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Técnicas Vocais para terapia de voz

Comitê de voz clínica do departamento de voz da SBFa

Autores: Ana Cristina Côrtes Gama, Ana Flávia Rodrigues da Silva, Júlia da Silva Pacheco, Luana
Curti, Rosiane Yamasaki.

Técnica de Sons Nasais


Os sons nasais são utilizados para reduzir o esforço laríngeo e difundir a

ressonância no trato vocal. Ao se realizar o som nasal, ocorre dissipação de energia no

trato vocal, uma vez que o ar sonorizado é dirigido para a s cavidades oral e nasal.

A técnica não possui a característica de tornar a ressonância mais nasal, pelo

contrário, ela aumenta o componente oral da ressonância, proporcionando mais

estabilidade da emissão.

Sinonímia:

Colocação da voz na máscara, humming.

Variação:

- Sons nasais que podem ser produzidos M, N, NH

- Emissão em tempo máximo de fonação, na sustentação dos sons

- Emissão em glissando ascendente e descendente ou escalas

- Emissão em sintonia fina, em unidades fonatórias (Behlau, 2001)

- Emissão do som nasal durante mastigação

- Emissão do som nasal na sequência MA NA NHÁ

Técnica de Sons Fricativos

Os sons fricativos são utilizados para direcionamento de fluxo aéreo, aumentar o

tempo máximo de fonação, melhorar o apoio respiratório, suavizar a taques vocais e, no

caso dos fricativos sonoros, proporcionar uma coaptação glótica melhor e de mane ira

suave.
Variações:

- Emissão de fricativos surdos (F, S, X) e/ou sonorous (V, Z, J)

- Emissão em tempo máximo de fonação, surdos e sonoros

- Emissão em unidades fonatórias

- Emissão alternada surdos F.. .S...X ou sonoros V...Z...J

- Emissão alternada surdo/so noro S...Z...S...Z... ou F...V...F...V ou X...J...X...J

- Emissão em glissando

Técnica de Sons Vibrantes

A técnica de vibração pode ser realizada pela vibração da língua ou dos lábios,

permitindo uma emissão suave e equilibrada, pois favorece o fechamento glótico.

Ao se realizar a técnica de vibração é possível perceber intensa vibração de t odo

esqueleto laríngeo, o que proporciona relaxamento, reduzindo o esforço fonatório. Além

disso, ocorre também mobilização da mucosa das pregas vocais.

Variações:

- Vibração sonorizada de lábio ou língua ou lábio e língua, simultaneamente

- Emissão em tempo máximo de fonação

- Emissão em unidades fonatórias

- Vibração de lábio ou língua em glissandos, escalas e staccato

Técnica de Som Basal

Consiste na emissão do som mais grave possível. Durante a execução da

técnica, percebe-se pulsos de vibração glótica. O som basal deve ser grave e

crepitante.

A técnica permite desativar o ajuste motor habitual inadequado e consolidar uma

adaptação miofuncional mais saudável, por meio da melhor coaptação glótica e

aumento da amplitude de vibração d a mucosa. A técnica também proporciona

decréscimo da frequência fundamenta l.


Sinonímia:

Vocal Fry, som crepitante.

Variações:

- Emissão da vogal A

- Emissão da sílaba LA

- Emissão da sequência B A DA GA

- Fry relaxado (Pinho, 2003)

- Fry tenso (Pinho, 2003)

Técnica de Som Hiperagudo


Consiste em trabalhar a produção vocal em registro de falsete. Nesse tipo de

produção vocal há relaxamento dos músculos tireoaritenóideos, e con tração do

músculo cricotireóideo. Ocorre também, estiramento das pregas vocais sem tensão

associada, o que permite uma emissão mais equilibrada, menos disfônica e uma maior

resistência vocal.

Sinonímia:

Emissão em falsete.

