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CONTABILIDADE INTERNA X TERCEIRIZADA: UM ESBOÇO

REALIZADO EM CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM, ESPÍRITO SANTO

Juliana Estefanato da Silva – estefanatojuliana@gmail.com


Graduanda em Ciências Contábeis

Millena Fidelis Dias – fidelismillena@gmail.com


Graduanda em Ciências Contábeis

Joelma Aparecida Zoboli – joelmazobole@sãocamilo-es.br


Bacharela em Ciências Contábeis, mestre em Economia Familiar

Graduação em Ciências Contábeis


Cachoeiro de Itapemirim – Espírito Santo – 2019

Resumo

Pertinente às inúmeras e aceleradas mudanças que advém de situações cotidianas


nas empresas, o contador deve estar sempre atualizado para que possa auxiliar os
administradores responsáveis pela tomada de decisões. Por este motivo, os serviços
prestados pelo contador são de suma importância para o bom funcionamento da
entidade. Existem duas formas de ter acesso a este serviço, terceirizados ou na
própria empresa. Este trabalho explorou conceitos que tratassem das vantagens e
desvantagens de ambas as formas de prestação do serviço contábil. Para atingir
este propósito foi elaborado um estudo por meio da aplicação de questionário
aberto. Entre os principais resultados obtidos estão a praticidade e agilidade em
obter informações: como vantagem, e o alto custo, como desvantagem, são
lembradas as empresas Supermercados Perim, Hortifruti Cachoeiro e Frigolima
Supermermercados.
Palavras-chave: Contador; Empresa; Prestação de serviço.

1 Introdução

No mundo globalizado e capitalista todas as empresas desejam alcançar êxito


organizacional e, para tanto, precisam de informações satisfatórias e confiáveis.
Esses dados servem como ferramentas para a gestão da organização, auxiliando na
tomada de decisão. Dentro deste contexto de desenvolvimento empresarial e
2

necessidade de informações. A contabilidade tornou-se instrumento vital para a


ascensão da empresa, ajudando no incremento e oferecendo mecanismos ao
processo decisório, afirmam Silva et al. (2018).

Nas últimas décadas a contabilidade vem sofrendo inúmeras mudanças. As


organizações contábeis atuam no mercado como prestadoras de serviços para
outras empresas em diversos ramos de atividades e portes empresariais. Hoje, o
cumprimento de grande parte das obrigações acessórias de uma entidade é
realizado pelo escritório contábil, que fica responsável por transmitir declarações ao
Fisco, auxiliar na administração das empresas por meio de demonstrações
contábeis e organizar a documentação necessária para o funcionamento do negócio,
segundo informações do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
(Sebrae) de 2014.

Segundo Iudícibus (1997, p.44) “através dos tempos, verifica-se que


normalmente o grau de avanço da contabilidade está diretamente associado ao grau
de progresso econômico, social e institucional de cada sociedade”. Se por um lado
estes avanços permitem maior interação, por outro requerem novas habilidades
frente a estas inovações que afetam diretamente a forma como ocorre a troca de
informações, comunicação e principalmente, quanto aos processos.

A contabilidade está sujeita a mudanças, não apenas legislativas, mas


também, práticas. Esta evolução resulta da própria necessidade do mercado em
receber informações cada vez mais precisas e rápidas para a tomada de decisões.
Por este motivo, assim como a ciência está em constante enriquecimento, o
profissional contábil também precisa evoluir. Esta é a rotina dos contabilistas que, a
todo tempo, precisam se atualizar e estudar assuntos correlacionados à
administração, ao mercado financeiro, ao sistema de tributação e toda tecnologia
que cerca todos estes conceitos.

Para os empresários existem duas opções de ter acesso aos serviços


contábeis: inserindo o setor de contabilidade na empresa, sendo responsável pelo
departamento um contador próprio, ou de forma terceirizada, por escritórios de
contabilidade que prestam este tipo de serviço.
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Neste contexto surge o problema que norteia esta pesquisa: Qual é a


percepção dos gestores no seguimento de supermercado, frigorífico e
hortifrutigranjeiro do Prêmio Gazeta Empresarial de 2019 em relação à contabilidade
interna e a terceirizada?

Sob o ponto de vista profissional o trabalho poderá ser utilizado por


empresas, como base de conhecimento para auxiliá-los na escolha do contador que
irá contratar para tomar frente do seu negócio, visto que o principal objetivo da
contabilidade é gerar informações para contribuir com dados relevantes na tomada
de decisões e aos que estão se instruindo para entrar no mercado.

