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Morfologia e Estrutura

Bacterianas
CÉLULA BACTERIANA

Características morfológicas
Ultraestrutura
Formas latentes
Características Morfológicas

 Tamanho
 Forma
 Arranjo
MORFOLOGIA E ULTRAESTRUTURA DAS
BACTÉRIAS

- Mensuração das bactérias e suas estruturas


micrômetro (µm)
Comprimento= 0,2 a 2 µm
nanômetro (nm) Diâmetro= 2 a 8 µm

- Poder de resolução do olho humano

Olho humano= 0,2 mm


Microscópio ótico= 0,2 µm
Microscópio eletrônico= 1nm
Formas, arranjos e dimensões da célula bacteriana

1. COCOS

-(Latim, baga)

-formas esféricas ou tendendo a esfericidade

-1µm de diâmetro.
COCOS

- Subtipos morfológicos
Cocos isolados -Micrococcus luteus cocos diplococos
Diplococos -Neisseria gonorrhoeae
Estreptococos -Streptococcus pyogenes
Estafilococos -Staphylococcus aureus
Tétrades -Gaffkya tetragena
Sarcinas -Sarcina sp
estreptococos

tétrade

estafilococos sarcina
Divisão celular dos cocos
2. BACILOS

- (Latim, bastonete)
- Formas alongadas
- 3 a 10 µm de comprimento
- 1 a 3 µm de diâmetro
2. BACILOS

- Subtipos morfológicos
Isolados
Agrupados dois a dois (diplobacilos) bacilo
Agrupados em cadeia (estreptobacilos).

diplobacilo
estreptobacilo
Bacilos
ou
Bastonetes
ESPIRALADO

-comprimento: 5 a 20µm

-diâmetro: 0,09µm a 0,5µm.


ESPIRALADO

- Subtipos morfológicos

Vibriões- em forma de bastonetes recurvados e com mobilidade dada por


flagelos. ex. Vibrio cholerae

Espiroquetas- Possuem parede celular deformável e se locomovem às


custas de filamento axial. Ex. Treponema pallidum.

Espirilos- Possuem o corpo rígido e se locomovem às custas de flagelos. Ex.


Spirillum sp.
Espiralados
Outras
formas
Ultraestrutura das Bactérias

• As células bacterianas possuem estruturas externas,


fixadas à parede celular e estruturas internas

• Algumas estruturas são comum a todas as espécies


e outras estão presentes em certas espécies ou
somente sob determinadas condições ambientais
Parede celular
Funções: conferir resistência osmótica e
Funções:
proteger a membrana citoplasmática

Nem todas as bactérias possuem parede


celular.. Ex:
celular Ex: Mycoplasma sp
Parede celular

 Estrutura rígida que mantém a forma da célula/


contenção da pressão intracitoplasmática

 Previne expansão e rompimento celular

 Previne evasão de enzimas e influxo de substâncias


químicas danosas à célula

 Essencial para o crescimento e divisão celulares


Parede celular

 Composição, espessura e propriedades da parede


celular diferem entre as bactérias

 10 a 40% do peso seco da célula

 Explica resposta à coloração de Gram e sua


“habilidade” em causar doenças
Estrutura e Composição Química da
Parede celular

 10nm a 100nm de espessura. Composição


homogênea
 Diferenças de estrutura e composição = identificação
e classificação bacterianas

 Mucocomplexo: mureína ou peptideoglucana

polímero de glucana e peptídeo.


Peptideoglicano principal componente da
Peptideoglicano:
parede celular das eubactérias

PEPTIDEOGLUCANO polímero poroso e insolúvel de grande


PEPTIDEOGLUCANO:
resistência, encontrado somente em procariotos:

1• N-acetilglicosamina (NAG
ligação β 1,4.
NAG), ácido N-acetilmurâmico (NAM
NAM):

• tetrapeptídeo (4 aa): L-alanina, D-glutamato, L-lisina e D-alanina


2

• As subunidades de NAM de duas cadeias polissacarídicas


vizinhas formam ligações cruzadas através das cadeias
peptídicas
As subunidades de NAM de duas cadeias polissacarídicas vizinhas formam
ligações cruzadas através das cadeias peptídicas

Açúcares

Açúcares


PENTAGLICINA:
Aminoácidos
peptídeo de L. C.

