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Faculdade de Tecnologia
Tubulações Industriais
Sistema contra incêndio em auditório
1. Introdução.................................................................................................................5
1.1. Descrição do problema.......................................................................................5
1.2. Normas que tratam o problema...........................................................................6
1.3. Parâmetros de projeto.........................................................................................6
1.4. Projeto conceitual e Arranjo da tubulação..........................................................9
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Figura 1 - Ilustração do problema.....................................................................................5
Figura 2 - Anfiteatro 8.......................................................................................................7
Figura 3 - Entrada do Anfiteatro.......................................................................................7
Figura 4. Planta baixa do anfiteatro 8................................................................................8
Figura 5. (a) Processo de determinação dos locais dos sprinklers; (b) Layout escolhido
para a tubulação...............................................................................................................12
Figura 6. (a) Primeira opção; (b) Segunda opção............................................................12
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Tabela 1. Propriedades do fluido retardante LGE Sintex AFFF 1%.................................9
Tabela 2. Parâmetros básicos de classificação segundo a norma....................................10
Tabela 3. Área de cobertura e distância máxima entre chuveiros automáticos (Fonte:
NBR 10897:2014)...........................................................................................................10
Tabela 4. Matriz de decisão para o sistema a ser utilizado.............................................11
Tabela 5. Matriz de decisão para o arranjo a ser utilizado..............................................11
Tabela 6. Matriz de decisão para o arranjo da tubulação de acordo com o teto..............12
Tabela 7. Pressão e vazão mínimas exigidas (Fonte: NBR 10897:2014)........................13
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1. Introdução
De acordo com a norma NBR ABNT 10897:2008 um sistema de chuveiros automáticos
para proteção contra incêndio consiste em um sistema integrado de tubulações aéreas e
subterrâneas alimentado por uma ou mais fontes de abastecimento de água. A parte do
sistema de chuveiros automáticos acima do piso consiste em uma rede de tubulações
dimensionada por tabelas ou por cálculo hidráulico, instalada em edifícios, estruturas ou
áreas, normalmente junto ao teto, à qual são conectados chuveiros automáticos seguindo
um padrão regular.
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1.2. Normas que tratam o problema
Diversas normas apresentam informações para o problema. As principais a serem
usadas são:
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Figura 2 - Anfiteatro 8.
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Figura 4. Planta baixa do anfiteatro 8.
Pelas imagens nota-se que uma parte do anfiteatro apresenta um forro desmontável,
ilustrado na Figura 3. Este forro foi considerado não combustível.
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Propriedades a 25º
Aparência Líquido transparente
Massa específica (g/ml) 1,03
Toxicidade aguda - Oral – Categoria 5
Corrosão/irritação à pele – Categoria 3
Lesões oculares graves/irritação ocular –
Toxidade
Categoria 2B
Toxicidade para órgãos-alvo específicos –
Exposição única –Categoria 3
Butil carbitol: CL50 ( peixe) Menidia beryllina 2000
ppm/96 h (bioensaio estático, utilizando água do mar);
Eco toxidade CL50 peixe dourado 2700 mg/l/24 h; CL50 (peixe)
Lepomis macrochirus 1300 ppm/96 h (bioensaio estático
em água doce).
pH 7,5- 8,5
Viscosidade (cP) 5 a 10
Temperatura de
2°C
armazenamento mínima
Temperatura de
49°C
armazenamento máxima
Tabela 1. Propriedades do fluido retardante LGE Sintex AFFF 1%.
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Sistema de chuveiros automáticos
Risco da ocupação Leve
Identificação da tubulação Vermelha
Classificação de Intermediária
temperatura
Área de alimentação 4800 m²
máxima
Velocidade de resposta Rápida
Tabela 2. Parâmetros básicos de classificação segundo a norma.
Área da
Distância máxima entre os
Método de cobertura
Tipo de teto chuveiros automáticos (m)
cálculo (m²)
Ocupação leve
Calculado por
Não 18,6
tabela
combustível e 4,6
não obstruído Cálculo
20,9
hidráulico
Tabela 3. Área de cobertura e distância máxima entre chuveiros automáticos (Fonte: NBR 10897:2014).
