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LEI DA INTERFERÊNCIA DE YOUNG

1 – Introdução

1.1 Ondas - Conceito

Se duas pessoas seguram nas extremidades de uma corda, e uma delas sacode bruscamente a
corda para cima e, em seguida, para baixo, provoca nesse ponto uma perturbação (ou um abalo).
Esse movimento da extremidade da corda origina uma sinuosidade que se movimenta ao longo da
corda, até chegar à extremidade oposta – figuras 1 a 5.

figura 1 – corda sem movimento

figura 2 – uma pessoa sacode uma extremidade da corda; uma sinuosidade tem início

figura 3 – a sinuosidade se propaga...


2

figura 4 – a sinuosidade continua se propagando...

figura 5 – a sinuosidade atinge a outra extremidade da corda

A corda é um meio elástico, que tende a retornar ao seu estado inicial, quando sofre uma
modificação. O movimento da mão da pessoa que sacudiu a corda provoca uma modificação na
corda. Como esta tende a retornar à posição inicial, a perturbação se afasta do ponto onde foi
originada, e se dirige para a outra extremidade.

A perturbação provocada pela pessoa na corda denomina-se pulso. O movimento do pulso


constitui aquilo que chamamos onda. Portanto:

Denomina-se onda uma perturbação que se propaga em um meio.

Um outro tipo bastante conhecido de ondas ocorre quando atiramos uma pedra em um lago.
As ondas formam círculos concêntricos. O som também se propaga através de ondas, em todas as
direções, como esferas concêntricas.
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1.2 Tipos de Ondas

Em relação à direção de propagação, as ondas são classificadas em:

• Unidimensionais: quando se propagam numa só direção, como ondas em cordas

• Bidimensionais: quando se propagam ao longo de um plano, como as ondas na superfície


da água

• Tridimensionais: quando se propagam em todas as direções, como as ondas sonoras no ar

1.3 Natureza das ondas

Quanto à sua natureza, as ondas se classificam em mecânicas e eletromagnéticas:

• Ondas mecânicas: necessitam de um meio físico para se propagar (água, ar, aço, etc.). Não
se propagam no vácuo. Originam-se devido à deformação de uma região de um meio
elástico.

• Ondas eletromagnéticas: Podem se propagar no vácuo e em certos meios materiais.


Originam-se devido à oscilação de cargas elétricas, como, por exemplo, elétrons oscilando
na antena de uma emissora de TV ou rádio.

1.4 Ondas periódicas

Quando um pulso segue outro em uma sucessão regular, temos uma onda denominada onda
periódica. Nas ondas periódicas, o formato de cada onda se repete em intervalos de tempos iguais.

Por exemplo, quando uma pessoa executa um movimento vertical de sobe-e-desce na


extremidade livre de uma corda, em intervalos de tempo iguais, criará uma onda periódica (figura
6).

figura 6 – pessoa movimentando a extremidade livre de uma corda


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A seguir, os principais conceitos relacionados às ondas periódicas:

• Crista: É a parte mais elevada da onda

• Vale: É a parte mais baixa da onda

• Período: é o tempo T necessário para que duas cristas consecutivas passem pelo
mesmo ponto.

• Freqüência: É o número de cristas (ou vales) consecutivas que passam por um mesmo
ponto, em cada unidade de tempo (o tempo geralmente é medido em segundos)

• A freqüência e o período estão relacionados de acordo com a seguinte expressão:

1
f =
T

1.5 Princípio da Independência das Ondas

Consideremos duas ondas propagando-se em uma corda, uma para a direita e outra para a
esquerda. As ondas atravessam uma a outra, sem se modificarem, continuando a se propagar como
antes. Esse é o princípio da independência das ondas. Esse princípio é válido para todos os
tipos de ondas.

1.6 Princípio da Superposição

Durante o intervalo de tempo em que as duas ondas estão superpostas, cada ponto do meio
obedece ao chamado princípio da superposição, que é o seguinte:

A perturbação da onda resultante em cada ponto do meio, durante a superposição, é a adição das
perturbações que seriam causadas pelas ondas separadamente.

