R$
200.000,00, com ICMS de R$ 36.000,00 incluso no preço de venda. Posteriormente, efetuou a
venda do referido lote por R$ 400.000,00, com incidência de ICMS a 18%.

156. (FCC/ANALISTA PB GÁS 2007) Se a companhia estiver sujeita à incidência do PIS e da COFINS
na sistemática não cumulativa, deverá registrar na sua escrituração, de acordo com as Normas
Brasileiras de Contabilidade, o custo de aquisição do estoque no valor, em R$, de:
a) 200.000,00
b) 181.500,00
c) 164.000,00
d) 160.700,00
e) 145.500,00

157. (FCC/ANALISTA PB GÁS 2007) O lucro bruto auferido pela companhia nas citadas operações,
se ela for contribuinte do PIS e da COFINS na sistemática cumulativa, obedecidas as Normas
Brasileiras de Contabilidade, em R$, será:
a) 149.400,00
b) 152.700,00
c) 158.700,00
d) 163.300,00
e) 167.900,00

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158. (CARLOS CHAGAS/AUDITOR ISS SP 2007) A Cia. Flor do Charco adquiriu à vista um lote de
mercadorias, revendendo, em seguida, metade do mesmo, por R$ 280.000,00. A companhia
está sujeita, nas suas operações de compra e venda, à incidência do ICMS à alíquota de 18% e
à do PIS e da Cofins, no regime não-cumulativo, com alíquotas, respectivamente, de 1,65% e
7,6%. O lucro auferido pela sociedade nessas transações foi de R$ 58.200,00.
O valor pago pela companhia ao fornecedor, ao efetuar a referida aquisição, foi equivalente a,
R$:
a) 400.000,00.
b) 342.800,00.
c) 333.560,00.
d) 328.000,00.
e) 291.000,00.

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

159. (ESAF/MDIC 2012) Assinale abaixo a opção incorreta.


Nos termos da lei, a demonstração do resultado do exercício discriminará:
a) a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos obtidos e os
impostos a recolher.
b) a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o
lucro bruto.
c) as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas
gerais e administrativas, e outras despesas operacionais.
d) o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas.
e) o resultado do exercício antes do imposto de renda e a provisão para o imposto.

160. (ESAF/ANALISTA SEFAZ SP 2009) Assinale abaixo a opção que contém uma afirmativa
verdadeira.
a) Lucro Bruto é a diferença entre a receita líquida de vendas de bens ou serviços e o custo
das mercadorias vendidas ou dos serviços prestados por terceiros.
b) As despesas do mês, que foram pagas antecipadamente, estão registradas em contas do
ativo circulante. A apropriação no último dia do mês é feita debitando-se a conta que
representa a referida despesa e creditando-se a conta do passivo circulante que registrou a
despesa paga antecipadamente.
c) Despesas não-operacionais são aquelas decorrentes de transações não incluídas nas
atividades principais ou acessórias da empresa, como, por exemplo, o montante obtido na
alienação de bens ou direitos integrantes do ativo permanente.
d) Os prejuízos acumulados correspondem a prejuízos apurados pela Contabilidade em
exercícios anteriores, que estejam devidamente contabilizados e que não podem ser
compensados pelo lucro apurado no exercício atual.
e) Após apurado o resultado do exercício e calculadas as provisões para contribuição social
e para pagamento do imposto de renda, deverão ser calculadas e contabilizadas as
participações contratuais e estatutárias nos lucros e as contribuições para instituições ou
fundos de assistência ou previdência de empregados.

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161. (ESAF/AFC CGU 2004) A Cia. de Comércio Zão apresenta a relação de contas abaixo, com
respectivos saldos, para organizar o balancete, balanço e resultado.
Contas saldos em R$
Ações de Coligadas 800
Amortização Acumulada 60
Aluguéis Passivos 250
Caixa 100
Clientes 180
Capital Social 2.500
Capital a Realizar 350
Custo das Mercadorias Vendidas 900
Duplicatas a Receber 400
Duplicatas Descontadas 220
Duplicatas a Pagar 290
Depreciação Acumulada 110
Despesa de Comissões 200
Fornecedores 400
Impostos a Recolher 40
ICMS sobre Vendas 340
Impostos e Taxas 180
Juros Ativos 230
Lucros Acumulados 33
Mercadorias 300
Móveis e Utensílios 1.000
Marcas e Patentes 250
PDD 17
Provisão para FGTS 120
Reservas de Lucros 320
Receitas de Vendas 1.980
Receitas Financeiras 150
Salários a Pagar 200
Salários e Ordenados 300
Veículos 1.120
Com base nos saldos da relação acima, a empresa elaborou a DRE. Do lucro líquido apurado
no exercício, a empresa destinou apenas R$ 57,00 para o imposto de renda e R$ 7,00 para a
constituição da reserva legal. Nesta hipótese, a última linha de valor da DRE será Lucro Líquido
do Exercício de:
a) R$ 190,00
b) R$ 133,00
c) R$ 126,00
d) R$ 116,00
e) R$ 109,00

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162. (ESAF/ESPECIALISTA ANEEL 2006) A Empresa de Negócios S/A tem capital social constituído
de um milhão e duzentos e cinquenta mil ações com poderes, privilégios e preferências
idênticos e, no ano de 2005, apresentou total de receitas operacionais e não-operacionais
de R$ 900.000,00; despesas operacionais e não-operacionais de R$ 750.000,00; imposto de
renda R$ 45.000,00; participações estatutárias R$ 20.000,00; Reservas R$ 45.000,00; Lucros
Acumulados R$ 80.000,00.
Para encerrar a demonstração de resultado do exercício, na última linha de valor deverá constar,
em reais, o montante do lucro obtido por ação do capital social. Nesse caso, o montante obtido
por ação foi de
a) R$ 0,120.
b) R$ 0,084.
c) R$ 0,068.
d) R$ 0,064.
e) R$ 0,032.

163. (ESAF/ANALISTA MPU 2004) Observe a seguinte demonstração do lucro operacional bruto:
Receita Bruta de Vendas R$ 100.000,00
Deduções da Receita Bruta (R$ 18.000,00)
Receita Líquida de Vendas R$ 82.000,00
Custo da Mercadoria Vendida (R$ 35.000,00)
Lucro Operacional Bruto R$ 47.000,00
Observação: Os estoques usados no cálculo do CMV foram:
- estoque inicial de R$ 30.000,00
- estoque final de R$ 30.000,00
Após a elaboração da demonstração acima, ficou comprovado que o estoque inicial que serviu
de base ao cálculo do CMV – Custo da Mercadoria Vendida, fora subavaliado em R$ 7.500,00.
Feitas as correções contábeis, certamente, vamos encontrar o seguinte valor para
a) Estoque Inicial R$ 22.500,00.
b) Custo da Mercadoria Vendida R$ 27.500,00.
c) Estoque Final R$ 37.500,00.
d) Lucro Operacional Bruto R$ 39.500,00.
e) Compras R$ 42.500,00.

164. (ESAF/AFC STN 2002) A Empresa Três Por Cinco S/A relacionou as seguintes contas e
respectivos saldos para elaboração de balanços:
Contas Saldos
Bancos c/Cheque Especial (-) R$ 2.000,00
Mercadorias/Estoque Inicial R$ 5.000,00
Receitas de Vendas R$ 12.000,00
Salários e Ordenados R$ 800,00
Comissões Passivas R$ 500,00

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Compras de Mercadorias R$ 8.000,00


Duplicatas a Receber R$ 6.000,00
Juros Ativos R$ 900,00
Capital Social R$ 6.400,00
ICMS a Recuperar R$ 1.200,00
ICMS Sobre Vendas R$ 1.800,00
Máquinas e Equipamentos R$ 5.800,00
Prejuízos Acumulados R$ 200,00
Duplicatas a Pagar R$ 7.000,00
Duplicatas Descontadas R$ 3.000,00
Seguros a Vencer R$ 400,00
Contas a Receber R$ 1.600,00
Ao fim do período a empresa promoveu o inventário de mercadorias comprovando a existência
de 1.700 unidades avaliadas ao custo médio unitário de R$ 4,00.
Com base nas informações acima, quando for elaborada a Demonstração do Resultado do
Exercício vamos encontrar:
a) Lucro Líquido de R$ 2.800,00
b) Lucro Líquido de R$ 3.200,00
c) Lucro Líquido de R$ 3.400,00
d) Lucro Bruto de R$ 4.000,00
e) Lucro Bruto de R$ 5.200,00

165. (ESAF/MDIC 2012) Certa empresa, após contabilizar suas contas de resultado, encontrou os
seguintes valores:
Receita Líquida de Vendas 250.000,00
Custo das Vendas do Período 140.000,00
Receitas Operacionais 25.000,00
Despesas Operacionais 65.000,00
Ganhos de Capital 10.000,00
Provisão para Imposto de Renda 30.000,00
Os estatutos dessa empresa mandam pagar participação nos lucros, à base de 10% para
empregados e 10% para administradores, além dos dividendos de 25%.
No exercício social de que estamos tratando, a empresa destinou ao pagamento das
participações o montante de
a) R$ 10.000,00.
b) R$ 9.500,00.
c) R$ 7.600,00.
d) R$ 3.750,00.
e) R$ 3.156,00.

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166. (ESAF/AUDITOR RECIFE 2003) A empresa “Y” Ltda., no encerramento do exercício de 2002,
obteve as seguintes informações:
Valores em R$
Capital Social 50.000,00
Financiamentos 30.000,00
Lucro Antes do Imposto de Renda 100.000,00
Prejuízos Acumulados 20.000,00
Provisão p/ IR e CSLL 25.000,00
Estatutariamente, as participações no resultado são: a) empregados 10%; b) administradores
10%. Indique a opção que contém os valores corretos das participações dos Empregados e
Administradores e do Lucro Líquido do Exercício.
Empregados Administradores Lucro Líquido
a) R$ 10.000,00 R$ 10.000,00 R$ 55.000,00
b) R$ 7.500,00 R$ 7.500,00 R$ 60.000,00
c) R$ 7.500,00 R$ 6.750,00 R$ 60.750,00
d) R$ 5.500,00 R$ 5.500,00 R$ 64.000,00
e) R$ 5.500,00 R$ 4.950,00 R$ 64.550,00

167. (ESAF/ANALISTA SEFAZ SP 2009) A empresa Soledade S/A, de Guaraí, no Estado do Tocantins,
tem um capital social de R$ 240.000,00, formado por 30.000 ações ordinárias, que dão a seus
donos direitos iguais.
No exercício de 2008, a empresa finalizou, corretamente, a sua demonstração de resultado do
exercício com os seguintes valores:
Lucro líquido antes do Imposto de Renda 186.000,00
Provisão para Imposto de Renda e Contribuição
Social sobre o Lucro Líquido 31.500,00
Participações Estatutárias sobre o Lucro 10.500,00
Como se sabe, a última linha dessa demonstração de lucros deverá indicar o montante do lucro
por ação do capital social que, neste caso, será no valor de
a) R$ 1,67.
b) R$ 4,80.
c) R$ 5,15.
d) R$ 6,20.
e) R$ 8,00.

168. (ESAF/AFC CGU 2006) A empresa Zazimute Comercial S/A, com patrimônio líquido de R$
800.000,00, obteve, no exercício de 2005, um lucro líquido de R$ 250.000,00. Na distribuição
desse lucro foram contabilizadas provisão para imposto de renda e contribuição social sobre
lucro líquido, no valor de R$ 50.000,00, participação estatutária de empregados, no valor de R$
10.000,00, reserva legal no valor de R$ 8.000,00, além de participação estatutária de 10% para
administradores e reserva estatutária também de 10%.

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Após a contabilização nos termos indicados, pode-se dizer que o lucro remanescente desse
exercício, transferido para a conta patrimonial Lucros Acumulados, teve o valor de
a) R$ 171.000,00.
b) R$ 170.000,00.
c) R$ 146.700,00.
d) R$ 145.900,00.
e) R$ 145.000,00.

169. (ESAF/ANALISTA MPU 2004) A Comercial Lima S/A apresentou-nos o seguinte extrato de
sua D.R.E, para fazermos o cálculo do lucro líquido por ação, que deverá constar ao fim da
demonstração, no exercício em causa:
Demonstração do Resultado do Exercício
Receita Bruta de Vendas e Serviços
---- omissis ----
R$ 10.000.000,00
Lucro Operacional Bruto R$ 7.000.000,00
---- omissis ----
Lucro Operacional Líquido
---- omissis ----
R$ 1.500.000,00
Lucro Líquido antes do IR e da CSLL R$ 500.000,00
(-) Provisão para Imposto de Renda R$ 100.000,00
(-) Provisão para CSLL R$ 50.000,00
Lucro Líquido após o IR e a CSLL R$ 350.000,00
A partir dos dados demonstrados acima foram calculados e contabilizados apenas os itens
seguintes:
Reserva legal de 5%;
Participação de Administradores 10%;
Participação de Empregados 10%.
Sabemos que a conta Reserva Legal tem saldo de R$6.000,00; que a quantidade das ações
do Capital Social é de 100 mil ações a valor unitário de R$1,25, e que os cálculos em moeda
corrente têm arredondamento matemático, quando necessário.
De posse dessas informações e dados, completamos nossos cálculos encontrando o lucro
líquido de
a) R$ 3,50 por ação de capital social.
b) R$ 3,15 por ação de capital social.
c) R$ 2,84 por ação de capital social.
d) R$ 2,80 por ação de capital social.
e) R$ 2,69 por ação de capital social.

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170. (ESAF/SUSEP 2010) A seguinte relação contém contas patrimoniais e contas de resultado.
Seus saldos foram extraídos do livro Razão no fim do exercício social.
C o n t a s Saldos
Bancos conta Movimento 9.500,00
Despesas Gerais e Administrativas 19.500,00
ICMS sobre Vendas 16.000,00
Duplicatas a Receber 37.500,00
Encargos de Depreciação 6.000,00
Capital Social 110.000,00
Mercadorias 50.000,00
Juros Passivos a Vencer 3.000,00
Custo das Mercadorias Vendidas 54.500,00
ICMS a Recolher 8.500,00
Capital a Realizar 15.000,00
Provisão para FGTS 24.000,00
Ações de Coligadas 25.000,00
Receita de Vendas 100.000,00
Duplicatas a Pagar 65.000,00
Provisão para Créditos Incobráveis 12.500,00
Depreciação Acumulada 10.000,00
Ações em Tesouraria 25.000,00
Juros Passivos 4.000,00
Móveis e Utensílios 70.000,00
Descontos Ativos 5.000,00
Do resultado alcançado no ano, foram distribuídos R$ 600,00 para reserva legal, R$ 500,00 para
participação de empregados, R$ 1.250,00 para imposto de renda e o restante para dividendos.
Classificando-se as contas acima e estruturando a apuração do resultado do exercício com os
valores demonstrados, vamos encontrar um lucro líquido do exercício no valor de
a) R$ 2.650,00.
b) R$ 3.250,00.
c) R$ 5.000,00.
d) R$ 3.150,00.
e) R$ 3.750,00.

171. (ESAF/AFTE RN 2005) A Cia. Souto e Salto tinha prejuízos acumulados de R$ 40.000,00,
mas durante o exercício social apurou lucro. Desse lucro, após destinar R$ 80.000,00 para
imposto de renda e CSLL, a empresa distribuiu 10% em participação de debenturistas, no valor
de R$ 4.000,00, 10% em participação de administradores, no valor de R$ 3.240,00 e 10% em
participação de empregados.
De acordo com as informações acima e com as normas em vigor, podemos dizer que a Cia.
Souto e Salto, no final da Demonstração de Resultado do Exercício, vai indicar o lucro líquido do
exercício no valor de

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a) R$ 29.160,00.
b) R$ 29.520,00.
c) R$ 68.760,00.
d) R$ 69.160,00.
e) R$ 69.520,00.

CÁLCULO DO IR COM PARTICIPAÇÃO DE DEBENTURISTAS E EMPREGADOS

172. (ESAF/CONTADOR PECFAZ MF 2013) Na elaboração da Demonstração do Resultado do


Exercício, surgiu um lucro líquido antes do Imposto de Renda e da contribuição sobre o lucro
líquido no valor de R$ 6.000,00. A proposta da administração para distribuir o resultado era
de 50% para dividendos, 30% para IR e CSLL, 10% para participação de empregados e 5% para
reserva legal, ficando o restante em uma reserva de lucros. Ao ser feita a contabilização segundo
essa proposta, o saldo final do resultado a ser transportado para a mencionada reserva de
lucros será de
a) R$ 1.795,50.
b) R$ 1.785,00.
c) R$ 1.710,00.
d) R$ 1.701,00.
e) R$ 1.512,00.

RESERVA LEGAL

173. (ESAF/IRB 2004) A empresa Amiga S/A apurou as seguintes informações ao final do ano de
2003:
Rubricas Valores em R$
Receita Líquida de Vendas 18.000,00
Custo dos Produtos Vendidos 12.000,00
Lucro Bruto 6.000,00
Lucro Operacional 4.400,00
Despesas Financeiras 400,00
Receitas Financeiras 80,00
IR e CSLL 880,00
Antes do encerramento do exercício, o balancete informava que:
Rubricas Valores em R$
Capital Social 10.000,00
Reserva Legal 1.900,00
O Valor da Reserva Legal a ser constituída é:
a) R$ 100,00
b) R$ 126,00
c) R$ 160,00

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d) R$ 166,00
e) R$ 176,00

174. (ESAF/ANALISTA MPU 2004 – Adaptada) A Indústria & Comércio S/A tem um capital
registrado composto de quarenta mil ações a valor unitário de R$ 2,50.
No exercício de 2003 a empresa apurou um lucro líquido de R$ 90.000,00.
No encerramento do exercício, antes da destinação desse lucro, a empresa apresentava no
patrimônio líquido, além do capital social, as seguintes contas:
Capital a Integralizar R$ 10.000,00
Reservas de Capital R$ 9.000,00
Reservas de Reavaliação R$ 8.000,00
Reservas Estatutárias R$ 5.000,00
Reserva Legal R$ 17.000,00
A destinação do lucro do exercício será feita para reservas estatutárias em 10%, para dividendos
e para reserva legal nos limites permitidos ou fixados.
Neste caso, o valor a ser destinado à formação da reserva legal deverá ser de
a) R$ 1.000,00.
b) R$ 3.000,00.
c) R$ 4.000,00.
d) R$ 4.050,00.
e) R$ 4.500,00.

175. (ESAF/ACOMEX 1998 – Adaptada) A firma "Chis" apresenta o seguinte patrimônio líquido:
•• Capital Social R$ 30.000,00
•• Reserva de Alienação de Partes Beneficiárias R$ 1.300,00
•• Reserva de Ágio na Emissão de Ações R$ 2.000,00
•• Reserva Legal R$ 2.000,00
•• Reservas Estatutárias R$ 1.000,00
No exercício de 19X1 a empresa apurou um lucro líquido final (após o Imposto de Renda e
as participações) no valor de R$ 76.000,00. Considerando-se as limitações impostas pela Lei
6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações) podemos dizer que, para constituir a Reserva Legal no
referido exercício, essa empresa:
a) poderá destinar R$ 3.700,00
b) deverá destinar R$ 3.700,00
c) deverá destinar R$ 3.800,00
d) deverá destinar R$ 4.000,00
e) poderá destinar R$ 4.000,00

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176. (FCC/AUDITOR TCM GO 2015) O Patrimônio Líquido da empresa Novamente S.A.


apresentava, em 31/12/2014, os saldos constantes da tabela a seguir, antes da incorporação do
lucro líquido do ano de 2014 e da sua distribuição:

O resultado obtido pela empresa em 2014, antes da dedução dos tributos, foi R$ 500.000,00 e
o lucro líquido foi R$ 380.000,00.
A empresa adota como política constituir a Reserva Legal até o menor dos limites permitidos
pela Lei nº 6.404/1976 e alterações posteriores.
O valor acrescido à conta Reserva Legal no final de 2014 foi, em reais,
a) 25.000,00.
b) 19.000,00.
c) 20.000,00.
d) 76.000,00.
e) 15.000,00.

DEMAIS RESERVAS DE LUCROS

177. (CESGRANRIO/CONTADOR JR PETROBRÁS 2011) O artigo 189 da Lei no 6.404/76,


consolidada até 2009, determina que do resultado do exercício serão deduzidos, antes de
qualquer participação, os prejuízos acumulados e a provisão para o Imposto sobre a Renda.
Já no parágrafo único, informa a ordem obrigatória em que o prejuízo do exercício deva ser
absorvido. Essa ordem é estabelecida da seguinte forma:
a) lucros acumulados, reservas de lucros e reserva legal.
b) reservas de lucros e reserva legal.
c) reservas de lucros, reservas de capital e reserva legal.
d) reserva legal, reservas de lucros e capital social.
e) reserva legal, reservas de lucros e reservas de capital.

178. (CESGRANRIO/CONTADOR JR TRANSPETRO 2011) Na elaboração do Balancete final, uma


companhia, antes do Balanço de 31 dezembro 2009 e da destinação do resultado apurado no
exercício de 2009, levantou o seguinte Patrimônio Líquido, fundamentando-se nos saldos das
contas registrados no razão:

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Patrimônio Líquido (em R$)
Capital Social 10.000.000,00
Reserva Legal 800.000,00
Reserva Estatutária 450.000,00
Retenção de Lucros 300.000,00
Reserva de Ágio 250.000,00
No resultado do exercício findo em 2009, a companhia apurou um prejuízo de R$ 1.000.000,00.
Com base exclusivamente nas informações recebidas e nas normas estabelecidas pela
Legislação Societária, sem necessidade de fazer ajustes nos valores a qualquer título, no
Balanço Patrimonial, de 31 de dezembro de 2009, as reservas da empresa serão evidenciadas
com os valores (saldos), em reais,

179. (CESGRANRIO/TÉCNICO DE CONTABILIDADE JÚNIOR PETROBRÁS 2010) A destinação que


tem por objetivo compensar, em ano futuro, a diminuição do lucro em função de perda julgada
provável e cujo valor pode ser estimado é a reserva
a) de alienação de parte beneficiária.
b) de lucros a realizar.
c) estatutária.
d) legal.
e) para contingências.

180. (CESGRANRIO/TÉCNICO DE CONTABILIDADE JÚNIOR PETROBRÁS 2011) As reservas


estatutárias são constituídas, por determinação do estatuto de uma companhia, para a
destinação de uma parcela dos lucros do exercício.
Para cada reserva estatutária, a empresa terá de estabelecer os seguintes critérios em seu
estatuto:
a) definir sua finalidade de modo preciso e completo; fixar os critérios para determinar a
parcela anual do lucro líquido a ser utilizada; e estabelecer seu limite máximo.
b) definir a parcela dos prejuízos a serem absorvidos; evidenciar as contas que serão utilizadas
para efetivar as reservas; e segregar os valores que serão aplicados em reservas dos
dividendos propostos.
c) definir a finalidade de cada reserva; evidenciar as parcelas de lucros a serem absorvidas;
estabelecer seu limite máximo; e determinar a forma de reversão.
d) definir as parcelas de lucros a serem absorvidas; fixar os limites de utilização; e estabelecer
a forma de reversão.

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e) determinar os critérios para o estabelecimento das reservas; avaliar os resultados do


exercício que devem ser absorvidos; fixar os limites de utilização; e estabelecer a forma de
reversão.

181. (CARLOS CHAGAS/ANALISTA SEFAZ SP 2010) Sobre as reservas de lucros, considere:


I – A empresa poderá excluir da base de cálculo do dividendo obrigatório a parcela do lucro
líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos, destinada à
reserva de incentivos fiscais.
II – A reserva de contingência será revertida no exercício em que deixarem de existir as razões
que justificaram a sua constituição ou em que ocorrer a perda.
III – A reserva legal tem por finalidade assegurar a integridade do capital social e somente pode
ser utilizada para aumentar o capital social.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) II e III.
b) I e II.
c) I e III.
d) I, II e III.
e) II.

182. (CARLOS CHAGAS/PREFEITURA DE SP 2010) Considere as seguintes assertivas em relação às


Subvenções e Assistências Governamentais:
I – A contrapartida da subvenção governamental registrada no ativo deve ser em conta
específica do passivo, enquanto não atendidos os requisitos para reconhecimento no resultado.
II – Para que a parcela do lucro líquido decorrente de subvenção governamental seja excluída
da base de cálculo do dividendo obrigatório, ela deverá ser destinada para a Reserva de Lucros
a Realizar.
III – Subvenção relacionada a ativo depreciável deve ser reconhecida como receita ao longo do
período da vida útil do bem e na mesma proporção de sua depreciação.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) I e III.

183. (CESGRANRIO/CONTADOR JR PETROBRÁS 2011) A Indústria Famosa S/A recebeu do governo


federal, em dinheiro, subvenção governamental para a implantação de unidade fabril em um
ente da Federação, considerado estratégico pelo Executivo Federal, para o desenvolvimento
sustentado da região.
Admita que exista a necessidade de que essa subvenção não seja distribuída ou de qualquer
forma repassada aos sócios (acionistas), sendo sua retenção considerada indispensável.

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O registro contábil dessa retenção da subvenção governamental, desconsiderando as
formalidades do lançamento, é o seguinte:

184. (CESGRANRIO/TÉCNICO DE CONTABILIDADE JÚNIOR PETROBRÁS 2011) O objetivo da


constituição da Reserva de Lucros a Realizar, previsto na Lei nº 6.404/76 com as alterações
inseridas pela Lei nº 11.638/07, é
a) não distribuir dividendos obrigatórios sobre a parcela de lucros ainda não realizada
financeiramente pela companhia, quando tais dividendos excederem a parcela
financeiramente realizada do lucro líquido do exercício.
b) dar cobertura a perdas ou prejuízos potenciais não repetitivos, ainda não incorridos,
mediante segregação de parcelas dos lucros, que seriam distribuídas como dividendos.
c) permitir a proteção ao credor segregando parcelas dos lucros, que seriam distribuídos em
forma de dividendos, quando há incerteza sobre a realização de créditos a receber ainda
não incorridos.
d) permitir o resgate de partes beneficiárias registradas na reserva de capitais, desde que as
reservas de lucros constituídas no exercício sejam inferiores ao valor das partes beneficiárias
vincendas no exercício.
e) dar cobertura a perdas ou despesas cujo fato gerador já ocorreu, sem que tenha havido
ainda o correspondente desembolso ou perda, havendo necessidade de efetuar o registro
em função do regime de competência.

185. (CESGRANRIO/TÉCNICO DE CONTABILIDADE JÚNIOR PETROBRÁS 2010) A Companhia


Salvador S.A. apresentou as informações a seguir, antes da distribuição do resultado do
Exercício encerrado em 30 de dezembro de 2009.
•• Lucro Líquido do exercício – 400.000,00
•• Valores inclusos no Lucro Líquido do exercício
•• Ganho nos investimentos avaliados pela equivalência patrimonial: R$ 200.000,00
•• Vendas a prazo com vencimento em 2010: R$ 50.000,00
•• Vendas a prazo com vencimento em 2011: R$ 80.000,00
•• Dividendos omissos no estatuto
•• Reserva legal – saldo incorporado ao capital, no Balanço de 2008
A administração quer incluir na proposta de distribuição do resultado a constituição da Reserva
de Lucros a Realizar.
Considerando, exclusivamente, as informações recebidas e as determinações da Lei Societária,
a Reserva de Lucros a Realizar a ser constituída, em reais, é

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a) 80.000,00
b) 70.000,00
c) 40.000,00
d) 30.000,00
e) 25.000,00

186. (ESAF/SUSEP 2010) Assinale abaixo a opção onde consta a única assertiva que não é
verdadeira neste quesito.
a) O saldo das reservas de lucros não poderá ultrapassar o capital social. Do cômputo desse
saldo, entretanto, deverão ser excluídas as reservas para contingências, de incentivos
fiscais e de lucros a realizar.
b) Quando o limite das reservas de lucros for atingido, a assembleia deverá deliberar sobre a
aplicação do excesso na integralização ou no aumento do capital social ou na distribuição
de dividendos.
c) A assembleia geral poderá destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro
líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos, mas
esse valor não poderá ser excluído da base de cálculo do dividendo obrigatório.
d) Os saldos existentes nas reservas de reavaliação deverão ser mantidos até sua efetiva
realização ou estornados até o final do exercício social de 2008.
e) A legislação vigente, ao determinar a composição dos grupos do balanço, afirma que o
patrimônio líquido será dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação
patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados.

187. (ESAF/CONTADOR MTUR 2014) Analise as cinco assertivas a seguir, a respeito de reservas de
lucros, e assinale a opção que indica uma informação incorreta.
a) Na Demonstração do Resultado do Exercício, apura-se o Lucro (ou Prejuízo) do ano. Assim,
a demonstração termina com o resultado líquido (lucro ou prejuízo), já deduzidos o
imposto de renda e as participações, que será transferido para a conta Lucros ou Prejuízos
Acumulados.
b) A Reserva Legal tem por fim assegurar a integridade do Capital Social e somente poderá ser
utilizada para compensar Prejuízos ou aumentar Capital.
c) O estatuto poderá criar reservas desde que, para cada uma, indique a sua finalidade;
fixe os critérios para determinar a parcela dos lucros líquidos que serão destinados à sua
constituição e estabeleça o limite máximo de Reservas.
d) A parte do lucro não distribuída aos proprietários e não utilizada para aumento de
Capital, reservas e outros fins, será acumulada na conta denominada Lucros ou Prejuízos
Acumulados. Essa prática só é possível para as sociedades anônimas.
e) A Reserva de Lucros a Realizar é optativa, mas poderá ser deduzida do lucro líquido do
exercício para cálculo do lucro que servirá de base para distribuição de dividendos.

188. (ESAF/AFC STN 2013) A Demonstração de Resultado da Cia. Afrodite evidencia um lucro
líquido de R$ 480.000,00. Na apuração desse valor, está incluído o resultado positivo de
equivalência patrimonial de R$ 40.000,00 e o resultado obtido na venda a prazo em 01/10/2011,
em 24 prestações mensais e iguais, de uma máquina pelo valor total de R$ 2.400.000,00.
Foi apurado nessa operação um lucro total de 40%. O estatuto da empresa determina que a
distribuição de seus lucros é em 5% para Reserva Legal e 25% para Dividendos obrigatórios.
Tomando-se como base essas informações, pode-se afirmar que:

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a) os valores registrados como Reserva Legal e Dividendos obrigatórios são, respectivamente,
R$ 4.000,00 e R$ 20.000,00.
b) a empresa não deve calcular os dividendos e a Reserva Legal em virtude de apurar a
existência de lucro não realizado financeiramente de R$ 840.000,00.
c) o total do resultado não realizado corresponde a R$ 360.000,00 e a base de cálculo de
dividendos deve ser R$ 120.000,00.
d) o valor do dividendo proposto é de R$ 120.000,00 e a Reserva Legal de R$ 24.000,00.
e) por proposta dos órgãos de administração, apresentada à assembleia geral, a empresa
pode constituir uma Reserva de Lucros a Realizar no valor de R$ 34.000,00.

DIVIDENDOS

189. (ESAF/ACOMEX MDIC 2002) A empresa DMO Comércio S/A tinha Lucros Acumulados com
saldo anterior de R$ 80.000,00, quando contabilizou a apuração do resultado do exercício,
chegando a um lucro final do exercício de R$ 120.000,00.
Na Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados foi listada a distribuição do lucro na
forma seguinte:
•• Reserva Legal de 5%;
•• Reserva Estatutária de 10%;
•• Reserva para Contingências de R$ 15.000,00;
•• Reversão de Reservas de R$ 4.000,00 sendo metade de contingências e metade estatutárias;
•• Dividendo mínimo obrigatório de 25% conforme os Estatutos.
Com base nas informações acima, quando da elaboração da referida demonstração, vamos
encontrar o dividendo mínimo obrigatório, calculado segundo a legislação atual, no valor de:
a) R$ 22.250,00
b) R$ 22.750,00
c) R$ 25.250,00
d) R$ 25.750,00
e) R$ 39.750,00

190. (ESAF/AFTE SEFAZ PI 2001) A empresa Red Blue S/A transferiu o lucro do exercício com o
seguinte lançamento:
Resultado do Exercício
a Lucros Acumulados R$ 480.000,00
valor do lucro líquido que se transfere p/balanço
Após este lançamento, a empresa destinou R$ 40.000,00 para constituir reserva legal e mais R$
40.000,00 para reservas estatutárias.
Deste modo, o dividendo mínimo obrigatório, calculado com fulcro no lucro líquido do exercício,
deverá ser de
a) R$ 220.000,00, se o estatuto, antes omisso, fixar o percentual mínimo permitido
b) R$ 200.000,00, se o estatuto for omisso quanto ao percentual

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c) R$ 110.000,00, se o estatuto, antes omisso, fixar o percentual mínimo permitido


d) R$ 110.000,00, se o estatuto for omisso quanto ao percentual
e) R$ 100.000,00, baseado no estatuto, que é livre para fixar qualquer percentual

191. (ESAF/AFC CGU 2004) Em 31 de dezembro de 2003, após contabilizar o encerramento das
contas de receitas e de despesas, a empresa constatou a existência de R$ 150.000,00 de lucro
líquido do exercício antes do imposto de renda, da CSLL e das participações.
A distribuição do lucro promovida em seguida contemplou:
•• participação de administradores de 10% do lucro;
•• participação de empregados de R$ 10.000,00;
•• provisão para IR e CSLL de R$ 40.000,00;
•• constituição de reserva legal de 5% sobre o lucro;
•• constituição de reserva estatutária de 10% s/ o lucro;
•• dividendo mínimo obrigatório de 30% do lucro ajustado para este fim.
Promovendo-se corretamente o cálculo e a contabilização acima indicados, a conta Dividendos
a Pagar, cujo saldo era zero, aparecerá no balanço patrimonial com saldo de
a) R$ 22.950,00
b) R$ 26.650,00
c) R$ 27.000,00
d) R$ 30.000,00
e) R$ 33.000,00

192. (ESAF/ANALISTA ANEEL 2006) A empresa Brent S/A apresenta os seguintes dados contábeis
referentes ao início do exercício social de 2005.
Capital Social 200.000,00
Reservas de Capital 50.000,00
Reserva Legal 12.000,00
Lucros Acumulados 10.000,00
Patrimônio Líquido 272.000,00
O resultado líquido alcançado no exercício de 2005 foi lucro de R$ 90.000,00, tendo a
Administração apresentado proposta para sua destinação na forma seguinte:
•• para Reserva de Contingências, R$ 20.000,00;
•• para Reservas Estatutárias, 10%;
•• para Reserva Legal, conforme determinação de lei;
•• para dividendo mínimo obrigatório, 30% na forma dos Estatutos.
No balanço patrimonial, elaborado ao fim do exercício, a empresa vai apresentar a conta
Dividendos a Pagar com saldo credor referente ao dividendo mínimo obrigatório do ano, no
valor de
a) R$ 16.950,00.

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b) R$ 17.850,00.
c) R$ 19.650,00.
d) R$ 25.650,00.
e) R$ 27.000,00

193. (ESAF/AUDITOR SEFAZ CE 2007) Na empresa Companhia dos Itens S/A, o Patrimônio Líquido
era assim formado de Capital Social de R$ 1.500.000,00, Reservas de R$ 200.000,00 e Lucros
Acumulados de R$ 80.000,00, no exercício de 2006.
No encerramento do ano para fins de balanço, o resultado líquido do exercício, antes do
imposto de renda, da contribuição social sobre o lucro, e das participações estatutárias, foi
lucro de R$ 610.000,00.
Desse lucro a empresa mandou provisionar R$ 205.000,00 para pagamento de Imposto de
Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido; e R$ 45.000,00 para Participação Estatutária
de Empregados.
Mandou registrar, também, Participação de Administradores de 10%, Reserva Legal de 5% e o
Dividendo Mínimo Obrigatório de 25%.
No exercício social em que esses fatos ocorreram o patrimônio líquido da empresa no balanço
patrimonial passou a ser de
a) R$ 2.010.850,00.
b) R$ 2.027.050,00.
c) R$ 2.087.800,00.
d) R$ 2.104.000,00.
e) R$ 2.140.000,00.

194. (CESGRANRIO/TERMOBAHIA 2012) Quando do encerramento do exercício social, em 31 de


dezembro de 2011, uma companhia apresentou as seguintes informações:
Patrimônio Líquido em 31 de dezembro de 2010
Capital Social 10.000.000,00
(−) Prejuízo Acumulado (1.000.000,00)
Informações relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011, antes da
apresentação da proposta de destinação do lucro elaborada pela administração para aprovação
da assembleia geral:
Lucro Líquido do Exercício 3.000.000,00
Constituição de Reserva para Contingências (realizada) 500.000,00
Dividendos omissos no Estatuto
Considerem-se exclusivamente as informações recebidas e as determinações da lei societária
sobre a matéria. Na situação apresentada, deve-se desconsiderar qualquer probabilidade de
constituição de Reserva de Lucros a Realizar ou o pagamento dos lucros não destinados como
dividendo.
Nessas circunstâncias, os dividendos obrigatórios, em reais, são

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a) 475.000,00
b) 700.000,00
c) 950.000,00
d) 1.175.000,00
e) 1.425.000,00

CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO

195. (FCC/ANALISTA MANAUSPREV 2015) Considere os elementos patrimoniais de uma


sociedade anônima de capital aberto em 31/12/2014:
I – Direito de uso de uma marca por um período de 10 anos.
II – Participação permanente em outras empresas, sem detenção do controle acionário e sem
influência significativa na administração.
III – Equipamentos adquiridos para revenda em conformidade com suas atividades e ciclo
operacionais.
IV – Imóvel onde funciona o setor administrativo da empresa.
Os itens I, II, III e IV devem ser evidenciados no Balanço Patrimonial de 31/12/2014,
respectivamente, no ativo
a) intangível, investimentos, circulante e imobilizado.
b) intangível, investimentos, imobilizado e imobilizado.
c) realizável a longo prazo, investimentos, circulante e imobilizado.
d) intangível, realizável a longo prazo, circulante e imobilizado.
e) realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e imobilizado.

196. (FCC/ANALISTA CNMPD – CONTROLE INTERNO 2015) Considere que a Cia. Imobiliária S.A.
seja proprietária de três imóveis com as seguintes características:
•• Imóvel 1 – destinado para ser utilizado nas atividades da empresa.
•• Imóvel 2 – mantido pela empresa sem a intenção de venda, mas não utilizado em suas
atividades.
•• Imóvel 3 – mantido pela empresa para futura expansão da fábrica.
Na divulgação do seu Balanço Patrimonial, a empresa deve evidenciar o Imóvel 1, o Imóvel 2 e
o Imóvel 3, respectivamente, no grupo do ativo
a) Imobilizado, Imobilizado e Imobilizado.
b) Imobilizado, Investimentos e Investimentos.
c) Imobilizado, Investimentos e Imobilizado.
d) Investimentos, Investimentos e Realizável no Longo Prazo.
e) Investimentos, Imobilizado e Realizável no Longo Prazo.

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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO ATIVO E DO PASSIVO

197. (ESAF/TCI SEFAZ PI 2001 – Adaptada) No tocante aos critérios de avaliação dos elementos
patrimoniais, é correto afirmar que
a) o valor de mercado das matérias-primas é aquele pelo qual possam ser alienadas a
terceiros.
b) com a extinção da correção monetária, as obrigações serão mantidas sem atualização até a
data de sua liquidação.
c) não é mais possível constituir contabilmente provisão para crédito de liquidação duvidosa,
por ser indedutível para fins da legislação do Imposto de Renda.
d) as aplicações classificadas no ativo intangível têm como conta retificadora as respectivas
amortizações acumuladas.
e) a depreciação acumulada registra a perda de valor dos bens tangíveis e intangíveis do ativo
imobilizado.

198. (FCC/ANALISTA SEFAZ PI 2015) Considere as seguintes aquisições realizadas pela Cia. Ativa
S.A.:
Ativo 1 − Aquisição de um imóvel para ser utilizado em suas atividades. Após 5 meses da data da
aquisição o imóvel sofreu uma valorização de 40%, em função de obras realizadas no entorno.
Ativo 2 − Aquisição de uma Marca cuja vida útil é indeterminada.
Ativo 3 − Aquisição de 40% das ações ordinárias da Cia. Acionária com o objetivo de diversificar
suas atividades, passando a ter influência na administração da investida, sem deter controle.
Em relação aos critérios de mensuração dos respectivos ativos, é correto afirmar que, após a
mensuração inicial, o ativo
a) 3 é mensurado pelo custo de aquisição e atualizado pelos dividendos recebidos.
b) 1 é mensurado pelo valor atualizado de mercado (valor justo) menos a depreciação
acumulada.
c) 2 é mensurado pelo custo de aquisição, menos a amortização acumulada.
d) 3 é mensurado por equivalência patrimonial por ser considerada controlada.
e) 2 é mensurado pelo custo de aquisição menos a perda por desvalorização acumulada
(“impairment”).

199. (ESAF/AFC CGU 2008 – Adaptada) Com base nos critérios de avaliação de ativos e passivos,
julgue os itens que se seguem e marque, com V para os verdadeiros e F para os falsos, a opção
que corresponde à sequência correta.
I – Os direitos e títulos de crédito, e quaisquer valores mobiliários não classificados como
investimentos, serão avaliados, pelo custo de aquisição ou pelo valor de mercado, se este for
menor.
II – Os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor
presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante.
III – A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada
periodicamente nas contas de: Depreciação, Amortização e Exaustão.

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IV – As obrigações, encargos e riscos classificados no passivo exigível a longo prazo serão


ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante.
V – Os estoques de mercadorias fungíveis destinadas à venda poderão ser avaliados pelo valor
de mercado, quando esse for o costume mercantil aceito pela técnica contábil.
a) V,V,F,F,F
b) V,V,V,F,V
c) F,F,V,F,F
d) V,F,F,V,V
e) F,V,V,V,V

200. (CARLOS CHAGAS/COPERGÁS 2011) No balanço patrimonial de uma sociedade por ações,
a) as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, quando destinadas à
negociação ou disponíveis para venda, serão avaliadas pelo seu custo de aquisição.
b) as participações societárias em controladas e coligadas serão avaliadas pelo custo de
aquisição, deduzido da provisão para perdas prováveis na realização de seu valor.
c) os direitos serão classificados no intangível, pelo custo incorrido na aquisição deduzido do
saldo da respectiva conta de depreciação.
d) os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados pelo seu
valor presente.
e) as obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, serão convertidas
em moeda nacional à taxa de câmbio em vigor na data da transação com o exterior, valor
que deve constar do balanço patrimonial levantado no final do exercício.

201. (CARLOS CHAGAS/ANALISTA TCE SE 2011) Sobre os novos critérios de avaliação de ativos e
passivos introduzidos pelas novas disposições da lei societária, é correto afirmar que
a) os elementos do ativo e do passivo decorrentes de operações de longo prazo serão
ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante.
b) a companhia somente pode registrar a perda de capital de ativos se houver decisão de
interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam e quando for efetuada
a sua alienação por valor inferior ao da aquisição.
c) as aplicações em direitos e títulos de crédito decorrentes de vendas, classificados no ativo
circulante, serão sempre avaliados pelo seu valor presente.
d) os direitos classificados no grupo Intangível serão avaliados pelo custo incorrido na
aquisição deduzido do saldo da respectiva conta de depreciação.
e) o valor dos instrumentos financeiros disponíveis para venda devem ser avaliados pelo seu
valor justo, com contrapartida na conta de resultado do exercício.

RESERVAS DE CAPITAL

202. (FCC/AFR SP 2013 – Avançada) A Cia. Caleidoscópio, conforme deliberação da Assembleia


de Acionistas, aumentou seu capital social de R$ 50.000,00 para R$ 60.000,00, com a emissão
de 10 mil ações, cujo valor nominal foi de R$ 1,00 por ação. Dado o interesse do público pelas
ações da empresa, foi resolvido que se cobraria um ágio de R$ 0,15 por ação. Dessa maneira,
cada ação da Cia. Caleidoscópio foi colocada à venda por R$ 1,15. Os investidores pagaram à
vista pelas ações.

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Quando do pagamento efetuado pelos investidores, a Cia. Caleidoscópio reconheceu
contabilmente um aumento no Capital Social de
a) R$ 11.500,00.
b) R$ 10.000,00 e uma Receita de R$ 1.500,00.
c) R$ 10.000,00 e a constituição de uma Reserva de Capital de R$ 1.500,00.
d) R$ 10.000,00 e a constituição de uma Reserva de Lucros de R$ 1.500,00.
e) R$ 11.500,00 e uma Despesa de R$ 1.500,00.

203. (CESGRANRIO/BNDES 2013) As Partes Beneficiárias, nos dizeres da Lei no 6.404/1976,


Lei das Sociedades Anônimas, devidamente atualizada até dezembro de 2011, são títulos
negociáveis que podem ser emitidos a qualquer tempo e que conferirão a seus titulares o
direito de eventual crédito contra a companhia pela participação nos lucros anuais.
Nesse contexto, é permitida a emissão de Partes Beneficiárias, a qualquer momento, pelas
companhias
a) fechadas, podendo ser atribuídas somente a fundadores, acionistas ou terceiros, que
tenham prestado bons serviços à companhia, a qualquer título.
b) fechadas, podendo ser alienadas ou atribuídas a fundadores, acionistas ou terceiros, como
remuneração por serviços prestados à companhia.
c) abertas, podendo ser atribuídas somente a fundadores, acionistas ou terceiros, que tenham
prestado bons serviços à companhia, a qualquer título.
d) abertas, podendo ser alienadas ou atribuídas a fundadores, acionistas ou terceiros, como
remuneração por serviços prestados à companhia.
e) abertas e fechadas, desde que destinadas, exclusivamente, para alienação a acionistas ou
terceiros interessados, independentemente de serviços prestados à companhia.

204. (CESGRANRIO/BNDES 2013) É permitido às sociedades anônimas, nos termos da Lei


das Sociedades por Ações, emitir títulos negociais denominados “Bônus de Subscrição” que
conferirão a seus titulares, de acordo com as condições prescritas no respectivo certificado de
emissão, o direito de subscrever ações de capital social, direito esse que poderá ser exercido
mediante a apresentação desse título à companhia.
Nesse contexto, a Companhia J, apresentou, em reais, as seguintes informações, antes da
emissão de Bônus de Subscrição, devidamente aprovada pela Assembleia Geral:
Capital a realizar 4.000.000,00
Capital autorizado 12.000.000,00
Capital próprio 10.500.000,00
Capital subscrito 10.000.000,00
Considerando exclusivamente as informações recebidas e as determinações da legislação
societária e das normas contábeis em vigor, a Companhia J poderá emitir Bônus de Subscrição
em quantidade correspondente ao valor, em reais, de
a) 500.000,00
b) 1.500.000,00
c) 2.000.000,00

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d) 5.500.000,00
e) 6.000.000,00

AÇÕES EM TESOURARIA

205. (FCC/AUDITOR SEFAZ/PI 2015) Em 30/06/2014, a Cia. Pro & Pina adquiriu 50.000 ações de
sua própria emissão e incorreu nos seguintes gastos:
•• Valor pago pelas ações = R$ 375.000,00
•• Custos de transação = R$ 5.000,00
Em 15/12/2014, a empresa revendeu estas ações por R$ 350.000,00 à vista, incorrendo em
custos de transação no valor de R$ 2.000,00.
Com base nestas informações, é correto afirmar que a Cia. Pro & Pina
a) apurou um prejuízo com a venda das Ações em Tesouraria de R$ 25.000,00.
b) reduziu, em 15/12/2014, o seu Patrimônio Líquido em R$ 350.000,00.
c) reconheceu, em 30/06/2014, como Ações em Tesouraria o valor de R$ 375.000,00.
d) aumentou, em 30/06/2014, o seu Patrimônio Líquido em R$ 380.000,00.
e) aumentou, em 15/12/2014, o seu Patrimônio Líquido em R$ 348.000,00.

AFRFB 2014 – 11 de 20 Questões (55%)

206. (ESAF/AFRFB 2014) Da folha de pagamento da Cia. Pagadora foram extraídos os dados
abaixo:

Tomando como base apenas os dados fornecidos, pode-se afirmar que o total a ser apropriado
como Despesas de Período é:
a) R$ 476.000.
b) R$ 472.000.
c) R$ 436.600.
d) R$ 400.000.
e) R$ 394.600.

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207. (ESAF/AFRFB 2014) A Cia. Mamoré vende a prazo por R$15.000 um imobilizado cujo valor
de registro é R$140.000 e a depreciação acumulada, calculada até a data da venda, era de
R$126.000. Para efetuar o registro desse evento, a empresa deve:
a) registrar um débito de R$140.000 em conta do imobilizado.
b) contabilizar um crédito de R$15.000 em Ganhos com Venda de Imobilizado.
c) reconhecer um débito de R$14.000 em conta de resultado.
d) lançar um crédito de R$126.000 na conta de Depreciação Acumulada.
e) efetuar um débito de R$140.000 em perdas com imobilizado.

Dados para a resolução das questões de nº 208 a 210.


A Cia. XYZ, em 01/03/2012, apresenta ao Banco Valioso o fluxo de duplicatas a seguir:

Na ocasião, contrata uma operação de desconto a uma taxa mensal de 8% ao mês (juros
simples) além de taxas administrativas de R$ 5.000 cobradas pela instituição financiadora.

208. (ESAF/AFRFB 2014) De acordo com os dados fornecidos, pode-se afirmar que o registro
inicial da operação gera:
a) um aumento total de R$3.400.000 nos passivos circulantes.
b) uma diminuição total na situação líquida de R$600.000.
c) um aumento de R$3.995.000 total nos ativos circulantes.
d) uma diminuição total de passivo circulante de R$320.000.
e) um aumento total de despesas financeiras de R$120.000.

209. (ESAF/AFRFB 2014) Em 16/04/2012 o Banco Valioso comunica à Cia. XYZ que a duplicata
(D1) não foi quitada pelo cliente. No aviso de cobrança bancária, enviado para a empresa, o
banco informa que lançou na conta corrente da empresa R$1.505.500, relativos ao valor do
título em atraso e a juros adicionais e comissão de permanência no valor de R$5.500. Nesse
caso, a empresa deve registrar em sua contabilidade:
a) Contas Débito Crédito
Duplicatas/descontadas 1.500.000
Contas a Receber 5.500
a Bancos C/ Movimento 1.505.500
b) Contas Débito Crédito
Duplicatas /descontadas 1.505.500
a Bancos C/ Movimento 1.505.500

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c) Contas Débito Crédito


Duplicatas a Receber 1.505.500
a Bancos C/ Movimento 1.505.500
d) Contas Débito Crédito
Duplicatas a Receber 1.500.000
Despesas Bancárias 5.500
a Bancos C/ Movimento 1.505.500
e) Contas Débito Crédito
Contas a Receber 1.505.500
a Duplicatas Descontadas 1.505.500

210. (ESAF/AFRFB 2014) De acordo com as normas contábeis atualizadas, os juros cobrados sobre
a operação de desconto devem ser:
a) lançados como despesa financeira após o recebimento do último título descontado.
b) contabilizados pelo montante total dos juros descontados como despesas no momento
inicial da operação.
c) registrados como despesas financeiras no momento da quitação de cada um dos títulos
descontados.
d) registrados como despesa financeira em três parcelas iguais através de rateio do total por
90 dias.
e) transferidos para o resultado como despesa financeira de acordo com o regime de
competência.

No início de 2013, o Patrimônio Líquido da Cia. Madeira era composto pelos seguintes saldos:

Ao final do período de 2013, a empresa apurou um Lucro antes do Imposto sobre a Renda e
Contribuições no valor de R$400.000.
De acordo com a política contábil da empresa, ao final do exercício, no caso da existência de
lucros, os estatutos da empresa determinam que a mesma deve observar os percentuais abaixo
para os cálculos das Participações e Contribuições, apuração do Lucro Líquido e sua distribuição.

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O restante do Lucro Líquido deverá ser mantido em Lucros Retidos conforme decisão da
Assembleia Geral Ordinária (AGO) até o final do exercício de 2014, conforme Orçamento de
Capital aprovado em AGO de 2012.

Com base nas informações anteriores, responda às questões de nº 211 a 214.

211. (ESAF/AFRFB 2014) O valor a ser registrado como Reserva Legal é:


a) R$ 2.000.
b) R$ 2.500.
c) R$ 3.500.
d) R$ 7.200.
e) R$ 7.500.

212. (ESAF/AFRFB 2014) O valor distribuído a título de dividendo é:


a) R$ 160.000.
b) R$ 124.800.
c) R$ 96.000.
d) R$ 72.000.
e) R$ 68.400.

213. (ESAF/AFRFB 2014) O Valor das Participações dos Debenturistas nos Lucros da Sociedade é:
a) R$ 80.000.
b) R$ 72.000.
c) R$ 64.000.
d) R$ 48.000.
e) R$ 36.000.

214. (ESAF/AFRFB 2014) Com base nos dados fornecidos, pode-se afirmar que:
a) o Capital autorizado da empresa é de R$ 550.000.
b) o valor a ser destinado para a Reserva de Lucros é de R$ 28.000.
c) após a distribuição do resultado, o saldo total do Patrimônio Líquido é de R$837.000.
d) o valor da Participação da Administração nos Lucros da Sociedade corresponde a R$64.000.

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e) o resultado líquido e sua destinação provocam um aumento líquido de passivo de R$


240.000.

215. (ESAF/AFRFB 2014) A Cia. Solimões Industrial adquire um terreno por R$2.000.000 nas
proximidades de suas instalações, para valorização. Na tomada de decisão pelo negócio, foi
considerada a oportunidade das condições negociadas, o início de obras governamentais
nas proximidades para ampliação da malha rodoviária e a construção de um entreposto de
produtos agrícolas e a consequente valorização de imóveis naquela região.
Ao registrar a aquisição desse imóvel, a empresa deve classificar esse bem como Ativo:
a) Diferido.
b) Imobilizado.
c) Investimento.
d) Intangível.
e) Realizável de Longo Prazo.

216. (ESAF/AFRFB 2014) No tratamento contábil das contas de Reservas, são classificadas como
Reservas de Lucros as:
a) Reserva de Reavaliação de Ativos Próprios e a Reserva Legal.
b) Reserva para Contingências e a Reserva de incentivos Fiscais.
c) Reserva de Lucros para Expansão e a Reserva de Ágio na emissão de Ações.
d) Reserva de Contingência e a Reserva de Reavaliação de Ativos de Coligadas.
e) Reserva Especial de Ágio na Incorporação e a Reserva Legal.

AFRFB 2012 – 20 de 30 Questões (66,66%)

217. (ESAF/AFRFB 2012) Entre as características qualitativas de melhoria, a comparabilidade


está entre as que os analistas de demonstrações contábeis mais buscam. Dessa forma, pode-se
definir pela estrutura conceitual contábil que comparabilidade é a característica que
a) permite que os usuários identifiquem e compreendam similaridades dos itens e diferenças
entre eles nas Demonstrações Contábeis.
b) utiliza os mesmos métodos para os mesmos itens, tanto de um período para outro,
considerando a mesma entidade que reporta a informação, quanto para um único período
entre entidades.
c) considera a uniformidade na aplicação dos procedimentos e normas contábeis, onde,
para se obter a comparabilidade, as entidades precisam adotar os mesmos métodos de
apuração e cálculo.
d) garante que usuários diferentes concluam de forma completa e igual, quanto à condição
econômica e financeira da empresa, sendo levados a um completo acordo.
e) estabelece procedimentos para a padronização dos métodos e processos aplicados em
demonstrações contábeis de mesmo segmento.

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218. (ESAF/AFRFB 2012) Os bens adquiridos e mantidos pela empresa, sem a produção de renda
e destinados ao uso futuro para expansão das atividades da empresa, são classificados no
balanço como
a) Imobilizado em Andamento.
b) Realizável a Longo Prazo.
c) Propriedades para Investimentos.
d) Investimentos Temporários.
e) Outros Investimentos Permanentes.

219. (ESAF/AFRFB 2012) A empresa Valorização S.A. tem como estratégia a compra de suas
próprias ações para aumentar a liquidez de seus papéis no mercado e aproveitar a vantagem da
diferença entre o valor patrimonial e o valor de mercado. O resultado obtido, quando da venda
dessas ações em tesouraria, pela empresa Valorização S.A., deve ser contabilizado como
a) reserva de capital, quando gerarem um ganho.
b) outras receitas operacionais, quando gerarem um ganho.
c) ágio na venda de ações, quando gerarem uma perda.
d) ações em tesouraria, quando gerarem uma perda.
e) despesas não operacionais, quando gerarem uma perda.

220. (ESAF/AFRFB 2012) O balancete de verificação evidencia


a) os estornos efetuados no período.
b) a configuração e classificação correta dos itens contábeis.
c) a igualdade matemática dos lançamentos efetuados no período.
d) o registro dos movimentos individuais das contas contábeis no período.
e) os lançamentos do período, quando efetuados de forma correta no período.

221. (ESAF/AFRFB 2012) A empresa Highlith S.A. implantou nova unidade no norte do país. Os
investimentos na unidade foram de R$ 1.000.000,00, registrados no ativo imobilizado. No
primeiro ano, a empresa contabilizou um ajuste de perda de valor recuperável de R$ 15.000,00.
No segundo ano, o valor da unidade, caso fosse vendida para o concorrente e único interessado
na aquisição, seria de R$ 950.000,00. Ao analisar o valor do fluxo de caixa descontado da
unidade, apurou-se um valor de R$ 980.000,00. Dessa forma, deve o contador da empresa
a) manter o valor do investimento, visto não haver perda de valor recuperável.
b) reconhecer um complemento de perda de valor recuperável de R$ 5.000,00.
c) reverter parte da perda de valor recuperável no valor de R$ 25.000,00.
d) registrar um complemento de perda de valor recuperável de R$ 15.000,00.
e) estornar o total da perda de valor recuperável de R$ 50.000,00.

222. (ESAF/AFRFB 2012) A Cia. Gráfica Firmamento adquire uma máquina copiadora, em
02/01/2008, pelo valor de R$ 1,2 milhões, com vida útil estimada na capacidade total de
reprodução de 5 milhões de cópias. A expectativa é de que, após o uso total da máquina, a
empresa obtenha por este bem o valor de R$ 200.000,00, estabelecendo um prazo máximo de
até 5 anos para atingir a utilização integral da máquina.

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No período de 2008/2009, a empresa executou a reprodução de 2.500.000 das cópias


esperadas e no decorrer de 2010 foram reproduzidas mais 1.300.000 cópias. Ao final de 2010,
o Departamento de Gestão Patrimonial da empresa determina como valor recuperável desse
ativo R$ 440.000,00.
Com base nos dados fornecidos, é possível afirmar que
a) o valor depreciável dessa máquina é de R$ 1.000.000,00.
b) o saldo da depreciação acumulado em 2010 é de R$ 720.000,00.
c) em 2010 a empresa deve registrar como despesa de depreciação o valor de R$ 640.000,00.
d) o valor líquido dessa máquina ao final de 2010 é R$ 240.000,00.
e) ao final de 2010 a empresa deve reconhecer uma perda estimada de R$ 200.000,00.

223. (ESAF/AFRFB 2012) Os gastos com a aquisição de Peças e Materiais de Consumo e


Manutenção de itens do imobilizado e o de Peças e Conjunto para Reposição em Máquinas e
Equipamentos são classificados:
a) ambos como Ativo Circulante.
b) Despesas Operacionais e Estoques.
c) Conta de Resultado e Imobilizado.
d) ambos como Imobilizado.
e) Imobilizado e estoques.

224. (ESAF/AFRFB 2012) A empresa Captação S.A. emitiu debêntures para financiamento de
uma nova usina de açúcar. Foram realizados gastos com advogados, consultores e bancos de
investimento, no processo de estruturação da emissão e colocação no mercado dos papéis.
Fundamentado nas novas normas contábeis brasileiras, referidos gastos devem ser registrados
como
a) Conta redutora do passivo não circulante (debêntures) – longo prazo.
b) Despesas com Emissão de Debêntures, no resultado, em outras despesas.
c) Débito de conta redutora do Capital Social – Gastos com Captação.
d) Despesa financeira para compor o custo financeiro total da operação de captação de
recursos, durante a vigência do título.
e) Despesa antecipada, no Ativo Circulante e Não Circulante, de acordo com o período que
serão geradas as receitas decorrentes do projeto.

225. (ESAF/AFRFB 2012) A empresa Redesconto S.A. trabalha com o desconto de duplicatas.
Considerando que a operação de desconto foi realizada com duplicatas que tinham vencimento
em 30, 60, 90 e 120 dias, o valor dos juros descontados a serem reconhecidos no ato da
operação devem ser contabilizados como
a) conta redutora das duplicatas descontadas no Passivo.
b) conta redutora das Receitas, no Resultado.
c) despesa antecipada, no Ativo Circulante.
d) despesas financeiras no Resultado.
e) conta redutora das duplicatas descontadas no Ativo.

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226. (ESAF/AFRFB 2012) A empresa Data Power S.A. apura sobre sua folha de pagamentos
administrativa de R$ 100.000,00 o total de 20% de INSS, correspondente a 12% de contribuição
da parcela de responsabilidade da empresa e 8% da parcela do empregado. A empresa efetuou
a contabilização de R$ 20.000,00 como despesa de INSS no resultado. Ao fazer a conciliação da
conta, deve o contador
a) considerar o lançamento correto, uma vez que a folha refere-se a despesas administrativas.
b) estornar da despesa o valor de R$ 8.000,00, lançando a débito da conta salários a pagar.
c) reverter da despesa o valor de R$ 12.000,00, lançando contra a conta de INSS a recolher.
d) reconhecer mais R$ 8.000,00 a débito de despesa de INSS pertinente a parcela do
empregado.
e) lançar um complemento de R$ 12.000,00 a crédito da conta salários a pagar.

227. (ESAF/AFRFB 2012) Nas operações de mercadorias, o valor dos gastos com transportes,
quando estes são feitos sob a responsabilidade do comprador,
a) aumentam o valor das mercadorias compradas.
b) são registrados a débito de uma conta de despesa.
c) diminuem o valor dos estoques de mercadorias.
d) não geram efeitos no custo das mercadorias vendidas quando estes são realizados.
e) não afetam o valor dos estoques de mercadorias.

228. (ESAF/AFRFB 2012) A empresa Venus S.A., fabricante de peças para automóveis, adquiriu
um terreno para aproveitar a valorização que o mercado aquecido está permitindo. A
Venus também aluga o prédio lateral de sua fábrica para a Holding do Grupo ocupar com
as suas atividades administrativas. Dessa forma, esses eventos devem ser contabilizados,
respectivamente, como
a) propriedades para investimento e arrendamento mercantil.
b) imobilizado e imobilizado.
c) propriedade para investimento e propriedade para investimento.
d) investimento e propriedade para investimento.
e) propriedade para investimento e imobilizado.

229. (ESAF/AFRFB 2012) A Cia. Mercúrio inicia em janeiro de 2009 uma pesquisa para
desenvolvimento de um protótipo de captação de energia solar. Quando concluído, será
patenteado pela empresa. Até junho de 2009, a empresa já havia efetuado diversos gastos com
pesquisa no valor de R$ 200.000,00. Após essa data, com o avanço do processo de pesquisa, foi
possível definir um critério confiável de controle, acumulação, identificação e registro do Ativo
Intangível. No final de 2009, os gastos da empresa com pesquisas totalizaram R$ 280.000,00 e
o valor recuperável do intangível incorporado foi de R$ 100.000,00. Com base nas informações
fornecidas, o registro contábil desse evento é:
a) Ativo Intangível 280.000
a Disponibilidades 280.000
b) Despesas 280.000
a Disponibilidades 280.000
c) Ativo Intangível 80.000
Despesas 200.000
a Disponibilidades 280.000

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d) Despesas 80.000
Ativo Intangível 200.000
a Disponibilidades 280.000
e) Despesas 80.000
Ativo Intangível 100.000
Perda por Imparidade 100.000
a Disponibilidades 280.000

230. (ESAF/AFRFB 2012) De conformidade com a legislação societária atualizada, os saldos


existentes em 31.12.2008, no Ativo Diferido, poderiam ser
a) integralmente baixados para as contas de Despesas Não Operacionais, quando não
apresentassem condições de recuperação e realocados a outros ativos, quando fosse o
caso.
b) realocados de acordo com a sua natureza e finalidade a outro grupo do ativo e reclassificados
como Ajustes de Exercícios Anteriores, caso não fosse possível realizar esta realocação em
bases confiáveis.
c) reclassificados para uma conta transitória de Ajustes de Conversão, para aqueles que
pudessem ser identificados em bases confiáveis e o excedente, se fosse o caso, estornados
contra a conta de Ganhos/Perdas de itens Descontinuados.
d) alocados a outro grupo de contas, de acordo com a sua natureza, ou permanecer no
ativo sob esta classificação até a completa amortização, desde que sujeito à análise de
imparidade.
e) transferidos integralmente para a conta de Ajustes de Avaliação Patrimonial, deduzido da
avaliação do valor recuperável.