Neste contexto, o pressuposto teórico está relacionado ao principal motivo


pelo qual sugerem aos empresários, quais os critérios utilizarem para a escolha da
contabilidade, se interna ou terceirizada, o que possivelmente estará
correlacionando ao porte empresarial e seu faturamento.

Desta forma, o objetivo geral é averiguar a percepção dos entrevistados no


segmento de supermercado, frigorífico e hortifrutigranjeiros mais lembrados no
Prêmio Gazeta Empresarial de Cachoeiro de Itapemirim e qual entendimento destes
em relação à contabilidade terceirizada e a contabilidade interna.

Vale ressaltar que o Prêmio Gazeta Empresarial é promovido anualmente


pela TV Gazeta e se trata de pesquisa na cidade perguntando a população qual
empresa lembra quando se fala no seguimento “X”. Para apresentar os
empreendimentos vencedores a emissora realiza uma confraternização e entrega o
prêmio classificado em 1º lugar e certificados aos demais colocados.

Os objetivos específicos são: caracterizar as empresas estudadas;


correlacionar as duas formas de realização do serviço contábil, apresentando suas
vantagens e desvantagens e; verificar os fatores que foram levados em conta na
decisão sobre o tipo de contabilidade a ser utilizado pela empresa.

2 Desenvolvimento

2.1 Serviços contábeis

Os serviços contábeis são exercidos por profissionais devidamente


capacitados e registrados no conselho profissional, que exercem e tomam decisões
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necessárias no âmbito empresarial, conforme trata a Resolução nº 1.166/2019 ao


estabelecer que:

I. Organização Contábil, pessoa jurídica constituída sob a forma de


Sociedade, tendo por objetivo a prestação de serviços profissionais de
contabilidade; e
I. II. Organização Contábil, pessoa jurídica constituída sob a forma de
Empresário, tendo por objetivo a prestação de serviços profissionais de
contabilidade; e
II. III. Organização Contábil, Escritório Individual, assim caracterizado
quando o Contabilista, embora sem personificação jurídica, execute suas
atividades independentemente do local e do número de empresas ou
serviços sob sua responsabilidade. (RESOLUÇÃO nº 1.166/2019).

O Artigo 25, Decreto Lei 9.295/46, de 27 de maio de 1946, define a profissão


contábil atribuída ao contador:

Organização e execução de serviços de contabilidade em geral; b)


escrituração dos livros de contabilidade obrigatórios, bem como de todos
os necessários no conjunto da organização contábil e levantamento dos
respectivos balanços e demonstrações; c) perícias judiciais ou
extrajudiciais, revisão de balanços e de contas em geral, verificação de
haveres revisão permanente ou periódica de escritas, regulações judiciais
ou extrajudiciais de avarias grossas ou comuns, assistência aos Conselhos
Fiscais das sociedades anônimas e quaisquer outras atribuições de
natureza técnica conferidas por lei aos profissionais de contabilidade
(DECETO-LEI nº 9.295/46).

As empresas prestadoras de serviços contábeis possuem altíssima


responsabilidade nacional e o desempenho eficaz das mesmas está na qualidade do
trabalho que desempenham, exigindo sempre atualização de conhecimento e formas
especiais no trato da clientela, afirma Lopes de Sá (2000, p. 21).

O comprometimento do contabilista com seus clientes são mais do que


apenas a escrituração ou satisfação das obrigações perante o governo. Para a
realização do serviço devem ser levadas em consideração as hipóteses, o código de
ética e os princípios contábeis, oferecendo suporte para o contratante como, por
exemplo, entidades, com ou sem fins lucrativos, pessoa jurídica ou física. O papel do
contador é fundamental para o progresso e realização dos objetivos do cliente.

Ainda quanto às funções desenvolvidas pelo contador, exercendo seu


trabalho com competência e de forma racional, prestando auxílio às empresas na
sua evolução e alcance de objetivos, promovendo o desenvolvimento coletivo com a
pretensão de gerar riqueza. Rocha (2005, p. 203) comenta que “o profissional da
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contabilidade está vinculado de forma decisiva quando do exercício das suas


atividades. Seus atos produzem informações que afetam a vida das pessoas,
empresas, fisco, [...] e demais usuários”.

O serviço contábil é a ferramenta que auxilia a administração, com o principal


foco buscar informações importantes e válidas para a tomada de decisões. Para
Marion:

A contabilidade é o grande instrumento que auxilia a administração a tomar


decisões. Na verdade, ela coleta todos os dados econômicos,
mensurando-os monetariamente, registrando-os e sumarizando-os em
forma de relatórios ou de comunicados, que contribuem sobremaneira para
a tomada de decisões (MARION 2008, p. 23).

