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4 Viajando pelo Brasil

Neste capítulo, aprenderemos sobre os classificadores na Língua Brasileira de


Sinais (Libras) e como utilizar o processo anafórico. Também conheceremos os concei-
tos de iconicidade e arbitrariedade, além das atribuições dos profissionais intérpretes
de Libras. Por fim, na seção de sinais, estudaremos os sinais de meios de transporte e
de comunicação, estados do Brasil, locais públicos e sinais de família.

4.1 Aspectos linguísticos da Libras III


Um aspecto muito importante da Libras é o uso de classificadores (Cl). Por ser
uma língua visuo-espacial, os CI são morfemas que auxiliam na representação de
ideias na língua de sinais (LS). Os Cl geralmente vêm associados a um item lexical
(palavra) e podem funcionar como nome, adjetivo e advérbio de modo ou locativo. Os
CI não são mímicas: eles fazem parte da gramática da Libras e são estruturados com
base nas configurações de mão.
Os CI podem substituir o nome que os precede, vir junto ao verbo para classifi-
car o sujeito ou o objeto que está diretamente ligado à ação do verbo. Dessa forma, na
Língua Brasileira de Sinais, os Cl podem marcar concordância de gênero: animal, coisa
ou pessoa (BRITO, 1995). Sendo assim, continuaremos nosso estudo sobre CI com
base nessa concordância.
O sinal de PESSOA é realizado da seguinte forma:

PESSOA
152

Porém, podemos utilizar os seguintes CI para especificar o movimento:

ANDAR PESSOA

2 ANDAR PESSOA (NA MINHA DIREÇÃO

3 ANDAR PESSOA (NA MINHA DIREÇÃO


153

ANDAR PESSOAS (1)

ANDAR PESSOAS (2)

ANDAR PESSOAS (ENFILEIRADAS)

ANDAR PESSOAS (MARCHANDO)


154

CARRO

Outras ações realizadas com o carro podem ser representadas por CI. Veja os
exemplos a seguir:
CARRO ANDAR FILA

CARRO BATER OUTRO

CARRO BATER ÁRVORE


155

Existem também os CI para animais, que imitam os movimentos realizados por


eles:

GAT@ ANDAR

ELEFANTE ANDAR
156

GALO/GALINHA ANDAR

COBRA ANDAR/RASTEJAR

Os CI de tamanho e forma são utilizados para objetos. Para exemplificar, veja os


seguintes casos:
157

Este CI é utilizado para demonstrar a espessura e o tamanho do tronco de uma


árvore:

ESPESSURA E TAMANHO

Este CI é utilizado para demonstrar o tamanho e o formato de uma caixa:

TAMANHO E FORMATO

Este CI é utilizado para demonstrar o tamanho, o formato e a localização de quadros:

TAMANHO, FORMATO E LOCALIZAÇÃO


158

Para demonstrar textura ou consistência, pode-se usar o sinal para os termos


pegajoso e arenoso:

PEGAJOSO

ARENOSO

Podemos perceber que os CI enriquecem a comunicação em Libras. Cada vez


mais, pesquisadores têm trabalhado no sentido de apresentar outros CI utilizados pe-
los surdos. A Libras é uma língua muito rica, dinâmica e apresenta vários recursos que
transmitem uma ideia completa, assim como qualquer outra língua oral. Como carac-
terísticas da LS, podemos elencar a produtividade, a criatividade e a flexibilidade, que
possibilitam uma infinita produção de sentenças e expressões.

Sugestões de filmes sobre a surdez em diferentes LS:


Sound and fury (EUA, 2000) – Língua de Sinais Americana (ASL);
Sou surdo e não sabia (França, 2009) – Língua de Sinais Francesa (LSF);
Best friends (Coreia do Sul, 2011) – Língua de Sinais Coreana (LSC).
159

4.1.1 Processo anafórico


É um recurso muito utilizado pelos falantes das línguas de sinais. Ele permite que
o narrador incorpore e fale de diversos personagens por meio da mudança em sua pos-
tura corporal. Veja o seguinte exemplo em ASL e em Libras:

EU PERGUNTO PARA VOCÊ – LIBRAS

EU PERGUNTO PARA VOCÊ – ASL

4.1.2 Iconicidade a arbitrariedade


A Libras é uma língua que tem tanto sinais arbitrários quanto sinais icônicos. Os
sinais icônicos remetem-nos visualmente à palavra ou ao objeto de origem. Podemos
dizer que uma fotografia é icônica ou que uma pintura pode ser icônica. Veja alguns
exemplos:
160

