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Carl Gustav Jung, psiquiatra e psicoterapeuta suíço que fundou a psicologia analítica, afirmava
que o homem possuía uma religiosidade nata, “uma função religiosa natural”.
Dizia ele, que há em nós, uma ânsia pelo absoluto e que, na ausência deste absoluto, o ser fica
insatisfeito, angustiado e desmotivado.
Fazer parte da vida leva o homem a questionar sobre a própria vida e a morte, que faz parte da
vida.
A capacidade que reconhece em si faz com que desperte a possibilidade infinita de existir ainda
mais capacidades.
Mesmo que intuitivamente, o homem associa a creação (palavra relacionada ao filósofo Huberto
Rhoden) a um absoluto eficiente, observando a si mesmo e sua magnitude e observando a sua
volta, a magnitude do mundo a onde ele vive e os espaços siderais, que com absoluta certeza,
sabe não ser obra do homem.
Poder que hoje se experimenta com as provas científicas da meditação, que catalisa a força
natural do homem e movimenta seu universo ao seu bel prazer e responsabilidade de viver como
lhe aprouver. A força da meditação está além do cérebro. É capaz de agir pela vontade do
homem que sabe canalizar suas energias. Porém estas energias para ter este efeito de
transformação em qualquer plano que o homem desejar, só funcionam se forem providas pelas
virtudes que este homem possua.
Aí está a prova do bem, pois somente por ele pode ocorrer a transformação e qualquer
movimento que se estabeleça pela vontade. O homem desprovido de virtude não é capaz de
realização, pois não tem condições de unir energias para a qualquer ação que deseje. Somente
o bem possui energia suficiente para criar a partir da vontade. Estas criações são
transformações pelo poder do próprio homem utilizado pela meditação, como:
Doença em saúde;
Penúria em bonança;
Evolução em saltos quânticos, e etc.
A religiosidade do homem sempre existiu e sempre existirá, pois o princípio de crer e crer-se, é o
mesmo que nos anima a todos. Seja Deus, Alá ou força interior, faz do homem um ser religioso,
em busca do absoluto em si mesmo ou fora de si e em ambos os sentidos.
Religião e filosofia
A filosofia e a religião buscam a resolução do mesmo problema básico, a questão do Ser, do que
existe, do homem e seu dilema moral. As explicações e os métodos aplicados são diferentes,
mas as respostas que buscam são idênticas.
Explicar a misteriosa origem do universo somente com o uso da razão, sem mostrar o
inexplicável como vontade divina, iniciou um diálogo, muitas vezes um confronto entre fé e
razão.
A filosofia variou entre épocas que acreditava em uma divindade superior e em épocas que não
acreditava, essas épocas refletem na busca do homem pelo conhecimento de si mesmo e do
mundo onde vive.
O surgimento da filosofia se deu na tentativa de superar uma fé cega em que os gregos viviam,
tentando explicar os fenômenos através de causas racionais e não através dos mitos. Mais
tarde, o cristianismo lutou para impor seu domínio ideológico, e logo depois o renascentismo
batalhou contra a inquisição da Igreja. O Iluminismo é a maior expressão desse movimento,
quando se esperava a superação total das crenças pela razão.
Porém, alguns filósofos acreditam que o melhor meio de alcançar as divindades é através da
razão. Só é possível conhecer o Autor do universo pela busca do conhecimento das coisas,
assim a religião convidaria os homens ao conhecimento e essa busca seria através da filosofia.
Pensadores como Tomás de Aquino e Agostinho acreditam que a filosofia complementa a
religião.