Existem dois tipos de estrutura de
parede celular:

Bactérias Gram positivas

Bactérias Gram negativas


A concentração celular e, consequentemente, a pressão
interna, é maior nas células Gram positivas (parede mais
resistente). A remoção completa da parede celular em
ambiente isotônico, resulta na formação de protoplasto.
Se a remoção for incompleta, resulta em esferoplasto.
PAREDE CELULAR:
Bactérias Gram positivas:

-L-alanina, D-alanina: constantes

-D-glutamato, L-lisina: variáveis

-Ligações entre as fitas de peptideoglucano: peptídeo de


ligação cruzada, (aa da posição 3 do tetrapeptídeo com
aquele da posição 4 do outro tetrapeptídeo)
PAREDE CELULAR:
Bactérias Gram positivas:

-O tetrapeptídeo acha-se ligado à glucana através do resíduo


de NAM

Camada de peptideoglucano
-Camada eptideoglucano: 50
50%
% a 90
90%
% do peso seco da
parede celular

-Ácidos
Ácidos teicóicos (polímeros de ésteres do glicerol ou do
ribitol). O ácido teicóico armazena fósforo. Transporte de íons
positivos p/ dentro e fora.
Parede de Gram positivas

peptidoglucano
Ácido teicóico

Parede
celular

Membrana
citoplasmática
Açúcares
constituintes do
peptideoglucano

NAG e NAM
Ligação β-1,4

X
Lisozima ou
Muramidase
Peptideoglucano Gram Positiva
Ligação beta-1,4

Açúcares

Açúcares

LIGAÇÃO CRUZADA
X

ANTIBIÓTICOS!!

Aminoácidos


Inibidores de síntese de parede
Mecanismo de ação

L-lisina
D-alanina

* Só agem contra bactérias em crescimento!


Biossíntese do peptideoglucano

1. Enzimas clivam o PG: 2.Adição de novo polímero:


AUTOLISINAS CRESCIMENTO e DIVISÃO

M.C.

NAG-NAM-aa
Superfície de Gram positivas
Escarlatina
impetigo erisipela
Streptococcus pyogenes

Meningite

Febre reumática
Infecções Cutâneas – Impetigo
Staphylococcus aureus
Infecções Cutâneas - Furúnculo
Infecções Cutâneas - Celulite
Endocardite
Tecido Normal

Área Infectada
PAREDE CELULAR:
Bactérias Gram negativas:

-Mais complexa

-Membrana externa revestindo a camada fina de


peptidoglucana

-Não possuem o peptídeo de ligação cruzada

-Ligação entre as fitas de peptideoglucano: ácido


diaminopimélico (posição 3 do tetrapeptídeo).
Peptideoglucano Gram negativa
PAREDE CELULAR:
Bactérias Gram negativas:

-PEPTIDEOGLUCANO
PEPTIDEOGLUCANO: 10
10%
% a 20
20%
% do peso seco da
parede celular

-Ausência de ácido teicóico


PAREDE CELULAR:
Bactérias Gram negativas

- Peptideoglucano + 3 camadas adicionais:

Lipoproteina

Fosfolípideos e proteínas

Lipopolissacarídeos (LPS).

Dificultam ação de penicilina e lisozima


Porinas:
transporte
Membrana
externa selecionado
por tamanho

Membrana
citoplasmática
Parede de Gram negativas

lipopolissacarídeo

Membrana
externa

Envelope
celular
lipoproteína
Espaço
periplasmático
Parede celular
(peptideoglucano)

Membrana
citoplasmática
Membrana externa das Gram negativas

• Bicamada contendo fosfolipídeos, com a face


apolar voltada para dentro e polar,para fora

• Ancorada à parte externa do peptideoglucano


por lipoproteínas possui fosfolipídeos,
proteínas e lipopolissacarídeos (LPS)
Antígeno O:
antigênico
LPS (induz
resposta
cerne imune)

“pêlos” no meio
externo

Lipídeo A
Lipídeo A:
endotoxina
Membrana externa das Gram negativas

• LPS: lipídeo A (endotoxina) + cerne do


polissacarídeo + antígeno O (prop.
sorológicas e adsorção de bacteriófagos).