Na figura 7, vemos duas ondas propagando-se em um meio, em direções opostas. Vamos supor
que as ondas atinjam o ponto P em um mesmo instante. Nesse ponto, as ondas causarão uma
perturbação que é igual à soma das perturbações que cada onda causaria se tivesse atingido o ponto
P individualmente.

figura 7 – duas ondas se propagando em um meio, em sentidos opostos; no ponto P, as ondas se somam,
resultando em uma onda de maior amplitude.
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Quando as ondas se propagam de tal forma que o vale de uma encontra a crista da
outra, a perturbação ocorrerá como uma subtração das ondas – ver figura 8.

figura 8 – duas ondas se propagando em um meio, em sentidos opostos; no ponto P, as ondas se subtraem,
resultando em uma onda de menor amplitude.

1.7 Interferência entre Ondas

Se mandarmos duas ondas senoidais, de igual comprimento de onda e igual amplitude, na


mesma direção ao longo de uma corda esticada, qual a perturbação resultante ? Dependerá de
quanto as ondas estão em fase uma relação à outra. Se estiverem em fase (com as cristas se
encontrando exatamente nos mesmos pontos do espaço), elas se somarão, resultando em uma onda
que será o dobro da ondas originais. Se estiverem exatamente fora de fase (com os vales de uma se
encontrando com as cristas da outra nos mesmos pontos do espaço), elas se cancelarão totalmente,
não produzindo nenhuma perturbação (figura 9).
onda 2

onda resultante

onda 1
direção de propagação direção de propagação
da onda 1 da onda 2

figura 9 – duas ondas de mesmo comprimento de onda e mesma amplitude, na mesma direção e em sentidos
contrários; as ondas estão fora de fase – quando a crista de uma encontra o vale da outra, elas se cancelam (linha rosa)

Chamamos de interferência este fenômeno de cancelamento e de reforço. A interferência é


um fenômeno que ocorre com ondas de todos os tipos, sejam elas mecânicas ou eletromagnéticas.
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Quando as ondas se reforçam, denominamos de interferência construtiva. Quando se


anulam, denominamos de interferência destrutiva.

1.8 Lei de Interferência de Young

Em 1801, Thomas Young demonstrou o fenômeno (1773-1829) da interferência da luz, ao


fazer que ondas luminosas de uma mesma fonte difratassem após passar por duas fendas A e B
(figura 10)

figura 10 – experimento de Thomas Young

As ondas partem do ponto F e entram pelas aberturas A e B. As ondas se comportam como


se as aberturas A e B, se constituíssem em duas novas fontes de ondas. As ondas provenientes de A
e B se interferem mutuamente, e o padrão de interferência pode ser visto no anteparo C. A figura
11 mostra uma foto de como seriam os padrões vistos no anteparo C.
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figura 11 – Franjas de Interferência

As figuras de interferência são denominadas “franjas”. As franjas claras ocorrem


onde as ondas se interferem de modo construtivo e as franjas escuras ocorrem onde a interferência é
destrutiva.

A figura 12 mostra esquematicamente dois raios de luz, um se originando em A e


outro em B, e se encontrando no ponto P de uma tela (anteparo).

figura 12 – raios saindo das fendas A e B, e atingindo um ponto P do anteparo (tela)

O ângulo θ é aquele formado entre o raio saindo da fenda B e o eixo central


(tracejado). L é a distância entre o anteparo (tela) e as fontes de luz. Podemos notar que há uma
diferença de percurso entre o raio saindo de B e o raio saindo de A (isto ficará mais claro na figura
seguinte).

A figura 13 mostra um trecho ampliado do mesmo desenho:


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figura 13 – trecho ampliado do mesmo esquema da figura anterior

A diferença de percurso entre o raio saindo de B e o raio saindo de A é mostrada na figura


anterior, sendo denominada de ∆ L.

Quando a distância entre as fendas e o anteparo (L) é muito maior que a distância entre as
fendas A e B (d), os raios que saem de A e B podem ser considerados praticamente paralelos.Neste
caso, o trecho ∆ L é aproximadamente dado por dsenθ (pois d é a hipotenusa de um triângulo
retângulo).

Para que ocorra interferência construtiva entre os raios provenientes de A e B, é necessário


que a diferença de trajetos percorridos pelos raios seja um múltiplo inteiro do comprimento de onda,
ou seja:

∆ L = nλ (com n = 1, 2, 3, ...).

Então:

∆ L = nλ nλ = dsenθ
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2 - Experimentos sobre a Interferência entre Ondas

2.1 – Construção de Interferência de Ondas por meio de gráficos cartesianos

2.1.1 – Materiais necessários

• Microcomputador

• Impressora a jato de tinta (de preferência, colorida)

• Software capaz de plotar gráficos matemáticos (GraphMatica, WinPlot, etc.)