Greco; Arend; Gartner (2009) destacam que os usuários da escrituração são


os indivíduos que, de acordo com seus interesses, fazem uso dessas informações.
Acerca destes usuários, o autor evidencia: os sócios, acionistas e investidores que
têm interesse na rentabilidade e segurança dos investimentos; bancos e financeiras,
que fazem empréstimos; administradores, diretores e executivos, que necessitam de
informações precisas para a tomada de decisão; o governo e economistas, que
carecem de informações para traçar a política tributária e; por fim, pessoas físicas
que a utilizam para controlar suas receitas e despesas, imprescindíveis para
declaração de Imposto de Renda.

Para Ávila (2006), toda pessoa que, de uma forma ou outra, faça uso das
informações elaboradas pela contabilidade pode ser classificada como usuário de tal
ciência.

2.1 Terceirização

Conforme Queiroz (1998), a terceirização teve origem por volta de 1940 nos
Estados Unidos da América (EUA) durante o segundo conflito bélico mundial. No
Brasil a técnica surgiu na década de 1960 com a chegada das primeiras empresas
multinacionais no país, principalmente as automobilísticas.

Até o ano de 1987, a terceirização era utilizada apenas com a intenção de


redução de custos, a princípio os empreendimentos não se preocupavam em gerar
ganhos de produtividade, qualidade e eficiência, e as agências prestadoras de
serviço, no que lhe diz respeito, não tinham interesse de melhorar seus serviços.
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Considera-se necessária a distinção entre interna e terceirização:

Assim, a terceirização caracteriza-se pelo crescimento do peso econômico


do setor terciário (chamado também de serviços, entre os quais se incluem
os bancos, o comércio e as comunicações) em uma determinada região,
em relação aos setores secundário (industrial) e primário (agroindústria). A
‘terceirização’ geralmente acontece à medida que esta região se
desenvolve, em função dos crescentes e complexos serviços demandados
pelo crescimento interno (MARTINS, 2003, p. 184).

Para Martins (2001), a terceirização “consiste em contratar um terceiro para a


realização das atividades que não constituem o foco principal da empresa”. Esse
recrutamento pode abranger a produção de bens e serviços como os de limpeza,
segurança e até temporários.

Já ao ponto de vista jurídico, Conceição (2002, p. 25) enfatiza que


terceirização é o “o ato pelo qual a empresa produtora, mediante contrato, entrega a
outra empresa certa tarefa (atividades ou serviços não incluídos nos fins sociais da
empresa), para que está a realize habitualmente”.

Imhoff; Mortari (2005) afirmam que “a terceirização é cada vez mais uma
realidade nas empresas brasileiras, e também deve ser vista como uma ferramenta
gerencial”. A empresa pode hoje, terceirizar tudo o que quiser, não há limites. O
espaço empresarial e dos negócios deve ser visualizado como uma rede de
processo compartilhada, onde a firma passa a se dedicar mais à sua atividade fim,
Conceição (2002) acredita que seus esforços tendem a se concentrar menos na
execução e mais na gestão, exigindo qualidade, preço, prazo e inovação.

De acordo com Conceição (2002, p. 32), a terceirização atualmente é “muito


utilizada na locação de serviços que acontece através de um contrato entre a
empresa contratante e a empresa fornecedora dos mais diferentes tipos de
serviços”.

[...] o contrato pressupõe o qual trabalho subordinado, enquanto que


aquela comporta também o trabalho autônomo: porque a primeira autoriza
a presença de pessoas jurídicas como partes contratantes, ao passo que a
segunda requer serviço executado por pessoa física. Ademais, alguns
autores admitem a gratuidade da locação de serviços, enquanto a relação
de trabalho é necessariamente onerosa (CONCEIÇÃO, 2002, p. 32).

Com isso se pode afirmar que a terceirização apresenta-se como forma


de redução de custos utilizada pelas empresas de bens e serviços, pelo fato de
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permitirem que as mesmas se dediquem mais às suas atividades principais,


desenvolvendo estratégias e potencializando os recursos disponíveis.

2.2 Contabilidade terceirizada

De acordo com Thomé (2001), empresas de contabilidade normalmente


realizam serviços para pessoas jurídicas e físicas. Os perfis de pessoas jurídicas
que atendem são principalmente indústrias, comércios e prestadores de serviços. O
autor comenta que são habituais as empresas de contabilidade trabalhar na
execução dos serviços e também assessorando seus clientes.

