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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 1
1.1. Objectivo geral ................................................................................................................................... 2
1.2. Objectivos específicos ....................................................................................................................... 2
1.3. Metodologia ....................................................................................................................................... 2
2. CÓDIGO DE ÉTICA ................................................................................................................................ 3
2.1. Historial e natureza ............................................................................................................................ 3
2.2. Principais Objetivos de um Código de Ética ..................................................................................... 4
2.3. Importância do Código de Ética Profissional .................................................................................... 4
3. CÓDIGO DE ÉTICA DA ORDEM DOS CONTABILISTAS E AUDITORES DE MOÇAMBIQUE -
OCAM .......................................................................................................................................................... 6
3.1. Definição e Natureza.......................................................................................................................... 6
3.3. Código de ética da OCAM ................................................................................................................. 7
3.3.1. Âmbito de aplicação.................................................................................................................... 7
3.3.2. Deveres gerais ............................................................................................................................. 7
3.3.3. Princípios deontológicos gerais .................................................................................................. 8
3.3.4. Responsabilidades ....................................................................................................................... 8
3.3.5. Competência profissional ............................................................................................................ 9
3.6. Princípios e Normas Contabilísticas .............................................................................................. 9
4. CONCLUSÃO ........................................................................................................................................ 10
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................................... 11
1. INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objectivo abordar os aspectos mais relevantes dos códigos de ética, tendo
como foco o Código da Ordem de Contabilistas e Auditores de Moçambique (OCAM).
Desenvolvendo todos aspectos relacionados a esta ordem.

Sendo um trabalho científico, este foi estruturado em 4 (quatro) partes principais expostas de
maneira clara e objectiva seguindo a seguinte ordem:

A primeira parte é a Introdução, contendo a parte inicial do que se será tratado na abordagem.
Inclui os objectivos, geral como os específicos, a metodologia, retratando os métodos, técnicas de
abordagem, o tipo de pesquisa utilizada para a realização do trabalho e os materiais utilizados.

Segue a fundamentação teórica: nesta parte, encontramos os principais conceitos sobre o trabalho;

A terceira parte a argumentação do estudo. A última parte é a das últimas constatações: esta é a
parte cultimar do trabalho, incluindo a conclusão, as recomendações e por fim as referências
bibliográficas.

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1.1. Objectivo geral

• Compreender a importância do Código de ética profissional da Ordem dos Contabilistas e


Auditores Moçambicanos.

1.2. Objectivos específicos

• Falar origem e natureza da Ordem dos Contabilistas e Auditores de Moçambique;


• Descrever os objectivos dos códigos de ética.

1.3. Metodologia

A metodologia prosseguida para concretizar o referido objetivo foi a análise bibliográfica e a


análise documental, procurando ilustrar o percurso histórico de evolução da harmonização
contabilística, em termos globais, nos primeiros pontos deste trabalho, prosseguindo,
posteriormente, para uma análise mais específica do direito de propriedade no território
moçambicano tal como a sua evolução no mundo.

Em relação ao tipo de pesquisa, percebe-se que Vergara (2007) define em dois aspectos: quanto
aos fins e quanto aos meios, quanto aos fins optou-se pela pesquisa descritiva, que busca descrever
os fenômenos como eles acontecem. Logo, Vergara (2007, p. 47) a define da seguinte forma:

A pesquisa descritiva expõe características de determinada


população ou de determinado fenômeno. Pode também estabelecer
correlações entre variáveis e definir sua natureza. Não tem compromisso
de explicar os fenômenos que descreve, embora sirva de base para tal
explicação. Pesquisa de opinião insere-se nessa classificação.

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2. CÓDIGO DE ÉTICA

2.1. Historial e natureza

Ética é, por definição, o conjunto de valores e normas morais e de conduta de um indivíduo ou de


um grupo social. No âmbito organizacional, reúne as directrizes e os princípios que devem ser
adoptados para nortear o relacionamento da empresa com o seu público estratégico e com aqueles
que, de uma forma ou de outra, ajudam a construir e moldar sua história.