• Folhas tipo sulfite (A4)

• Folhas de acetato (transparência para retroprojetor)

• Folhas plástico comum, transparentes, do tamanho aproximado de uma folha de papel sulfite
(A4). Por exemplo, podem ser usados sacos plásticos de embalagens, desde que sejam
transparentes.

• Canetas para retroprojetor (serão usadas para escrever sobre as folhas de plástico comum).
Não usar canetas cuja tinta não se fixem bem em plástico.

2.1.2 – Impressão dos Gráficos

2.1.2.1 – Impressão de Gráfico em Papel Sulfite (A4)

• Através de um software tal como o GraphMatica, WinPlot, ou semelhantes, traçar um


gráfico da função y = sen(3x), na cor vermelha, tal como mostra a figura 14.
3.0

2.0

1.0

−1.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 8.0

−1.0

−2.0

−3.0

figura 14 – Gráfico da função y = sen(3x)


10

• Foi escolhida a função y = sen(3x) pelo fato de essa função produzir uma quantidade
adequada de ondas. Outras funções podem ser experimentadas, tal como y = sen(x), y =
sen(2x), etc.

• O gráfico anterior foi plotado no WinPlot, mas qualquer outro software semelhante servirá

• A cor do gráfico pode ser qualquer uma – basta que ao ser impresso o gráfico esteja bem
visível

• Depois de plotar o gráfico, imprimir de tal forma que ocupe o maior espaço possível em
uma folha de papel A4. Cada software oferece recursos para ajustar o tamanho de
impressão ao papel. O importante é que se imprima o gráfico em um tamanho razoável,
para facilitar seu uso posterior. Nos testes que realizamos, a impressão foi realizada no
software Winplot, e optamos pela impressão no formato landscape (paisagem), para que o
gráfico ocupasse quase toda a folha de papel.

• Na página seguinte, mostramos o gráfico impresso em tamanho e orientação (paisagem)


semelhantes ao gráfico impresso no WinPlot (figura 15).
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3.0

2.0

1.0

−1.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 8.0

−1.0

−2.0

−3.0

figura 15 – gráfico em tamanho semelhante ao que pode ser impresso no WinPlot


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2.1.2.2 – Impressão de Gráfico em Folha de Acetato

• Deve-se criar um novo gráfico, idêntico ao primeiro, mas desta vez na cor azul (ou outra cor
de boa visibilidade, que seja diferente da cor do primeiro gráfico).

• Desta vez, deve-se imprimir o gráfico em uma folha de acetato, do tipo que se usa para
retroprojetores. É necessário escolher uma folha de acetato de boa qualidade, de preferência
não muito fina, para que não fique enroscada na impressora.

2.1.3 – Atividades com os Gráficos

Depois de impressos os gráficos, um em papel sulfite e o outro em folha de acetato, o aluno deve:

• Sobrepor a folha de acetato sobre a folha sulfite

• Ajustar as linhas dos gráficos, para que fiquem exatamente em fase (vale com vale e crista
com crista), exatamente fora de fase (vale com crista) ou outras posições quaisquer.

• Uma vez escolhida uma sobreposição, deve-se procurar não mexer na folha sulfite ou na
folha de acetato

• Depois, obrepor um pedaço de saco plástico comum sobre a folha de acetato

• Neste momento, o aluno estará vendo sob o plástico comum os gráficos do papel sulfite e
da folha de acetato.

• De posse da caneta para retroprojetor, o aluno deverá fazer a soma algébrica das ondas, e ir
marcando pontos sobre a folha de plástico comum. Por exemplo, se os gráficos estiverem
sobrepostos exatamente em fase, o aluno notará que o ponto de altura 1,0 de um dos
gráficos estará sobre um ponto de altura 1,0 no outro gráfico. A soma desses dois pontos
será 2,0, e então o aluno marcará um ponto (na folha de plástico comum), na ordenada 2,0.
O mesmo deve ser feito para diversos outras partes do gráfico, até que o aluno tenha
marcado pontos suficientes para perceber qual é o gráfico resultante.

• Quando puder perceber qual é o gráfico resultante, o aluno poderá traçar uma curva entre os
pontos marcados, quando então terá criado um novo gráfico, escrito sobre a folha de
plástico comum.