Para Belo (2009) a competitividade entre as organizações faz com que elas
expandam estratégias de gestão diferenciadas. O autor destaca que o serviço
terceirizado é uma das táticas que atuam de forma positiva, pois além de ser uma
opção que traz a minimização de riscos, também auxilia no aproveitamento dos
recursos internos e ocasiona maior foco na principal atividade da organização.

Segundo Shigunov (2003, p. 61) “o profissional contábil deve ser um parceiro


do cliente na gestão da empresa, procurando sempre conhecer o grau de satisfação
dos mesmos”. O autor acrescenta que seria importante que as empresas de serviços
contábeis objetivassem o levantamento de informações relevantes para a tomada de
decisão, trazendo fidedignidade nas informações contidas nos relatórios contábeis,
transformando esses elementos em apoio para a tomada de decisão.

Neste contexto, Moraes; Saratt; Silveira (2003) comentam que muitas


empresas estão terceirizando os serviços contábeis e utilizam a terceirização como
ferramenta gerencial, pois atualmente necessitam de mais agilidade, competitividade
e flexibilidade. Os autores também ressaltam que os ganhos com a terceirização são
muitos, como por exemplo, redução de custos, integração da empresa na sociedade,
entre outros.

Iudícibus; Maia (2008) consideram que mediante o leque de atividades, é


possível identificar que a tarefa básica do contador é produzir/gerenciar informações
úteis aos usuários da Contabilidade para a tomada de decisões. Ressaltam ainda
que

“em nosso país, em alguns segmentos da nossa economia, principalmente


na pequena empresa, a função do contador foi distorcida (infelizmente),
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estando voltada quase que exclusivamente para satisfazer às exigências


do fisco” (IUDÍCIBUS; MAIA, 2008, p. 35).

Pinho et al. (2008) expõem suas opiniões da seguinte forma:

Em razão das circunstâncias em que se encontram as empresas de


serviços contábeis, com clientes cada vez mais severos, rápida mudança
tecnológica e de grande concorrência, é fundamental a busca pela
melhoria contínua do processo de prestação de serviços, não só para
reduzir custos, mas, principalmente, para atender de forma adequada a
necessidade dos clientes por informações contábeis transparentes e
oportunas (PINHO ET AL., 2008, p. 18).

É necessário considerar que a terceirização pode ser um método


arriscado caso não seja empregado com seriedade na organização. Deste
modo, torna-se necessário analisar as questões práticas desta contratação de
serviços, dedicando exclusiva atenção aos contratos de serviços contábeis,
conforme sugere o Conselho Regional de Contabilidade.

Na concepção de Nascimento (2000, p. 16) este contrato de prestação de


serviço

caracteriza-se pelo fato [...], nesse tipo se tem a circulação de pessoas que
prestam serviços a várias empresas, não possuindo vínculo empregatício
com nenhuma delas, tendo o registro consignado perante a prestadora de
serviços".

Como exemplo dessa situação pode-se citar a contratação da empresa para


fornecer 15 homens para prestar serviços de segurança para transportes de valores.

2.3 Contabilidade interna

A contabilidade interna tem como função a coleta de dados e informações


para que o administrador possa tomar decisões

[...] cada vez mais são imprescindíveis profissionais capacitados e com


visão ampla para tomadas de decisões nas organizações. Também tem
sido importante a responsabilidade social destas instituições. E para que
as organizações possam se desenvolver, a presença dos profissionais de
contabilidade é indispensável. A competente gestão das instituições toma
por base as informações fornecidas pelo contador e para as empresas que
já chegam a atingir certo porte, são várias as vantagens de se ter a
presença de um contador (SILVA, 2006, p. 110).

A finalidade da Contabilidade é o trabalho intenso e diário para constituir


benefícios de se ter um contador para as tomadas de decisões dentro da empresa,
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buscando melhorar a administração sócio financeira, proporcionando a realização do


seu dever com qualidade, atingindo assim metas e objetivos da empresa.

O desenvolvimento da empresa se torna mais esperado com a presença do


contador na empresa

Para que haja a prosperidade de uma empresa, faz-se necessária a


eficácia interacional dos sistemas criados pela mesma, em que o contador,
participando ativamente e não só passivamente dentro da mesma, cria
uma resultante com melhores aproveitamentos. O contador deve assumir
uma postura condizente com a sociedade que se pauta pela
competitividade, tecnologia e conhecimento. Deve empregar o seu
conhecimento para o melhor desempenho das empresas, trazendo como
consequência a valorização dos serviços contábeis, que iniciam a cumprir
sua função social. (SILVA, 2006, p 110).

