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individualmente, mas tambem ao Estado, pois que bem comum é a razão de ser da autoridade politica.
Na verdade, o Estado deve garantir coesão, unidade e organização à sociedade civil da da qual é
expressão. De modo que bem comum possa ser conseguido com contributo de todos os cidadãos.
O bem comum da sociedade não é um fim isolado em si mesmo, ele tem valor somente em referencia a
obtenção dos fins últimos da pessoa e ao bem comum universal de toda a criação.
Deus é o fim ultimo das suas criaturas e por motivo algum se pode privar o bem comum da sua
dimensão transcendente, que excede, mas também dá cumprimento a dimensão histórica
Subsiariedade
O principio de subsidiariedade protege as pessoas dos abusos das distancias sociais superiores e solicita
estas ultimas a ajudar os indivíduos e os corpos intermédios a desempenhar as próprias funções. Este
principio impõe-se porque cada pessoa, família e corpo intermedio tem algo de original para oferecer a
comunidade. A experiencia revela que a negação das subsidiariedade, ou a sua limitcao em nome de
uma pretensa democratização ou igualdade de todos na sociedade, limita e, as vezes, também anula, o
espirito de liberdade e de iniciativa.
Solidadedade
A solidaderiedade deve ser tomada antes de mais nada, no seu valor de principio social oerdenador das
instituições, em base a qual devem ser superadas as “estruturas de pecado”, que dominam as relações
entre as pessoas e os povos, devem ser superadas e transformadas em estruturas de solidariedade,
mediante a criancao ou a oportuna modificação nde leis, regras do mercado, ordenamentos.
Boa governação
Esta caracteriza-se pela capacidade de ter um projecto, orientando a favorecer uma convivência social
mais livre e mais justa, em que vários grupos de cidadãos, mobilizando-se para elaborar e exprimir as
próprias orientações, para fazer frentes as suas necessidades fundamentais, para defender legítimos
interesses.
A comunidade politica e sociedade civil, embora reciprocamente ligadas e interdependentes, não são
iguais na hierarquia dos fins. A comunidade politica esta essencialmente ao serviço da sociedade civil e,
em ultima analise, das pessoas e dos grupos que a compõem. A sociedade civil, portanto, não pode ser
considerada um apendece ou uma avariável da comunidade politica: antes, ela tem a preminencia,
porque justifica radicalmente a existência da comunidade politica.
O estado deve fornecer um quadro jurídico adequado ao livre exercício das actividades do sujeitos
sociais e estar pronto a intervir, sempre que for necessário, e respeitando o principio de
subsidiariedade, para orientar para o bem comum a dialética entre as livres associações activas na vida
democrática. A sociedade civil e heterogenia e articulada, não desprovida ambiguidades e de
contradições: e também lugar de embate entre interesses diversos, com o risco de de que o mais forte
prevaleça sobre o mais indefesso.
A paz e um valore um dever universal e encontra o seu fundamento na ordem racional e moral da
sociedade que tem as suas raízes no próprio Deus, fonte primaria do ser, verdade essencial e bem
supremo. A paz não e simplesmente ausência de guerra e tampouco um equilíbrio estável entre forcas
adversarias, mas se funda sobre uma correcta cconcepcao da pessoa humana e exige a edificação de
uma de uma ordem segundo a justiça e a caridade.
A paz e fruto da justiça (ef.is32,17), entendida em sentido amplo como o respeito ao equilíbrio de todas
as dimensões da pessoa humana. A paz esta em perigo quando ao homem não e reconhecido aquilo que
lhe e devido enquanto o homem, quando não e respeitada a sua dignidade e quando a convivência não
e orientada em direção para o bem comum.
Para a construção de uma sociedade pacifica e para o desenvolvimento integral dos indivíduos, povos e
nações, e necessária a defesa e a promucao dos direitos humanos. A paz e fruto também do amor.
A igreja proclama, com a convicção da sua fe em cristo e com a consciência de sua missão, que a
violência e um mal, que a violência e inaceitável como solução para os problemas, que a violência não e
digna do homem. A violência e mentira, pois que se opõe a verdade da nossa fe, a verdade da nossa
humanidade. A violência destrói o que ambiciona defender: a dignidade, a vida, a liberdade dos seres
humanos.
Quem é Jesus
Na historia da humanidade foram varias e diferentes as respostas dadas a esta pergunta. Ainda Jesus
vivia e esta pergunta foi feita por Ele aos seus disciplos. As respostas dos discípulos foram varias: “E
aconteceu que, estando ele so, orando, estavam com ele os discípulos; e perguntou-lhes, dizendo:
Quem diz a multidão que eu sou?”
E, respondendo eles, disseram: Joao o Baptista; outros, Elias, e outros que um dos antigos profetas
ressustou. E disse-lhes: E vós, quem dizeis que eu sou? E, respondendo Pedro, disse: O Cristo de Deus.”
(Luc 9, 18-21).
Depois da morte e da ressureicao de Jesus a pergunta sobre a identidade de Jesus continua pertinente.
Um olhar sobre as respostas dadas ao longo da historia, é útil para a compreensão do mistério que
encerra a figura de Jesus.
Deus
Um dos aspectos nos quais Deus se revelou ao homem é como o Deus criador. Este aspecto da
revelação é comum as três grandes religiões: o judaísmo, o cristianismo e o Islao.
Barã (criar), da tradição sacerdotal, para designar a criação de Deus. Ele significa a criação – não
condicional e livre de requisitos – como marco histórico da natureza e do espirito. O que não existia
passa a existir nesse momento. Esta actividade divina carece de analogias (Conte, 1994, p. 237).
Distibgui-se assim o “criar” (barã) e “fazer” (asâh). O vebo barã designa a totalidade da criação e é
empregado explusivamente quando se fala de Deus, na sua accao criadora, ou seja, na criação: “No
principio, Deus criou o céu e a terra” (Gn 1,1). Diferentemente, o verbo asâh, inicia no versículo 2 e é
concluído com dia de descanso, indica a realização consequente de uma obra, a função determinada de
uma obra. Somente o fazer, na medida em que é uma configuração e produção, é modelode trabalho
manual. Mas actividades criadoras divina e a activiodade humana não tem nada em comum.
Deus é o criador
A omnipotência de Deus tem como ultima sequencia a sua actividade criadora, ou mais exactamnete, a
criação do nada.
O evento da criação é apresentado como criação mediante a plavra: Ele cria pela sua palavra (Bauer,
1988, p 233).
Deus crioa livremente, sem necessidade alguma, sem coação alguma. A expressão creatio ex nihil indica
um limite. “do nada”, i. é do puro nada (La Pena, 1986, pp.134-139).
A historia iniciada com a criação tem o seu ponto culminante naquerle constituído por Deus pela
ressuricao, Cristo, Palavra que ultimamente Deus falou (Hb1,1) e inclui em si a palavra sobre a natureza
da criação. Cristo é identificado como salvador e posteriorimente inserido na dimensão cósmico-
criadora e, a criação que já havia recebido a função histórico-salvifica para a sua conotação cristológica:
Cristo é, “ao mesmo tempo, como principio, o centro e o fim da criação” (Cl1, 15-20).