231. (ESAF/AFRFB 2012) Com relação à distribuição de dividendos de sociedades abertas, pode-
se afirmar que:
a) o dividendo deverá ser pago ou creditado, salvo deliberação em contrário da assembleia
geral, no prazo de sessenta dias da data em que for declarado e, em qualquer caso, dentro
do exercício social.
b) em casos nos quais o estatuto da empresa for omisso quanto à distribuição do dividendo
obrigatório, o acionista minoritário terá direito a 50% do total do lucro líquido apurado no
exercício, acrescido pelos saldos das reservas de lucro.
c) a companhia que, por força de lei ou de disposição estatutária, levantar balanço semestral,
não poderá declarar, por deliberação dos órgãos de administração, dividendo à conta do
lucro apurado nesse balanço.
d) a companhia somente pode pagar dividendos à conta de lucro líquido do exercício, de
lucros acumulados e de reserva de lucros para proprietários de ações ordinárias.
e) a legislação societária veta a fixação de qualquer outra forma de cálculo dos dividendos,
seja de acionistas controladores ou não controladores, que não contemple no mínimo 30%
dos lucros líquidos de cada exercício.

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232. (ESAF/AFRFB 2012) O conjunto completo das demonstrações contábeis exigidas pelas
Normas Brasileiras de Contabilidade inclui
a) o relatório do Conselho de Administração e as Notas Explicativas, compreendendo um
resumo das políticas contábeis significativas.
b) o resumo das políticas Contábeis e o Valor Adicionado obrigatoriamente a todos os tipos de
entidade.
c) a Demonstração do Valor Adicionado, se entidade prestadora de serviços, e de Resultado
Abrangente, se instituição financeira.
d) as Demonstrações dos Fluxos de Caixa e das Mutações do Patrimônio Líquido do período.
e) a Demonstração da Conta Lucros / Prejuízos Acumulados e o Relatório de Impacto
Ambiental.

233. (ESAF/AFRFB 2012) São evidenciados nos Passivos os saldos finais das contas
a) Ajustes de Avaliação Patrimonial e Provisões para Reestruturação.
b) Créditos de Acionistas Transação não Recorrente e Debêntures Conversíveis em Ações.
c) Perdas Estimadas para Redução ao Valor Recuperável e Duplicatas Descontadas.
d) Faturamento para Entrega Futura e Ajustes de Avaliação Patrimonial.
e) Duplicatas Descontadas e Debêntures Conversíveis em Ações.

Enunciado para as questões 234 e 235.


Os estatutos da Cia. Omega estabelecem que, dos lucros remanescentes, após as deduções
previstas pelo artigo 189 da Lei 6.404/76 atualizada, deverá a empresa destinar aos
administradores, debêntures e empregados uma participação de 10% do lucro do exercício a
cada um.
Tomando como base as informações constantes da tabela abaixo:

234. (ESAF/AFRFB 2012) Pode-se afirmar que o valor do Lucro Líquido do Exercício é:
a) R$ 350.000.
b) R$ 332.250.
c) R$ 291.600.
d) R$ 182.500.
e) R$ 141.600.

235. (ESAF/AFRFB 2012) O valor das Participações dos Administradores é:


a) R$ 40.000.
b) R$ 36.000.

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c) R$ 32.400.
d) R$ 22.500.
e) R$ 20.250.

AFRFB 2009 – 17 de 20 Questões (85%)

236. (ESAF/AFRFB 2009) O Conselho Federal de Contabilidade, considerando que a evolução


ocorrida na área da Ciência Contábil reclamava a atualização substantiva e adjetiva de seus
princípios, editou, em 29 de dezembro de 1993, a Resolução 750, dispondo sobre eles. Sobre o
assunto, abaixo estão escritas cinco frases. Assinale a opção que indica uma afirmativa falsa.
a) A observância dos Princípios Fundamentais de Contabilidade é obrigatória no exercício
da profissão e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade
(NBC).
b) Os Princípios Fundamentais de Contabilidade, por representarem a essência das doutrinas
e teorias relativas à Ciência da Contabilidade, a ela dizem respeito no seu sentido mais
amplo de ciência social, cujo objeto é o patrimônio das Entidades.
c) O Princípio da entidade reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a
autonomia patrimonial e a desnecessidade da diferenciação de um Patrimônio particular
no universo dos patrimônios existentes.
d) O patrimônio pertence à entidade, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou agregação
contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova entidade, mas numa unidade de
natureza econômico-contábil.
e) São Princípios Fundamentais de Contabilidade: o da entidade; o da continuidade; o
da oportunidade; o do registro pelo valor original; o da atualização monetária; o da
competência e o da prudência.

237. (ESAF/AFRFB 2009) Observando o patrimônio da empresa Constituída S.A. e as transações


realizadas, encontramos, em primeiro lugar, os seguintes dados contabilizados:
•• Capital registrado na Junta Comercial R$ 40.000,00
•• Dinheiro guardado em espécie R$ 5.500,00
•• Um débito, em duplicatas, com a GM R$ 7.500,00
•• Um crédito, em duplicatas, com as lojas Sá R$ 10.500,00
•• Um Vectra GM do próprio uso R$ 35.000,00
•• Lucros de períodos anteriores R$ 3.500,00
Em seguida, constatamos o pagamento de R$ 3.000,00 da dívida existente, com descontos de
10%; e a contratação de empréstimo bancário de R$ 6.500,00, incidindo encargos de 4%, com a
emissão de notas promissórias.
Classificando contabilmente os componentes desse patrimônio e considerando as variações
provocadas pelas duas transações do exemplo, pode-se dizer que os saldos daí decorrentes, no
fim do período, serão devedores e credores de:
a) R$ 51.000,00.
b) R$ 54.540,00.

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c) R$ 60.460,00.
d) R$ 60.500,00.
e) R$ 61.060,00.

238. (ESAF/AFRFB 2009) Considere o exemplo da Chácara Caçula. Ela possui 1.000 frangos de
corte para revender. Quatrocentos deles foram comprados de João Batista e ainda não foram
pagos. Trezentos desses frangos já foram entregues ao José Maria, mediante uma transação de
venda realizada a prazo, em que o preço unitário foi nove reais e o imposto foi de 10%.
A atividade empresarial é exercida em instalações próprias, mas o equipamento é alugado de
terceiros. Na avaliação monetária dessa chácara temos que:
1. as instalações físicas valem R$ 10.000,00;
2. os equipamentos valem R$ 5.000,00;
3. o aluguel mensal dos equipamentos é de R$ 300,00;
4. o salário mensal do caseiro é de dois salários-mínimos;
5. os frangos custaram R$ 8,00 por unidade, isentos de impostos.
Calculando-se o patrimônio final dessa entidade, com base nas informações prestadas,
certamente, no início do ano se encontrará um:
a) patrimônio líquido de R$ 13.600,00.
b) patrimônio líquido de R$ 14.800,00.
c) passivo exigível de R$ 3.200,00.
d) patrimônio bruto de R$ 18.300,00.
e) patrimônio bruto de R$ 23.300,00.

239. (ESAF/AFRFB 2009) A firma comercial Alvorada Mineira Ltda. adquiriu um bem de uso
por R$ 6.000,00, pagando uma entrada de 25% em dinheiro e financiando o restante em três
parcelas mensais e iguais. A operação foi tributada com ICMS de 12%. Ao ser contabilizada a
operação acima, o patrimônio da firma Alvorada evidenciará um aumento no ativo no valor de:
a) R$ 6.720,00.
b) R$ 4.500,00.
c) R$ 5.220,00.
d) R$ 5.280,00.
e) R$ 3.780,00.

240. (ESAF/AFRFB 2009) Exemplificamos, abaixo, os dados contábeis colhidos no fim do período
de gestão de determinada entidade econômico-administrativa:
•• dinheiro existente 200,00
•• máquinas 400,00
•• dívidas diversas 730,00
•• contas a receber 540,00
•• rendas obtidas 680,00
•• empréstimos bancários 500,00

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•• mobília 600,00
•• contas a pagar 700,00
•• consumo efetuado 240,00
•• automóveis 800,00
•• capital registrado 650,00
•• casa construída 480,00
Segundo a Teoria Personalística das Contas e com base nas informações contábeis acima, pode-
se dizer que, neste patrimônio, está sob responsabilidade dos agentes consignatários o valor
de:
a) R$ 1.930,00.
b) R$ 3.130,00.
c) R$ 2.330,00.
d) R$ 3.020,00.
e) R$ 2.480,00.

241. (ESAF/AFRFB 2009) A quitação de títulos com incidência de juros ou outros encargos deve
ser contabilizada em lançamentos de segunda ou de terceira fórmulas, conforme o caso, pois
envolve, ao mesmo tempo, contas patrimoniais e de resultado.
Especificamente, o recebimento de duplicatas, com incidência de juros, deve ter o seguinte
lançamento contábil:
a) débito de duplicatas e de juros e crédito de caixa.
b) débito de duplicatas e crédito de caixa e de juros.
c) débito de caixa e crédito de duplicatas e de juros.
d) débito de caixa e de duplicatas e crédito de juros.
e) débito de juros e de caixa e crédito de duplicatas.

242. (ESAF/AFRFB 2009) A firma Comercial de Produtos Frutíferos Ltda., que encerra seu
exercício social no último dia do ano civil, contabilizou por duas vezes o mesmo fato contábil em
31/10/2008, caracterizando o erro de escrituração conhecido como duplicidade de lançamento.
Esse erro só foi constatado no exercício seguinte.
Os lançamentos foram feitos a débito de conta do resultado e a crédito de conta do passivo
circulante. Em face dessa ocorrência, pode-se dizer que, no balanço patrimonial de 31/12/2008:
a) a situação líquida da empresa foi superavaliada.
b) o ativo circulante da empresa foi subavaliado.
c) o passivo circulante da empresa apresentou uma redução indevida.
d) o patrimônio líquido da empresa apresentou uma redução indevida.
e) a situação líquida da empresa não foi afetada.

243. (ESAF/AFRFB 2009) A empresa Revendedora S.A. alienou dois veículos de sua frota de
uso, por R$ 29.000,00, a vista. O primeiro desses carros já era da empresa desde 2005, tendo
entrado no balanço de 2007 com saldo de R$ 25.000,00 e depreciação acumulada de 55%.
O segundo veículo foi comprado em primeiro de abril de 2008 por R$ 10.000,00, não tendo
participado do balanço do referido ano de 2007.

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A empresa atualiza o desgaste de seus bens de uso em períodos mensais.
Em 30 de setembro de 2008, quando esses veículos foram vendidos, a empresa registrou seus
ganhos ou perdas de capital com o seguinte lançamento de fórmula complexa:
a) Diversos
a Diversos
Caixa 29.000,00
Perdas de Capital 6.000,00
a Veículo “A” 25.000,00
a Veículo “B” 10.000,00
b) Diversos
a Diversos
Caixa 29.000,00
Depreciação Acumulada 18.500,00
a Veículos 35.000,00
a Ganhos de Capital 12.500,00
c) Diversos
a Diversos
Caixa 29.000,00
Depreciação Acumulada 17.500,00
a Veículos 35.000,00
a Ganhos de Capital 11.500,00
d) Diversos
a Diversos
Caixa 29.000,00
Depreciação Acumulada 13.750,00
a Veículos 35.000,00
a Ganhos de Capital 7.750,00
e) Diversos
a Diversos
Caixa 29.000,00
Depreciação Acumulada 19.000,00
a Veículos 35.000,00
a Ganhos de Capital 13.000,00

244. (ESAF/AFRFB 2009) No balanço patrimonial encerrado em 31/12/2007, a empresa


Previdente S.A. apresentava a conta Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa com saldo
de R$ 13.200,00. Durante o ano de 2008 a empresa baixou créditos incobráveis no valor de R$
7.000,00 e teve comprovada a experiência de perdas no recebimento de créditos, ocorrida nos
últimos três anos, em média de 4%.
Em 31/12/2008, data de encerramento do exercício social, a empresa tinha créditos a receber
no valor de R$ 180.000,00, dos quais R$ 20.000,00 eram devidos por uma firma que abriu
concordata, conseguindo um acordo judicial à base de 68%.

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Ao contabilizar uma nova provisão no exercício de 2008, o contador deverá constituir para o
balanço um saldo de
a) R$ 12.800,00.
b) R$ 5.800,00.
c) R$ 7.200,00.
d) R$ 6.000,00.
e) R$ 19.600,00.

245. (ESAF/AFRFB 2009) A diminuição do valor dos elementos do ativo será registrada
periodicamente nas contas de:
a) provisão para perdas prováveis, quando corresponder à perda por ajuste ao valor provável
de realização, quando este for inferior.
b) depreciação, quando corresponder à perda do valor de capital aplicado na aquisição de
direitos da propriedade industrial ou comercial.
c) exaustão, quando corresponder à perda de valor dos direitos que têm por objeto bens
físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência.
d) provisão para ajuste ao valor de mercado, quando corresponder à perda pelo ajuste do
custo de aquisição ao valor de mercado, quando este for superior.
e) amortização, quando corresponder à perda de valor, decorrente da exploração de direitos
cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração.

246. (ESAF/AFRFB 2009) A relação seguinte refere-se aos títulos contábeis constantes do livro
Razão da empresa comercial Concórdia Sociedade Anônima, e respectivos saldos, em 31 de
dezembro de 2008:
01 – Bancos Conta Movimento 17.875,00
02 – Bancos Conta Empréstimos 50.000,00
03 – Conta Mercadorias 42.500,00
04 – Capital Social 105.000,00
05 – Móveis e Utensílios 280.000,00
06 – ICMS a Recolher 7.500,00
07 – Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) 212.500,00
08 – Salários e Ordenados 10.000,00
09 – Contribuições de Previdência 3.750,00
10 – Despesas com Créditos de Liquidação Duvidosa 3.500,00
11 – Depreciação Acumulada 44.800,00
12 – Retenção de Lucros 51.200,00
13 – Vendas de Mercadorias 352.000,00
14 – Impostos e Taxas 2.200,00
15 – PIS e COFINS 8.625,00
16 – ICMS sobre vendas 52.500,00

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17 – Pró-labore 7.600,00
18 – Fornecedores 157.750,00
19 – PIS e COFINS a Recolher 1.800,00
20 – Duplicatas a Receber 100.000,00
21 – Encargos de Depreciação 32.000,00
22 – Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 3.000,00
Ao elaborar o balancete geral de verificação, no fim do exercício social, com as contas e saldos
apresentados, a empresa, certamente, encontrará:
a) um balancete fechado em R$ 773.050,00.
b) um saldo credor a menor em R$ 100.000,00.
c) um saldo devedor a maior em R$ 25.600,00.
d) um endividamento de R$ 167.050,00.
e) um lucro com mercadorias de R$ 137.500,00.

247. (ESAF/AFRFB 2009) A Lei n. 6.404/76, com suas diversas atualizações, determina que, ao fim
de cada exercício social, com base na escrituração mercantil da companhia, exprimindo com
clareza a situação do patrimônio e as mutações ocorridas no exercício, a diretoria fará elaborar
as seguintes demonstrações financeiras:
a) balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; demonstração do
resultado do exercício; demonstração das origens e aplicações de recursos; demonstração
dos fluxos de caixa; e, se companhia aberta, demonstração do valor adicionado.
b) balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; demonstração
do resultado do exercício; demonstração dos fluxos de caixa; e demonstração do valor
adicionado.
c) balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; demonstração do
resultado do exercício; demonstração das origens e aplicações de recursos; e demonstração
das mutações do patrimônio líquido.
d) balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; demonstração do
resultado do exercício; demonstração das origens e aplicações de recursos; e, se companhia
aberta, demonstração das mutações do patrimônio líquido.
e) balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; demonstração
do resultado do exercício; demonstração dos fluxos de caixa; e, se companhia aberta,
demonstração do valor adicionado.

248. (ESAF/AFRFB 2009) Em 31.12.2008, a empresa Baleias e Cetáceos S/A colheu em seu livro
Razão as seguintes contas e saldos respectivos com vistas à apuração do resultado do exercício:
01 – Vendas de Mercadorias R$ 12.640,00
02 – Duplicatas Descontadas R$ 4.000,00
03 – Aluguéis Ativos R$ 460,00
04 – Juros Passivos R$ 400,00
05 – ICMS sobre vendas R$ 2.100,00
06 – Fornecedores R$ 3.155,00

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07 – Conta Mercadorias R$ 1.500,00


08 – FGTS R$ 950,00
09 – Compras de Mercadorias R$ 3.600,00
10 – ICMS a Recolher R$ 1.450,00
11 – Clientes R$ 4.500,00
12 – Salários e Ordenados R$ 2.000,00
13 – PIS s/Faturamento R$ 400,00
14 – COFINS R$ 1.100,00
15 – Frete sobre vendas R$ 800,00
16 – Frete sobre compras R$ 300,00
17 – ICMS sobre compras R$ 400,00
O inventário realizado em 31.12.08 acusou a existência de mercadorias no valor de R$ 1.000,00.
Considerando que na relação de saldos acima estão indicadas todas as contas que formam
o resultado dessa empresa, pode-se dizer que no exercício em causa foi apurado um Lucro
Operacional Bruto no valor de
a) R$ 9.040,00.
b) R$ 6.540,00.
c) R$ 5.040,00.
d) R$ 4.240,00.
e) R$ 2.350,00.

249. (ESAF/AFRFB 2009) No mercadinho de José Maria Souza, que ele, orgulhosamente, chama
de Supermercado Barateiro, o Contador recebeu a seguinte documentação:
Inventário físico-financeiro de mercadorias:
elaborado em 31.12.2007: R$ 90.000,00
elaborado em 31.12.2008: R$ 160.000,00
Notas-fiscais de compras de mercadorias:
Pagamento a vista R$ 120.000,00
Pagamento a prazo R$ 80.000,00
Notas-fiscais de vendas de mercadorias:
Recebimento a vista R$ 90.000,00
Recebimento a prazo R$ 130.000,00
Os fretes foram cobrados à razão de R$ 25.000,00 sobre as compras e de R$ 15.000,00 sobre as
vendas; o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços foi calculado à razão de 15%
sobre as compras e sobre as vendas. Não há ICMS sobre os fretes, nem outro tipo de tributação
nas operações.

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Com base nessa documentação, coube ao Contador contabilizar as operações e calcular os
custos e lucros do Supermercado. Terminada essa tarefa, podemos dizer que foi calculado um
lucro bruto de vendas, no valor de
a) R$ 90.000,00.
b) R$ 47.000,00.
c) R$ 87.000,00.
d) R$ 62.000,00.
e) R$ 97.000,00.

250. (ESAF/AFRFB 2009) A empresa Livre Comércio e Indústria S.A. apurou, em 31/12/2008, um
lucro líquido de R$ 230.000,00, antes da provisão para o Imposto de Renda e Contribuição
Social sobre o Lucro e das participações estatutárias.
As normas internas dessa empresa mandam destinar o lucro do exercício para reserva legal
(5%); para reservas estatutárias (10%); para imposto de renda e contribuição social sobre o
lucro (25%); e para dividendos (30%). Além disso, no presente exercício, a empresa determinou
a destinação de R$ 50.000,00 para participações estatutárias no lucro, sendo R$ 20.000,00 para
os Diretores e R$ 30.000,00 para os empregados.
Na contabilização do rateio indicado acima, pode-se dizer que ao pagamento dos dividendos
coube a importância de:
a) R$ 39.000,00.
b) R$ 33.150,00.
c) R$ 35.700,00.
d) R$ 34.627,50.
e) R$ 37.050,00.

251. (ESAF/AFRFB 2009) Na Contabilidade da empresa Atualizadíssima S.A. os bens depreciáveis


eram apresentados com saldo de R$ 800.000,00 em 31/03/2008, com uma Depreciação
Acumulada, já contabilizada, com saldo de R$ 200.000,00, nessa data.
Entretanto, em 31/12/2008, o saldo da conta de bens depreciáveis havia saltado para R$
1.100.000,00, em decorrência da aquisição, em primeiro de abril, de outros bens com vida
útil de 5 anos, no valor de R$ 300.000,00. Considerando que todo o saldo anterior é referente
a bens depreciáveis à taxa anual de 10%, podemos dizer que no balanço patrimonial a ser
encerrado em 31 de dezembro de 2008 o saldo da conta Depreciação Acumulada deverá ser de
a) R$ 340.000,00.
b) R$ 305.000,00.
c) R$ 325.000,00.
d) R$ 320.000,00.
e) R$ 290.000,00.

252. (ESAF/AFRFB 2009) Ao elaborar a folha de pagamento relativa ao mês de abril, a empresa
Rosácea Areal Ltda. computou os seguintes elementos e valores:
•• Salários e ordenados R$ 63.000,00
•• Horas-extras R$ 3.500,00
•• Salário-família R$ 80,00

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•• Salário-maternidade R$ 1.500,00
•• INSS contribuição Segurados R$ 4.800,00
•• INSS contribuição Patronal R$ 9.030,00
•• FGTS R$ 5.320,00
Considerando todas essas informações, desconsiderando qualquer outra forma de tributação,
inclusive de imposto de renda na fonte, pode-se dizer que a despesa efetiva a ser contabilizada
na empresa será de
a) R$ 66.500,00.
b) R$ 87.230,00.
c) R$ 79.270,00.
d) R$ 77.630,00.
e) R$ 80.850,00.

AFRFB 2005 – 8 de 20 Questões (40%)

253. (ESAF/AFRFB 2005 – Adaptada) Uma empresa com Patrimônio Líquido Negativo deve
evidenciar esse valor:
a) após o Passivo Exigível, no Grupo de Patrimônio Líquido, como conta devedora.
b) após a conta Financiamentos como um Exigível a Longo Prazo em uma conta devedora.
c) após a conta de Despesas pré-operacionais, como um Ativo Diferido em uma conta credora.
d) após o ativo diferido em Grupo de Passivo a Descoberto como conta credora.
e) após a conta de Empréstimos a Receber, como um Realizável a Longo Prazo em uma conta
credora.

254. (ESAF/AFRFB 2005) No processo produtivo da empresa Desperdício S.A., no mês de julho de
2005, ocorreram perdas com rebarbas decorrentes do corte de tecidos da linha de produção.
Em virtude da contratação de funcionário sem experiência houve a perda de 100 itens por mau
uso de equipamentos. De acordo com os conceitos contábeis, devem ser registradas essas
perdas:
a) ambas como custo dos produtos vendidos.
b) respectivamente, como despesa operacional e custo.
c) ambas como despesas não-operacionais no resultado.
d) ambas como despesas operacionais no resultado.
e) respectivamente, como custo e despesa operacional.

255. (ESAF/AFRFB 2005) A empresa Capita Tudo S.A. decide modificar sua estrutura de capitais,
hoje dependente de recursos de curto prazo, utilizando recursos capitados por meio de
debêntures conversíveis em ações. No ato da emissão das debêntures mediante recebimento
dos recursos, o lançamento de registro a ser efetuado é:

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256. (ESAF/AFRFB 2005) Os procedimentos de controles internos têm sido fundamentais na
prevenção e inibição de desvios, identificação de erros nos processos contábeis e deterioração
ou perdas dos ativos das empresas. Identifique a seguir o procedimento relativo ao controle
dos estoques.
a) Limites de alçada escalonados de acordo com os cargos para aprovação de vendas.
b) Segregação de funções do departamento de contas a pagar e do gestor financeiro.
c) Restrições de acesso aos ativos da empresa realizando movimentações via requisições.
d) Circularização semestral de fornecedores de ativos para confirmação dos saldos.
e) Inventário físico dos bens patrimoniais da empresa pelo menos uma vez ao ano.

257. (ESAF/AFRFB 2005) Representa uma origem de recursos que afeta o Capital Circulante
Líquido
a) aquisição de Máquinas com Financiamentos de Longo Prazo.
b) conversão de Debêntures em ações.
c) integralização de Capital com entrega de Equipamentos.
d) recebimento de Empréstimos Concedidos de Longo Prazo.
e) troca de um Terreno por um Edifício.

258. (ESAF/AFRFB 2005) A empresa Divergências S.A. contabilizou a folha de provisão para férias
do mês de outubro de 2005 com erro. Foram provisionados em duplicidade o equivalente a
20% dos duodécimos. Considerando que a apropriação da folha de férias é feita em 30% para
custo dos estoques e 70% para despesas administrativas e que de tudo que se fabrica no mês,
se vende 50%, indique qual estorno abaixo representa um ajuste necessário, uma vez que o
referido lançamento só foi constatado na conciliação feita no mês seguinte.
a) 6% dos 20% dos duodécimos da folha de provisão de férias de outubro de 2005,
contabilizados a maior, registrados nos estoques devem ser estornados.
b) 70% da folha de provisão de férias de outubro de 2005 devem ser estornados das despesas
administrativas.
c) 14% da folha de provisão de férias de outubro de 2005 devem ser estornados dos estoques.
d) 30% da folha de provisão de férias de outubro de 2005 devem ser estornados do custo dos
estoques contra a provisão de férias.

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e) 3% do total dos duodécimos contabilizados em duplicidade, da folha de férias de outubro


de 2005, devem ser estornados do custo das mercadorias vendidas, contra a provisão de
férias.

259. (ESAF/AFRFB 2005 – Adaptada) A Empresa Café Torrado S.A. fecha contrato de aluguel de
imóvel que não utiliza mais em seu processo produtivo por 5 anos. A empresa Antecipa Tudo
S.A. pagou antecipadamente o valor de $ 3.500.000,00. Dessa forma, esses valores devem ser
registrados na Empresa Café Torrado S.A., proprietária do imóvel, como
a) receita de Aluguéis no Grupo de Resultado de Exercícios Futuros.
b) receitas a apropriar no Passivo Circulante e Exigível a Longo Prazo.
c) receitas não-operacionais na Demonstração de Resultados.
d) despesa Antecipada no Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo.
e) outras receitas operacionais, na Demonstração de Resultados.

260. (ESAF/AFRFB 2005) Quando da Realização da Reserva de Lucros a Realizar, esta deve ser
revertida para:
a) lucros ou prejuízos acumulados, quando o evento realizar-se economicamente.
b) lucros ou prejuízos acumulados, quando o evento realizar-se financeiramente.
c) reserva de capital destinada diretamente para distribuição de dividendos.
d) resultado do exercício, quando o evento econômico realizar-se financeiramente.
e) resultado do exercício, quando o evento financeiro realizar-se economicamente.

AFRFB 2003 – 19 de 20 Questões (95%)

261. (ESAF/AFRFB 2003) Quando o Contador registra, no fim do exercício, uma variação cambial
para atualizar a dívida em moeda estrangeira; quando faz provisão para crédito de liquidação
duvidosa; ou quando faz um lançamento de ajuste do estoque ao preço de mercado está
apenas:
a) cumprindo a sua obrigação profissional.
b) executando o regime contábil de competência.
c) cumprindo o princípio fundamental da prudência.
d) satisfazendo o princípio fundamental da entidade.
e) seguindo a convenção do conservadorismo.

262. (ESAF/AFRFB 2003) No sistema contábil abaixo apresentado só faltou anotar as despesas
incorridas no período. Todavia, considerando as regras do método das partidas dobradas,
podemos calcular o valor dessas despesas.
Componentes valores
Capital R$ 1.300,00
Receitas R$ 1.000,00
Dívidas R$ 1.800,00
Dinheiro R$ 1.100,00
Clientes R$ 1.200,00

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Fornecedores R$ 1.350,00
Prejuízos Anteriores R$ 400,00
Máquinas R$ 1.950,00
Com base nos elementos apresentados, pode-se afirmar que o valor das despesas foi
a) R$ 200,00
b) R$ 400,00
c) R$ 800,00
d) R$ 1.200,00
e) R$ 1.400,00

263. (ESAF/AFRFB 2003) A Nossa Empresa comprou vários objetos por sete mil reais, mas só
pagou metade na hora, deixando o restante para pagar um mês depois, o que fez com desconto
de vinte por cento.
Os empregados dessa empresa recebem apenas duzentos e trinta reais de comissões, mas
pagam oitenta reais de refeições feitas na própria empresa.
Como essa firma começou a operar com um capital de apenas dois mil reais, podemos dizer
que agora ela só possui capital próprio de:
a) R$ 2.000,00
b) R$ 2.550,00
c) R$ 6.300,00
d) R$ 7.000,00
e) R$ 7.550,00

264. (ESAF/AFRFB 2003 – Adaptada) A empresa de Comércio Geral apresenta, em 30 de


setembro, o balancete abaixo descrito:
C o n t a s saldos
Ações de Outras Companhias R$ 1.500,00
Bancos conta Movimento R$ 2.000,00
Capital Social R$ 8.500,00
Clientes R$ 2.500,00
Custo das Mercadorias Vendidas R$ 1.700,00
Duplicatas a Pagar R$ 3.700,00
Duplicatas a Receber R$ 1.400,00
Duplicatas descontadas R$ 1.100,00
Duplicatas protestadas R$ 1.000,00
Empréstimos Concedidos R$ 1.300,00
Fornecedores R$ 2.900,00
Insubsistências Passivas R$ 900,00
Juros Passivos R$ 600,00
Mercadorias R$ 3.800,00
Móveis e utensílios R$ 5.200,00

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Prejuízos Acumulados R$ 100,00


Provisão p/ Perdas em Investimentos R$ 300,00
Provisão para Imposto de Renda R$ 700,00
Receitas Antecipadas R$ 400,00
Ajustes de Avaliação Patrimonial R$ 800,00
Receitas de Vendas R$ 2.000,00
Serviços Prestados R$ 1.600,00
Se fosse elaborar o Balanço Patrimonial nessa data, com esses valores, o Contador, certamente,
apuraria:
a) ativo total no valor de R$ 17.600,00
b) passivo exigível no valor de R$ 8.800,00
c) patrimônio líquido no valor de R$ 10.000,00
d) ativo circulante no valor de R$ 9.900,00
e) lucro líquido no valor de R$ 300,00

265. (ESAF/AFRFB 2003 – Adaptada) Eis aí as contas extraídas do balancete de verificação da


empresa Emenes Ltda., em 31.12.2002:
Componentes valores
Aluguéis Ativos R$ 900,00
Adiantamento a Fornecedores R$ 1.000,00
Caixa e Bancos R$ 1.200,00
Capital Social R$ 3.000,00
Clientes R$ 1.500,00
Contas a Pagar R$ 2.400,00
Custo da Mercadoria Vendida R$ 300,00
Depreciação Acumulada R$ 650,00
Descontos Concedidos R$ 340,00
Descontos Obtidos R$ 220,00
Duplicatas a Receber R$ 1.600,00
Duplicatas Descontadas R$ 1.350,00
Empréstimos Obtidos R$ 1.040,00
Fornecedores R$ 2.100,00
Insubsistência Ativa R$ 160,00
Impostos R$ 280,00
Impostos a Recolher R$ 450,00
Juros Passivos R$ 120,00
Máquinas e Equipamentos R$ 2.010,00
Mercadorias R$ 1.380,00
Móveis e Utensílios R$ 2.250,00
Prejuízos Acumulados R$ 900,00
Provisão p/ Devedores Duvidosos R$ 400,00

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Provisão p/ Imposto de Renda R$ 200,00
Receitas de Serviços R$ 300,00
Receitas de Vendas R$ 260,00
Ajustes de Avaliação Patrimonial R$ 1.000,00
Reserva Legal R$ 840,00
Salários R$ 750,00
Salários a Pagar R$ 180,00
Seguros R$ 90,00
Superveniências Passivas R$ 80,00
Veículos R$ 1.850,00
Com base nas contas e saldos acima, podemos dizer que, mesmo o balancete de verificação
não estando fechado corretamente, ele apresenta:
a) Ativo no valor de R$ 12.790,00
b) Passivo no valor de R$ 6.370,00
c) Patrimônio Líquido no valor de R$ 3.940,00
d) Saldos Devedores no valor de R$ 15.650,00
e) Saldos Credores no valor de R$ 13.250,00

266. (ESAF/AFRFB 2003) Na microempresa do meu Tio, no mês de outubro, os salários somados às
horas-extras montaram a R$ 20.000,00. Os encargos de Previdência Social foram calculados em
11%, a parte do segurado, e em 22%, a parcela patronal. Ao contabilizar a folha de pagamento,
o Contador deverá fazer o seguinte registro:
a) Salários e Ordenados
a Salários a Pagar 20.000,00
Previdência Social
a Previdência Social a Recolher 6.600,00
b) Salários e Ordenados
a Salários a Pagar 17.800,00
Previdência Social
a Previdência Social a Recolher 6.600,00
c) Salários e Ordenados
a Salários a Pagar 17.800,00
Previdência Social
a Previdência Social a Recolher 4.400,00
d) Salários e Ordenados
a Salários a Pagar 17.800,00
Salários a Pagar
a Previdência Social a Recolher 2.200,00
Previdência Social
a Previdência Social a Recolher 4.400,00
e) Salários e Ordenados
a Salários a Pagar 20.000,00

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Salários a Pagar
a Previdência Social a Recolher 2.200,00
Previdência Social
a Previdência Social a Recolher 4.400,00

267. (ESAF/AFRFB 2003) A firma Rinho Ltda. apresenta as seguintes rubricas vinculadas ao
resultado do exercício:
COFINS R$ 180,00
Custo da Mercadoria Vendida R$ 2.800,00
Despesas Financeiras R$ 600,00
ICMS s/ Vendas R$ 720,00
PIS s/ Faturamento R$ 60,00
Receita Operacional Bruta R$ 6.000,00
Salários e Ordenados R$ 1.000,00
Com base nos dados apresentados, pode-se dizer que a empresa apresenta:
a) Receita Líquida de Vendas R$ 5.280,00
b) Receita Líquida de Vendas R$ 2.240,00
c) Lucro Operacional Bruto R$ 5.040,00
d) Lucro Operacional Líquido R$ 2.240,00
e) Lucro Operacional Líquido R$ 640,00

268. (ESAF/AFRFB 2003) Observemos os seguintes fatos administrativos:


aluguel de R$ 200,00 mensais que foi contratado em 30 de agosto de 2002, mas foi pago
apenas até 30 de novembro do mesmo ano; compra de mercadorias por R$ 4.000,00, tendo
sido vendido no mesmo ano 40% do volume adquirido, com lucro de 15%; salário de dezembro
de R$ 500,00 com INSS de 11% dos empregados e 20% dos empregadores e FGTS de 8%.
Considerando o registro contábil correto desses eventos, podemos dizer que eles reduziram o
lucro do ano de 2002 no valor de:
a) R$ 1.000,00
b) R$ 1.200,00
c) R$ 1.255,00
d) R$ 1.440,00
e) R$ 1.680,00

269. (ESAF/AFRFB 2003) As contas que computam os eventos de estoque, compras e vendas,
tiveram o seguinte comportamento em setembro:
Vendas R$ 100.000,00
Compras R$ 60.000,00
ICMS sobre vendas R$ 12.000,00
ICMS sobre compras R$ 7.200,00
ICMS a Recolher R$ 4.800,00

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Fretes sobre Compras R$ 5.000,00
Fretes sobre Vendas R$ 7.000,00
Estoque Inicial R$ 30.000,00
Estoque Final R$ 40.000,00
Com base nos valores dados no exemplo, o lucro bruto alcançou o valor de:
a) R$ 45.200,00
b) R$ 47.400,00
c) R$ 52.400,00
d) R$ 40.200,00
e) R$ 33.200,00

270. (ESAF/AFRFB 2003) Abaixo temos contas de resultado da empresa Elamex S/A.
C o n t a s valor
Vendas de Mercadoria para o Brasil R$ 200.000,00
Vendas de Mercadorias para o exterior R$ 100.000,00
Receitas com Prestação de Serviços R$ 80.000,00
Vendas Canceladas R$ 20.000,00
Descontos Incondicionais R$ 15.000,00
Imposto de Circulação de Mercadorias R$ 45.000,00
Imposto Sobre Serviços R$ 4.000,00
Receitas Financeiras R$ 10.000,00
Custo da Mercadoria Vendida R$ 120.000,00
Despesas Administrativas R$ 30.000,00
Segundo a legislação cabível, a COFINS deve ser calculada no fim do exercício social à alíquota
de 3%. Ao ser efetuado o cálculo correto dessa contribuição, com base nos dados acima, deverá
ser contabilizado a crédito de COFINS a Recolher o valor de:
a) R$11.100,00
b) R$ 7.650,00
c) R$ 7.350,00
d) R$ 6.900,00
e) R$ 5.880,00

271. (ESAF/AFRFB 2003) Assinale abaixo a opção que contém a afirmação correta.
a) O lucro da pessoa jurídica será arbitrado quando o contribuinte optar indevidamente pela
tributação com base no lucro presumido.
b) Lucro presumido é uma forma simplificada de apuração da base de cálculo dos tributos
com o imposto de renda e da contribuição social, aplicável a todas as pessoas jurídicas que
fizerem opção para esse fim.
c) Lucro real é o lucro líquido do período apurado na escrituração comercial, mas diferente do
lucro contábil, porque é ajustado pelas adições, exclusões e compensações.

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d) Lucro arbitrado é a forma utilizada pelo fisco apenas no caso em que o contribuinte se
recusar ou dificultar o acesso da autoridade fiscal à documentação comprobatória das
atividades.
e) Lucro contábil é aquele apurado na contabilidade mas que não serve de base para a
tributação do imposto de renda porque é conhecido apenas como lucro escritural.

272. (ESAF/AFRFB 2003) A empresa Comércio Losso Ltda. renovou o seu estoque de mercadorias,
que estava a zero em 20 de agosto, adquirindo 100 unidades ao custo unitário de R$ 3,80 e
mais 200 unidades a R$ 4,80, dia 29/08.
Durante o mês de setembro, a empresa vendeu:
100 unidades no dia 03; 80 unidades no dia 10; e 120 unidades no dia 25.
No mesmo mês, a empresa comprou:
50 unidades no dia 05 e mais 140 unidades no dia 15.
As aquisições de setembro foram realizadas ao custo unitário de R$ 5,00 e não sofreram
nenhuma tributação.
As vendas de setembro foram realizadas ao preço unitário de R$ 8,00, sofrendo tributação de
ICMS a 12%.
Com base, exclusivamente, nos dados apresentados, podemos dizer que o estoque de
mercadorias, em 30 de setembro, terá o valor de:
a) R$ 660,00, se for avaliado pelo critério PEPS.
b) R$ 660,00, se for avaliado pelo critério UEPS.
c) R$ 760,00, se for avaliado pelo critério Preço Médio.
d) R$ 794,20, se for avaliado pelo critério Preço Médio.
e) R$ 950,00, se for avaliado pelo critério PEPS.

273. (ESAF/AFRFB 2003) Assinale abaixo a opção que contém a afirmação incorreta.
a) As obrigações em moeda estrangeira com paridade cambial deverão ser convertidas em
moeda nacional à taxa de câmbio do dia do balanço.
b) O preço de mercado de bens do almoxarifado e de matérias-primas é o preço pelo qual
possam ser repostos, mediante compra no mercado.
c) Os investimentos em participação no capital de outras sociedades deverão ser avaliados
pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis, se esta perda estiver
comprovada como permanente.
d) Uma provisão para ajuste ao valor de mercado deve ser feita sempre que os produtos do
comércio da companhia estiverem com custo superior ao preço de mercado.
e) O ativo diferido deverá ser avaliado pelo valor do capital aplicado, menos o saldo das contas
que registram sua amortização.

274. (ESAF/AFRFB 2003) Em primeiro de novembro a Nossa Firma adquiriu cinco conjuntos de
mesas com quatro cadeiras, para pagamento em 60 dias. O preço total foi R$ 10.000,00, sendo
R$ 1.000,00 por mesa e R$ 250,00 por cadeira.
Segundo o costume usual os móveis brasileiros têm expectativa de vida útil de dez anos, mas o
proprietário falou e disse: “vou cuidar para que a depreciação dos bens de uso seja feita em 12
anos”.

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A empresinha da questão usa como mobília dois dos conjuntos adquiridos e os outros três
foram destinados à revenda.
No dia 31 de dezembro os bens foram inventariados com base em pesquisa válida que encontrou
preço líquido de mercado de R$ 900,00 para as mesas e de R$ 300,00 para as cadeiras.
Com base nestes dados e informações, adotando-se os critérios legais de avaliação de ativos,
podemos dizer, com certeza, que no Balanço Patrimonial os cinco conjuntos em epígrafe
contribuirão com um custo de:
a) R$ 9.620,00
b) R$ 9.800,00
c) R$ 9.820,00
d) R$ 10.020,00
e) R$ 10.500,00

275. (ESAF/AFRFB 2003) A empresa Comércio Industrial Ltda. comprou 250 latas de tinta ao
custo unitário de R$ 120,00, tributadas com IPI de 5% e ICMS de 12%. Pagou entrada de 20% e
aceitou duas duplicatas mensais de igual valor.
A tinta adquirida foi contabilizada conforme sua natureza contábil funcional, com a seguinte
destinação:
50 latas para consumo interno;
100 latas para revender; e
100 latas para usar como matéria-prima.
Após efetuar o competente lançamento contábil, é correto afirmar que, com essa operação, os
estoques da empresa sofreram aumento no valor de:
a) R$ 31.500,00
b) R$ 30.000,00
c) R$ 28.020,00
d) R$ 27.900,00
e) R$ 26.500,00

276. (ESAF/AFRFB 2003) Assinale abaixo a opção que contém a asserção verdadeira.
a) A Nota Promissória é um título de crédito autônomo, próprio para operações mercantis de
compra e venda entre pessoas físicas.
b) O sacado na Nota Promissória é o credor, enquanto que na Duplicata o sacado é o devedor.
c) A Duplicata é um título de crédito próprio para transações financeiras, que só é emitido por
pessoas jurídicas.
d) A Nota Promissória e a Duplicata são títulos de crédito, sendo que na primeira o emitente é
também chamado sacado; e na segunda, o emitente é também chamado sacador.
e) A Triplicata é um título de crédito de emissão obrigatória, mas apenas quando houver o
extravio da segunda Duplicata.

277. (ESAF/AFRFB 2003) Ao examinarmos a carteira de cobrança da empresa Gaveteiro S/A.,


encontramos diversas duplicatas a receber, algumas ainda a vencer, no valor de R$ 120.000,00;
outras já vencidas, no valor de R$ 112.000,00; mais algumas em fase de cobrança, já protestadas,
no valor de R$ 111.000,00 e outras descontadas em Bancos, no valor de R$ 98.000,00.

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Também havia uma Provisão para Créditos Incobráveis com saldo credor de R$ 4.000,00.
Pelo conhecimento que temos da empresa e de sua carteira de cobrança, sabemos que
a experiência de perda com esses créditos tem sido de cerca de 4%, sendo correto um
provisionamento deste porte.
Feitas as provisões e contabilizadas corretamente, com base em 4% dos devedores duvidosos,
é correto dizer que a Demonstração do Resultado do Exercício conterá como despesa dessa
natureza o valor de
a) R$ 9.720,00
b) R$ 9.640,00
c) R$ 8.760,00
d) R$ 5.800,00
e) R$ 5.280,00

278. (ESAF/AFRFB 2003) A máquina ALFA foi comprada por R$ 130.000,00 em 01/10/2001 e
a máquina BETA foi comprada pelo mesmo preço, em 01/04/2002. Ambas as máquinas têm
durabilidade igual: deverão ser usadas durante dez anos.
O desgaste físico desses bens deverá ter contabilização anual. Assim sendo, na Demonstração
de Resultado do Exercício de 2002, elaborada em 31.12.02, constarão Encargos de Depreciação
no valor de:
a) R$ 3.250,00, referente à máquina BETA.
b) R$ 9.750,00, referente à máquina ALFA.
c) R$ 13.000,00, referente à máquina BETA.
d) R$ 16.250,00, referente à máquina ALFA.
e) R$ 22.750,00, referente a ambas as máquinas.

279. (ESAF/AFRFB 2003) Fomos chamados a calcular os dividendos a distribuir, no segundo


semestre, da empresa Rentábil. A empresa é uma sociedade anônima e os seus estatutos
determinam que os dividendos devem ser o mínimo obrigatório de acordo com a lei, mas não
estabelecem o valor percentual sobre o lucro líquido.
Os valores que encontramos para montar a base de cálculo foram: reserva estatutária de R$
6.500,00, participação de administradores no lucro de R$ 7.000,00, participação de empregados
no lucro de R$ 8.000,00, Provisão para o Imposto de Renda e CSLL de R$ 95.000,00 e lucro
líquido, antes do imposto de renda, de R$ 180.000,00.
Ficamos com o encargo de calcular o valor da reserva legal e do dividendo mínimo obrigatório.
Feitos os cálculos corretamente, podemos afirmar com certeza que o dividendo será no valor
de:
a) R$ 15.000,00
b) R$ 16.625,00
c) R$ 30.000,00
d) R$ 33.250,00
e) R$ 35.000,00

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AFRFB 2002.2 – 17 de 20 Questões (85%)

280. (ESAF/AFRFB 2002.2) José Rodrigues Mendes, Maria Helena Souza e Pedro Paulo Frota,
tempos atrás, criaram uma empresa para comerciar chinelos e roupas, na forma de Sociedade
por Quotas de Responsabilidade Limitada, com capital inicial de 20 mil reais, dividido em quatro
quotas iguais, sendo dois quartos para José Rodrigues, completamente integralizado. Hoje, a
relevação patrimonial dessa empresa apresenta:
dinheiro no valor de R$ 2.000,00;
títulos a receber de Manuel Batista, R$ 4.000,00;
duplicatas aceitas pelo mercado local, R$ 6.000,00;
móveis de uso, no valor de R$ 5.000,00;
duplicatas emitidas pela Brastemp R$ 2.500,00;
empréstimos no Banco do Brasil, R$ 5.800,00;
adiantamentos feitos a empregados, no valor de R$ 200,00;
adiantamento feito a Pedro Paulo, no valor de R$ 1.800,00.
Os bens para vender estão avaliados em R$ 5.300,00; o aluguel da loja está atrasado em R$
1.000,00; e o carro da firma foi comprado por R$ 8.100,00. No último período a empresa
conseguiu ganhar R$ 4.900,00, mas, para isto, realizou despesas de R$ 2.600,00.
Ao elaborar a estrutura gráfica patrimonial com os valores acima devidamente classificados, a
empresa vai encontrar capital próprio no valor de:
a) R$ 20.000,00
b) R$ 21.300,00
c) R$ 23.100,00
d) R$ 22.300,00
e) R$ 24.300,00

281. (ESAF/AFRFB 2002.2) Apresentamos as contas e saldos constantes do balancete de


verificação da Cia. Cezamo, em 31.12.01:
Adiantamento de Clientes R$ 1.600,00
Adiantamento a Diretores R$ 1.800,00
Adiantamento a Fornecedores R$ 2.000,00
Aluguéis Ativos a Receber R$ 1.000,00
Aluguéis Ativos a Vencer R$ 1.200,00
Caixa R$ 2.200,00
Capital Social R$ 12.000,00
Clientes R$ 4.600,00
Depreciação Acumulada R$ 1.500,00
Fornecedores R$ 5.000,00
Móveis e Utensílios R$ 10.000,00
Prejuízos Acumulados R$ 1.200,00
Reserva Legal R$ 1.500,00

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Com as contas listadas, a Cia. Cezamo elaborou o Balanço Patrimonial, cujo grupo Ativo tem o
valor de:
a) R$ 18.100,00
b) R$ 18.500,00
c) R$ 19.700,00
d) R$ 20.100,00
e) R$ 21.700,00

282. (ESAF/AFRFB 2002.2 – Adaptada) A propósito da composição do patrimônio líquido, abaixo


são apresentadas cinco assertivas, sendo quatro incorretas. Assinale a opção que contém a
afirmativa certa.
a) A conta Capital Social deverá ser apresentada no balanço discriminando o montante
do capital autorizado, deduzindo a parcela do capital ainda não realizado (Capital a
Integralizar), de forma a demonstrar o valor líquido do capital social.
b) Todas as contas originadas da distribuição do resultado final do exercício, constituídas pela
apropriação de lucros, deverão ser classificadas como reservas de lucros.
c) Serão classificados como ajustes de avaliação patrimonial os aumentos de valor atribuídos
pela empresa a elementos do ativo em virtude de novas avaliações, desde que sejam
aprovados pela Assembleia Geral aqueles que não forem embasados em laudo pericial.
d) Deverão ser classificadas como reserva de capital, agrupadas ou separadamente, entre
outras, as doações e subvenções recebidas, quando destinadas a investimentos, e os
prêmios pagos na emissão de debêntures.
e) A conta Lucros ou Prejuízos Acumulados registrará os resultados positivos que ficaram
retidos para pagamento futuro de dividendos, ou os resultados negativos que não puderam
ser compensados no exercício.

283. (ESAF/AFRFB 2002.2) Em 01.10.01 foram descontadas duplicatas em banco. Uma duplicata
no valor de R$ 10.000,00, com vencimento para 10.11.01, não foi liquidada e o banco transferiu
para cobrança simples, no dia do vencimento.
Em 01.12.01, após conseguir um abatimento de 30% no valor da duplicata, o cliente liquidou
a dívida junto ao banco, pagando, ainda, juros de R$ 70,00. O registro contábil da operação
realizada no dia 01.12.01 foi assim feito pelo emitente da duplicata:
a) Diversos
a Diversos
Abatimentos Concedidos 3.000,00
Bancos c/ Movimento 7.070,00 10.070,00
a Duplicatas a Receber 10.000,00
a Juros Ativos 70,00 10.070,00
b) Diversos
a Diversos
Duplicatas Descontadas 10.000,00
Juros Ativos 70,00 10.070,00
a Bancos c/ Movimento 7.070,00
a Abatimentos Concedidos 3.000,00 10.070,00

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c) Diversos
a Diversos
Bancos c/ Movimento 7.070,00
Abatimentos Auferidos 3.000,00 10.070,00
a Duplicatas Descontadas 10.000,00
a Juros Ativos 70,00 10.070,00
d) Duplicatas Descontadas 10.000,00 10.000,00
a Diversos
a Bancos c/ Movimento 7.000,00
a Abatimentos Auferidos 3.000,00 10.000,00
e) Diversos
a Diversos
Duplicatas a Receber 10.000,00
Juros Ativos 70,00 10.070,00
a Abatimentos Obtidos 3.000,00
a Bancos c/ Movimento 7.070,00 10.070,00

284. (ESAF/AFRFB 2002.2) A empresa Asper Outra Ltda., no mês de agosto de 2001, realizou os
negócios abaixo descritos com o item Z34 de seu estoque.
01 – compra de 250 unidades;
02 – venda de 200 unidades;
03 – as mercadorias são tributadas na compra: com ICMS de 15%; e com IPI de 5%; na venda:
com ICMS de 12%;
04 – o custo inicial do estoque foi avaliado em R$ 25,00 por unidade;
05 – nas compras foi praticado um preço unitário de R$ 30,00;
06 – nas vendas o preço unitário praticado foi de R$ 45,00;
07 – As operações de compra e de venda foram realizadas a vista, com cheques do Banco
do Brasil, tendo a empresa Asper emitido o cheque 001356 e recebido o cheque 873102,
prontamente depositado em sua conta corrente.
Considerando-se, exclusivamente, essas operações e todas as informações acima, pode-se
afirmar que a conta corrente bancária da empresa Asper Outra Ltda. foi aumentada em:
a) R$ 2.250,00
b) R$ 1.500,00
c) R$ 1.125,00
d) R$ 750,00
e) R$ 275,00

285. (ESAF/AFRFB 2002.2) A Mercearia Mercados S/A calculou custos e lucros em agosto de
2001, com fulcro nas seguintes informações:
O custo das vendas foi calculado com base em estoques iniciais ao custo total de R$ 120.000,00,
compras, a vista e a prazo, ao preço total de R$ 260.000,00 e vendas, a vista e a prazo, no valor
de R$ 300.000,00, restando em estoque para balanço o valor de R$ 150.000,00.

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A tributação ocorreu de modo regular, com ICMS à alíquota de 17%, PIS/faturamento a 1% e


COFINS a 3%.
Após a contabilização dos fatos narrados, a elaboração da Demonstração do Resultado do
Exercício vai evidenciar o lucro bruto de:
a) R$ 50.880,00
b) R$ 51.200,00
c) R$ 61.280,00
d) R$ 71.280,00
e) R$ 71.600,00

286. (ESAF/AFRFB 2002.2) Abaixo são apresentadas cinco assertivas. Quatro delas são
verdadeiras. Assinale a opção que contém a afirmativa incorreta.
a) Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer participação, os prejuízos
acumulados e a provisão para o Imposto de Renda.
b) O prejuízo do exercício será obrigatoriamente absorvido pelos lucros acumulados, pelas
reservas de lucro e pelas reservas de capital, nessa ordem.
c) Lucro líquido do exercício é o resultado do exercício que remanescer depois de deduzidas
as participações estatuárias.
d) A reserva constituída com o produto da venda de partes beneficiárias poderá ser destinada
ao resgate desses títulos.
e) A proposta para formação da reserva de contingências deverá indicar a causa da perda
prevista e justificar a constituição da reserva.

287. (ESAF/AFRFB 2002.2) A empresa Metais & Metalurgia S/A, no exercício de 2001, auferiu
lucro líquido, antes do imposto de renda, da contribuição social e das participações contratuais
e estatutárias, no valor de R$ 220.000,00. Na Contabilidade da empresa foram colhidas as
informações de que:
1 – o patrimônio líquido, antes da apropriação e distribuição do lucro, era composto de:
Capital Social R$ 280.000,00
Prejuízos Acumulados R$ 76.000,00
2 – o passivo circulante, após a apropriação e distribuição do lucro, era composto de:
Fornecedores R$ 450.000,00
Dividendos a Pagar R$ 20.000,00
Provisão p/ Imposto de Renda R$ 64.000,00
Participações no Lucro a Pagar R$ ? ? ?
As participações no lucro foram processadas nos seguintes percentuais:
Participação de Partes Beneficiárias 05%
Participação de Debenturistas 08%
Participação de Administradores 10%
Participação de Empregados 10%

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Calculando-se o valor das participações citadas, nos termos da legislação societária, sem
considerar as possíveis implicações de ordem fiscal, nem os centavos do cálculo, pode-se dizer
que os valores apurados serão:
a) Participação de Partes Beneficiárias R$ 3.240,00
b) Participação de Debenturistas R$ 5.760,00
c) Participação de Administradores R$ 7.360,00
d) Participação de Empregados R$ 8.000,00
e) Lucro Líquido final na DRE R$ 132.636,00

288. (ESAF/AFRFB 2002.2) A empresa de Pedras & Pedrarias S/A. demonstrou no exercício de
2001 os valores como seguem:
Lucro bruto R$ 90.000,00
Lucro operacional R$ 70.000,00
Receitas operacionais R$ 7.500,00
Despesas operacionais R$ 27.500,00
Participação de Administradores R$ 2.500,00
Participação de Debenturistas R$ 3.500,00
Participação de Empregados R$ 3.000,00
A tributação do lucro dessa empresa deverá ocorrer à alíquota de 30% para Imposto de
Renda e Contribuição Social sobre Lucro Líquido, conjuntamente. Assim, se forem calculados
corretamente o IR e a CSLL, certamente o valor destinado, no exercício, à constituição da
reserva legal deverá ser de:
a) R$ 2.000,00
b) R$ 2.070,00
c) R$ 2.090,00
d) R$ 2.097,50
e) R$ 2.135,00

289. (ESAF/AFRFB 2002.2) A Metalúrgica MFG utiliza o Sistema de Inventário Periódico,


trabalhando com três contas básicas: Mercadorias, Compras de Mercadorias e Vendas de
Mercadorias.
Antes de contabilizar os ajustes de ICMS nas entradas e saídas de mercadorias, a Contabilidade
apresentava os seguintes saldos:
Mercadorias R$ 24.000,00;
Compras de Mercadorias R$ 254.000,00;
Vendas de Mercadorias R$ 474.000,00;
Lucro Bruto R$ 196.000,00.
Após contabilizar os ajustes de ICMS à alíquota de 10%, a empresa vai apurar que
a) o inventário final é nulo (não há estoques).
b) não há dados para apurar o estoque final.
c) o ICMS a Recolher será de R$ 47.400,00.
d) o Lucro Bruto será de R$ 176.400,00.
e) o Lucro Bruto será de R$ 174.000,00.

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290. (ESAF/AFRFB 2002.2) Apurando custos e estoques a cada mês, a empresa Yagoara S/A
processou os cálculos do mês de dezembro de 2001 a partir dos seguintes dados:
Estoque inicial avaliado em R$ 22.000,00.
Compras de mil unidades ao preço unitário de R$ 25,00.
Vendas de 720 unidades ao preço unitário de R$ 50,00.
IPI sobre compras a 8%.
ICMS sobre compras a 12%.
ICMS sobre vendas a 17%.
Devolução de vendas no valor de R$ 6.000,00.
Estoques avaliados pelo critério PEPS.
Estoque inicial mensurado em 1.100,00 unidades.
Todas as operações do período foram realizadas a prazo.
Com fulcro nos dados e informações acima, o cálculo correto dos custos vai indicar um estoque
final no valor de:
a) R$ 36.000,00
b) R$ 34.000,00
c) R$ 33.000,00
d) R$ 31.600,00
e) R$ 30.000,00

291. (ESAF/AFRFB 2002.2) A Nossa Loja de Departamentos Ltda. avalia seus estoques utilizando
uma variante do método do preço específico.
As mercadorias adquiridas recebem etiquetas com o preço de venda, formado a partir do custo
unitário com acréscimo de percentual fixo como margem de lucro.
A empresa em epígrafe fixou a margem de lucro em 25% sobre o preço de venda, tendo em
vista que pagará 12% de ICMS para cada unidade vendida.
No período considerado, o movimento físico constou de estoque inicial de 1.000 unidades,
compras de 1.500 unidades e vendas de 2.000 unidades.
A receita bruta de vendas alcançou o valor de R$ 200.000,00.
Não houve devoluções, abatimentos ou vendas canceladas.
Com base nas informações acima, pode-se dizer que o estoque final, nesse período, alcançou o
montante de
a) R$ 50.000,00
b) R$ 44.000,00
c) R$ 40.000,00
d) R$ 37.500,00
e) R$ 31.500,00

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292. (ESAF/AFRFB 2002.2) Apresentamos abaixo cinco frases relacionadas com o ativo
permanente, sendo quatro verdadeiras e apenas uma falsa. Assinale a opção que contém a
assertiva errada.
a) Depreciação é a importância correspondente à diminuição do valor dos bens do ativo,
resultante do desgaste pelo uso, ação da natureza e obsolescência.
b) Exaustão é a importância correspondente à diminuição do valor dos recursos naturais,
minerais e florestais, resultante de sua exploração.
c) Amortização é a importância correspondente à recuperação do capital aplicado na
aquisição de direitos, cuja existência ou exercício tenha duração limitada.
d) Reparos são serviços que recolocam o ativo em condições normais de operação e que
adicionam vida útil ao ativo, não sendo considerados despesas do exercício.
e) Manutenção refere-se a serviços regulares e periódicos efetuados para prevenir contra a
necessidade constante de reparos ou consertos e que não adicionam vida útil ao ativo e
são considerados despesas do exercício.

293. (ESAF/AFRFB 2002.2) A empresa Mine Max S/A tinha apenas uma máquina comprada há 8
anos, mas muito eficiente.
No balanço de 31.12.01, essa máquina constava com saldo devedor de R$ 15.000,00, sem
considerar a conta de depreciação acumulada, contabilizada com resíduo de 20%.
Pois bem, essa máquina tinha vida útil de 10 anos, iniciada em primeiro de janeiro e foi vendida
em 30 de junho de 2002, causando um perda de capital de 30% sobre o preço alcançado na
venda.
Faça os cálculos necessários para apurar o valor obtido na referida venda, assinalando-o entre
as opções abaixo.
a) R$ 2.340,00
b) R$ 3.360,00
c) R$ 3.692,31
d) R$ 3.780,00
e) R$ 4.153,85

294. (ESAF/AFRFB 2002.2) A empresa Desmontando S/A vendeu o seu Ativo Permanente, a vista,
por R$ 100.000,00. Dele constavam apenas uma mina de carvão e um trator usado.
A mina teve custo original de R$ 110.000,00 e o trator fora comprado por R$ 35.000,00 há
exatos quatro anos.
Quando da aquisição da mina, a capacidade total foi estimada em 40 toneladas de minérios
com extração prevista para dez anos. Agora, já passados quatro anos, verificamos que foram
extraídas, efetivamente, 20 toneladas.
O trator vendido tem sido depreciado pelo método linear com vida útil prevista em dez anos,
com valor residual de 20%.
Considerando que a contabilização estimada da amortização desses ativos tem sido feita
normalmente, podemos afirmar que a alienação narrada acima deu origem, em termos
líquidos, a ganhos de capital no valor de

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a) R$ 10.200,00
b) R$ 21.200,00
c) R$ 20.200,00
d) R$ 13.000,00
e) R$ 24.000,00

295. (ESAF/AFRFB 2002.2) A empresa Companhia Especial de Comércio, em 31.12.01, apresenta


o seguinte patrimônio líquido:
Capital Social R$ 200.000,00
Reservas de Capital R$ 30.000,00
Reserva Legal R$ 40.000,00
Reservas Estatutárias R$ 90.000,00
Reserva de Lucros a Realizar R$ 55.000,00
Lucros Acumulados R$ 25.000,00
A empresa verificou que não houve a contabilização da reserva para uma contingência prevista
no valor de R$ 20.000,00, o que se faria com parcela dos lucros do exercício, ora acumulados.
Examinando-se o fato e as circunstâncias, à luz dos preceitos legais, pode-se dizer que a empresa
a) pode contabilizar a reserva de contingências no valor total de R$ 20.000,00, mesmo
ultrapassando o capital social, pois a reserva de contingências está fora do referido limite.
b) não pode contabilizar a reserva de contingências, pois o saldo das reservas de lucros já
ultrapassa 30% do capital social.
c) não pode contabilizar a reserva de contingências. Ao contrário, deve deliberar a distribuição
de dividendos ou o aumento do capital, com o excesso de reservas já verificado.
d) pode contabilizar, no máximo, R$ 15.000,00 para a reserva de contingências, para que o
saldo das reservas de lucros não ultrapasse o capital social.
e) não pode contabilizar a reserva de contingências, pois o saldo das reservas já ultrapassa o
capital social.

296. (ESAF/AFRFB 2002.2) A empresa Dag Mar e Serra S/A, em 31.12.01, apresentava o
patrimônio líquido abaixo demonstrado, quando apurou o lucro líquido final no valor de R$
65.000,00.
Patrimônio Líquido em 31.12.01
Capital Social R$ 100.000,00
Reservas de Capital R$ 12.000,00
Reservas Estatutárias R$ 8.000,00
Reserva para Contingência R$ 61.000,00
Reserva Legal R$ 17.000,00
Lucros Acumulados R$ 10.000,00
Agora a empresa deverá constituir a reserva legal requerida por lei no caso de haver lucro no
exercício de referência.
Assinale a opção que indica o procedimento correto a ser adotado neste caso.

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a) Deverá, obrigatoriamente, ser constituída uma reserva legal de R$ 3.250,00, pois 5% do
lucro líquido do exercício deverão ser aplicados na constituição dessa reserva.
b) Não poderá ser constituída uma reserva legal de valor superior a R$ 2.000,00, pois o saldo
das reservas não pode ultrapassar o valor do capital social.
c) Poderá ser constituída uma reserva legal de R$ 3.250,00, pois a soma das reservas de
lucros, inclusive a reserva legal, não excederá de 30% do capital social.
d) Só poderá ser constituída uma reserva lega de R$ 1.000,00, pois, nesse caso, o saldo da
reserva legal somado às reservas de capital atingirá a 30% do capital social.
e) Deverá, obrigatoriamente, ser constituída uma reserva legal de apenas R$ 3.000,00, pois o
saldo dessa reserva não poderá exceder de 20% do capital social.