O código de ética é um documento que busca expor os princípios e a missão de uma determinada
profissão ou empresa. Seu conteúdo deve ser pensado para atender às necessidades que aquela
categoria serve e representa.

Eles são feitos para enfatizar os valores que devem ser praticados pelos profissionais e instituições.
Pode-se falar também em código deontológico. A deontologia é a ciência que estuda os deveres e
obrigações a partir da ótica moral e ética.

Em geral é baseado na legislação vigente do país, na Declaração dos Direitos Humanos, nas Leis
Trabalhistas e outras. Assim existem:

Códigos de Ética Profissionais - códigos em que estão especificados os direitos e deveres,


o que é vetado eticamente naquele exercício profissional e as possíveis punições no caso
de desobediência ao código. Ex.: código de ética do contador, código de ética do assistente
social, etc. Os códigos mais conhecidos são os de medicina, psicologia e o da OCAM
(Ordem dos Contabilistas e Auditores de Moçambique).

Cada um deles especifica o papel dessas profissões na sociedade e a importância do respeito a


dignidade humana no exercício de cada um desses trabalhos tão importantes.

Códigos de Ética Empresariais - códigos em que estão contidos a missão, a visão e os


princípios da empresa. Itens, os quais, todo funcionário da instituição deve conhecer.
Através do código de ética institucional é possível perceber a função da empresa na
sociedade e os valores que se cultivam lá dentro.

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2.2. Principais Objetivos de um Código de Ética

Especificar os princípios de uma certa instituição e/ou profissão diante da sociedade;


Documentar os direitos e deveres do profissional;
Dar os limites das relações que o profissional deve ter com colegas e clientes/pacientes;
Explicar a importância de manter o sigilo profissional (essencial em muitos casos);
Defender o respeito aos direitos humanos nas pesquisas científicas e na relação cotidiana;
Delimitar e especificar o uso de publicidade em cada área;
Falar sobre a remuneração e os direitos trabalhistas.

2.3. Importância do Código de Ética Profissional

Os Códigos de Ética, na sua essência, apelam para a consciência da importância social das
categorias profissionais, como prestadoras de serviços à humanidade.

O Código de Ética profissional é um guia orientador e estimulador de novos comportamentos e


está fundamentado em um conceito de ética direcionado para o desenvolvimento, servindo
simultaneamente de estímulo e parâmetro para que o profissional amplie sua capacidade de pensar,
visualize seu papel e torne sua ação mais eficaz diante da sociedade.

Os códigos por si só não tornam melhores os profissionais, mas representam uma luz e uma pista
para seu comportamento, mais do que ater-se aquilo que é prescrito literalmente, é necessário
compreender e viver a razão básica das determinações. Na linguagem vulgar “consciência”
significa a capacidade de agir sempre bem, de ser honesto, de ser justo. Assim, o povo divide as
pessoas em dois grupos: aqueles que têm consciência e aqueles que não têm, portanto um
profissional desonesto e um assaltante não têm consciência, enquanto que um profissional justo ou
um taxista que devolve o dinheiro deixado no carro por alguém, têm consciência.

Na ética, porém, consciência significa a capacidade de distinguir entre o bem e o mal para si
mesmo, ela é a norma fundamental do comportamento de cada pessoa sob o ponto de vista ético.
Com base no delineamento do comportamento do profissional, pode-se estabelecer seu perfil ético.
De um modo geral, o bom profissional é aquele que, conhece, executa, defende e denuncia. Assim,
o profissional está cumprindo sua função na sociedade, e, se tiver conhecimento de seus direitos e
deveres e executar seu trabalho de acordo com esses conhecimentos, defendendo e valorizando

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sua profissão, não praticando nem deixando que pratiquem irregularidades no seu exercício
profissional, tornando-se “fiscais” de sua profissão.

O Sucesso de um profissional depende, primordialmente, da imagem positiva que ele mantém


junto a sociedade, trabalhando de acordo com os princípios éticos, de forma virtuosa, honesta e
íntegra.