Variações:

- Emissão do hiperagudo associado à vibração de língua

-Emissão do som nasal hiperagudo e a sequê ncia MINI, MINI, MINI, tam bém

hiperaguda.

- Técnica da sirene (Behlau, 2005 ).

Técnica da Voz Salmodiada

Nesta técnica é realizada uma emissão vocal semelhante à da s cantilenas do s

salmos das igrejas. O paciente é orientado a produzir um a sequência de fala com

emissão repetida em padrão de frequência e intensidade.

O ajuste vocal na voz salmodiada é m enos tenso do que o habitual promovendo,

portanto, uma emissão com menor tensão e esforço, além de aumentar a resistência
vocal e quebrar o padrão habitual de voz e fala.

Variações:

- Utilização de fala automática, estrofes, provérbios e poesias.

- Redução gradativa da fala salmodiada para a emissão habitual.

- Finalização da emissão com variação para o grave e para o agudo para trabalhar a

extensão vocal.

Técnica de Leitura Somente de Vogais

A técnica de leitura somente de vogais baseia-se na utilização apenas da fonte

glótica e de pequenos ajustes d o trato vocal para a emissão, trabalhando, desta forma,

a amplificação do som produzido pelas pregas vocais.

O paciente deve ser orientado a eliminar as consoantes de um texto e ler

somente as vogais, de forma encadeada e modulada.

Variações:

- Produção encadeada de f rases simples, poesias e fala automática.

- Utilização de músicas.

- Associação com a técnica de voz salmo diada.

Fontes Consultadas:

Behlau M, Pontes P. Avaliação e t ratamento d as disfonias. São Paulo: Lovise, 19 95. p.

255- 56.

Behlau M. Técnicas vocais. In: Ferreira LP, Befi D, Limongi SCO. T ratado de

fonoaudiologia. São Paulo : Roca; 2004. p. 42- 58.

Behlau M. Voz o li vro do esp ecialista. volume II. Rio de Jan eiro: Revinter; 2005 . p.
456-

57.

Técnica de Sobrearticulação
A técnica de sobrearticulação consiste em exagerar no s movimentos

fonoarticulatórios durante a emissão de f rases e pequenos textos, evitando a


hipercontração das estruturas laríngeas ou da cintura escapular.

Esta técnica é utilizada amplamente e possui diversas vantagens, tais como:

redução da hipertonicidade laríngea, direcionamento do fluxo aéreo para a cavidade

oral, projeção vocal, precisão articulatória, resistência vocal e redução da velocidade de

fala.

Variações:

- Utilização de espelho para monitoramento visual

- Realização do exercício com uma pequena rolha entre os dentes

- Realização do exercício com o dedo indicador posicionado entre os dentes durante a

emissão

- Utilização de calor local na região dos masseteres e temporal para relaxar a

musculatura antes da realização da técnica.

Técnica Mastigatória
A técnica mastigatória utiliza exercícios que relacionam as f unções reflexo-

vegetativas com a voz e a fala objetivando diversos e feito s, tais como o equilíbrio d a

qualidade vocal, redução da s constrições inadequadas, aquecimento da voz e aumento

da resistência vocal.

Para a execução desta técnica, solicita-se ao paciente que mastigue ativamente

com a boca aberta e com movimentos amplos de lábios, mandíbula, língua e

bochechas, emitindo sons facilitadores, evitando somente o som “iam iam iam”, devido

ao seu aspecto monótono (Behlau, 2005).

Esta técnica deve ser aplicada com cautela e m pacientes que apresentam

disfunção na articulação temporomandibular.

Sinonímia:

Método mastigatório, mastigação selvagem

Variações:

- Utilização de goma de masca r

- Repetição de frase s ou leituras com mastigação selvagem

- Contagem de números durante a realização da técnica


Técnica de Fonação Inspiratória
A técnica de fonação inspiratória, que consiste na produção fonatória de uma

vogal durante a inspiração, seguida da expiração com emissão de uma vogal

prolongada, realiza a aproximação das pregas vocais, o afastamento da s pregas

vestibulares e a estimulação de onda mucosa.