• permeabilidade seletiva (carga elétrica e


peso molecular).
Biossíntese da membrana externa
Porina
Lipopolissacarídeo

Membrana externa

Lipopoproteína

Peptídeoglucano
Junção de Bayer

citoplasma

citoplasma

Síntese de proteína
Membrana externa das eubactérias Gram
negativas
• Impermeável: grandes moléculas

• Permeável: pequenas moléculas (aa, dissacarídeos etc)

• Canais de difusão: porinas

• Proteínas: receptores de membrana para vírus

• Efeitos tóxicos sérios em animais infectados

• Barreira para a difusão de antibióticos p/ interior


Superfície de Gram negativas
Vibrio cholerae
Ingestão

V. cholerae
sensível aos Sobrevivência no Int.
ácidos do Delgado depende de
estômago adesão, motilidade e
mucinase

Bactérias
sobreviventes
aderem à
mucosa do Int.
Delgado
Produção de TC

Severa perda
de fluidos
causa
desidratação
Principais diferenças entre
Gram positivas e negativas

Características Gram Positiva Gram


Negativa
% peptideoglicano na parede celular 50% do PS 10 % do PS
Membrana externa Ausente presente
Espaço periplasmático Ausente presente
Lipopolissacrideos (LPSs) Ausente presente

PS= peso seco


Gram positiva

Peptideoglicano Ácido teicóico

Parede
celular

Membrana
Ácido lipoteicóicos citoplasmática
Gram negativa

porina lipopolissacarídeo

Membrana

externa

lipoproteína
Espaço
peptidoglicano periplasmático

Membrana
citoplasmática
Gram positiva Gram negativa
Estruturas externas

Flagelos motilidade

Fímbrias adesão

Glicocálice proteção

Esporos resistência
Flagelo

• Estrutura externa à parede celular


• Filamentos finos, de forma helicoidal
• Estendem-se a partir da membrana
citoplasmática e atravessam a parede celular
• D: 12 a 20 nm (1 nm = 1/1.000 µm) C: 15 a 20
µm (até > que da cél)
Flagelo

• Ausente nos cocos (bactérias atríquias) e


presente em bacilos e espirilos

• mecanismo propulsor em bactérias


• Funcionam por rotação, semelhante ao movimento saca-
rolhas, movendo a bactéria através do líquido (3.000
vezes o seu comprimento por minuto )

• Constituintes do flagelo: corpo basal, gancho e filamento


helicoidal

• Os anéis do corpo basal permitem a rotação do flagelo


Estrutura do flagelo

gancho
Filamento
helicoidal

Membrana
externa

Peptideoglucano Corpo
basal

Membrana
citoplasmática
Os flagelos estão em diferentes números e arranjos

Tipos de flagelos polares:


Monotríquio flagelo único
Monotríquio:
localizado em um dos pólos da célula

Lofotríquios feixe de flagelos


Lofotríquios:
em um dos pólos da célula

Anfitríquios um flagelo ou feixe de


Anfitríquios:
flagelos, em ambos os pólos da célula

Peritríquios distribuição ao acaso em toda


Peritríquios:
a superfície da célula
Flagelos
Pili,, Pelo ou Fímbria
Pili

• Estrutura externa à parede celular e origem na M. C.


(microscópio eletrônico)
• Predomínio em Gram negativas
• Filamentos retos e finos (3 a 10 nm de diâmetro e 0,2 µm
de comprimento)
• Constituídos de pilina
Pili,, Pelo ou Fímbria
Pili

• Estruturas ocas e mais numerosas que os flagelos

• Não relacionados à motilidade

• A maioria tem função de adesão da célula bacteriana a


superfícies celulares
Pili,, Pelo ou Fímbria
Pili
Neisseria gonorrheae e Escherichia coli:
-habilidade em causar doenças
-ausência do pili: perda da virulência

Fímbria help de E. coli fixa a célula ao intestino prevenindo expulsão


da bactéria
Pili F ou Pili sexual

- Processo de conjugação bacteriana


-Transferência do DNA: unidirecional
-Receptores para bacteriófagos
-Estruturas muito frágeis
Pelo conjugativo ou sexual
Pelo sexual ou pelo F

• O pelo F está envolvido na reprodução sexual de


E. coli
• Célula doadora (plasmídeo F) sintetiza o pelo
sexual ou pelo F
• Pelo F: mantém a célula doadora (+) unida à célula
receptora (-) durante a conjugação
Fímbrias
Aderência mediada por fímbrias de Vibrio
cholerae ao epitélio intestinal

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