BANANA

COMER

BEBÊ
161

TELEFONE

Os sinais arbitrários (que são a maioria) não têm, aparentemente, fácil relação
com sua origem. Veja alguns exemplos:
ACHAR

AVISAR

TELEVISÃO
162

ENTRAR

4.2 O intérprete de língua de sinais


O intérprete e tradutor de Libras-Português e Português-Libras é uma profissão
reconhecida no Brasil. Sua função é interpretar o idioma Português para a LS e vice-
-versa. Segundo Famularo (1999), as discussões a respeito desse profissional iniciaram,
aproximadamente, na década de 1990. Grande parte das pesquisas encontradas até
2010 referem-se à atuação do intérprete em salas de aula do ensino fundamental. No
entanto, o campo educacional não é a única área de atuação do intérprete e tradutor
de Libras.
O intérprete e tradutor de Libras pode trabalhar em empresas, no setor de
Recursos Humanos (RH) ou na área de treinamentos, de forma a auxiliar uma melhor
comunicação entre os colaboradores. Também há profissionais que trabalham em tri-
bunais, pois quando ocorre uma audiência com a presença de um surdo, é direito deste
ter a tradução para a sua língua.
O processo de interpretação e tradução não é simples. Famularo (1999) aponta
que não basta simplesmente substituir palavras por sinais de forma mecânica. É preci-
so conhecer profundamente as duas línguas, a gramática e as estruturas frasais. Além
disso, é de extrema importância conhecer a cultura, as gírias e os costumes que envol-
vem essas línguas.
Quadros e Karnopp (2004) escrevem sobre o ato de interpretar. Segundo as auto-
ras, a informação é recebida de uma língua-fonte e, em seguida, é processada pelo in-
térprete e tradutor, que faz escolhas lexicais, estruturais, semânticas e pragmáticas na
língua-alvo. Essas escolhas devem se aproximar o mais apropriadamente possível da
informação dada na língua-fonte.
O intérprete e tradutor de Libras deve dominar, no mínimo, duas línguas: o portu-
guês e a Libras. Além disso, ele pode ter domínio em outras línguas, o que lhe possibi-
lita maior número de alternativas para a tradução.
163

Quadros e Karnopp (2004) apresentam, também, modalidades de tradução-


-interpretação:
• Libras para português oral;
• Libras para escrita;
• O português oral para Libras;
• Escrita em português para sinais.
Existe diferença entre um intérprete de Libras e um tradutor de Libras? Sim, há.
Na interpretação, há o envolvimento de duas línguas faladas ou sinalizadas. Já na tra-
dução, há sempre o envolvimento de uma língua escrita: o português escrito ou a LS
escrita (QUADROS; KARNOPP, 2004).
Vamos ver um exemplo de LS escrita? Veja a figura a seguir:

Esse é o alfabeto escrito em signwriting – LS escrita. Dessa forma, também é pos-


sível fazer uma tradução da LS escrita para o português oral, por exemplo.
164

4.3 Legislação
Em 2002, a LS foi oficializada no Brasil pela Lei n. 10.436. À medida que a Libras
foi sendo reconhecida, diversos direitos e garantias foram conquistados para e pelos
surdos. O Decreto n. 5.626/2005, por exemplo, garante o direito do surdo ao intérpre-
te em diversos campos da sociedade: saúde, trabalho, educação e lazer.
Um dos resultados desse movimento legislativo foi a Lei n. 12.319/2010, a qual re-
gulamentou a profissão de intérprete e tradutor de Libras no Brasil, permitindo que
concursos estaduais e federais fossem feitos para contratação desses profissionais. As
empresas também passaram a colocar o intérprete e tradutor de Libras como cargo
legítimo.
O profissional tradutor/intérprete de Libras deve seguir um Código de Ética que
irá embasar suas ações na profissão. O Código de Ética que será apresentado a seguir
foi traduzido do inglês pelo intérprete de Libras Ricardo Sander, um dos primeiros pro-
fissionais da área no Rio Grande do Sul.