Esse tipo de fonação produzida pela vibração das pregas vocais durante a

inspiração ocorre naturalmente em diversas situações como suspiros, risadas e choros

infantis.

Sinonímia:

Vocalização inspiratória, fonação de inalação, fonação invertida e fonação reversa.

Variações:

- Inspirar pelo nariz simultaneamente à emissão de uma vogal prolongada.

- Inspiração com produção repetida e sequencial de vogal curta.

- Inspirar pela boca simultaneamente à emissão de uma vogal prolongada e expirar

emitindo a vogal A bem suave.

Técnica do Sussurro

No sussurro, a glote funciona como uma fonte friccional, controlando a saída do

ar pulmonar sem realizar vibração glótica.

A fonaçã o em sussurro pode auxiliar o f echamento das f endas da região a nterior

e medial da glote m embranosa, portanto, pode ser utilizada para a compen sação d as

fendas anteriores, ou quando há ineficiência dos músculos tensores na laringe.

Para a indicação desta té cnica, é pre ciso saber qual a configuração glótica do

paciente du rante a execução do sussurro, pa ra evitar even tuais hiatrogenias

decorrentes de uma hiperfun ção fonatória.

Variações:

- Emissã o su ssurrada de f ala au tomática: dias da semana, meses do a no, con tagem de

números.

-Iniciar emissão em sussurro e gradualment e passar à emissão soprosa, fluida, neutra.

Técnica de Messa di Voce


Consiste na emissão de um som com manute nção da f requência fundamental,

ressonância e qua lidade vocal e variação ap enas da intensidade vocal, de um

pianíssimo a um fortíssimo, retornando a um pianíssimo novamente. Tal produção

favorece o controle respiratório e da pressão subglótica.

Variações:

- Utilização da técnica com sons fricativos, nasais e vibrantes

- Utilização da técnica com vogais

Técnica de Firmeza Glótica

Consiste na emissão sonorizada e sustentada d e um som, com oclus ão quase

total da boca. Apresenta o objetivo de desenvolver as sensações proprioce ptivas do

trato vocal, estimulando a resso nância e propician do uma melhor co aptação glótica.

Como o trato vocal está semi-ocluído, ocorre ressonância retroflexa, co m expan são do

trato vocal e estabilidade da p rodução glótica.

Sinonímia:

Fonação com canudo, trato vocal semi-ocluído (TVSO).

Variações:

- Oclu são da boca com a palma da mão e emitir um “V ou U com discreta sopro
sidade

associada.

- Emissão d e um V ou U susten tado, ocluindo a boca com o dedo indicador posicionado

na vertical (Finger Kazoo).

- Emissão do U no canudo , em diferentes freqüências.

Técnica de Sniff

Consiste na realização d e rápid as e repetidas inspirações nasais curtas, como

ocorre no ato de fungar.

Utilizada para afastar as estruturas do vestíbulo laríngeo, particularmente as

pregas vestibu lares, auxiliando na coaptação adequa da da glote, a técnica pe rmite uma

abertura reflexa da laringe e emissão mais suave.

Sinonímia:

Ato de fungar.

Variações:
- Rápidas inspiraçõe s nasais, seguidas do bocejo

- Rápidas inspiraçõe s nasais, seguidas da emissão da vogal A.

Técnica de Sopro e Som Agudo

A técnica de iniciar sopran do e depois e mitir um U hip eragudo é u tilizada p ara

favorecer a coaptação glótica se m o envolvimento das estruturas supraglóticas e sem a

participação dos músculos intrínseco s laríngeos. A técnica permite o afa stamento da s

pregas vestibulares da linha média e redução da constrição mediana d o ve stíbulo,

favorecendo assim, o equilíbrio muscular la ríngeo.

Sinonímia:

Sopro e som fino, sopro e falsete.