AFRFB 2002.1 – 20 Questões (100% Contabilidade Geral)

297. (ESAF/AFRFB 2002.1) Abaixo estão cinco assertivas relacionadas com os Princípios
Fundamentais de Contabilidade. Assinale a opção que expressa uma afirmação verdadeira.
a) A observância dos Princípios Fundamentais de Contabilidade é obrigatória no exercício
da profissão, mas não constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de
Contabilidade.
b) O Princípio da Entidade reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a
autonomia patrimonial, exceto no caso de sociedade ou instituição, cujo patrimônio pode
confundir-se com o dos sócios ou proprietários.
c) Da observância do Princípio da Oportunidade resulta que o registro deve ensejar o
reconhecimento universal das variações ocorridas no patrimônio da Entidade, em um
período de tempo determinado.
d) A apropriação antecipada das prováveis perdas futuras, antes conhecida como Convenção
do Conservadorismo, hoje é determinada pelo Princípio da Competência.
e) A observância do Princípio da Continuidade não influencia a aplicação do Princípio da
Competência, pois o valor econômico dos ativos e dos passivos já contabilizados não se
altera em função do tempo.

298. (ESAF/AFRFB 2002.1) A firma Comércio Livre Ltda. apurou os seguintes valores, em 31.12.01:
Depósito no banco R$ 150,00
Salários do mês R$ 620,00
Comissões Ativas R$ 450,00
Títulos a Receber R$ 900,00
Aluguéis Passivos R$ 600,00
Produtos para Venda R$ 750,00
Equipamentos R$ 1.000,00
Serviços Prestados a Prazo R$ 1.500,00
Capital Inicial R$ 2.650,00
Duplicatas a Pagar R$ 2.200,00
Lucros Anteriores R$ 120,00
Casa e Terrenos R$ 1.350,00

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Receitas de Vendas R$ 1.000,00


Impostos Atrasados R$ 450,00
Ao elaborar Balancete de Verificação e o Balanço Patrimonial com fulcro nas contas e saldos
acima, a empresa encontrará:
a) Saldos devedores no valor de R$ 5.650,00.
b) Ativo Circulante no valor de R$ 2.250,00.
c) Passivo Circulante no valor de R$ 4.150,00.
d) Ativo Permanente no valor de R$ 2.950,00.
e) Patrimônio Líquido no valor de R$ 3.000,00.

299. (ESAF/AFRFB 2002.1) Da leitura atenta dos balanços gerais da Cia. Emile, levantados em
31.12.01 para publicação, e dos relatórios que os acompanham, podemos observar informações
corretas que indicam a existência de:
Capital de Giro no valor de R$ 2.000,00
Capital Social no valor de R$ 5.000,00
Capital Fixo no valor de R$ 6.000,00
Capital Alheio no valor de R$ 5.000,00
Capital Autorizado no valor de R$ 5.500,00
Capital a Realizar no valor de R$ 1.500,00
Capital Investido no valor de R$ 8.000,00
Capital Integralizado no valor de R$ 3.500,00
Lucros Acumulados no valor de R$ 500,00
Prejuízo Líquido do Exercício no valor de R$ 1.000,00
A partir das observações acima, podemos dizer que o valor do Capital Próprio da Cia. Emile é de:
a) R$ 5.500,00
b) R$ 5.000,00
c) R$ 4.000,00
d) R$ 3.500,00
e) R$ 3.000,00

300. (ESAF/AFRFB 2002.1) Assinale a opção que apresenta uma afirmativa incorreta.
a) Reservas de Capital representam, genericamente, acréscimo ao Patrimônio Líquido que
não transitam pela conta de resultado da companhia nem são provenientes de reavaliação
de ativos.
b) Reservas de Lucros representam, genericamente, a retenção de parcelas provenientes de
ganhos, com o objetivo de preservar o Patrimônio Líquido de uma sociedade.
c) A depreciação dos bens representa a diminuição de seu valor em consequência do desgaste
pelo uso, ação da natureza ou obsolescência.
d) Reservas de Lucros representam, genericamente, a retenção de parcelas provenientes
dos ganhos da entidade, com o objetivo de preservar o patrimônio líquido para posterior
destinação.

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e) Um imóvel que a diretoria não tem intenção de vender e que é alugado a terceiros, por
não ter emprego na exploração da atividade da empresa, deve ser classificado como ativo
permanente imobilizado.

301. (ESAF/AFRFB 2002.1 – Adaptada) A Companhia Capcap de Negócios apresenta os seguintes


valores relacionados ao capital próprio:
Capital Autorizado R$ 100.000,00
Capital Subscrito R$ 90.000,00
Capital Integralizado R$ 70.000,00
Lucros Acumulados R$ 20.000,00
Reserva de Ágio na Venda de Ações R$ 19.000,00
Reserva para Contingências R$ 17.000,00
Reservas Estatutárias R$ 15.000,00
Reservas para Investimento R$ 14.000,00
Reserva Legal R$ 13.000,00
Ajustes de Avaliação Patrimonial R$ 12.000,00
Agrupando corretamente os títulos acima, encontraremos:
a) Capital Social no valor de R$ 100.000,00
b) Capital a Realizar no valor de R$ 30.000,00
c) Reservas de Lucros no valor de R$ 59.000,00
d) Reservas de Capital no valor de R$ 47.000,00
e) Patrimônio Líquido no valor de R$ 216.000,00

302. (ESAF/AFRFB 2002.1) A empresa Andaraí S/A extraiu de seu balancete o seguinte elenco
resumido de contas patrimoniais:
Ações e Participações R$ 3.000,00
Adiantamento a Diretores R$ 500,00
Bancos Conta Movimento R$ 2.000,00
Caixa R$ 500,00
Despesas com Pesquisa R$ 2.500,00
Duplicatas a Pagar R$ 300,00
Duplicatas a Receber R$ 3.000,00
Empréstimos e Financiamentos obtidos R$ 10.000,00
Fornecedores R$ 5.000,00
Imóveis R$ 6.000,00
Mercadorias R$ 3.000,00
Máquinas e Equipamentos R$ 1.700,00
Poupança R$ 1.000,00
Receitas Antecipadas R$ 6.500,00
Seguros a Vencer R$ 800,00
Títulos a Pagar R$ 2.000,00
Veículos R$ 1.000,00

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Se agruparmos as contas acima por natureza contábil, certamente encontraremos uma


diferença entre a soma dos saldos credores e devedores. Assinale a opção que indica o valor
correto.
a) R$ 1.200,00 é a diferença devedora.
b) R$ 1.200,00 é a diferença credora.
c) R$ 1.800,00 é a diferença credora.
d) R$ 17.300,00 é a soma dos saldos credores.
e) R$ 22.000,00 é a soma dos saldos devedores.

303. (ESAF/AFRFB 2002.1) Dos lançamentos abaixo, apenas um não está correto, no seu todo.
Assinale a opção que aponta tal registro contábil.
a) Salários e Ordenados
a Diversos
valor da folha de pagamento do mês, como segue:
Salários a Pagar 900,00
valor líquido do mês
Contribuições a Recolher 99,00 999,00
Previdência Social consignada aos empregados
b) Estoque de Materiais
a Diversos
n/compra d/data conf. NF xxx, como segue:
Matérias Primas 1.760,00
preço de custo que ora se estoca
ICMS a Recuperar 240,00 2.000,00
incidência a 12%
c) Diversos
a Receita Bruta de Vendas
n/vendas conf. NF abcd, como segue:
Caixa 380,00
vlr. recebido n/data
Duplicatas a Receber 500,00
vlr. n/emissão
ICMS a Recolher 120,00 1.000,00
incidência a 12%
d) Diversos
a Salários a Pagar
Valor da folha de pagamento do mês, como segue:
Salários e Ordenados 801,00
Valor líquido do mês
Contribuições a Recolher 99,00 900,00
Previdência Social consignada aos empregados
e) Diversos
a Fornecedores
n/compra a prazo, conf. NF xyxy, como segue:

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Matérias Primas 1.760,00
preço de custo que ora se estoca
ICMS a Recuperar 240,00
incidência a 12%
IPI a Recuperar 100,00 2.100,00
incidência a 5%

304. (ESAF/AFRFB 2002.1) Assinale, abaixo, a opção que não se enquadra no complemento da
frase:
“A companhia deve ter, além dos livros obrigatórios para qualquer comerciante, os seguintes,
revestidos das mesmas formalidades legais:
a) Livro de Registro de Ações Ordinárias”.
b) Livro de Atas das Assembléias-Gerais”.
c) Livro de Presença de Acionistas”.
d) Livro de Atas e Pareceres do Conselho Fiscal”.
e) Livro de Transferência de Ações Nominativas”.

305. (ESAF/AFRFB 2002.1) A empresa Livre Comércio Ltda. realizou as seguintes operações ao
longo do mês de setembro de 2001:
I – venda a vista de mercadorias por R$ 300,00, com lucro de 20% sobre as vendas;
II – pagamento de duplicatas de R$ 100,00, com juros de 15%;
III – prestação de serviços por R$ 400,00, recebendo, no ato, apenas 40%; e
IV – pagamento de títulos vencidos no valor de R$ 200,00, com desconto de 10%.
Analisando as operações acima listadas podemos afirmar que, em decorrência delas,
a) o ativo recebeu débitos de R$ 460,00.
b) o ativo aumentou em R$ 165,00.
c) o patrimônio líquido aumentou em R$ 460,00.
d) o passivo recebeu créditos de R$ 300,00.
e) o passivo diminuiu em R$ 335,00.

306. (ESAF/AFRFB 2002.1) No balancete de 30 de junho, a firma Zimbra Comercial Ltda.,


apresentava um estoque de mercadorias no valor de R$ 75.000,00.
Durante o mesmo mês, o movimento de entradas e saídas demonstrou: estoque inicial de R$
60.000,00, com compras de R$ 120.000,00 e vendas de R$ 100.000,00.
As operações foram tributadas em 10% com IPI nas compras; em 12% com ICMS nas compras; e
em 17% com ICMS nas vendas.
No mês seguinte, ao acertar as contas com o fisco, a empresa demonstrará, em relação ao
movimento de junho passado,
a) ICMS a Recolher de R$ 17.000,00
b) ICMS a Recuperar de R$ 14.400,00

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c) ICMS a Recuperar de R$ 4.600,00


d) ICMS a Recolher de R$ 2.600,00
e) ICMS a Recolher de R$ 1.160,00

307. (ESAF/AFRFB 2002.1) A empresa Agro & Pecuária S/A apurou no exercício um lucro líquido
de R$ 140.000,00. Não havendo prejuízos anteriores a amortizar, a Contabilidade providenciou
o registro da seguinte destinação:
Participações estatutárias R$ 7.000,00
Reservas estatutárias R$ 8.000,00
Reserva legal R$ 9.000,00
Reserva para contingência R$ 10.000,00
Reversão de reserva p/contingências R$ 2.000,00
Reversão de reservas estatutárias R$ 1.000,00
Após a constituição e a reversão das reservas acima, o Contador deve contabilizar o Dividendo
Mínimo Obrigatório de 30% sobre o lucro, conforme previsto nos Estatutos. Isso provocará um
aumento do passivo no valor de
a) R$ 32.700,00
b) R$ 34.800,00
c) R$ 37.200,00
d) R$ 37.500,00
e) R$ 37.800,00

308. (ESAF/AFRFB 2002.1) A Sapataria J.B. consegue fabricar botinas custeando materiais e mão-
de-obra em partes iguais. Atualmente está vendendo as botinas a R$ 20,00 o par.
Nós, da J.C. Comércio, no início de maio, tínhamos 200 pares dessas botinas em estoque, ao
custo unitário de R$ 17,00. Durante o mês, compramos mais 300 pares, ao preço oferecido por
J.B. mais 30% de IPI.
É verdade que o produto vende bem. No fim de maio, restaram-nos apenas 40 pares, avaliados
a custo médio.
As operações de compra e venda são tributadas com ICMS a 20%.
Com essas informações, podemos dizer que o custo unitário das vendas de J.C. Comércio, no
mês de maio, foi de
a) R$ 16,40
b) R$ 18,80
c) R$ 20,00
d) R$ 21,20
e) R$ 22,40

309. (ESAF/AFRFB 2002.1) As contas abaixo representam um grupo de receitas e despesas e,


embora distribuídas aqui aleatoriamente, compõem a demonstração do resultado do exercício
da empresa Boapermuta S/A.

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Receitas Não-Operacionais R$ 2.000,00
Provisão para Contribuição Social 10%
Juros Recebidos R$ 1.500,00
Depreciação R$ 700,00
Participação de Administradores 5%
Impostos e Taxas R$ 500,00
Propaganda e Publicidade R$ 1.800,00
Vendas Canceladas R$ 20.000,00
PIS/PASEP 1%
Despesas Bancárias R$ 800,00
Estoque Inicial R$ 30.000,00
Comissões sobre Vendas de Mercadorias R$ 3.000,00
Descontos Incondicionais Concedidos R$ 20.000,00
Estoque Final R$ 37.000,00
Descontos Condicionais Concedidos R$ 2.000,00
Participação de Partes Beneficiárias 5%
Juros Pagos R$ 500,00
Vendas de Mercadorias R$ 100.000,00
COFINS 2%
Salários e Encargos R$ 3.000,00
Água e Energia R$ 200,00
Provisão para Imposto de Renda 15%
Compras de Mercadorias R$ 50.000,00
ICMS s/ Compras e Vendas 12%
Descontos Obtidos R$ 15.000,00
Ordenando-se as contas acima, adequadamente e em conformidade com as regras de
elaboração da Demonstração do Resultado do Exercício, vamos encontrar
a) Receita Líquida de Vendas de R$ 48.000,00.
b) Lucro Operacional Bruto de R$ 4.000,00.
c) Lucro Operacional Líquido de R$ 15.000,00.
d) Lucro Líquido antes da Contribuição Social e do Imposto de Renda de R$ 20.000,00.
e) Lucro Líquido do Exercício de R$ 13.500,00.

310. (ESAF/AFRFB 2002.1) A empresa Zucata S/A, que negocia com máquinas usadas, em 30 de
abril, promoveu uma venda dos seguintes itens:
•• um trator de seu estoque de vendas, vendido por R$ 35.000,00;
•• um jeep de seu imobilizado, vendido por R$ 25.000,00; e
•• um imóvel de sua propriedade, vendido por R$ 70.000,00.
A operação de venda não sofrerá nenhum gravame fiscal, a não ser de imposto de renda sobre
eventuais lucros ao fim do ano e que serão calculados naquela ocasião.
Os dados para custeamento da transação foram os seguintes:

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•• o trator foi adquirido por R$ 28.000,00, tem vida útil de 10 anos e já estava na empresa há
dois anos e meio;
•• o jeep foi adquirido por R$ 20.000,00, tem vida útil de 8 anos e já estava na empresa há
dois anos;
•• o imóvel foi adquirido por R$ 80.000,00, tem uma edificação equivalente a 40% do seu
valor, com vida útil estimada em 25 anos e já estava na empresa há dez anos.
Considerando essas informações, podemos afirmar que, na operação de venda, a Zucata
alcançou um lucro global de:
a) R$ 26.200,00
b) R$ 26.000,00
c) R$ 21.000,00
d) R$ 19.800,00
e) R$ 14.000,00

311. (ESAF/AFRFB 2002.1) Apresentamos abaixo os dados da movimentação do estoque de


cestos de vime, comprados para revender, relativos ao mês de março.
O mês começou com a existência de 15 cestos avaliados a R$ 3,00 por unidade.
As vendas ocorreram no dia 5: cinco unidades; no dia 20: quinze unidades; e no dia 30: vinte
unidades. Os preços unitários foram, respectivamente, de R$ 4,00, R$ 6,00 e R$ 8,00.
As compras foram feitas no dia 10: vinte unidades; e no dia 15: dez unidades. A primeira compra
teve custo unitário igual ao do estoque inicial e a última foi feita ao preço unitário de fatura de
R$ 5,00.
As compras e vendas foram tributadas em 20% com ICMS. Não houve devoluções, nem
descontos.
O estoque é contabilizado por Controle Permanente e avaliado pelo Custo Médio Ponderado.
Com as informações acima podemos afirmar que
a) o estoque final apresenta custo unitário de R$ 3,25.
b) o custo das mercadorias vendidas foi de R$ 130,00.
c) a venda do dia 20 de março deu lucro bruto de R$ 41,25.
d) o estoque existente ao fim do dia 10 de março foi de R$ 78,00.
e) o valor total do estoque final de março foi de R$ 81,25.

312. (ESAF/AFRFB 2002.1) A empresa Carnes & Frutas S/A, em 30 de agosto de 2000, obteve
um financiamento em cinco parcelas semestrais iguais de R$ 3.000,00 e repassou, por R$
20.000,00, uma de suas máquinas, dividindo o crédito em 10 parcelas bimestrais.
Todos os encargos foram embutidos nas respectivas parcelas e não se verificou nenhum atraso
nas quitações.
Devedores e credores admitem compensar débitos e créditos dessas operações em 2002, mas
só o farão à época própria, cabendo à empresa dar ou receber a quitação restante.
Em decorrência desses fatos, se observarmos o balanço de fim de exercício, elaborado com
data de 31.12.00, certamente vamos encontrar

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a) valores a receber a curto prazo R$ 16.000,00.
b) valores a receber a longo prazo R$ 4.000,00.
c) valores a pagar a curto prazo R$ 7.000,00.
d) valores a pagar a longo prazo R$ 13.000,00.
e) saldo a compensar a longo prazo R$ 2.000,00.

313. (ESAF/AFRFB 2002.1) A empresa Zola estava desmontando seu parque operacional e, para
isto, efetuou as seguintes operações:
a – vendeu, a vista, por R$ 3.000,00 uma máquina adquirida por R$ 4.000,00 e que já fora
depreciada em 70%;
b – baixou do acervo patrimonial um guindaste comprado por R$ 5.000,00, já depreciado em
80%; e
c – alienou por R$ 2.000,00 um cofre, ainda bom, com valor contábil de R$ 3.000,00, embora já
depreciado em 25%.
No período não houve incidência de correção monetária e as operações não sofreram
tributação.
Considerando apenas as transações citadas, podemos dizer que a empresa Zola incorreu em:
a) custos de R$ 13.000,00.
b) custos de R$ 4.450,00.
c) lucros de R$ 550,00.
d) perdas de R$ 2.600,00.
e) perdas de R$ 200,00.

314. (ESAF/AFRFB 2002.1) A Cia. Poços & Minas possui uma máquina própria de sua atividade
operacional, adquirida por R$ 30.000,00, com vida útil estimada em 5 anos e depreciação
baseada na soma dos dígitos dos anos em quotas crescentes.
A mesma empresa possui também uma mina custeada em R$ 60.000,00, com capacidade
estimada de 200 mil kg, exaurida com base no ritmo de exploração anual de 25 mil kg de
minério. O usufruto dos dois itens citados teve início na mesma data. As contas jamais sofreram
correção monetária. Analisando tais informações, podemos concluir que, ao fim do terceiro
ano, essa empresa terá no Balanço Patrimonial, em relação aos bens referidos, o valor contábil
de:
a) R$ 34.500,00
b) R$ 40.500,00
c) R$ 49.500,00
d) R$ 55.500,00
e) R$ 57.500,00

315. (ESAF/AFRFB 2002.1 – Adaptada) A Cia. Faunix & Florix, ao fim do ano de 2001, demonstrava
o seguinte Patrimônio Líquido:
Capital Social R$ 50.000,00
Reserva de Incentivos Fiscais R$ 2.000,00
Ajustes de Avaliação Patrimonial R$ 3.000,00

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Reserva Estatutária R$ 4.000,00


Reserva Legal R$ 8.000,00
O lucro líquido apurado no exercício foi de R$ 60.000,00, após a destinação planejada, exceto a
constituição de reservas.
Agora, para seguir as regras e preceitos atinentes à espécie, a Contabilidade deverá contabilizar
uma Reserva Legal de:
a) R$ 3.000,00
b) R$ 2.500,00
c) R$ 2.000,00
d) R$ 1.000,00
e) R$ 0,00

316. (ESAF/AFRFB 2002.1 – Adaptada) O patrimônio da Cia. ZAZ TRAZ S/A foi devidamente
apurado em 31.12.01, data do encerramento do exercício, demonstrando os dados abaixo, em
ordem alfabética.
Ações de Coligadas R$ 900,00
Ações de Curto Prazo R$ 600,00
Ações em Tesouraria R$ 400,00
Adiantamento a Fornecedores R$ 200,00
Amortização Acumulada R$ 400,00
Bancos c/Movimento R$ 1.000,00
Capital a Integralizar R$ 700,00
Capital Social R$ 7.000,00
Débitos de Coligadas R$ 1.300,00
Depreciação Acumulada R$ 400,00
Duplicatas Descontadas R$ 1.200,00
Duplicatas a Receber R$ 5.000,00
Duplicatas a Pagar R$ 2.000,00
Estoques de Mercadorias R$ 4.500,00
Fornecedores R$ 3.200,00
Marcas e Patentes R$ 1.400,00
Máquinas e Equipamentos R$ 2.100,00
Prejuízos Acumulados R$ 200,00
Provisão para Ajuste de Estoques R$ 200,00
Provisão para Férias R$ 700,00
Provisão para Perdas em Investimentos R$ 300,00
Reserva para Contingências R$ 800,00
Reserva Legal R$ 600,00
Ajustes de Avaliação Patrimonial R$ 1.500,00

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A elaboração do Balanço Patrimonial, com base nas contas e nos saldos acima, certamente
demonstrará:
a) Ativo Imobilizado no valor de R$ 3.600,00
b) Patrimônio Bruto no valor de R$ 15.700,00
c) Patrimônio Líquido no valor de R$ 9.000,00
d) saldos credores no valor de R$ 14.500,00
e) saldos devedores no valor de R$ 18.100,00

AFRFB 2001 – 13 de 20 Questões (65%)

317. (ESAF/AFRFB 2001 – Adaptada) Classificam-se como Reservas de Capital as Reservas


a) de Ágio na Emissão de Ações.
b) de Doações e Subvenções, quando recebidas em entidades privadas.
c) de Reavaliação de Bens do Ativo Imobilizado.
d) Estatuárias, destinadas a Investimentos.
e) por Ajuste de Investimentos em Sociedades-Controladas.

318. (ESAF/AFRFB 2001) A firma Duplititus opera com vendas a prazo alternando a cobrança
em carteira e em bancos, mediante desconto de duplicatas. Em primeiro de abril mantinha
as duplicatas de sua emissão nos 03, 05 e 08 em carteira de cobrança e as de nos 04, 06 e 07,
descontadas no banco. Cada uma dessas letras tinha valor de face de R$ 60,00, exceto a no 07,
cujo valor era R$ 70,00.
Durante o mês de abril ocorreram os seguintes fatos:
•• vendas a prazo com emissão das duplicatas nos 09, 10 e 11 (3x50): R$ 150,00
•• vendas a vista mediante notas fiscais: R$ 200,00
•• desconto bancário das duplicatas nos 09 e 10; R$ 100,00
•• recebimento em carteira das duplicatas nos 03 e 05; R$ 120,00
•• devolução pelo banco da duplicata no 04, sem cobrar; R$ 60,00
•• recebimento pelo banco da duplicata no 07. R$ 70,00
Com essas informações podemos concluir que, após a contabilização, o saldo final das contas
Duplicatas a Receber e Duplicatas Descontadas será, respectivamente, de:
a) R$ 160,00 e R$ 330,00
b) R$ 330,00 e R$ 160,00
c) R$ 140,00 e R$ 160,00
d) R$ 200,00 e R$ 220,00
e) R$ 330,00 e R$ 220,00

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319. (ESAF/AFRFB 2001) Considere os seguintes dados:

ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE


Mercadorias 50 Impostos a Pagar 80
Duplicatas a Receber 70 Salários a Pagar 120
Caixa 10 Fornecedores 240
Bancos 30 Empréstimos bancários 180
Outras contas 60
Matérias-Primas 60
Máquinas 120

A apresentação acima, de acordo com as disposições da Lei no 6.404/76, incorre em algumas


impropriedades. Elas são em número de:
a) 3
b) 1
c) 2
d) 5
e) 4

320. (ESAF/AFRFB 2001) A Comercial Estrela D’alva praticou as seguintes transações mercantis:
•• em 02.11: compras a prazo de 300 unidades pelo preço total de R$ 600,00;
•• em 10.11: vendas a prazo de 200 unidades pelo preço total de R$ 500,00;
•• em 15.11: compras a vista de 160 unidades pelo preço total de R$ 400,00;
•• em 30.11: vendas a vista de 150 unidades pelo preço total de R$ 450,00.
Considerando-se que em 31.10 a empresa já possuía 200 unidades ao custo unitário de R$
1,50, podemos afirmar que:
a) se o critério de avaliação dos estoques for PEPS, o custo das vendas terá o valor de R$
775,00
b) se o critério de avaliação dos estoques for PEPS, o estoque final terá o valor de R$ 525,00
c) se o critério de avaliação dos estoques for UEPS, o custo das vendas terá o valor de R$
600,00
d) se o critério de avaliação dos estoques for UEPS, o estoque final terá o valor de R$ 525,00
e) se o critério de avaliação dos estoques for PEPS, o lucro bruto terá o valor de R$ 175,00

321. (ESAF/AFRFB 2001 – Adaptada) Indique a opção correta.


a) Os financiamentos para aquisição de bens do ativo não circulante, vencíveis após o término
do exercício social seguinte, são classificados no Ativo Realizável a Longo Prazo.
b) Os empréstimos recebidos de sociedades coligadas ou controladas, vencíveis no curso do
exercício social seguinte, serão classificados no Ativo Circulante.
c) Os empréstimos recebidos de sociedades coligadas ou controladas, vencíveis após término
do exercício social seguinte, serão classificados no Passivo Não Circulante.

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d) Os financiamentos para aquisição de bens do Ativo Não Circulante, vencíveis após o término
do exercício social seguinte, serão classificados no Passivo Circulante.
e) Os empréstimos recebidos de sociedades coligadas ou controladas, vencíveis no curso do
exercício social seguinte, serão classificados no Ativo Realizável a Longo Prazo.

322. (ESAF/AFRFB 2001 – Adaptada) A empresa Sol S.A. apresentou valores correntes ou
circulantes, com os seguintes saldos:
Caixa 40,00
Bancos c/Movimento 100,00
Valores Mobiliários 200,00
Mercadorias 600,00
Materiais de Consumo 120,00
Duplicatas a Pagar 800,00
Duplicatas Descontadas 300,00
Duplicatas a Receber 500,00
No encerramento do exercício, para promover os ajustes necessários ao Balanço, o Contador
apurou que:
1 – o extrato bancário indicava um cheque de R$ 20,00 emitido mas ainda não sacado pelo
portador;
2 – os valores mobiliários são mil ações da CSN, avaliadas a vinte e cinco centavos de real, no
dia do balanço;
3 – ainda faltam contabilizar R$ 40,00 de receitas antecipadas e R$ 150,00 de despesas
antecipadas.
Feitas as atualizações contabilmente necessárias, o balanço patrimonial apresentará um Ativo
Circulante no valor de:
a) R$ 1.150,00
b) R$ 1.600,00
c) R$ 1.320,00
d) R$ 1.410,00
e) R$ 1.370,00

323. (ESAF/AFRFB 2001) Um bem depreciável, com vida útil de 20 anos, foi comprado por
Nossa Firma em 01-04-20X1, mas só foi instalado para uso em primeiro de julho. O valor total
da aquisição foi R$ 20.000,00 e deverá ser depreciado com um valor residual de 10%, em
contabilização anual.
Se a empresa adotar o método de depreciação conhecido como método linear, no balanço
patrimonial de 20X3, este bem já terá sido depreciado em:
a) 15,00%
b) 22,50%
c) 13,75%
d) 12,50%
e) 23,75%

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324. (ESAF/AFRFB 2001) Na conversão de debêntures em ações, as parcelas que ultrapassem o


valor nominal da ação deverão ser registradas como
a) reserva de lucros que poderão amortizar prejuízos futuros ou ser distribuídas aos sócios no
exercício social em que não forem apurados lucros.
b) reserva de lucros que poderá ser distribuída aos sócios, no próprio exercício.
c) reservas de capital.
d) reserva de lucros destinada, obrigatoriamente, a amortizar prejuízos.
e) receitas não-operacionais do exercício.

325. (ESAF/AFRFB 2001) José Henrique resolveu medir contabilmente um dia de sua vida
começando do “nada” patrimonial.
De manhã cedo nada tinha. Vestiu o traje novo (calça, camisa, sapatos, etc.), comprado por R$
105,00, mas que sua mãe lhe deu de presente. Em seguida tomou R$ 30,00 emprestados de seu
pai, comprou o jornal por R$ 1,20, tomou o ônibus pagando R$ 1,80 de passagem. Chegando
ao CONIC, comprou fiado, por R$ 50,00, várias caixas de bombons e chicletes e passou a vendê-
los no calçadão. No fim do dia, cansado, tomou uma refeição de R$ 12,00, mas só pagou R$
10,00, conseguindo um desconto de R$ 2,00. Contou o dinheiro e viu que vendera metade dos
bombons e chicletes por R$ 40,00.
Com base nessas informações, podemos ver que, no fim do dia, José Henrique possui um
“capital próprio” no valor de:
a) R$ 120,00
b) R$ 189,00
c) R$ 2,00
d) R$ 187,00
e) R$ 107,00

326. (ESAF/AFRFB 2001) Indique a opção correta, levando em conta os seguintes dados:
Capital 200
Reserva Legal 30
Reservas de Capital 25
Resultado antes do imposto de renda 400
Participações 20
Provisão para imposto de renda 80
O valor a ser destacado para constituição da Reserva Legal
a) deverá ser de 15
b) deve ser de 5
c) pode ser de 15
d) deve ser de 20
e) pode ser de 5

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327. (ESAF/AFRFB 2001) Os dados abaixo foram extraídos de um balancete:
Compras 100
Custo de bens do ativo imobilizado vendidos 10
Despesas Comerciais 50
Despesas Gerais 110
ICMS sobre Vendas 80
Mercadorias 100
Receita de Venda de Bens do Ativo Imobilizado 20
Vendas 400
•• o estoque final de Mercadorias é de 50;
•• desconsidere impostos sobre compra.
O lucro operacional é de:
a) 10
b) 90
c) (40)
d) 100
e) 170

328. (ESAF/AFRFB 2001) A empresa Lua Luar S.A., em 31.12.X1, mandou distribuir todo o lucro
líquido do exercício, na forma seguinte:
R$ 200,00 para imposto de renda;
R$ 60,00 para dividendos;
R$ 50,00 para reservas estatutárias;
R$ 30,00 para participação de debenturistas;
R$ 40,00 para reserva legal; e
R$ 180,00 para lucros acumulados.
Considerando-se que essa empresa tinha R$20,00 de prejuízos anteriores, e que a destinação
do lucro foi corretamente contabilizada, podemos afirmar que:
a) o valor das participações estatutárias é R$80,00.
b) o lucro líquido do exercício, depois do imposto de renda, era de R$ 190,00.
c) o saldo atual da conta Lucros ou Prejuízos Acumulados é de R$ 160,00.
d) o lucro líquido do exercício, antes da distribuição, era de R$ 410,00.
e) em decorrência do prejuízo anterior, o imposto de renda será de R$ 180,00.

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329. (ESAF/AFRFB 2001) Assinale a opção correta, levando em conta os dados abaixo.

Histórico Quantidades Valor total


Estoque inicial 120 1.200
Compras 400 5.040
Estoque final 20 240

O Resultado Operacional é de 2.000.


Desconsidere impostos incidentes sobre compras e vendas.
a) a Receita Bruta de Vendas é de 8.240.
b) o custo unitário das compras é de 12,60.
c) a Receita Líquida de Vendas é de 8.240.
d) o Custo de Mercadorias Vendidas é de 6.240.
e) o custo unitário das compras é de 12,00.

AFRFB 1998 – 14 de 20 Questões (70%)

330. (ESAF/AFRFB 1998) A empresa Jasmim S/A, cujo exercício social coincide com o ano-
calendário, pagou, em 30/04/97, o prêmio correspondente a uma apólice de seguro contra
incêndio de suas instalações para viger no período de 01/05/97 a 30/04/98. O valor pago de
R$ 30.000,00 foi contabilizado como despesa operacional do exercício de 1997. Observando o
princípio contábil da competência, o lançamento de ajuste, feito em 31.12.1997, provocou, no
resultado do exercício de 1998, uma:
a) redução de R$ 10.000,00
b) redução de R$ 30.000,00
c) redução de R$ 20.000,00
d) majoração de R$ 20.000,00
e) majoração de R$ 10.000,00

331. (ESAF/AFRFB 1998) A empresa Cravos e Rosas S/A, ao encerrar o exercício social em
31.12.19x7, tinha estoques de bens de vendas de 100 mil unidades, ao custo unitário de R$ 1,00
(um real) e duplicatas emitidas em vendas a prazo, no valor total de R$ 200.000,00 (duzentos
mil reais).
•• a empresa tem experiência válida e comprovada, nos últimos três exercícios, de que 2% de
seus créditos costumam se tornar iliquidáveis;
•• o preço de mercado de suas mercadorias foram cotados a R$ 1,10 (um real e dez centavos)
a unidade, no dia do balanço;
•• as duplicatas a receber ainda não estão vencidas.
Ao aplicar integralmente o princípio contábil da prudência, referida empresa apresentará, em
balanço, esse Ativo Circulante (estoques e créditos) pelo valor contábil de:
a) R$ 294.900,00
b) R$ 298.900,00

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c) R$ 297.100,00
d) R$ 296.000,00
e) R$ 300.000,00

332. (ESAF/AFRFB 1998) A Cia. Eira & Eira foi constituída com capital de R$ 750.000,00, por três
sócios, que integralizaram suas ações como segue:
Adão Macieira R$ 300.000,00
Bené Pereira R$ 150.000,00
Carlos Parreira R$ 300.000,00
Após determinado período, a empresa verificou que nas suas operações normais lograra obter
lucros de R$ 600.000,00, dos quais R$ 150.000,00 foram distribuídos e pagos aos sócios. Os
restantes R$ 450.000,00 foram reinvestidos na empresa na conta Reserva para Aumento de
Capital, nada mais havendo em seu Patrimônio Líquido.
Sabendo-se que esta empresa não tem resultados de exercícios futuros e que suas dívidas
representam 20% dos recursos aplicados atualmente no patrimônio, podemos afirmar que o
valor total de seus ativos é de:
a) R$ 1.200.000,00
b) R$ 750.000,00
c) R$ 600.000,00
d) R$ 1.350.000,00
e) R$ 1.500.000,00

333. (ESAF/AFRFB 1998) No mês de julho, a firma Papoulas Ltda. foi registrada e captou recursos
totais de R$ 7.540,00, sendo R$ 7.000,00 dos sócios, como capital registrado e R$ 540,00 de
terceiros, sendo 2/3 como empréstimos obtidos e 1/3 como receitas ganhas. Os referidos
recursos foram todos aplicados no mesmo mês, sendo R$ 540,00 em mercadorias; R$ 216,00
em poupança bancária; R$ 288,00 na concessão de empréstimos; e o restante em despesas
normais.
Após realizados esses atos de gestão, pode-se afirmar que a empresa ainda tem um patrimônio
bruto e um patrimônio líquido, respectivamente, de:
a) R$ 1.044,00 e R$ 864,00
b) R$ 1.044,00 e R$ 684,00
c) R$ 1.044,00 e R$ 504,00
d) R$ 1.584,00 e R$ 1.044,00
e) R$ 7.540,00 e R$ 7.000,00

334. (ESAF/AFRFB 1998 – Adaptada) No dia primeiro do mês quatro a firma Violetas S/A
demonstrou a seguinte situação patrimonial:
Ativo Circulante R$ 2.300,00
Ativo Não Circulante R$ 2.300,00
Passivo Circulante R$ 2.300,00
Patrimônio Líquido R$ 2.300,00

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Durante o referido mês, a empresa executou e contabilizou diversas partidas contábeis,


chegando ao último dia com a seguinte situação patrimonial:
Ativo Circulante R$ 1.100,00
Ativo Não Circulante R$ 4.800,00
Passivo Circulante R$ 3.400,00
Patrimônio Líquido R$ 2.500,00
No período não houve aumento de capital por subscrição e integralização de ações novas.
Diante destas informações, podemos dizer que a Violetas S/A, no mês de abril acima referido,
apurou
a) perdas de R$ 1.200,00, como mostra a redução do Ativo Circulante
b) perdas de R$ 1.100,00, como mostra o aumento do Passivo Circulante
c) ganhos de R$ 200,00, como mostra o aumento do Patrimônio Líquido
d) ganhos de R$ 1.300,00, como mostra o aumento do ativo total
e) nem ganhos nem perdas já que o patrimônio permanece balanceado

335. (ESAF/AFRFB 1998 – Adaptada) Contabilizado em seu Ativo Imobilizado, a empresa Reboq
Ltda. possuía um guindaste, sobre o qual não foi contratado nenhum seguro e que, talvez
por isso mesmo, sofreu um incêndio com perda total. Nada foi recuperado. No referido dia o
Contador verificou que:
•• o guindaste fora comprado por R$ 50.000,00;
•• dessa aquisição só foram pagos R$ 45.000,00, restando ainda uma dívida de R$ 5.000,00;
•• já foi contabilizado um gasto, que adicionou vida útil, no valor de R$ 8.000,00;
•• também já foi contabilizada uma depreciação de R$ 3.000,00.
Feitos estes cálculos e os ajustes contábeis necessários, verifica-se que o incêndio do guindaste
provocou a contabilização de uma despesa líquida não operacional, decorrente da perda total,
no valor de:
a) R$ 47.000,00
b) R$ 55.000,00
c) R$ 53.000,00
d) R$ 50.000,00
e) R$ 58.000,00

336. (ESAF/AFRFB 1998) A nossa empresa identificou seu estoque de mercadorias em 2.000
unidades avaliadas ao custo médio unitário de R$ 60,00. Logo após, promoveu uma venda de
1.500 unidades à vista, por R$ 150.000,00, numa operação isenta de tributação.
O comprador, todavia, mostrando-se insatisfeito com a transação, devolveu 20% da compra e
ainda conseguiu obter um abatimento de 10% no preço.
Feita a renegociação e refeitos os registros cabíveis, a nossa empresa mantém um estoque de
mercadorias assim formado:
a) 500 unidades a R$ 54,00 = R$ 27.000,00
b) 800 unidades a R$ 54,00 = R$ 43.200,00

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c) 500 unidades a R$ 60,00 = R$ 30.000,00
d) 800 unidades a R$ 60,00 = R$ 48.000,00
e) 800 unidades a R$ 90,00 = R$ 72.000,00

337. (ESAF/AFRFB 1998) Feitos os lançamentos de encerramento para levantamento do Balanço


Patrimonial, o Contador constatou que o saldo da conta de Resultado do Exercício apresentava
saldo credor de R$ 800.000,00.
Para encerrar esta conta, ele creditou Provisão p/ Imposto de Renda, em R$ 180.000,00;
Participação de Empregados em R$ 12.000,00; Participação de Diretores em R$ 10.000,00; e
Lucros Acumulados pelo valor restante de R$ 598.000,00.
Em Lucros Acumulados, após contabilizar Reserva Legal de R$ 25.000,00; Reserva Estatutária
de R$ 50.000,00; Reversão de Reserva Estatutária de R$ 10.000,00 e Reversão de Reserva de
Contingências de R$ 30.000,00, o Contador calculou o dividendo mínimo obrigatório fixado na
Lei 6.404/76 (art. 202) à base de 30% como previsto nos Estatutos Sociais, encontrando o valor
de:
a) R$ 180.900,00
b) R$ 162.900,00
c) R$ 168.900,00
d) R$ 171.900,00
e) R$ 156.900,00

338. (ESAF/AFRFB 1998) A Cia. Bira & Bira foi constituída com capital de R$ 750.000,00, por três
sócias, que integralizaram suas ações como segue:
Amélia Macambira R$ 300.000,00
Beatriz Itabira R$ 150.000,00
Creuza Mambira R$ 300.000,00
Após determinado período, a empresa verificou que nas suas operações normais lograra obter
lucros de R$ 600.000,00, dos quais R$ 150.000,00 foram distribuídos e pagos às sócias. Os
restantes R$ 450.000,00 foram reinvestidos na empresa na conta Reserva para Aumento de
Capital, nada mais havendo em seu Patrimônio Líquido.
Nessa oportunidade, Beatriz Itabira decide retirar-se da sociedade, vendendo sua participação
às duas outras sócias, com ágio de 20% sobre o valor patrimonial.
Considerando as informações acima fornecidas, podemos afirmar que a Sra. Beatriz Itabira
deve receber pela venda de sua participação acionária o valor de:
a) R$ 144.000,00
b) R$ 36.000,00
c) R$ 180.000,00
d) R$ 288.000,00
e) R$ 324.000,00

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339. (ESAF/AFRFB 1998) As sociedades por ações têm ampla regulamentação em Lei. Em
relação à constituição da companhia e ao exercício social previstos na Lei, podemos afirmar
corretamente que
a) a constituição da companhia depende do cumprimento, entre outros, dos seguintes
requisitos: subscrição, por mais de uma pessoa, de pelo menos 90% (noventa por cento)
das ações em que se divide o capital fixado no estatuto e realização, em dinheiro, de no
mínimo 10% (dez por cento) das ações subscritas, para que possam ser depositadas em
Banco Oficial, até a institucionalização da empresa.
b) as demonstrações de cada exercício serão publicadas com a indicação dos valores
correspondentes das demonstrações do exercício anterior.
c) em 31 de dezembro de cada ano, a Diretoria fará elaborar, com base na escrituração
mercantil da companhia, as demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza
a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício.
d) o exercício social terá a duração de 1 (um) ano, com início em 10 de janeiro e término em
31 de dezembro, podendo ter duração diversa, no ano em que a companhia for constituída.
e) as demonstrações financeiras registrarão a destinação dos lucros segundo a proposta dos
órgãos da administração, desde que esta proposta tenha sido aprovada pela assembléia
geral.

340. (ESAF/AFRFB 1998) O Balancete levantado em 31/12 apresenta a seguinte posição: Caixa
R$ 50,00; Fornecedores R$ 150,00; Contas a Pagar R$ 100,00; Duplicatas a Receber R$ 100,00;
Móveis e Utensílios R$ 250,00; Estoques R$ 50,00; Bancos conta Movimento R$ 25,00; Vendas
R$ 1.200,00; Despesas Antecipadas R$ 25,00; Salários R$ 100,00; Custo das Mercadorias
Vendidas R$ 500,00; Capital Social R$ 200,00; Lucros Acumulados R$ 50,00; Impostos R$ 100,00;
Despesas de Impressos e Materiais para Escritório R$ 100,00; Energia R$ 50,00; Despesas
Diversas R$ 150,00; Receitas de Juros R$ 50,00; Descontos Concedidos R$ 50,00; Instalações R$
200,00.
O encerramento das contas de resultado relacionadas acima demonstra que houve um lucro
líquido de:
a) R$ 50,00
b) R$ 250,00
c) R$ 200,00
d) R$ 150,00
e) R$ 450,00

341. (ESAF/AFRFB 1998) Determinada empresa industrial vendeu 2.000 unidades de um produto,
ao preço unitário de R$ 120,00, com frete de R$ 3.000,00 por conta do vendedor. O vendedor
concedeu, na nota fiscal, um desconto de R$ 2.500,00 e, ainda, um desconto de R$ 2.000,00 no
pagamento da duplicata, vencível a 30 dias.
Sabendo-se que:
•• o custo dos Produtos Vendidos é de R$ 120.000,00;
•• foram pagas:
•• outras despesas com vendas de R$ 2.600,00;
•• salários de vendedores de R$ 3.500,00;
•• a transação estava sujeita a:

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Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços de R$ 2.400,00;
Imposto sobre Produtos Industrializados de R$ 2.100,00;
Programa de Integração Social (PIS) – faturamento de R$ 500,00;
Contribuição Social sobre o Faturamento (COFINS) de R$ 1.000,00
podemos afirmar que a receita líquida de vendas do produto é de:
a) R$ 231.500,00
b) R$ 229.500,00
c) R$ 228.600,00
d) R$ 231.600,00
e) R$ 233.600,00

342. (ESAF/AFRFB 1998) Como os estatutos sociais da Empre S/A não previam um percentual
para dividendos, foi ela compelida pela Lei 6.404/76 a destinar 50% do seu lucro líquido do ano
passado para esse fim.
Tentando evitar percentagem tão alta de distribuição, os acionistas reuniram-se em Assembléia-
Geral e fixaram nos estatutos a percentagem mínima permitida na Lei para previsão estatutária.
No presente exercício a Empre S/A apurou um lucro, ajustado nos termos do art. 202 da referida
Lei 6.404/76, no valor de R$ 800.000,00, e deverá distribuir o mínimo fixado nos Estatutos, que,
no caso, alcança o valor de:
a) R$ 80.000,00
b) R$ 320.000,00
c) R$ 200.000,00
d) R$ 160.000,00
e) R$ 400.000,00

343. (ESAF/AFRFB 1998 – Adaptada) A Lei 6.404/76 determina que, para o levantamento do
Balanço Patrimonial, sejam observadas, dentre outras, as seguintes regras:
a) os direitos e títulos de crédito serão avaliados pelo custo de aquisição ou pelo valor de
mercado, se este for maior.
b) não serão classificadas como resultados de exercícios futuros as receitas de exercícios
futuros, diminuídas dos custos e despesas a elas correspondentes.
c) serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem o prêmio recebido
na emissão de debêntures.
d) no Ativo, as contas serão dispostas em ordem crescente do grau de liquidez dos elementos
nelas registrados.
e) serão classificados no Ativo Realizável a Longo Prazo os direitos derivados de vendas
a diretores da companhia que constituírem negócios usuais na exploração do objeto da
companhia.

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AFRFB 1996 – 7 de 20 Questões (35%)

344. (ESAF/AFRFB 1996 – Adaptada) Quando adquiridos com caráter de permanente, são
classificados como Ativo Não Circulante Investimentos:
a) participações societárias e os bens de uso intangíveis.
b) bens de uso intangíveis e os direitos de longo prazo.
c) bens tangíveis não utilizados nas atividades da empresa.
d) bens tangíveis utilizados nas atividades da empresa.
e) bens de uso tangíveis e os direitos de longo prazo.

345. (ESAF/AFRFB 1996 – Adaptada) O Ativo Não Circulante Imobilizado é formado


a) apenas por bens intangíveis e direitos da entidade utilizados em suas atividades.
b) por todos os bens tangíveis e intangíveis, além dos direitos de longo prazo da entidade.
c) apenas por bens tangíveis utilizados no desenvolvimento de suas atividades.
d) por bens e direitos da entidade utilizados no desenvolvimento de suas atividades.
e) somente por bens depreciáveis utilizados no desenvolvimento das atividades da entidade.

346. (ESAF/AFRFB 1996) A CIA. AMAZÔNIA compra a prazo lotes de um determinado produto na
seguinte ordem:
Data de
Lotes Aquisição Quant. Preço unitário
A 4.1.X1 500 $ 400,00
B 20.1.X1 1.000 $ 450,00
C 27.1.X1 2.000 $ 520,00
Considerando ainda que:
I – sobre as compras do Lote A foram pagos fretes no valor de $ 20 por unidade transportada
em 5.1.X1;
II – devolução em 21.1.X1 de 200 unidades do Lote B;
III – sobre as compras do Lote C foi concedido um abatimento no valor de $ 118.400 em 28.1.X1;
IV – no mês foram consumidas: 1.200 unidades, em 23.1.X1, e 2.000 unidades, em 30.1.X1.
Com base nestes dados, pode-se afirmar que o valor dos estoques consumidos, de acordo com
a média ponderada fixa, foi de:
a) $ 1.445.626,38
b) $ 1.570.000,00
c) $ 1.449.600,00
d) $ 1.446.400,00
e) $ 1.445.520,00

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347. (ESAF/AFRFB 1996) A contrapartida das contas de Provisões são contas do (de)
a) Ativo.
b) Receita.
c) Passivo.
d) Reservas.
e) Resultado.

Em 1.10.19X1 a CIA ALVORECER desconta uma nota promissória de $ 100.000, com


vencimento previsto para 31.1.19X2, e juros de $ 8.000. Com base nesta afirmativa,
assinale a opção correta nas questões 348 e 349.

348. (ESAF/AFRFB 1996) Na data da operação o registro contábil efetuado foi:


a) débito de $ 92.000 na conta “Notas Promissórias a Pagar” e crédito de igual valor na conta
“Banco Conta Empréstimos”.
b) débitos de $ 8.000 em “Despesas Financeiras de Juros”, $ 92.000 em “Bancos c/ Movimento”
e crédito de $ 100.000 em “Notas Promissórias a Pagar”.
c) débitos de $ 8.000 em “Encargos Financeiros a Transcorrer”, $ 92.000 em “Bancos c/
Movimento” e crédito de $ 100.000 em “Notas Promissórias a Pagar”.
d) débitos de $ 8.000 em “Resultados de Exercícios Futuros – Juros Ativos”, $ 92.000 em
“Bancos c/ Movimento” e crédito de $ 100.000 em “Notas Promissórias a Pagar”.
e) débito de $ 92.000 na conta “Bancos c/ Movimento” e crédito de igual valor na conta “Nota
Promissória a Pagar”.

349. (ESAF/AFRFB 1996) Em 31.12.19X1, quando a empresa apresentar seu Balanço Patrimonial,
o efeito gerado pela operação retrocitada na apuração do resultado da empresa é:
a) nulo, por se tratar de Resultados de Exercícios Futuros.
b) de apropriação de despesa financeira em $ 4.000.
c) de apropriação de despesa financeira em $ 8.000.
d) de apropriação de despesa financeira em $ 2.000.
e) de apropriação de despesa financeira em $ 6.000.

350. (ESAF/AFRFB 1996 – Adaptada) São classificados como Reservas de Capital


a) os Prêmios na Emissão de Debêntures e a Reserva Especial para Dividendo Obrigatório não
Distribuído.
b) a Reserva Especial para Dividendo Obrigatório não Distribuído e as Subvenções para
Investimentos.
c) a Reserva de Lucros a Realizar, o Ágio na Emissão de Ações e as Doações e Subvenções para
Investimentos.
d) a Alienação de Partes Beneficiárias, o Ágio na Emissão de Ações e a Alienação de Bônus de
Subscrição.
e) as Reservas para Contingências, a Reserva para Expansão e a Correção Monetária do Capital
Realizado.

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Entendendo o Núcleo Fundamental da Disciplina

1.1 INTRODUÇÃO

Dentre os diversos ramos de conhecimento, é natural existir um voltado especificamente para o


estudo do patrimônio das pessoas, haja vista a enorme importância que este tem no nosso dia
a dia. No caso das pessoas jurídicas, então, o perfeito controle de tudo o que elas possuem e
devem e o acompanhamento de como a riqueza aumenta ou diminui ao longo do tempo chega
a ser decisivo em um ambiente de grande concorrência, onde a eficiência nos processos precisa
ser aperfeiçoada constantemente. É nesse contexto que ganha importância a Contabilidade,
que é a ciência voltada para o estudo, registro, controle e acompanhamento do patrimônio das
entidades.
Mas, o que vem a ser o patrimônio? É o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma
entidade, a saber: as coisas que a empresa possui para usar ou vender (móveis, equipamentos,
veículos, mercadorias), os valores a receber de alguém e as dívidas perante terceiros. Quantificar
exatamente esses montantes e acompanhar quaisquer modificações ocorridas neles. É a isso
que a Contabilidade se dedica.
A Contabilidade é antiga. Apareceu junto com o modo mais rudimentar possível de controle de
bens, evoluindo para sistemas de informação sofisticadíssimos que se constituem no principal
suporte para a tomada de decisões por parte de investidores e administradores. Mas o que
fazer para entender os meandros dessa disciplina? Como caminhar satisfatoriamente pela
Contabilidade, sem sustos?
O núcleo central da disciplina é formado por dois pontos:
a) O perfeito entendimento do que é o Ativo, Passivo, Situação Líquida, Receitas e Despesas;
b) Como registrar (debitar e creditar) os fatos contábeis.

É comum o estudante que apresenta alguma dificuldade na matéria confundir ativo com receita
ou, mais ainda, passivo com despesa. E o que dizer da ideia de que “crédito é bom” e “débito é
ruim”? Nada mais maléfico para quem está dando os primeiros passos.
É fundamental que você, caro aluno que está iniciando os estudos, saiba debitar e creditar
com desenvoltura, bem como entenda a composição do patrimônio (ativo, passivo e situação
líquida) e compreenda como ele aumenta ou diminui (receitas e despesas). Daí a importância
de ler e reler essa parte do material até que não restem mais dúvidas. Refaça também o
lançamento dos 100 fatos contábeis, quantas vezes forem necessárias, até que essa história de
debitar e creditar seja algo razoavelmente tranquilo para você. Sem isso não vai dar pra seguir
na matéria. Com tal kit básico, porém, você conseguirá acompanhar os diversos assuntos do
nosso curso tranquilamente. Bom estudo!

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1.2 CONCEITO, OBJETO E TÉCNICAS CONTÁBEIS

É importante que cada um de nós saibamos quanto possuímos e devemos. Você, caro aluno, tem
controle sobre seu patrimônio? Sabe quanto tem em bens e direitos? E em relação às dívidas,
sabe quanto deve nesse momento? Comparando sua situação patrimonial com a do ano anterior,
seu patrimônio aumentou ou diminuiu? Sabe os motivos desse acréscimo/decréscimo?
A Contabilidade, ciência que estuda e pratica as funções de orientação, de controle e de registro
dos atos e fatos de uma administração econômica1 , responde a essas questões. Deve-se, assim,
de cara, afastar os conceitos que tratam a Contabilidade como arte, técnica ou metodologia.
Mas para que, afinal, a Contabilidade existe? Grosso modo, para fornecer informações úteis
a todos os que por elas se interessem sendo, por isso, importante que a Contabilidade tenha
total controle sobre tudo o que ocorre com o patrimônio, afinal, este é o seu objeto. De modo
direto podemos dizer que:
Contabilidade é a ciência que controla o patrimônio (objeto) a fim de fornecer informações
(finalidade) a quem interessar possa (usuários).
Se o objeto da Contabilidade é o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma entidade, um
primeiro passo é entendermos o significado de tais conceitos. Perceba que o senso comum vai
nos ajudar bastante nessa tarefa.

Bens (também chamados de direitos reais)


Bem é algo que atende a uma necessidade humana e pode ser avaliável em moeda. São os
elementos que podem ser utilizados ou vendidos e que têm valor: dinheiro no bolso, dinheiro no
banco, máquinas, equipamentos, móveis, utensílios, veículos, terrenos, mercadorias, produtos,
etc. A despeito dos exemplos dados, nem todo bem é tangível ou material. Veja o caso de um
programa de computador: tem utilidade e é avaliável em dinheiro (custa algum valor) e, por
isso, é um bem, só que intangível. Há outros exemplos de bens incorpóreos, tais como marcas
e patentes. É importante que fique claro que um bem pode ser material ou imaterial e que
necessariamente a ele deve ser possível atribuir um custo. O ar, por exemplo, tem uma enorme
utilidade, mas não é avaliável em moeda. Ninguém diz: “o ar da minha empresa foi comprado
por tantos reais”. Ora, a Contabilidade trata, em última instância, apenas de itens que possam
ser expressos em dinheiro; sendo assim, o “ar” não faz parte do patrimônio de ninguém.

Direitos (também conhecidos como direitos pessoais)


São todos os valores que a empresa tem a receber ou a recuperar, bem como tudo o que ela
emprestou ou adiantou a alguém. São os créditos perante terceiros. Emprestou algo a alguém? Ficou
com um direito denominado empréstimos concedidos2 . Adiantou salário a um empregado? Surgiu
no seu patrimônio um direito denominado adiantamento a empregados. Vendeu mercadorias ou
prestou serviços a prazo? Apareceu um direito comumente chamado de clientes ou duplicatas a
receber. Direitos, simplificando, são os montantes que a empresa tem a receber dos outros.

1 Definição dada no 1º Congresso Brasileiro de Contabilidade, realizado em 1924.


2 Veremos mais adiante que há flexibilidade na nomenclatura das contas, a depender do plano de contas estruturado
pela entidade. O que é “empréstimos concedidos” em uma, pode ser “empréstimos a receber” em outra, por
exemplo.

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Obrigações
Aqui também o senso comum ajuda bastante: obrigações são as dívidas que a entidade contraiu
junto a terceiros: contas a pagar, empréstimos obtidos, tributos a recolher; enfim, são os valores
que cedo ou tarde a empresa terá de pagar a alguém.

Situação Líquida
Embora não esteja expresso no conceito de patrimônio, é importante o entendimento do que
seja a situação líquida. Se uma pessoa converter todos os seus bens e direitos em dinheiro e
pagar todas as suas dívidas, diz-se que a sobra é a sua situação líquida (SL). A SL é, portanto,
quanto efetivamente pertence ao dono da entidade sendo, por isso, conhecida como capital
próprio (riqueza do proprietário). É fácil visualizar. Imagine que alguém tenha, em bens e
direitos o valor de R$ 20 e que possua, ao mesmo tempo, uma dívida também de R$ 20. Essa
pessoa, no final das contas, não possui recurso próprio, sua riqueza é zero! Ora, se ela vender
o bem e receber o direito ficará com R$ 20 nas mãos. Só que terá de pagar sua dívida, também
no valor de R$ 20. No final da história: nada no bolso! É por isso que quando avaliarmos se
alguém é “rico” ou não, não devemos focar apenas nos bens e direitos (que é a praxe, diga-se
de passagem), pois alguém pode ter aplicações, terrenos, investimentos e carros na casa de
bilhões, mas do mesmo modo, pode estar devendo bilhões. Já outro, com apenas uma simples
casa, mas sem dever a ninguém, pode ter uma SL maior. Vamos comparar duas situações:

Patrimônio 1
Financiamentos Bancários a
Dinheiro--------- 100.000
Pagar--------- 400.000
Casa--------- 200.000 Contas a Pagar------ 200.000
Terrenos--------- 300.000
TOTAL---------600.000

Análise: A pessoa possui bens e direitos no valor de 600 mil, mas sua riqueza própria é zero, pois
suas dívidas também chegam a 600 mil; ou seja, todos os bens que possui foram adquiridos a prazo.

Patrimônio 2
Dinheiro--------- 1 Contas a Pagar------- 0,5

Análise: A pessoa quase não possui patrimônio, pois há somente um bem (dinheiro) na quantia
irrisória de um real (R$ 1); entretanto, as dívidas são menores ainda (praticamente zero), de
modo que possui patrimônio líquido de 0,50 centavos – quase nada, mas possui!
Embora prosaicos, os exemplos servem para deixar claro, desde já, que:

Não é um Ativo (bens e direitos) grande, por si só, que vai indicar que alguém está “rico”
Não é um PASSIVO (obrigações) enorme, por si só, que vai indicar que alguém está “pobre”.

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Técnicas Contábeis
São quatro as técnicas das quais a Contabilidade se utiliza para exercer o perfeito controle do
patrimônio das empresas3 a fim de municiar seus usuários internos e externos de informações
úteis: escrituração, demonstrações, auditoria e análise.
Tudo começa com a ESCRITURAÇÃO, que é o registro de todas as ocorrências que afetam o
patrimônio. Sendo a ciência que controla o patrimônio a fim de fornecer informações, é óbvio
que a Contabilidade deve estar atenta a todos os fatos que alteram os bens, direitos e obrigações
de uma empresa. Houve alteração? Deve-se efetuar o registro do que exatamente foi modificado
no patrimônio: isso se chama lançamento que é, nada mais nada menos, o debitar e o creditar na
Contabilidade. Por ser o ponto de partida, é fundamental o entendimento de como se registra um
fato, assunto que será cuidadosamente debatido adiante, em meio a vários exemplos.
A contabilidade existe para fornecer informações úteis, que auxiliem na tomada de decisões por
parte dos usuários. Sendo assim, de nada adianta dizer ao dono de uma empresa que em relação
ao seu patrimônio houve, por exemplo, cinco mil fatos que alteraram seu patrimônio e passar a
narrar um festival de débitos e créditos. Será que ele compreenderia alguma coisa? Provavelmente
não! É por isso que, após o registro de todos os fatos ocorridos em determinado período – ao qual
denominamos de exercício social, com duração de um ano -, a empresa elabora demonstrativos
diversos, cada um com uma finalidade específica, informando aos usuários, por exemplo, qual
é o seu patrimônio em uma data determinada e o resultado (lucro ou prejuízo) apurado. Tais
demonstrativos são conhecidos como DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ou DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS, as quais resumem a escrituração, tornando-a mais amigável ao usuário.
A AUDITORIA, mais uma técnica, consiste na obtenção de evidências sobre as informações
contidas nas demonstrações: todos os fatos foram realmente registrados de forma correta? As
demonstrações foram elaboradas de acordo com os princípios e normas contábeis?
Por fim, a ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS, também conhecida como análise das
demonstrações financeiras ou análise de balanços, trata do estudo das demonstrações, através
do qual elas são estudadas sob diferentes aspectos, de modo que o analista consiga extrair
diversas informações, tais como liquidez, endividamento, rotatividade e rentabilidade.

TÉCNICAS => Registrar (escrituração), montar quadros com exposição detalhada


(demonstrações), averiguar se está tudo certo (auditoria).e estudá-los (análise).

1.3 CONTAS
Imagine que você seja o responsável pela Contabilidade de alguém e chegou o momento
de mostrar a essa pessoa qual é o patrimônio dela no final de determinado exercício social.
Caso você diga “seu patrimônio é de R$ 1 milhão”, essa informação gerará, por certo, outras
indagações do tipo “Mas um milhão em quê? Dinheiro? Casas? Terrenos? Valores a receber?”
3 Embora o campo de aplicação seja bastante vasto (quaisquer entidades econômico-administrativas onde haja um
patrimônio sendo gerido – as chamadas AZIENDAS), para fins didáticos, seguiremos nosso raciocínio pensando na
Contabilidade voltada para as empresas (estas, afinal, os maiores “clientes” daquela).

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Ora, se a Contabilidade existe para fornecer informações, deve fazer isso de modo decente. A
informação deve ser prestada levando-se em consideração que o patrimônio é composto de
diversos itens. Para fins de comparação, para ficarmos só nos bens, alguém pode ter “apenas” um
imóvel de um milhão, enquanto outro pode ter dinheiro em caixa, dinheiro no banco, aplicações
financeiras, terrenos, máquinas, móveis, veículos, utensílios, enfim, diversos itens que somados
também cheguem a um milhão. Observe que embora os dois patrimônios (brutos) possuam um
mesmo valor, eles têm uma composição muito diferente! É por isso que a Contabilidade fornece
informações indicando cada elemento que compõem o patrimônio de uma pessoa; e é cada
elemento desse, cada item que forma o patrimônio de alguém, que chamamos de contas.
Uma conta pode ser patrimonial ou de resultado. Contas patrimoniais são aquelas que
retratam o patrimônio da entidade em determinada data e que, por isso, aparecem no Balanço
Patrimonial: Ativo, Passivo e SL. As contas de resultado são utilizadas na aferição do resultado
da empresa (desempenho econômico), ou seja, através delas ficamos sabendo se a empresa
teve lucro ou prejuízo em determinado período. São as contas que aparecem na Demonstração
do Resultado do Exercício: Receitas e Despesas.
Veja que uma conta pode pertencer a cinco grandes grupos: ATIVO, PASSIVO, SITUAÇÃO
LÍQUIDA (SL), RECEITAS e DESPESAS. É importantíssimo entendermos a característica de cada
um desses grupos, sabermos identificar, quando apresentados a uma conta, a qual grupo ela
pertence, pois esse é o ponto de partida para o lançamento contábil.
Vamos, a partir daqui, estruturar nosso estudo da seguinte forma: em um primeiro momento,
aprenderemos a identificar as contas do ativo, passivo e SL para, em seguida, entender como
se dá o registro de fatos envolvendo tais grupos. Na sequência, apresentaremos os conceitos
de despesas e receitas, com exemplos de lançamentos, mostrando cuidadosamente a diferença
entre as contas usadas para aferir o resultado (receitas e despesas), e as utilizadas para
evidenciar o patrimônio de alguém em determinada data (ativo, passivo e SL). Essa sequência
foi cuidadosamente planejada para que você entenda – mas entenda mesmo! – o núcleo
fundamental da disciplina: quais são os grupos de contas e como lançar. Vamos lá, então!