CÓDIGO DE ÉTICA DOS INTÉRPRETES DE LIBRAS


CAPÍTULO 1. Princípios fundamentais
Artigo 1º São deveres fundamentais do intérprete:
1.o O intérprete deve ser uma pessoa de alto caráter moral, honesto, consciente,
confidente e de equilíbrio emocional. Ele guardará informações confidenciais e
não poderá trair confidências, as quais foram confiadas a ele;
2.o O intérprete deve manter uma atitude imparcial durante o transcurso da inter-
pretação, evitando interferências e opiniões próprias, a menos que seja requeri-
do pelo grupo a fazê-lo;
3.o O intérprete deve interpretar fielmente e com o melhor da sua habilidade, sem-
pre transmitindo o pensamento, a intenção e o espírito do palestrante. Ele deve
lembrar dos limites de sua função e não ir além de sua responsabilidade;
4.° O intérprete deve reconhecer seu próprio nível de competência e ser prudente
em aceitar tarefas, procurando assistência de outros intérpretes e/ou profis-
sionais, quando necessário, especialmente em palestras técnicas;
5.° O intérprete deve adotar uma conduta adequada de se vestir, sem adereços,
mantendo a dignidade da profissão e não chamando atenção indevida sobre
si mesmo, durante o exercício da função.
165

CAPÍTULO 2. Relações com o contratante do serviço


6.° O intérprete deve ser remunerado por serviços prestados e se dispor a pro-
videnciar serviços de interpretação, em situações onde fundos não são
possíveis;
7.° Acordos em níveis profissionais devem ter remuneração de acordo com a
tabela de cada estado, aprovada pela Feneis.
CAPÍTULO 3. Responsabilidade profissional
8.° O intérprete jamais deve encorajar pessoas surdas a buscarem decisões
legais ou outras em seu favor;
9.° O intérprete deve considerar os diversos níveis da Língua Brasileira de Sinais
bem como da Língua Portuguesa;
10.° Em casos legais, o intérprete deve informar à autoridade qual o nível de co-
municação da pessoa envolvida, informando quando a interpretação literal
não é possível, e o intérprete, então, terá que parafrasear de modo claro o
que está sendo dito à pessoa surda e o que ela está dizendo à autoridade;
11.° O intérprete deve procurar manter a dignidade, o respeito e a pureza das lín-
guas envolvidas. Ele também deve estar pronto para aprender e aceitar no-
vos sinais, se isso for necessário para o entendimento;
12.° O intérprete deve esforçar-se para reconhecer os vários tipos de assistência
ao surdo e fazer o melhor para atender às suas necessidades particulares.
CAPÍTULO 4. Relações com os colegas
13.° Reconhecendo a necessidade para o seu desenvolvimento profissional, o
intérprete deve agrupar-se com colegas profissionais com o propósito de
dividir novos conhecimentos de vida e desenvolver suas capacidades expres-
sivas e receptivas em interpretação e tradução.
Parágrafo único. O intérprete deve esclarecer o público no que diz respeito
ao surdo sempre que possível, reconhecendo que muitos equívocos (má informa-
ção) têm surgido devido à falta de conhecimento do público sobre a área da sur-
dez e a comunicação com o surdo.
Fonte: BRASIL, 2004.Pore audesti mpotimisus, Casdam turs et ipicaela patam esilicae, nonsu serei finaris.

Você sabe quantos surdos existem no mundo? De acordo com os dados de 2005 da Organi-
zação Mundial da Saúde (OMS), estima-se que existam 278 milhões de pessoas portadoras de
algum tipo de deficiência auditiva, que variam de graus moderado a profundo.
166

Vamos pensar como o Código de Ética pode ser aplicado em nosso dia a dia? Leia
a seguir as situações apresentadas por Quadros e Karnopp (2004, p. 34-39) e reflita
como você acha que o intérprete deveria agir.
a) No contexto da interpretação, a pessoa ouvinte diz: "Por favor, não traduza
isto..." Qual é a atitude mais apropriada nesta situação?
b) Um cliente surdo sai da sala para fazer um intervalo. Quando ele retorna,
pergunta a você o que foi dito durante a sua ausência. Qual seria a resposta
apropriada?
c) Você é o único intérprete em uma situação ou evento. Depois de determinado
período, você se sente extremamente cansado. O que você deveria fazer?
d) Seria aceitável o intérprete abandonar a interpretação ao saber que não será
remunerado pelo seu trabalho?
e) Quando você está interpretando em uma reunião com mais de um surdo, como
a sala deveria ser organizada? Onde você deveria sentar? Suponhamos que o
coordenador da reunião seja surdo. Onde você deveria se posicionar?
f) O "professor-intérprete" pode interferir com comentários a respeito do assun-
to durante as aulas?
g) O "professor-intérprete" deve participar de todas as reuniões da escola?