Como a área a ser atendida pelo sistema é uma área pequena (menor do que 465m 2) e a
ocupação também não apresenta grandes riscos, é permitido pela norma a utilização do
método de cálculo por tabela, não sendo necessária a realização de todo o cálculo
hidráulico da tubulação e diminuindo assim o tempo e custo do projeto. Portanto, a
partir dos parâmetros previamente definidos, tem-se que a área máxima de cobertura
por sprinkler consiste em 18,6 m2 e o distanciamento máximo 4,6 m. Vale ressaltar
que a distância entre o teto e o defletor dos chuveiros automáticos, sob teto sem
obstruções, deve ser no mínimo 25 milímetros e no máximo 300 milímetros. Para
regiões de cobertura para forros, o elemento de operação pode ficar acima do forro e o
defletor pode ficar a menos de 25 milímetros do forro.
Sistema dilúvio;
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Sistema de ação prévia;
Sistema de tubo molhado.
Para decisão do sistema a ser utilizado, foram definidos dois critérios principais a serem
atendidos no projeto, complexidade/custo e segurança oferecida. Foram atribuídas notas
de 1 a 5 aos sistemas, com base na sua adequação aos objetivos. Os resultados foram
organizados numa matriz de decisão, apresentada na tabela 4, e o tipo mais adequado
para a aplicação foi selecionado com base na nota final mais alta.
Complexidade/Cust
Tipo de sistema Segurança Total
o
Sistema tipo
5 5 8
grelha
Sistema tipo anel
4 5 10
fechado
Tabela 5. Matriz de decisão para o arranjo a ser utilizado.
Foram feitas algumas tentativas de elaborar um arranjo da tubulação para os dois tipos
de sistema e verificou-se que o sistema tipo grelha se adaptou melhor ao espaço
disponível, tornando o projeto e a montagem mais simples e baratos. Portanto de acordo
com a tabela acima o sistema escolhido é o de grelha.
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para maximizar a segurança e favorecer o arranjo da tubulação foi considerada uma área
de cobertura de 16 m2 e espaçamento máximo de 4 m, ambos valores menores e mais
seguros do que o mínimo recomendado pela norma. Com isso foi feito um desenho
utilizando o software AutoCAD 2015 para a representar a área coberta por cada
sprinkler, de modo que toda a superfície do auditório fosse coberta. O processo de
criação desta etapa está ilustrado na figura 5 (a), à esquerda, enquanto que a figura 5 (b),
à direita, apresenta o resultado final.
Figura 5. (a) Processo de determinação dos locais dos sprinklers; (b) Layout escolhido para a tubulação.
Como o anfiteatro 8 não apresenta uma cobertura regular, é necessário analisar duas
possibilidades de arranjo da tubulação segundo a inclinação e construção do teto. Na
primeira, a tubulação acompanha o teto original até o encontro com o forro, sendo então
orientada paralelamente e por cima deste, com apenas um pequeno espaçamento,
sustentada por suportes fixos, verticais e presos ao concreto do teto. Na segunda, a
tubulação acompanha o teto original do auditório, sendo fixada diretamente no concreto
e com sub-ramais de alimentação carregando o fluido até abaixo da cobertura
horizontal. Novamente as duas alternativas foram analisadas através de uma matriz de
decisão com base nos mesmos parâmetros previamente estabelecidos. A matriz está
exposta na Tabela 6 e as duas configurações possíveis estão ilustradas na Figura 6 (a) e
(b) abaixo.
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Alternativa Complexidade/Custo Segurança Total
(a) 5 5 10
(b) 4 5 9
Tabela 6. Matriz de decisão para o arranjo da tubulação de acordo com o teto.
Observa-se através das notas na tabela acima que as duas soluções possuem vantagens e
desvantagens consideráveis, tornando difícil escolher uma. Entretanto a simplicidade na
instalação e manutenção, por estar localizada logo acima do forro, fizeram o primeiro
arranjo ser o escolhido para o projeto.
1.4.5. Abastecimento
Reservatório elevado;
Reservatório com fundo elevado ou ao nível do solo, com uma ou mais bombas
de incêndio;
Tanques de pressão.
