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1 Objectivo
2 Introdução
Figura 1: Na parte superior da figura está representado o movimento de uma partícula segundo o eixo dos x em torno do
ponto O, entre os pontos x = -A e x = A. A partícula está representada na posição de coordenada x. Ao movimento de
vai e vem da partícula no eixo dos x corresponde uma variação no tempo, expressa pela eq. (1), representada na figura
para = 0.
cos . (2)
sin (3)
0 (4)
Esta é a equação diferencial de um movimento harmónico simples. A variável x pode ser qualquer
uma das grandezas: deslocamento linear, deslocamento angular, carga de um condensador,
temperatura.
Consideremos uma massa m actuada pela força linear de uma mola em que k é a
constante da mola.
F
m
0 0 x
ux
Figura 2: À esquerda na figura está representada a massa m na extremidade de uma mola que está em equilíbrio na
posição 0. À direita na figura, a mola foi afastada da sua posição de equilíbrio, a massa m encontra-se na posição x e
actua sobre ela uma força proporcional ao deslocamento e de sentido contrário.
, (5)
1
Se quisermos descrever a situação em que a massa m está suspensa de uma mola, e portanto sujeita também à força
gravítica, a eq. (5) vem e a solução desta equação é sen , onde / .
A alteração consiste numa variação da posição de equilíbrio que deixa de ser no ponto 0 para ser no ponto x0.
2(7)
T4 - Oscilações
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2 (7)
Em todos os problemas físicos existe sempre algum atrito e portanto a equação (5) não pode
representar com exactidão a situação física, devendo ser corrigida através da introdução de um
termo correspondente à força de atrito.
F
Fa
0 x
ux
Figura 3: Representação das forças elástica da mola, , e de atrito, , que actuam numa massa presa a uma mola.
Empiricamente essa força pode ser representada por , onde b é uma constante que
0 (8)
(10)
(11)
3(7)
T4 - Oscilações
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- t
x Ae
T 2T 3T t
-t
-Ae
Figura 3: Oscilações amortecidas cuja amplitude decresce exponencialmente com o tempo, .
A frequência de oscilação ω afasta‐se tanto mais de ω₀ quanto mais importante for o termo
de amortecimento relativamente a essa frequência. Quando a frequência praticamente não
se altera e vem ω ω₀.
Nas oscilações amortecidas a amplitude de oscilação e diminui com o tempo e a
energia do oscilador também diminui devido ao trabalho da força de atrito. A representa agora a
amplitude inicial do movimento. O tempo necessário para que a amplitude se reduza a metade
obtém-se fazendo
(12)
sin (13)
F
Fa
Ff
0 x
ux
Figura 4: Para além da força elástica da mola, , estão representadas a força de atrito e uma força excitadora
sinusoidal, , de amplitude F0.
Exprimindo a equação de movimento (13) na forma diferencial vem:
4(7)
T4 - Oscilações
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sin (14)
A solução desta equação diferencial é a soma de uma solução geral da equação homogénea
com uma solução particular da equação não homogénea. A solução geral da equação homogénea
(F0 = 0) corresponde a um regime transitório que decresce exponencialmente e desaparece ao fim de
um certo tempo. Depois de algumas oscilações atinge-se um regime estacionário em que o oscilador
oscila com a frequência forçada, mas com uma amplitude que depende do afastamento entre a
frequência forçada e a frequência própria do oscilador.
A solução particular da equação não homogénea corresponde ao estado estacionário e é do
tipo
sin (15)
Substituindo a solução (15) na equação (14) obtemos após algumas transformações trigonométricas:
(16)
tg (17)
A 2 .
Quando a frequência da força aplicada for igual a A dizemos que há ressonância. A frequência
de ressonância varia com o amortecimento e, quando é nulo, a amplitude de ressonância é infinita
e isto ocorre quando A .
torção designado por disco de Pohl. Neste caso a equação do oscilador livre é: , o que
significa que a coordenada do oscilador é e o momento de inércia I substitui a massa nas equações
anteriores.
5(7)
T4 - Oscilações
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4 Realização experimental
4.1 Material
1. Efectue o ajuste do zero, rodando o disco que se encontra acoplado ao motor (fig. 5 - 3e) até
colocar o ponteiro do pêndulo (fig. 5 - 2a) no zero da escala de amplitude (fig. 5 - 1).
6(7)
T4 - Oscilações
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7(7)