O aluno deverá fazer diversas tipos sobreposições diferentes, e em cada uma delas repetir os passos
anteriores. As figuras seguintes mostram alguns exemplos de sobreposições que podem ser feitas
pelo aluno (ver [TAVOLARO], página 26).
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figura 16

figura 17

figura 18

figura 19

O aluno deve ser levado a perceber que as interferências construtivas ocorrem sempre que as
ondas se encontram deslocadas de uma distância igual a um múltiplo inteiro do comprimento de
onda, isto é, nλ , com n = 1, 2, 3...

2.2 – Verificação da Lei de Interferência de Young

2.2.1 – Materiais necessários

• Microcomputador

• Impressora a jato de tinta (de preferência, colorida)

• Software capaz de plotar gráficos matemáticos (GraphMatica, WinPlot, etc.)

• Folhas tipo sulfite (A4)


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• Folhas de acetato (transparência para retroprojetor)

• 3 réguas comuns, de 20 ou 30 cm (com divisões em milímetros)

2.2.2 – Impressão de Círculos Concêntricos

2.2.2.1 – Impressão de Círculos Concêntricos em Papel Sulfite (A4)

• Através de um software como o WinPlot, deve-se imprimir diversos círculos


concêntricos, tal como mostra a figura 20.

figura 20 – circunferências concêntricas desenhados em software matemático


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• O WinPlot oferece um recurso chamado “família” de funções. Para obter os círculos


acima, solicitamos ao Winplot para contruir o gráfico x^2+y^2=a^2, que é a equação
de uma circunferência de raio a, com centro (0,0). Neste caso, o símbolo ^ indica
que x e y estão elevados ao quadrado. Depois, através do recurso “family”,
determinamos que o parâmetro a (raio da circunferência) deveria variar de 0 a 6, e
então o WinPlot automaticamente traçou todas as circunferências.

• Também plotamos um ponto central, de coordenadas (x,y) = (0,0), para marcar o


centro das circunferências. Esse ponto foi plotado usando um recurso do WinPlot
chamado “Point” (que está no menu “Equa”). Esse ponto central demarca o ponto de
onde as ondas partem (fonte das ondas — como se fosse uma das fendas A ou B,
mencionadas na introdução teórica).

• Optamos por imprimir também os eixos x e y, pois sobre esse gráfico será sobreposto
um outro, que será impresso em folha de acetato. No momento em que os gráficos
forem sobrepostos, os eixos servirão como guia, para podermos conferir se o
alinhamento entre os centros de cada onda está correto.

• Infelizmente, ao imprimir o desenho, não conseguimos fazer com que o WinPlot


ocupasse toda a página com circunferências – alguns trechos da página ficaram em
branco. No entanto, esse pequeno problema não interferiu no uso dos gráficos

2.2.2.2 – Impressão de Círculos Concêntricos em Folha de Acetato

• É necessário repetir os procedimentos mostrados na seção anterior, mas desta vez


imprimindo as circunferências em folha de acetato.

• De preferência, deve-se imprimir as circunferências em uma cor diferente daquelas


que foram impressas em papel sulfite (A4), para facilitar a visualização (pois a folha
de acetato será posteriormente sobreposta à folha sulfite).

• Apesar do que dissemos acima, caso uma impressora colorida não esteja disponível,
também é possível utilizar uma impressora monocromática.

2.2.3 – Atividades com os círculos concêntricos

A atividade descrita a seguir tem por objetivo comprovar a Lei de Interferência de Young:

nλ = dsenθ

Vamos usar as ondas planas esféricas, que foram impressas na folha de sulfite e na folha de
acetato. Essas ondas irão simular as ondas emergentes das fendas A e B, mostradas na figura 10.

Descreveremos agora os procedimentos necessários, e mostraremos como exemplo os


valores obtidos pelo nosso grupo, ao desenvolver esta atividade.
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a) Medimos com uma régua a distância entre duas frentes de onda (como mostra a figura 21),
obtendo um valor de λ = 0,5 cm. Esse é o valor que esperamos encontrar, depois de efetuar
todas as medições e aplicar a Lei de Interferência de Young.