A professora Dra. Ronice Quadros é uma das pesquisadoras de destaque na área da surdez no Brasil.
Nesta publicação, em parceria com o Ministério da Educação, Quadros (2004) apresenta a profissão
do tradutor/intérprete de língua de sinais, tanto no Brasil como em outros lugares do mundo.

4.4 Conversando em Libras na cidade: vocabulário e prática


Podemos nos locomover utilizando vários meios de transporte. Vamos aprender
alguns sinais referentes a eles?

AVIÃO
167

BARCO

BICICLETA

CAMINHÃO

CARRO
168

HELICÓPTERO

METRÔ

MOTO

NAVIO
169

ÔNIBUS

TÁXI

TREM

A comunicação é algo inerente ao ser humano. Os surdos utilizam vários meios de


comunicação para estabelecer contato com outras pessoas, como mensagens de celu-
lar, redes sociais e videoconferências, em que podem utilizar a Libras para se comuni-
carem. Aprenda a seguir alguns sinais de meios de comunicação.
170

COMPUTADOR

DVD

INTERNET

JORNAL
171

RÁDIO

REVISTA

TELEFONE

TELEVISÃO
172

Nosso país é muito extenso e tem grandes belezas naturais. Vamos aprender os
sinais relacionados aos estados brasileiros? Você sabe o sinal do estado onde mora?
Passeie pelos estados do mapa a seguir e confira seus respectivos sinais em Libras.

Centro-Oeste

DISTRITO FEDERAL

GOIÁS

MATO GROSSO
173

MATO GROSSO DO SUL

Norte
ACRE

AMAPÁ
174

AMAZONAS

PARÁ

RONDÔNIA

RORAIMA
175

TOCANTINS

Nordeste
ALAGOAS

BAHIA

CEARÁ
176

MARANHÃO

PARAÍBA

PERNAMBUCO

PIAUÍ
177

RIO GRANDE DO NORTE

SERGIPE

Sudeste
ESPÍRITO SANTO

MINAS GERAIS
178

RIO DE JANEIRO

SÃO PAULO

Sul
PARANÁ

RIO GRANDE DO SUL


179

SANTA CATARINA

Vamos treinar os sinais dos estados brasileiros? Leia este diálogo e tente fazê-lo
em Libras:
- Oi! Tudo bem?
- Sim, tudo bem!
- Onde você nasceu?
- Eu nasci no Rio Grande do Sul.
- Que legal! Eu nasci no Paraná. Quais estados do Brasil você conhece?
- Eu conheço Amapá, Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. E você?
- Conheço Bahia, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Goiás.
- Que bom! O Brasil é extenso e também muito bonito. Tenho vontade de conhe-
cer o estado de Alagoas.
- E eu tenho vontade de conhecer o Pará. Vamos combinar uma viagem em julho?
- Ok! Eu aceito!
- Tudo bem, combinado!
Na cidade, temos vários locais públicos e muitos deles são utilizados para a rea-
lização de atividades importantes em nosso dia a dia. Quando viajamos, procuramos
alguns desses lugares para aproveitarmos nossos momentos de lazer, como cinemas,
shoppings, restaurantes. Além disso, também procuramos lugares que prestam servi-
ços, como bancos, correio e farmácias. Aprenda a seguir os sinais de locais públicos.
180

BANCO

CADEIA

CEMITÉRIO
181

CINEMA

Caro aluno, o livro e o vídeo apresentam duas opções de sinais. Essa é uma variação social que
existe na Libras assim como em outras línguas. Ambos os sinais estão corretos.

CORREIO/CARTA

FARMÁCIA
182

FEIRA

HOSPITAL

IGREJA

LANCHONETE/RESTAURANTE
183

LOJA

Caro aluno, o livro e o vídeo apresentam duas opções de sinais. Essa é uma variação regional
que existe na Libras assim como em outras línguas. Ambos os sinais estão corretos.

PADARIA

PARQUE
184

POLÍCIA PRAÇA

SHOPPING

SUPERMERCADO

TEATRO
185

AVENIDA

Caro aluno, o livro e o vídeo apresentam duas opções de sinais. Essa é uma variação regional
que existe na Libras assim como em outras línguas. Ambos os sinais estão corretos.

