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Introdução...................................................................................................................................3
1. Liderança.............................................................................................................................4
Contexto da Liderança............................................................................................................4
Estilos de liderança.................................................................................................................5
Diagnóstico.............................................................................................................................7
Geração de alternativas...........................................................................................................7
4. Motivação..........................................................................................................................12
Tipos de Motivação...............................................................................................................12
Ciclo Motivacional................................................................................................................12
Introdução
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1. Liderança
Segundo Maximiano (2004:302) “liderança é o processo de conduzir as acções e influenciar
comportamentos e a mentalidade de outras pessoas. Proximidade física ou temporal não é
importante no Processo. Um cientista pode ser influenciado por um colega de profissão que
nunca viu, ou mesmo que viveu em outra época. Líderes religiosos são capazes de influenciar
adeptos que estão muito longe e que têm pouquíssima chance de vê-los pessoalmente”. E
ainda segundo o mesmo autor, liderança é a realização de metas por meio de direcção de
colaboradores. A pessoa que comanda com sucesso os seus colaboradores para alcançar
finalidades específicas é líder. Um grande líder tem essa capacidade dia após dia, ano após
ano, em uma grande variedade de situações.
Contexto da Liderança
Muitas definições de liderança parecem pressupor pessoas dotadas de virtudes extraordinárias,
que foram grandes condutores de pessoas, em situações também extraordinárias. De facto, a
liderança, muitas vezes, parece ser definida como uma virtude ou qualidade singular e inata,
que torna algumas pessoas diferentes, porque têm uma solução mágica para influenciar outras.
Líder é sinónimo de grande homem (ou grande pessoa). Certos candidatos a líderes procuram
projectar essa imagem por meio da propaganda ou da manipulação do comportamento dos
seus seguidores potenciais ou reais.
No entanto, a liderança não pode ser vista apenas como habilidade pessoal, que torna algumas
pessoas aptas a influenciar outras. Às vezes é ao contrário que ocorre. Um grupo precisa de
um líder e escolhe alguém para desempenhar o papel. Em outros casos, o líder parece ser uma
figura temporariamente eficaz, cujo sucesso depende apenas da existência de uma missão.
Completada a missão, o líder torna-se desnecessário e é dispensado pelo grupo.
Não se deve olhar a liderança apenas como habilidade pessoal, mas como processo
interpessoal dentro de um contexto complexo, no qual outros elementos estão presentes. A
liderança não é apenas um atributo da pessoa, mas uma combinação de quatro variáveis ou
elementos.
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1. As características do líder;
Estilos de liderança
Segundo ALVES (2000), os líderes excelentes, para atingir as sua metas e optimizar o
rendimento do grupo, utilizam estilos de actuação próprios que se designam por estilos de
liderança. Em função das características da situação e dos liderados, o mesmo sujeito pode
utilizar distintos estilos de liderança, sendo os mais adoptados o autocrático e o democrático.
Apesar de já terem sido abordados anteriormente, podemos utilizar a definição elaborada por
WEINBERG & GOULD (1995):
No papel de líderes, algumas pessoas são mais eficazes que outras, ou sentem-se mais
confortáveis que outras. Algumas parecem desejar mais do que outras desempenhar o papel
de liderança, ou ter alguma espécie de poder. As características individuais mais importantes
para o entendimento dessas diferenças são as habilidades e a motivação. Algumas pessoas
têm mais habilidades que outras no papel de líder e algumas são mais motivadas que outras
para desempenhá-lo. Pode ser que as duas características sejam interdependentes: as pessoas
mais motivadas, provavelmente, são também as mais hábeis
Idade – de acordo com SERPA (1990), os jovens apresentam uma preferência maior pelos
comportamentos democráticos e de suporte social e evidenciaram uma maior rejeição dos
comportamentos autocráticos;
Sexo – as pessoas do sexo feminino têm preferência por estilos de liderança mais
participativos;
Os problemas podem ser definidos de diversas maneiras, com palavras diferentes, mas todas
as definições exprimem a mesma ideia básica: um problema é uma situação que provoca
frustração, irritação, interesse ou desafio. Uma oportunidade pode ser vista da mesma forma;
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é uma situação que cria interesse e sensação de desafio por causa da expectativa de
recompensa.
Diagnóstico
Uma vez constatado o problema ou oportunidade, os fatos são estudados. O tomador da
decisão faz a análise da situação ou problema, para entender o que está acontecendo ou vai
acontecer. Se o problema foge da rotina, o gerente deve procurar e analisar todas as
informações relevantes a respeito do problema e de suas causas. A análise é condicionada
entre outros factores, pela urgência e importância do problema. Decisões sobre investimentos
podem levar anos para serem tomadas. Por outro lado, quando soa o alarme de incêndio, o
tempo fica reduzido ao mínimo.