1.4 ATIVO

De modo simplificado, podemos definir ATIVO, também chamado de patrimônio bruto, como a
parte positiva do patrimônio, representando os bens e direitos da entidade.
Já vimos que os bens podem ser tangíveis (possível tocar) ou intangíveis (sem substância física).
Exemplos de bens corpóreos: caixa (nome dado ao dinheiro existente), mercadorias (o que a
empresa compra para vender), produtos (o que a indústria fabrica para vender), máquina e
equipamentos, móveis e utensílios, terrenos, edifícios, instalações (elétricas//hidráulicas),
ferramentas e veículos. Já entre os bens imateriais temos marcas e patentes, programas de
computador, direito de exploração de uma mina4 e concessões obtidas do poder público.
Direitos representam todos os valores que a empresa tem a receber, quer porque tenha vendido
mercadorias ou prestado serviços a prazo, quer porque tenha emprestado ou adiantado recursos
a alguém. Também são classificados como direitos os tributos que a empresa tenha direito de
4 Apesar da palavra direito, não se trata de valor a receber de alguém; por isso essa conta é considerada um bem
intangível.

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recuperar. Isso acontece porque há alguns tributos que, por definição, são não-cumulativos, como
o ICMS e o IPI, e outros que, dependendo do regime, também podem ser (PIS e COFINS). A não-
cumulatividade consiste em poder abater do valor do tributo devido na venda o valor pago por ele
na compra. Exemplo: a empresa A comprou mercadorias pagando, embutido no preço, um ICMS
de R$ 10. Quando, lá na frente, vendeu essa mercadoria, houve a incidência de ICMS no valor de
R$ 15. Por conta da não-cumulatividade, a empresa não precisará recolher aos cofres públicos o
valor de R$ 15, pois poderá abater o valor do imposto pago na compra (R$ 10), de modo que, na
hora do pagamento, será recolhido ao Estado apenas R$ 5 (R$ 15 – R$ 10). No caso apresentado,
os R$ 10 de ICMS que foram pagos na compra ficam registrados em uma conta chamada ICMS a
Recuperar, indicando um direito da empresa junto ao Estado, já que ela poderá compensar esse
valor com o devido na venda. O objetivo aqui é que você saiba da existência de tributos que podem
ser recuperados (compensados com os valores a recolher), indicando um direito da entidade e que,
por isso, ficam no Ativo: ICMS a Recuperar, IPI a Recuperar, PIS a Recuperar e COFINS e Recuperar.
Vamos imaginar algumas contas do ativo pensando no dia a dia: dinheiro na carteira, dinheiro
no banco, relógio, computador, celular, carro, casa, aplicação financeira, empréstimo concedido
a um amigo e adiantamento feito à doméstica.
Vejamos, agora, o conceito “oficial” de ativo dado pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis
– CPC, no Pronunciamento que trata da Estrutura Conceitual para a Elaboração e Divulgação de
Relatório Contábil-Financeiro:
“Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do
qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade”.
Embora aparentemente complicado esse conceito não se contrapõe à ideia de que no ativo
ficam os bens e os direitos; sendo assim, não pense que, de repente, você não está entendendo
mais nada. Vamos ver o que o CPC quer dizer:
“É um recurso controlado pela entidade” – O ativo necessariamente dever estar sob o controle
da empresa. Se um bem consta formalmente como sendo de propriedade de “X” mas está
sob controle de “Y”, que usufrui dos benefícios de seu uso e assume os riscos inerentes a essa
utilização, referido bem deve figurar no Ativo de “Y”;
“Como resultado de eventos passados” – Se você sonha em, no futuro, adquirir uma bela casa
de praia, não é por isso que vai, de imediato, registrá-la em seu ativo, pois o evento (aquisição
da casa) ainda não aconteceu, é algo que só vai ocorrer no futuro. O fato precisa ter acontecido
– ser um evento passado –, para que a casa possa aparecer no Ativo;
“E do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade” – Um ativo sempre
vai gerar benefício econômico para a entidade, seja pela venda, seja pelo uso. Por exemplo, quando
a empresa vende um estoque, cedo ou tarde receberá recursos (dinheiro) como pagamento, por
isso diz-se que o ativo “mercadorias” resulta em benefício econômico. Mas nem só pela venda
um ativo pode gerar benefícios. Uma máquina utilizada para fabricação de produtos contribui,
certamente, para que tais produtos fiquem aptos para a venda; por isso, ela também participa da
geração de benefícios econômicos.

CPC
Cabe aqui um breve apanhado sobre o Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC, entidade
autônoma criada pela Resolução CFC nº 1.055/05 tendo como objetivos estudar, preparar e
emitir pronunciamentos técnicos sobre procedimentos de contabilidade e divulgar informações
dessa natureza, para permitir a emissão de normas pela entidade reguladora brasileira, visando à

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centralização e uniformização do seu processo de produção, levando sempre em conta a convergência


da contabilidade brasileira aos padrões internacionais. O CPC é formado por seis entidades5:
•• ABRASCA –Associação Brasileira das Companhias Abertas;
•• APIMEC NACIONAL – Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado
de Capitais;
•• BM&F Bovespa;
•• CFC – Conselho Federal de Contabilidade;
•• IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil;
•• FIPECAFI – Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras da FEA/USP.
Com a globalização consolidada e o crescente desenvolvimento do mercado de capitais, soa
cada vez mais estranha a ideia de cada país possuir regras e práticas contábeis específicas.
Isto porque é comum vermos empresas que operam em diversos países tendo, por isso, que
fornecer informações aos seus usuários espalhados mundo afora: já pensou no custo para
ajustar as informações contábeis às regras de cada país?
Nesse contexto, em 1973, foi criado o IASC6 – International Accounting Standards Committee,
com o objetivo de definir critérios e padrões contábeis universais, através da emissão de normas
internacionais de contabilidade, as chamadas IAS (International Accounting Standards). A partir
de 2001, o IASB – International Accounting Standards Board, criado inicialmente como órgão do
IASC, tendo assumido as responsabilidades técnicas deste, passou a emitir os pronunciamentos
contábeis, que passaram a ser chamados de IFRS (International Financial Reporting Standard).
Foi considerando a necessidade de harmonização da contabilidade brasileira às normas
emitidas pelo IASB que a Lei nº 11.638/07 estabeleceu o seguinte em seu artigo 10–A:
“A Comissão de Valores Mobiliários, o Banco Central do Brasil e demais órgãos e agências
reguladoras poderão celebrar convênio com entidade que tenha por objeto o estudo e
a divulgação de princípios, normas e padrões de contabilidade e de auditoria, podendo,
no exercício de suas atribuições regulamentares, adotar, no todo ou em parte, os
pronunciamentos e demais orientações técnicas emitidas.”
Surgia, assim, o fundamento legal para a adoção dos pronunciamentos do CPC pelas entidades
reguladoras brasileiras. Hoje, com ampla participação de vários agentes que vivenciam as
normas contábeis sob diferentes aspectos, os Pronunciamentos são elaborados – sendo
sua aplicação estendida a todas as entidades através de Resoluções do CFC – e, via de regra,
aprovados pelas entidades reguladoras (CVM, BACEN, SUSEP, etc.), legitimando e revestindo de
legalidade o trabalho realizado pelo CPC.
As bancas cada vez mais têm cobrado os pronunciamentos em suas provas. É importante que
você saiba, pelo menos pra começo de conversa, a ideia geral dos principais pronunciamentos.
Cabe destacar, entretanto, que os CPCs não são de fácil leitura, pois têm linguagem cheia de
“viagens contábeis”. Deste modo, é importante, sim, que você leia e releia o kit básico sobre
pronunciamentos que consta no final do nosso material, mas isso somente depois que estiver
rapazinho ou mocinha na contabilidade.

5 Receita Federal, Banco Central, Comissão de Valores Mobiliários, Superintendência de Seguros Privados, Febraban e
Confederação Nacional das Indústrias são membros convidados do CPC.
6 Em julho de 2010, o IASC mudou formalmente seu nome para Fundação IFRS. O nome do International Accounting
Standards Board (IASB) permaneceu inalterado.

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1.5 PASSIVO

O passivo é formado pelas dívidas da entidade, ou seja, tudo o que a empresa está devendo
para terceiros (por isso mesmo, também é conhecido como capital de terceiros). Quaisquer
contas a pagar (títulos a pagar, duplicatas a pagar, notas promissórias a pagar), empréstimos e
financiamentos obtidos, adiantamentos recebidos de alguém, tributos a recolher, dívidas junto
a fornecedores, enfim, tudo o que devemos fica no nosso Passivo.
Lembrando o que foi dito anteriormente, não é um passivo grande, por si só, que vai indicar que minha
situação está ruim. Por exemplo, se peguei um empréstimo de mil, mas possuo esse dinheiro no caixa
(ou aplicado em máquinas, mercadorias, etc.), minha riqueza não foi alterada (não fiquei “mais rico”
nem “mais pobre”), pois se é verdade que tenho uma dívida de mil, também é verdade que esse valor
está no meu ativo. Basta eu realizar os bens (ou seja, transforma-los em dinheiro) e pagar a obrigação.
Seguindo o mesmo raciocínio, não é porque tenho um ativo de um milhão que posso dizer que estou
em uma situação confortável; isso porque posso estar com esse dinheirão na conta, mas ao mesmo
tempo, dever igual quantia ao banco. Não custa lembrar, então, algo que vai ser importante para
entendermos adiante a diferença entre passivo e despesa, bem como entre ativo e receita:

a) Não é um ATIVO grande, por si só, que vai indicar que meu PL também é grande ou
está aumentando;
b) Não é um PASSIVO enorme, por si só, que vai indicar que meu PL é pequeno ou está
diminuindo.

Cabe também citarmos a definição de PASSIVO dada pelo CPC:


“Passivo é uma obrigação presente da entidade, como resultado de eventos passados,
cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar
benefícios econômicos”.
Pegando carona nas explicações dadas em relação ao conceito de ativo, temos que, da mesma
forma que não registramos intenções no ativo, não há registro de obrigação se só vou ficar
devendo no futuro, pois se vou financiar uma casa algum dia, ficarei devendo apenas quando
esse momento chegar. Quanto ao final do conceito, quando chegar a hora de liquidar a dívida,
como regra, serão utilizados recursos capazes de gerar benefícios econômicos (pagarei em
dinheiro => dinheiro é Ativo => logo, capaz de gerar benefícios econômicos).

1.6 SITUAÇÃO LÍQUIDA


Quando alguém resolve começar uma empresa deve, necessariamente, entregar algum recurso
para que a pessoa jurídica comece a funcionar, afinal, a empresa precisa de algo para sair do
papel. Pois bem, esse recurso inicial entregue pelos sócios é chamado de capital social, e é
sobre essa conta que vamos nos deter, em um primeiro momento, para sacramentar a ideia de
que é a SL quem vai evidenciar quanto do patrimônio efetivamente pertence ao sócio.

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Imagine que João e José resolveram abrir uma empresa tendo, cada um, se comprometido a
entregar R$ 50 em dinheiro para a formação do capital (com a promessa dos sócios de que vão
colocar recursos na empresa, surge a figura do capital subscrito). Após a entrega dos recursos,
o capital enfim, passa a ser considerado como realizado ou integralizado, significando que o
que foi prometido pelos sócios acaba de ser cumprido. Imagine que pela manhã eles abriram a
empresa, subscrevendo e integralizando, em dinheiro, um capital de R$ 100. O patrimônio fica
assim:

ATIVO SITUAÇÃO LÍQUIDA


Caixa--------100 Capital Social-------100

Acontece que à tarde eles se arrependem e decidem liquidar a empresa. Como não há dívidas,
tudo o que existe no ativo pertence aos sócios; sendo assim, cada um vai colocar no bolso os R$
50 que entregaram na parte da manhã.
Agora imagine que após a integralização do Capital a empresa tenha obtido um empréstimo
bancário de R$100 mil. Teríamos o seguinte Balanço Patrimonial7:

ATIVO SITUAÇÃO LÍQUIDA


Caixa--------100 Empréstimos--------100.000
PL
Bancos--------100.000
Capital Social--------100
Ativo Total 100.100 Passivo Total 100.100

Agora, caso resolvam acabar com a empresa, quanto cada sócio vai botar no bolso? Simples,
continua sendo o valor de R$ 50 para cada. Veja que o primeiro passo será pagar todas as
dívidas. Ora, usando o dinheiro da conta corrente para pagar a obrigação bancária, a empresa
voltará à situação de possuir apenas R$ 100 aplicados no caixa. Veja que o valor constante no
ativo (patrimônio bruto) não pertence, efetivamente, ao sócio, não faz parte de “sua riqueza”.
Devemos diminuir do patrimônio bruto todas as dívidas e, aí sim, chegamos ao que os sócios
colocarão no bolso no final das contas. Repetindo, é a SITUAÇÃO LÍQUIDA que vai indicar:
a) a riqueza da entidade;
b) quanto, efetivamente, o titular do patrimônio possui de recursos próprios;
c) quanto, no final das contas, o sócio bota no bolso caso ocorra a liquidação da empresa;
d) se ao longo do tempo a pessoa “está ficando mais rica” ou “mais pobre”.

7 Demonstração que mostra a situação patrimonial da entidade em determinada data. Por convenção, do lado
esquerdo ficam as contas do Ativo, e do lado direito, as do Passivo e PL. A Lei nº 6.404/76 (base da contabilidade)
chama o lado direito do balanço, composto de Passivo (dívidas) e Patrimônio Líquido, de PASSIVO. Como os dois
lados do balanço sempre terão o mesmo valor, diz-se que o ATIVO vai sempre bater com o PASSIVO TOTAL (termo
que engloba o Passivo Exigível e o PL).

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Mas a SL não é formada apenas do capital colocado inicialmente na empresa. Primeiro, porque a
qualquer momento os sócios podem aumentar esse capital mediante novos aportes, bem como
diminui-lo. Segundo, porque outros fatores também influenciam na riqueza do proprietário,
sendo o mais conhecido deles, o lucro. Ora, se ao longo de suas operações, a empresa tem
mais receitas do que despesas, diz-se que obteve um lucro e tal resultado aumenta sua riqueza.
Caso, entretanto, ocorra prejuízo em determinado período (despesas superiores às receitas) a
SL da empresa fica menor.
Outra coisa: quando ocorre lucro, a empresa pode aproveitar o bom momento e, por segurança,
destinar parte dele para a constituição das reservas de lucros, guardando, assim, um pouco da
“gordura” criada para usar, caso necessário, em determinadas ocasiões no futuro8. Há, ainda
no Patrimônio Líquido (é como chamamos a situação líquida quando ela é positiva), outros
tipos de reservas que não são originadas do lucro da companhia, as chamadas reservas de
capital, bem como os ajustes de avaliação patrimonial, as ações em tesouraria e os prejuízos
acumulados.
Vejamos, por fim, que o CPC deu uma definição bem simples para o PL:
“Patrimônio Líquido é o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos
os seus Passivos.”
“Noves fora”, temos o seguinte: PL é igual a Ativo menos Passivo.

1.7 ENTENDENDO O QUE HÁ POR TRÁS DO LANÇAMENTO CONTÁBIL

Origens e Aplicações e o Método das Partidas Dobradas

Origens e Aplicações
A Contabilidade está toda pautada na ideia de que para toda aplicação, há uma origem. Se algo
mexe com o patrimônio de alguém, podemos garantir que houve, pelo menos, uma origem
e uma aplicação em relação ao fato; por isso, diz-se que as origens sempre serão iguais às
aplicações – eis porque os dois lados do Balanço sempre são iguais. Não é exagero dizer que
esse é o fundamento que está por trás de toda a ciência contábil.
Ora, se a Contabilidade é a ciência voltada para o fornecimento de informações sobre o
patrimônio, não basta dizer, por exemplo, que houve o recebimento de R$ 100 em dinheiro
ou o pagamento de R$ 200. Os R$ 100 vieram de onde? Os R$ 200 foram pagos a título de
quê? Perceba que o fornecimento de informações deve acontecer de modo satisfatório. Os R$
100, com certeza, tiveram alguma origem (doação, venda à vista, recebimento de um cliente,
empréstimo obtido). Do mesmo modo, o valor de R$ 200 foi aplicado em alguma coisa (compra
de um bem, empréstimo a alguém, pagamento de uma dívida). Podemos garantir, então, que
quando ocorre um evento que altera o patrimônio, o chamado fato contábil, pelo menos dois
itens são movimentados, existindo, assim, uma origem e uma aplicação.

8 Há diversos tipos de Reservas de Lucros, cada uma criada com uma finalidade específica.

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Inicialmente
UNIGRAFIA => Registro do fato contábil levando em consideração que apenas um item do
patrimônio era alterado. Exemplo:
Fato 1) Houve entrada de dinheiro de R$ 100,00
Fato 2) Houve saída de dinheiro de R$ 200,00
Com o avanço da contabilidade...
DIGRAFIA => Registro do fato contábil levando em consideração que pelo menos dois itens do
patrimônio são movimentados.
Fato 1) Houve entrada de dinheiro de R$ 100,00, porque peguei emprestado de alguém
Fato 2) Houve saída de dinheiro de R$ 200,00, porque comprei um veículo à vista
A digrafia contábil é mais conhecida como “Método das Partidas Dobradas” e significa que
uma conta registrada (partida) terá a companhia de outra (contrapartida), por isso, o termo
“partidas dobradas” nada tem a ver com uma mesma coisa sendo feita duas vezes.
Já vimos que tudo na Contabilidade começa com o registro das ocorrências que alteram o
patrimônio e que, por causa da regra das origens e aplicações, ocorrido um fato contábil, pelo
menos duas contas são movimentadas, o que significa dizer que elas sofrerão aumentos ou
diminuições. Como vamos, então, registrar os acréscimos e decréscimos ocorridos nas contas?
Será na forma de redação?
“Houve entrada de dinheiro de R$ 100, porque peguei emprestado de alguém”
“Houve saída de dinheiro de R$ 200, porque comprei um veículo à vista”
Será na base de sinais ou setas?

+ Dinheiro ↑Caixa
+ Empréstimo Obtido ↑Empréstimo
+ Veículos ↑Veículos
- Dinheiro ↓Caixa

Nada disso! Na Contabilidade, o registro dos aumentos e diminuições nas contas é feito através
das palavras “Débito” e “Crédito”. Cabe alertar, desde já, que “débito” e “crédito”, aqui, não
possuem a conotação dada no cotidiano. São, isso sim, convenções adotadas para registrar os
fatos (escolhidas, pense, em detrimento das setinhas, dos sinais e do “estilo redação”). Para
que não reste dúvida, e mesmo que pareça estranho, imagine que ao invés das palavras débito
e crédito poderiam ter sido escolhidas outras quaisquer (“sol e lua” ou “sal e açucar”) e, mesmo
assim, a contabilidade continuaria funcionando normalmente. Entenda, então, que para fins de
escrituração:

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a) DÉBITO não significa algo ruim (nem bom);
b) CRÉDITO não significa algo bom (muito menos ruim);
c) São, simplesmente, convenções utilizadas para o registro dos aumentos e diminuições
que ocorrem nas contas

Seguindo o raciocínio que levará à regra para registro dos fatos, houve a vinculação dos débitos
e créditos à ideia das origens e aplicações, já que tudo na Contabilidade funciona com base
nessa premissa. Ficou convencionado, então, que os créditos representariam as origens, e os
débitos as aplicações.

DÉBITOS = APLICAÇÕES
CRÉDITOS = ORIGENS

Passo seguinte foi a identificação do que seria origem e do que seria aplicação no patrimônio.
De onde vêm os recursos? De terceiros (empréstimos, por exemplo), dos proprietários (capital
social, reservas) e das receitas (uma doação, por exemplo, representa uma fonte de recurso).
Passivo, PL e receitas representam, assim, as origens. Por sua vez, tais recursos são aplicados na
compra de bens (máquinas, mercadorias, veículos), podem ser emprestados a alguém (direitos)
ou usados para pagamentos de serviços ou consumos, as chamadas despesas; diz-se, por isso,
que ativo e despesas representam as aplicações. É importante fixar que:

ATIVO e DESPESAS => APLICAÇÕES


PASSIVO, PL e RECEITAS => ORIGENS

Estava, assim, aberto o caminho para o lançamento contábil. Se as aplicações correspondiam aos
débitos, era só debitar uma aplicação para que ela fosse aumentada, por conta de sua natureza
devedora. Ter natureza devedora significa, obviamente, gostar de débitos, aumentando diante
deles e não gostar de crédito, diminuindo diante dele. Com as contas de natureza credora
acontece exatamente o contrário.
Como ativo e despesa representam uma aplicação, e uma vez convencionado que as aplicações
são os débitos, temos que ativo e despesas possuem natureza devedora (adoram débitos).
Isso significa que para uma conta do ativo ou de despesa ser aumentada, debitamos referida
conta (damos a ela o que ela gosta: débitos). É por isso que na Contabilidade, quando entra
dinheiro na empresa, debitamos a conta caixa (caixa é do ativo, e ativo adora débitos!). Por

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seu turno, para diminuirmos uma conta do ativo, devemos creditá-la (lembre que conta de
natureza devedora detesta créditos). O raciocínio traçado para a conta caixa pode ser estendido
às demais contas do ativo (exceto às retificadoras, conforme adiante se verá).
Perceba que o fato de uma conta adorar débitos não significa que ela nunca será creditada,
por favor! Significa apenas que ela aumentará por meio de débitos e diminuirá através de
créditos. As contas do ativo, vamos repetir até cansar, podem ser debitadas (para aumentar) ou
creditadas (para diminuir). Caixa, por exemplo, cada vez que diminui é creditada e nem por isso
deixa de ser conta do Ativo.
Como as contas do passivo, PL e receitas representam origens, e uma vez convencionado
que as origens são os créditos, temos que passivo, PL e receitas possuem natureza credora
(adoram créditos). Dito isso, você já sabe, então, que para aumentarmos uma conta de tais
grupos, devemos creditar referida conta (afinal elas adoram créditos). Como adoram créditos,
diante daquilo que não gostam (débitos), elas diminuem. “Como assim uma conta aumenta ou
diminui?”. Estamos nos referindo, obviamente, ao saldo das contas.
Lembra que a Contabilidade trata do patrimônio? Pois bem, cada item desse patrimônio
possui um valor (se não puder ser quantificado em bases confiáveis, não será alcançado pela
Contabilidade). Quando compramos um carro, o saldo da contas veículos será aumentado: se
era zero, não é mais. Se já existia algum valor, ele agora cresceu. “Aumentar ou diminuir uma
conta” significa, então, aumentar ou diminuir o saldo existente em determinada conta, afinal,
se um fato mexeu com uma, ela foi aumentada ou diminuída (não há uma terceira hipótese).
Debitar e creditar é muito simples. Basta que você saiba quais contas têm natureza devedora e
quais possuem natureza credora. Repetindo: as contas de natureza devedora adoram débitos
e detestam créditos; logo, débito para aumentar e crédito para diminuir. As contas de natureza
credora, por sua vez, adoram créditos e detestam débitos; sendo assim, para aumentar, crédito,
e para diminuir, débito. Ativo e despesa têm natureza devedora e passivo, PL e receita possuem
natureza credora. Pronto, você já possui todo o instrumental para registrar os fatos contábeis.
Não esqueça:
Como Ativo e Despesa têm natureza devedora:
•• Para AUMENTAR => Débito
•• Para DIMINUIR => Crédito

Como Passivo, PL e Receita têm natureza credora:


•• Para AUMENTAR => Crédito
•• Para DIMINUIR => Débito

Pode causar estranheza, para quem está vendo o assunto pela primeira vez, o fato de “algo
bom” (ativo) ter o mesmo funcionamento de “algo ruim” (despesas). A lógica, para alguns
iniciantes, seria que toda a parte boa (ativo, PL e receitas) tivesse saldo credor e a parte ruim
(passivo e despesas), saldo devedor. Desse modo, aí sim, na entrada de dinheiro creditaríamos
caixa! Acontece que a contabilidade não está fundamentada em uma equação onde de um lado
temos “coisa boa” e, do outro, “coisa ruim”. A lógica contábil, como dissemos, gira em torno
da equação onde de um lado temos as origens (passivo, PL e receitas) e do outro as aplicações
(ativo e despesas). Como todas as origens possuem um mesmo mecanismo de funcionamento
(seria ilógico imaginar parte funcionando de um jeito, parte de outro), passivo, PL e receitas

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seguem um mesmo caminho na escrituração. Da mesma forma, enquanto aplicações, ativo e
despesas caminham juntos, ambos aumentando pelos débitos e diminuindo pelos créditos.
Chegamos a um ponto decisivo no nosso estudo. A regra para lançar é simples, mas como
estamos acostumados à ideia de que débito é ruim e crédito é bom, por vezes complicamos
algo desnecessariamente. Não confunda. Mire no seguinte:
1. A contabilidade deve controlar o patrimônio;
2. Esse controle começa pelo registro de todos os fatos que alteram o patrimônio;
3. Registrar é indicar que pelo menos duas contas foram movimentadas (aumentando ou
diminuindo);
4. Esses aumentos e/ou diminuições são representados por débitos e créditos que, por sua
vez, são simples convenções contábeis. Não representam, de modo algum, algo “ruim” ou
“bom”;
5. Cientes disso, para sabermos quando debitar ou creditar, devemos nos ater à natureza das
contas;
6. Contas do ativo e de despesas têm natureza devedora, as do passivo, PL e receitas têm
natureza credora;
7. Por terem natureza devedora, contas do ativo e de despesas são aumentadas pelo débito e
diminuídas pelo crédito;
8. Por terem natureza credora, contas do passivo, PL e receitas são aumentadas ao serem
creditadas e diminuídas ao serem debitadas.
Vamos, agora, treinar, lançando alguns fatos contábeis envolvendo apenas contas patrimoniais
(ativo, passivo e PL), no valor hipotético de R$ 100:

Fatos envolvendo apenas contas do ATIVO/PASSIVO/PL

01. Compra de mercadorias à vista


Para quem está começando é bom iniciar com fatos que envolvam entrada e saída de dinheiro.
Se entrar dinheiro, DEBITA caixa (E no crédito, professor? É só responder: entrou por quê?). Se
sair dinheiro, CREDITA caixa (E no débito: saiu para quê?). No caso:

D – Mercadorias----100 (houve a entrada de mercadorias


C – Caixa-------------100 (“saiu dinheiro, credita caixa”)

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Fazendo passo a passo...


Tudo começa com a interpretação do fato, obviamente. Quais itens do patrimônio estão
envolvidos nessa ocorrência? Mercadorias e Caixa. Aumentando ou diminuindo? Mercadorias
aumentando (mais mercadorias na empresa) e Caixa diminuindo (saindo por conta do
pagamento). Agora é só identificar a natureza das contas:
Mercadorias → ATIVO → Natureza Devedora (adora débitos)
Caixa → ATIVO → Natureza Devedora (detesta créditos)

Como a Contabilidade funciona na base de débitos e créditos:


D – Mercadorias----100 (para aumentar o saldo de uma conta que gosta de débito)
C – Caixa-------------100 (para diminuir o saldo de uma conta que detesta crédito)
Algumas observações:
a) Esse mesmo lançamento poderia aparecer assim:
Mercadorias----100
a Caixa-------------100
Ou seja, nada na frente da conta debitada e um “a” na frente da conta creditada.
b) Por convenção, sempre a conta debitada vai aparecer antes da conta creditada.
c) De acordo com a Resolução CFC nº 1.330/11, que aprova a ITG 2000 – Escrituração Contábil,
a escrituração deve conter, no mínimo: data do registro contábil, conta devedora, conta
credora, histórico, valor e informação que permita identificar, de forma unívoca, todos os
registros que integram um mesmo lançamento contábil. Por questões didáticas, porém,
apresentaremos os lançamentos apenas com débito, crédito e valor.

02. Compra de mercadorias a prazo


Quando a empresa compra mercadorias, referido item entra em seu patrimônio. Como
Mercadorias é do ativo e, por isso, adora débitos, devemos debitar tal conta. Se tivesse sido
paga à vista, creditaríamos a conta caixa (“saiu dinheiro, credita caixa”). No caso, porém, a
empresa acertou o pagamento para depois, ficando com uma dívida junto ao seu fornecedor
(para aumentar uma conta do passivo, você já sabe, creditamos referida conta):

D – Mercadorias----100 (mais uma vez, houve a entrada de mercadorias)


C – Fornecedores--100 (Passivo tem saldo credor, logo, adora créditos)
Não confunda compra de mercadorias a curto prazo com compra à vista de mercadorias,
hein?! Na compra à vista o dinheiro sai do caixa da empresa no ato. Na Compra a curto prazo a
empresa assume uma dívida que tem vencimento daqui a pouco. Perceba a diferença através
dos exemplos seguintes:
Compra de mercadorias à vista: debita mercadorias e credita caixa.
Compra de mercadorias a curto prazo: debita mercadorias e credita duplicatas a pagar no curto
prazo (ou fornecedores).

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Compra de mercadorias a longo prazo: debita caixa e credita contas a pagar no longo prazo (ou
fornecedores LP).

03. Pagamento de fornecedores


Quando chegar a hora de pagar a dívida junto ao fornecedor (continuando o fato anterior), a
empresa irá desembolsar dinheiro (crédito na conta caixa).
D – Fornecedores----100 (para diminuir o saldo de uma dívida, debitamos tal dívida)
C – Caixa---------------100

04. Recebimento de duplicatas de clientes


Quando a empresa vende a prazo, fica com um direito perante seus clientes. Na hora em
que o cliente paga, a empresa registra a entrada de dinheiro (debitando caixa) e dá baixa no
respectivo direito, afinal ele acaba de ser recebido. Não esqueça que você pode “conversar”
com o fato contábil: “Entrou dinheiro (D- Caixa) por quê? Porque houve o recebimento de uma
duplicata a receber (ou clientes)”.
D – Caixa-------100
C – Clientes----100 (a origem do dinheiro foi o recebimento de um cliente)

05. Empréstimo bancário obtido


Quando a entidade pega um empréstimo fica, por certo, com uma dívida perante a instituição
financeira. Para registrar uma dívida, sabemos, devemos creditá-la, visto que as obrigações
possuem saldo credor.
D – Bancos c/ Movimento-------100 (para aumentar um ATIVO, débito)
C – Empréstimos Bancários---100 (para aumentar um PASSIVO, crédito)
É simples: “de onde veio o recurso que entrou na conta-corrente (D- Bancos)? De um empréstimo
que peguei no banco (C- Empréstimos)”

06. Pagamento de empréstimo bancário, sem juros


Quando do pagamento do empréstimo, há saída de dinheiro da conta da empresa, pelo que ela
é creditada. Já a obrigação, para ser eliminada (ou diminuída, conforme o caso), será debitada:
Empréstimos------------------100
a Bancos c/Movimento--------100
Perceba que o dinheiro que estava na conta corrente da empresa foi aplicado na quitação de um
empréstimo. Com isso, verificamos que uma conta do ATIVO pode, dependo do fato, funcionar
como uma ORIGEM bastando, para isso, que apareça no crédito. Uma conta do PASSIVO, por
seu turno, também pode aparecer como aplicação, no caso de ser diminuída. Sendo assim:

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APLICAÇÃO → aumento de Ativo e Despesa; diminuição de Passivo, PL e Receita


ORIGENS → aumento de Passivo, PL e Receita; diminuição de Ativo e Despesa

07. Empréstimos concedidos a empresas coligadas 9


Emprestar dinheiro a alguém significa ficar com um direito. Para registrar o surgimento (ou aumento)
de um direito, debitamos tal direito. Quanto à saída do dinheiro, você já sabe: crédito na conta caixa!
D – Empréstimo a Coligadas-------100
C – Caixa----------------------------- --100

08. Recebimento de empréstimos concedidos a empresas coligadas


Com o recebimento do dinheiro há, de cara, um débito na conta caixa. Para identificarmos
qual será a conta creditada, basta perguntarmos: “de onde veio o dinheiro?” Um empréstimo
concedido acaba de ser quitado, devemos, portanto, dar baixa nesse direito:
D – Caixa------------------------------100
C – Empréstimo a Coligadas----100

09. Subscrição de Capital no valor de R$ 100, para posterior integralização


Quando resolvem abrir uma empresa os sócios definem qual será o capital social. Esse é o
chamado capital subscrito, que significa o capital que os sócios se comprometem a entregar
para a formação da empresa. Como, em um primeiro momento, o capital subscrito ainda está
no campo da “promessa”, a contrapartida será uma conta retificadora do PL10 denominada
capital a realizar (ou capital a integralizar):
D – Capital a Integralizar--------100
C – Capital Social-----------------100
Caso precisássemos demonstrar o PL nesse exato instante, a informação apareceria do seguinte
modo:
Patrimônio Líquido
Capital Social---------------100
Capital a Integralizar ----(100)

9 Se a empresa X possui influência significativa na empresa Y, diz-se que Y é coligada de X.


10 Como é retificadora do PL, a conta Capital a Integralizar possui natureza devedora e por isso está sendo debitada ao
surgir. Falaremos sobre contas retificadoras adiante.

www.acasadoconcurseiro.com.br 199
10. Integralização do Capital: R$ 50 em dinheiro e R$ 20 em máquinas
Dando sequência ao fato anterior, imaginemos que, ato contínuo à subscrição do capital, tenha
ocorrido a realização no montante de R$ 70. Observe que não se trata de aumento do capital
prometido (subscrito), mas tão somente da realização de parte da promessa. Devemos, assim,
diminuir a conta capital a integralizar registrando, em contrapartida, a entrada do dinheiro e
das máquinas no patrimônio.
D – Caixa-------------------------50
D – Máquinas-------------------20
C – Capital a Integralizar-----70
Com isso, a informação no Balanço apareceria assim:
Patrimônio Líquido
Capital Social---------------100
Capital a Integralizar -----(30)
Observe que, agora, do capital prometido (subscrito), só está faltando cumprir o valor de R$ 30.
Por dedução, conclui-se que o capital realizado é R$ 70. Para finalizar o raciocínio, quando todo
o capital for realizado, não haverá mais necessidade de aparecer a conta retificadora:
Patrimônio Líquido
Capital Social---------------100
Veja que todo o capital já foi realizado. Nada mais há a integralizar.

11. Aumento de Capital mediante a utilização de Reservas de Lucros


Contas envolvidas: capital e reservas de lucros, ambas do PL. Como as contas do PL – com
exceção das retificadoras – adoram crédito, basta creditar a conta que está aumentando
e debitar a que está diminuindo. No caso, as reservas estão sendo usadas (diminuídas) para
aumentar o capital:
D- Reservas de Lucros-------100
C- Capital------------------------100

Contas Retificadoras
Existem contas que aparecem no patrimônio diminuindo o saldo do grupo ao qual pertencem,
são as chamadas contas retificadoras. Elas retificam o saldo de algum item do patrimônio
(no caso, a conta retificada) servindo como uma espécie de alerta ao usuário da informação
contábil.
Por exemplo, um veículo adquirido por R$ 100 mil, irá perder valor ao longo do tempo, conforme
vá sendo usado. Essa perda, por certo, será reconhecida pela Contabilidade e no ativo, logo
abaixo da conta veículos, aparecerá uma espécie de “aviso” de que tal item já perdeu valor.
Veja a seguir:

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No Balanço Patrimonial
Veículos--------------------------100.000
(-) Depreciação Acumulada----(40.000)
Essa situação indica que, contabilmente falando, o veículo já perdeu 40% de seu valor. Caso
não existisse esse “alerta”, o dono do patrimônio pensaria indevidamente que o valor contábil
de seu bem ainda seria o valor da aquisição. Perceba que, na situação dada, o valor contábil do
veículo é de apenas R$ 60 mil, já que a conta depreciação acumulada está diminuindo o valor do
Ativo. Isso ocorre com todas as contas retificadoras, pois para retificarem, elas necessariamente
possuem natureza contrária ao da conta retificada. Sendo assim:
a) Uma conta retificadora do Ativo possui natureza credora; e
b) Uma conta retificadora do Passivo e do PL possui natureza devedora.
Por isso, para uma conta retificadora do Ativo ter seu saldo aumentado, ela deverá ser creditada.
Por sua vez, as contas retificadoras do Passivo/PL são aumentadas por débitos. Vejamos alguns
exemplos:

Contas Retificadoras do ATIVO Conta(s) Retificada(s)


Bens de uso (máquinas, equipamentos, veículos,
Depreciação Acumulada
etc.)
Amortização Acumulada Bens Intangíveis
Exaustão Acumulada Direitos de Exploração de Recursos Minerais
Perdas Estimadas na Realização de
Investimentos
Investimentos
Perdas Estimadas para Créditos de Liquidação
Duplicatas a Receber
Duvidosa
Perdas Estimadas em Estoque Estoques de Mercadorias
Contas Retificadoras do PASSIVO Conta Retificada
Encargos Financeiros a Transcorrer Empréstimos Obtidos
Custos a Amortizar Financiamentos
Deságio a Apropriar Debêntures a Resgatar

São exemplos de contas retificadoras do PL: Capital a Realizar, Gastos com Emissão de Ações,
Ajustes de Avaliação Patrimonial (quando apresentar saldo devedor), Ações em Tesouraria e
Prejuízos Acumulados. A intenção, nesse momento, é apenas dar notícia sobre a existência de
contas retificadoras. Não sofra, portanto, com o nome complicado de contas desconhecidas.

Uma primeira etapa foi vencida, sabemos o que é ATIVO, PASSIVO e PL, bem como os
fundamentos para o registro dos fatos contábeis envolvendo tais grupos. Vamos, na
sequência, inserir DESPESAS e RECEITAS no nosso estudo!

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1.8 DESPESAS

Despesa é uma ocorrência (geralmente a utilização de um serviço ou consumo de um bem),


que diminui o PL da entidade. Cabe, de início, diferenciar Despesa de Passivo, confusão por
vezes feita por quem iniciando na matéria. Para isso, vamos destacar os cinco fatos que não
alteram o valor do PL (chamados de fatos permutativos):
a) Se ↑ PASSIVO mas, no mesmo valor, ↑ATIVO => não altera o valor do PL
Ex.: Empréstimo bancário obtido (aumenta bancos e empréstimos)
b) Se ↓ PASSIVO mas, no mesmo valor, ↓ATIVO => não altera o valor do PL
Ex.: Pagamento de um Empréstimo (diminui bancos e empréstimos)
c) Se ↑ ATIVO mas, no mesmo valor↓ATIVO => não altera o valor do PL
Ex.: Compra de mercadorias à vista (diminui caixa, mas aumenta mercadorias)
d) Se ↑ PASSIVO mas, no mesmo valor, ↓PASSIVO => não altera o valor do PL
Ex.: Troca de um dívida de curto prazo por uma de longo prazo
e) Se ↑ PL mas, no mesmo valor, ↓ PL => não altera o valor do PL

Ex.: Aumento de capital com reservas (aumenta capital, mas diminui reservas)
Podemos dizer que todos esses fatos, do ponto de vista da riqueza patrimonial (PL), configuram
um empate: saímos deles “nem mais ricos, nem mais pobres”. Observe que neles, ocorre “algo
bom” (↑ATIVO ou ↓PASSIVO) mas, concomitantemente, acontece “algo ruim” (↓ATIVO ou
↑PASSIVO). No caso das Despesas, entretanto, no final das contas, ocorre “algo ruim” (↓ATIVO
ou ↑PASSIVO), sem a contrapartida do “algo bom” para configurar o empate, e é por isso que
quando ocorre uma Despesa, o PL diminui. Vejamos o exemplo de alguém que trabalhou para
você em determinado mês:
Como você se utilizou desse serviço, no final do mês deverá debitar a Despesa de Salários
(como regra, a Despesa é sempre debitada). E no crédito? Ora, se o pagamento for efetuado
dentro do mês, haverá a saída de dinheiro (crédito em caixa); caso o pagamento fique para o
mês seguinte, surgirá uma obrigação (crédito em salários a pagar). Veja que:
Despesa de Salários paga no mês de sua ocorrência:
D – Salários
C – Caixa →despesa que resulta em diminuição de ATIVO
Despesa de Salários que ficou para ser paga no mês seguinte
D – Salários
C – Salários a Pagar → despesa que resulta em aumento do PASSIVO
Seja qual for a despesa (Salários, Energia, Água e Esgoto, Lanches e Refeições, Fretes e
Carretos, Propaganda e Publicidade, etc.), ela deverá ser registrada no mês de sua ocorrência,
independente de pagamento.

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É comum o seguinte raciocínio: “Mas como propaganda pode ser considerada despesa, já
que ela vai trazer retorno (Receita) para a empresa?”. Ora, toda e qualquer despesa é feita
objetivando a percepção de uma receita. O raciocínio traçado para a conta “propaganda
e publicidade” vale para as demais despesas, portanto. Para o empresário conseguir vender
suas mercadorias, por exemplo, ele deverá pagar salários aos vendedores, bem como utilizar
telefone, água, energia, etc. Despesa, portanto, não significa desperdício, pelo contrário, é uma
etapa necessária à obtenção de uma Receita por parte da entidade.
O CPC, no pronunciamento que trata da estrutura conceitual básica, definiu Despesa do
seguinte modo:

“Despesas são decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a
forma da saída de recursos ou da redução de ativos ou assunção de passivos, que resultam
em decréscimo do patrimônio líquido e que não estejam relacionados com distribuições aos
detentores dos instrumentos patrimoniais”.

Vamos analisar o conceito:


“São decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil” – A Despesa resulta
em diminuição na situação líquida da empresa em determinado ano;

“Sob a forma de saída de recursos ou da redução de ativos ou assunção de passivos que resultam
em decréscimo do patrimônio líquido”

A Despesa ocasionará redução do Ativo (se for paga no mês de sua ocorrência) ou aumento
do Passivo (se ficar para ser paga no mês seguinte). Entretanto, não custa lembrar, nem
todo aumento do Passivo ou diminuição do Ativo configura Despesa (é só lembrar dos fatos
permutativos);

“E que não estejam relacionados com distribuições aos detentores dos instrumentos
patrimoniais” – Nem toda diminuição do PL é ocasionada por fatos envolvendo Despesa. Pode
acontecer, por exemplo, distribuição de dividendos ou devolução de capital aos sócios, hipóteses
nas quais o PL da entidade resulta diminuído, conforme lançamentos abaixo:

Distribuição de dividendos:

D – Lucros Acumulados (↓ PL)


C – Dividendos a Pagar (↑ PE)
Devolução de capital:

D – Capital Social (↓PL)


C – Caixa (↓A)
Não há motivo para confundirmos despesa com passivo. Pode, inclusive, ocorrer uma despesa e
não haver qualquer repercussão no passivo, no caso de despesa paga à vista. Somente quando
uma despesa fica para ser paga no mês seguinte, aí sim, vai originar uma dívida:

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DESPESA PASSIVO
Salários Salários a Pagar
Energia Energia a Pagar
Água e Esgoto Água e Esgoto a Pagar
Fretes e Carretos Fretes e Carretos a Pagar
Propaganda e Publicidade Propaganda e Publicidade a Pagar
Impostos Impostos a Recolher
Despesas de Juros (ou Juros Passivos) Juros a Pagar
Despesa de Aluguel (ou Aluguéis Passivos) Aluguéis a Pagar

Podemos citar, como exemplos clássicos de despesa, os tributos e os juros. Ocorrido o fato
gerador de um tributo, a empresa fica com a obrigação de recolher ao Estado determinado
valor, sem que surja um aumento no ativo ou diminuição de outro passivo para configurar o fato
permutativo. Deste modo, tributos, como um todo, representam diminuições no patrimônio
líquido de uma entidade: ICMS s/ Vendas, IPI, PIS, COFINS, IR, CSLL, INSS e FGTS são contas de
despesas. Como os tributos não são pagos na data do seu fato gerador, tais despesas irão gerar
dívidas perante o governo: ICMS a Recolher, IPI a Recolher, PIS a Recolher, COFINS a Recolher,
Provisão para IR, Provisão para CSLL, INSS a Recolher e FGTS a Recolher são contas de passivo.
Em relação aos juros, imagine que alguém, tendo pedido R$ 100 emprestados a um amigo,
tenha que pagar R$ 110 quando da quitação da dívida (juros de R$ 10). O lançamento ficaria
assim:
D – Contas a Pagar---------100
D – Despesas de Juros------10
C – Caixa-----------------------110
Para se livrar de uma obrigação de R$ 100, a pessoa precisou desembolsar R$ 110. Desse modo,
a redução do ativo foi superior à redução do passivo em R$ 10, exatamente o montante da
despesa. Se não houvesse juros, a saída de caixa seria de apenas R$ 100, e o fato, permutativo.
Lembre que as despesas, ao lado do ativo, representam as aplicações de recursos. Desse modo,
possuem natureza devedora (débito para aumentar e crédito para diminuir). Quando de sua
ocorrência, a despesa será sempre debitada, sendo creditada apenas em situações específicas
(apuração do resultado ou correção de erro).
Vamos, agora, lançar algumas despesas:

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Fatos envolvendo DESPESAS

12. Registro de salários de R$ 300,00, para pagamento posterior


D – Salários--------------300 → “Despesa adora débito”
C – Salários a Pagar---300

13. Registro de impostos do mês, no valor de 120,00, para recolhimento posterior


Impostos
a Impostos a Recolher---120
Observe que não necessariamente é preciso colocar o valor ao lado da conta debitada. Como as
origens (créditos) serão sempre idênticas às aplicações (débitos), subtende-se que foi debitado
e creditado o valor de R$ 120.

14. Pagamento do aluguel do mês no valor de 28,00


Aluguéis Passivos
a Caixa-----------------------28
Para quem paga juros ou aluguel, há uma despesa. Do outro lado da moeda, entretanto, quem
recebe juros ou aluguel obtém uma receita. Para diferenciar a receita de aluguel da despesa de
aluguel, são utilizadas, respectivamente, as expressões aluguéis ativos e aluguéis passivos. A
palavra “ativos”, no caso, não tem relação com o grupo patrimonial que representa os bens e
direitos. Do mesmo modo, “passivos” não significa dívidas. Tais palavras devem ser entendidas
como um modo de diferenciar uma receita de uma despesa; sendo assim, juros ativos são
“juros bons” e juros passivos, “juros ruins”.

DESPESA RECEITA
Juros Passivos Juros Ativos
Aluguéis Passivos Aluguéis Ativos
Comissões Passivas Comissões Ativas
Desconto Passivo Desconto Ativo
Superveniência Passiva Superveniência Ativa
Insubsistência Passiva Insubsistência Ativa

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15. Quitação de duplicatas no valor de R$ 1.100,00, com juros de 10% de seu valor
D – Duplicatas a Pagar---------1.100
D – Juros Passivos-----------------110
C – Caixa---------------------------1210
Esse mesmo fato pode aparecer de outras maneiras:

Duplicatas a Pagar-------1.100
Juros Passivos---------------110
a Caixa-----------------------1210
ou
Diversos a
Caixa
Duplicatas a Pagar---------1.100
Juros Passivos-----------------110 1.210.
O termo “diversos” é utilizado para indicar que mais de uma conta está sendo, no caso, debitada
(veja que não há o “a” na frente). Obviamente, tal palavra não é suficiente para informar quais
itens do patrimônio foram movimentados, por isso, após a conta creditada, há a necessidade
de dizer quais exatamente foram as diversas contas debitadas.

16. Recebimento de títulos de R$ 120.000,00, concedendo desconto de 8%


Diversos a Títulos a Receber
Caixa-------------------------110.400
Descontos Concedidos------9.600 120.000.

1.9 RECEITAS

Receita é uma ocorrência (geralmente venda de mercadoria ou prestação de serviço), que


aumenta o PL da entidade. Se nos chamados fatos permutativos ocorre “algo bom” (↑ATIVO ou
↓PASSIVO) e, concomitantemente, “algo ruim” (↓ATIVO ou↑PASSIVO), no caso das receitas
ocorre, no final das contas, “algo bom” (↑ATIVO ou ↓PASSIVO), sem a contrapartida do “algo
ruim”. Veja os dois exemplos abaixo:
Ex 1) José trabalha para alguém em determinado mês
Como José prestou o serviço, ocorreu o fato gerador da receita, independente do recebimento.
Assim, no final do mês, na contabilidade do José, a conta Receita de Serviços deve ser creditada
(como regra, a receita é creditada). No débito, caso ele tenha recebido o pagamento no mês
da prestação do serviço, aparecerá a conta caixa; caso o recebimento tenha ficado para o mês
posterior, o débito será em contas a receber (poderia ser também em clientes ou duplicatas a
receber).

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Veja que:
Receita recebida no mês de sua ocorrência:
D – Caixa
C – Receita de Serviços
Receita que ficou para ser recebida no mês seguinte:
D – Clientes
C – Receita de Serviços
É importante destacar que assim como as despesas, as receitas devem ser registradas no mês
de sua ocorrência. Não é preciso esperar a repercussão financeira.
Ex. 2) Venda, no valor de R$ 3.000, de mercadoria anteriormente adquirida por R$ 2.400.
Primeiro registramos a Receita decorrente da venda:
D- Caixa ou Clientes------3.000
C- Receita de Vendas-----3.000
Ato contínuo, damos baixa na mercadoria que, por ter sido vendida, não faz mais parte do
nosso patrimônio:
D- Custo das Mercadorias Vendidas---2.400
C- Mercadorias-------------------------------2.400
Observe que, no final das contas, o PL aumentou no montante de 600, exatamente o valor do
lucro (lucro = venda – custo). O CMV diminui o PL causando no patrimônio o efeito de uma
despesa.
Vejamos como o CPC define Receitas:
“São aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a forma da
entrada de recursos ou aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultam em
aumentos do patrimônio líquido, e que não estejam relacionados com a contribuição dos
detentores dos instrumentos patrimoniais.”
Vamos analisar o conceito:
“São aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil” – A receita aumenta a
riqueza própria da entidade em determinado ano;
“Sob a forma da entrada de recursos ou aumento de ativos ou diminuição de passivos que resultam em
aumentos do patrimônio líquido” – A receita acarreta, quase sempre, aumento do ativo (em bens, se
for recebida no ato, ou em direitos, caso fique para recebimento posterior). Entretanto, a receita pode
ocorrer também ocasionando diminuição de um passivo (prescrição de uma dívida, por exemplo).
Como já sabemos, porém, nem todo aumento do ativo ou diminuição do passivo configura receita;
“E que não sejam provenientes de aporte dos proprietários da entidade” – Nem todo aumento
do PL é ocasionado por uma receita. Quando, por exemplo, há aumento de capital em uma
empresa, o PL é aumentado e nem por isso ocorre uma Receita.

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As receitas, assim como o passivo e o PL, representam as origens de recursos. Desse modo, possuem
natureza credora (crédito para aumentar e débito para diminuir). Como regra, a receita será creditada,
sendo debitada apenas em situações específicas (apuração do resultado e correção de erro).

Fatos envolvendo RECEITAS

17. Venda, à vista, de mercadorias por R$ 50.000,00, com lucro de 30% sobre as
vendas
Pela venda da mercadoria
Caixa
a Vendas de Mercadorias-----50.000
Pela baixa do estoque
CMV → quanto custou a mercadoria que está sendo vendida
a Mercadorias------35.000

18. Prescrição de uma dívida no valor de R$ 500


Contas a Pagar-------------500
a Insubsistência Ativa---- 500

19. Registro de serviço realizado para recebimento a prazo, no valor de 52,00


D – Duplicatas a Receber-----52
C – Serviços Prestados--------52

20. Prestação de serviços por R$ 400,00, recebendo, no ato, apenas 40%


D – Caixa-------------------------160
D – Clientes----------------------240
C – Receita de Serviços-------400

21. Pagamento de duplicatas de R$ 70.000,00, obtendo desconto de 12%


D – Duplicatas a Pagar---------70.000
C – Desconto Obtido-------------8.400
C – Caixa---------------------------61.600

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Esse mesmo fato pode aparecer de outras maneiras:


Duplicatas a Pagar---------70.000
a Desconto Obtido-----------8.400
a Caixa------------------------61.600
ou
Duplicatas a Pagar
a Diversos
a Desconto Obtido-----------8.400
a Caixa------------------------61.600 70.000
O termo “diversos” é utilizado para indicar que mais de uma conta está sendo creditada. Como
há a necessidade de dizer quais exatamente foram os diversos itens creditados, abaixo da
palavra “diversos” são colocadas todas as contas creditadas, com seus respectivos valores. Ao
final, do lado do valor da última conta creditada, consta a soma dos créditos, que será, por
conta do método das partidas dobradas, igual a dos débitos.

22. Recebimento de duplicatas de 2.000, com juros de R$ 400,00


Caixa
a Diversos
a Duplicatas a Receber-----------2.000
a Juros Ativos--------------------------400 2.400
Despesas e Receitas Antecipadas
Cuidado com o seguinte: o fato da palavra despesa aparecer no título de uma conta não significa
que ela seja efetivamente uma despesa. É o caso, por exemplo, das despesas antecipadas, as quais
representam um ativo. Veja bem, se uma despesa é paga antes de ocorrido o seu fato gerador,
estamos adiantando um valor que só seria devido lá na frente, por isso, ficamos com um direito.
Imagine que no dia primeiro de janeiro, uma empresa adiantou 3 meses de salário a um
empregado que ganha 100 por mês. A despesa, do ponto de vista da empresa, só ocorrerá quando
ela efetivamente receber a prestação do serviço por parte do empregado, por isso, a despesa
deverá ser registrada apenas no final de cada mês. No momento do adiantamento, a empresa fica
com um direito perante seu funcionário e por isso deve registrar em seu ativo (e não em despesa):
Em 1º -1- X1:
D – Salários a Vencer
C- Caixa-------------------------300
No final de janeiro, a empresa enfim deverá reconhecer (apropriar) a despesa de salários,
diminuindo o direito perante seu funcionário, afinal, ela já usufruiu de um mês do trabalho dele.
Em 31-1-X1:
Salários
a Salários a Vencer-------100

www.acasadoconcurseiro.com.br 209
Com esse lançamento, a despesa de salários está sendo registrada dentro do mês de sua
ocorrência, como deve ser. Essa apropriação deverá ser registrada também no final de fevereiro
e de março, de modo que cada despesa fique dentro do seu mês de ocorrência, e o direito
resulte zerado, pois não mais existirá direito da empresa junto ao empregado, já que este,
cumprindo sua parte, trabalhou os três meses.
Perceba que o pagamento de qualquer despesa de forma antecipada vai gerar um direito. Por
isso, contas como despesas antecipadas, despesa paga antecipadamente ou despesas a vencer
são classificadas no Ativo.

DESPESA ATIVO PASSIVO


Despesa Antecipada ou Despesa
Despesa Despesa a Pagar
a Vencer
Salários Salários a Vencer Salários a Pagar
Seguros Seguros a Vencer Seguros a Pagar
Aluguéis Passivos Aluguéis Passivos a Vencer Aluguéis Passivos a Pagar
Juros Passivos Juros Passivos a Vencer Juros Passivos a Pagar

Por outro lado, o empregado, ao receber o valor de R$ 300 no começo de janeiro não tem, ainda,
uma receita, já que ele não prestou o serviço. No dia primeiro, então, ele deverá reconhecer
uma receita antecipada, a qual representa a obrigação de trabalhar ou, em última instância,
devolver o dinheiro. Somente no final de cada mês, com a efetiva prestação do serviço, o fato
gerador da receita terá ocorrido devendo, então, ser reconhecida no resultado.
Em 1º -1 -X1:
D – Caixa
C – Receita Antecipada--------300
No final de janeiro, o empregado deverá reconhecer a receita, diminuindo sua obrigação
perante a empresa, afinal, ele já trabalhou um mês.
Em 31-1-X1:
Receita Antecipada
a Receita de Serviços-------100
Com esse lançamento, a receita está sendo registrada dentro do mês de sua ocorrência,
atendendo aos princípios de contabilidade. Esse mesmo registro também deverá ser feito no
final de fevereiro e de março, zerando a obrigação.
Veja que o recebimento de qualquer receita de forma antecipada vai gerar uma obrigação e,
por isso, receita antecipada é conta do passivo.

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RECEITA PASSIVO ATIVO


Receita Antecipada ou Receita
Receita Receita a Receber
a Vencer
Juros Ativos Juros Ativos a Vencer Juros Ativos a Receber
Aluguéis Ativos Aluguéis Ativos a Vencer Aluguéis Ativos a Receber

Fatos envolvendo RECEITAS ANTECIPADAS E DESPESAS ANTECIPADAS

23. Pagamento antecipado de uma despesa de R$ 100,00


D – Despesa Antecipada--------100 => conta do ATIVO
C – Caixa----------------------------100

24. Apropriação de uma despesa paga antecipadamente no valor de R$ 100,00


D – Despesa -------------------------100 => registra a despesa
C – Despesa Antecipada----------100 => e diminui o direito

25. Recebimento antecipado de uma Receita de R$ 100,00


D – Caixa--------------------------------100
C – Receita Antecipada--------------100 => conta do PASSIVO

26. Reconhecimento de uma Receita recebida antecipadamente no valor de R$


100,00
D – Receita Antecipada--------------100 => diminui a obrigação
C- Receita------------------------------100 => e registra a receita
Da análise dos 26 fatos lançados até aqui, percebemos que não necessariamente o registro
deve conter apenas um débito e um crédito. É aí onde entra a historinha das fórmulas de
lançamentos.

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Fórmulas de Lançamentos
Dizem respeito à quantidade de débitos e créditos existentes em um registro. São 4 as fórmulas
de lançamento:
a) 1ª Fórmula: uma conta debitada e uma conta creditada;
b) 2ª Fórmula: uma conta debitada e mais de uma conta creditada;
c) 3ª Fórmula: mais de uma conta debitada e uma conta creditada;
d) 4ª Fórmula: mais de uma conta sendo debitada e mais de uma conta sendo creditada.

1.10 O CAMINHO PERCORRIDO ENTRE OS FATOS CONTÁBEIS E AS


DEMONSTRAÇÕES

Já sabemos que no final do exercício social, a empresa deve elaborar as Demonstrações


Contábeis. Vejamos o caso do Balanço Patrimonial, onde aparecerão todos os itens que
compõem o patrimônio da entidade em determinada data. No Balanço de 31.12.X1, por
exemplo, serão mostrados os saldos das contas do ativo, passivo e PL nessa data. Como fazer
para, após um ano de escrituração, que pode envolver milhares de lançamentos, sabermos o
valor exato de cada item que fará parte da Demonstração?

Diário x Razão
Até aqui, o que vimos sobre lançamentos – o debitar e o creditar – corresponde ao chamado
Livro Diário. Nele, há o registro, em ordem cronológica, de todos os fatos contábeis ocorridos
no exercício social. Quando, então, neste curso, debitamos uma conta e creditamos outra, com
os respectivos valores, estamos simplesmente lançando no Diário.
Lançamento da compra de mercadorias à vista:
Mercadorias------- 100
a Caixa-------------- 100
Imagine que a conta caixa de uma empresa tenha uma movimentação enorme. Chegado o final
do ano, se a empresa tivesse que ir, em meio a milhares de lançamentos, sair somando cada
entrada no caixa (débitos) e cada saída (créditos) para, assim, apurar o saldo, demandaria muito
trabalho. Imagine isso em relação a todas as contas do patrimônio de uma multinacional? É por
isso que, na medida em que um fato é registrado no Diário, ele também é registrado no Livro
Razão. Neste, o saldo de cada conta é acompanhado a cada momento, pois o registro é feito de
forma sistematizada, separando cada item que faz parte do patrimônio. O lançamento acima
seria registrado do seguinte modo no Razão:

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O Razonete (ou “Conta em T”) é uma representação gráfica de conta bastante simples,
funcionando como se fosse o Livro Razão. Toda conta movimentada terá seu próprio Razonete.
Por convenção, do lado esquerdo ficam os débitos e do lado direito, os créditos. Observe que,
assim como no Diário, a conta mercadorias foi debitada no valor de 100, e a conta caixa foi
creditada.

Com a utilização do Razonete, no final do período é só a empresa somar as colunas débitos e


créditos. Caso haja mais débitos do que créditos, diz-se que a conta ficou com saldo devedor.
Isso é o que vai acontecer com as contas normais de ativo e despesas e com as retificadoras do
Passivo/PL. Por seu turno, se os créditos superarem os débitos, o saldo será credor (passivo, PL,
receitas e retificadoras do ativo).
De posse de todos os saldos, a Contabilidade prepara o Balancete de Verificação, que consiste
em uma relação ordenada dos saldos das contas do Razão. Haverá uma coluna para os saldos
devedores e outra para os credores, as quais, por conta do método das partidas dobradas,
devem apresentar valores iguais.
A partir do balancete inicial, a empresa efetua os lançamentos de ajustes, apura o resultado do
exercício, faz a destinação deste resultado e elabora um novo Balancete de Verificação, agora
completamente ajustado, a partir do qual a entidade prepara seus demonstrativos.

1.11 APURAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

Apuração do resultado é o processo através do qual é feito o confronto entre as receitas e as


despesas de determinado período. O resultado, ou rédito, será um lucro se as receitas forem
maiores que as despesas; caso contrário, haverá prejuízo. Por estarem diretamente relacionadas
à apuração do desempenho econômico de uma entidade, receitas e despesas são conhecidas
como contas de resultado.
O resultado sempre é apurado em relação a um período específico, por isso, na apuração do
lucro ou prejuízo do ano “X“, interessam apenas as receitas e as despesas ocorridas no dito ano
“X”. Em nenhuma hipótese, receitas e despesas de um período se comunicam com as ocorridas
em outro exercício social (anterior ou posterior). Este é o motivo pelo qual, no final do exercício
social, todas as contas de resultado são zeradas: as receitas são debitadas e as despesas são

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creditadas, em contrapartida a uma conta transitória chamada Apuração do Resultado do
Exercício. Vamos acompanhar a movimentação ocorrida na empresa MAVIFOR S/A no ano X1:
Fato I – Capital subscrito e imediatamente integralizado no valor de R$ 350, sendo R$ 100 em
dinheiro e R$ 250 em mercadorias.
Registro no Diário
D – Caixa------------100
D – Mercadorias---250
C – Capital---------- 350
Classificação: fato contábil modificativo aumentativo de 3ª fórmula.
Razonetes

Balanço Patrimonial levantado após a ocorrência do fato I

Ativo Passivo Exigível


Caixa 100 --- ---
Mercadorias 250 PL
Capital Social 350
Ativo Total 350 Passivo Total 350

O lado esquerdo do balanço (aplicações) sempre vai bater com o lado direito (origens).
Fato II – Empresa pega um empréstimo bancário no valor de R$ 600.
Como se trata de um fato permutativo, o valor do patrimônio líquido não vai ser alterado.
D – Bancos c/ Movimento-----600
C – Empréstimos Obtidos-----600
Duas novas contas foram movimentadas, por isso, serão abertos dois novos Razonetes:

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Ativo Passivo Exigível


Caixa 100 Empréstimos 600
Bancos 600 PL
Mercadorias 250 Capital Social 350
Ativo Total 950 Passivo Total 950

Fato III – Empresa paga metade do empréstimo bancário. Na operação há incidência de juros
no montante de R$ 40.
Registro no Diário
D – Empréstimos---300
D – Juros Passivos--40
C – Bancos---------- 340
Classificação: fato contábil misto diminutivo de 3ª fórmula.
Razonetes

A despesa de juros, por ser conta de resultado, vai aparecer na demonstração conhecida como
DRE – Demonstração do Resultado do Exercício, e não no Balanço Patrimonial. Mas como, afinal,
a despesa vai diminuir o PL, se ela não faz parte do Balanço? Após a apuração do resultado,
ocasião na qual as receitas e as despesas são zeradas, o lucro ou prejuízo apurado, conforme
o caso, é transferido para uma conta do patrimônio líquido denominada Lucros ou Prejuízos
Acumulados. Dessa forma, se for um lucro, o PL será aumentado; caso haja prejuízo, será
diminuído. Como a receita contribui para a ocorrência do lucro, o qual irá, após a transferência
do resultado, aumentar o capital próprio, diz-se que ela aumenta o PL. A despesa, por sua vez,
como aumenta o prejuízo (ou reduz o lucro) vai diminuir o PL.
Caso o exercício social fosse encerrado após esse terceiro fato, o resultado apurado pela
empresa seria um prejuízo de R$ 40, pois a única conta de resultado existente seria a despesa
de juros. O Balanço ficaria assim:

Ativo Passivo Exigível


Caixa 100 Empréstimos PL 300
Bancos 260 Capital Social 350
Mercadorias 250 Prejuízos Acumulados11 (40)
Ativo Total 610 Passivo Total 610

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Na prática, porém, a apuração do resultado e sua transferência para o Balanço ocorre somente
após o término do período, o que no nosso caso equivale ao 4º e último fato adiante narrado.
Fato IV – Empresa vende todo o seu estoque de mercadorias, metade à vista e metade a
prazo, pelo valor total de R$ 400.
Registro no Diário

a) Venda
D – Caixa-------------200
D – Clientes----------200
C – Vendas---------- 400
b) Baixa da mercadoria
D – CMV----------------250 → equivale a uma despesa
C – Mercadorias----- 250
Razonetes

Registrados todos os fatos ocorridos, a empresa, antes de elaborar o Balanço, deve apurar
o resultado, zerando as contas de receitas e despesas. Como zerar uma conta de despesa?
Creditando, obviamente. A contrapartida vai para uma conta que surge para fazer o confronto
entre receitas e despesas denominada ARE – Apuração do Resultado do Exercício. No nosso
exemplo, houve duas despesas. Vamos zerá-las:
D – Apuração do Resultado do Exercício------290
C – Juros Passivos------------------------------------40
C – CMV------------------------------------------------250
Os Razonetes ficam assim:

As duas contas de despesas já estão zeradas. Falta agora zerar as receitas (no caso, apenas a
conta vendas):
D – Vendas---------------------------------------------400
C – Apuração do Resultado do Exercício-------400

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Após o encerramento das receitas e despesas a conta ARE ficou um saldo final de R$ 110,
credor. Isso significa que as receitas superaram as despesas nesse montante (lucro).
Caso o saldo da conta ARE tivesse ficado devedor, a indicação seria de um prejuízo no período.
Acontece, entretanto, que a conta ARE é transitória, ou seja, ela é aberta apenas para receber as
contrapartidas dos encerramentos das contas de resultado. Assim, diante de sua efemeridade,
ela precisa ser encerrada logo após a apuração do rédito. A contrapartida será a conta Lucros
Acumulados, em caso de resultado positivo, ou Prejuízos Acumulados, na ocorrência de
prejuízo. Em suma: assim como receitas e despesas, a própria conta ARE precisa ser encerrada
no final do exercício social:
Se a conta ARE estiver com saldo credor (lucro):
D – ARE
C – Lucros Acumulados → aumentando o PL
Se a conta ARE estiver com saldo devedor (prejuízo):
D- Prejuízos Acumulados → diminuindo o PL
C – ARE
Voltando ao nosso exemplo, a conta ARE, que ficou com saldo credor de R$ 110, deve ser
encerrada da seguinte forma:
D – ARE------------------------110
C – Lucros Acumulados----110
É assim que receitas e despesas se comunicam com a riqueza patrimonial de alguém, através
da conta Lucros ou Prejuízos Acumulados.
Nesse momento, se formos analisar os razonetes, veremos que todas as contas de resultado,
incluindo ARE, estão zeradas. As contas patrimoniais, porém, continuam cada uma com seu
saldo, com exceção dos itens que efetivamente saíram do patrimônio (bem vendido, direito
recebido e obrigação paga). São esses saldos constantes no final do período que farão parte do
Balanço Patrimonial.