Afirma ainda que

Se administrador é correto com seus atos, a documentação é adequada,


as transações são negociadas dentro do objeto da empresa, o reflexo é
imediato: a contabilidade é transparente. Com o desenvolvimento
desorganizações, a gerenciação exige mais tempo de seus
administradores e, neste ponto, a presença do contabilista se fez
necessária, pois este profissional pode receber por delegação parte desta
função para o bom funcionamento da organização. (SILVA, 2006, p. 110).

Alguns benefícios da contabilidade interna são o planejamento tributário


permanente, informações com agilidade e de confiabilidade para auxilio nas
tomadas de decisões, e também a redução de falhas e atrasos na execução das
obrigatoriedades fiscais. Na maioria das vezes a percepção que se tem é que a
implantação da contabilidade interna vá gerar mais despesas. pelo contrário, a
execução bem planejada reduz custos. Lembrando que parte das funções e
obrigações já são executadas pela própria empresa.

2.4 Vantagens e desvantagens

2.4.1 Terceirização

Martins et al. (1997) atesta que uma entidade não precisa desviar muitos
recursos para seu desempenho, o seu capital será aplicado diretamente na sua
atividade principal. Com isso transferirá atividades para terceiros que fazem parte de
um todo no processo. Garantirá assim melhor eficácia e diminuição custo e tempo,
podendo investir em novas melhorias para agregar valores ao seu produto final.
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Na terceirização a empresa tem a opção de administrar diretamente o


contrato com os fornecedores, no âmbito de reduzir custos e melhorar qualidade,
deixando de exercer funções na qual pode estar sendo realizado por outro
profissional especializado no setor.

Com a terceirização são geradas novas empresas e também outros


empregos, em contrapartida o maior recolhimento de impostos no setor de serviços.
Uma das principais ameaças que se sofre é o risco que se corre em estar
contratando prestadoras de serviços sem competência e sem confiabilidade
financeira, pois poderão adquirir problemas de natureza trabalhista.

Outro risco é acreditar que a terceirização seja apenas para a redução de


custo e alcance do objetivo principal da empresa, pois caso contrário, impactará todo
o processo. De acordo com Martins (2001, p.46), “o responsável que deseja
terceirizar sua empresa deve impor qualidade, para que a prestação de serviço de
certo, deve haver confiança tendo em vista à necessidade de se fazer a escolha
correta”.

No âmbito empresarial cada vez mais é preciso inovar e se modernizar, com a


finalidade de estar preparado para enfrentar a concorrência, pois a terceirização tem
o viés de estar buscando sempre a redução de custos e maior nível de qualidade.

2.4.2 Contabilidade Interna

A contabilidade interna tem como vantagem, fornecer informações de forma


ágil, estando à disposição sempre que necessário, demandando agilidade do
contador para que aproveite as informações que adquirem, para a evolução de
métodos utilizados na empresa para a tomada de decisão. No meio empresarial a
constante procura por soluções e informações rápidas está cada vez mais
demandada, para que seus impasses sejam rapidamente solucionados e possam
estar sempre à frente no mercado em que atuam.

Outra vantagem é que o contador interno pode ser aproveitado na área


gerencial por estar em contato direto com todos os setores da empresa, levando em
consideração a eficácia quando se depara com a tomada de decisões e economia.
Este é um ponto de extrema importância para alavancar e tomar medidas essenciais
objetivando amenizar e prevenir as empresas de riscos que podem contribuir para
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um resultado negativo. Trata-se de todo o processo de criação e execução de uma


estratégia para alcançar objetivos dentro da organização.

Em contrapartida é possível apontar alto custo com o profissional, com o setor


contábil e sobrecarga do contador. Tamayo, (2008) alerta que além de diminuir o
progresso e qualidade do serviço prestado, acaba por tornar o estresse parte da
rotina das empresas e, apesar de não ser simples defini-lo, existem o lado positivo e
o negativo, isto é, pode ser bom ou ruim, uma vez que, quando contido, podem
fazer-se colaboradores mais dedicados, no entanto, quando não controlados, podem
causar inúmeros mal-estares físicos e emocionais.

3 Metodologia

A área desta pesquisa compreende o município de Cachoeiro de Itapemirim,


atualmente considerado a capital brasileira do mármore e granito. Segundo o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esta cidade sul capixaba conta
com uma população de 208.972, sendo que, em 2016, a média salarial mensal era
de dois salários mínimos para os trabalhadores formais.