Geração de alternativas
A fase de geração de alternativas consiste em criar formas de enfrentar o problema ou
aproveitar a oportunidade que se apresenta. Muitas vezes, as alternativas já vêm junto com o
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problema ou oportunidade. Nesses casos, o processo decisório avança para a fase seguinte, da
avaliação das alternativas preexistentes.
Em outros casos, não há alternativas prévias, Então, para resolver o problema, devem-se gerar
ideias ou maneiras de remover os obstáculos. Assim, o processo de resolver problemas é um
processo de gerar ideias. A geração de ideias é um processo que depende de criatividade
estimulada por infracções.
A avaliação de ideias é feita por meio de critérios, implícitos ou explícitos. O critério refere-se
a uma propriedade item ou atributo da alternativa, que define a sua qualidade ou utilidade
para o tomador de decisões. Os critérios, implícitos ou explícitos, reflectem os valores do
tomador de decisões, por exemplo, para um jovem que gosta de desportos radicais, a robustez
do veículo é o critério prioritário. O processo de resolver problemas completa-se quando a
decisão é implementada.
Não se trata de sinónimos mas existe uma estreita relação entre o conceito de clima e o
conceito de cultura organizacional. A cultura organizacional está directamente ligada às
pessoas que constituem a organização. É por meio dela que se executam os princípios
norteadores da empresa, são o conjunto de acções delegadas e estruturadas de maneira
estratégica por seus líderes agregada as atitudes dos seus colaboradores que irão traçar linhas
dessa cultura, se entendermos que cultura é o conjunto de valores em vigor numa empresa,
suas relações e sua hierarquia, definindo os padrões de comportamento e de atitudes que
governam as acções e decisões mais importantes da administração (LACOMBE, 2005).
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Por sua vez, Clima organizacional é o que retrata o ambiente organizacional como sendo
fundamentado no sistema de valores da organização, mas tende a apresentar esse ambiente
social em termos estáticos, como um conjunto de dimensões fixas. Ele é considerado
relativamente temporário, sujeito ao controle directo, e amplamente limitado pelos aspectos
do ambiente social que são conscientemente percebidos pelos profissionais da empresa. O
clima se refere a uma situação e suas conexões com pensamentos, sentimentos e
comportamento organizacional. Ele é temporário, subjectivo e normalmente sujeito à
manipulação por pessoas de poder e influência.
Segundo ROBBINS, JUDGE & SOBRAL (2010: 503) “se a maioria dos funcionários tem as
mesmas opiniões sobre a missão e os valores da organização, a cultura é forte. Se as opiniões
variam bastante, então ela é fraca”.
A cultura forte tem grandes impactos com a estrutura comportamental do colaborador, e está
relacionada com a rotatividade reduzida, os seus principais valores são amplamente
transmitidos entre todos os membros, criando um clima interno de alto controle do
comportamento (DIAS, 2007 p. 45).
forma mais favorável para que os objectivos organizacionais sejam alcançados, dando
continuidade às normas que a organização impõe. Contudo, é necessário que se transmita uma
boa cultura, pois acreditando que ela é uma característica rotativa, deve se garantir que ela
renasça no futuro com boas perspectivas.
Os valores organizacionais podem ser utilizados, juntamente com outras medidas, para avaliar
a cultura organizacional, podendo determinar a percepção que os colaboradores e gerentes
têm. Dessa maneira, esta abordagem torna-se relevante tanto em nível macro (ou
institucional) quanto em nível micro (ou individual), uma vez que a cultura de uma empresa
constitui-se de um mecanismo de padronização e previsibilidade do comportamento das
pessoas, uma forma de simplificação da vida, por se caracterizar como o conjunto de valores
que as pessoas cultivam e acreditam.
A formação do clima organizacional está directamente ligada com a cultura que a organização
possui, caso ocorra alguma modificação na cultura, o clima é fortemente atingido gerando
sentimentos de inseguranças, reduzindo assim a capacidade produtiva de trabalho e como
consequências pode-se apontar o absenteísmo, o desperdício, a alta rotatividade e os conflitos
entre as equipes de trabalho.
motivação e interesse nos colaboradores, além de uma boa relação entre os funcionários e a
empresa.
Características do Clima
Intimidade: pode haver uma integração maior dos grupos aumentando assim as relações
amistosas, onde essas relações podem suprir a necessidade básica de aceitação e não está
ligada a realização da tarefa no local de trabalho.
Espírito de equipe: quando tem a sensação de dever cumprido por uma equipe na qual
trabalha além de sentir que suas necessidades sociais são atendidas.