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3. CÓDIGO DE ÉTICA DA ORDEM DOS CONTABILISTAS E AUDITORES DE
MOÇAMBIQUE - OCAM

3.1. Definição e Natureza

A Ordem do Auditores e Contabilistas e Auditores de Moçambique, adiante designada OCAM, é


uma pessoa colectiva de direito público, independente do Estado e de quaisquer organizações
públicas e privadas, nela inscrita. A OCAM desenvolve uma actividade não lucrativa, de interesse
público, regendo-se pelo presente Estatuto, pelos seus regulamentos internos e demais legislação
aplicável. A OCAM goza de personalidade jurídica, dispondo de autonomia administrativa,
financeira, patrimonial, científica, técnica e regulamentar.

3.2. Sede e objectivos

A OCAM tem a sua sede na cidade de Maputo, podendo sempre que entenda necessário à
prossecução dos seus fins, abrir delegações ou outras formas de representação em todo o território
nacional.

Constituem objectivos da OCAM:

a) A definição das regras de acesso e exercício das profissões de contabilidade e de auditoria


e certificação das categorias profissionais de Contabilista Certificado e de Auditor
Certificado, através da emissão das respectivas Cédulas Profissionais.
b) A superintendência de todos os aspectos relativos ao acesso e exercício das profissões de
contabilidade e auditoria, de modo a garantir a sua independência técnica e funcional, a
defesa da dignidade e prestigio dos seus membros, bem como dos seus direitos e
prerrogativas, a afirmação da função social da profissão e a promoção e respeito pelos
respectivos princípios deontológicos:
c) A representação dos interesses profissionais de todos aqueles que exerçam ou venham a
exercer em Moçambique actividades de profissionais de contabilidade e de auditoria;
d) O exercício da jurisdição disciplinar relativamente a todos os seus membros;
e) A promoção dos mais levados padrões técnicos e níveis de desempenho dos membros.

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3.3. Código de ética da OCAM

A responsabilidade do profissional de contabilidade não é a de exclusivamente satisfazer as


necessidades de um cliente ou empregador. Da mesma forma, os profissionais de contabilidade
não são apenas responsáveis por monitorar o seu próprio comportamento, mas também são
obrigados a considerar as decisões e medidas tomadas por outros, incluindo colegas, gestores de
clientes e colaboradores.

A profissão de contabilidade tem desenvolvido códigos éticos e de conduta, que fornecem


orientações sobre o que constitui um comportamento ético e prestam assistência no curso de direito
de acção em que são encontrados problemas. Os Padrões de Ética do Conselho Internacional dos
Contabilistas (IESBA), da IFAC estabelecem um Código de Ética que é um quadro conceptual que
fornece orientações sobre os princípios fundamentais.

Os profissionais de contabilidade devem aplicar a estrutura conceptual para identificar ameaças


ao cumprimento dos princípios éticos, de modo a avaliar o seu significado, e se tais ameaças são
claramente insignificantes, aplicar salvaguardas para eliminá-las ou reduzí-las a um nível
aceitável.

3.3.1. Âmbito de aplicação

O Código de Ética e Deontologia aplicava-se à todos os contabilistas e auditores certificados com


inscrição em vigor e que exerçam a sua actividade em regime de trabalho dependente ou
independente, integrados ou não em sociedades profissionais.

3.3.2. Deveres gerais

Segundo o Artigo 2.° no exercício das suas funções, os contabilistas e os auditores certificados
devem respeitar as normas legais e os princípios contabilísticos geralmente aceites, adaptando a
sua aplicação à situação concreta das entidades a quem prestam serviços, evitando qualquer
diminuição da sua independência em razão de interesses pessoais ou pressões exteriores, pugnando
pela verdade contabilística e fiscal.