λ = comprimento de onda medido diretamente com a régua = 0,5 cm

figura 21 – deve-se medir a distância entre duas frentes de onda quaisquer (ou seja, medir o espaçamento entre duas
circunferências consecutivias)

b) Sobrepusemos a folha de acetato sobre a folha de papel sulfite, mantendo uma distância d entre
os centros (fontes) de cada onda (figura 22). A distância d foi escolhida aleatoriamente, sem
nenhuma preocupação especial de nossa parte.
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figura 22 – posicionar as ondas mantendo uma distância d qualquer entre seus centros

c) Medimos a distância d (figura 22)com a régua, obtendo o valor d = 2,15 cm.

d) Posicionamos uma régua (régua 1) de tal forma que se ficasse sobre uma linha imaginária
perpendicular à linha que passa pelos centros das circunferências. A régua está representada na
figura 23 por uma linha preta:
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régua 1

figura 23 – régua posicionada em uma linha perpendicular (imaginária) à linha que passa pelos centros das ondas

e) Posicionamos uma segunda régua (régua 2), partindo da mesma posição que a régua 1, e
passando pela linha (imaginária) formada pelo primeiro máximo de interferência construtiva (n =
1). Essa linha (imaginária) do primeiro máximo é facilmente identificada visualmente (ver figura
23), pois aparece como se fosse uma “linha branca”, formando um ângulo com a régua 1. A figura
24 mostra as duas réguas posicionadas.
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régua 2

régua 1

figura 24 – a réguas 2 foi posicionadas na linha imaginária onde ocorre o primeiro máximo de interferência construtiva
(n = 1), formando assim um ângulo θ com a régua 1

f) Uma terceira régua foi posicionada, como mostra a figura 25, formando um triângulo
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régua 2

régua 3

régua 1

figura 25 – a réguas 3 foi posicionada formando um triângulo retângulo com as duas outras réguas

g) Medimos lemos nas três réguas os valores dos três lados do triângulo, obtendo:

7,6 cm
1,9 cm

7,5 cm

figura 26 – Medidas do triângulo formado pelas réguas

A figura 27 mostra uma fotografia real da medição realizada.


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figura 27 – Foto da medição realizada durante o desenvolvimento deste trabalho

h) Calculamos o seno do ângulo:

cateto oposto
sen θ =
hipotenusa

1,9
sen θ =
7, 6

sen θ = 0,25

Assim, o ângulo θ corresponde a:

θ = arcsen θ

θ = arcsen 0,25

θ = 14,48º

i) Pela Lei de Interferência de Young:

nλ = dsenθ

Como n = 1 (pois fizemos a medida em relação ao primeiro máximo de interferência):

1.λ = (2,15 cm) . (0,25)


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λ = 0,5375 cm

j) Cálculo do erro:

 λcalculado − λmedido diretamente 


Erro (%) =   . 100
 λmedido diretamente 

 0,5375 cm − 0,5cm 
Erro (%) =   . 100
 0,5 cm 

 0, 0375 cm 
Erro (%) =   . 100
 0,5 cm 

Erro (%) = ( 0, 075) . 100

Erro (%) = 7,5 %

2.2.4 – Sugestões sobre o Experimento

Aos alunos, podemos sugerir que repitam o experimento mantendo uma distância d bem
maior. Quanto maior a distância d entre as fontes, torna-se mais difícil realizar as medições, pois
os máximos de interferência ficam muito próximos – ver figura 28.
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figura 28 – Quanto maior a distância entre as fontes, menos espaçados ficam os máximos de interferência, prejudicando
a precisão das medidas

Assim, os alunos poderão concluir que só podemos realizar boas medições se a distância
entre as fontes for da mesma ordem de grandeza do comprimento das ondas.

3 – Conclusões

Com esse experimento, os alunos podem, de certa forma, tornar concreto um experimento
que é bastante difícil de realizar diretamente com a luz, devido à quantidade de detalhes envolvidos.
Usando materiais simples, é possível simular as medições, tal como se estivéssemos trabalhando
diretamente com a luz.

Se as medidas forem tomadas com cuidado, podemos obter um valor muito próximo ao
esperado. Como mostramos na seção anterior, o erro foi de apenas 7,5 %.
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BIBLIOGRAFIA

[1] HALLIDAY, David. RESNICK, Robert. WALKER Jearl.


Fundamentos de Física. Vol. 2. 4ª edição. 2000. LTC – Livros Técnicos
e Científicos Editora S.A., Rio de Janeiro, RJ. Brasil.

[2] RAMALHO JÚNIOR, Francisco. FERRARO, Nicolau Gilberto. SOARES, Paulo Antônio
de Toledo. Os fundamentos da física. 6. ed. São Paulo: Moderna, 1993.

[3] TAVOLARO, Cristiane R. C. CAVALCANTE, Marisa Almeida. Barueri – SP:


Manole, 2003

[4] Site: http://ww2.unime.it/weblab/awardarchivio/ondulatoria/ondas.htm

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