Quanto à pesquisa de campo, foi realizada nos estabelecimentos mais


lembrados no seguimento de supermercado, frigorífico e hortifrutigranjeiros no
Prêmio Gazeta Empresarial 2019, a saber: Supermercados Perim, Frigolima
Supermercados e Hortifruti Cachoeiro.

O Perim completou 40 anos, porém atua em Cachoeiro de Itapemirim desde


1982. Atualmente o Grupo Perim emprega 700 colaboradores, gerando ainda grande
número de empregos indiretos, fomentando o comércio da cidade, atendendo não só
clientes de Cachoeiro, bem como, de várias cidades do sul do Espírito Santo.

“A missão da empresa é buscar integrar clientes internos e externos, atuando


dentro de uma comunidade que merece nossa atenção e, principalmente, nosso
respeito. Temos uma missão que deve ser mantida e divulgada por todos, pois essa
caracteriza o modo de pensar e agir do Grupo Perim”, explica a direção da empresa.

Com a nova loja, no bairro Gilberto Machado, estão sendo criados 75


empregos diretos e aproximadamente 80 empregos indiretos. Com mais de 11 mil
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m2 de área de venda, o Perim tornou-se a maior rede de supermercados do Sul do


Espírito Santo.

O Açougue Novo Parque, que também foi chamado de Frigolima Frigorifico e,


atualmente Frigolima Supermercados, foi fundado em 1995 e emprega, nos dias de
hoje, 150 funcionários nas quatro unidades, sendo três em Cachoeiro de Itapemirim,
a saber: Novo Parque (primeira do grupo na cidade), Zumbi e Basileia e uma loja em
Vargem Alta. Os fundadores, Lauro e Camila Lima, ambos nascidos em Cachoeiro,
têm famílias em Atílio Vivácqua e Presidente Kennedy, respectivamente.

A Horto Comercial Cachoeiro Ltda, muito conhecida pelo nome fantasia,


Hotifruti, foi aberta no início dos anos 1990. Em 16 de agosto de 1996, foi
inaugurada a atual loja, pelos sócios Ademar Pessini, Antônio Pessini e Gilberto
Lopes. A atuação dos sócios no mercado local, no entanto, tem mais de 40 anos,
sempre com produtos locais localizada no Bairro Guandu, centro comercial de
Cachoeiro de Itapemirim. A Hortifruti Cachoeiro é gerenciada por Delizete Debona,
que atua na empresa desde o início dos anos 1990. Os gerentes Rogério Taliuli e
Idaílton Spadett, também estão lideram mais de 130 funcionários.

Quanto à população estudada, foi realizada uma entrevista com o contador,


gerente fiscal e gerente administrativo dos três supermercados mais lembrado pelos
moradores, esse levantamento foi se deu a partir do Prêmio Gazeta Empresarial,
que ocorre em Cachoeiro de Itapemirim todo ano.

A pesquisa caracteriza-se quanto à abordagem, por sua espécie, como


qualitativa que, para Diel; Tatim (2004) são os estudos que descrevem a
complexidade do problema e a interação de determinadas variáveis, compreendem
e classificam processos proativos vividos por grupos sociais, contribuem na maneira
como a mudança de determinada população estudada, identificando a
particularidade e o comportamento dos indivíduos.

Em relação à fonte de coleta de dados, primeiramente foi realizada uma


pesquisa bibliográfica que, para Severino (2007, p. 122), é “aquela que se realiza a
partir do registro disponível, decorrente de pesquisas anteriores, em documentos
impressos, como livros, artigos, teses, etc. constantes dos textos”.
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Logo após foi efetivou-se a pesquisa de campo que, para o mesmo autor é
aquela que é abordada a fonte do seu meio próprio, a coleta é feita em seu ambiente
natural na qual se ocorre o fenômeno. Sendo diretamente observada sem
intromissão por partes dos pesquisadores.

Em relação aos objetivos, classifica-se como uma pesquisa descritiva, que


para Gil (1999) visa identificar os fatores que contribuem para ocorrência de
fenômenos. Buscar explicar o porquê e a razão da pesquisa aprofundando o
conhecimento da realidade existente e afirma ainda que os conhecimentos
científicos estão fundamentados nos resultados produzidos pelos estudos
explicativos.

Os dados foram coletados nos dias 22, 24 e 29 do mês de outubro, por meio
de entrevista estruturada enviada aos supermercados e respondida através de
questionário aberto. Os entrevistados não tiveram disponibilidade para responder as
perguntas pessoalmente. No que tange aos resultados desta pesquisa de campo,
serão elaborados em forma de relatórios, como seguem.