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3.3.3. Princípios deontológicos gerais

1. No exercício das funções, os contabilistas e os auditores certificados devem orientar a sua


actuação pelos princípios da integridade, idoneidade, independência, responsabilidade,
competência, confidencialidade, equidade e lealdade profissional.

a) O princípio da integridade, implica que o exercício da profissão se paute por padrões de


honestidade e boa-fé;

b) O princípio da idoneidade implica que os contabilistas e os auditores certificados aceitem


apenas os trabalhos que se sintam aptos a desempenhar;

c) O princípio da independência implica que os contabilistas e os auditores certificados se


mantenham equidistantes de qualquer pressão resultante dos seus próprios interesses ou de
influências exteriores, por forma a não comprometer a sua independência técnica;

d) O princípio da responsabilidade implica que os contabilistas certificados e os auditores


certificados assumam a responsabilidade pelos actos praticados no exercício das suas
funções;

e) O princípio da competência implica que os contabilistas e os auditores certificados exerçam


as suas funções de forma diligente e responsável, utilizando os conhecimentos e as técnicas
divulgadas, respeitando a lei, os princípios contabilísticos e critérios éticos;

f) O princípio da confidencialidade implica que os contabilistas e os auditores certificados e


seus colaboradores guardem sigilo profissional sobre os factos e os documentos de que
tomem conhecimento, directa ou indirectamente, no exercício das suas funções.

3.3.4. Responsabilidades

1. O contabilista ou auditor certificado é responsável por todos os actos que pratique no exercício
das suas funções, incluindo os dos seus colaboradores.

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2. O recurso à colaboração de terceiros, mesmo no âmbito de sociedades de contabilidade ou
auditoria, não afasta a responsabilidade individual do contabilista ou auditor certificado.

3.3.5. Competência profissional

Para garantir a sua competência profissional e o exercício adequado das suas funções os
contabilistas e auditores certificados devem, nomeadamente:

a) Por forma continuada e actualizada desenvolver e incrementar os seus conhecimentos e


qualificações técnicas e as dos seus colaboradores;

b) Planear e supervisionar a execução de qualquer serviço por que sejam responsáveis, bem como
avaliar a qualidade do trabalho realizado;

c) Utilizar os meios técnicos adequados ao desempenho cabal das suas funções;

d) Recorrer ou sugerir o recurso à assessoria técnica adequada, sempre que tal se revele necessário.

3.6. Princípios e Normas Contabilísticas

1. Os contabilistas e auditores certificados, no respeito pela lei, devem aplicar os princípios e


normas contabilísticas de modo a obter a verdade da situação financeira e patrimonial das entidades
a quem prestam serviços.

2. No âmbito das demonstrações financeiras, podem ser adoptados procedimentos que não estejam
expressamente previstos legislação moçambicana, desde que apoiados em normas ou directrizes
contabilísticas estabelecidas por entidade competente e reconhecida na matéria.

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4. CONCLUSÃO

Com este trabalho verificou-se que contemporaneamente, percebe-se a necessidade de postura


reflexiva e ética em todos os momentos da vida humana, especialmente no exercício das mais
diversas profissões. Toda profissão deve dispor de organizações adequadas com atividades,
obrigações e responsabilidades, e, com consciência de grupo, assim, as associações profissionais,
os sindicatos, os conselhos profissionais, são importantes para a consolidação ética, desta maneira
a pessoa encontra uma razão mais forte para viver de acordo com o princípio da solidariedade, e
conduta, refletindo na formação da imagem da profissão.

Com este trabalho pode-se constatar que em Moçambique a profissão de contabilidade tem
desenvolvido códigos éticos e de conduta, que fornecem orientações sobre o que constitui um
comportamento ético e prestam assistência no curso de direito de acção em que são encontrados
problemas.

Para finalizar, nota-se que o comportamento do profissional, em princípio, é uma questão de moral,
sendo sua consciência a delineadora do seu comportamento social e profissional.

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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. LEI Nº 8/2012Estatuto da Ordem dos Contabilistas e Auditores de Moçambique (OCAM)


Fevereiro, Maputo
2. RESOLUÇÃO N.º 5/GB/2014 - código de ética e deontologia profissional
3. VERGARA, S. C. (2007) Projectos e relatórios de pesquisa em administração. 8. Ed. São
Paulo: Atlas.

Websites: Código de ética. http://codigo-de-etica.info/ acessado a 19 de Março de 2020.

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