Variações:

- Realização da técnica do sop ro e som agudo alternando com assobio.

Técnica de Estalo de Língua Associado ao Som Nasal

A té cnica de estalo de língua associado ao som nasal co nsiste na realização de

dois exercícios concom itantemente: o estalo de língua e a produção do som n asal. O

primeiro mo vimenta a laringe verticalme nte no pescoço, fa vorecendo uma melhor

tonicidade da musculatura paralaríngea e mantendo, consequentemente, o f oco de

ressonância baixo. Por ou tro lado , a produção do som nasal re duz o esforço la ríngeo
e

promove a difusão da ressonância no trato vocal.

Para a execução desta técn ica, solicita-se ao paciente que estale a p onta de

língua de form a constante e re petida e, juntamente com este movimento, realize a

emissão do som nasal prolon gado (Behlau, 2005).

Variações:

- Associar à rotação de omb ros.

- Associar à técnica de muda nça de postura de cabeça.

Técnica do Espaguete

A técnica do espaguete prop orciona o arredondamento labial, a e levação do

palato mo le e do d orso lingual, a a mplificação fa ríngea e o abaixamento laríngeo pela


contração do múscu lo esternotireóideo.

Para realização d o exercício, o pacie nte deve inspirar a m áxima quantidad e de ar

possível pela boca (como se estivesse realizando o ato de sugar algo, como um

espaguete), sem, contudo , tensionar a musculatura cervical. Durante este m ovimento a

boca deve permanece r arredondada e protruída.

A rep etição deste exercício de 5 a 10 vezes prepa ra o travo vocal para a

demanda ressonanta l (Pinho, 2008).

Variações:

- Exercício do Espaguet e com a utilização de u m neb ulizador du rante a realização da

técnica para evitar o ressecamento do t rato vocal.

- Exercício do Espaguete Retido: durante o exercício do espaguet e retido a laringe deve

permanecer b aixa, como no e xercício do espaguete, porém deve-se p romover e manter

a adução d as p regas vocais. O pacien te deve se r instruído a pu xar o ar pela boca e,

posteriormente, emitir os sons HÔ HÔ o u HU HU, mo nitorando com as mãos se a

laringe permanece em posiçã o baixa no pescoço (Pinho, 2008).

- Encadea r a emissão de p alavras ou pequenas fra ses logo após os sons descritos

acima (ex: HÔ HÔ janeiro; HÔ HÔ fevereiro...”).

- Retirar os sons de apoio, produzindo somente palavras e pequenas f rases.

Técnica do “b” Prolongado

É uma té cnica eficiente para alteração da posição vertical da laringe n o pescoço,

além disso, proporciona uma melhor co aptação glótica. A em issão após o u so d essa

técnica é mais e stável, com frequência f undamental mais grave e com tempo
máximo

de fonação aumentado. Há t ambém aumento da am plitude de vibração das pregas

vocais.

A execução desta técnica consiste no prolongamento da oclu são da consoante

“b”. emitida de forma suave, seguida de emissão da vogal “a”. (Behlau, 2005).

Sinonímia:

Técnica finlandesa do “b” prolon gado.

Variações:
- Emissão do som do “b” com o queixo em d ireção ao peito.

- Emissão do “b” prolongado , seguido da emissão de uma palavra ou frase encadeada.

Técnica de Controle de Ataques Vocais

Essa t écnica constitui-se tanto do uso d e ataques vocais bruscos , que promovem

uma aproximação forçada das pregas vocais, quanto do uso de ataques vocais

soprosos, quando há nece ssidade de suavização da emissão.

No ataque soproso acontece afastamento das pregas vocais.

Sinonímia:

Ataque aspirado, ataque suave.

Variações:

- Realizar ataques voc ais bruscos ao iniciar a em issão de vogais ou pa lavras (ex: A ve,

Eva, Ivo, Ovo, Uva).