Vazão na base da
coluna principal
Pressão residual do sistema
Duração
Tipo de ocupação mínima exigida (incluindo
min
(kPa) demanda de
hidrantes)
(L/min)
Risco leve 100 1900-2850 30-60
Tabela 7. Pressão e vazão mínimas exigidas (Fonte: NBR 10897:2014).
1.4.6. Conexões
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A norma NBR 10897:2014 também determina padrões para as conexões a serem usadas
em sistemas de chuveiros automáticos. A escolha dos tipos de conexão a serem usados
dependem de fatores que ainda serão obtidos, como o diâmetro nominal da tubulação.
Porém os principais tipos permitidos pela norma são os seguintes:
Acoplamento roscado;
Acoplamento por encaixe;
Solda em aço.
1.4.7. Válvulas
1.4.8. Bombas
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automatização. O sistema será composto por uma ou duas bombas principais, mais uma
bomba normalmente vertical denominada Jockey, também conhecido por bomba de
pressurização. Sua máxima vazão deve ser de 20 L/min. É extremamente importante
que as ambas as bombas (principais e Jockey) sejam iguais com base na medida sem
vazão, conhecida como Shut-off.
Assim como as conexões, as bombas são determinadas a partir de parâmetros que ainda
serão definidos no futuro, relacionados principalmente à vazão necessária e ao
abastecimento. Segundo o anexo B da NBR 10897:2014, as bombas podem ser elétricas
ou movidas a diesel, e dos seguintes tipos:
Para selecionar o material da tubulação foram analisados três materiais: aço (com e sem
costura), cobre (sem costura) e CPVC (policloreto de vinila clorado). Fez-se mais uma
matriz de decisão para escolha do material mais adequado para cenário em questão. A
tabela 2 ilustra os parâmetros de escolha.
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2. Dimensionamento
Considerando todas as informações apresentadas na etapa anterior sobre materiais,
componentes e layout, foi feito o dimensionamento do sistema de acordo principalmente
com a NBR 10897:2014, mas também seguindo as recomendações do fabricante sobre o
produto utilizado. O manual do produto fornece diversas tabelas e cálculos embasados
nas normas técnicas, de forma a reunir as informações relevantes e auxiliar o projetista.
Este capítulo trata do dimensionamento das tubulações, posicionamento dos suportes e
acessórios, cálculo da perda de carga, seleção da bomba e análise da seção crítica.
Como pode ser visto, o uso do tubo em CPVC não altera o diâmetro a ser utilizado,
então tubulação a ser utilizada é a de 1 polegada. Continuando o processo de cálculo
por tabelas inicialmente proposto, obtêm-se do fabricante informações acerca da
deflexão sofrida pela tubulação. A Tabela 10 contém informações sobre a deflexão e a
flecha máxima para a tubulação escolhida.
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210 21,2 7,9
305 63,5 16
366 91,4 22,9
457 143 35,8
518 183,6 46
Tabela 10
Diâmetro Espaçamento
(pol) máximo (m)
1 1,8
Tabela 11
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2.3. Cálculo de perda de carga e seleção de bombas
Para o cálculo da perda de carga ao longo da tubulação a NBR 10897:2014 determina
que deve ser utilizada a equação de Hazen Williams, que pode ser vista abaixo:
Qm1,85
J=605∙
( C 1,85
∙ dm 4,87 ) ∙ 105 (0)
SELEÇÃO DA BOMBA
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3. Implementação
Após a determinação dos principais parâmetros do sistema na etapa de
dimensionamento o próximo passo consiste na determinação da implantação. Utilizando
a NBR 10897:2014 juntamente com as recomendações do fabricante foram reunidas
diversas informações sobre a instalação, montagem, pintura, utilização e manutenção,
que estão dispostas neste capítulo.
Figura 7
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Conexão de flanges;
Pré-montagem/Soldagem;
Inspeção visual;
Testes de pressão na tubulação e válvulas;
Operação de manobra em válvulas;
Inclusão dos demais acessórios e equipamentos;
Pintura
De acordo com a NBR 6493:1994, que determina a coloração das tubulações em função
da sua aplicação, o sistema deverá ser pintado de cor vermelha.
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4. Estimativa de custo e viabilidade
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