4 Resultados e Discussão

4.1 Supermercados Perim

O entrevistado no Perim foi o contador responsável pelo setor de


Contabilidade, bacharel em Ciências Contábeis, Denizio José Fereguete. Ele
trabalha na empresa há 34 anos e por 29 atua neste cargo. Define o Conselho
Federal de Contabilidade (2014), que o contador interno é o funcionário incumbido
pela empresa a realizar as funções executivas da entidade em diversas áreas.

O supermercado Perim está há 41 anos no mercado, se tornou a maior rede


de supermercados na região do Espirito Santo, com quatro lojas em Cachoeiro de
Itapemirim e duas em Castelo. Nos seis primeiros anos a empresa contou com a
contabilidade terceirizada e devido sua expansão, optou-se por inserir o setor de
contabilidade interna que, apesar do custo, proporciona rapidez e agilidade nos
processos nos quais devem ser desenvolvidos diariamente, contando com esse
processo há mais de 35 anos.
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Hoyler (1970) afirma também que uma grande ferramenta utilizada é a


capacitação dos colaboradores que são selecionados para compor do quadro de
funcionários da empresa, abre um leque de experiência ao contratado. O autor
acredita que o treinamento não é apenas uma capacitação mais sim um
investimento empresarial, com o propósito de eliminar e reduzir falhas e aumentar o
desempenho na execução do serviço realizado, buscando o principal objetivo da
empresa.

Silva (2015) esclarece que a contabilidade interna utiliza ferramentas


essenciais ao aprimoramento do desenvolvimento e da comunicação por meio do
convívio que o contador tem com todos os setores, isso reduz erros dentro dos
departamentos e, consequentemente, evite desacertos antes que ocorram prejuízos.
A participação ativa do contador na entidade serve para proporcionar aos
colaboradores modificações práticas e técnicas feitas na empresa, informações
administrativas e ações da empresa.

Fereguete explica que conforme o disposto no Decreto-lei 9.295/46, Art. 12,


os profissionais da Contabilidade, poderão exercer a profissão após a conclusão do
curso Bacharelado em Ciências Contábeis, reconhecido pelo Ministério da
Educação, aprovação em Exame de Suficiência e registro no Conselho Regional de
Contabilidade a que estiverem sujeitos.

O profissional reforça que os principais conhecimentos necessários para atuar


no setor contábil no Perim são na área de contabilidade gerencial, tributária, de
custos e trabalhista. Explica também que o processo de contabilidade interna se
tornou mais viável do que a contabilidade terceirizada por motivos de expansão no
mercado alimentício em que atua.

4.2 Frigolima Supermercados

O entrevistado no supermercado Frigolima foi o gerente fiscal, Wesley


Dellecrote Peccin, que é bacharel em Ciências Contábeis e pós-graduado em
Controladoria e Finanças. Seu tempo de experiência no supermercado são de
quatro anos e meio. Segundo Martinez (2002), “gerenciar impostos é administrar
custos particularmente no Brasil, cujo sistema tributário além de complexo, passa
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por frequentes alterações, acrescentando dificuldades imprevistas para o


gerenciamento dos negócios”.

A empresa está com 20 anos no mercado de Cachoeiro de Itapemirim, utiliza


de contabilidade terceirizada, explica que a contabilidade sempre foi terceirizada e
acrescenta “contínua externa devido crescimento acelerado da empresa, mas os
planos para um futuro recente será a implantação da contabilidade interna”, diz
ainda que “apesar do custo um pouco mais elevado as informações que são geradas
tendem a ser mais rápidas e corretas com a contabilidade interna, pois assim pode
ser feito o acompanhamento diário dos registros, como uma possível redução de
custos”.

Quanto às competências essenciais para a contratação de um prestador de


serviços contábeis o gerente fiscal afirma que os proprietários são altamente
preocupados com os custos tributários e que entre as principais competências pode
citar “ser um profissional atualizado e que acompanhe as alterações legais, tenha
boa comunicação, seja empreendedor para apresentar soluções administrativas e
gerenciais”. Quanto aos conhecimentos específicos exigidos pela empresa podem-
se destacar contabilidade gerencial, tributária, de custos, trabalhista e auditoria. 

Conforme Koliver (1996), a experiência profissional não pode ser conquistada


no decorrer de uma graduação, sendo esta adquirida através de situações
cotidianas e interação com a realidade.