- Realizar a taques voc ais so prosos ao iniciar a emissão de vogais o u p alavras (ex: A ve,

Eva, Ivo, Ovo, Uva).

- Iniciar o ataque vocal soproso como um bocejo.

Técnica de Esforço

As técnicas de esforço con sistem em emissões são realizadas

concomitantemente à execução de uma série de soc os no ar com os punhos


cerrados

ou como p ostura d e mã os e nganchadas, ou aind a empurrando-se uma supe rfície

(mesa, parede, cadeira). Tais técnica s p romovem a ap roximação d as pregas vocais n a

linha média.

Sinonímia:

Empuxo, exercícios de pu shing

Variações:

- Emissão de sílaba s iniciad as por consoantes plo sivas (BA, DA, GA, PA, TA, KA)

simultaneamente à emissão de socos no ar

- Emissão de vogais em purrando-se simultaneamente uma mesa ou parede ou

empurrando as palmas da s mãos.

- Emissão de uma vogal com a s mãos enganchadas.


Técnica de Deglutição Incompleta Sonorizada

Consiste em aproveitar a constrição que ocorre na mudan ça da fase faríngea

para a fase esofágica da de glutição. Ocorre associação e ntre o início da deglutiçã o e


a

emissão de um som com coaptação forçada das pregas vocais.

É u ma técnica cuja execução costuma ser d e difícil compre ensão, pois o

paciente deve emitir uma sílaba iniciada por um fonema plosivo son oro – como BAM ou

BUM – quando, logo após o início da deglutição, a laringe estiver elavada.

Quando rea lizada adequadamente, a técnica proporciona uma sonorização co m

melhor coaptação glótica.

Técnica de Sons Disparadores

São sons utilizados para eliciar a p rodução vocal. Os sons disparadores p odem

ser e missões de sons sem significado como, por exem plo, sons produzidos nas

funções vegetativas da laringe, ta is como pigarro, tosse, espirro, bocejo e suspiro.

Variações:

- Pigarrear, seguido de emissão de vogal, fricativo, na sal ou vibrante

- Tossir, seguido de emissã o de vogal, de som fricativo, nasal ou vibrante

- Bocejar e produzir um som nasa l

- Manipular cabeça, pescoço, la ringe e pedir ao paciente para tossir.

Técnica de Mudança de Posição de Cabeça com Sonor ização

As técnicas de mudança de posição de cabeça são ind icadas para se analisar

em qual posição de cabeça o paciente apresenta uma melhor produção vocal.

As posições a serem pesquisadas são o deslocamento da cabeça no plano

horizontal (a cabeça é rodada pa ra as laterais direita ou esquerda ) e o deslocamento

vertical da cabe ça (a cabeça é m ovimentada para baixo, pa ra trás ou com o tronco para

baixo). Todos os deslocamento s são realizados concomitantemente a emissões vocais.

Sinonímia:

- Exercícios cervicais son orizados, e xercícios vocais com rotação da cabeça para um

dos lados, exercícios vocais com inclinação da cabe ça para um do s lados, exercício

com in clinação posterior da cabe ça, exercícios vocais com inclinação anterior da

cabeça.
Variações:

- Ao invés de u tilizar a rotação da cabeça, esta pode ser inclinada para d ireita ou para a

esquerda em direção aos omb ros

- Usar diferentes sons associados, como sons nasais, fricativos e vibrantes

Técnica de Movimentos Cervicais

Esta técnica possui como procedimento básico a movimentação da cabeça de

forma lenta asso ciada à emissão de um som facilitador. Pacientes que a presentam

limitações reumáticas e/ou p roblemas na coluna ou no labirinto possuem limitações

para execução desta técnica.

Os movimentos podem ser comparados, por exemplo, ao movimento relacionado

a “sim” (cab eça para frente e p ara trás), ao “não” (cabeça d e um lado para o outro),
ao

“talvez” (cabeça para a d ireita e para a esquerda) e ao circular (rotação ampla da

cabeça).