BAIRRO

CENTRO

CIDADE
186

RUA

Quando você chega a uma cidade nova, provavelmente busca informações sobre
os locais públicos que pretende visitar. Leia este diálogo e tente fazê-lo em Libras:
- Oi! Tudo bem?
- Sim, tudo bem.
- Estou visitando a cidade e preciso de algumas informações. Você pode me
ajudar?
- Sim, claro. O que você precisa saber?
- Eu preciso ir à farmácia. Onde é?
- A farmácia fica na próxima rua, virando à direita. É perto do banco e do
supermercado.
- Certo, entendi. Tem shopping aqui perto? Queria fazer compras e ir ao cinema.
- Tem, sim! É só seguir pela avenida e virar à esquerda. É perto da praça e do
teatro.
- Que bom! Muito obrigado pela ajuda.
- De nada!
187

Você gosta de viajar sozinho ou acompanhado? Muitas vezes, viajamos para vi-
sitar familiares que moram em outros lugares. Para completar nossa viagem, que tal
aprender sinais referentes à família?
Observação: quando se deseja explicitar o gênero, dentro de determinados con-
textos, a indicação de sexo é feita pelo uso dos sinais de “HOMEM / MULHER”.

AVÔ

AVÓ

NET@

Caro aluno, o livro e o vídeo apresentam duas opções de sinais. Essa é uma variação regional
que existe na Libras assim como em outras línguas. Ambos os sinais estão corretos.
188

BEBÊ

CASAD@

CRIANÇA 1
189

CUNHADA

CUNHADO
190

FAMÍLIA

FILHA
191

FILHO

HOMEM

MULHER
192

IRMÃ

IRMÃO
193

JOVEM

MÃE
194

PAI

NAMORAD@
195

NOIV@

Caro aluno, o livro e o vídeo apresentam duas opções de sinais. Essa é uma variação regional
que existe na LIBRAS assim como em outras línguas. Ambos os sinais estão corretos.

MARIDO
196

ESPOSA

DIVORCIAD@
197

PRIMA

PRIMO
198

SOBRINHA

SOBRINHO

SOGRA
199

SOGRO

SOLTEIR@
200

TIA

TIO

VIÚV@

Viajar é sempre bom. Leia este diálogo em Libras e tente fazer os sinais:
- Oi, tudo bem?
- Sim, tudo bem! Você vai viajar nas férias?
- Sim! Vou viajar para o estado de Santa Catarina para visitar minha família.
- Que bom! Quem você vai visitar?
- Vou visitar minha mãe, meu pai, meu irmão, minha cunhada e meus dois sobri-
nhos. Estou com muita saudade.
201

- Você vai viajar sozinha?


- Não, vou com meu marido e minha filha. É nossa primeira viagem em família.
Estamos muito alegres, vamos nos divertir bastante.
- Boa viagem para você e sua família!
- Obrigada!
Nosso capítulo chega ao fim. Muitos sinais novos foram aprendidos e esperamos
que você os coloque em prática. Além disso, estudamos sobre a importante profissão
de intérprete e tradutor de Libras. Se você mantiver contato com a comunidade surda,
com certeza encontrará esses profissionais, os quais são importantíssimos no processo
de inclusão e boa comunicação. Que este seja só o começo de seus estudos em Libras.
202

Referências
BRASIL. Decreto n. 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Diário Oficial da União,
Brasília, DF, 23 dez. 2005. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_
ato2004-2006/2005/decreto/d5626.htm>. Acesso em: 02/12/2013.
BRASIL. Lei n. 10. 436, de 24 de abril de 2002. Diário Oficial da União, Brasília, DF,
25 abr. 2002. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10436.
htm>. Acesso em: 02/12/2013.
BRASIL. Lei n. 12.319, de 1º de setembro de 2010. Diário Oficial da União, Brasília,
DF, 02 set. 2010. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-
2010/2010/Lei/L12319.htm>. Acesso em: 02/12/2013.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Programa Nacional
de Apoio à Educação de Surdos. O Tradutor e Intérprete de Língua de Sinais e
Língua Portuguesa. Brasília, 2004. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/ar-
quivos/pdf/tradutorlibras.pdf>. Acesso em: 03/12/2013.
BRITO, L. F. Por uma Gramática da Língua de Sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro,
1995.
FAMULARO, R. Intervención del Interprete de Senas/Lengua Oral en el Contrato
Pedagógico de la Integración. In: SKLIAR, C. (Org.). Atualidades da Educação Bilíngue
para Surdos. Porto Alegre: Mediação, 1999, v. 1.p.259-270.
QUADROS, R. M. de.; KARNOPP, L. B. Língua de Sinais Brasileira: estudos linguísticos.
Porto Alegre: Artes Médicas, 2004.

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