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Após o encerramento das receitas e despesas a conta ARE ficou um saldo final de R$ 110,
credor. Isso significa que as receitas superaram as despesas nesse montante (lucro).
Caso o saldo da conta ARE tivesse ficado devedor, a indicação seria de um prejuízo no período.
Acontece, entretanto, que a conta ARE é transitória, ou seja, ela é aberta apenas para receber as
contrapartidas dos encerramentos das contas de resultado. Assim, diante de sua efemeridade,
ela precisa ser encerrada logo após a apuração do rédito. A contrapartida será a conta Lucros
Acumulados, em caso de resultado positivo, ou Prejuízos Acumulados, na ocorrência de
prejuízo. Em suma: assim como receitas e despesas, a própria conta ARE precisa ser encerrada
no final do exercício social:
Se a conta ARE estiver com saldo credor (lucro):
D – ARE
C – Lucros Acumulados → aumentando o PL
Se a conta ARE estiver com saldo devedor (prejuízo):
D- Prejuízos Acumulados → diminuindo o PL
C – ARE
Voltando ao nosso exemplo, a conta ARE, que ficou com saldo credor de R$ 110, deve ser
encerrada da seguinte forma:
D – ARE------------------------110
C – Lucros Acumulados----110
É assim que receitas e despesas se comunicam com a riqueza patrimonial de alguém, através
da conta Lucros ou Prejuízos Acumulados.
Nesse momento, se formos analisar os razonetes, veremos que todas as contas de resultado,
incluindo ARE, estão zeradas. As contas patrimoniais, porém, continuam cada uma com seu
saldo, com exceção dos itens que efetivamente saíram do patrimônio (bem vendido, direito
recebido e obrigação paga). São esses saldos constantes no final do período que farão parte do
Balanço Patrimonial.

Acontece que o Balanço também tem sua conta de curta duração: Lucros Acumulados. A partir
da lei nº 11.638/07 os balanços das sociedades por ações não podem mais ter saldo em Lucros
Acumulados, de modo que, assim que chega ao PL, o lucro deve ser integralmente distribuído,

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na forma de dividendos, constituição de reservas de lucros ou aumento de capital. Vamos,


então, distribuir nosso lucro:
D – Lucros Acumulados------ 110
C – Dividendos a Pagar---------55
C – Reservas de Lucros--------55
O Balanço Patrimonial do final do período ficara assim:

ATIVO PASSIVO
Caixa 300 Empréstimos 300
Bancos 260 Dividendos a Pagar 55
Clientes 200 PL
Capital Social 350
Reservas de Lucros 55
Ativo Total 760 Passivo Total 760

•• Essa breve explicação não dispensa o estudo de um livro voltado para concursos.

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LEI nº 6.404/76 – Atualizada

CAPÍTULO XV § 1º As demonstrações de cada exercício


serão publicadas com a indicação dos valo-
EXERCÍCIO SOCIAL E
res correspondentes das demonstrações do
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS exercício anterior.
Seção I § 2º Nas demonstrações, as contas seme-
EXERCÍCIO SOCIAL lhantes poderão ser agrupadas; os peque-
nos saldos poderão ser agregados, desde
Art. 175. O exercício social terá duração de 1 que indicada a sua natureza e não ultrapas-
(um) ano e a data do término será fixada no es- sem 0,1 (um décimo) do valor do respectivo
tatuto. grupo de contas; mas é vedada a utilização
de designações genéricas, como "diversas
Parágrafo único. Na constituição da compa- contas" ou "contas-correntes".
nhia e nos casos de alteração estatutária o
exercício social poderá ter duração diversa. § 3º As demonstrações financeiras regis-
trarão a destinação dos lucros segundo a
Seção II proposta dos órgãos da administração, no
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS pressuposto de sua aprovação pela assem-
bleia-geral.
§ 4º As demonstrações serão complementa-
Disposições Gerais das por notas explicativas e outros quadros
analíticos ou demonstrações contábeis ne-
Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a di- cessários para esclarecimento da situação
retoria fará elaborar, com base na escrituração patrimonial e dos resultados do exercício.
mercantil da companhia, as seguintes demons-
trações financeiras, que deverão exprimir com § 5º As notas explicativas devem: (Redação
clareza a situação do patrimônio da companhia dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
e as mutações ocorridas no exercício:
I – apresentar informações sobre a base de
I – balanço patrimonial; preparação das demonstrações financeiras
e das práticas contábeis específicas selecio-
II – demonstração dos lucros ou prejuízos nadas e aplicadas para negócios e eventos
acumulados; significativos; (Incluído pela Lei nº 11.941,
III – demonstração do resultado do exercí- de 2009)
cio; e II – divulgar as informações exigidas pelas
IV – demonstração dos fluxos de caixa; e práticas contábeis adotadas no Brasil que
(Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) não estejam apresentadas em nenhuma
outra parte das demonstrações financeiras;
V – se companhia aberta, demonstração (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
do valor adicionado. (Incluído pela Lei nº
11.638,de 2007) III – fornecer informações adicionais não in-
dicadas nas próprias demonstrações finan-
ceiras e consideradas necessárias para uma

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apresentação adequada; e (Incluído pela Lei § 6º A companhia fechada com patrimônio


nº 11.941, de 2009) líquido, na data do balanço, inferior a R$
2.000.000,00 (dois milhões de reais) não
IV – indicar: (Incluído pela Lei nº 11.941, de será obrigada à elaboração e publicação da
2009) demonstração dos fluxos de caixa. (Redação
a) os principais critérios de avaliação dos dada pela Lei nº 11.638,de 2007)
elementos patrimoniais, especialmente es- § 7º A Comissão de Valores Mobiliários po-
toques, dos cálculos de depreciação, amor- derá, a seu critério, disciplinar de forma di-
tização e exaustão, de constituição de provi- versa o registro de que trata o § 3º deste ar-
sões para encargos ou riscos, e dos ajustes tigo. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
para atender a perdas prováveis na realiza-
ção de elementos do ativo; (Incluído pela Escrituração
Lei nº 11.941, de 2009)
Art. 177. A escrituração da companhia será
b) os investimentos em outras sociedades, mantida em registros permanentes, com obe-
quando relevantes (art. 247, parágrafo úni- diência aos preceitos da legislação comercial e
co); (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) desta Lei e aos princípios de contabilidade ge-
c) o aumento de valor de elementos do ati- ralmente aceitos, devendo observar métodos
vo resultante de novas avaliações (art. 182, ou critérios contábeis uniformes no tempo e
§ 3º ); (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) registrar as mutações patrimoniais segundo o
regime de competência.
d) os ônus reais constituídos sobre elemen-
tos do ativo, as garantias prestadas a tercei- § 1º As demonstrações financeiras do exer-
ros e outras responsabilidades eventuais ou cício em que houver modificação de mé-
contingentes; (Incluído pela Lei nº 11.941, todos ou critérios contábeis, de efeitos
de 2009) relevantes, deverão indicá-la em nota e res-
saltar esses efeitos.
e) a taxa de juros, as datas de vencimento
e as garantias das obrigações a longo prazo; § 2º A companhia observará exclusivamente
(Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) em livros ou registros auxiliares, sem qual-
quer modificação da escrituração mercantil
f) o número, espécies e classes das ações do e das demonstrações reguladas nesta Lei, as
capital social; (Incluído pela Lei nº 11.941, disposições da lei tributária, ou de legisla-
de 2009) ção especial sobre a atividade que constitui
g) as opções de compra de ações outorga- seu objeto, que prescrevam, conduzam ou
das e exercidas no exercício; (Incluído pela incentivem a utilização de métodos ou cri-
Lei nº 11.941, de 2009) térios contábeis diferentes ou determinem
registros, lançamentos ou ajustes ou a ela-
h) os ajustes de exercícios anteriores (art. boração de outras demonstrações financei-
186, § 1º); e (Incluído pela Lei nº 11.941, de ras. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de
2009) 2009)
i) os eventos subsequentes à data de encer- I – (revogado); (Redação dada pela Lei nº
ramento do exercício que tenham, ou pos- 11.941, de 2009)
sam vir a ter, efeito relevante sobre a situ-
ação financeira e os resultados futuros da II – (revogado). (Redação dada pela Lei nº
companhia. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 11.941, de 2009)
2009) § 3º As demonstrações financeiras das com-
panhias abertas observarão, ainda, as nor-

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mas expedidas pela Comissão de Valores I – passivo circulante; (Incluído pela Lei nº
Mobiliários e serão obrigatoriamente sub- 11.941, de 2009)
metidas a auditoria por auditores indepen-
dentes nela registrados. (Redação dada pela II – passivo não circulante; e (Incluído pela
Lei nº 11.941, de 2009) Lei nº 11.941, de 2009)

§ 4º As demonstrações financeiras serão as- III – patrimônio líquido, dividido em capital


sinadas pelos administradores e por conta- social, reservas de capital, ajustes de avalia-
bilistas legalmente habilitados. ção patrimonial, reservas de lucros, ações
em tesouraria e prejuízos acumulados. (In-
§ 5º As normas expedidas pela Comissão cluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
de Valores Mobiliários a que se refere o §
3º deste artigo deverão ser elaboradas em § 3º Os saldos devedores e credores que a
consonância com os padrões internacionais companhia não tiver direito de compensar
de contabilidade adotados nos principais serão classificados separadamente.
mercados de valores mobiliários. (Incluído
Ativo
pela Lei nº 11.638,de 2007)
§ 6º As companhias fechadas poderão optar Art. 179. As contas serão classificadas do se-
por observar as normas sobre demonstra- guinte modo:
ções financeiras expedidas pela Comissão I – no ativo circulante: as disponibilidades,
de Valores Mobiliários para as companhias os direitos realizáveis no curso do exercício
abertas. (Incluído pela Lei nº 11.638,de social subsequente e as aplicações de recur-
2007) sos em despesas do exercício seguinte;
Seção III II – no ativo realizável a longo prazo: os di-
BALANÇO PATRIMONIAL reitos realizáveis após o término do exercí-
cio seguinte, assim como os derivados de
Grupo de Contas vendas, adiantamentos ou empréstimos a
sociedades coligadas ou controladas (artigo
Art. 178. No balanço, as contas serão classifica- 243), diretores, acionistas ou participantes
das segundo os elementos do patrimônio que no lucro da companhia, que não constituí-
registrem, e agrupadas de modo a facilitar o co- rem negócios usuais na exploração do obje-
nhecimento e a análise da situação financeira to da companhia;
da companhia.
III – em investimentos: as participações per-
§ 1º No ativo, as contas serão dispostas em manentes em outras sociedades e os direi-
ordem decrescente de grau de liquidez dos tos de qualquer natureza, não classificáveis
elementos nelas registrados, nos seguintes no ativo circulante, e que não se destinem à
grupos: manutenção da atividade da companhia ou
da empresa;
I – ativo circulante; e (Incluído pela Lei nº
11.941, de 2009) IV – no ativo imobilizado: os direitos que
tenham por objeto bens corpóreos destina-
II – ativo não circulante, composto por ati- dos à manutenção das atividades da com-
vo realizável a longo prazo, investimentos, panhia ou da empresa ou exercidos com
imobilizado e intangível. (Incluído pela Lei essa finalidade, inclusive os decorrentes de
nº 11.941, de 2009) operações que transfiram à companhia os
§ 2º No passivo, as contas serão classifica- benefícios, riscos e controle desses bens;
das nos seguintes grupos: (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

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VI – no intangível: os direitos que tenham d) (revogada). (Redação dada pela Lei nº


por objeto bens incorpóreos destinados à 11.638,de 2007) (Revogado pela Lei nº
manutenção da companhia ou exercidos 11.638,de 2007)
com essa finalidade, inclusive o fundo de
comércio adquirido. (Incluído pela Lei nº § 2º Será ainda registrado como reserva de
11.638,de 2007) capital o resultado da correção monetária
do capital realizado, enquanto não-capitali-
Parágrafo único. Na companhia em que o zado.
ciclo operacional da empresa tiver duração
maior que o exercício social, a classificação § 3º Serão classificadas como ajustes de
no circulante ou longo prazo terá por base o avaliação patrimonial, enquanto não com-
prazo desse ciclo. putadas no resultado do exercício em obe-
diência ao regime de competência, as con-
Passivo Exigível trapartidas de aumentos ou diminuições de
valor atribuídos a elementos do ativo e do
Art. 180. As obrigações da companhia, inclusi- passivo, em decorrência da sua avaliação a
ve financiamentos para aquisição de direitos do valor justo, nos casos previstos nesta Lei ou,
ativo não circulante, serão classificadas no pas- em normas expedidas pela Comissão de Va-
sivo circulante, quando se vencerem no exercí- lores Mobiliários, com base na competência
cio seguinte, e no passivo não circulante, se ti- conferida pelo § 3º do art. 177 desta Lei.
verem vencimento em prazo maior, observado (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
o disposto no parágrafo único do art. 179 desta
Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) § 4º Serão classificados como reservas de
lucros as contas constituídas pela apropria-
Resultados de Exercícios Futuros ção de lucros da companhia.
(Revogado pela Lei nº 11.941, de 2009) § 5º As ações em tesouraria deverão ser
destacadas no balanço como dedução da
Patrimônio Líquido
conta do patrimônio líquido que registrar a
Art. 182. A conta do capital social discriminará origem dos recursos aplicados na sua aqui-
o montante subscrito e, por dedução, a parcela sição.
ainda não realizada.
Critérios de Avaliação do Ativo
§ 1º Serão classificadas como reservas de
capital as contas que registrarem: Art. 183. No balanço, os elementos do ativo se-
rão avaliados segundo os seguintes critérios:
a) a contribuição do subscritor de ações que
ultrapassar o valor nominal e a parte do pre- I – as aplicações em instrumentos finan-
ço de emissão das ações sem valor nominal ceiros, inclusive derivativos, e em direitos
que ultrapassar a importância destinada à e títulos de créditos, classificados no ativo
formação do capital social, inclusive nos ca- circulante ou no realizável a longo prazo:
sos de conversão em ações de debêntures (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)
ou partes beneficiárias; a) pelo seu valor justo, quando se tratar de
b) o produto da alienação de partes benefi- aplicações destinadas à negociação ou dis-
ciárias e bônus de subscrição; poníveis para venda; e (Redação dada pela
Lei nº 11.941, de 2009)
c) (revogada); (Redação dada pela Lei nº
11.638,de 2007) (Revogado pela Lei nº b) pelo valor de custo de aquisição ou valor
11.638,de 2007) de emissão, atualizado conforme disposi-
ções legais ou contratuais, ajustado ao valor

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provável de realização, quando este for infe- § 1º Para efeitos do disposto neste artigo,
rior, no caso das demais aplicações e os di- considera-se valor justo: (Redação dada
reitos e títulos de crédito; (Incluída pela Lei pela Lei nº 11.941, de 2009)
nº 11.638,de 2007)
a) das matérias-primas e dos bens em almo-
II – os direitos que tiverem por objeto mer- xarifado, o preço pelo qual possam ser re-
cadorias e produtos do comércio da compa- postos, mediante compra no mercado;
nhia, assim como matérias-primas, produ-
tos em fabricação e bens em almoxarifado, b) dos bens ou direitos destinados à venda,
pelo custo de aquisição ou produção, dedu- o preço líquido de realização mediante ven-
zido de provisão para ajustá-lo ao valor de da no mercado, deduzidos os impostos e
mercado, quando este for inferior; demais despesas necessárias para a venda,
e a margem de lucro;
III – os investimentos em participação no
capital social de outras sociedades, ressal- c) dos investimentos, o valor líquido pelo
vado o disposto nos artigos 248 a 250, pelo qual possam ser alienados a terceiros.
custo de aquisição, deduzido de provisão d) dos instrumentos financeiros, o valor
para perdas prováveis na realização do seu que pode se obter em um mercado ativo,
valor, quando essa perda estiver comprova- decorrente de transação não compulsória
da como permanente, e que não será modi- realizada entre partes independentes; e, na
ficado em razão do recebimento, sem custo ausência de um mercado ativo para um de-
para a companhia, de ações ou quotas bo- terminado instrumento financeiro: (Incluída
nificadas; pela Lei nº 11.638,de 2007)
IV – os demais investimentos, pelo custo de 1) o valor que se pode obter em um merca-
aquisição, deduzido de provisão para aten- do ativo com a negociação de outro instru-
der às perdas prováveis na realização do seu mento financeiro de natureza, prazo e risco
valor, ou para redução do custo de aquisi- similares; (I4ncluído pela Lei nº 11.638,de
ção ao valor de mercado, quando este for 2007)
inferior;
2) o valor presente líquido dos fluxos de cai-
V – os direitos classificados no imobilizado, xa futuros para instrumentos financeiros de
pelo custo de aquisição, deduzido do saldo natureza, prazo e risco similares; ou (Incluí-
da respectiva conta de depreciação, amorti- do pela Lei nº 11.638,de 2007)
zação ou exaustão;
3) o valor obtido por meio de modelos ma-
VI – (revogado); (Redação dada pela Lei nº temático-estatísticos de precificação de ins-
11.941, de 2009) trumentos financeiros. (Incluído pela Lei nº
VII – os direitos classificados no intangível, 11.638,de 2007)
pelo custo incorrido na aquisição deduzido § 2º A diminuição do valor dos elementos
do saldo da respectiva conta de amortiza- dos ativos imobilizado e intangível será re-
ção; (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007) gistrada periodicamente nas contas de: (Re-
VIII – os elementos do ativo decorrentes de dação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
operações de longo prazo serão ajustados a a) depreciação, quando corresponder à per-
valor presente, sendo os demais ajustados da do valor dos direitos que têm por objeto
quando houver efeito relevante. (Incluído bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de
pela Lei nº 11.638,de 2007) utilidade por uso, ação da natureza ou ob-
solescência;

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b) amortização, quando corresponder à II – as obrigações em moeda estrangeira,


perda do valor do capital aplicado na aquisi- com cláusula de paridade cambial, serão
ção de direitos da propriedade industrial ou convertidas em moeda nacional à taxa de
comercial e quaisquer outros com existên- câmbio em vigor na data do balanço;
cia ou exercício de duração limitada, ou cujo
objeto sejam bens de utilização por prazo III – as obrigações, os encargos e os riscos
legal ou contratualmente limitado; classificados no passivo não circulante serão
ajustados ao seu valor presente, sendo os
c) exaustão, quando corresponder à perda demais ajustados quando houver efeito re-
do valor, decorrente da sua exploração, de levante. (Redação dada pela Lei nº 11.941,
direitos cujo objeto sejam recursos minerais de 2009)
ou florestais, ou bens aplicados nessa ex-
ploração. Critérios de Avaliação em
Operações Societárias
§ 3º A companhia deverá efetuar, periodi-
camente, análise sobre a recuperação dos (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
valores registrados no imobilizado e no in-
tangível, a fim de que sejam: (Redação dada Art. 184-A. A Comissão de Valores Mobiliários
pela Lei nº 11.941, de 2009) estabelecerá, com base na competência confe-
rida pelo § 3º do art. 177 desta Lei, normas es-
I – registradas as perdas de valor do capital peciais de avaliação e contabilização aplicáveis à
aplicado quando houver decisão de inter- aquisição de controle, participações societárias
romper os empreendimentos ou atividades ou negócios. (Incluído pela Lei nº 11.941, de
a que se destinavam ou quando comprova- 2009)
do que não poderão produzir resultados su-
ficientes para recuperação desse valor; ou Correção Monetária
(Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)
(Revogado pela Lei nº 7.730, de 1989)
II – revisados e ajustados os critérios utiliza-
dos para determinação da vida útil econô- Seção IV
mica estimada e para cálculo da deprecia- DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU
ção, exaustão e amortização. (Incluído pela
Lei nº 11.638,de 2007)
PREJUÍZOS ACUMULADOS
§ 4° Os estoques de mercadorias fungíveis Art. 186. A demonstração de lucros ou prejuízos
destinadas à venda poderão ser avaliados acumulados discriminará:
pelo valor de mercado, quando esse for o I – o saldo do início do período, os ajustes
costume mercantil aceito pela técnica con- de exercícios anteriores e a correção mone-
tábil. tária do saldo inicial;
Critérios de Avaliação do Passivo II – as reversões de reservas e o lucro líqui-
do do exercício;
Art. 184. No balanço, os elementos do passivo
serão avaliados de acordo com os seguintes cri- III – as transferências para reservas, os divi-
térios: dendos, a parcela dos lucros incorporada ao
capital e o saldo ao fim do período.
I – as obrigações, encargos e riscos, conhe-
cidos ou calculáveis, inclusive Imposto so- § 1º Como ajustes de exercícios anteriores
bre a Renda a pagar com base no resultado serão considerados apenas os decorrentes
do exercício, serão computados pelo valor de efeitos da mudança de critério contábil,
atualizado até a data do balanço; ou da retificação de erro imputável a deter-

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minado exercício anterior, e que não pos- a) as receitas e os rendimentos ganhos no
sam ser atribuídos a fatos subsequentes. período, independentemente da sua reali-
zação em moeda; e
§ 2º A demonstração de lucros ou prejuízos
acumulados deverá indicar o montante do b) os custos, despesas, encargos e perdas,
dividendo por ação do capital social e pode- pagos ou incorridos, correspondentes a es-
rá ser incluída na demonstração das muta- sas receitas e rendimentos.
ções do patrimônio líquido, se elaborada e
publicada pela companhia. § 2º (Revogado). (Redação dada pela Lei
nº 11.638,de 2007) (Revogado pela Lei nº
Seção V 11.638,de 2007)
DEMONSTRAÇÃO DO Seção VI
RESULTADO DO EXERCÍCIO DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E
Art. 187. A demonstração do resultado do exer- APLICAÇÕES DE RECURSOS
cício discriminará:
Demonstrações dos Fluxos
I – a receita bruta das vendas e serviços, as de Caixa e do Valor Adicionado
deduções das vendas, os abatimentos e os
impostos; (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)
II – a receita líquida das vendas e serviços, o Art. 188. As demonstrações referidas nos inci-
custo das mercadorias e serviços vendidos e sos IV e V do caput do art. 176 desta Lei indi-
o lucro bruto; carão, no mínimo: (Redação dada pela Lei nº
III – as despesas com as vendas, as despe- 11.638,de 2007)
sas financeiras, deduzidas das receitas, as I – demonstração dos fluxos de caixa – as
despesas gerais e administrativas, e outras alterações ocorridas, durante o exercício,
despesas operacionais; no saldo de caixa e equivalentes de caixa,
IV – o lucro ou prejuízo operacional, as ou- segregando-se essas alterações em, no mí-
tras receitas e as outras despesas; (Redação nimo, 3 (três) fluxos: (Redação dada pela Lei
dada pela Lei nº 11.941, de 2009) nº 11.638,de 2007)

V – o resultado do exercício antes do Impos- a) das operações; (Redação dada pela Lei nº
to sobre a Renda e a provisão para o impos- 11.638,de 2007)
to; b) dos financiamentos; e (Redação dada
VI – as participações de debêntures, em- pela Lei nº 11.638,de 2007)
pregados, administradores e partes bene- c) dos investimentos; (Redação dada pela
ficiárias, mesmo na forma de instrumentos Lei nº 11.638,de 2007)
financeiros, e de instituições ou fundos de
assistência ou previdência de empregados, II – demonstração do valor adicionado – o
que não se caracterizem como despesa; valor da riqueza gerada pela companhia, a
(Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) sua distribuição entre os elementos que
contribuíram para a geração dessa riqueza,
VII – o lucro ou prejuízo líquido do exercício tais como empregados, financiadores, acio-
e o seu montante por ação do capital social. nistas, governo e outros, bem como a par-
§ 1º Na determinação do resultado do exer- cela da riqueza não distribuída. (Redação
cício serão computados: dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

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CAPÍTULO XVI Seção II


LUCRO, RESERVAS E DIVIDENDOS RESERVAS E RETENÇÃO DE LUCROS
Seção I Reserva Legal
LUCRO
Art. 193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco
por cento) serão aplicados, antes de qualquer
Dedução de Prejuízos
outra destinação, na constituição da reserva le-
e Imposto sobre a Renda gal, que não excederá de 20% (vinte por cento)
do capital social.
Art. 189. Do resultado do exercício serão dedu-
zidos, antes de qualquer participação, os pre- § 1º A companhia poderá deixar de cons-
juízos acumulados e a provisão para o Imposto tituir a reserva legal no exercício em que o
sobre a Renda. saldo dessa reserva, acrescido do montante
das reservas de capital de que trata o § 1º
Parágrafo único. o prejuízo do exercício
do artigo 182, exceder de 30% (trinta por
será obrigatoriamente absorvido pelos lu-
cento) do capital social.
cros acumulados, pelas reservas de lucros e
pela reserva legal, nessa ordem. § 2º A reserva legal tem por fim assegurar a
integridade do capital social e somente po-
Participações derá ser utilizada para compensar prejuízos
ou aumentar o capital.
Art. 190. As participações estatutárias de em-
pregados, administradores e partes benefici- Reservas Estatutárias
árias serão determinadas, sucessivamente e
nessa ordem, com base nos lucros que rema- Art. 194. O estatuto poderá criar reservas desde
nescerem depois de deduzida a participação an- que, para cada uma:
teriormente calculada.
I – indique, de modo preciso e completo, a
Parágrafo único. Aplica-se ao pagamento sua finalidade;
das participações dos administradores e das
partes beneficiárias o disposto nos parágra- II – fixe os critérios para determinar a parce-
fos do artigo 201. la anual dos lucros líquidos que serão desti-
nados à sua constituição; e
Lucro Líquido
III – estabeleça o limite máximo da reserva.
Art. 191. Lucro líquido do exercício é o resultado
do exercício que remanescer depois de deduzi-
Reservas para Contingências
das as participações de que trata o artigo 190. Art. 195. A assembleia-geral poderá, por pro-
posta dos órgãos da administração, destinar
Proposta de Destinação do Lucro
parte do lucro líquido à formação de reserva
Art. 192. Juntamente com as demonstrações com a finalidade de compensar, em exercício fu-
financeiras do exercício, os órgãos da adminis- turo, a diminuição do lucro decorrente de perda
tração da companhia apresentarão à assem- julgada provável, cujo valor possa ser estimado.
bleia-geral ordinária, observado o disposto nos § 1º A proposta dos órgãos da administra-
artigos 193 a 203 e no estatuto, proposta sobre ção deverá indicar a causa da perda prevista
a destinação a ser dada ao lucro líquido do exer- e justificar, com as razões de prudência que
cício. a recomendem, a constituição da reserva.

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§ 2º A reserva será revertida no exercício realizada do lucro líquido do exercício, a assem-
em que deixarem de existir as razões que bleia-geral poderá, por proposta dos órgãos de
justificaram a sua constituição ou em que administração, destinar o excesso à constituição
ocorrer a perda. de reserva de lucros a realizar. (Redação dada
pela Lei nº 10.303, de 2001)
Reserva de Incentivos Fiscais
§ 1o Para os efeitos deste artigo, conside-
(Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007) ra-se realizada a parcela do lucro líquido
do exercício que exceder da soma dos se-
Art. 195-A. A assembleia geral poderá, por pro- guintes valores: (Redação dada pela Lei nº
posta dos órgãos de administração, destinar 10.303, de 2001)
para a reserva de incentivos fiscais a parcela do
lucro líquido decorrente de doações ou subven- I – o resultado líquido positivo da equiva-
ções governamentais para investimentos, que lência patrimonial (art. 248); e (Incluído
poderá ser excluída da base de cálculo do divi- pela Lei nº 10.303, de 2001)
dendo obrigatório (inciso I do caput do art. 202
desta Lei). (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007) II – o lucro, rendimento ou ganho líquidos
em operações ou contabilização de ativo e
Retenção de Lucros passivo pelo valor de mercado, cujo prazo
de realização financeira ocorra após o tér-
Art. 196. A assembleia-geral poderá, por pro- mino do exercício social seguinte. (Redação
posta dos órgãos da administração, deliberar re- dada pela Lei nº 11.638,de 2007)
ter parcela do lucro líquido do exercício prevista
§ 2o A reserva de lucros a realizar somente
em orçamento de capital por ela previamente
poderá ser utilizada para pagamento do di-
aprovado.
videndo obrigatório e, para efeito do inciso
§ 1º O orçamento, submetido pelos órgãos III do art. 202, serão considerados como in-
da administração com a justificação da re- tegrantes da reserva os lucros a realizar de
tenção de lucros proposta, deverá compre- cada exercício que forem os primeiros a se-
ender todas as fontes de recursos e aplica- rem realizados em dinheiro. (Incluído pela
ções de capital, fixo ou circulante, e poderá Lei nº 10.303, de 2001)
ter a duração de até 5 (cinco) exercícios, sal-
Limite da Constituição de Reservas e Reten-
vo no caso de execução, por prazo maior, de
ção de Lucros
projeto de investimento.
Art. 198. A destinação dos lucros para constitui-
§ 2º O orçamento poderá ser aprovado na
ção das reservas de que trata o artigo 194 e a
assembleia-geral ordinária que deliberar so-
retenção nos termos do artigo 196 não poderão
bre o balanço do exercício.
ser aprovadas, em cada exercício, em prejuízo
§ 2º O orçamento poderá ser aprovado pela da distribuição do dividendo obrigatório (artigo
assembleia-geral ordinária que deliberar so- 202).
bre o balanço do exercício e revisado anual-
mente, quando tiver duração superior a um Limite do Saldo das
exercício social. (Redação dada pela Lei nº Reservas de Lucro
10.303, de 2001)
(Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)
Reserva de Lucros a Realizar
Art. 199. O saldo das reservas de lucros, exceto
Art. 197. No exercício em que o montante do as para contingências, de incentivos fiscais e de
dividendo obrigatório, calculado nos termos do lucros a realizar, não poderá ultrapassar o ca-
estatuto ou do art. 202, ultrapassar a parcela pital social. Atingindo esse limite, a assembleia

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deliberará sobre aplicação do excesso na inte- mento do balanço ou em desacordo com os


gralização ou no aumento do capital social ou resultados deste.
na distribuição de dividendos. (Redação dada
pela Lei nº 11.638,de 2007) Dividendo Obrigatório
Reserva de Capital Art. 202. Os acionistas têm direito de receber
como dividendo obrigatório, em cada exercício,
Art. 200. As reservas de capital somente pode- a parcela dos lucros estabelecida no estatuto
rão ser utilizadas para: ou, se este for omisso, a importância determi-
nada de acordo com as seguintes normas: (Re-
I – absorção de prejuízos que ultrapassarem dação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
os lucros acumulados e as reservas de lu-
cros (artigo 189, parágrafo único); I – metade do lucro líquido do exercício di-
minuído ou acrescido dos seguintes valores:
II – resgate, reembolso ou compra de ações; (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
III – resgate de partes beneficiárias; a) importância destinada à constituição da
IV – incorporação ao capital social; reserva legal (art. 193); e (Incluída pela Lei
nº 10.303, de 2001)
V – pagamento de dividendo a ações prefe-
renciais, quando essa vantagem lhes for as- b) importância destinada à formação da re-
segurada (artigo 17, § 5º). serva para contingências (art. 195) e rever-
são da mesma reserva formada em exercí-
Parágrafo único. A reserva constituída com cios anteriores; (Incluída pela Lei nº 10.303,
o produto da venda de partes beneficiárias de 2001)
poderá ser destinada ao resgate desses tí-
tulos. II – o pagamento do dividendo determina-
do nos termos do inciso I poderá ser limi-
Seção III tado ao montante do lucro líquido do exer-
DIVIDENDOS cício que tiver sido realizado, desde que a
diferença seja registrada como reserva de
Origem lucros a realizar (art. 197); (Redação dada
pela Lei nº 10.303, de 2001)
Art. 201. A companhia somente pode pagar di-
III – os lucros registrados na reserva de lu-
videndos à conta de lucro líquido do exercício,
cros a realizar, quando realizados e se não
de lucros acumulados e de reserva de lucros; e
tiverem sido absorvidos por prejuízos em
à conta de reserva de capital, no caso das ações
exercícios subsequentes, deverão ser acres-
preferenciais de que trata o § 5º do artigo 17.
cidos ao primeiro dividendo declarado após
§ 1º A distribuição de dividendos com ino- a realização. (Redação dada pela Lei nº
bservância do disposto neste artigo implica 10.303, de 2001)
responsabilidade solidária dos administra-
§ 1º O estatuto poderá estabelecer o divi-
dores e fiscais, que deverão repor à caixa
dendo como porcentagem do lucro ou do
social a importância distribuída, sem prejuí-
capital social, ou fixar outros critérios para
zo da ação penal que no caso couber.
determiná-lo, desde que sejam regulados
§ 2º Os acionistas não são obrigados a res- com precisão e minúcia e não sujeitem os
tituir os dividendos que em boa-fé tenham acionistas minoritários ao arbítrio dos ór-
recebido. Presume-se a má-fé quando os di- gãos de administração ou da maioria.
videndos forem distribuídos sem o levanta-

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§ 2º Quando o estatuto for omisso e a dos como dividendos. (Incluído pela Lei nº
assembleia-geral deliberar alterá-lo para 10.303, de 2001)
introduzir norma sobre a matéria, o divi-
dendo obrigatório não poderá ser inferior Dividendos de Ações Preferenciais
a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro lí-
quido ajustado nos termos do inciso I deste Art. 203. O disposto nos artigos 194 a 197, e
artigo. (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 202, não prejudicará o direito dos acionistas
2001) preferenciais de receber os dividendos fixos ou
mínimos a que tenham prioridade, inclusive os
§ 3º A assembleia-geral pode, desde que atrasados, se cumulativos.
não haja oposição de qualquer acionista
presente, deliberar a distribuição de divi- Dividendos Intermediários
dendo inferior ao obrigatório, nos termos
deste artigo, ou a retenção de todo o lucro Art. 204. A companhia que, por força de lei ou
líquido, nas seguintes sociedades: (Redação de disposição estatutária, levantar balanço se-
dada pela Lei nº 10.303, de 2001) mestral, poderá declarar, por deliberação dos
órgãos de administração, se autorizados pelo
I – companhias abertas exclusivamente para estatuto, dividendo à conta do lucro apurado
a captação de recursos por debêntures não nesse balanço.
conversíveis em ações; (Incluído pela Lei nº
10.303, de 2001) § 1º A companhia poderá, nos termos de
disposição estatutária, levantar balanço e
II – companhias fechadas, exceto nas con- distribuir dividendos em períodos menores,
troladas por companhias abertas que não desde que o total dos dividendos pagos em
se enquadrem na condição prevista no inci- cada semestre do exercício social não exce-
so I. (Incluído pela Lei nº 10.303, de 2001) da o montante das reservas de capital de
que trata o § 1º do artigo 182.
§ 4º O dividendo previsto neste artigo não
será obrigatório no exercício social em que § 2º O estatuto poderá autorizar os órgãos
os órgãos da administração informarem à de administração a declarar dividendos in-
assembleia-geral ordinária ser ele incom- termediários, à conta de lucros acumulados
patível com a situação financeira da com- ou de reservas de lucros existentes no últi-
panhia. O conselho fiscal, se em funcio- mo balanço anual ou semestral.
namento, deverá dar parecer sobre essa
informação e, na companhia aberta, seus Pagamento de Dividendos
administradores encaminharão à Comissão
de Valores Mobiliários, dentro de 5 (cinco) Art. 205. A companhia pagará o dividendo de
dias da realização da assembleia-geral, ex- ações nominativas à pessoa que, na data do
posição justificativa da informação transmi- ato de declaração do dividendo, estiver inscrita
tida à assembleia. como proprietária ou usufrutuária da ação.

§ 5º Os lucros que deixarem de ser distribu- § 1º Os dividendos poderão ser pagos por
ídos nos termos do § 4º serão registrados cheque nominativo remetido por via postal
como reserva especial e, se não absorvidos para o endereço comunicado pelo acionis-
por prejuízos em exercícios subsequentes, ta à companhia, ou mediante crédito em
deverão ser pagos como dividendo assim conta-corrente bancária aberta em nome
que o permitir a situação financeira da com- do acionista.
panhia. § 2º Os dividendos das ações em custódia
§ 6º Os lucros não destinados nos termos bancária ou em depósito nos termos dos ar-
dos arts. 193 a 197 deverão ser distribuí- tigos 41 e 43 serão pagos pela companhia à

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instituição financeira depositária, que será tida, sem controlá-la. (Incluído pela Lei nº
responsável pela sua entrega aos titulares 11.941, de 2009)
das ações depositadas.
§ 5º É presumida influência significativa
§ 3º O dividendo deverá ser pago, salvo de- quando a investidora for titular de 20% (vin-
liberação em contrário da assembleia-geral, te por cento) ou mais do capital votante da
no prazo de 60 (sessenta) dias da data em investida, sem controlá-la. (Incluído pela Lei
que for declarado e, em qualquer caso, den- nº 11.941, de 2009)
tro do exercício social.
Seção II
(...) Art. 248. No balanço patrimonial da companhia,
os investimentos em coligadas ou em contro-
ladas e em outras sociedades que façam parte
de um mesmo grupo ou estejam sob controle
CAPÍTULO XX comum serão avaliados pelo método da equiva-
SOCIEDADES COLIGADAS, lência patrimonial, de acordo com as seguintes
CONTROLADORAS E CONTROLADAS normas: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de
2009)
Seção I I – o valor do patrimônio líquido da coligada ou
INFORMAÇÕES NO RELATÓRIO da controlada será determinado com base em
DA ADMINISTRAÇÃO balanço patrimonial ou balancete de verifica-
ção levantado, com observância das normas
Art. 243. O relatório anual da administração desta Lei, na mesma data, ou até 60 (sessen-
deve relacionar os investimentos da compa- ta) dias, no máximo, antes da data do balanço
nhia em sociedades coligadas e controladas e da companhia; no valor de patrimônio líquido
mencionar as modificações ocorridas durante o não serão computados os resultados não rea-
exercício. lizados decorrentes de negócios com a com-
§ 1o São coligadas as sociedades nas quais panhia, ou com outras sociedades coligadas à
a investidora tenha influência significativa. companhia, ou por ela controladas;
(Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) II – o valor do investimento será determina-
§ 2º Considera-se controlada a sociedade na do mediante a aplicação, sobre o valor de
qual a controladora, diretamente ou através patrimônio líquido referido no número an-
de outras controladas, é titular de direitos terior, da porcentagem de participação no
de sócio que lhe assegurem, de modo per- capital da coligada ou controlada;
manente, preponderância nas deliberações III – a diferença entre o valor do investimento,
sociais e o poder de eleger a maioria dos de acordo com o número II, e o custo de aqui-
administradores. sição corrigido monetariamente; somente
§ 3º A companhia aberta divulgará as infor- será registrada como resultado do exercício:
mações adicionais, sobre coligadas e con- a) se decorrer de lucro ou prejuízo apurado
troladas, que forem exigidas pela Comissão na coligada ou controlada;
de Valores Mobiliários.
b) se corresponder, comprovadamente, a
§ 4º Considera-se que há influência signifi- ganhos ou perdas efetivos;
cativa quando a investidora detém ou exer-
ce o poder de participar nas decisões das c) no caso de companhia aberta, com obser-
políticas financeira ou operacional da inves- vância das normas expedidas pela Comissão
de Valores Mobiliários.

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PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE ciência social, cujo objeto é o patrimônio das
entidades.

Resolução CFC nº 750/93 Art. 3º São Princípios de Contabilidade:

Dispõe sobre os Princípios de Contabilidade I – o da ENTIDADE;


(PC). II – o da CONTINUIDADE;
O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no III – o da OPORTUNIDADE;
exercício de suas atribuições legais e regimen-
tais, IV – o do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL;

CONSIDERANDO a necessidade de prover fun- V – o da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA; (Revo-


damentação apropriada para interpretação e gado pela Resolução CFC nº. 1.282/10)
aplicação das Normas Brasileiras de Contabili-
VI – o da COMPETÊNCIA; e
dade,
VII – o da PRUDÊNCIA.
RESOLVE:
Seção I
O PRINCÍPIO DA ENTIDADE
CAPÍTULO I Art. 4º O Princípio da ENTIDADE reconhece o
DOS PRINCÍPIOS E DE SUA Patrimônio como objeto da Contabilidade e afir-
OBSERVÂNCIA ma a autonomia patrimonial, a necessidade da
diferenciação de um Patrimônio particular no
Art. 1º Constituem PRINCÍPIOS DE CONTABILI- universo dos patrimônios existentes, indepen-
DADE (PC) os enunciados por esta Resolução. dentemente de pertencer a uma pessoa, um
§ 1º A observância dos Princípios de Conta- conjunto de pessoas, uma sociedade ou insti-
bilidade é obrigatória no exercício da profis- tuição de qualquer natureza ou finalidade, com
são e constitui condição de legitimidade das ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta
Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC). acepção, o Patrimônio não se confunde com
aqueles dos seus sócios ou proprietários, no
§ 2º Na aplicação dos Princípios de Conta- caso de sociedade ou instituição.
bilidade há situações concretas e a essência
das transações deve prevalecer sobre seus Parágrafo único. O PATRIMÔNIO pertence
aspectos formais. à ENTIDADE, mas a recíproca não é verda-
deira. A soma ou agregação contábil de pa-
trimônios autônomos não resulta em nova
ENTIDADE, mas numa unidade de natureza
CAPÍTULO II econômico-contábil.
DA CONCEITUAÇÃO, DA AMPLITUDE Seção II
E DA ENUMERAÇÃO O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE
Art. 2º Os Princípios de Contabilidade represen- Art. 5º O Princípio da Continuidade pressupõe
tam a essência das doutrinas e teorias relativas que a Entidade continuará em operação no fu-
à Ciência da Contabilidade, consoante o enten- turo e, portanto, a mensuração e a apresenta-
dimento predominante nos universos científico ção dos componentes do patrimônio levam em
e profissional de nosso País. Concernem, pois, conta esta circunstância.
à Contabilidade no seu sentido mais amplo de

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Seção III de caixa, os quais teriam de ser pagos se


O PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE esses ativos ou ativos equivalentes fossem
adquiridos na data ou no período das de-
Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se monstrações contábeis. Os passivos são re-
ao processo de mensuração e apresentação dos conhecidos pelos valores em caixa ou equi-
componentes patrimoniais para produzir infor- valentes de caixa, não descontados, que
mações íntegras e tempestivas. seriam necessários para liquidar a obriga-
ção na data ou no período das demonstra-
Parágrafo único. A falta de integridade e ções contábeis;
tempestividade na produção e na divulga-
ção da informação contábil pode ocasionar b) Valor realizável. Os ativos são mantidos
a perda de sua relevância, por isso é neces- pelos valores em caixa ou equivalentes de
sário ponderar a relação entre a oportuni- caixa, os quais poderiam ser obtidos pela
dade e a confiabilidade da informação. venda em uma forma ordenada. Os passi-
vos são mantidos pelos valores em caixa e
Seção IV equivalentes de caixa, não descontados,
O PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO que se espera seriam pagos para liquidar as
correspondentes obrigações no curso nor-
VALOR ORIGINAL
mal das operações da Entidade;
Art. 7º O Princípio do Registro pelo Valor c) Valor presente. Os ativos são mantidos
Original determina que os componentes do pelo valor presente, descontado do fluxo
patrimônio devem ser inicialmente registrados futuro de entrada líquida de caixa que se es-
pelos valores originais das transações, expressos pera seja gerado pelo item no curso normal
em moeda nacional. das operações da Entidade. Os passivos são
§ 1º As seguintes bases de mensuração de- mantidos pelo valor presente, descontado
vem ser utilizadas em graus distintos e com- do fluxo futuro de saída líquida de caixa que
binadas, ao longo do tempo, de diferentes se espera seja necessário para liquidar o
formas: passivo no curso normal das operações da
Entidade;
I – Custo histórico. Os ativos são registrados
pelos valores pagos ou a serem pagos em d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo
caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor pode ser trocado, ou um passivo liquidado,
justo dos recursos que são entregues para entre partes conhecedoras, dispostas a isso,
adquiri-los na data da aquisição. Os passi- em uma transação sem favorecimentos; e
vos são registrados pelos valores dos recur- e) Atualização monetária. Os efeitos da alte-
sos que foram recebidos em troca da obri- ração do poder aquisitivo da moeda nacio-
gação ou, em algumas circunstâncias, pelos nal devem ser reconhecidos nos registros
valores em caixa ou equivalentes de caixa, contábeis mediante o ajustamento da ex-
os quais serão necessários para liquidar o pressão formal dos valores dos componen-
passivo no curso normal das operações; e tes patrimoniais.
II – Variação do custo histórico. Uma vez in- § 2º São resultantes da adoção da atualiza-
tegrado ao patrimônio, os componentes pa- ção monetária:
trimoniais, ativos e passivos, podem sofrer
variações decorrentes dos seguintes fato- I – a moeda, embora aceita universalmente
res: como medida de valor, não representa uni-
dade constante em termos do poder aqui-
a) Custo corrente. Os ativos são reconheci- sitivo;
dos pelos valores em caixa ou equivalentes

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II – para que a avaliação do patrimônio pos- Art. 11. A inobservância dos Princípios de Con-
sa manter os valores das transações origi- tabilidade constitui infração nas alíneas “c”, “d”
nais, é necessário atualizar sua expressão e “e” do art. 27 do Decreto-Lei n.º 9.295, de 27
formal em moeda nacional, a fim de que de maio de 1946 e, quando aplicável, ao Código
permaneçam substantivamente corretos os de Ética Profissional do Contabilista.
valores dos componentes patrimoniais e,
por consequência, o do Patrimônio Líquido;
e
III – a atualização monetária não representa
nova avaliação, mas tão somente o ajusta-
mento dos valores originais para determi-
nada data, mediante a aplicação de indexa-
dores ou outros elementos aptos a traduzir
a variação do poder aquisitivo da moeda
nacional em um dado período.

Seção VI
O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA
Art. 9º O Princípio da Competência determina
que os efeitos das transações e outros eventos
sejam reconhecidos nos períodos a que se re-
ferem, independentemente do recebimento ou
pagamento.
Parágrafo único. O Princípio da Competên-
cia pressupõe a simultaneidade da confron-
tação de receitas e de despesas correlatas.

Seção VII
O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA
Art. 10. O Princípio da PRUDÊNCIA determina
a adoção do menor valor para os componentes
do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sem-
pre que se apresentem alternativas igualmente
válidas para a quantificação das mutações patri-
moniais que alterem o patrimônio líquido.
Parágrafo único. O Princípio da Prudência
pressupõe o emprego de certo grau de pre-
caução no exercício dos julgamentos neces-
sários às estimativas em certas condições
de incerteza, no sentido de que ativos e re-
ceitas não sejam superestimados e que pas-
sivos e despesas não sejam subestimados,
atribuindo maior confiabilidade ao proces-
so de mensuração e apresentação dos com-
ponentes patrimoniais.

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ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL

RESOLUÇÃO CFC Nº 1.330/11


Aprova a ITG 2000 – Escrituração Contábil.

Objetivo

1. Esta Interpretação estabelece critérios e procedimentos a serem adotados pela entidade


para a escrituração contábil de seus fatos patrimoniais, por meio de qualquer processo,
bem como a guarda e a manutenção da documentação e de arquivos contábeis e a
responsabilidade do profissional da contabilidade.

Alcance

2. Esta Interpretação deve ser adotada por todas as entidades, independente da natureza e
do porte, na elaboração da escrituração contábil, observadas as exigências da legislação e
de outras normas aplicáveis, se houver.

Formalidades da escrituração contábil

3. A escrituração contábil deve ser realizada com observância aos Princípios de Contabilidade.

4. O nível de detalhamento da escrituração contábil deve estar alinhado às necessidades de


informação de seus usuários. Nesse sentido, esta Interpretação não estabelece o nível
de detalhe ou mesmo sugere um plano de contas a ser observado. O detalhamento dos
registros contábeis é diretamente proporcional à complexidade das operações da entidade
e dos requisitos de informação a ela aplicáveis e, exceto nos casos em que uma autoridade
reguladora assim o requeira, não devem necessariamente observar um padrão pré-
definido.

5. A escrituração contábil deve ser executada:


a) em idioma e em moeda corrente nacionais;
b) em forma contábil;
c) em ordem cronológica de dia, mês e ano;
d) com ausência de espaços em branco, entrelinhas, borrões, rasuras ou emendas; e
e) com base em documentos de origem externa ou interna ou, na sua falta, em elementos
que comprovem ou evidenciem fatos contábeis.

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6. A escrituração em forma contábil de que trata o item 5 deve conter, no mínimo:
a) data do registro contábil, ou seja, a data em que o fato contábil ocorreu;
b) conta devedora;
c) conta credora;
d) histórico que represente a essência econômica da transação ou o código de histórico
padronizado, neste caso baseado em tabela auxiliar inclusa em livro próprio;
e) valor do registro contábil;
f) informação que permita identificar, de forma unívoca, todos os registros que integram um
mesmo lançamento contábil.

7. O registro contábil deve conter o número de identificação do lançamento em ordem


sequencial relacionado ao respectivo documento de origem externa ou interna ou, na sua
falta, em elementos que comprovem ou evidenciem fatos contábeis.

8. A terminologia utilizada no registro contábil deve expressar a essência econômica da


transação.

9. Os livros contábeis obrigatórios, entre eles o Livro Diário e o Livro Razão, em forma não
digital, devem revestir-se de formalidades extrínsecas, tais como:
a) serem encadernados;
b) terem suas folhas numeradas sequencialmente;
c) conterem termo de abertura e de encerramento assinados pelo titular ou representante
legal da entidade e pelo profissional da contabilidade regularmente habilitado no Conselho
Regional de Contabilidade.

10. Os livros contábeis obrigatórios, entre eles o Livro Diário e o Livro Razão, em forma digital,
devem revestir-se de formalidades extrínsecas, tais como:
a) serem assinados digitalmente pela entidade e pelo profissional da contabilidade
regularmente habilitado;
b) serem autenticados no registro público competente.

11. Admite-se o uso de códigos e/ou abreviaturas, nos históricos dos lançamentos, desde que
permanentes e uniformes, devendo constar o significado dos códigos e/ou abreviaturas no
Livro Diário ou em registro especial revestido das formalidades extrínsecas de que tratam
os itens 9 e 10.

12. A escrituração contábil e a emissão de relatórios, peças, análises, demonstrativos e


demonstrações contábeis são de atribuição e de responsabilidade exclusivas do profissional
da contabilidade legalmente habilitado.

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13. As demonstrações contábeis devem ser transcritas no Livro Diário, completando-se


com as assinaturas do titular ou de representante legal da entidade e do profissional da
contabilidade legalmente habilitado.

Livro diário e livro razão

14. No Livro Diário devem ser lançadas, em ordem cronológica, com individualização, clareza e
referência ao documento probante, todas as operações ocorridas, e quaisquer outros fatos
que provoquem variações patrimoniais.

15. Quando o Livro Diário e o Livro Razão forem gerados por processo que utilize fichas ou
folhas soltas, deve ser adotado o registro “Balancetes Diários e Balanços”.

16. No caso da entidade adotar processo eletrônico ou mecanizado para a sua escrituração
contábil, os formulários de folhas soltas, devem ser numerados mecânica ou
tipograficamente e encadernados em forma de livro.

17. Em caso de escrituração contábil em forma digital, não há necessidade de impressão e


encadernação em forma de livro, porém o arquivo magnético autenticado pelo registro
público competente deve ser mantido pela entidade.

18. Os registros auxiliares, quando adotados, devem obedecer aos preceitos gerais da
escrituração contábil.

19. A entidade é responsável pelo registro público de livros contábeis em órgão competente
e por averbações exigidas pela legislação de recuperação judicial, sendo atribuição do
profissional de contabilidade a comunicação formal dessas exigências à entidade.

Escrituração contábil de filial

20. A entidade que tiver unidade operacional ou de negócios, quer como filial, agência,
sucursal ou assemelhada, e que optar por sistema de escrituração descentralizado, deve
ter registros contábeis que permitam a identificação das transações de cada uma dessas
unidades.

21. A escrituração de todas as unidades deve integrar um único sistema contábil.

22. A opção por escrituração descentralizada fica a critério da entidade.

23. Na escrituração descentralizada, deve ser observado o mesmo grau de detalhamento dos
registros contábeis da matriz.

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24. As contas recíprocas relativas às transações entre matriz e unidades, bem como entre estas,
devem ser eliminadas quando da elaboração das demonstrações contábeis da entidade.

25. As despesas e as receitas que não possam ser atribuídas às unidades devem ser registradas
na matriz e distribuídas para as unidades de acordo com critérios da administração da
entidade.

Documentação contábil

26. Documentação contábil é aquela que comprova os fatos que originam lançamentos na
escrituração da entidade e compreende todos os documentos, livros, papéis, registros e
outras peças, de origem interna ou externa, que apoiam ou componham a escrituração.

27. A documentação contábil é hábil quando revestida das características intrínsecas ou


extrínsecas essenciais, definidas na legislação, na técnica-contábil ou aceitas pelos “usos e
costumes”.

28. Os documentos em papel podem ser digitalizados e armazenados em meio magnético,


desde que assinados pelo responsável pela entidade e pelo profissional da contabilidade
regularmente habilitado, devendo ser submetidos ao registro público competente.

Contas de compensação

29. Contas de compensação constituem sistema próprio para controle e registro dos fatos
relevantes que resultam em assunção de direitos e obrigações da entidade cujos efeitos
materializar-se-ão no futuro e que possam se traduzir em modificações no patrimônio da
entidade.

30. Exceto quando de uso mandatório por ato de órgão regulador, a escrituração das contas de
compensação não é obrigatória. Nos casos em que não forem utilizadas, a entidade deve
assegurar-se que possui outros mecanismos que permitam acumular as informações que
de outra maneira estariam controladas nas contas de compensação.

Retificação de lançamento contábil

31. Retificação de lançamento é o processo técnico de correção de registro realizado com erro
na escrituração contábil da entidade e pode ser feito por meio de:
a) estorno;
b) transferência; e
c) complementação.

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32. Em qualquer das formas citadas no item 31, o histórico do lançamento deve precisar o
motivo da retificação, a data e a localização do lançamento de origem.

33. O estorno consiste em lançamento inverso àquele feito erroneamente, anulando-o


totalmente.

34. Lançamento de transferência é aquele que promove a regularização de conta indevidamente


debitada ou creditada, por meio da transposição do registro para a conta adequada.

35. Lançamento de complementação é aquele que vem posteriormente complementar,


aumentando ou reduzindo o valor anteriormente registrado.

36. Os lançamentos realizados fora da época devida devem consignar, nos seus históricos, as
datas efetivas das ocorrências e a razão do registro extemporâneo.

CÓDIGO CIVIL – Lei nº 10.406/2002

CAPÍTULO IV
DA ESCRITURAÇÃO
Art. 1.179. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de
contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em
correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e
o de resultado econômico.
§ 1º Salvo o disposto no art. 1.180, o número e a espécie de livros ficam a critério dos
interessados.
§ 2º É dispensado das exigências deste artigo o pequeno empresário a que se refere o art. 970.
Art. 1.180. Além dos demais livros exigidos por lei, é indispensável o Diário, que pode ser substituído
por fichas no caso de escrituração mecanizada ou eletrônica.
Parágrafo único. A adoção de fichas não dispensa o uso de livro apropriado para o lançamento
do balanço patrimonial e do de resultado econômico.
Art. 1.181. Salvo disposição especial de lei, os livros obrigatórios e, se for o caso, as fichas, antes de
postos em uso, devem ser autenticados no Registro Público de Empresas Mercantis.
Parágrafo único. A autenticação não se fará sem que esteja inscrito o empresário, ou a
sociedade empresária, que poderá fazer autenticar livros não obrigatórios.
Art. 1.182. Sem prejuízo do disposto no art. 1.174, a escrituração ficará sob a responsabilidade de
contabilista legalmente habilitado, salvo se nenhum houver na localidade.

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Art. 1.183. A escrituração será feita em idioma e moeda corrente nacionais e em forma contábil,
por ordem cronológica de dia, mês e ano, sem intervalos em branco, nem entrelinhas, borrões,
rasuras, emendas ou transportes para as margens.
Parágrafo único. É permitido o uso de código de números ou de abreviaturas, que constem de
livro próprio, regularmente autenticado.
Art. 1.184. No Diário serão lançadas, com individuação, clareza e caracterização do documento
respectivo, dia a dia, por escrita direta ou reprodução, todas as operações relativas ao exercício da
empresa.
§ 1º Admite-se a escrituração resumida do Diário, com totais que não excedam o período de
trinta dias, relativamente a contas cujas operações sejam numerosas ou realizadas fora da sede
do estabelecimento, desde que utilizados livros auxiliares regularmente autenticados, para
registro individualizado, e conservados os documentos que permitam a sua perfeita verificação.
§ 2º Serão lançados no Diário o balanço patrimonial e o de resultado econômico, devendo
ambos ser assinados por técnico em Ciências Contábeis legalmente habilitado e pelo empresário
ou sociedade empresária.
Art. 1.185. O empresário ou sociedade empresária que adotar o sistema de fichas de lançamentos
poderá substituir o livro Diário pelo livro Balancetes Diários e Balanços, observadas as mesmas
formalidades extrínsecas exigidas para aquele.
Art. 1.186. O livro Balancetes Diários e Balanços será escriturado de modo que registre:
I – a posição diária de cada uma das contas ou títulos contábeis, pelo respectivo saldo, em
forma de balancetes diários;
II – o balanço patrimonial e o de resultado econômico, no encerramento do exercício.
Art. 1.188. O balanço patrimonial deverá exprimir, com fidelidade e clareza, a situação real da
empresa e, atendidas as peculiaridades desta, bem como as disposições das leis especiais, indicará,
distintamente, o ativo e o passivo.
Parágrafo único. Lei especial disporá sobre as informações que acompanharão o balanço
patrimonial, em caso de sociedades coligadas.
Art. 1.189. O balanço de resultado econômico, ou demonstração da conta de lucros e perdas,
acompanhará o balanço patrimonial e dele constarão crédito e débito, na forma da lei especial.
Art. 1.194. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a conservar em boa guarda toda
a escrituração, correspondência e mais papéis concernentes à sua atividade, enquanto não ocorrer
prescrição ou decadência no tocante aos atos neles consignados.

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PRONUNCIAMENTOS DO CPC

TEXTOS ATUALIZADOS ATÉ A REVISÃO DE PRONUNCIAMENTOS TÉCNICOS – Nº 07

CPC 00 (R1) – Pronunciamento Conceitual Básico


No Capítulo 3, as principais mudanças também salientadas nas Bases para Conclusões foram as
seguintes:
A característica qualitativa confiabilidade foi redenominada de representação fidedigna; as
justificativas constam das Bases para Conclusões.
A característica essência sobre a forma foi formalmente retirada da condição de componente
separado da representação fidedigna, por ser considerado isso uma redundância. A
representação pela forma legal que difira da substância econômica não pode resultar em
representação fidedigna, conforme citam as Bases para Conclusões. Assim, essência sobre a
forma continua, na realidade, bandeira insubstituível nas normas do IASB.
A característica prudência (conservadorismo) foi também retirada da condição de aspecto da
representação fidedigna por ser inconsistente com a neutralidade.
Subavaliações de ativos e superavaliações de passivos, segundo os Boards mencionam nas
Bases para Conclusões, com consequentes registros de desempenhos posteriores inflados, são
incompatíveis com a informação que pretende ser neutra.
Demonstrações contábeis elaboradas dentro do que prescreve esta Estrutura Conceitual
objetivam fornecer informações que sejam úteis na tomada de decisões econômicas e
avaliações por parte dos usuários em geral, não tendo o propósito de atender finalidade ou
necessidade específica de determinados grupos de usuários.
Demonstrações contábeis elaboradas com tal finalidade satisfazem as necessidades comuns
da maioria dos seus usuários, uma vez que quase todos eles utilizam essas demonstrações
contábeis para a tomada de decisões econômicas, tais como:
a) decidir quando comprar, manter ou vender instrumentos patrimoniais;
b) avaliar a administração da entidade quanto à responsabilidade que lhe tenha sido conferida
e quanto à qualidade de seu desempenho e de sua prestação de contas;
c) avaliar a capacidade de a entidade pagar seus empregados e proporcionar-lhes outros
benefícios;
d) avaliar a segurança quanto à recuperação dos recursos financeiros emprestados à entidade;
e) determinar políticas tributárias;
f) determinar a distribuição de lucros e dividendos;
g) elaborar e usar estatísticas da renda nacional; ou
h) regulamentar as atividades das entidades.
OB2. O objetivo do relatório contábil-financeiro de propósito geral é fornecer informações
contábil-financeiras acerca da entidade que reporta essa informação (reporting entity) que

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sejam úteis a investidores existentes e em potencial, a credores por empréstimos e a outros
credores, quando da tomada decisão ligada ao fornecimento de recursos para a entidade. Essas
decisões envolvem comprar, vender ou manter participações em instrumentos patrimoniais e
em instrumentos de dívida, e a oferecer ou disponibilizar empréstimos ou outras formas de
crédito.
OB5. Muitos investidores, credores por empréstimo e outros credores, existentes e em
potencial, não podem requerer que as entidades que reportam a informação prestem a eles
diretamente as informações de que necessitam, devendo desse modo confiar nos relatórios
contábil-financeiros de propósito geral, para grande parte da informação contábil-financeira
que buscam. Consequentemente, eles são os usuários primários para quem relatórios contábil-
financeiros de propósito geral são direcionados.
OB6. Entretanto, relatórios contábil-financeiros de propósito geral não atendem e não podem
atender a todas as informações de que investidores, credores por empréstimo e outros
credores, existentes e em potencial, necessitam. Esses usuários precisam considerar informação
pertinente de outras fontes, como, por exemplo, condições econômicas gerais e expectativas,
eventos políticos e clima político, e perspectivas e panorama para a indústria e para a entidade.
OB7. Relatórios contábil-financeiros de propósito geral não são elaborados para se chegar
ao valor da entidade que reporta a informação; a rigor, fornecem informação para auxiliar
investidores, credores por empréstimo e outros credores, existentes e em potencial, a
estimarem o valor da entidade que reporta a informação.
OB8. Usuários primários individuais têm diferentes, e possivelmente conflitantes, desejos e
necessidades de informação. Este Comitê de Pronunciamentos Contábeis, ao levar à frente o
processo de produção de suas normas, irá procurar proporcionar um conjunto de informações
que atenda às necessidades do número máximo de usuários primários. Contudo, a concentração
em necessidades comuns de informação não impede que a entidade que reporta a informação
preste informações adicionais que sejam mais úteis a um subconjunto particular de usuários
primários.
OB9. A administração da entidade que reporta a informação está também interessada em
informação contábil-financeira sobre a entidade. Contudo, a administração não precisa apoiar-
se em relatórios contábil-financeiros de propósito geral uma vez que é capaz de obter a
informação contábil-financeira de que precisa internamente.
OB10. Outras partes interessadas, como, por exemplo, órgãos reguladores e membros do
público que não sejam investidores, credores por empréstimo e outros credores, podem do
mesmo modo achar úteis relatórios contábil-financeiros de propósito geral. Contudo, esses
relatórios não são direcionados primariamente a esses outros grupos.
QC4. Se a informação contábil-financeira é para ser útil, ela precisa ser relevante e representar
com fidedignidade o que se propõe a representar. A utilidade da informação contábil-financeira
é melhorada se ela for comparável, verificável, tempestiva e compreensível.
QC5. As características qualitativas fundamentais são relevância e representação fidedigna.
QC6. Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões
que possam ser tomadas pelos usuários. A informação pode ser capaz de fazer diferença em
uma decisão mesmo no caso de alguns usuários decidirem não a levar em consideração, ou já
tiver tomado ciência de sua existência por outras fontes.