Os factores que podem afectar de forma directa a relação de clima segundo Luz (2003) são:
No entanto, podemos tirar a seguinte ilação, o clima organizacional pode ser afetado por
forças externas a organização, como a moradia do funcionário, lazer, família e etc., mas ainda
de acordo com Luz (2003: 20) “a cultura é uma das principais causas do clima
organizacional”.
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4. Motivação
A palavra motivação deriva do Latim Movere, Motivus que significa mover, a motivação em
seu sentido se da pelo processo pelo qual o individuo é incentivado e estimulado a trazer
desenvolvimento para uma empresa e desenvolvimento pessoal.
Ao longo dos anos com os inúmeros modelos e teorias sobre motivação que vem inovando e
buscando maior conhecimento sobre o que influencia e motiva o ser humano, as organizações
vem mudando e viu-se a importância da criação de um departamento para cuidar e monitorar
este factor tão importante que é o factor humano que é essencial para toda organização.
Tipos de Motivação
Existem dois tipos de Motivação, que são elas, a motivação intrínseca e motivação extrínseca.
Enquanto a primeira refere-se à motivação gerada por necessidades e motivos da pessoa, a
motivação extrínseca refere-se à motivação gerada por processos de reforço e punição.
Ciclo Motivacional
Segundo Chiavenato (2004), o ciclo motivacional inicia com o surgimento de uma
necessidade; esta é uma força dinâmica, que persiste e provoca comportamento. Toda vez que
surge uma necessidade, esta rompe o estado de equilíbrio do organismo, causando um estado
de tensão, insatisfação, desconforto e desequilíbrio. Esse estado leva o indivíduo a um
comportamento, ou acção, capaz de descarregar a tensão ou de livrá-lo do desconforto e do
desequilíbrio.
função; logo vemos a importância do plano de carreira, pois assim essas pessoas vêem na
empresa uma oportunidade de crescimento e permanência e consequentemente serão fontes de
vantagem competitiva para a empresa.
Para que a organização alcance a motivação dos colaboradores é preciso adoptar modelo de
gestão por competência, pois esse processo ajudara para que o departamento de gestão de
pessoas implante um modelo de gestão que contribua para o melhor desempenho dos
colaboradores e neste contexto, o investimento no capital humano consequentemente
influenciará para melhores resultados da empresa. O investimento no conhecimento e
profissionalismo dos colaboradores oferecendo reconhecimento conforme seu desempenho e
consequentemente aumento os lucros da organização aumentando sua competitividade.
Cada nível na hierarquia deve ser conquistado antes que um indivíduo possa transpor o
próximo. No nível inferior encontra-se as necessidades fisiológicas (fome, sede, sono, sexo).
Maslow supôs que, quando uma pessoa conquista esses elementos essenciais, passa ao nível
das necessidades de segurança (defesa, protecção, salário, casa própria, seguro, saúde,
aposentadoria, emprego).
Ao atingi-lo e sentir-se segura quanto á protecção contra ferimentos e danos, a pessoa sobe ao
próximo nível: o das necessidades sociais (relacionamento, amor, pertencer a um grupo).
Neste terceiro nível, a aceitação e a afeição dão origem a um quarto estágio, definido como o
das necessidades de estima (auto-estima, reconhecimento, status, prestígio).
Factores higiénicos referem-se às condições que rodeiam a pessoa enquanto trabalha, são
extrínsecos a ela. Estes factores, quando presentes, deixam de causar insatisfação mas não
garantem que as pessoas ficarão satisfeitas.
Conforme Chiavenato (1995), a expressão “higiene” serve exactamente para reflectir seu
carácter preventivo e para mostrar que se destinam a afastar as condições desagradáveis. Entre
tais factores, podem ser destacados:
Modelo de gestão.
Delegação de responsabilidade;
Liberdade de decidir como executar o trabalho;
Promoção;
Uso pleno das habilidades pessoais;
Ampliação ou enriquecimento do cargo.
ALVES, J. Liderazgo y Clima Organizacional. Revista de Psicología del Deporte, vol. IX, nº
1-2, pp.122-133: 2000.
CHIAVENATO, I. Gerenciando Pessoas. 3ª edição. São Paulo: Makron books, 252 p, 1994.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas
Organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
LIMA, Súsi M. Barcelos e. ALBANO, Adriana Gaffrée Burns. Um estudo sobre clima e
cultura organizacional na concepção de diferentes autores. Rev. CCEI - URCAMP, v.6, n.10,
p. 33-40 - ago., 2002 Disponível em: . Acesso em: 01 de junho de 2016.