O objetivo deste e xercício é suavizar ataques vocais, redu zir a compressão

medial das p regas vocais, aumentar o tempo má ximo de fonação e equilibrar a

ressonância.

Sinonímia:

Modificação de posição d e cabeça e pescoço, técnica de mudança postural de cabeça .

Variações:

- Emissão de sons facilitadores prolon gados durante todo o movimento.

- Utilização dos movimento s respiratórios para iniciar e parar o movimento.

- Realização dos exercícios durante o banho. Está refe renciado por algum autor? Se

não, retirar

Técnica de Manipulação Digital da Laringe

A técnica de manipulação digital de laringe co nstitui na massagem da

musculatura paralaríngea pa ra, principalmente, rela xar a m usculatura supra -hióidea e a

membrana tireo-hióidea com prometida, devido à disfonias ligadas a síndrome de

tensão muscular. Como consequência, a posição da laringe pode ser rebaixada e

posteriorizada, favorecendo a aproximação das pregas vocais.


O proced imento básico con siste na realização de uma m assagem na

musculatura perilaríngea com mo vimentos digitais descendentes e p equenos

deslocamentos laterais do e squeleto da laringe, a lém de movimentos circulares na

membrana tireo-h ióidea e p ressão anterior sobre a laringe. Podem ser rea lizadas

vocalizações durante ou após a manipulação.

Sinonímia:

Técnica de massagem circunlaríngea, té cnica de massagem circular na la ringe.

Variações:

- Realização da ma ssagem após aplicação de calor local.

- Massagem associada à emissão de sons nasais ou a bocejos.

Técnica de Manobras Musculares

Esta técnica envolve dife rentes procedimentos de manipulação d a laringe,

realizados p ara que haja ativação da p rodução vocal o u modificação na qualidade de

emissão. (Behlau, 2005).

São descritos três movimentos, com diferentes objetivos:

1. Aproximação mediana das alas da cartilagem tireóidea: apóia-se o polegar e o

indicador nas laterais da laringe com pressão moderada, associado à emissão da

técnica do som nasal.

2. Pressão anterior da la ringe: pressiona-se a região an terior da laringe com o apoio


da

mão aberta e os dedos unidos, a ssociado à emissão da técnica do som nasal.

3. Pressão vertical da laringe: pressiona-se o polegar e o indicador na membrana

tireóidea a fim de estimular o movimento da laringe p ara b aixo, associado à emissã o da

vogal “u”.

Técnica do Massageador Associado à Sonorização Glótica

Nesta técnica utiliza-se um m assageador posicionado sobre a quilha da

cartilagem tireóidea. Antes de p osicionar o massageador, solicitar ao paciente que

produza uma emissão em intensidade reduzida, como, por e xemplo, o som nasal

“mmm...” ou uma vogal prolon gada.

A técn ica possui como objetivo sua vizar emissão do paciente, relaxar a

musculatura laríngea e aumentar a prop riocepção da sonorização.


Sinonímia:

Técnica do uso do vibrador a ssociado à sonorização glótica.

Variações:

- Utilizar o massageador na testa ou no crânio.

- Utilizar o ma ssageador asso ciado à e missão d as técnicas de sons nasais, f ricativos

ou vibrantes, isoladament e ou com vogais.

Técnica de Rotação de Língua no Vestíbulo

Esta técnica constitui-se de emissão de u m som fa cilitador associada à rotação

da língua no vestíbulo oral de forma lenta e com os lábios ocluídos, o mesmo número

de vezes em cada sentido.

O objetivo desta técnica é reduzir as constrições no trato vocal, repos icionar a

língua e a la ringe, além d e am pliar a faringe, au mentando, desta forma, a


ressonância

oral.

Variações:

- Substituir o movimento d e rotação no vestíbulo pelo de varredura de palat o.

- Associar à rotação de omb ros.

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