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QC7. A informação contábil-financeira é capaz de fazer diferença nas decisões se tiver valor
preditivo, valor confirmatório ou ambos.
QC8. A informação contábil-financeira tem valor preditivo se puder ser utilizada como dado
de entrada em processos empregados pelos usuários para predizer futuros resultados. A
informação contábil-financeira não precisa ser uma predição ou uma projeção para que possua
valor preditivo. A informação contábil-financeira com valor preditivo é empregada pelos
usuários ao fazerem suas próprias predições.
QC9. A informação contábil-financeira tem valor confirmatório se retro-alimentar – servir de
feedback – avaliações prévias (confirmá-las ou alterá-las).
QC10. O valor preditivo e o valor confirmatório da informação contábil-financeira estão
inter-relacionados. A informação que tem valor preditivo muitas vezes também tem valor
confirmatório. Por exemplo, a informação sobre receita para o ano corrente, a qual pode ser
utilizada como base para predizer receitas para anos futuros, também pode ser comparada com
predições de receita para o ano corrente que foram feitas nos anos anteriores. Os resultados
dessas comparações podem auxiliar os usuários a corrigirem e a melhorarem os processos que
foram utilizados para fazer tais predições.
QC11. A informação é material se a sua omissão ou sua divulgação distorcida (misstating) puder
influenciar decisões que os usuários tomam com base na informação contábil-financeira acerca
de entidade específica que reporta a informação. Em outras palavras, a materialidade é um
aspecto de relevância específico da entidade baseado na natureza ou na magnitude, ou em
ambos, dos itens para os quais a informação está relacionada no contexto do relatório contábil-
financeiro de uma entidade em particular. Consequentemente, não se pode especificar um
limite quantitativo uniforme para materialidade ou predeterminar o que seria julgado material
para uma situação particular.
QC12. Os relatórios contábil-financeiros representam um fenômeno econômico em palavras
e números. Para ser útil, a informação contábil-financeira não tem só que representar um
fenômeno relevante, mas tem também que representar com fidedignidade o fenômeno que
se propõe representar. Para ser representação perfeitamente fidedigna, a realidade retratada
precisa ter três atributos. Ela tem que ser completa, neutra e livre de erro. É claro, a perfeição
é rara, se de fato alcançável. O objetivo é maximizar referidos atributos na extensão que seja
possível.
QC17. A informação precisa concomitantemente ser relevante e representar com fidedignidade
a realidade reportada para ser útil. Nem a representação fidedigna de fenômeno irrelevante,
tampouco a representação não fidedigna de fenômeno relevante auxiliam os usuários a
tomarem boas decisões.
QC19. Comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade são
características qualitativas que melhoram a utilidade da informação que é relevante e que é
representada com fidedignidade. As características qualitativas de melhoria podem também
auxiliar a determinar qual de duas alternativas que sejam consideradas equivalentes em termos
de relevância e fidedignidade de representação deve ser usada para retratar um fenômeno.

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QC21. Comparabilidade é a característica qualitativa que permite que os usuários identifiquem
e compreendam similaridades dos itens e diferenças entre eles. Diferentemente de outras
características qualitativas, a comparabilidade não está relacionada com um único item. A
comparação requer no mínimo dois itens.
QC22. Consistência, embora esteja relacionada com a comparabilidade, não significa o mesmo.
Consistência refere-se ao uso dos mesmos métodos para os mesmos itens, tanto de um período
para outro considerando a mesma entidade que reporta a informação, quanto para um único
período entre entidades. Comparabilidade é o objetivo; a consistência auxilia a alcançar esse
objetivo.
QC23. Comparabilidade não significa uniformidade. Para que a informação seja comparável,
coisas iguais precisam parecer iguais e coisas diferentes precisam parecer diferentes. A
comparabilidade da informação contábil-financeira não é aprimorada ao se fazer com que
coisas diferentes pareçam iguais ou ainda ao se fazer coisas iguais parecerem diferentes.
QC26. A verificabilidade ajuda a assegurar aos usuários que a informação representa
fidedignamente o fenômeno econômico que se propõe representar. A verificabilidade significa
que diferentes observadores, cônscios e independentes, podem chegar a um consenso, embora
não cheguem necessariamente a um completo acordo, quanto ao retrato de uma realidade
econômica em particular ser uma representação fidedigna. Informação quantificável não
necessita ser um único ponto estimado para ser verificável. Uma faixa de possíveis montantes
com suas probabilidades respectivas pode também ser verificável.
QC29. Tempestividade significa ter informação disponível para tomadores de decisão a tempo
de poder influenciá-los em suas decisões. Em geral, a informação mais antiga é a que tem
menos utilidade. Contudo, certa informação pode ter o seu atributo tempestividade prolongado
após o encerramento do período contábil, em decorrência de alguns usuários, por exemplo,
necessitarem identificar e avaliar tendências.
QC31. Certos fenômenos são inerentemente complexos e não podem ser facilmente
compreendidos. A exclusão de informações sobre esses fenômenos dos relatórios contábil-
financeiros pode tornar a informação constante em referidos relatórios mais facilmente
compreendida. Contudo, referidos relatórios seriam considerados incompletos e
potencialmente distorcidos (misleading).
QC35. O custo de gerar a informação é uma restrição sempre presente na entidade no processo
de elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro. O processo de elaboração e
divulgação de relatório contábil-financeiro impõe custos, sendo importante que ditos custos
sejam justificados pelos benefícios gerados pela divulgação da informação. Existem variados
tipos de custos e benefícios a considerar.

Premissa subjacente – Continuidade

4.1. As demonstrações contábeis normalmente são elaboradas tendo como premissa que a
entidade está em atividade (going concern assumption) e irá manter-se em operação por
um futuro previsível. Desse modo, parte-se do pressuposto de que a entidade não tem a
intenção, nem tampouco a necessidade, de entrar em processo de liquidação ou de reduzir
materialmente a escala de suas operações. Por outro lado, se essa intenção ou necessidade

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existir, as demonstrações contábeis podem ter que ser elaboradas em bases diferentes e,
nesse caso, a base de elaboração utilizada deve ser divulgada.

4.4. Os elementos diretamente relacionados com a mensuração da posição patrimonial e


financeira são os ativos, os passivos e o patrimônio líquido. Estes são definidos como segue:
a) ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do
qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade;
b) passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja
liquidação se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar
benefícios econômicos;
c) patrimônio líquido é o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos
os seus passivos.

4.24. O resultado é frequentemente utilizado como medida de performance ou como base


para outras medidas, tais como o retorno do investimento ou o resultado por ação. Os
elementos diretamente relacionados com a mensuração do resultado são as receitas e as
despesas. O reconhecimento e a mensuração das receitas e despesas e, consequentemente,
do resultado, dependem em parte dos conceitos de capital e de manutenção de capital
adotados pela entidade na elaboração de suas demonstrações contábeis.

4.25. Os elementos de receitas e despesas são definidos como segue:


a) receitas são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a forma
da entrada de recursos ou do aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultam
em aumentos do patrimônio líquido, e que não estejam relacionados com a contribuição
dos detentores dos instrumentos patrimoniais;
b) despesas são decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a
forma da saída de recursos ou da redução de ativos ou assunção de passivos, que resultam
em decréscimo do patrimônio líquido, e que não estejam relacionados com distribuições
aos detentores dos instrumentos patrimoniais.

4.38. Um item que se enquadre na definição de um elemento deve ser reconhecido se:
a) for provável que algum benefício econômico futuro associado ao item flua para a entidade
ou flua da entidade; e
b) o item tiver custo ou valor que possa ser mensurado com confiabilidade (a informação é
confiável quando ela é completa, neutra e livre de erro).

4.45. Um ativo não deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando os gastos incorridos
não proporcionarem a expectativa provável de geração de benefícios econômicos para
a entidade além do período contábil corrente. Ao invés disso, tal transação deve ser
reconhecida como despesa na demonstração do resultado. Esse tratamento não implica
dizer que a intenção da administração ao incorrer nos gastos não tenha sido a de gerar
benefícios econômicos futuros para a entidade ou que a administração tenha sido mal
conduzida. A única implicação é que o grau de certeza quanto à geração de benefícios

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econômicos para a entidade, além do período contábil corrente, é insuficiente para garantir
o reconhecimento do ativo.

4.54. Mensuração é o processo que consiste em determinar os montantes monetários por


meio dos quais os elementos das demonstrações contábeis devem ser reconhecidos e
apresentados no balanço patrimonial e na demonstração do resultado. Esse processo
envolve a seleção da base específica de mensuração.

4.55. Um número variado de bases de mensuração é empregado em diferentes graus e em


variadas combinações nas demonstrações contábeis. Essas bases incluem o que segue:
a) Custo histórico. Os ativos são registrados pelos montantes pagos em caixa ou equivalentes
de caixa ou pelo valor justo dos recursos entregues para adquiri-los na data da aquisição.
Os passivos são registrados pelos montantes dos recursos recebidos em troca da obrigação
ou, em algumas circunstâncias (como, por exemplo, imposto de renda), pelos montantes
em caixa ou equivalentes de caixa se espera serão necessários para liquidar o passivo no
curso normal das operações.
b) Custo corrente. Os ativos são mantidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de
caixa que teriam de ser pagos se esses mesmos ativos ou ativos equivalentes fossem
adquiridos na data do balanço. Os passivos são reconhecidos pelos montantes em caixa ou
equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam necessários para liquidar a
obrigação na data do balanço.
c) Valor realizável (valor de realização ou de liquidação). Os ativos são mantidos pelos
montantes em caixa ou equivalentes de caixa que poderiam ser obtidos pela sua venda
em forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos seus montantes de liquidação, isto é,
pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que se espera serão
pagos para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das operações.
d) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado, dos fluxos futuros
de entradas líquidas de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das
operações. Os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado, dos fluxos futuros
de saídas líquidas de caixa que se espera serão necessários para liquidar o passivo no curso
normal das operações.

4.57. O conceito de capital financeiro (ou monetário) é adotado pela maioria das entidades
na elaboração de suas demonstrações contábeis. De acordo com o conceito de capital
financeiro, tal como o dinheiro investido ou o seu poder de compra investido, o capital
é sinônimo de ativos líquidos ou patrimônio líquido da entidade. Segundo o conceito de
capital físico, tal como capacidade operacional, o capital é considerado como a capacidade
produtiva da entidade baseada, por exemplo, nas unidades de produção diária.

4.59. Os conceitos de capital mencionados no item 4.57 dão origem aos seguintes conceitos de
manutenção de capital:
a) Manutenção do capital financeiro. De acordo com esse conceito, o lucro é considedrado
auferido somente se o montante financeiro (ou dinheiro) dos ativos líquidos no fim do
período exceder o seu montante financeiro (ou dinheiro) no começo do período, depois

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de excluídas quaisquer distribuições aos proprietários e seus aportes de capital durante


o período. A manutenção do capital financeiro pode ser medida em qualquer unidade
monetária nominal ou em unidades de poder aquisitivo constante.
b) Manutenção do capital físico. De acordo com esse conceito, o lucro é considerado auferido
somente se a capacidade física produtiva (ou capacidade operacional) da entidade (ou os
recursos ou fundos necessários para atingir essa capacidade) no fim do período exceder a
capacidade física produtiva no início do período, depois de excluídas quaisquer distribuições
aos proprietários e seus aportes de capital durante o período.

CPC 01 (R1)– Redução ao Valor Recuperável de Ativos

Valor contábil é o montante pelo qual o ativo está reconhecido no balanço depois da dedução
de toda respectiva depreciação, amortização ou exaustão acumulada e ajuste para perdas.
Unidade geradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos que gera entradas de caixa,
entradas essas que são em grande parte independentes das entradas de caixa de outros ativos
ou outros grupos de ativos.
Ativos corporativos são ativos, exceto ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill),
que contribuem, mesmo que indiretamente, para os fluxos de caixa futuros tanto da unidade
geradora de caixa sob revisão quanto de outras unidades geradoras de caixa.
Despesas de venda ou de baixa são despesas incrementais diretamente atribuíveis à venda ou à
baixa de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa, excluindo as despesas financeiras e de
impostos sobre o resultado gerado.
Valor depreciável, amortizável e exaurível é o custo de um ativo, ou outra base que substitua o
custo nas demonstrações contábeis, menos seu valor residual.
Depreciação, amortização e exaustão é a alocação sistemática do valor depreciável, amortizável
e exaurível de ativos durante sua vida útil.
Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela
transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na
data de mensuração. (Ver CPC 46 – Mensuração do Valor Justo). (Alterada pela Revisão CPC 03)
Perda por desvalorização é o montante pelo qual o valor contábil de um ativo ou de unidade
geradora de caixa excede seu valor recuperável.
Valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o maior montante entre o seu
valor justo líquido de despesa de venda e o seu valor em uso.
Vida útil é:
a) o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar um ativo; ou
b) o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera
obter do ativo.

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Valor em uso é o valor presente de fluxos de caixa futuros esperados que devem advir de um
ativo ou de unidade geradora de caixa.

9. A entidade deve avaliar ao fim de cada período de reporte, se há alguma indicação de que
um ativo possa ter sofrido desvalorização. Se houver alguma indicação, a entidade deve
estimar o valor recuperável do ativo.

10. Independentemente de existir, ou não, qualquer indicação de redução ao valor recuperável,


a entidade deve:
a) testar, no mínimo anualmente, a redução ao valor recuperável de um ativo intangível com
vida útil indefinida ou de um ativo intangível ainda não disponível para uso, comparando
o seu valor contábil com seu valor recuperável. Esse teste de redução ao valor recuperável
pode ser executado a qualquer momento no período de um ano, desde que seja executado,
todo ano, no mesmo período. Ativos intangíveis diferentes podem ter o valor recuperável
testado em períodos diferentes. Entretanto, se tais ativos intangíveis foram inicialmente
reconhecidos durante o ano corrente, devem ter a redução ao valor recuperável testada
antes do fim do ano corrente; e
b) testar, anualmente, o ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) em
combinação de negócios, de acordo com os itens 80 a 99.

11. A capacidade de um ativo intangível gerar benefícios econômicos futuros suficientes para
recuperar seu valor contábil é usualmente sujeita a maior incerteza na fase em que o ativo
ainda não está disponível para uso do que na fase em que ele já se encontra disponível para
uso. Isso posto, este Pronunciamento Técnico requer que a entidade proceda ao teste por
desvalorização, no mínimo anualmente, de ativo intangível que ainda não esteja disponível
para uso.

12. Ao avaliar se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização, a
entidade deve considerar, no mínimo, as seguintes indicações:

Fontes externas de informação


a) há indicações observáveis de que o valor do ativo diminuiu significativamente durante o
período, mais do que seria de se esperar como resultado da passagem do tempo ou do uso
normal; (Alterada pela Revisão CPC 03)
b) mudanças significativas com efeito adverso sobre a entidade ocorreram durante o período,
ou ocorrerão em futuro próximo, no ambiente tecnológico, de mercado, econômico ou
legal, no qual a entidade opera ou no mercado para o qual o ativo é utilizado;
c) as taxas de juros de mercado ou outras taxas de mercado de retorno sobre investimentos
aumentaram durante o período, e esses aumentos provavelmente afetarão a taxa de
desconto utilizada no cálculo do valor em uso de um ativo e diminuirão materialmente o
valor recuperável do ativo;

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d) o valor contábil do patrimônio líquido da entidade é maior do que o valor de suas ações no
mercado;

Fontes internas de informação


e) evidência disponível de obsolescência ou de dano físico de um ativo;
f) mudanças significativas, com efeito adverso sobre a entidade, ocorreram durante o
período, ou devem ocorrer em futuro próximo, na extensão pela qual, ou na maneira na
qual, um ativo é ou será utilizado. Essas mudanças incluem o ativo que se torna inativo
ou ocioso, planos para descontinuidade ou reestruturação da operação à qual um ativo
pertence, planos para baixa de ativo antes da data anteriormente esperada e reavaliação
da vida útil de ativo como finita ao invés de indefinida;
g) evidência disponível, proveniente de relatório interno, que indique que o desempenho
econômico de um ativo é ou será pior que o esperado;

13. A relação constante do item 12 não é exaustiva. A entidade pode identificar outras
indicações ou fontes de informação de que um ativo pode ter se desvalorizado, exigindo
que a entidade determine o seu valor recuperável ou, no caso do ágio pago por expectativa
de rentabilidade futura (goodwill), proceda ao teste de recuperação nos termos dos itens
80 a 99.

14. Evidência proveniente de relatório interno que indique que um ativo pode ter se
desvalorizado inclui a existência de:
a) fluxos de caixa para adquirir o ativo ou necessidades de caixa subsequentes para operar ou
mantê-lo, que sejam significativamente mais elevadas do que originalmente orçadas;
b) fluxos de caixa líquidos realizados ou lucros ou prejuízos operacionais gerados pelo ativo,
que são significativamente piores do que aqueles orçados;
c) queda significativa nos fluxos de caixa líquidos orçados ou no lucro operacional, ou aumento
significativo no prejuízo orçado, gerados pelo ativo; ou
d) prejuízos operacionais ou saídas de caixa líquidas advindos do ativo, quando os números
do período atual são agregados com números orçados para o futuro.

17. Se houver indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização, isso pode indicar
que a vida útil remanescente, o método de depreciação, amortização e exaustão ou
o valor residual para o ativo necessitem ser revisados e ajustados em consonância com
os Pronunciamentos Técnicos aplicáveis ao ativo, mesmo que nenhuma perda por
desvalorização seja reconhecida para o ativo.

19. Nem sempre é necessário determinar o valor justo líquido de despesas de venda de um
ativo e seu valor em uso. Se qualquer um desses montantes exceder o valor contábil do
ativo, este não tem desvalorização e, portanto, não é necessário estimar o outro valor.

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20. É possível mensurar o valor justo líquido de despesas de alienação, mesmo que não haja
preço cotado em mercado ativo para ativo idêntico. Entretanto, algumas vezes não é
possível mensurar o valor justo líquido de despesas de alienação porque não há base para
se fazer estimativa confiável do preço pelo qual uma transação ordenada para a venda do
ativo ocorreria entre participantes do mercado na data de mensuração sob condições atuais
de mercado. Nesse caso, o valor em uso pode ser utilizado como seu valor recuperável.
(Alterado pela Revisão CPC 03)

22. O valor recuperável é determinado para um ativo individual, a menos que o ativo não
gere entradas de caixa provenientes de seu uso contínuo, que são, em grande parte,
independentes daquelas provenientes de outros ativos ou de grupos de ativos. Se esse for
o caso, o valor recuperável é determinado para a unidade geradora de caixa à qual o ativo
pertence, a menos que:
a) o valor justo líquido de despesas de venda do ativo seja maior do que seu valor contábil; ou
b) o valor em uso do ativo possa ser estimado como sendo próximo do valor justo líquido de
despesas de alienação e este possa ser mensurado. (Alterada pela Revisão CPC 03)

30. Os seguintes elementos devem ser refletidos no cálculo do valor em uso do ativo:
a) estimativa dos fluxos de caixa futuros que a entidade espera obter com esse ativo;
b) expectativas acerca de possíveis variações no montante ou no período de ocorrência desses
fluxos de caixa futuros;
c) valor do dinheiro no tempo, representado pela atual taxa de juros livre de risco;
d) preço pela assunção da incerteza inerente ao ativo (prêmio); e
e) outros fatores, tais como falta de liquidez, que participantes do mercado iriam considerar
ao precificar os fluxos de caixa futuros esperados da entidade, advindos do ativo.

31. A estimativa do valor em uso de um ativo envolve os seguintes passos:


a) estimar futuras entradas e saídas de caixa derivadas do uso contínuo do ativo e de sua
baixa final; e
b) aplicar a taxa de desconto apropriada a esses fluxos de caixa futuros.

59. Se, e somente se, o valor recuperável de um ativo for inferior ao seu valor contábil, o valor
contábil do ativo deve ser reduzido ao seu valor recuperável. Essa redução representa uma
perda por desvalorização do ativo.

60. A perda por desvalorização do ativo deve ser reconhecida imediatamente na demonstração
do resultado, a menos que o ativo tenha sido reavaliado. Qualquer desvalorização de ativo
reavaliado deve ser tratada como diminuição do saldo da reavaliação.

61. A perda por desvalorização de ativo não reavaliado deve ser reconhecida na demonstração
do resultado do exercício. Entretanto, a perda por desvalorização de ativo reavaliado deve
ser reconhecida em outros resultados abrangentes (na reserva de reavaliação) na extensão

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em que a perda por desvalorização não exceder o saldo da reavaliação reconhecida para o
mesmo ativo. Essa perda por desvalorização sobre o ativo reavaliado reduz a reavaliação
reconhecida para o ativo.

62. Quando o montante estimado da perda por desvalorização for maior do que o valor contábil
do ativo ao qual se relaciona, a entidade deve reconhecer um passivo se, e somente se, isso
for exigido por outro Pronunciamento Técnico.

63. Depois do reconhecimento da perda por desvalorização, a despesa de depreciação,


amortização ou exaustão do ativo deve ser ajustada em períodos futuros para alocar o
valor contábil revisado do ativo, menos seu valor residual (se houver), em base sistemática
ao longo de sua vida útil remanescente.

124. A perda por desvalorização reconhecida para o ágio por expectativa de rentabilidade
futura (goodwill) não deve ser revertida em período subsequente.

CPC 04 (R1) – Ativo Intangível

4. Alguns ativos intangíveis podem estar contidos em elementos que possuem substância
física, como um disco (como no caso de software), documentação jurídica (no caso de licença
ou patente) ou em um filme. Para saber se um ativo que contém elementos intangíveis
e tangíveis deve ser tratado como ativo imobilizado de acordo com o Pronunciamento
Técnico CPC 27 – Ativo Imobilizado ou como ativo intangível, nos termos do presente
Pronunciamento, a entidade avalia qual elemento é mais significativo. Por exemplo, um
software de uma máquina-ferramenta controlada por computador que não funciona sem
esse software específico é parte integrante do referido equipamento, devendo ser tratado
como ativo imobilizado. O mesmo se aplica ao sistema operacional de um computador.
Quando o software não é parte integrante do respectivo hardware, ele deve ser tratado
como ativo intangível.

6. No caso de arrendamento financeiro, o ativo correspondente pode ser tangível ou


intangível. Após o reconhecimento inicial, o arrendatário deve aplicar o presente
Pronunciamento para a contabilização de um ativo intangível. Direitos cedidos por meio de
contratos de licenciamento para itens como filmes cinematográficos, gravações em vídeo,
peças, manuscritos, patentes e direitos autorais estão fora do alcance do Pronunciamento
Técnico CPC 06 – Operações de Arrendamento Mercantil, estando, por consequência,
dentro do alcance deste Pronunciamento.

8. Os termos abaixo são utilizados no presente Pronunciamento com os seguintes significados:


Amortização é a alocação sistemática do valor amortizável de ativo intangível ao longo da sua
vida útil.

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Ativo é um recurso:
a) controlado pela entidade como resultado de eventos passados; e
b) do qual se espera que resultem benefícios econômicos futuros para a entidade.
Valor contábil é o valor pelo qual um ativo é reconhecido no balanço patrimonial após a
dedução da amortização acumulada e da perda por desvalorização.
Custo é o montante de caixa ou equivalente de caixa pago ou o valor justo de qualquer outra
contraprestação dada para adquirir um ativo na data da sua aquisição ou construção, ou ainda,
se for o caso, o valor atribuído ao ativo quando inicialmente reconhecido de acordo com as
disposições específicas de outro Pronunciamento como, por exemplo, o Pronunciamento
Técnico CPC 10 – Pagamento Baseado em Ações.
Valor amortizável é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo, menos o seu valor
residual.
Desenvolvimento é a aplicação dos resultados da pesquisa ou de outros conhecimentos em um
plano ou projeto visando à produção de materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas
ou serviços novos ou substancialmente aprimorados, antes do início da sua produção comercial
ou do seu uso.
Valor específico para a entidade é o valor presente dos fluxos de caixa que uma entidade espera
(i) obter com o uso contínuo de um ativo e com a alienação ao final da sua vida útil ou (ii)
incorrer para a liquidação de um passivo.
Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela
transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na
data de mensuração (ver CPC 46 – Mensuração do Valor Justo). (Alterada pela Revisão CPC 03)
Perda por desvalorização é o valor pelo qual o valor contábil de um ativo ou de uma unidade
geradora de caixa excede seu valor recuperável (Pronunciamento Técnico CPC 01 – Redução ao
Valor Recuperável de Ativos).
Ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem substância física.
Ativo monetário é aquele representado por dinheiro ou por direitos a serem recebidos em uma
quantia fixa ou determinável de dinheiro.
Pesquisa é a investigação original e planejada realizada com a expectativa de adquirir novo
conhecimento e entendimento científico ou técnico.
Valor residual de um ativo intangível é o valor estimado que uma entidade obteria com a venda
do ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a
condição esperadas para o fim de sua vida útil.
Vida útil é:
•• o período de tempo no qual a entidade espera utilizar um ativo; ou

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•• o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera


obter pela utilização do ativo.

11. A definição de ativo intangível requer que ele seja identificável, para diferencia-lo do ágio
derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill).

12. Um ativo satisfaz o critério de identificação, em termos de definição de um ativo intangível,


quando:
a) for separável, ou seja, puder ser separado da entidade e vendido, transferido, licenciado,
alugado ou trocado, individualmente ou junto com um contrato, ativo ou passivo
relacionado, independente da intenção de uso pela entidade; ou
b) resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais, independentemente de tais
direitos serem transferíveis ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações.

13. A entidade controla um ativo quando detém o poder de obter benefícios econômicos
futuros gerados pelo recurso subjacente e de restringir o acesso de terceiros a esses
benefícios. Normalmente, a capacidade da entidade de controlar os benefícios econômicos
futuros de ativo intangível advém de direitos legais que possam ser exercidos num tribunal.
A ausência de direitos legais dificulta a comprovação do controle. No entanto, a imposição
legal de um direito não é uma condição imprescindível para o controle, visto que a entidade
pode controlar benefícios econômicos futuros de outra forma.

14. O conhecimento de mercado e o técnico podem gerar benefícios econômicos futuros. A


entidade controla esses benefícios se, por exemplo, o conhecimento for protegido por
direitos legais, tais como direitos autorais, uma limitação de um acordo comercial (se
permitida) ou o dever legal dos empregados de manterem a confidencialidade.

16. A entidade pode ter uma carteira de clientes ou participação de mercado e esperar que, em
virtude dos seus esforços para criar relacionamentos e fidelizar clientes, estes continuarão
a negociar com a entidade. No entanto, a ausência de direitos legais de proteção ou de
outro tipo de controle sobre as relações com os clientes ou a sua fidelidade faz com que
a entidade normalmente não tenha controle suficiente sobre os benefícios econômicos
previstos, gerados do relacionamento com os clientes e de sua fidelidade, para considerar
que tais itens (por exemplo, carteira de clientes, participação de mercado, relacionamento
e fidelidade dos clientes) se enquadrem na definição de ativo intangível. Entretanto, na
ausência de direitos legais de proteção do relacionamento com clientes, a capacidade de
realizar operações com esses clientes ou similares por meio de relações não contratuais
(que não sejam as advindas de uma combinação de negócios) fornece evidências de que a
entidade é, mesmo assim, capaz de controlar os eventuais benefícios econômicos futuros
gerados pelas relações com clientes. Uma vez que tais operações também fornecem
evidências que esse relacionamento com clientes é separável, ele pode ser definido como
ativo intangível.

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Benefício econômico futuro

17. Os benefícios econômicos futuros gerados por ativo intangível podem incluir a receita da
venda de produtos ou serviços, redução de custos ou outros benefícios resultantes do uso
do ativo pela entidade. Por exemplo, o uso da propriedade intelectual em um processo
de produção pode reduzir os custos de produção futuros em vez de aumentar as receitas
futuras.

21. Um ativo intangível deve ser reconhecido apenas se:


a) for provável que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo serão
gerados em favor da entidade; e
b) o custo do ativo possa ser mensurado com confiabilidade.

24. Um ativo intangível deve ser reconhecido inicialmente ao custo.

27. O custo de ativo intangível adquirido separadamente inclui:


a) seu preço de compra, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis
sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos; e
b) qualquer custo diretamente atribuível à preparação do ativo para a finalidade proposta.

28. Exemplos de custos diretamente atribuíveis são:


a) custos de benefícios aos empregados (conforme definido no Pronunciamento Técnico CPC
33 – Benefícios a Empregados) incorridos diretamente para que o ativo fique em condições
operacionais (de uso ou funcionamento);
b) honorários profissionais diretamente relacionados para que o ativo fique em condições
operacionais; e
c) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando adequadamente.

29. Exemplos de gastos que não fazem parte do custo de ativo intangível:
a) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e
atividades promocionais);
b) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes
(incluindo custos de treinamento); e
c) custos administrativos e outros custos indiretos.

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30. O reconhecimento dos custos no valor contábil de ativo intangível cessa quando esse
ativo está nas condições operacionais pretendidas pela administração. Portanto, os custos
incorridos no uso ou na transferência ou reinstalação de ativo intangível não devem ser
incluídos no seu valor contábil, como, por exemplo, os seguintes custos:
a) custos incorridos durante o período em que um ativo capaz de operar nas condições
operacionais pretendidas pela administração não é utilizado; e
b) prejuízos operacionais iniciais, tais como os incorridos enquanto a demanda pelos produtos
do ativo é estabelecida.

48. O ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) gerado internamente não
deve ser reconhecido como ativo.

53. Caso a entidade não consiga diferenciar a fase de pesquisa da fase de desenvolvimento de
projeto interno de criação de ativo intangível, o gasto com o projeto deve ser tratado como
incorrido apenas na fase de pesquisa.

54. Nenhum ativo intangível resultante de pesquisa (ou da fase de pesquisa de projeto interno)
deve ser reconhecido. Os gastos com pesquisa (ou da fase de pesquisa de projeto interno)
devem ser reconhecidos como despesa quando incorridos.

56. São exemplos de atividades de pesquisa:


a) atividades destinadas à obtenção de novo conhecimento;

b) busca, avaliação e seleção final das aplicações dos resultados de pesquisa ou outros
conhecimentos;

c) busca de alternativas para materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas ou


serviços; e

d) formulação, projeto, avaliação e seleção final de alternativas possíveis para materiais,


dispositivos, produtos, processos, sistemas ou serviços novos ou aperfeiçoados.

58. Na fase de desenvolvimento de projeto interno, a entidade pode, em alguns casos, identificar
um ativo intangível e demonstrar que este gerará prováveis benefícios econômicos futuros,
uma vez que a fase de desenvolvimento de um projeto é mais avançada do que a fase de
pesquisa.

59. São exemplos de atividades de desenvolvimento:


a) projeto, construção e teste de protótipos e modelos pré-produção ou pré-utilização;
b) projeto de ferramentas, gabaritos, moldes e matrizes que envolvam nova tecnologia;
c) projeto, construção e operação de fábrica-piloto, desde que já não esteja em escala
economicamente viável para produção comercial; e

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d) projeto, construção e teste da alternativa escolhida de materiais, dispositivos, produtos,
processos, sistemas e serviços novos ou aperfeiçoados.

66. O custo de ativo intangível gerado internamente inclui todos os gastos diretamente
atribuíveis, necessários à criação, produção e preparação do ativo para ser capaz de
funcionar da forma pretendida pela administração. Exemplos de custos diretamente
atribuíveis:
a) gastos com materiais e serviços consumidos ou utilizados na geração do ativo intangível;
b) custos de benefícios a empregados (conforme definido no Pronunciamento Técnico CPC 33
– Benefícios a Empregados) relacionados à geração do ativo intangível;
c) taxas de registro de direito legal; e
d) amortização de patentes e licenças utilizadas na geração do ativo intangível.
O Pronunciamento Técnico CPC 20 – Custos de Empréstimos especifica critérios para o
reconhecimento dos juros como um elemento do custo de um ativo intangível gerado
internamente.

67. Os seguintes itens não são componentes do custo de ativo intangível gerado internamente:
a) gastos com vendas, administrativos e outros gastos indiretos, exceto se tais gastos puderem
ser atribuídos diretamente à preparação do ativo para uso;
b) ineficiências identificadas e prejuízos operacionais iniciais incorridos antes do ativo atingir
o desempenho planejado; e
c) gastos com o treinamento de pessoal para operar o ativo.

75. Após o seu reconhecimento inicial, se permitido legalmente1, um ativo intangível pode
ser apresentado pelo seu valor reavaliado, correspondente ao seu valor justo à data da
reavaliação. Para efeitos de reavaliação nos termos do presente Pronunciamento Técnico,
o valor justo deve ser mensurado em relação a um mercado ativo. A reavaliação deve
ser realizada regularmente para que, na data do balanço, o valor contábil do ativo não
apresente divergências relevantes em relação ao seu valor justo. (Alterado pela Revisão
CPC 03)

78. É raro existir mercado ativo para um ativo intangível, mas pode acontecer. Por exemplo, em
alguns locais, pode haver mercado ativo para licenças de táxi, licenças de pesca ou cotas
de produção transferíveis livremente. No entanto, pode não haver mercado ativo para
marcas, títulos de publicações, direitos de edição de músicas e filmes, patentes ou marcas
registradas porque esse tipo de ativo é único. Além do mais, apesar de ativos intangíveis
serem comprados e vendidos, contratos são negociados entre compradores e vendedores
individuais e transações são relativamente raras. Por essa razão, o preço pago por um ativo
pode não constituir evidência suficiente do valor justo de outro. Ademais, os preços muitas
vezes não estão disponíveis para o público. (Alterado pela Revisão CPC 03)

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82. Se o valor justo de ativo intangível reavaliado deixar de poder ser mensurado em relação
a um mercado ativo, o seu valor contábil deve ser o valor reavaliado na data da última
reavaliação em relação ao mercado ativo, menos a eventual amortização acumulada e a
perda por desvalorização. (Alterado pela Revisão CPC 03)

84. Se o valor justo do ativo puder ser mensurado em relação a um mercado ativo na data
de avaliação posterior, o método de reavaliação deve ser aplicado a partir dessa data.
(Alterado pela Revisão CPC 03)

88. A entidade deve avaliar se a vida útil de ativo intangível é definida ou indefinida e, no
primeiro caso, a duração ou o volume de produção ou unidades semelhantes que formam
essa vida útil. A entidade deve atribuir vida útil indefinida a um ativo intangível quando,
com base na análise de todos os fatores relevantes, não existe um limite previsível para
o período durante o qual o ativo deverá gerar fluxos de caixa líquidos positivos para a
entidade.

107. Ativo intangível com vida útil indefinida não deve ser amortizado.

CPC 07 (R1) – Subvenção e Assistência Governamentais

6. A subvenção governamental é também designada por: subsídio, incentivo fiscal, doação,


prêmio, etc.

7. Subvenção governamental, inclusive subvenção não monetária a valor justo, não deve ser
reconhecida até que exista razoável segurança de que:
a) a entidade cumprirá todas as condições estabelecidas e relacionadas à subvenção; e
b) a subvenção será recebida.

9. A forma como a subvenção é recebida não influencia no método de contabilização a ser


adotado. Assim, por exemplo, a contabilização deve ser a mesma independentemente de a
subvenção ser recebida em dinheiro ou como redução de passivo.

10. Subsídio em empréstimo é reconhecido como subvenção governamental quando existir


segurança de que a entidade cumprirá os compromissos assumidos.

10A. O benefício econômico obtido com um empréstimo governamental por uma taxa de juros
abaixo da praticada pelo mercado deve ser tratado como uma subvenção governamental.

12. Uma subvenção governamental deve ser reconhecida como receita ao longo do período e
confrontada com as despesas que pretende compensar, em base sistemática, desde que

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atendidas as condições deste Pronunciamento. A subvenção governamental não pode ser
creditada diretamente no patrimônio líquido.

15A. Enquanto não atendidos os requisitos para reconhecimento da receita com subvenção na
demonstração do resultado, a contrapartida da subvenção governamental registrada no
ativo deve ser feita em conta específica do passivo.

15B. Há situações em que é necessário que o valor da subvenção governamental não seja
distribuído ou de qualquer forma repassado aos sócios ou acionistas, fazendo-se necessária
a retenção, após trânsito pela demonstração do resultado, em conta apropriada de
patrimônio líquido, para comprovação do atendimento dessa condição. Nessas situações,
tal valor, após ter sido reconhecido na demonstração do resultado, pode ser creditado
à reserva própria (reserva de incentivos fiscais), a partir da conta de lucros ou prejuízos
acumulados.

18. Subvenção relacionada a ativo não depreciável pode requerer o cumprimento de certas
obrigações. O reconhecimento como receita deve então acompanhar a apropriação das
despesas necessárias ao cumprimento das obrigações. Exemplificando: uma subvenção
que transfira a propriedade definitiva de um terreno pode ter como condição a construção
de uma planta industrial e deve ser apropriada como receita na mesma proporção da
depreciação dessa planta. Poderão existir situações em que essa correlação exija que
parcelas da subvenção sejam reconhecidas segundo critérios diferentes.

20. Uma subvenção governamental na forma de compensação por gastos ou perdas já


incorridos ou para finalidade de dar suporte financeiro imediato à entidade sem qualquer
despesa futura relacionada deve ser reconhecida como receita no período em que se
tornar recebível.

23. A subvenção governamental pode estar representada por ativo não monetário, como
terrenos e outros, para uso da entidade. Nessas circunstâncias, tanto esse ativo quanto
a subvenção governamental devem ser reconhecidos pelo seu valor justo. Apenas na
impossibilidade de verificação desse valor justo é que o ativo e a subvenção governamental
podem ser registrados pelo valor nominal.

24. A subvenção governamental relacionada a ativos, incluindo aqueles ativos não monetários
mensurados ao valor justo, deve ser apresentada no balanço patrimonial em conta de
passivo, como receita diferida, ou deduzindo o valor contábil do ativo relacionado.

29. A subvenção é algumas vezes apresentada como crédito na demonstração do resultado,


quer separadamente sob um título geral tal como ”outras receitas“, quer, alternativamente,
como dedução da despesa relacionada. A subvenção, seja por acréscimo de rendimento
proporcionado ao empreendimento, ou por meio de redução de tributos ou outras
despesas, deve ser registrada na demonstração do resultado no grupo de contas de acordo
com a sua natureza.

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CPC 08 (R1) – Custos de Transação

3. Para fins deste Pronunciamento, consideram-se os termos abaixo com os seguintes


significados:
•• Custos de transação são somente aqueles incorridos e diretamente atribuíveis às
atividades necessárias exclusivamente à consecução das transações citadas no item 2.
São, por natureza, gastos incrementais, já que não existiriam ou teriam sido evitados se
essas transações não ocorressem. Exemplos de custos de transação são: i) gastos com
elaboração de prospectos e relatórios; ii) remuneração de serviços profissionais de terceiros
(advogados, contadores, auditores, consultores, profissionais de bancos de investimento,
corretores etc.); iii) gastos com publicidade (inclusive os incorridos nos processos de road-
shows); iv) taxas e comissões; v) custos de transferência; vi) custos de registro etc. Custos
de transação não incluem ágios ou deságios na emissão dos títulos e valores mobiliários,
despesas financeiras, custos internos administrativos ou custos de carregamento.
•• Despesas financeiras são os custos ou as despesas que representam o ônus pago ou a
pagar como remuneração direta do recurso tomado emprestado do financiador derivado
dos fatores tempo, risco, inflação, câmbio, índice específico de variação de preços e
assemelhados; incluem, portanto, os juros, a atualização monetária, a variação cambial
etc., mas não incluem taxas, descontos, prêmios, despesas administrativas, honorários etc.
•• Encargos financeiros são a soma das despesas financeiras, dos custos de transação,
prêmios, descontos, ágios, deságios e assemelhados, a qual representa a diferença entre os
valores recebidos e os valores pagos (ou a pagar) a terceiros.
•• Prêmio na emissão de debêntures ou de outros títulos e valores mobiliários é o valor
recebido que supera o de resgate desses títulos na data do próprio recebimento ou o valor
formalmente atribuído aos valores mobiliários.

4. O registro do montante inicial dos recursos captados por intermédio da emissão de títulos
patrimoniais deve corresponder aos valores líquidos disponibilizados para a entidade pela
transação, pois essas transações são efetuadas com sócios já existentes e/ou novos, não
devendo seus custos influenciar o saldo líquido das transações geradoras de resultado da
entidade.

5. Os custos de transação incorridos na captação de recursos por intermédio da emissão de


títulos patrimoniais devem ser contabilizados, de forma destacada, em conta redutora de
patrimônio líquido, deduzidos os eventuais efeitos fiscais, e os prêmios recebidos devem
ser reconhecidos em conta de reserva de capital.

6. Nas operações de captação de recursos por intermédio da emissão de títulos patrimoniais


em que exista prêmio (excedente de capital) originado da subscrição de ações aos quais os
custos de transação se referem, deve o prêmio, até o limite do seu saldo, ser utilizado para
absorver os custos de transação registrados na conta de que trata o item 5. Nos demais

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casos, a conta de que trata o item anterior será apresentada após o capital social e somente
pode ser utilizada para redução do capital social ou absorção por reservas de capital.

7. Quando a operação de captação de recursos por intermédio da emissão de títulos


patrimoniais não for concluída, inexistindo aumento de capital ou emissão de bônus de
subscrição, os custos de transação devem ser reconhecidos como despesa destacada no
resultado do período em que se frustrar a transação.

8. A aquisição de ações de emissão própria e sua alienação são também transações de capital
da entidade com seus sócios e igualmente não devem afetar o resultado da entidade.

9. Os custos de transação incorridos na aquisição de ações de emissão da própria entidade


devem ser tratados como acréscimo do custo de aquisição de tais ações.

10. Os custos de transação incorridos na alienação de ações em tesouraria devem ser tratados
como redução do lucro ou acréscimo do prejuízo dessa transação, resultados esses
contabilizados diretamente no patrimônio líquido, na conta que houver sido utilizada como
suporte à aquisição de tais ações, não afetando o resultado da entidade.

11. O registro do montante inicial dos recursos captados de terceiros, classificáveis no passivo
exigível, deve corresponder ao seu valor justo líquido dos custos de transação diretamente
atribuíveis à emissão do passivo financeiro.

12. Os encargos financeiros incorridos na captação de recursos junto a terceiros devem ser
apropriados ao resultado em função da fluência do prazo, pelo custo amortizado usando
o método dos juros efetivos. Esse método considera a taxa interna de retorno (TIR) da
operação para a apropriação dos encargos financeiros durante a vigência da operação. A
utilização do custo amortizado faz com que os encargos financeiros reflitam o efetivo custo
do instrumento financeiro e não somente a taxa de juros contratual do instrumento, ou
seja, incluem-se neles os juros e os custos de transação da captação, bem como prêmios
recebidos, ágios, deságios, descontos, atualização monetária e outros. Assim, a taxa interna
de retorno deve considerar todos os fluxos de caixa, desde o valor líquido recebido pela
concretização da transação até todos os pagamentos feitos ou a serem efetuados até a
liquidação da transação.

13. Os custos de transação incorridos na captação de recursos por meio da contratação


de instrumento de dívida (empréstimos, financiamentos ou títulos de dívida tais como
debêntures, notas comerciais ou outros valores mobiliários) devem ser contabilizados
como redução do valor justo inicialmente reconhecido do instrumento financeiro emitido,
para evidenciação do valor líquido recebido.

15. No caso de capitalização de encargos financeiros durante o período de formação ou


construção de ativos qualificáveis, os mesmos procedimentos devem ser utilizados para

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definição dos valores a serem ativados. O valor a ser capitalizado deve corresponder aos
encargos financeiros totais e não apenas às despesas financeiras.

17. Os custos de transação de captação não efetivada devem ser reconhecidos como despesa
no resultado do período em que se frustrar essa captação.

CPC 16 (R1)– Estoques

6. Os seguintes termos são usados nesta Norma, com os significados especificados:


Estoques são ativos:
a) mantidos para venda no curso normal dos negócios;
b) em processo de produção para venda; ou
c) na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou transformados no processo
de produção ou na prestação de serviços.
Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido
dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar
a venda.
Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela
transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na
data de mensuração. (Alterada pela Revisão CPC 03)

7. O valor realizável líquido refere-se à quantia líquida que a entidade espera realizar com
a venda do estoque no curso normal dos negócios. O valor justo reflete o preço pelo
qual uma transação ordenada para a venda do mesmo estoque no mercado principal (ou
mais vantajoso) para esse estoque ocorreria entre participantes do mercado na data de
mensuração. O primeiro é um valor específico para a entidade, ao passo que o segundo já
não é. Por isso, o valor realizável líquido dos estoques pode não ser equivalente ao valor
justo deduzido dos gastos necessários para a respectiva venda. (Alterado pela Revisão CPC
03)

8. Os estoques compreendem bens adquiridos e destinados à venda, incluindo, por exemplo,


mercadorias compradas por um varejista para revenda ou terrenos e outros imóveis para
revenda. Os estoques também compreendem produtos acabados e produtos em processo
de produção pela entidade e incluem matérias-primas e materiais aguardando utilização
no processo de produção, tais como: componentes, embalagens e material de consumo.
No caso de prestador de serviços, os estoques devem incluir os custos do serviço, tal como
descrito no item 19, para o qual a entidade ainda não tenha reconhecido a respectiva
receita (ver o Pronunciamento Técnico CPC 30 – Receita).

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9. Os estoques objeto desta Norma devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor
realizável líquido, dos dois o menor.

10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação,
bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização
atuais.

11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de


importação e outros tributos (exceto os recuperáveis perante o fisco), bem como os
custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de
produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens
semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.

16. Exemplos de itens não-incluídos no custo dos estoques e reconhecidos como despesa do
período em que são incorridos:
a) valor anormal de desperdício de materiais, mão-de-obra ou outros insumos de produção;
b) gastos com armazenamento, a menos que sejam necessários ao processo produtivo entre
uma e outra fase de produção;
c) despesas administrativas que não contribuem para trazer o estoque ao seu local e condição
atuais; e
d) despesas de comercialização, incluindo a venda e a entrega dos bens e serviços aos clientes.

22. O método de varejo é muitas vezes usado no setor de varejo para mensurar estoques de
grande quantidade de itens que mudam rapidamente, itens que têm margens semelhantes
e para os quais não é praticável usar outros métodos de custeio. O custo do estoque deve
ser determinado pela redução do seu preço de venda na percentagem apropriada da
margem bruta. A percentagem usada deve levar em consideração o estoque que tenha tido
seu preço de venda reduzido abaixo do preço de venda original. É usada muitas vezes uma
percentagem média para cada departamento de varejo.

23. O custo dos estoques de itens que não são normalmente intercambiáveis e de bens ou
serviços produzidos e segregados para projetos específicos deve ser atribuído pelo uso da
identificação específica dos seus custos individuais.

24. A identificação específica do custo significa que são atribuídos custos específicos a itens
identificados do estoque. Este é o tratamento apropriado para itens que sejam segregados
para um projeto específico, independentemente de eles terem sido comprados ou
produzidos. Porém, quando há grandes quantidades de itens de estoque que sejam
geralmente intercambiáveis, a identificação específica de custos não é apropriada. Em tais
circunstâncias, um critério de valoração dos itens que permanecem nos estoques deve ser
usado.

25. O custo dos estoques, que não sejam os tratados nos itens 23 e 24, deve ser atribuído pelo
uso do critério primeiro a entrar, primeiro a sair (PEPS) ou pelo critério do custo médio

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ponderado. A entidade deve usar o mesmo critério de custeio para todos os estoques que
tenham natureza e uso semelhantes para a entidade. Para os estoques que tenham outra
natureza ou uso, podem justificar-se diferentes critérios de valoração.

27. O critério PEPS (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair) pressupõe que os itens de estoque
que foram comprados ou produzidos primeiro sejam vendidos em primeiro lugar e,
consequentemente, os itens que permanecerem em estoque no fim do período sejam os
mais recentemente comprados ou produzidos. Pelo critério do custo médio ponderado,
o custo de cada item é determinado a partir da média ponderada do custo de itens
semelhantes no começo de um período e do custo dos mesmos itens comprados ou
produzidos durante o período. A média pode ser determinada em base periódica ou à
medida que cada lote seja recebido, dependendo das circunstâncias da entidade.

28. O custo dos estoques pode não ser recuperável se esses estoques estiverem danificados,
se se tornarem total ou parcialmente obsoletos ou se os seus preços de venda tiverem
diminuído. O custo dos estoques pode também não ser recuperável se os custos estimados
de acabamento ou os custos estimados a serem incorridos para realizar a venda tiverem
aumentado. A prática de reduzir o valor de custo dos estoques (write down) para o valor
realizável líquido é consistente com o ponto de vista de que os ativos não devem ser
escriturados por quantias superiores àquelas que se espera que sejam realizadas com a sua
venda ou uso.

CPC 20 (R1) – Custos de Empréstimos

1. Custos de empréstimos que são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou


produção de um ativo qualificável formam parte do custo de tal ativo. Outros custos de
empréstimos devem ser reconhecidos como despesa.

5. Este Pronunciamento utiliza os seguintes termos com os significados especificados:


Custos de empréstimos são juros e outros custos que a entidade incorre em conexão com o
empréstimo de recursos.
Ativo qualificável é um ativo que, necessariamente, demanda um período de tempo substancial
para ficar pronto para seu uso ou venda pretendidos.

8. A entidade deve capitalizar os custos de empréstimos que são diretamente atribuíveis à


aquisição, construção ou produção de ativo qualificável como parte do custo do ativo. A
entidade deve reconhecer os outros custos de empréstimos como despesa no período em
que são incorridos.

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9. Custos de empréstimos que são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou
produção de ativo qualificável devem ser capitalizados como parte do custo do ativo quando
for provável que eles irão resultar em benefícios econômicos futuros para a entidade e que
tais custos possam ser mensurados com confiabilidade.

20. A entidade deve suspender a capitalização dos custos de empréstimos durante períodos
extensos em que suspender as atividades de desenvolvimento de um ativo qualificável.

CPC 25 – Provisões, Passivo e Ativo Contingente

10. Os seguintes termos são usados nesta Norma, com os significados especificados:
Provisão é um passivo de prazo ou de valor incertos.
Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja
liquidação se espera que resulte em saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios
econômicos.
Evento que cria obrigação é um evento que cria uma obrigação legal ou não formalizada que
faça com que a entidade não tenha nenhuma alternativa realista senão liquidar essa obrigação.
Obrigação legal é uma obrigação que deriva de:
a) contrato (por meio de termos explícitos ou implícitos);
b) legislação; ou
c) outra ação da lei.
Obrigação não formalizada é uma obrigação que decorre das ações da entidade em que:
a) por via de padrão estabelecido de práticas passadas, de políticas publicadas ou de
declaração atual suficientemente específica, a entidade tenha indicado a outras partes que
aceitará certas responsabilidades; e
b) em consequência, a entidade cria uma expectativa válida nessas outras partes de que
cumprirá com essas responsabilidades.
Passivo contingente é:
a) uma obrigação possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada
apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob
controle da entidade; ou
b) uma obrigação presente que resulta de eventos passados, mas que não é reconhecida
porque:
(i) não é provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos seja
exigida para liquidar a obrigação; ou
(ii) o valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente confiabilidade.

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Ativo contingente é um ativo possível que resulta de eventos passados e cuja existência será
confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não
totalmente sob controle da entidade.
Contrato oneroso é um contrato em que os custos inevitáveis de satisfazer as obrigações do
contrato excedem os benefícios econômicos que se esperam sejam recebidos ao longo do
mesmo contrato.
Reestruturação é um programa planejado e controlado pela administração e que altera
materialmente:
a) o âmbito de um negócio empreendido por entidade; ou
b) a maneira como o negócio é conduzido.

Provisão e outros passivos

11. As provisões podem ser distintas de outros passivos tais como contas a pagar e passivos
derivados de apropriações por competência (accruals) porque há incerteza sobre o prazo
ou o valor do desembolso futuro necessário para a sua liquidação. Por contraste:
a) as contas a pagar são passivos a pagar por conta de bens ou serviços fornecidos ou
recebidos e que tenham sido faturados ou formalmente acordados com o fornecedor; e
b) os passivos derivados de apropriações por competência (accruals) são passivos a pagar por
bens ou serviços fornecidos ou recebidos, mas que não tenham sido pagos, faturados ou
formalmente acordados com o fornecedor, incluindo valores devidos a empregados (por
exemplo, valores relacionados com pagamento de férias). Embora algumas vezes seja
necessário estimar o valor ou prazo desses passivos, a incerteza é geralmente muito menor
do que nas provisões.
Os passivos derivados de apropriação por competência (accruals) são frequentemente
divulgados como parte das contas a pagar, enquanto as provisões são divulgadas separadamente.

Relação entre provisão e passivo contingente

12. Em sentido geral, todas as provisões são contingentes porque são incertas quanto ao
seu prazo ou valor. Porém, nesta Norma o termo “contingente” é usado para passivos e
ativos que não sejam reconhecidos porque a sua existência somente será confirmada pela
ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob o controle
da entidade. Adicionalmente, o termo passivo contingente é usado para passivos que não
satisfaçam os critérios de reconhecimento.

14. Uma provisão deve ser reconhecida quando:


a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de
evento passado;

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b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios
econômicos para liquidar a obrigação; e
c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.
Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida.
59. As provisões devem ser reavaliadas em cada data de balanço e ajustadas para refletir a
melhor estimativa corrente. Se já não for mais provável que seja necessária uma saída
de recursos que incorporam benefícios econômicos futuros para liquidar a obrigação, a
provisão deve ser revertida.

61. Uma provisão deve ser usada somente para os desembolsos para os quais a provisão foi
originalmente reconhecida.

63. Provisões para perdas operacionais futuras não devem ser reconhecidas.

66. Se a entidade tiver um contrato oneroso, a obrigação presente de acordo com o contrato
deve ser reconhecida e mensurada como provisão.

Provisão e passivo contingente


São caracterizados em situações nas quais, como resultado de eventos passados, pode haver
uma saída de recursos envolvendo benefícios econômicos futuros na liquidação de: (a) obrigação
presente; ou (b) obrigação possível cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não
de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade.
Há obrigação possível ou
Há obrigação possível ou
Há obrigação presente que obrigação presente que pode
obrigação presente cuja
provavelmente requer uma requerer, mas provavelmente
probabilidade de uma saída de
saída de recursos. não irá requerer, uma saída de
recursos é remota.
recursos.
A provisão é reconhecida Nenhuma provisão é Nenhuma provisão é
(item 14). reconhecida (item 27). reconhecida (item 27).
Divulgação é exigida para a Divulgação é exigida para o Nenhuma divulgação é exigida
provisão (itens 84 e 85). passivo contingente (item 86). (item 86).

Ativo contingente
São caracterizados em situações nas quais, como resultado de eventos passados, há um ativo
possível cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos
futuros incertos não totalmente sob controle da entidade.
A entrada de benefícios A entrada de benefícios
econômicos é praticamente econômicos é provável, mas A entrada não é provável.
certa. não praticamente certa.
O ativo não é contingente Nenhum ativo é reconhecido Nenhum ativo é reconhecido
(item 33). (item 31). (item 31).
Nenhuma divulgação é exigida
Divulgação é exigida (item 89).
(item 89).

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CPC 27 – Ativo Imobilizado

6. Os seguintes termos são usados neste Pronunciamento, com os significados especificados:


•• Valor contábil é o valor pelo qual um ativo é reconhecido após a dedução da depreciação e
da perda por redução ao valor recuperável acumuladas.
•• Custo é o montante de caixa ou equivalente de caixa pago ou o valor justo de qualquer outro
recurso dado para adquirir um ativo na data da sua aquisição ou construção, ou ainda, se
for o caso, o valor atribuído ao ativo quando inicialmente reconhecido de acordo com as
disposições específicas de outros Pronunciamentos, como, por exemplo, o Pronunciamento
Técnico CPC 10 – Pagamento Baseado em Ações.
•• Valor depreciável é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo, menos o seu
valor residual.
•• Depreciação é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida
útil.
•• Valor específico para a entidade (valor em uso) é o valor presente dos fluxos de caixa que a
entidade espera (i) obter com o uso contínuo de um ativo e com a alienação ao final da sua
vida útil ou (ii) incorrer para a liquidação de um passivo.
•• Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela
transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado
na data de mensuração. (Alterada pela Revisão CPC 03)
•• Perda por redução ao valor recuperável é o valor pelo qual o valor contábil de um ativo ou
de uma unidade geradora de caixa excede seu valor recuperável.
•• Ativo imobilizado é o item tangível que:
a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel
a outros, ou para fins administrativos; e
b) se espera utilizar por mais de um período.
•• Valor recuperável é o maior valor entre o valor justo menos os custos de venda de um ativo
e seu valor em uso. Valor residual de um ativo é o valor estimado que a entidade obteria
com a venda do ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse
a idade e a condição esperadas para o fim de sua vida útil. Vida útil é:
a) o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo; ou
b) o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera
obter pela utilização do ativo.

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7. O custo de um item de ativo imobilizado deve ser reconhecido como ativo se, e apenas se:
a) for provável que futuros benefícios econômicos associados ao item fluirão para a entidade; e
b) o custo do item puder ser mensurado confiavelmente.

8. Sobressalentes, peças de reposição, ferramentas e equipamentos de uso interno são


classificados como ativo imobilizado quando a entidade espera usá-los por mais de um
período. Da mesma forma, se puderem ser utilizados somente em conexão com itens do
ativo imobilizado, também são contabilizados como ativo imobilizado.

12. Segundo o princípio de reconhecimento do item 7, a entidade não reconhece no valor


contábil de um item do ativo imobilizado os custos da manutenção periódica do item.
Pelo contrário, esses custos são reconhecidos no resultado quando incorridos. Os custos
da manutenção periódica são principalmente os custos de mão-de-obra e de produtos
consumíveis, e podem incluir o custo de pequenas peças. A finalidade desses gastos é muitas
vezes descrita como sendo para “reparo e manutenção” de item do ativo imobilizado.

16. O custo de um item do ativo imobilizado compreende:


a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis
sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;
b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição
necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;
c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local
(sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade
incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado
período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.

17. Exemplos de custos diretamente atribuíveis são:


a) custos de benefícios aos empregados (tal como definidos no Pronunciamento Técnico CPC
33 – Benefícios a Empregados) decorrentes diretamente da construção ou aquisição de
item do ativo imobilizado;
b) custos de preparação do local;
c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação);
d) custos de instalação e montagem;
e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente, após dedução
das receitas líquidas provenientes da venda de qualquer item produzido enquanto se
coloca o ativo nesse local e condição (tais como amostras produzidas quando se testa o
equipamento); e (f) honorários profissionais.

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19. Exemplos que não são custos de um item do ativo imobilizado são:
a) custos de abertura de nova instalação;
b) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e
atividades promocionais);
c) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes
(incluindo custos de treinamento); e
d) custos administrativos e outros custos indiretos.

43. Cada componente de um item do ativo imobilizado com custo significativo em relação ao
custo total do item deve ser depreciado separadamente.

47. A entidade pode escolher depreciar separadamente os componentes de um item que não
tenham custo significativo em relação ao custo total do item.

48. A despesa de depreciação de cada período deve ser reconhecida no resultado a menos que
seja incluída no valor contábil de outro ativo.

50. O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua
vida útil estimada.

51. O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada
exercício e, se as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve ser
contabilizada como mudança de estimativa contábil, segundo o Pronunciamento Técnico
CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro.

52. A depreciação é reconhecida mesmo que o valor justo do ativo exceda o seu valor contábil,
desde que o valor residual do ativo não exceda o seu valor contábil. A reparação e a
manutenção de um ativo não evitam a necessidade de depreciá-lo.

53. O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor residual. Na
prática, o valor residual de um ativo frequentemente não é significativo e por isso imaterial
para o cálculo do valor depreciável.

54. O valor residual de um ativo pode aumentar. A despesa de depreciação será zero enquanto
o valor residual subsequente for igual ou superior ao seu valor contábil.

55. A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando
está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. A
depreciação de um ativo deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido
para venda (ou incluído em um grupo de ativos classificado como mantido para venda
de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 31 – Ativo-Não Circulante Mantido para
Venda e Operação Descontinuada) ou, ainda, na data em que o ativo é baixado, o que
ocorrer primeiro. Portanto, a depreciação não cessa quando o ativo se torna ocioso ou é
retirado do uso normal, a não ser que o ativo esteja totalmente depreciado. No entanto, de

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acordo com os métodos de depreciação pelo uso, a despesa de depreciação pode ser zero
enquanto não houver produção.

60. O método de depreciação utilizado reflete o padrão de consumo pela entidade dos
benefícios econômicos futuros.

CPC 30 (R1) – Receitas

9. A receita deve ser mensurada pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber.

FIQUE ESPERTO => CAIU EM PROVAS ANTERIORES...

Na sequência, destaquei as alternativas consideradas verdadeiras em provas da Fundação


Carlos Chagas (FCC). Temos aí, uma varredura de mais de 10 anos em questões teóricas dessa
banca.
Estamos nos preparando para a ESAF mas, acredite, a leitura atenta dessa parte vai aumentar
bastante nossa bagagem para lidar com questões teóricas.
Aproveite!