O gerente afirma que se sente confiante com a posição do contador perante a


empresa, não tem preferência por profissionais da cidade e não contrataria um
contador recém-formado. O mesmo comenta brevemente que a principal dificuldade
encontrada no processo de contratação na área contábil é de que o profissional
“tenha conhecimento necessário para dar segurança as atividades da empresa, o
que normalmente acorre através de experiência, bastante estudo e especialização”.

Quando questionados sobre a expectativa ao contratar um contador para as


tomadas de decisões na empresa o gerente fiscal destaca que objetivam
informações e ideias que auxiliem na melhora do controle interno e na redução de
custos. As Normas Brasileiras de Contabilidade Técnica – 12 (NBC T-12)
determinam que auditoria interna constitui o conjunto de procedimentos técnicos que
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tem por objetivo examinar a integridade, adequação e eficácia dos controles internos
e das informações físicas, contábeis, financeiras e operacionais da Entidade.

4.3 Hortifruti Cachoeiro

No Hortifruti a entrevistada foi a gerente administrativa da empresa há 28


anos, Delizete Debona, que cursou Ensino Médio. Druker (1954, p. 341) relata que
“o trabalho do gerente é similar ao trabalho do maestro sendo que o gerente, além
de conduzir sua orquestra também é interprete”.

Neste caso, de acordo com Druker (1954) o gerente, diante do processo de


tomada de decisões, tem o compromisso de optar por caminhos de organização e
realizar a escolha através de si próprio e principalmente através dos demais
colaboradores da organização.

A empresa está no mercado há 30 anos e desde o início tem sua


contabilidade terceirizada, destaca ainda que não pretendem implantar o setor de
contabilidade interna, por motivos de satisfação com a atual prestadora de serviços,
destaca ainda que se sente confiante com as decisões tomadas pela contadora.
Afirma a integridade e transparência do serviço feito perante a empresa, cumprindo
seu compromisso e papel de contador.

A gerente administrativa do Hortifruti explica que as contratações ocorrem


com base na experiência e indicações. No que se refere aos conhecimentos
específicos em contabilidade da empresa, a entrevistada destaca como principais:
contabilidade tributária, de custos e trabalhista. Afirma também que se sente
confiante com a posição que o contador vem tomando perante a firma, não tem
preferência por profissionais da cidade, não contrataria um contador recém-formado.

A entrevistada ressalta a importância do planejamento tributário, onde o


profissional possa apresentar possibilidades para reduzir a carga tributária de forma
legal. Pêgas (2003, p. 339) afirma que “planejamento tributário e pode ser definido,
de forma simplificada, como a utilização de alternativas mais vantajosas,
econômicas financeiramente, amparada com alternativa que represente menos
desembolso de tributos para o contribuinte”.
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A percepção é que a contabilidade terceirizada é preferível pelos empresários


em relação ao custo e ao tempo dedicado a atividade principal da empresa, a
contabilidade interna apesar de ter pontos positivos como a praticidade ao acesso às
informações, demanda de novos funcionários ocasionando custo maior.

4 Considerações Finais

Atualmente grande desafio dos empresários é ter a contabilidade da sua


entidade com qualidade no gerenciamento. A procura por informações confiáveis e
eficientes se torna cada vez mais difícil. A prestação de serviço contábil hoje é
considerada a ferramenta essencial para o auxílio do empreendedor.

Com isso o principal objetivo deste trabalho é averiguar a percepção do


gerente fiscal, administradora e contador em relação à contabilidade terceirizada e a
contabilidade interna, identificando as vantagens e desvantagens de ambas para as
respectivas empresas, optando pela que melhor atenda sua demanda e
necessidade.

Foi aplicado um questionário aberto e, através do mesmo foi possível


observar que os três supermercados iniciaram no mercado utilizando contabilidade
terceirizada. Devido ao crescimento num curto período de tempo o supermercado
Perim optou por incluir o setor de contabilidade interno na empresa.

O Frigolima, por sua vez, manifesta intenção em incluir o setor de


contabilidade interna num futuro próximo. Por fim, o Hortifruti utiliza a contabilidade
terceirizada e está satisfeito com a prestação de serviço realizada.

Como limitação do método se pode alegar que o estudo foi restrito às


informações obtidas em empresas de médio porte do ramo alimentício, cujas
conclusões não poderão ser generalizadas e abranger outras organizações.

Para possíveis pesquisas futuras, recomenda-se que sejam observadas


amostras com maior quantidade de empresas do ramo especifico,
preferencialmente, as que passaram pelo processo de contabilidade terceirizada
para contabilidade interna ou vice-versa.
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