PARTE INTRODUTÓRIA
A contabilidade sempre requereu dos contabilistas que os registros contábeis fossem elaborados
em conformidade com a documentação que oficializa a transação efetuada. Com as novas
normas contábeis, para que o fato contábil seja registrado, além da documentação, deve ser
avaliada a essência. (FCC/TCE GO 2014)
Os três atributos para que uma demonstração financeira seja considerada fidedigna são:
completa, neutra e livre de erro. (FCC/TCE GO 2014)
As demonstrações contábeis, preparadas sob a égide da própria estrutura conceitual, satisfazem
as necessidades comuns da maioria dos seus usuários, uma vez que quase todos eles utilizam
esses demonstrações contábeis para a tomada de decisões econômicas. (FCC/TCE RS 2014)
Para ser confiável, a informação constante das demonstrações contábeis deve ser completa,
dentro dos limites de materialidade e custo; uma omissão pode tornar a informação falsa ou
distorcida e, portanto, não confiável e deficiente em termos de sua relevância. (FCC/TCE RS
2014)
As características qualitativas da informação contábil-financeira dividem-se em características
qualitativas fundamentais e características qualitativas de melhoria. (FCC/TCE RS 2014)

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A característica essência sobre a forma foi formalmente retirada da condição de componente


separado da representação fidedigna por ser uma condição essencial para tal representação.
(FCC/TCE RS 2014)
Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões que
possam ser tomadas pelos usuários. (FCC/MANAUSPREV 2015)
Verificabilidade significa que diferentes observadores, cônscios e independentes, podem
chegar a um consenso, embora não cheguem a um completo acordo, quanto ao retrato de uma
realidade econômica em particular ser uma representação fidedigna. (FCC/MANAUSPREV 2015)
As características qualitativas fundamentais são relevância e representação fidedigna. (FCC/
ANALISTA TRT 12ª Reg. 2013)
A informação contábil-financeira para ser relevante precisa ter valor preditivo, valor
confirmatório ou ambos. (FCC/ANALISTA TRT 12ª Reg. 2013)
Comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade são características
qualitativas que melhoram a utilidade da informação que é útil. (FCC/ANALISTA TRT 12ª Reg.
2013)
No Balanço patrimonial ou demonstração do resultado um Ativo deve ser reconhecido quando
for provável que benefícios econômicos futuros dele provenientes fluirão para a entidade e seu
custo ou valor puder ser mensurado com confiabilidade. (FCC/ANALISTA MPE AP 2012)
É o nome de uma conta de resultado: Reversão de Provisões. (FCC/TÉCNICO MPE PE 2012)
De acordo com o disposto na Estrutura Conceitual da Contabilidade atualmente vigente em
nosso país, toda despesa implica uma diminuição do patrimônio líquido, mas nem toda
diminuição do patrimônio líquido resulta de uma despesa. (FCC/ANALISTA TRF 2ª Reg. 2012)
Em relação à escrituração contábil, é correto afirmar que as contas classificadas no Patrimônio
Líquido podem ter saldo devedor ou credor, conforme a sua natureza. (FCC/ANALISTA TRF 2ª
Reg. 2012)
É uma conta patrimonial que é creditada quando aumenta de valor: Depreciação Acumulada.
(FCC/ANALISTA TRE SP 2012)
A reversão, no exercício corrente, de um saldo não utilizado de uma provisão constituída no
exercício anterior tem como contrapartida uma conta de receita. (FCC/ANALISTA TRE SP 2012)
A avaliação da administração da entidade quanto à responsabilidade que lhe tenha sido
conferida e quanto à qualidade de seu desempenho e de sua prestação de contas é uma das
necessidades comuns da maioria dos usuários dos relatórios contábil-financeiros de propósito
geral. (FCC/AFTMI SP 2012)
O objetivo das demonstrações contábeis é fornecer informações que sejam úteis a um grande
número de usuários em suas avaliações e tomadas de decisão econômica. (FCC/ANALISTA TRE
PR 2012)
As demonstrações contábeis são preparadas com base no pressuposto de que a entidade não
tem a intenção nem a necessidade de entrar em liquidação, nem reduzir materialmente a escala
das suas operações. (FCC/ANALISTA TRE PR 2012)

www.acasadoconcurseiro.com.br 271
Ativo é definido na estrutura conceitual da contabilidade como um recurso controlado pela
entidade e do qual se espera que resultem benefícios econômicos futuros. (FCC/TÉCNICO TCE SE
2011)
De acordo com a Estrutura Conceitual para Elaboração e Apresentação das Demonstrações
Contábeis aprovada pela Resolução CFC nº 1.121/2008, Receitas são aumentos nos benefícios
econômicos durante o período contábil sob a forma de entrada de recursos ou aumento de
ativos ou diminuição de passivos, que resultem em aumento do patrimônio líquido e que sejam
provenientes de transações com terceiros. (FCC/ANALISTA TCE SE 2011)
É uma conta de resultado: Receita da alienação de bens do Ativo Não Circulante. (FCC/ANALISTA
TRT 23ª Reg. 2011)
Aumentam os saldos das contas de Patrimônio Líquido, Ativo e Passivo, os lançamentos nelas
efetuados que representem, respectivamente: Crédito, Débito e Crédito. (FCC/ANALISTA TRT
24ª Reg. 2011)
Contas cujos saldos no Balanço Patrimonial são devedores: Duplicatas a Receber e Móveis e
Utensílios. (FCC/ANALISTA TRT 24ª Reg. 2011)
O contador observou, ao analisar a equação patrimonial da Cia. Raio de Luz, que o valor total do
Ativo correspondia ao dobro do valor do Patrimônio Líquido. Nesse caso, o total do Patrimônio
Líquido é igual ao total do Passivo. (FCC/CONTADOR NOSSA CAIXA 2011)
Recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que
resultem futuros benefícios econômicos para a entidade. Segundo pronunciamento do Comitê
de Pronunciamentos Contábeis (CPC), cujo teor foi aprovado pela Resolução nº 1.121/2008 do
Conselho Federal de Contabilidade, e que versa sobre Estrutura Conceitual para a Elaboração
e Apresentação das Demonstrações Contábeis, esta é a definição de Ativo. (FCC/CONTADOR
NOSSA CAIXA 2011)
Recursos controlados pela entidade como resultado de eventos passados e dos quais se espera
que resultem futuros benefícios econômicos para a entidade devem ser classificados no Ativo.
(FCC/ANALISTA TCM CE 2010)
O valor estabelecido como representativo da parcela de participação do sócio na empresa,
mas ainda não entregue em dinheiro, é evidenciado na conta Capital Social a Integralizar. (FCC/
ASSEMBLEIA LEG. SP 2010)
No registro de uma venda de produtos, no valor de R$ 1 milhão, em que 60% do total serão
efetivamente pagos pelo cliente em 60 dias, observa-se aumento da situação líquida da
entidade no valor de R$ 1 milhão. (FCC/ASSEMBLEIA LEG. SP 2010)
São de natureza credora as contas de impostos a recolher, depreciação acumulada e
adiantamento de clientes. (FCC/ASSEMBLEIA LEG. SP 2010)
A contabilização de uma receita pela entidade implica, necessariamente, aumento do
Patrimônio Líquido. (FCC/TÉCNICO TJ PI 2009)
De acordo com a estrutura conceitual contábil, as despesas devem ser reconhecidas no
resultado da empresa, considerando-se a sua associação direta com a receita gerada. (FCC/
ANALISTA TJ SE 2009)

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A empresa Capital Ltda. aumentou seu capital em R$ 200.000,00. A sociedade é formada por 4
sócios, cada um com 25%. Dois sócios fizeram a transferência dos recursos no ato da reunião da
diretoria e os demais acordaram em transferir os recursos em dois meses. A conta em que ficará
registrado o direito da empresa em receber esses recursos é Capital Social a Integralizar. (FCC/
ICMS SP 2009)
Ações em Tesouraria é uma conta devedora do patrimônio líquido. (FCC/ANALISTA TRE PI 2009)
Obtenção de um empréstimo de longo prazo é um tipo de transação que afeta o Caixa. (FCC/
TÉCNICO TRE PI 2009)
No lançamento de 3ª fórmula, há mais de uma conta debitada e uma creditada. (FCC/TÉCNICO
CONTAB.INFRAERO 2009)
O Princípio basilar do Método das Partidas Dobradas, permite que se chegue à seguinte
conclusão: a um débito ou mais de um débito, numa ou mais contas, deve corresponder um
crédito equivalente em uma ou mais contas. (FCC/ANALISTA TRT 16ª Reg. 2009)
O objeto e o campo de aplicação da contabilidade são respectivamente o patrimônio e a
azienda. (FCC/AFRE SEFAZ PB 2006)
Contabilmente, a identificação das despesas do período é feita em função do fato gerador.
(FCC/TÉCNICO TRT 3ª Reg. 2005)
As funções administrativa e econômica da contabilidade são, respectivamente, o controle do
patrimônio e a apuração do resultado das atividades das aziendas (entidades). (FCC/ AUDITOR
TCE PI 2005)
É consequência da aplicação correta do método das partidas dobradas: a soma dos saldos
devedores deve ser sempre igual à soma dos saldos credores. (FCC/ AUDITOR TCE PI 2005)
Uma determinada companhia adquiriu material de consumo a prazo, para pagamento em
60 dias. Ocorrerá uma redução do patrimônio líquido da entidade quando o material for
consumido. (FCC/ AUDITOR TCE PI 2005)
Em relação à escrituração contábil, é correto afirmar que as contas representativas de
obrigações da sociedade para com terceiros, no livro Razão, têm saldo credor. (FCC/ AUDITOR
TCE PI 2005)
Os adiantamentos de Clientes são registrados como crédito em conta de passivo. (FCC/AUDITOR
TCE MG 2005)
As contas representativas de obrigações da entidade para com terceiros implicam aumento do
Passivo Exigível quando creditadas. (FCC/TÉC.CONTABILIDADE UFT 2005)
Todas as contas representativas de despesas da entidade têm saldo devedor. (FCC/TRT 6ª Reg.
2006)
A conta denominada Adiantamento de Clientes apresenta saldo credor. (FCC/PERITO POLÍCIA
MA 2006)
As contas de resultado são encerradas no final do exercício social. (FCC/PB GÁS 2007)
O saldo final da conta de apuração do resultado do exercício, se devedor, indica que as despesas
foram maiores que as receitas. (FCC/PB GÁS 2007)

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Com relação à técnica do lançamento contábil, é correto afirmar que as contas do Ativo são
debitadas quando aumentam de valor. (FCC/PB GÁS 2007)
No que diz respeito aos livros e às técnicas de escrituração contábil, é correto afirmar que
quando há aumento de valor das contas do patrimônio líquido da entidade, estas devem ser
creditadas na escrituração contábil. (FCC/PERITO POLÍCIA MA 2006)
No livro Razão, as contas representativas de obrigações para com terceiros têm saldo credor.
(FCC/PB GÁS 2007)
A extinção, parcial ou total, de um passivo, qualquer que seja a razão, sem o desaparecimento
concomitante de um ativo de valor igual ou superior está ligado a realização de uma receita.
(FCC/INSPETOR TCE MG 2007)
O limite estabelecido, em valor ou em números de ações, pelo qual o estatuto permite à
sociedade anônima aumentar o capital social independentemente de reforma estatutária é
denominado de capital autorizado. (FCC/INSPETOR TCE MG 2007)
Na escrituração contábil, os saldos das contas do Ativo, do Passivo Exigível e do Patrimônio
Líquido diminuem quando, respectivamente, são creditadas, debitadas e debitadas. (FCC/
ANALISTA TRF 4ª Reg. 2007)
Em relação à escrituração contábil, é correto afirmar que as contas do Ativo são debitadas
quando aumentam de valor. (FCC/ANALISTA MPU 2007)
Na determinação do Resultado Líquido do Exercício NÃO computam-se as transferências para
reservas e os dividendos distribuídos no período. (FCC/ANALISTA TCE AM 2008)
Numa entidade, o valor total de seus ativos era o quádruplo do valor total de seu patrimônio
líquido. Abstraindo-se a existência de outros grupos, esse fato implica que o passivo exigível
dessa entidade correspondia a três vezes o valor do patrimônio líquido. (FCC/ASSISTENTE PMSP
2008)
As contas do Ativo aumentam por débito e diminuem por crédito. (FCC/ASSISTENTE PMSP 2008)

ESTADOS PATRIMONIAIS
Ao identificar que uma empresa possui o total dos Ativos correspondente a 100% do valor do
Passivo Não Circulante acrescido dos saldos em aberto na conta de fornecedores, um analista
pode assegurar que tal empresa está com passivo a descoberto. (FCC/ANALISTA TRT 4ª Reg.
2011)
A situação patrimonial é superavitária quando o valor total do Ativo é maior do que o valor
total do Passivo. (FCC/TÉCNICO PGE RJ 2009)
Ao examinar o Balanço Patrimonial de uma entidade verifica-se que o total do Passivo é superior
ao total do Ativo. Neste caso, essa demonstração evidencia um Passivo a descoberto. (FCC/
ANALISTA MP SE 2009)
A diferença negativa entre o Ativo e o Passivo Exigível da entidade é denominada Passivo a
Descoberto. (FCC/ANALISTA TRF 5ª Reg. 2008)

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A situação de passivo a descoberto ocorre quando o valor do passivo exigível da sociedade é


superior ao montante dos bens e direitos que compõe o seu ativo. (FCC/AFRE SEFAZ PB 2006)
Em uma empresa cujo valor total do passivo é superior em 20% ao total do ativo, identifica-se
um passivo a descoberto. (FCC/AUDITOR JABOATÃO DOS GUARARAPES 2006)
Em uma empresa onde a soma de seus Ativos é maior do que a soma de seus Passivos, pode-se
dizer que sua situação patrimonial é superavitária. (FCC/TÉCNICO TRT 3ª Reg. 2005)
A situação líquida de uma entidade é igual a zero quando os valores do Ativo Total e do Passivo
Exigível forem coincidentes. (FCC/CIA ENERGÉTICA DE AL 2005)
Para expressar que a situação líquida de uma entidade é negativa, o termo técnico contábil
utilizado é passivo a descoberto. (FCC/ CONTADOR PREFEITURA MINICIPAL DE SANTOS 2005)
A apuração de uma Situação Líquida negativa indica um passivo a descoberto. (FCC/TCE MA
2005)
Ocorre o estado patrimonial denominado Passivo a Descoberto quando o valor do Passivo
Exigível é maior que o valor do Ativo. (FCC/TÉC.CONTABILIDADE UFT 2005)

TIPOS DE FATOS CONTÁBEIS/LANÇAMENTOS


Evento que representa um fato contábil misto: pagamento de dívidas com multa por atraso.
(FCC/ANALISTA MPE MA 2013)
O registro da aquisição de estoque de mercadorias, sendo 60% vencíveis no prazo de 90 dias e
40% à vista, compreende um lançamento contábil que aumenta o ativo circulante e o passivo
circulante. (FCC/TÉCNICO FHEMIG 2013)
O aumento do Capital Social com saldos de Reservas de Lucros é um fato permutativo. (FCC/
CONTADOR SERGIPE GÁS 2010)
O registro do recebimento de duplicatas com juros de mora em função do atraso do devedor no
pagamento aumenta o Patrimônio Líquido da entidade. (FCC/TÉCNICO TRF 4ª Reg. 2010)
Uma empresa efetua a quitação antecipada, de uma fatura relativa ao fornecimento de
suprimentos, no valor de R$ 20.000,00 obtendo um desconto de 10%. No registro dessa
operação a empresa reconhece uma receita pelo valor do desconto obtido. (FCC/CONTADOR
DEFENSORIA 2010)
A Cia. Monte Azul devia à Receita Federal do Brasil um montante de impostos e contribuições
no valor de R$ 260.000,00, entre o principal e os acréscimos legais (multa e juros). Ao aderir ao
parcelamento favorecido instituído pela Medida Provisória nº 449/2008, a sociedade obteve
anistia dos acréscimos legais no valor de R$ 95.000,00. Essa redução no Passivo da companhia
terá como contrapartida uma conta de receita. (FCC/TÉCNICO TJ PI 2009)
Uma companhia efetuou um empréstimo a uma sociedade controlada. O lançamento desse
fato contábil na companhia mutuante implicará aumento no Ativo Realizável a Longo Prazo.
(FCC/TÉCNICO TJ PI 2009)

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A empresa Aquisições S.A. comprou 100 ônibus à vista, para substituição de sua frota. Esse
evento contábil representa um fato permutativo entre elementos do Ativo. (FCC/ICMS SP 2009)
A empresa Inova S.A. realizou aumento de capital para entrada de um novo sócio que alugava
o prédio da sede para a empresa. O valor do aumento de capital foi de R$ 1.100.000 sendo
R$ 1.000.000 integralizado com o imóvel e o restante em dinheiro. Esse evento tem como
consequência um lançamento de crédito em Capital Social. (FCC/ICMS SP 2009)
A empresa Girobaixo S.A. tinha um contas a receber de R$ 500.000,00 de seu cliente Oportunia
Ltda., que estava com dificuldades financeiras. Sabendo das dificuldades de seu cliente e com
receio de inadimplência, concedeu desconto de 5% para que o cliente liquidasse a dívida no
prazo. A Oportunia aceitou e quitou a dívida. O registro do evento na empresa Girobaixo S.A.
representa um fato misto diminutivo. (FCC/ICMS SP 2009)
A empresa Solidária S.A. emprestou para os quatro diretores do grupo R$ 1.000.000,00. O
evento foi formalizado por meio de contrato de mútuo, com juros de mercado, para pagamento
em doze meses. Em conformidade com a lei societária vigente, esse fato deve ser registrado
como empréstimos a diretores – ativo não-circulante. (FCC/ICMS SP 2009)
Uma empresa, ao distribuir e pagar dividendos, provoca redução no patrimônio líquido. (FCC/
ANALISTA TER PI 2009)
Um cliente antecipou o pagamento de mercadorias a serem entregues em 2 meses. No
momento do recebimento antecipado de seu cliente, a empresa debitou o caixa e creditou
Passivo circulante. (FCC/TÉCNICO TRE PI 2009)
Ocorre aumento de Patrimônio Líquido: recebimento de duplicatas a receber, com juros. (FCC/
ANALISTA TRT 16ª Reg. 2009)
Representa um Fato Contábil Permutativo a compra de um Veículo à vista. (FCC/TÉCNICO PGE
RJ 2009)
O pagamento de uma dívida com juros de mora representa um fato contábil misto diminutivo.
(FCC/TÉCNICO TRT 3ª Reg. 2005)
Exemplo de um fato contábil misto: venda de mercadorias com prejuízo. (FCC/ AUDITOR TCE PI
2005)
É um fato contábil permutativo: compra de mercadorias a prazo. (FCC/TÉC.CONTABILIDADE UFT
2005)
A quitação de um passivo circulante com incidência de juros de mora e multa é um evento que
afeta negativamente a situação líquida. (FCC/AGENTE FISCAL DE RENDAS SP 2006)
Altera positivamente a situação líquida de uma entidade a realização de uma venda à vista .
(FCC/TRT 20ª Reg. 2006)
A classe das variações patrimoniais que somente modifica a natureza dos componentes
patrimoniais sem repercutirem no montante do Patrimônio Líquido são denominadas
qualitativa ou permutativas. (FCC/AGENTE FISCAL DE RENDAS SP 2006)
A venda de mercadorias com prejuízo é um exemplo de fato contábil misto diminutivo. (FCC/PB
GÁS 2007)

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O pagamento de uma despesa qualquer é considerado um fato contábil modificativo diminutivo.


(FCC/ANALISTA TRF 2ª Reg. 2007)
O reconhecimento da despesa de salários ao final do período, ainda que o seu efetivo pagamento
ocorra somente no mês seguinte, é um fato modificativo. (FCC/CÂMARA DOS DEPUTADOS
20007)
A venda de mercadorias com prejuízo é um exemplo de fato contábil misto diminutivo. (FCC/
ANALISTA MPU 2007)
A verificação de perdas de valor de mercado dos estoques e o respectivo registro da provisão
correspondem a um fato modificativo diminutivo. (FCC/ANALISTA TCE AM 2008)
As despesas constituem um exemplo de fato contábil modificativo diminutivo, uma vez que elas
implicam necessariamente um decréscimo no valor do Patrimônio Líquido. (FCC/ASSISTENTE
PMSP 2008)
Uma determinada empresa, ao final de um período contábil, efetua uma venda de mercadorias
nas seguintes condições de pagamento: 50% à vista e 50% a prazo. No procedimento de registro,
esse evento foi contabilizado pelo valor total em conta do disponível. Identificado esse fato, é
correto afirmar que a empresa deverá efetuar um débito no Contas a Receber e um crédito em
Bancos, pelo valor referente a 50% da transação desta venda. (FCC/ANALISTA TRT 3ª Reg. 2005)
Na escrituração da folha de pagamento, o imposto de renda na fonte retido sobre o salário dos
empregados é escriturado em conta de Passivo Exigível. (FCC/TÉC.CONTABILIDADE UFT 2005)
Uma companhia comercial adquiriu mercadorias no valor de R$ 1.200,00, pagando 30% desse
valor à vista e aceitando uma duplicata pelo valor restante. Após essa transação, o valor total
dos ativos da sociedade aumentou R$ 840,00. (FCC/PB GÁS 2007)
A Cia. de Limpeza Maravilha é contratada pela Cia. Alterosa para prestar serviços de limpeza
durante 5 anos. Na assinatura do contrato, recebe o valor de 1 milhão de reais, correspondente
ao montante total dos serviços contratados. O procedimento contábil indicado para o
registro dessa operação, na empresa prestadora de serviços, no momento da assinatura e no
recebimento total do contrato, seria registrar como passivo o valor contratado. (FCC/ATUÁRIO
TCE MG 2007)
A empresa Independente contrata, em 01.02.2006, uma operação de desconto de uma nota
promissória, com vencimento em 120 dias e juros de 5% ao mês. Em fevereiro, por ocasião do
registro dessa transação, os juros incidentes na operação são registrados contabilmente como
encargos a transcorrer. (FCC/ATUÁRIO TCE MG 2007)
Ao quitar um título no valor de R$ 10.000, com um atraso de trinta dias, a Cia. Samambaia
incorreu em multa de 10% do valor total da dívida. Nesse caso, o registro dessa operação
envolverá um lançamento de débito em conta de despesa no valor de R$ 1.000. (FCC/TÉCNICO
TRE PB 2007)
Uma companhia comercial adquiriu mercadorias no valor de R$ 1.950,00, pagando 20% desse
valor à vista e aceitando uma duplicata pelo valor restante. Após essa transação, o valor total
dos ativos da sociedade aumentou em R$ 1.560,00. (FCC/ANALISTA MPU 2007)

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ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL
É admissível o uso de códigos e/ou abreviaturas nos históricos dos lançamentos do Livro Diário,
desde que uniformes e permanentes, devendo constar em elenco identificador no Livro Diário.
(FCC/TRT 4ª Reg. 2006)
A legislação comercial PERMITE a escrituração do livro Diário por partidas mensais. (FCC/TRT
6ª Reg. 2006)
Segundo a Lei das Sociedades por Ações e o novo Código Civil o livro Razão NÃO é de escrituração
obrigatória. (FCC/TRT 6ª Reg. 2006)
O livro Razão NÃO é de uso obrigatório segundo a Lei das Sociedade por Ações (Lei nº 6.404/76).
(FCC/PB GÁS 2007)
As operações de venda a prazo realizadas pela entidade NÃO devem ser registradas no livro
Caixa. (FCC/PB GÁS 2007)
Em relação às formalidades da escrituração contábil previstas nas Normas Brasileiras de
Contabilidade, é correto afirmar que é permitida a escrituração do Livro Diário em partidas
mensais, desde que apoiada por registro analítico em livros auxiliares. (FCC/ANALISTA TRF 4ª
Reg. 2007)
Em relação à escrituração contábil, é correto afirmar: A escrituração correta e tempestiva do
livro Razão permite saber, em qualquer data, o saldo das contas de resultado e patrimoniais.
(FCC/ANALISTA TRT 18ª Reg. 2008)

REGIMES DE APURAÇÃO: CAIXA E COMPETÊNCIA


Um lote de estoque foi adquirido em março para ser pago em 12 parcelas mensais e iguais a
partir do mês de abril. Este estoque foi vendido no mês de junho e o valor da venda somente
será recebido em outubro. O valor do estoque vendido deverá ser reconhecido como custo dos
produtos vendidos, na Demonstração de Resultados, em junho. (FCC/METRÔ SP 2014)
A Casa de Espetáculos William Shakespeare realizou uma peça teatral, em outubro de 2012.
De acordo com os critérios da Resolução CFC nº 1.412/2012, a receita deveria ser reconhecida
quando o espetáculo teatral aconteceu. (FCC/SEFAZ SP 2013)
Determinada empresa adquiriu estoque de mercadorias em outubro de 2011, tendo pago
40% em novembro e o restante em dezembro de 2011. A venda deste estoque foi realizada em
janeiro de 2012, cujo valor foi recebido 60% em março e 40% em abril de 2012. Com base nestas
informações, o custo das mercadorias vendidas deveria ter sido reconhecido na Demonstração
do Resultado do mês de janeiro. (FCC/DEFENSORIA SP 2013)
O regime de competência retrata com propriedade os efeitos de transações e outros eventos
e circunstâncias sobre os recursos econômicos e reivindicações da entidade que reporta a
informação nos períodos em que ditos efeitos são produzidos. (FCC/AFTMI SP 2012)
Na apuração de resultado utilizando o regime de caixa não são reconhecidas as despesas
provisionadas e o resultado de equivalência patrimonial. (FCC/CONTADOR DEFENSORIA SP
2010)

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Um produto encomendado em outubro, recebido em novembro, pago em dezembro, vendido


em janeiro, cujo valor de venda foi recebido em fevereiro, será reconhecido na Demonstração
do Resultado no mês de janeiro. (FCC/TÉCNICO TRT 3ª Reg. 2009)
A empresa RF pagou à vista um seguro contra incêndio, cujo prazo de vigência é de 12 meses. No
momento do pagamento a empresa creditou o caixa e debitou despesa paga antecipadamente.
(FCC/TÉCNICO TRT 3ª Reg. 2009)
Uma companhia adquiriu matéria prima para sua produção industrial no mês de janeiro de
2009. No mês de fevereiro de 2009, o departamento de produção requisitou o lote inteiro de
matéria prima para fabricação de um determinado produto da sociedade. A produção foi
completada em março de 2009, mas somente foi vendida nos meses de abril e maio de 2009.
O valor dessa matéria prima deverá ser lançado como custo, na escrituração contábil da
companhia, em fevereiro de 2009. (FCC/TÉCNICO TJ PI 2009)
Uma empresa renovou seu seguro em setembro e pré-pagou (pagou antecipadamente) R$
81.000,00. Esse seguro tem validade por 3 anos. No final do exercício financeiro da renovação,
o lançamento de ajuste relativo ao seguro pago em setembro deve ser débito em despesas de
seguros e crédito em despesas pré-pagas de R$ 9.000,00. (FCC/ANALISTA TRE PI 2009)
Um estoque adquirido em janeiro, pago 60% em fevereiro e 40% em março, vendido em abril e
recebido em maio, será custo das mercadorias vendidas na demonstração de resultado do mês
de abril. (FCC/ANALISTA TRE PI 2009)
O reconhecimento da receita na Demonstração de Resultados do Exercício deve ocorrer
conforme o regime de competência. (FCC/TÉCNICO TRE PI 2009)
Venda realizada em janeiro, recebida 30% em março, 40% em abril e 30% em maio, deverá ser
reconhecida na Demonstração do Resultado, no mês de janeiro. (FCC/TÉCNICO TRE PI 2009)
O Regime de Caixa é um regime oposto ao regime da competência. (FCC/TÉCNICO PGE RJ 2009)
Na apuração de resultado utilizando o Regime de caixa leva-se em conta o momento em que
ocorre o desembolso da despesa. (FCC/ANALISTA MP SE 2009)
É registro que caracteriza regime de competência, o relativo ao de uma despesa a pagar. (FCC/
TRF 4ª Reg. 2001)
Na apuração do resultado pelo Regime de Caixa são levadas em conta as receitas recebidas
antecipadamente. (FCC/AUDITOR TCE MG 2005)
Os juros incidentes na operação de desconto de duplicatas, por ocasião do registro inicial da
operação, de acordo com o Regime de competência de Exercício, são lançados como despesas
antecipadas. (FCC/ANALISTA TRE RN 2005)
Para que o resultado do exercício seja tecnicamente aceito, do ponto de vista contábil, deve
ser apurado considerando as despesas incorridas e as receitas ganhas. (FCC/ANALISTA TRT 11ª
Reg. 2005)
Uma despesa é considerada incorrida quando materiais ou serviços adquiridos pela companhia
forem consumidos. (FCC/PB GÁS 2007)
Na apuração do Resultado pelo Regime de Caixa devem ser excluídas as receitas a prazo, as
despesas provisionadas e as depreciações do período. (FCC/ATUÁRIO TCE MG 2007)

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DESCONTO DE DUPLICATAS
O Banco Mercantil devolveu uma duplicata de emissão da Cia. Antares, que tinha sido por ele
descontada, porque o sacado não efetuou o pagamento. Na contabilidade da companhia, o
lançamento que deve ser feito para registrar adequadamente este fato contábil é: Duplicatas
Descontadas a Bancos Conta Movimento. (FCC/CVM 2003)
Em uma operação de descontos de duplicatas, por ocasião do registro do evento, contabiliza-se
o valor dos juros cobrados pela instituição financeira em despesas antecipadas. (FCC/ANALISTA
TRT 11ª Reg. 2005)ndo sujeito
A devolução pelo banco de uma duplicata descontada, cujo pagamento não foi honrado
pelo devedor, deve ser contabilizada na escrituração da empresa emitente a débito da conta
Duplicatas Descontadas. (FCC/AUDITOR PMSP 2007)

IMOBILIZADO/INTANGÍVEL
Um ativo adquirido com vida útil indefinida (por exemplo, Direito Autoral), é mensurado
inicialmente pelo custo, não devendo ser amortizado ao longo da vida útil, mas estando sujeito
ao teste de recuperabilidade de custo (“impairment”) anualmente e sempre que existirem
indícios de que o ativo intangível possa ter perdido valor. (FCC/ANALISTA TRT 13ª Reg. 2014)
A Empresa Fin S.A. adquiriu uma Marca cuja vida útil econômica foi estimada em 20 anos. Com
base nestas informações, este ativo é mensurado ao custo, sofre amortização e está sujeito ao
teste de redução ao valor recuperável. (FCC/TÉCNICO TRF 3ª Reg. 2014)
No reconhecimento inicial, o custo de ativo intangível adquirido separadamente inclui custos
com testes para verificar se o ativo está funcionando adequadamente. (FCC/ANALISTA TRE RO
2013)
Um ativo intangível, com vida útil indefinida, deve ser mensurado pelo valor do custo histórico,
menos a eventual perda acumulada por redução ao valor recuperável. (FCC/MPE AM 2013)
Enquadram-se na definição de Ativo Intangível e podem ser reconhecidos no Balanço Patrimonial
de uma empresa: aquisição de softwares, licenças e franquias e aquisição de marcas, patentes
e direitos de propriedade. (FCC/SEFAZ SP 2013)
O custo de um ativo intangível (identificado e separável) adquirido em uma combinação de
negócios é o seu valor justo na data da aquisição. (FCC/DEFENSORIA SP 2013)
Um ativo intangível com vida útil indefinida deve ser reconhecido inicialmente pelo custo, não
sofre amortização e está sujeito ao teste de redução ao valor recuperável. (FCC/DEFENSORIA SP
2013)
No reconhecimento inicial, não compõe o custo de um item do ativo imobilizado os custos com a
promoção de produtos gerados por tal ativo. (FCC/AFTMI SP 2012)
No reconhecimento inicial, COMPÕE o custo de um item do ativo imobilizado os impostos não
recuperáveis sobre a compra, os custos de fretes e manuseio, os custos de montagem e os
custos de preparação do local de instalação. (FCC/AFTMI SP 2012)

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O estoque de peças para reposição dos tratores utilizados por uma empresa de terraplanagem
deve ser registrado no ativo imobilizado em subconta à parte. (FCC/ANALISTA TRE CE 2012)
São classificados no Ativo Intangível, de acordo com as atuais Normas de Contabilidade, as
marcas e patentes adquiridas de terceiros. (FCC/AUDITOR INFRAERO 2011)
São classificados no Ativo Intangível de uma sociedade, desde que atendam aos critérios
estabelecidos de reconhecimento e mensuração para esse tipo de ativo pelas Normas Brasileiras
de Contabilidade: marcas adquiridas no contexto de uma combinação de negócios. (FCC/
ANALISTA INFRAERO 2011)
NÃO São classificados no Ativo Intangível de uma sociedade: despesas pré-operacionais,
benfeitorias em imóveis de terceiros, gastos com desenvolvimento de produtos e gastos com
publicidade e atividades promocionais. (FCC/ANALISTA INFRAERO 2011)
Podem ser classificados no Ativo Intangível da companhia os gastos referentes às marcas
adquiridas de outra companhia. (FCC/ANALISTA TRT 23ª Reg. 2011)
NÃO podem ser classificados no Ativo Intangível da companhia os gastos referentes às
benfeitorias efetuadas em imóveis de terceiros (sem cláusula de devolução), despesas pré-
operacionais, despesas de pesquisa com produtos e despesas de reorganização da sociedade.
(FCC/ANALISTA TRT 23ª Reg. 2011)
Os direitos obtidos por uma empresa relacionados à exploração de recursos minerais são
classificados, no balanço, como item do Ativo Intangível. (FCC/ANALISTA TRF 1ª Reg. 2011)
De acordo com as normas internacionais, os Intangíveis estão sujeitos a ajustes de amortizações
e do registro da imparidade, quando for o caso. (FCC/ANALISTA TRT 4ª Reg. 2011)
São ativos intangíveis: marcas, patentes e fundo de comércio. (FCC/ANALISTA TRT 24ª Reg.
2011)
NÃO são ativos intangíveis: participações societárias; construções em andamentos e bibliotecas;
ferramentas, computadores, máquinas e equipamentos; e ações e arrendamento mercantil.
(FCC/ANALISTA TRT 24ª Reg. 2011)
Devem ser classificados no Ativo Intangível, de acordo com a legislação vigente: marcas e
patentes. (FCC/TÉCNICO TRF 4ª Reg. 2010)
NÃO devem ser classificados no Ativo Intangível, de acordo com a legislação vigente: gastos
com pesquisas de produtos; máquinas e equipamentos; benfeitorias em imóvel de terceiros; e
despesas pré-operacionais. (FCC/TÉCNICO TRF 4ª Reg. 2010)
Devem ser classificados no Ativo Intangível, de acordo com a legislação vigente, sem
possibilidade de amortização o ágio pago por rentabilidade futura (goodwill). (FCC/ANALISTA
TRF 4ª Reg. 2010)
São características de um ativo imobilizado ser tangível, ter substância econômica e poder gerar
benefícios futuros. (FCC/ANALISTA TRE AL 2010)
São exemplos de bens que fazem parte do Ativo Imobilizado de uma empresa industrial do setor
alimentício: máquinas da fábrica e benfeitorias em imóveis de terceiros. (FCC/TÉCNICO TRT 3ª
Reg. 2009)

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De acordo com a Lei nº 11.638/07, um ativo intangível com vida útil econômica indefinida,
após o reconhecimento inicial, está sujeito ao teste de recuperabilidade. (FCC/ANALISTA TCE GO
2009)
De acordo com a Lei nº 11.638/07, um ativo intangível com vida útil econômica indefinida, após
o reconhecimento inicial, NÃO deve ser amortizado. (FCC/ANALISTA TCE GO 2009)
O Fundo de Comércio adquirido é evidenciado em conta intangível. (FCC/ANALISTA TJ SE 2009)
São características necessárias para a identificação de um ativo Intangível ser identificável,
controlado e gerar benefícios econômicos futuros. (FCC/ICMS SP 2009)
Os Ativos classificados no subgrupo Imobilizado são bens corpóreos que objetivam a
manutenção da operação da empresa. (FCC/TÉCNICO TRE PI 2009)

DEPRECIAÇÃO/AMORTIZAÇÃO/EXAUSTÃO
A empresa Dolth S.A. efetuou a contabilização da depreciação do edifício da sede administrativa
em duplicidade. Nesse caso, a conta de despesa de depreciação está superavaliada. (FCC/
CONTADOR SERGIPE GÁS 2010)
A perda de valor dos recursos minerais decorrente de sua exploração deve ser registrada no
resultado como despesa de exaustão. (FCC/TÉCNICO TRT 3ª Reg. 2009)
A empresa Fama comprou uma máquina pelo valor de R$ 100.000,00, cujo valor residual era
de R$ 10.000,00 e vida útil estimada de 10 anos. Após o primeiro mês de compra da máquina
a empresa debitou Despesa de Depreciação no valor de $ 750,00 e creditou Depreciação
Acumulada no valor de R$ 750,00. (FCC/TÉCNICO TRT 3ª Reg. 2009)
É uma conta de Ativo sujeita à amortização: Marcas e Patentes. (FCC/TÉCNICO TJ PI 2009)
NÃO é uma conta de Ativo sujeita à amortização: Recursos Florestais Próprios. (FCC/TÉCNICO TJ
PI 2009)
A depreciação é um procedimento contábil que visa a distribuir o custo dos bens sujeitos à
depreciação pelo período de sua vida útil. (FCC/TÉCNICO PGE RJ 2009)
A cota de exaustão de recursos minerais de propriedade da companhia deve ser determinada
com base na estimativa da quantidade total a ser extraída da mina. (FCC/CVM 2003)

PROVISÕES
A empresa Poluidora S.A. está sendo processada por danos causados aos mananciais de um
município. A perda é provável, mas não é possível estimar com confiabilidade o valor da multa
que deverá ser paga pela empresa. Neste caso, a empresa Poluidora S.A. deve evidenciar um
passivo contingente em notas explicativas (FCC/MANAUSPREV 2015)
A empresa Credibilidade S.A. tem como prática efetuar a troca de todas as mercadorias que
se apresentam com defeitos. Independentemente de estar no período de garantia, ou não, a
empresa efetua a troca. Dessa forma, a contabilidade deve constituir uma provisão no passivo

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para reconhecer as eventuais obrigações decorrentes dessa medida administrativa. (FCC/TCE


GO 2014)
A entidade deve reconhecer todas as obrigações presentes decorrentes de eventos passados,
com provável saída de recursos, cujos valores posam ser estimados com confiança. (FCC/
ANALISTA TRT 5ª Reg. 2013)
As provisões devem ser reavaliadas em cada data de balanço e ajustadas para refletir a melhor
estimativa corrente. (FCC/ANALISTA TRT 5ª Reg. 2013)
Os eventos futuros que possam afetar o valor necessário para liquidar a obrigação devem
ser refletidos no valor da provisão quando houver evidência objetiva suficiente de que eles
ocorrerão. (FCC/ANALISTA TRT 5ª Reg. 2013)
O registro do montante inicial dos recursos captados de terceiros, classificáveis no passivo
exigível e avaliados pelo custo amortizado, deve corresponder ao valor justo líquido dos custos
de transação diretamente atribuíveis à emissão do passivo financeiro. (FCC/ANALISTA TCE AM
2013)
O valor reconhecido como provisão deve ser a melhor estimativa, na data do balanço, das
saídas de recursos que serão exigidas para liquidar a obrigação presente. (FCC/ANALISTA TCE
AM 2013)
A empresa Energy S.A. foi solicitada a instalar filtros de fumaça em sua fábrica, em decorrência
de nova legislação. A empresa não fez a instalação. Nesta situação, deve a empresa manter os
registros contábeis sem qualquer reconhecimento de provisão para este evento. (FCC/ANALISTA
MPE MA 2013)
O valor reconhecido como provisão deve ser a melhor estimativa do desembolso exigido para
liquidar a obrigação presente na data do balanço. (FCC/SABESP 2012)
A Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa NÃO deve ser constituída com base nas taxas
admitidas pela legislação fiscal. (FCC/TÉCNICO TJ PI 2009)
A contrapartida da constituição de uma provisão é sempre uma conta de despesa. (FCC/
TÉCNICO TJ PI 2009)
A Provisão para Contingências Trabalhistas NÃO é uma conta retificadora do Ativo. (FCC/
TÉCNICO TJ PI 2009)
As Provisões classificadas no Passivo NÃO têm a mesma natureza que as reservas de lucros.
(FCC/TÉCNICO TJ PI 2009)
A constituição de provisão para crédito de liquidação duvidosa faz com que as contas a receber
sejam avaliadas de acordo com o critério do valor provável de realização. (FCC/ANALISTA TRE PI
2009)
A constituição de provisão para devedores duvidosos diminui o Ativo e o Patrimônio Líquido.
(FCC/TÉCNICO TRE PI 2009)
A contabilização de uma provisão sempre tem como consequência um decréscimo no Patrimônio
Líquido. (FCC/AUDITOR INFRAERO 2009)

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A contrapartida do registro de uma provisão tem como consequência um aumento de Despesa.
(FCC/ANALISTA MP SE 2009)
São classificadas no passivo as provisões para riscos fiscais e para resgate de partes beneficiárias.
(FCC/INSPETOR TCE MG 2007)
Todas as contas representativas de provisões têm saldo credor. (FCC/ANALISTA TRT 2ª Reg.
2008)
A contrapartida devedora da constituição de uma provisão é sempre uma conta de despesa.
(FCC/ANALISTA TRT 2ª Reg. 2008)
A empresa Vale Velho adquiriu estoques de produtos para serem revendidos no mercado
local. Esses estoques foram contabilizados pelo seu valor de compra. Em função de uma forte
alteração nas condições de mercado, devido ao ingresso de vários concorrentes, os estoques da
empresa estão contabilizados acima do valor atual de mercado. Nessas condições, a empresa
deveria proceder ao seguinte ajuste contábil: lançar a diferença do preço de custo e o preço de
mercado em uma conta redutora do grupo Estoques. (FCC/CVM 2003)
A empresa ABC adquiriu mercadorias para serem revendidas no mercado local. Essas
mercadorias foram contabilizadas pelo seu valor de compra. Em função de uma forte alteração
nas condições de mercado, devido ao ingresso de vários concorrentes, os estoques da empresa
estão contabilizados acima do valor atual de mercado. Nestas condições, a empresa ABC
deveria lançar a diferença do preço de custo e o preço de mercado em uma conta redutora do
grupo Estoques de Mercadorias. (FCC/TÉCNICO TRT 3ª Reg. 2005)
Inclui-se entre as características das provisões para contingências: o fato gerador da perda ou
despesa que lhe deu origem já ter incorrido. (FCC/AUDITOR JABOATÃO DOS GUARARAPES 2006)
Uma despesa que provavelmente será incorrida pela companhia, mas cujo valor somente possa
ser estimado em função de incertezas, deve ser registrada por meio da constituição de uma
provisão. (FCC/PB GÁS 2007)

NOVIDADES DECORRENTES DAS LEIS 11.638/07 e 11.941/09


Em relação às novas normas brasileiras de contabilidade, introduzidas pelas Leis nº 11.638/2007
e nº 11.941/2009, está correto afirmar: a conta de Lucros e Prejuízos Acumulados não pode ter
saldo credor nas sociedades por ações. (FCC/METRÔ SP 2012)
O lucro obtido no exercício de 2010, por sociedade por ações e de capital aberto, não pode ser
destinado para lucros acumulados. (FCC/ANALISTA TRE CE 2012)
De acordo com o disposto na Lei nº 11.941/2009, o grupo Ativo Diferido foi extinto e o saldo
das contas que o compunham em 31-12-2008 deve ser reclassificado no que couber para o
Ativo Imobilizado ou para o Ativo Intangível e os valores que remanescerem devem ser baixados
contra a conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados ou mantidos até a sua total amortização pela
companhia. (FCC/ANALISTA TRF 2ª Reg. 2012)
A partir de 1º de janeiro de 2008, de acordo com as novas normas brasileiras de contabilidade, o
prêmio recebido na emissão de debêntures passou a ser contabilizado, na data do fato contábil,
como receita diferida a apropriar. (FCC/ANALISTA TRF 2ª Reg. 2012)

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Como resultado do processo de convergência das normas brasileiras de contabilidade às


internacionais as contrapartidas do recebimento de doações e subvenções governamentais
para investimento deixaram de ser contabilizadas como reservas de capital. (FCC/ANALISTA TRF
2ª Reg. 2012)
De acordo com as Leis nº 11.638/2007 e nº 11.941/2011, que introduziram modificações na
estrutura do balanço patrimonial das pessoas jurídicas, a constituição de reservas de reavaliação
foi proibida a partir de 1º de janeiro de 2008, porém foi permitido que as constituídas até 31-
12-2007 pudessem ser mantidas até sua total realização ou estornadas até 31-12-2008. (FCC/
ANALISTA COPERGÁS 2011)
Em relação às modificações efetuadas pela Lei nº 11.638/2007 e pela Lei nº 11.941/2009
na estrutura do Balanço Patrimonial, é correto afirmar que os ativos não monetários com
substância incorpórea passaram a ser classificados no grupo Ativo Intangível. (FCC/ANALISTA
TCE SE 2011)
Em relação às novas normas contábeis brasileiras de contabilidade, é correto afirmar que o
Ativo Realizável a Longo Prazo permanece na estrutura do Balanço Patrimonial, mas como
subgrupo do Ativo Não Circulante. (FCC/AUDITOR INFRAERO 2011)
De acordo com as novas normas contábeis brasileiras de contabilidade aplicáveis às
demonstrações financeiras, com a proibição da constituição de Reservas de Reavaliação pela Lei
nº 11.638/2007, as entidades que tivessem saldo dessas reservas puderam optar entre mantê-
las até sua total realização ou estorná-las até o final do exercício de 2008. (FCC/ANALISTA
INFRAERO 2011)
O processo de convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade às Normas Internacionais
de Contabilidade (IFRS) foi iniciado com a edição da Lei nº 11.638/2007 e complementado
com a edição da Lei nº 11.941/2009 e de diversos pronunciamentos técnicos do CPC (Comitê
de Pronunciamentos Contábeis). Uma das modificações introduzidas nesse processo de
convergência que influiu na estrutura do balanço patrimonial foi a extinção do grupo de
Resultados de Exercícios Futuros, sendo seu saldo reclassificado para o Passivo Não Circulante.
(FCC/ANALISTA TRT 23ª Reg. 2011)
As Leis nº 11.687/2007 e nº 11.941/2009, ao modificarem alguns dos artigos da Lei nº
6.404/1976 (Lei das Sociedades por Ações) com o objetivo de adaptar as normas brasileiras de
contabilidade às internacionais, criaram e extinguiram, respectivamente, os seguintes grupos
do Balanço Patrimonial: Ativo Intangível e Resultado de Exercícios Futuros. (FCC/ANALISTA TRE
RN 2011)
Deixou de ser uma reserva de capital a partir da vigência da Lei nº11.638/2007 a Reserva de
Prêmio na Emissão de Debêntures. (FCC/ANALISTA TRF 4ª Reg. 2010)
Na Demonstração do Resultado do Exercício de uma companhia, antes das novas normas
instituídas pelas Leis nº 11.638/2007 e nº 11.941/2009, era classificada como não operacional
a receita de alienação de bens do ativo imobilizado.
O auditor independente João da Silva foi solicitado para auditar as demonstrações contábeis
relativas ao exercício encerrado em 31/12/2008 de três sociedades diferentes A, B e C.
Ele encontrou, no grupo do patrimônio líquido, uma reserva de reavaliação estornada em
01/12/2008 pela companhia A, uma reserva de reavaliação não estornada no exercício de 2008
na companhia B e uma reserva de reavaliação constituída no exercício de 2008 pela companhia

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C. O auditor concluiu, à luz do disposto na Lei nº 11.638/2007 e da então vigente MP nº
449/2008, que o procedimento das companhias A e B estavam corretos e o da companhia C
incorreto. (FCC/AUDITOR TJ PI 2009)

OPERAÇÕES COM MERCADORIAS


Em uma economia de preços decrescentes, a avaliação de estoques pelo critério Último que
Entra é o Primeiro que Sai (UEPS), em relação a outros critérios de atribuição de preços aos
estoques, tende a gerar valores de estoques finais maiores. (FCC/ANALISTA TRT 4ª Reg. 2011)
Quando os estoques são vendidos, o valor contábil deve ser registrado como despesa no período
(custo das mercadorias vendidas ou custo dos produtos vendidos), em que a respectiva receita é
registrada. (FCC/ANALISTA TRT 24ª Reg. 2011)
Uma determinada companhia industrial adquiriu matérias-primas a prazo, para pagamento
em 30 dias. Ocorrerá um aumento no custo de produção da entidade quando o material for
utilizado na fabricação de produtos da companhia. (FCC/CONTADOR NOSSA CAIXA 2011)
Se uma mercadoria vendida por uma empresa comercial apresentar constantemente elevação
de seu preço de custo, é correto afirmar que, em relação aos métodos de avaliação de estoques,
o custo da mercadoria vendida, se adotado o critério do custo médio ponderado, será maior do
que se fosse adotado o método PEPS. (FCC/TÉCNICO TRF 4ª Reg. 2010)
Os abatimentos sobre as compras alteram o valor dos estoques. (FCC/TÉCNICO TRT 3ª Reg.
2009)
Os abatimentos sobre as compras: NÃO alteram a quantidade existente no estoque; NÃO são
registrados como uma saída na ficha de estoque; NÃO são registrados como despesas para o
comprador; e NÃO são registrados como uma receita para o vendedor. (FCC/TÉCNICO TRT 3ª
Reg. 2009)
As devoluções de vendas alteram o valor das saídas na ficha de estoques. (FCC/TÉCNICO TRT 3ª
Reg. 2009)
As devoluções de vendas: NÃO alteram o preço de venda unitário; NÃO alteram o custo unitário
da venda; NÃO são registradas como uma entrada na ficha de estoques; e NÃO são registradas
no passivo circulante pelo valor da venda. (FCC/TÉCNICO TRT 3ª Reg. 2009)
Se uma empresa superavalia seu estoque final, isso indica que o seu lucro é superavaliado.
(FCC/TÉCNICO TRT 3ª Reg. 2009)
A empresa Giroauto S.A. pretende controlar seus estoques de mercadorias, para fins de gestão,
de forma que estejam o mais próximos do que ela desembolsaria para os repor. Considerando
que o mercado em que a empresa atua tem um comportamento estável de preços e que seus
fornecedores administram seus preços sempre reajustando-os para preços maiores, o critério
de custeio que melhor atenderia a empresa para alcançar esse objetivo seria o método PEPS,
que apresenta o custo mais próximo do preço de mercado. (FCC/ICMS SP 2009)
Suponha um período de aumento de preços. Se uma empresa usar o método PEPS como critério
de avaliação de estoques, em vez de Média Ponderada Móvel, apresentará menor custo dos
produtos vendidos. (FCC/TÉCNICO TRE PI 2009)

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Se uma empresa subavalia seu estoque final, seu lucro é subavaliado. (FCC/TÉCNICO TRE PI
2009)
Uma empresa contribuinte do ICMS, mas não contribuinte do IPI, ao adquirir produtos sobre os
quais os dois impostos são cobrados, deve registrar como custo dos produtos para revenda o
valor total da nota fiscal deduzido do ICMS. (FCC/TÉCNICO TRE PI 2009)
No inventário periódico, o levantamento, a consequente identificação do valor físico e
financeiro dos saldos dos estoques e o valor do CMV são realizados de forma extra-contábil,
após a identificação do saldo físico e a respectiva atribuição de preço aos itens de estoque.
(FCC/ANALISTA MP SE 2009)
O gasto com transporte de mercadorias quando de responsabilidade do comprador é custo de
aquisição. (FCC/TÉCNICO TRT 3ª Reg. 2005)
Numa aquisição de mercadorias para revenda, os tributos não recuperáveis integram o custo
de aquisição das mercadorias adquiridas. (FCC/TÉC.CONTABILIDADE UFT 2005)
A Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) tem alíquota de 7,6% no
regime não cumulativo. (FCC/PB GÁS 2007)
O Imposto de Circulação de Mercadorias (ICMS) integra sua própria base de cálculo. (FCC/PB
GÁS 2007)
A utilização do critério PEPS para a avaliação dos estoques resulta em valores de estoques finais
mais próximos dos últimos preços unitários praticados pelo mercado. (FCC/INSPETOR TCE MG
2007)
Os critérios PEPS e Média Ponderada são legalmente aplicáveis no Brasil, não havendo qualquer
restrição legal para a utilização de nenhum deles. (FCC/INSPETOR TCE MG 2007)
O critério de avaliação de estoques UEPS, em relação à aplicação dos demais critérios, é o que
resulta na apuração de menor resultado bruto operacional. (FCC/INSPETOR TCE MG 2007)
O critério PEPS é o que apresenta maior distorção em relação aos preços praticados pelo
mercado na identificação do custo das mercadorias vendidas, em economias com altas taxas de
inflação. (FCC/INSPETOR TCE MG 2007)
A Cia Constelar comercializa peças e componentes para microcomputadores e ainda presta
serviços de manutenção aos seus clientes, garantindo a assistência técnica por um ano. Para
a efetivação de suas atividades, mantém em seus estoques peças e componentes que sofrem
acentuada desvalorização mensal no preço de aquisição, mesmo em uma economia de preços
crescentes, em face da mudança constante provocada pelo avanço tecnológico. Se essa empresa
utiliza para avaliar seus estoques o critério ultimo que entra o primeiro que sai (UEPS), com
relação à apuração do custo das mercadorias vendidas e dos serviços prestados, a tendência
dessa empresa é apurar estoques finais maiores. (FCC/CÂMARA DOS DEPUTADOS 20007)
O preço unitário de custo de aquisição das mercadorias revendidas pela Cia. Comercial
Votuporanga registrou uma constante elevação durante todo o exercício de 2006. Logo, o lucro
bruto com mercadorias terá escala ascendente se empregados, pela ordem, os sistemas de
avaliação de estoques UEPS, Média Ponderada Móvel e PEPS. (FCC/ANALISTA TRF 4ª Reg. 2007)

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LEI 6.404/76
As notas explicativas devem fornecedor informações adicionais, não indicadas nas próprias
demonstrações financeiras e consideradas necessárias para uma apresentação adequada.
(FCC/TCE RS 2014)
As notas explicativas devem indicar as opções de compra de ações outorgadas e exercidas no
exercício. (FCC/TCE RS 2014)
Os ajustes de exercícios anteriores, além de eventos subsequentes à data de encerramento do
exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os
resultados futuros da companhia, devem ser indicados em notas explicativas. (FCC/TCE RS 2014)
Serão indicados, em notas explicativas, os investimentos em outras sociedades, quando
relevantes. (FCC/TCE RS 2014)
No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez. (FCC/ANALISTA
MPE AP 2012)
O ativo não circulante é composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado
e intangível. (FCC/ANALISTA MPE AP 2012)
As notas explicativas devem apresentar informações sobre a base de preparação das
demonstrações financeiras e das práticas contábeis específicas selecionadas e aplicadas para
negócios e eventos significativos. (FCC/ANALISTA MPE AP 2012)
A conta do Capital Social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela ainda não
realizada. (FCC/ANALISTA TRT 6ª Reg.2012)
De conformidade com as Normas Internacionais de Contabilidade, são grupos do Balanço
Patrimonial: Passivo Não Circulante, Passivo Circulante, Patrimônio Líquido, Ativo Circulante,
Imobilizado, Intangível e Investimentos. (FCC/ANALISTA TRT 4ª Reg.2012)
Para a elaboração das demonstrações financeiras, as companhias abertas devem observar as
normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, as quais devem estar em consonância
com os padrões internacionais de contabilidade. (FCC/ANALISTA ARCED 2012)
As demonstrações financeiras das companhias abertas devem ser obrigatoriamente auditadas
por auditores Independentes registrados na Comissão de Valores Mobiliários. (FCC/ANALISTA
ARCED 2012)
As demonstrações contábeis obrigatórias para as sociedades por ações de capital aberto,
de acordo com a Lei das Sociedades por Ações, com as modificações introduzidas pelas Leis
nº 11.638/2007 e nº 11.941/2009 são: Demonstração dos Fluxos de Caixa, Demonstração
do Resultado do Exercício, Demonstração do Valor Adicionado, Balanço Patrimonial e
Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados. (FCC/ANALISTA MPE PE 2012)
Os pequenos saldos, nas demonstrações contábeis, poderão ser agregados, desde que indicada
a sua natureza e não ultrapassem DEZ POR CENTO do valor do respectivo grupo de contas.
(FCC/ANALISTA TRE PR 2012)

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O Ativo Não Circulante, pelas Normas Brasileiras de Contabilidade vigentes, é constituído pelos
seguintes subgrupos: Realizável a longo prazo, Investimentos, Intangível e Imobilizado. (FCC/
TÉCNICO TRF 4ª Reg. 2010)
Na evidenciação do patrimônio da entidade, os Ativos são classificados nos seguintes grupos:
Circulantes e Não Circulantes. (FCC/ASSEMBLEIA LEG. SP 2010)
As demonstrações serão complementadas por notas explicativas e outros quadros analíticos
ou demonstrações contábeis necessários para esclarecimento da situação patrimonial e dos
resultados do exercício. (FCC/AFTE RO 2010)
O relatório anual da administração deve relacionar os investimentos da companhia em
sociedades coligadas e controladas e mencionar as modificações ocorridas durante o exercício.
(FCC/AFTE RO 2010)
As notas explicativas devem divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis
adotadas no Brasil que não estejam apresentadas em nenhuma outra parte das demonstrações
financeiras. (FCC/AFTE RO 2010)
As notas explicativas devem indicar os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as
garantias prestadas a terceiros e outras responsabilidades eventuais ou contingentes. (FCC/
AFTE RO 2010)
No processo de elaboração das demonstrações contábeis, as contas de natureza semelhantes
que apresentam pequenos saldos podem ser agrupadas e os saldos imateriais podem ser
agregados desde que não ultrapassem 10% do valor do respectivo grupo de contas, sendo
vedada a utilização de designações genéricas, como diversas contas ou contas correntes. (FCC/
ANALISTA TJ SE 2009)
Os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas a terceiros e outras
responsabilidades eventuais ou contingentes devem ser evidenciadas obrigatoriamente nas
notas explicativas. (FCC/ANALISTA TJ SE 2009)
De acordo com a legislação societária a empresa deve destinar totalmente os lucros para as
reservas de lucros, capitalizá-los ou distribuí-los aos acionistas. (FCC/ANALISTA TJ SE 2009)
As contas do Passivo são apresentadas no Balanço Patrimonial de acordo com a ordem
decrescente de exigibilidade. (FCC/TÉCNICO TRE PI 2009)
No caso de o estatuto da sociedade por ações ser omisso em relação à distribuição de dividendos
e houver deliberação de alterá-lo para introduzir norma sobre a matéria, o dividendo obrigatório
não pode ser inferior a determinado percentual a ser calculado sobre o lucro ajustado de que
trata o art. 202 da Lei das S/A. Esse percentual mínimo é de 25%. (FCC/TÉCNICO CONTAB.
INFRAERO 2009)
As Notas Explicativas devem indicar o número, as espécies e as classes das ações do capital
social e o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações. (FCC/
ANALISTA MP SE 2009)
Compete ao Conselho Fiscal de uma entidade examinar as demonstrações financeiras do
exercício social e sobre elas opinar. (FCC/ANALISTA MP SE 2009)

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As modificações de critérios contábeis que resultarem em efeitos relevantes na apuração dos
resultados da empresa deverão ser quantificadas e evidenciadas em notas explicativas. (FCC/
CVM 2003)
Do resultado positivo apurado em um exercício contábil, serão deduzidos, antes de qualquer
participação, os prejuízos acumulados e a provisão para o imposto sobre a renda. (FCC/CVM
2003)
A existência de ônus reais sobre os elementos dos ativos e de fatos contingentes, cujo valor ou
probabilidade for de difícil mensuração, devem ser evidenciados em notas explicativas. (FCC/
CVM 2003)
As participações de administradores e empregados nos lucros da companhia são calculadas
com base no lucro líquido do exercício, após a constituição da provisão para o imposto de renda
e da dedução, se houver, dos prejuízos acumulados. (FCC/CVM 2003)
De acordo com a Lei nº 6.404/76, das Sociedades Anônimas, as contas patrimoniais no Ativo
Circulante são classificadas pelo grau de liquidez. (FCC/TÉCNICO TRT 3ª Reg. 2005)
Segundo a Lei das S/A, os investimentos são considerados relevantes quando representam,
isoladamente, pelo menos 10% do patrimônio líquido da investidora ou pelo menos 15% deste
no seu conjunto. (FCC/CIA ENERGÉTICA DE AL 2005)
Quando o resultado do exercício constituir-se em um prejuízo, este será obrigatoriamente
absorvido obedecendo à seguinte ordem: pelos lucros acumulados, pelas reservas de lucros e
pela reserva legal. (FCC/INSPETOR TCE MG 2007)
As demonstrações financeiras registrarão a destinação dos lucros segundo a proposta dos
órgãos da administração, no pressuposto de sua aprovação pela assembleia geral. (FCC/
CÂMARA DOS DEPUTADOS 2007)
As Demonstrações serão complementadas por notas explicativas e outros quadros analíticos
ou demonstrações contábeis necessários para esclarecimento da situação patrimonial e dos
resultados do exercício. (FCC/ANALISTA TCE AM 2008)

RESERVAS DE CAPITAL
As reservas de capital são utilizadas para incorporação ao capital social; pagamento de
dividendos a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada; resgate,
reembolso ou compra de ações e resgate de partes beneficiárias. (FCC/TCE RS 2014)
De acordo com a Lei nº 11.638/07, são exemplos de reservas de capital: bônus de subscrição e
ágio na emissão de ações. (FCC/ANALISTA TCE GO 2009)
Considerando-se o disposto na Lei nº 11.638/2007, que alterou a redação da Lei das Sociedades
por Ações, é classificada como uma reserva de capital a Reserva de Ágio na Emissão de Ações.
(FCC/CONTADOR TJ PI 2009)
É uma reserva de capital a reserva de ágio na emissão de ações. (FCC/TÉCNICO CONTAB.
INFRAERO 2009)

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Na identificação dos itens componentes do Patrimônio Líquido, os valores recebidos que não
transitaram pelo resultado como receita são classificados como Reservas de Capital. (FCC/
AUDITOR TCE SP 2008)
As reservas de capital podem ser utilizadas para absorver prejuízos contábeis. (FCC/ANALISTA
TRT 2ª Reg. 2008)
É uma reserva de capital: Reserva de Alienação de Bônus de Subscrição. (FCC/ANALISTA TRT
18ª Reg. 2008)
Classifica-se como Reserva de Capital o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de
subscrição. (FCC/ANALISTA TCE AM 2008)

RESERVAS DE LUCROS
A destinação do lucro para constituição da Reserva Estatutária e da Retenção de Lucros, não
poderá ser aprovada, em cada exercício, em prejuízo da distribuição dos dividendos obrigatórios.
(FCC/DEFENSORIA SP 2013)
Por proposta dos órgãos da administração, a assembleia geral poderá deliberar a retenção
de parcela do lucro líquido do exercício prevista em orçamento de capital por ela previamente
aprovado. (FCC/TCE SP 2013)
De acordo com a legislação societária a Reserva Legal não pode ter seu saldo acumulado
excedendo a 20% do capital social realizado. (FCC/TÉCNICO FHEMIG 2013)
A destinação do lucro para constituição da Reserva Estatutária não poderá ser aprovada, em
cada exercício, em prejuízo da distribuição do dividendo obrigatório. (FCC/ANALISTA TRT 6ª
Reg.2012)
Com relação ás alterações ocorridas na legislação societária, é correto afirmar que Reserva de
Doações e Subvenções é uma conta de Reserva de Lucros. (FCC/ANALISTA TRE CE 2012)
A Reserva Legal é obrigatória e poderá deixar de ser constituída se o seu saldo acrescido do
saldo das reservas de capital exceder a 30% do capital social integralizado. (FCC/TÉCNICO
INFRAERO 2011)
A Reserva de Contingência NÃO é constituída para atender aos prováveis processos trabalhistas
contra a empresa. (FCC/TÉCNICO INFRAERO 2011)
A empresa poderá excluir da base de cálculo do dividendo obrigatório a parcela do lucro líquido
decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos, destinada à reserva
de incentivos fiscais. (FCC/ANALISTA SEFAZ SP 2010)
A reserva de contingência será revertida no exercício em que deixarem de existir as razões que
justificaram a sua constituição ou em que ocorrer a perda. (FCC/ANALISTA SEFAZ SP 2010)
Antes de qualquer destinação, uma sociedade por ações deve aplicar 5% (cinco por cento) do
lucro líquido do exercício na constituição da reserva legal. (FCC/CONTADOR DNOCS 2010)
A respeito das reservas de lucros é correto afirmar que a reserva legal só pode ser utilizada para
compensar prejuízos ou aumentar capital. (FCC/ANALISTA TRT 3ª Reg. 2009)

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Suponha que a Cia. ABC tenha recebido em 31.12.08 uma subvenção, na forma de um terreno,
para expandir as suas operações. No entanto, esta subvenção está atrelada à obrigação da
Cia. de permanecer no município por mais três anos. No final do terceiro ano, a Cia. reconhece
a receita referente a esta subvenção e caso não distribua a parcela do lucro líquido decorrente
dessa subvenção, na forma de dividendos, constituirá Reserva de Incentivos Fiscais. (FCC/
ANALISTA TCE GO 2009)
Representa uma conta de resultado que poderá ser transferida para reserva de lucro que,
anteriormente à vigência da Lei nº 11.638/2007, era classificada como reserva de capital:
Reserva de Prêmio na Emissão de Debêntures. (FCC/TÉCNICO TJ PI 2009)
O saldo acumulado da Reserva Legal não deve ultrapassar a 20% do Capital Social. (FCC/
ANALISTA TJ SE 2009)
De acordo com a legislação em vigor, as doações e subvenções efetuadas pela União, Estados
e Municípios para as empresas devem ser contabilizadas como Resultado do Exercício, sendo
destinada para Conta de Reserva de Lucros. (FCC/ANALISTA TJ SE 2009)
O percentual do lucro líquido do exercício que deve, antes de qualquer outra destinação,
constituir ou acrescer a Reserva Legal da companhia, em obediência ao preceituado na Lei das
Sociedades por Ações, é de 5%. (FCC/TÉCNICO CONTAB.INFRAERO 2009)
É reserva de lucros a de lucros a realizar. (FCC/TRF 4ª Reg. 2001)
A reserva legal é calculada tomando como base de cálculo o lucro líquido. (FCC/Tribunal de
Contas PI 2002)
São considerados lucros a realizar, para fins de constituição da respectiva reserva: o resultado
positivo da equivalência patrimonial e o lucro em operações cuja realização financeira ocorra
após o término do exercício social seguinte. (FCC/CVM 2003)
De acordo com os dispositivos da Lei nº 6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações), a companhia
poderá constituir reserva de lucros a realizar quando o valor dos lucros realizados for inferior ao
do dividendo obrigatório. (FCC/ AUDITOR TCE PI 2005)
Representa uma reserva de lucros: Reserva para Contingências. (FCC/ANALISTA TRF 4ª Reg.
2007)
A companhia poderá constituir reserva de lucros a realizar, segundo normas estatuídas pela Lei
nº 6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações), quando o valor dos lucros realizados for inferior ao
do dividendo obrigatório. (FCC/ANALISTA MPU 2007)
A reserva legal pode exceder 15% do capital social da entidade. (FCC/ANALISTA TRT 2ª Reg.
2008)

CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO
A Cia. Gama produz equipamentos especiais para revenda, cujo prazo de produção é 18 meses.
=> Ativo Circulante (FCC/ANALISTA SEFAZ PI 2015)
A Cia. Beta adquiriu equipamentos para revenda, sendo que o prazo médio de estocagem até a
venda é de 90 dias. => Ativo Circulante (FCC/ANALISTA SEFAZ PI 2015)

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A Cia. Industrial adquiriu equipamentos para utilizá-los em seu processo produtivo. => Ativo
Não Circulante (FCC/ANALISTA SEFAZ PI 2015)
A Cia. Alfa adquiriu o direito de usar a marca da Cia. Gama por 10 anos. => Ativo Não Circulante
(FCC/ANALISTA SEFAZ PI 2015)
Imóvel destinado para ser utilizado nas atividades da empresa. => Imobilizado (FCC/CNMPD
2015)
Imóvel mantido pela empresa sem a intenção de venda, mas não utilizado em suas atividades.
=> Investimentos (FCC/CNMPD 2015)
Imóvel mantido pela empresa para futura expansão da fábrica. => Investimentos (FCC/CNMPD
2015)
Direito de uso de uma marca por um período de 10 anos. => Intangível (FCC/MANAUSPREV
2015)
Participação permanente em outras empresas, sem detenção do controle acionário e sem
influência significativa na administração.=> Investimentos (FCC/MANAUSPREV 2015)
Equipamentos adquiridos para revenda em conformidade com suas atividades e ciclo
operacionais. => Circulante (FCC/MANAUSPREV 2015)
Imóvel onde funciona o setor administrativo da empresa. => Imobilizado (FCC/MANAUSPREV
2015)
Aquisição de 80% das ações da Cia. Argentina com o objetivo de diversificar sua atividade
econômica. => Investimentos (FCC/TCE RS 2014)
Pagamento de um processo tributário que não estava provisionado no Balanço Patrimonial da
Cia. => Despesa (FCC/TCE RS 2014)
Contratação e pagamento de uma apólice de seguro contra roubo com vigência de 12 meses.
=> Despesa paga Antecipadamente (FCC/TCE RS 2014)
Aquisição de uma máquina especial para ser usada no processo produtivo. => Imobilizado (FCC/
TCE RS 2014)
Aquisição, à vista, de máquinas para serem revendidas.=> Ativo Circulante (FCC/ANALISTA TRT
13ª Reg. 2014)
Aquisição, à vista, de máquinas para serem utilizadas na prestação de serviços. => Ativo Não
Circulante (FCC/ANALISTA TRT 13ª Reg. 2014)
Aquisição, à vista, do direito de usar determinada marca por 5 anos. => Ativo Não Circulante
(FCC/ANALISTA TRT 13ª Reg. 2014)
Aquisição e pagamento de um seguro contra incêndio com vigência de 12 meses. => Ativo
Circulante (FCC/ANALISTA TRT 13ª Reg. 2014)
Compra de equipamentos industriais, à vista, para serem utilizados no processo produtivo. =>
Ativo Não Circulante (FCC/TRF 4ª Reg. 2014)

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Obtenção, em maio de 2014, de empréstimos para serem liquidados integralmente (principal e
juros) em outubro de 2016. => Passivo Não Circulante (FCC/TRF 4ª Reg. 2014)
Compra, em maio de 2014, de equipamentos especiais, à vista, para serem revendidos durante
2014. => Ativo Circulante (FCC/TRF 4ª Reg. 2014)
Compra de 100% da Cia. Passou a Vez S.A. para fins de diversificação de atividade econômica.
=> Ativo Não Circulante (FCC/TRF 4ª Reg. 2014)
A empresa B adquiriu alguns equipamentos para revende-los, dentro do seu ciclo operacional.
=> Ativo Circulante (FCC/ANALISTA TRT 18ª Re. 2013)
A empresa C adquiriu da empresa B dois equipamentos para utilizá-los em seu processo
produtivo. => Ativo Não Circulante (FCC/ANALISTA TRT 18ª Re. 2013)
A empresa D adquiriu o direito de usar a marca dos equipamentos produzidos pela empresa A
por 5 anos. => Ativo Não Circulante (FCC/ANALISTA TRT 18ª Re. 2013)
A Cia. Aeroplana S.A. produz aviões especiais, cujo ciclo operacional é de 20 meses. => Ativo
Circulante (FCC/SEFAZ SP 2013)
A Cia. Negociante adquiriu 80% das ações da Cia. A com a finalidade de assegurar o fornecimento
de matéria-prima para seus produtos. => Ativo Não Circulante (FCC/SEFAZ SP 2013)
A Cia. Voa Bem adquiriu um avião da Cia. Aeroplana para utilizar na prestação de seus serviços.
=> Ativo Não Circulante (FCC/SEFAZ SP 2013)
A Cia. Lucrativa adquiriu ações da Cia. A com a finalidade de negociá-las a qualquer momento.
=> Ativo Circulante (FCC/SEFAZ SP 2013)
Móveis usados pelo setor financeiro da empresa. => Imobilizado (FCC/DEFENSORIA SP 2013)
Adiantamento de clientes, com entrega das mercadorias para 90 dias. => Passivo Circulante
(FCC/DEFENSORIA SP 2013)
Investimentos permanentes em empresas coligadas. => Investimentos (FCC/DEFENSORIA SP
2013)
Reserva para Contingências. => Patrimônio Líquido (FCC/DEFENSORIA SP 2013)
Aquisição de 30% das ações ordinárias da Cia. A, com o objetivo de assegurar fornecimento de
matéria-prima => Investimentos. (FCC/ANALISTA TST 2012)
Desenvolvimento de novos produtos, cujos benefícios econômicos futuros ainda não podiam ser
demonstrados => Despesas Operacionais. (FCC/ANALISTA TST 2012)
Contratação de uma apólice de seguro contra incêndio da fábrica (com pagamento à vista),
cuja vigência é de 12 meses => Despesas pagas Antecipadamente. (FCC/ANALISTA TST 2012)
Custos de transação, incorridos e pagos, referentes à captação de um empréstimo de longo
prazo => Encargos a Apropriar. (FCC/ANALISTA TST 2012)
As Ações em Tesouraria não possuem direito a voto e nem a dividendos e devem ser registradas
em conta redutora, no Patrimônio Líquido. (FCC/ANALISTA ARCED 2012)

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Com base na Lei nº 11.941/2009, o saldo existente no resultado do exercício futuro em


31/12/2008 deverá ser reclassificado para o passivo não circulante em conta representativa de
receita diferida. (FCC/ANALISTA MPE AP 2012)
Os custos de capitação de recursos (aumento de capital com emissão de ações) efetivamente
realizada, como gastos com advogados, contratação de agente financeiro e outros, realizados
para a captação de recursos por meio de emissão de títulos e valores mobiliários devem ser
registrados na conta redutora do capital social no patrimônio líquido. (FCC/ANALISTA MPE AP
2012)
O dividendo obrigatório previsto na legislação societária de uma companhia de capital aberto,
deve ser registrado Como obrigação, no passivo circulante. (FCC/ANALISTA MPE AP 2012)
A empresa Modelagem S.A., durante o mês de junho de 2012, perdeu parte da produção em
decorrência da falta de energia, ocasionada por novas instalações que estavam sendo feitas na
rede pública. Esses custos anormais devem compor despesas do período. (FCC/ANALISTA MPE
AP 2012)
Aquisição de mercadorias para revenda => estoques (FCC/SABESP 2012)
Aquisição de marcas e patentes decorrentes de uma combinação de negócios => intangível.
(FCC/SABESP 2012)
Aquisição de veículos para utilização pelos vendedores => imobilizado. (FCC/SABESP 2012)
Aquisição de ações de uma Cia. Aberta com a finalidade de diversificar seus negócios =>
investimentos. (FCC/SABESP 2012)
Ações de companhias abertas adquiridas em Bolsa de Valores sem intenção de permanência
devem ser contabilizadas como investimentos temporários. (FCC/ANALISTA TRF 2ª Reg. 2012)
Aplicações financeiras de alta liquidez e que estejam sujeitas a insignificante risco de mudança
de seu valor podem ser contabilizadas como disponibilidades, já que são consideradas
equivalentes de caixa. (FCC/ANALISTA TRF 2ª Reg. 2012)
É um dispêndio que pode ser classificado no Ativo Intangível, de acordo com as atuais normas
brasileiras de contabilidade: Gastos com o desenvolvimento de produtos, desde que a entidade
demonstre que gerarão prováveis benefícios econômicos futuros. (FCC/ANALISTA TRF 2ª Reg.
2012)
Os investimentos em ações de outras empresas com perspectiva de resgate em doze meses
e os empréstimos de curto prazo concedidos a sócios ou acionistas são classificados,
respectivamente, no Balanço Patrimonial, como Ativo Circulante e Ativo não Circulante. (FCC/
ANALISTA TRE PR 2012)
Ações de outras empresas em que não há intenção de vendas => ativo não circulante –
investimentos. (FCC/AFTMI SP 2012)
Ações adquiridas de sua própria emissão => patrimônio líquido. (FCC/AFTMI SP 2012)
Financiamento a ser pago em 15 meses após a data do Balanço Patrimonial => passivo não
circulante. (FCC/AFTMI SP 2012)

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Para efeitos de avaliação dos bens destinados à venda, considera-se valor justo o preço
líquido de realização mediante venda no mercado, deduzidos os impostos e demais despesas
necessárias para a venda, e a margem de lucro. (FCC/ANALISTA TRE PR 2012)
Os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades
da companhia ou da empresa, ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de
operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens, devem ser
classificados no grupo de contas: Ativo Imobilizado. (FCC/ANALISTA TRT 24ª Reg. 2011)
Despesas financeiramente quitadas que por sua natureza serão atribuídas ao próximo exercício
social devem ser classificadas no Ativo Circulante. (FCC/ANALISTA TCM CE 2010)
Um terreno não destinado à manutenção da atividade da companhia e cuja intenção da empresa
é permanecer com ele, deve ser classificado, no Balanço Patrimonial, no ativo Investimento.
(FCC/TÉCNICO TCM PA 2010)
Adiantamentos ou empréstimos a diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia,
que não se constituírem em negócios usuais na exploração do objeto da companhia, são
classificados no ativo não circulante. (FCC/ANALISTA TJ SE 2009)
São contas de Ativo: aplicações financeiras, imóveis e obras de arte. (FCC/TÉCNICO TRE PI 2009)
De conformidade com o estabelecido pela MP 449/08, são classificadas no passivo não
circulante as contas de empréstimos a longo prazo. (FCC/CONTADOR INFRAERO 2009)
Uma empresa comercial classifica como Disponibilidades o seguinte grupo de contas: Caixa,
Bancos e Aplicações de Liquidez Imediata. (FCC/TÉCNICO PGE RJ 2009)
São classificáveis no Ativo não-circulante os itens dos ativos intangíveis. (FCC/ANALISTA MP SE
2009)
São evidenciadas como Passivo Não Circulante as contas correspondentes a operações de
financiamentos e empréstimos de longo prazo. (FCC/ANALISTA MP SE 2009)
São classificados em Ativo Realizável a Longo Prazo, os eventos contábeis que normalmente
superarem ao exercício seguinte ao período em que as demonstrações contábeis estiverem
sendo levantadas. (FCC/ANALISTA TRT 3ª Reg. 2005)
É característica do Imobilizado ser utilizado no desenvolvimento das atividades da empresa.
(FCC/ANALISTA TRT 11ª Reg. 2005)
Os gastos relacionados a benfeitorias feitas em propriedades de terceiros com durabilidade de
3 anos são classificadas como Ativo Imobilizado. (FCC/TRT 20ª Reg. 2006)
No Balanço Patrimonial, A Reserva de Ágio na Emissão de Ações é uma conta classificada no
Patrimônio Líquido como reserva de capital. (FCC/AUDITOR TCE CE 2006)
No Balanço Patrimonial, a Reserva de Ágio na Emissão de Ações é uma conta classificada no
Patrimônio Líquido como reserva de capital. (FCC/AUDITOR TCE CE 2006)
Reversão de Provisões é uma conta de resultado. (FCC/PB GÁS 2007)
Os créditos concedidos a controladas decorrentes de transações não-operacionais, quando da
elaboração do balanço patrimonial, são evidenciados no Ativo Realizável a Longo Prazo. (FCC/
ATUÁRIO TCE MG 2007)

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Serão classificados no Ativo Permanente Imobilizado os direitos que tenham por objeto bens
destinados à manutenção das atividades da empresa. (FCC/ATUÁRIO TCE MG 2007)
De acordo com a Lei nº 6.404/76, Lei das Sociedades por Ações, deverão ser classificadas, no
Ativo Realizável a Longo Prazo, as contas a receber que superarem o exercício seguinte ao
balanço. (FCC/ATUÁRIO TCE MG 2007)
A empresa Creditícia S.A. concede empréstimo para sua controlada Financia S.A., por 60 dias,
no valor de R$ 1.200.000,00, para aquisição de imobilizado. A empresa Creditícia S.A. deve
registrar, de acordo com as normas societárias, o empréstimo em ativo realizável a longo prazo.
(FCC/INSPETOR TCE MG 2007)
Ao pagar antecipadamente um fornecedor de mercadorias, a Cia Comercial Vende e Troca
negocia um desconto de 10% sobre o valor total de R$ 10.000.000 que deveria ser pago, caso a
quitação do título ocorresse no prazo acordado pelas partes, de 90 dias. Nesse caso, a empresa
comercial deveria contabilizar o desconto como receita financeira – desconto obtido. (FCC/
TÉCNICO TRE PB 2007)
É uma conta redutora do Ativo Não Circulante a provisão para perdas prováveis na alienação de
investimentos. (FCC/AUDITOR PMSP 2007)
São contas integrantes do grupo Patrimônio Líquido as reservas de capital e os ajustes de
avaliação patrimonial. (FCC/ANALISTA TCE CE 2008)
São contas pertencentes ao Ativo Intangível: Concessões, Direitos sobre Recursos Minerais e
Patentes. (FCC/ANALISTA TCE AM 2008)
As Variações Monetárias de Obrigações e Créditos são contas de resultado. (FCC/ANALISTA TCE
AM 2008)
Os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados a manutenção das atividades da
entidade, inclusive aqueles decorrentes de operações que transfiram a companhia os benefícios,
riscos e controle desses bens, são registrados como imobilizado. (FCC/MP RS 2008)
De acordo com a Lei nº 11.638/07, são classificadas no Patrimônio Líquido os ajustes de
avaliação patrimonial. (FCC/MP RS 2008)
Reduz o valor do Ativo da companhia a provisão para créditos de liquidação duvidosa. (FCC/
ASSISTENTE PMSP 2008)

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A empresa Vitória Regia S.A. adquiriu dois CDBs junto ao Banco do Povo S.A. O primeiro CDB a
empresa pretende resgatá-lo no final do prazo do papel e o segundo CDB refere-se a recursos
que serão utilizados durante a vigência do papel. Dessa forma, a empresa deve registrar os
papeis classificando-os, respectivamente, como mantido até o vencimento, apropriando o
rendimento pelo custo amortizado; e disponível para venda, apropriando o rendimento pelo
valor justo. (FCC/ANALISTA MPE MA 2013)
A empresa Zetta S.A. realizou aplicação financeira em um CDB – Certificado de Depósito
Bancário. O departamento financeiro, com base no fluxo de caixa sabe que não precisará desses
recursos até o vencimento da aplicação e informou a contabilidade sobre essa decisão. Dessa

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forma, deve a contabilidade. No ato da aplicação e durante a sua vigência, respectivamente,
registrar o fato pelo valor de custo histórico e de custo amortizado. (FCC/TÉCNICO FHEMIG
2013)
Os ativos financeiros classificados como destinados à negociação são mensurados ao valor
justo. (FCC/ANALISTA TST 2012)
Os investimentos em coligadas devem ser avaliados pelo método de equivalência patrimonial.
(FCC/ANALISTA TST 2012)
Valores a receber de clientes no exterior devem ser convertidos, para fins de apresentação no
Balanço Patrimonial, à taxa de câmbio em vigor na data DO BALANÇO. (FCC/ANALISTA TST
2012)
As obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, serão convertidas em
moeda nacional à taxa de câmbio da data DO BALANÇO. (FCC/SABESP 2012)
Os ativos fiscais diferidos NÃO devem ser ajustados a valor presente. (FCC/ANALISTA TST 2012)
Ativos Intangíveis com vida útil indefinida são mensurados ao custo, não sofrem amortização e
estão sujeitos ao teste de redução ao valor recuperável. (FCC/ANALISTA ARCED 2012)
As obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive impostos sobre a Renda a
pagar, com base no resultado do exercício, serão computados no balanço pelo valor atualizado
até a data do balanço. (FCC/ANALISTA MPE 2012)
Ao classificar uma aplicação financeira como mantida até o vencimento, a aplicação será
registrada pelo valor de custo de aquisição na contratação e custo amortizado durante a
vigência do papel. (FCC/ANALISTA MPE 2012)
As aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, serão avaliados pelo seu valor
justo quando se tratar de aplicações destinadas à negociação. (FCC/SABESP 2012)
A diminuição do valor dos elementos do ativo imobilizado será registrada como DEPRECIAÇÃO,
quando corresponder à perda do valor de bens físicos sujeitos a desgaste. (FCC/SABESP 2012)
As contas a receber em moeda estrangeira devem ter seu valor atualizado pela variação da
taxa de câmbio. (FCC/ANALISTA TRF 2ª Reg. 2012)
No balanço patrimonial de uma sociedade por ações, os elementos do ativo decorrentes de
operações de longo prazo serão ajustados pelo seu valor presente. (FCC/ANALISTA COPERGÁS
2011)
Sobre os novos critérios de avaliação de ativos e passivos introduzidos pelas novas disposições
da lei societária, é correto afirmar que os elementos do ativo e do passivo decorrentes de
operações de longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando
houver efeito relevante. (FCC/ANALISTA TCE SE 2011)
Uma empresa brasileira obteve um empréstimo em moeda estrangeira, no valor de US$
100.000,00, no dia 31/10/X0 com vencimento em 31/12/X1. Sabendo-se que a moeda funcional
da empresa é o Real, este empréstimo, para fins de apresentação no Balanço Patrimonial, em
31/12/X0, será convertido em moeda nacional à taxa de câmbio da data do balanço. (FCC/
TÉCNICO INFRAERO 2011)

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Em relação às alterações promovidas na Lei nº 6.404/1976 pelas Leis nº 11.638/2007 e


11.941/2008, é correto afirmar que Os elementos do ativo decorrentes de operações de longo
prazo passaram a ser ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver
efeito relevante. (FCC/CONTADOR INFRAERO 2011)
De acordo com a Lei nº 6.404/76 e alterações, o valor justo dos bens ou direitos destinados
à venda, deduzidos os impostos e demais despesas necessárias para a venda e a margem de
lucro, é o preço líquido de realização mediante venda no mercado. (FCC/PREF. SP 2010)
Segundo o artigo 184 da Lei nº 6.404/76, recentemente alterada pela Lei nº 11.638/07, “as
obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive Imposto sobre a Renda a
pagar com base no resultado do exercício, serão computados pelo valor atualizado até a data
do balanço ...” as obrigações, encargos e riscos classificados no passivo exigível a longo prazo
serão ajustados ao seu valor presente. (FCC/ANALISTA BAHIAGÁS 2010)
De acordo com a Lei nº 6.404/76, considera-se valor de mercado dos bens ou direitos destinados
à venda o valor líquido de realização. (FCC/ANALISTA TCE GO 2009)
Após o advento da Lei nº 11.638/2007 e da MP nº 449/2008 (atual Lei nº 11.491/2009), a
auditoria de aplicações financeiras, destinadas à negociação ou disponíveis para venda, deverá
verificar se os respectivos instrumentos financeiros estão avaliados pelo valor justo (FCC/
AUDITOR TJ PI 2009)
As empresas avaliam seus estoques de mercadorias para revenda ao valor de mercado quando
o custo é maior do que o valor de mercado. (FCC/TÉCNICO TRE PI 2009)
Na ocasião da elaboração do balanço, os saldos de passivos, tomados em moeda estrangeira,
cujo contrato seja efetuado com cláusula de paridade cambial deverão ser convertidos em reais
à taxa de câmbio em vigor na data do balanço. (FCC/CONTADOR INFRAERO 2009)
Quanto aos critérios estabelecidos pela Lei das S/A para avaliação de bens do ativo, é correto
afirmar que os estoques de mercadorias fungíveis destinadas à venda poderão ser avaliados
pelo valor de mercado, quando esse for o costume mercantil aceito pela técnica contábil. (FCC/
TÉCNICO CONTAB.INFRAERO 2009)
Na determinação do valor justo, quando referentes a matérias-primas, considera-se o preço
pelo qual possam ser repostas, mediante compra no mercado. (FCC/ANALISTA MP SE 2009)
De acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade, os estoques da companhia devem ser
avaliados pelo custo de aquisição ou pelo valor de mercado, se este for menor. (FCC/CVM 2003)
Os estoques de mercadorias, segundo a legislação comercial, serão avaliados pelo custo de
aquisição, deduzida provisão para ajusta-los ao valor de mercado, se este for menor. (FCC/CIA
ENERGÉTICA DE AL 2005)
De acordo com a Lei nº 6.404/76, art. 183, os direitos classificados no Imobilizado devem ser
avaliados pelo custo de aquisição, deduzido do saldo da respectiva conta de depreciação,
amortização ou exaustão. (FCC/ANALISTA TRF 2ª Reg. 2007)
No recebimento de doação pela entidade, o registro deve ser feito pelo valor de mercado. (FCC/
ANALISTA TRF 4ª Reg. 2007)

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Ao avaliar a conta de aplicações financeiras prefixadas de curto prazo, o auditor externo
evidencia que não estão sendo apropriados mensalmente os rendimentos estabelecidos. Ao
consultar o contador da empresa, este afirma que os rendimentos somente serão reconhecidos
após o resgate da aplicação, o que ocorrerá em três meses. Dessa forma, pode o auditor concluir
que a conta de receitas financeiras está subavaliada. (FCC/MP RS 2008)

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

DFC
A Empresa Mergulhão S.A efetuou contrato de mútuo com sua controlada para permitir a
ampliação da fábrica. Nesse caso, a Mergulhão S.A. em sua Demonstração de Fluxo de Caixa
deve classificar esse fato como uma atividade de financiamento. (FCC/TCE GO 2014)
Recebimento de valores decorrentes da venda de ativo imobilizado. => atividades de
investimento (FCC/MPE AM 2013)
Pagamento para resgatar ações da própria entidade. => atividades de financiamento (FCC/MPE
AM 2013)
Recebimento decorrente da emissão de debêntures. => atividades de financiamento (FCC/MPE
AM 2013)
De acordo com a estrutura da Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), pagamentos de caixa
decorrentes do resgate de ações da própria entidade, amortização de empréstimo obtido
(pagamento de principal) e recebimentos de caixa decorrentes da venda de uma patente
devem ser classificadas, respectivamente, no fluxo de caixa das atividades de financiamento, de
financiamento e de investimento. (FCC/ANALISTA TRT 18ª Reg. 2013)
Na elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo método indireto, são tratados como
ajuste de resultado os ganhos com alienação de imobilizado e as perdas estimadas para redução
ao valor recuperável de imobilizados em andamento. (FCC/ANALISTA MPE MA 2013)
Durante o ano de 2012, a Cia. Desenvolvida S.A. adquiriu ações de sua própria emissão,
pagou fornecedores de matéria-prima e pagou três prestações de um arrendamento
mercantil referentes à aquisição de uma máquina. Estas transações devem ser classificadas,
respectivamente, na Demonstração dos Fluxos de Caixa como fluxos de caixa decorrentes das
atividades de financiamento, operacionais e de investimento. (FCC/SEFAZ SP 2013)
Na Demonstração dos Fluxos de Caixa, pode-se citar como exemplos de fluxo de caixa das
Atividades Operacionais: recebimento de caixa decorrente de royalties e pagamentos de caixa a
fornecedores de mercadorias. (FCC/DEFENSORIA SP 2013)
O pagamento de parcela do principal de um empréstimo bancário provoca alterações na
Demonstração dos Fluxos de Caixa e no Balanço Patrimonial. (FCC/DEFENSORIA SP 2013)
Na Demonstração dos Fluxos de Caixa, podem ser citados como exemplos de fluxo de caixa
das atividades de investimentos os recebimentos de caixa decorrentes da venda de ativo

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imobilizado e os pagamentos por aquisição de instrumentos patrimoniais de coligada. (FCC/


ANALISTA ARCED 2012)
Na elaboração e divulgação da Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), de acordo com a
regulamentação vigente, o aumento de capital em dinheiro, a amortização de um empréstimo e
a aquisição de ações de emissão da própria empresa devem ser classificados, respectivamente,
no fluxo de caixa das atividades de financiamento, de financiamento e de financiamento. (FCC/
ANALISTA TRT 6ª Reg. 2012)
Na elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo método indireto, um ajuste que
deve ser efetuado no resultado líquido do exercício, para fins de mensuração do fluxo de caixa
das atividades operacionais, é a exclusão, do valor do referido lucro, do resultado positivo da
equivalência patrimonial. (FCC/METRÔ SP 2012)
Em companhia aberta, que ao final do exercício tiver patrimônio líquido maior que R$
2.000.000,00, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia,
as seguintes demonstrações financeiras: balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou
prejuízos acumulados; demonstração do resultado do exercício; e demonstração dos fluxos de
caixa; e se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. (FCC/ANALISTA MPE AP 2012)
A Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos, obrigatória para as companhias abertas
e para as companhias fechadas com patrimônio líquido, igual ou superior a R$ 2.000.000,00
(dois milhões de reais), na data do balanço, foi substituída pela Demonstração dos Fluxos de
Caixa. (FCC/ANALISTA TCE SE 2011)
O resultado negativo da equivalência patrimonial na Demonstração dos Fluxos de Caixa
elaborada pelo método indireto constitui ajuste positivo no lucro líquido do exercício. (FCC/
ANALISTA TRE RN 2011)
A Demonstração dos Fluxos de Caixa tem por objetivo evidenciar as variações ocorridas entre o
início e o final do exercício no Disponível da companhia. (FCC/CONTADOR COPERGÁS 2011)
De acordo com a estrutura definida pela regulamentação vigente para a elaboração da
Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC), a amortização de um financiamento (principal),
o pagamento de dividendos e a aquisição de um imobilizado devem ser classificados,
respectivamente, no fluxo de caixa das atividades de financiamento, de financiamento e de
investimento. (FCC/TÉCNICO INFRAERO 2011)
As alterações ocorridas durante o exercício no saldo de caixa e equivalente de caixa devem ser
segregadas nos fluxos das operações, dos financiamentos e dos investimentos. (FCC/ANALISTA
TCM CE 2010)
A apuração da Demonstração do Fluxo de Caixa que reconcilia o Lucro Líquido e o Caixa gerado
pelas operações, e que é por isso também chamada de “método de reconciliação”, utiliza o
método indireto. (FCC/ANALISTA TCM CE 2010)
Pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias devem ser classificados como fluxos de
caixa das atividades operacionais. (FCC/PREF.SP 2010)
Caixa gerado pelo ganho na venda de um ativo imobilizado é classificado como fluxo de caixa
das atividades de investimentos. (FCC/PREF.SP 2010)

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Na Demonstração dos Fluxos de Caixa, são itens classificados como fluxo de caixa das atividades
de financiamento os pagamentos de caixa para resgatar ações da entidade e para reduzir o
passivo relativo a arrendamento mercantil financeiro. (FCC/AFTE RO 2010)
De acordo com a estrutura da Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), o valor da venda
de um imobilizado e a amortização de um empréstimo (principal) devem ser classificados,
respectivamente, no fluxo de caixa das atividades de investimento e de financiamento. (FCC/
ANALISTA TCE GO 2009)
A empresa Novos Tempos S.A. tem, segundo a lei societária vigente, a obrigatoriedade
de apresentar a Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC). Em um determinado período, a
empresa efetuou a venda de máquinas e equipamentos totalmente depreciados pelo valor de
R$ 100.000,00, realizou aumento de capital no valor de R$ 1.000.000,00 e comprou softwares
ligados ao processo produtivo à vista. Na DFC, do mesmo período, esses eventos geraram,
respectivamente, aumento das fontes de investimento, aumento das fontes de financiamento e
diminuição das fontes de investimento. (FCC/ICMS SP 2009)
A Lei nº 11.638/07 instituiu a obrigatoriedade da elaboração e divulgação da Demonstração do
Fluxo de Caixa (DFC) no Brasil e definiu sua estrutura. Com base em tal estrutura, o aumento de
capital em dinheiro e os pagamentos de dividendos devem ser classificados, respectivamente,
no Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento e no Fluxo de Caixa das Atividades de
Financiamento. (FCC/ANALISTA TRE PI 2009)
Na elaboração do Fluxo de Caixa pelo método indireto, para a determinação do fluxo de caixa
líquido das atividades operacionais, correspondem a ajustes do resultado líquido as depreciações
reconhecidas no período e os resultados líquidos obtidos com alienação de investimentos. (FCC/
ANALISTA TJ AP 2009)
Com relação à demonstração dos Fluxos de Caixa, o resultado obtido com a alienação de
imobilizado representa um ajuste de resultado se o método utilizado para elaboração dessa
demonstração for o indireto. (FCC/CONTADOR DEFENSORIA SP 2010)
Um dos objetivos da Demonstração do Fluxo de Caixa, recém tornada obrigatória em virtude
da modificação introduzida pela Lei nº 11.638/2007 na Lei das Sociedades por Ações, é avaliar
quanto do lucro da entidade foi aplicado no seu Disponível. (FCC/ANALISTA TRT 18ª Reg. 2008)
A apresentação da Demonstração dos Fluxos dos Caixas não é obrigatória para as companhias
fechadas com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a dois milhões de reais. (FCC/
ANALISTA TCE AM 2008)
Na Demonstração dos Fluxos dos Caixas pelo método indireto, para a determinação do caixa
efetivamente gerado pelas operações é necessário adicionar ao Resultado Líquido apurado no
exercício as depreciações do período e as variações cambiais apropriadas aos saldos de exigíveis
de longo prazo. (FCC/ANALISTA TCE AM 2008)
Na elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa, são classificados como itens das
atividades de financiamentos: venda de ações emitidas. (FCC/METRÔ SP 2008)
A Lei nº 11.638/2007, ao modificar a redação de alguns artigos da Lei nº 6.404/1976, introduziu
a obrigatoriedade da elaboração de duas demonstrações contábeis adicionais para as
sociedades por ações. São elas: Demonstração do Valor Adicionado e Demonstração dos Fluxos
de Caixa. (FCC/ANALISTA TRT 2ª Reg. 2008)

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Na elaboração do Fluxo de Caixa, são evidenciados no Fluxo dos Financiamentos os empréstimos


obtidos de empresas coligadas, que não se constituírem negócios usuais na exploração do
objeto da companhia, e os aportes de recursos feitos por acionistas. (FCC/ANALISTA TCE CE
2008)

DVA
Na elaboração da Demonstração do Valor Adicionado (DVA), os juros incidentes sobre
empréstimos contraídos pela entidade são evidenciados em item próprio na distribuição do
valor adicionado. (FCC/ANALISTA TRT 15ª Reg. 2013)
A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) deve evidenciar a distribuição da riqueza gerada
pela entidade. Os principais componentes dessa distribuição a serem evidenciados são: pessoal;
impostos taxas e contribuições; remuneração de capitais próprios; remuneração de capitais de
terceiros. (FCC/SEFAZ SP 2013)
A Perda de valor recuperável apurada sobre unidade geradora de caixa deve ser evidenciada na
Demonstração de Valor Adicionado no grupo insumos adquiridos de terceiros, no item perda/
recuperação de valores ativos. (FCC/TÉCNICO FHEMIG 2013)
A demonstração do valor adicionado deve evidenciar o valor da riqueza gerada pela companhia,
a sua distribuição entre os elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza, bem
como a parcela da riqueza não distribuída. (FCC/ANALISTA TRE PR 2012)
A demonstração contábil que evidencia a riqueza criada pela companhia no exercício é
denominada Demonstração do Valor Adicionado. (FCC/TÉCNICO MPE PE 2012)
O objetivo da elaboração da Demonstração do Valor Adicionado é evidenciar a riqueza criada
pela entidade no ano em curso e sua distribuição aos agentes econômicos que contribuíram
para produzi-la. (FCC/METRÔ SP 2012)
A partir de 1º de janeiro de 2008, tornou-se obrigatória, para as companhias abertas, a
elaboração da Demonstração do Valor Adicionado. (FCC/TÉCNICO TCE SE 2011)
Sobre a Demonstração do Valor Adicionado (DVA), é correto afirmar que está estreitamente
vinculada à Demonstração de Resultados do Exercício, e a DVA consolidada deve basear-se nas
demonstrações consolidadas. (FCC/PREF. SP 2010)
Na Demonstração do Valor Adicionado, constituem itens de distribuição do valor adicionado
os benefícios pagos a empregados, os juros sobre capital próprio e os lucros retidos. (FCC/
ANALISTA TJ AP 2009)
O valor da receita de equivalência patrimonial recebida pela empresa de controlada deve ser
apresentada na DVA como valor adicionado recebido em transferência. (FCC/ICMS SP 2009)
A apresentação da Demonstração do Valor Adicionado é exigida somente para as companhias
abertas. (FCC/ANALISTA TCE CE 2008)

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DLPA/DMPL
São itens evidenciados na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, mas que NÃO
alteram o total do Patrimônio Líquido: reversão da reserva para contingência e constituição da
reserva de lucros a realizar. (FCC/ANALISTA TRE RO 2013)
A Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados deverá indicar o montante do dividendo
por ação do capital social e poderá ser incluída na Demonstração das Mutações do Patrimônio
Líquido, se elaborada e publicada pela companhia. (FCC/DEFENSORIA SP 2013)
Na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, são evidenciados os Resultados
Abrangentes, a aquisição de ações de emissão da própria empresa não é evidenciada, os lucros
retidos, os dividendos distribuídos e os custos de transação na emissão de ações da própria
empresa. (FCC/SABESP 2012)
Na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido os custos de transação e o prêmio na
emissão de debêntures não são evidenciados. (FCC/SABESP 2012)
A distribuição do lucro líquido é evidenciada na Demonstração de Lucros/Prejuízos Acumulados.
(FCC/ANALISTA TRF 1ª Reg. 2011)
A distribuição do lucro líquido do período é evidenciada na Demonstração de Lucros/Prejuízos
Acumulados. (FCC/ANALISTA TRT 4ª Reg. 2011)
Não se evidencia na Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados o aumento do capital
social. (FCC/AFTE RO 2010)
EVIDENCIA-SE na Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados o lucro líquido do exercício,
a reversão da reserva para contingências, a distribuição de dividendos e a constituição da
reserva legal. (FCC/AFTE RO 2010)
O montante do dividendo por ação do capital social deve ser evidenciado na Demonstração de
Lucros ou Prejuízos Acumulados e na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido se
publicada. (FCC/ANALISTA TJ SE 2009)
Na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, não afetam o valor total do patrimônio
as reversões de reservas patrimoniais para a conta de resultado. (FCC/AUDITOR TCE SP 2008)
O montante do dividendo por ação do capital social deverá ser evidenciado na Demonstração
de Lucros ou Prejuízos Acumulados. (FCC/ANALISTA TCE CE 2008)
De acordo com a Lei nº 6.404/76, a Demonstração de Lucros Acumulados é obrigatória. (FCC/
TÉCNICO TRT 3ª Reg. 2005)
O aumento do Capital Social com utilização de saldos de Reservas de Lucros e Lucros/Prejuízos
Acumulados é evidenciado na Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido. (FCC/CVM
2003)
A publicação da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido não é obrigatória pela Lei
nº 6.404/76. (FCC/CVM 2003)

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DRE
A empresa Robalo S.A. realizou a venda de um automóvel utilizado pela sua diretoria. A venda
foi realizada com lucro. Dessa forma, esse evento deve ser apresentado, na Demonstração do
Resultado de Exercícios, em Outras Receitas Operacionais. (FCC/TCE GO 2014)
Um item que afeta a apuração do resultado do exercício é a reversão de perda por impairment.
(FCC/ANALISTA TRE PR 2012)
NÃO afeta a apuração do resultado do exercício: a distribuição de dividendos por controladas, a
compra financiada de um terreno em 36 meses, o prêmio na emissão de debêntures e os custos
de transação na emissão de ações subscritas e integralizadas. (FCC/ANALISTA TRE PR 2012)
O lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social é evidenciado
na demonstração de resultados do exercício. (FCC/ANALISTA TRE PR 2012)
Na apuração do Lucro Líquido do Exercício devem ser computadas as despesas incorridas, as
receitas efetivamente ganhas no período, o imposto de renda, a contribuição e participações
nos lucros. (FCC/ANALISTA TRE CE 2012)
Na apuração da receita líquida de vendas são computados os valores dos seguintes itens os
impostos diretos sobre as vendas, as devoluções de mercadorias vendidas e abatimentos sobre
as vendas. (FCC/ANALISTA TRE CE 2012)
Relata efetivamente o desempenho, em termos de lucro ou prejuízo apurado pela companhia
durante o exercício social: Demonstração do Resultado do Exercício. (FCC/ANALISTA TRT 24ª
Reg. 2011)
Na Demonstração de Resultado do Exercício, trata-se de despesa classificada como dedução da
Receita Bruta de Vendas: Descontos Incondicionais Concedidos. (FCC/TÉCNICO TJ PI 2009)
A Demonstração do Resultado do Exercício é um relatório contábil que reflete as despesas e as
receitas incorridas entre dois momentos diferentes. (FCC/TÉCNICO TRE PI 2009)
O Lucro Bruto apresentado na Demonstração de Resultados do Exercício é decorrente da
diferença entre receita líquida de vendas e custo das mercadorias vendidas. (FCC/TÉCNICO TRE
PI 2009)
Compõem parte da Demonstração do Resultado do Exercício: Vendas, Custo da Mercadoria
Vendida e Despesas Financeiras. (FCC/TÉCNICO PGE RJ 2009)
Na Demonstração do Resultado do Exercício, evidenciam-se as participações de debêntures,
empregados, administradores e partes beneficiárias. (FCC/ANALISTA MP SE 2009)
A conta representativa do ICMS incidente sobre vendas é redutora da receita bruta na
Demonstração de Resultado. (FCC/TRT 6ª Reg. 2006)
Na elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa, são classificados como itens das
atividades de financiamentos: a venda de ações emitidas e o pagamento de dividendos e juros
sobre o capital próprio. (FCC/AUDITOR TCE SP 2008)
Na Demonstração do Resultado do Exercício são evidenciados no Resultado Operacional as
receitas de dividendos e os descontos obtidos. (FCC/ANALISTA TRE PB 2007)

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Na determinação do Resultado Líquido do Exercício computam-se as contribuições para
instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados; os rendimentos ocorridos
no período, independentemente da sua realização em moeda; as apropriações de valores
relativos aos adiantamentos de clientes quando efetivamente ganhos no período; e as despesas,
os encargos financeiros e as perdas, pagos ou incorridos. (FCC/ANALISTA TCE AM 2008)

AJUSTE A VALOR PRESENTE


Uma das possíveis taxas a ser utilizada para realização do ajuste a valor presente de ativos
e passivos é a taxa da transação efetuada, antes dos efeitos fiscais. (FCC/ANALISTA MPE MA
2013)

TESTE DE RECUPERABILIDADE
Para realizar o teste de recuperabilidade do ativo (impairment), faz-se necessário determinar o
valor recuperável do respectivo ativo, que pode ser definido como o maior valor entre o valor
justo líquido de despesas de venda e o valor em uso do ativo. (FCC/MPE AM 2013)
A empresa Flutuação S.A. registrou a perda de valor recuperável líquido de seus estoques, no
ano de 2012. No ano de 2013, a recuperação dos mercados permitiu que os estoques viessem
a se valorizar e, consequentemente, anulou a perda de valor recuperável contabilizada em
2012. Dessa forma, deve a empresa reverter a perda ou despesa registrada no resultado. (FCC/
ANALISTA MPE MA 2013)
Para que seja reconhecido uma perda de valor recuperável de um ativo, o valor em uso e o valor
justo será sempre inferior ao valor de custo. (FCC/ANALISTA MPE AP 2012)
De acordo com a regulamentação vigente, Valor Recuperável de um ativo ou de uma unidade
geradora de caixa é o maior montante entre o seu valor justo líquido da despesa de venda e o
seu valor em uso. (FCC/ANALISTA TRT 6ª Reg. 2012)
Em relação à análise do valor recuperável de um ativo, é correto afirmar que as unidades
geradoras de caixa devem ser identificadas de maneira consistente, de um período para o outro,
considerando os mesmos ativos ou os mesmos tipos de ativos. (FCC/ICMS SP 2009)

AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL


De acordo com a legislação vigente, na conta Ajustes de Avaliação Patrimonial são reconhecidas,
enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência,
as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do
passivo decorrentes da avaliação ao valor justo. (FCC/TÉCNICO INFRAERO 2011)
De acordo com as novas Normas Brasileiras de Contabilidade, convergidas para o IFRS, devem
ser classificados na Demonstração de Resultado como outros resultados abrangentes os ajustes
de avaliação patrimonial. (FCC/ANALISTA TRT 23ª Reg. 2011)

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As contrapartidas de aumentos ou diminuições de valores atribuídos a elementos do ativo,


em decorrência de sua avaliação a valor justo, quando previstas pela Lei nº 6.404/76 e suas
alterações, enquanto não computadas no resultado serão registradas na conta Ajustes de
Avaliação Patrimonial. (FCC/AUDITOR TCE RO 2010)
Em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de
valor atribuído a elementos do Ativo e do Passivo, em decorrência de avaliações a preço de
mercado que não foram computadas no resultado do exercício, deverão ser classificadas como
Ajuste de Avaliação Patrimonial no Patrimônio Líquido. (FCC/ANALISTA TCM CE 2010)
Os aumentos ou diminuições, dos valores atribuídos a itens do ativo ou do passivo, consequentes
da avaliação a valor justo, ainda não atribuídas ao resultado do exercício pelo regime de
competência, são classificadas como ajustes de avaliação patrimonial. (FCC/ANALISTA TRE AL
2010)
A contrapartida dos aumentos e diminuições verificados em itens dos ativos e/ou dos passivos
decorrentes da avaliação é denominada Ajustes de Avaliação Patrimonial. (FCC/ANALISTA TJ SE
2009)

ARRENDAMENTO MERCANTIL
Em uma aquisição de ativo por meio de um contrato de arrendamento mercantil financeiro, na
data de início do contrato de arrendamento, a empresa arrendatária deve registrar um ativo
pelo valor presente das obrigações assumidas ou pelo valor justo nesta data, dos dois o menor
valor. (FCC/ANALISTA SABESP 2014)
Segundo as normas exaradas no Pronunciamento Técnico CPC 6, é uma das características do
arrendamento mercantil operacional: Não existe a transferência substancial de todos os riscos
e benefícios inerentes à propriedade.
Segundo as normas exaradas no Pronunciamento Técnico CPC 6, é uma das características
do arrendamento mercantil FINANCEIRO: a transferência da propriedade do ativo para o
arrendatário no fim do prazo da operação de arrendamento, o prazo do arrendamento mercantil
refere-se à maior parte da vida útil do ativo arrendado, o valor presente dos pagamentos
mínimos do arrendamento é um valor muito próximo do valor justo do ativo arrendado e a
natureza do ativo arrendado é especializada de tal forma que apenas o arrendatário pode usá-
los sem grandes modificações.
Uma operação de arrendamento mercantil efetuada no prazo de cinco anos, na qual identifica-
se a transferência substancial dos riscos e benefícios inerentes ao bem objeto do contrato, cuja
propriedade será transferida ao arrendatário no final do contrato, deverá ser registrada em
conta do Imobilizado. (FCC/ANALISTA TRF 1ª Reg. 2011)

AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS: EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL x CUSTO


Os dividendos distribuídos e pagos por empresa controlada há mais de 10 anos são registrados
como débito de Caixa e têm como contrapartida um crédito na conta Participação Permanente
em outras Sociedades. (FCC/ANALISTA MPE MA 2013)

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A Cia. Futurista adquiriu 3% das ações da Cia. Atual. As sociedades não são do mesmo grupo
nem estão sob controle comum. O investimento adquirido não caracteriza controle nem
influência significativa sobre a investida, mas a Cia. Futurista possui a intenção de permanecer
com este investimento por vários exercícios, ou seja, não há intenção de venda. Neste caso, o
investimento, classificado no ativo não circulante da Cia. Futurista, será avaliado pelo método
de custo. (FCC/SEFAZ SP 2013)
O ágio fundamentado em rentabilidade futura surge em função de o custo do investimento
ser superior à parte do investidor no valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da
investida. (FCC/ANALISTA ARCED 2012)
De acordo com as modificações introduzidas pelas leis nº 9.718/2007 e nº 11.941/2011 na Lei
nº 6.404/1976 (Lei da Sociedade por Ações), as companhias devem avaliar, pelo método da
equivalência patrimonial, todos seus investimentos permanentes em sociedades controladas ou
coligadas. (FCC/METRÔ SP 2012)
A distribuição de dividendos, por uma controlada avaliada pelo método da equivalência
patrimonial, deve ser contabilizada na controladora, debitando a conta Disponível e creditando
a conta Investimentos. (FCC/TÉCNICO INFRAERO 2011)
A Cia. Cruzeiro do Sul é coligada da Cia. Estrela do Norte, da qual detém uma participação
de 30% no capital votante. A referida participação não está disponível para venda. O referido
investimento é classificado no Ativo Não Circulante e avaliado, na contabilidade da investidora,
pelo método da equivalência patrimonial. (FCC/CONTADOR INFRAERO 2011)
Recebimentos de dividendos de investimentos avaliados pela equivalência patrimonial devem
ser contabilizados como Crédito da Conta Investimentos. (FCC/ANALISTA BAHIAGÁS 2010)
Ao contabilizar os dividendos distribuídos por investidas avaliadas pelo método do custo, a
investidora debita a conta Disponível e credita a conta Receita de Dividendos. (FCC/ANALISTA
SEFAZ 2010)
Ao contabilizar os dividendos distribuídos por controladas, a controladora debita Caixa/Contas
a Receber e credita Investimentos. (FCC/AFTE RO 2010)
A contrapartida credora do direito ao recebimento de dividendos de investimentos avaliados
pelo Método da Equivalência Patrimonial é efetuada na própria conta que registra a participação
societária. (FCC/METRÔ SP 2010)
A partir da vigência da MP 449/2008, convertida na Lei nº 11.941/2009, a qual convalidou os
efeitos da referida medida provisória, são avaliados pela equivalência patrimonial, de acordo
com a Lei das Sociedades por Ações (Lei nº 6.404/1976), todos os investimentos em sociedades
controladas e coligadas. (FCC/CONTADOR DNOCS 2010)
Os dividendos pagos por uma investida, avaliada pelo método de custo, geram uma receita na
investidora. (FCC/ANALISTA TRT 3ª Reg. 2009)
Ao examinar o grupo do Ativo Não Circulante – Investimentos do Balanço Patrimonial da
Companhia Gama, relativo ao exercício encerrado em 31/12/2008, o auditor independente
encarregado constatou que todos os investimentos em coligadas e controladas foram avaliados
pelo método da equivalência patrimonial (MEP). O auditor concluiu, à luz do disposto na Lei nº
11.638/2007 e da então vigente MP no 449/2008, que o procedimento da companhia estava
correto. (FCC/AUDITOR TJ PI 2009)

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Os dividendos distribuídos decorrentes de investimentos societários no exterior reconhecidos


pelo método de equivalência patrimonial devem ser registrados como redução da conta de
investimentos pelo valor recebido em moeda estrangeira convertido para reais à taxa de câmbio
vigente na data do recebimento. (FCC/CONTADOR INFRAERO 2009)
A Cia. Garopaba recebeu dividendos no valor de R$ 20.000,00 de sua controlada, a Cia. Baiacu,
no exercício de 2008. O registro correto desse fato contábil na investidora não apresentará
aumento no total do Ativo e no Patrimônio Líquido. (FCC/AUDITOR INFRAERO 2009)

E TOME TEORIA...
A empresa Tucunaré S.A. decidiu pela venda de prédio que mantinha para locação, contabilizado
como propriedade para investimento sem efetuar desenvolvimento. Neste caso, o prédio deve
ser mantido como propriedade para investimento até a venda. (FCC/TCE GO 2014)
Um ativo pode contribuir para a geração de benefícios econômicos futuros de forma produtiva,
quando puder ser conversível em caixa ou equivalente de caixa e reduzir as saídas de caixa.
(FCC/TCE GO 2014)
Um erro de período anterior deve ser corrigido por reapresentação retrospectiva, salvo quando
for impraticável determinar os efeitos específicos do período ou o efeito cumulativo do erro.
(FCC/ANALISTA TRT 5ª Reg. 2013)
A retificação de erro de período anterior deve ser excluída dos resultados do período em que o
erro é descoberto. (FCC/ANALISTA TRT 5ª Reg. 2013)
Os custos de transação de captação de recursos de terceiros não efetivada devem ser
reconhecidos como despesa no resultado do período em que se frustrar essa captação. (FCC/
DEFENSORIA SP 2013)
Os custos de transação incorridos na captação de recursos por meio da contratação de
instrumento de dívida devem ser contabilizados como redução do valor justo inicialmente
reconhecido do instrumento financeiro emitido, independentemente de sua classificação. (FCC/
DEFENSORIA SP 2013)
Nem o estatuto social nem a Assembleia-geral poderão privar o acionista dos direitos de
participar dos lucros sociais e de participar do acervo da companhia, em caso de liquidação.
(FCC/ANALISTA ARCED 2012)
As ações de cada classe conferirão iguais direitos aos seus titulares. (FCC/ANALISTA ARCED
2012)
O número de ações preferenciais sem direito a voto, ou sujeitas a restrição no exercício desse
direito, não pode ultrapassar 50% (cinquenta por cento) do total das ações emitidas. (FCC/
ANALISTA ARCED 2012)
O acionista controlador que exerce cargo de administrador ou fiscal tem também os deveres e
responsabilidades próprios do cargo. (FCC/ANALISTA ARCED 2012)
Os juros sobre o capital próprio são considerados despesa dedutível para fins de apuração
do lucro real e da base de cálculo da contribuição social sobre o lucro líquido. (FCC/ANALISTA
ARCED 2012)

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Os juros sobre o capital próprio podem ser imputados aos dividendos obrigatórios. (FCC/
ANALISTA ARCED 2012)
Os benefícios econômicos futuros incorporados a um ativo podem fluir para a entidade de
diversas maneiras usado isoladamente ou em conjunto com outros ativos na produção de bens
ou na prestação de serviços a serem vendidos pela entidade. (FCC/ANALISTA MPE AP 2012)
A empresa Justos S.A. possui vários prejuízos fiscais decorrentes da sua fase inicial de
implantação. No atual exercício passou a realizar os resultados projetados em seu plano de
negócios. Há evidências grandes da realização de resultados nesse exercício. Dessa forma, deve
a empresa reconhecer os ativos contingentes contabilmente nas demonstrações contábeis.
(FCC/ANALISTA MPE AP 2012)
O Conselho Federal de Contabilidade emitiu a Resolução NBC TG 21, por meio da Resolução nº
1.171/2009, em que aprovou o Pronunciamento Técnico CPC nº 21, que trata das demonstrações
intermediárias. Essas demonstrações intermediárias devem ser compostas, obrigatoriamente,
por várias demonstrações condensadas, entre as quais não se inclui a demonstração condensada
de origens e aplicações de recursos. (FCC/METRÔ SP 2012)
A Contribuição para o Programa de Integração Social, na sistemática não cumulativa, INCIDE
sobre: a folha de salários de uma entidade com fins lucrativos, as receitas auferidas pela
entidade pelo aluguel de seus imóveis de renda, as receitas sobre a venda de mercadorias a
prazo, cujo pagamento não foi efetuado pelo cliente e sobre a receita de juros sobre o capital
próprio. (FCC/METRÔ SP 2012)
A Contribuição para o Programa de Integração Social, na sistemática não cumulativa, não
incide sobre as receitas de dividendos. (FCC/METRÔ SP 2012)
Segundo o Pronunciamento no 19 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, em um
empreendimento controlado em conjunto (joint venture), o pressuposto da existência do
controle conjunto de um empreendimento é a existência de um acordo contratual entre
os empreendedores por qualquer das formas previstas no referido pronunciamento. (FCC/
CONTADOR INFRAERO 2011)
Os cheques emitidos, registrados contabilmente e entregues pela empresa para quitação
de obrigações, mas ainda não apresentados ao banco pelo portador, devem ter o seu valor
identificado e conciliado de forma extracontábil. (FCC/ANALISTA TRT 4ª Reg. 2011)
Embora a constituição da reserva de reavaliação tenha sido revogada pela Lei nº 11.638/2007
a partir de 1º de janeiro de 2008, a citada Lei permitiu que as companhias mantivessem os
saldos das referidas reservas constituídas até 31/12/2007, que seriam realizadas de acordo
com as normas da legislação até então vigente. Estas normas consideravam realizada a reserva
de reavaliação em caso de depreciação, amortização, exaustão, alienação ou perda do bem
reavaliado. (FCC/ANALISTA TRF 4ª Reg. 2011)
A recuperação de créditos considerados incobráveis em períodos anteriores gera um crédito em
outras receitas operacionais. (FCC/ASSEMBLEIA LEG. SP 2010)
Fiscalizar, por qualquer de seus membros, os atos dos administradores e verificar o cumprimento
dos seus deveres legais e estatutários. (FCC/AFTE RO 2010)
Denunciar, por qualquer de seus membros, aos órgãos de administração e, se estes não tomarem
as providências necessárias para a proteção dos interesses da companhia, à Assembleia-Geral,

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os erros, fraudes ou crimes que descobrir e sugerir providências úteis à companhia. (FCC/AFTE
RO 2010)
Analisar, ao menos trimestralmente, o balancete e demais demonstrações financeiras
elaboradas periodicamente pela companhia. (FCC/AFTE RO 2010)
A reavaliação de bens do Ativo Imobilizado era permitida até 31/12/2007 pela Lei das
Sociedades por Ações. As companhias que tivessem efetuado a reavaliação até aquela data
poderiam optar por manter a reserva de reavaliação constituída. A realização dessa reserva de
reavaliação ocorre quando o bem reavaliado é depreciado, amortizado, exaurido, vendido ou
baixado por obsolescência. (FCC/METRÔ SP 2010)
A Contribuição Social sobre o Lucro Líquido pode ter como base de cálculo o resultado ajustado,
presumido ou arbitrado. (FCC/CONTADOR DNOCS 2010)
Entre as alterações da legislação societária, provocadas pela Lei nº 11.638/07, está o
conceito de sociedades de grande porte. De acordo com essa legislação, para uma empresa
ser considerada uma sociedade de grande porte é necessário que, no exercício social anterior,
tenha apresentado receitas brutas anuais superiores a R$ 300 milhões e ativos totais maiores
que R$ 240 milhões. (FCC/ANALISTA TJ AP 2009)
São considerados itens monetários e geram perdas ou ganhos monetários em períodos de
inflação crescente os saldos dos valores a receber e das disponibilidades no período. (FCC/
ANALISTA TJ AP 2009)
Em conformidade com o estabelecido pela Resolução CFC nº 1.121/08 o conceito financeiro de
manutenção do capital, no qual o capital é definido em unidades monetárias nominais, o ganho
por manutenção e/ou estocagem de ativos, no período, só podem ser reconhecidos como lucro
no momento em que estes ativos forem efetivamente vendidos a terceiros. (FCC/ANALISTA TJ SE
2009)
A identificação de um gasto efetuado que não produza benefícios econômicos futuros é
reconhecido nas demonstrações de uma entidade como despesa. (FCC/ANALISTA TJ SE 2009)
A criação de reservas ocultas, o reconhecimento de todas as contingências trabalhistas e a
determinação de vida útil para um ativo, inferior ao benefício a ser gerado por esse ativo, são
exemplos de falta de neutralidade no registro contábil. (FCC/ANALISTA TJ SE 2009)
No processo de conversão, a moeda do ambiente econômico principal no qual a entidade opera
é denominada moeda funcional. (FCC/CONTADOR INFRAERO 2009)
Até 31/12/2007, a Lei das Sociedades por Ações permitia às companhias a reavaliação de
ativos. A contrapartida do aumento do Ativo era creditada numa conta de Patrimônio Líquido,
denominada reserva de reavaliação. A reserva de reavaliação era considerada realizada
contabilmente, quando ocorresse a realização, total ou parcial, do bem reavaliado. (FCC/
TÉCNICO CONTAB.INFRAERO 2009)
A legislação vigente do ICMS para o ano de 2009 estabelece, entre outras hipóteses, que a
entrada de energia elétrica no estabelecimento dará direito a crédito do imposto, quando for
consumida em processo de industrialização. (FCC/TÉCNICO CONTAB.INFRAERO 2009)

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A legislação do ICMS estabelece que o crédito de imposto decorrente da entrada de bens do
Imobilizado da pessoa jurídica contribuinte deve ser feito parceladamente, na razão, ao mês, de
1/48 avos do valor do crédito. (FCC/TÉCNICO CONTAB.INFRAERO 2009)
São alternativas para avaliar ativos a valores de saída: fluxo de caixa descontado e valor de
liquidação. (FCC/CVM 2003)
Correspondem a itens de redução do valor do Patrimônio Líquido os juros sobre o capital
próprio, creditados ou pagos em um determinado período. (FCC/CVM 2003)
A incorrência de prejuízo num exercício, cuja possibilidade de compensação com lucros futuros
é considerada praticamente certa pela Administração da entidade, é fundamento, segundo a
Deliberação CVM nº 273/1988, para o registro de um ativo fiscal diferido. (FCC/CVM 2003)
O título de crédito emitido pelo credor em operações de compras e vendas de mercadorias a
prazo é denominado duplicata. (FCC/TÉCNICO TRT 3ª Reg. 2005)
Com relação às ações emitidas em substituição àquelas integralmente amortizadas é correto
afirmar que, desde que respeitado o estatuto ou a assembleia geral que deliberar a amortização,
estas podem ser substituídas por ações de fruição. (FCC/AUDITOR JABOATÃO DOS GUARARAPES
2006)
O Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) pode ter como base de cálculo o lucro
presumido, o lucro real ou o lucro arbitrado. (FCC/PB GÁS 2007)
De acordo com a Lei nº 6.404/76, as debêntures, conforme dispuser a escritura de emissão,
poderão ter garantia real ou garantia flutuante, não gozar de preferência ou ser subordinada
aos demais credores da companhia. (FCC/ANALISTA TRF 2ª Reg. 2007)
Um gasto efetuado com a aquisição a prazo de matéria-prima reduz o patrimônio líquido de
uma empresa industrial na data em que ocorrer a venda do produto fabricado com utilização
da referida matéria-prima. (FCC/ANALISTA TRF 4ª Reg. 2007)
A constituição de reservas de reavaliação foi proibida para as sociedades por ações a partir de
1º de janeiro de 2008. (FCC/ANALISTA TRT 2ª Reg. 2008)
O Conselho Fiscal deverá ter em sua composição no máximo cinco membros titulares e suplentes
em igual número, acionistas ou não, eleitos pela Assembleia Geral. (FCC/ANALISTA TCE AM
2008)
Em relação à reavaliação de ativos de sociedades por ações, é correto afirmar que a reserva
de reavaliação é considerada realizada quando ocorrer a alienação, depreciação, amortização,
exaustão ou perecimento do bem reavaliado. (FCC/METRÔ SP 2008)
O aumento do valor de produtos decorrentes do envelhecimento natural ou acréscimo de valor
vegetativo do ativo, no qual o valor de mercado é indiscutivelmente determinado, esta ligado
ao reconhecimento de uma receita antes do ponto de transferência do bem. (FCC/TRE PB 2007)

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Gabarito: 1. D 2. A 3. B 4. A 5. A 6. A 7. A 8. E 9. D 10. E 11. E 12. A 13. E 14. B 15. ANULADA 16. A 
17. D 18. E 19. B 20. E 21. A 22. E 23. B 24. D 25. B 26. E 27. A 28. A 29. E 30. A 31. C 32. D 33. A 
34. A 35. A 36. D 37. B 38. E 39. C 40. E 41. D 42. B 43. A 44. D 45. E 46. A 47. A 48. C 49. C 50. D 
51. B 52. D 53. C 54. A 55. E 56. D 57. B 58. A 59. E 60. D 61. E 62. B 63. D 64. A 65. C 66. B 67. C 
68. B 69. E 70. E 71. B 72. B 73. D 74. A 75. B 76. C 77. C 78. A 79. A 80. A 81. B 82. A 83. E 84. A 
85. D 86. C 87. E 88. C 89. E 90. D 91. B 92. C 93. D 94. D 95. A 96. D 97. D 98. E 99. E 100. D 
101. D 102. ANULADA 103. C 104. D 105. C 106. B 107. A 108. D 109. B 110. D 111. E 112. A 113. B 
114. C 115. C 116. E 117. B 118. C 119. C 120. C 121. E 122. D 123. E 124. E 125. B 126. D 127. C 
128. C 129. ANULADA 130. E 131. C 132. D 133. E 134. E 135. D 136. B 137. E 138. A 139. B 140. C 
141. E 142. D 143. C 144. B 145. E 146. C 147. C 148. B 149. E 150. D 151. C 152. B 153. A 154. D 
155. D 156. E 157. A 158. A 159. A 160. E 161. B 162. C 163. D 164. D 165. B 166. E 167. B 168. A 
169. C 170. B 171. D 172. A 173. A 174. A 175. A 176. E 177. A 178. C 179. E 180. A 181. B 182. E 
183. E 184. A 185. B 186. C 187. D 188. E 189. C 190. C 191. ANULADA 192. C 193. B 194. B 195. A 
196. B 197. D 198. E 199. E 200. D 201. A 202. C 203. B 204. C 205. E 206. B 207. B 208. ANULADA 
209. ANULADA 210. E 211. B 212. D 213. A 214. C 215. C 216. B 217. A 218. E 219. A 220. C 221. B 
222. A 223. C 224. E 225. C 226. B 227. A 228. E 229. C 230. D 231. A 232. D 233. E 234. B 235. E 
236. C 237. B 238. D 239. B 240. E 241. C 242. D 243. B 244. ANULADA 245. A 246. A 247. E 248. C 
249. D 250. E 251. B 252. E 253. A 254. E 255. A 256. C 257. D 258. E 259. B 260. B 261. C 262. C 
263. ANULADA 264. B 265. D 266. E 267. E 268. B 269. D 270. B 271. A 272. E 273. C 274. ANULADA 
275. C 276. D 277. A 278. E 279. D 280. C 281. D 282. B 283. A 284. C 285. B 286. B 287. E 288. D 
289. ANULADA 290. B 291. C 292. D 293. C 294. A 295. A 296. E 297. C 298. E 299. E 300. E 301. C 
302. A 303. ANULADA 304. A 305. B 306. D 307. B 308. C 309. D 310. D 311. A 312. B 313. E 314. D 
315. C 316. B 317. A 318. B 319. A 320. D 321. C 322. B 323. ANULADA 324. C 325. E 326. E 327. A 
328. D 329. B 330. A 331. D 332. E 333. B 334. C 335. B 336. D 337. A 338. D 339. B 340. C 341. E 
342. C 343. B 344. C 345. C 346. D 347. E 348. C 349. E 350. D

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