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IN F ECÇÕ ES DO T RATO U RI NA RI O * Alta prevalência. * Resistência da flora microbiotica.

*
Condutas terapêuticas: DM e Gestantes. * Manejo e condutas: infecção associada a cateterização. *
Bacteriuria assintomatica: quando tratar ? Conceito Infecção do trato urinário (ITU) é um termo amplo
que engloba a colonização microbiana da urina, assintomática ou sintomática, complicada ou não
complicada, com invasão tecidual e inflamação, podendo acometer todas as estruturas do trato urinário
(filtrado pós- glomerular até o meato uretral externo). Características Gerais • A urina é normalmente
estéril. • Podem ser afetados: rins, pelve renal, ureteres, bexiga, uretra, fáscia perinéfrica, próstata e o
epidídimo. • Principais agentes: bactérias, fungos e vírus. • 95% das ITU são causadas por
enterobactérias ( bacilos Gram-negativos – 85% E. coli), Enterococcus faecalis e Staphylococcus
saprophyticus (mulheres jovens e sexualmente ativas) • A ITU é a segunda infecção mais comum na
população em geral, 2/3 em mulheres. • Acima dos 50 anos a incidência é similar em ambos os sexos. •
É a principal causa de septicemia por Gram (-) em hospitalizados. • 50% das infecções hospitalares. • A
principal causa de ITU hospitalar é a cateterização vesical de demora ( ↑de 3x a mortalidade em
hospitais gerais) . Patogênese  Agentes etiológicos:  Enterobactérias Gram negativas  Capacidade
aderir ao epitélio urinário -fímbrias  Mais comum: E. coli , em 85% casos (fezes)  Outras: Proteus sp,
Klebsiella sp e Pseudomonas sp  Infecção do Trato Urinário e Idade  1 ano de vida: mais comum em
meninos(VUP).  Na infância e fase pré-escolar: meninas  Idade adulta: Antes dos 50 anos: ♀ Após os
50 – 60 anos: ♀ ≈ ♂  Fatores “protetores” nos homens: tamanho da uretra, fluxo urinário maior e +
forte e secreção prostática.  Fatores predisponentes na mulher: uretra mais curta e proximidade com
vagina e ânus. Epidemiologia MULHERES • 53.067/100.000 • Toda a vida. • > recorrência. • Pré-
menopausa: Atividade sexual. Uso continuo de espermicidas. • Pós-menopausa: Alterações anatomicas.
Alterações funcionais. Antecedentes de ITU. Alterações estrogenicas. HOMENS • 13.689/100.000 •
Extremos da idade:  Valvula uretra posterior em meninos.  Hiperplasia prostatica.

 Incontinência urinaria.  Institucionalização. Importância • 5% dos atendimentos ambulatoriais • 30-


45% das infecções hospitalares • 20% dos antibióticos utilizados • Acelerar destruição renal - nefropatia
obstrutiva (Calculo Renal e Pielonefrite de Reptição (Cronica)) • Gestantes: abortamento, baixo peso,
prematuridade e mortalidade perinatal. • Causa de litogênese. Fatores Predisponentes para ITU
(relacionados ao hospedeiro) • Obstrução do trato urinario. • Refluxo vesicoureteral. • Cateterização
urinária. • Gravidez (bacteriúria assintomática) • Diabetes melitos (bacteriúria assintomatica ♀ e
pielonefrite enfisematosa 90%) • Relação sexual/Métodos contraceptivos. • Prostatismo. • Menopausa.
• Idade avançada. • Transplante renal (35 a 80%). Classificação  Aguda ou crônica  Alta ou baixa 
Complicada ou não complicada  Sintomática ou assintomática Conceitos básicos  Primeira infecção:
primeira infecção documentada do trato urinário.  Bacteriúria não resolvida: o trato urinário não é
totalmente esterilizado durante o tto. As culturas durante o tto e logo após continuam positivas.
Principais causas: 1. Resistência bacteriana. 2. Uso irregular da medicação. 3. Sensibilidade bacteriana
em “vitro”. 4. Insuficiência renal (azotemia). 5. Calculos renais (coraliformes) gigantes e infectados. 
Persistência bacteriana : urinoculturas negativas durante o tto, mas ocorre infecção, pelo mesmo
agente, logo após o tto (até duas semanas). Causas: 1. Cálculos urinários infectados. 2. Prostatite crônica
bacteriana. 3. Rim atrófico infectado unilateral. 4. Fistulas vesicovaginais e/ou vesicointestinais. 5.
Nefropatia obstrutiva. 6. Divertículos infectados. 7. Cotos ureterais infectados pós nefrectomia. 8.
Papilas necróticas infectadas. 9. Rins esponjosos medulares infectados. 10. Corpos estranhos.
 Reinfecção: ocorre nova infecção ( a partir de 2 semanas). É provável que 80% de todas infecções
recorrentes do trato urinário sejam reinfecções, provavelmente secundarias a alterações das defesas do
hospedeiro.  Mulheres jovens: 36-50% 1 recorrência em 1 ano e 2,7% 2 recorrências em 1 ano. 
Mulheres idosas: 53% recorrência em 1 ano.  Bacteriúria assintomatica: presença de bacteriuria
significativa, ≥ 100 mil UFC/ml, em pelo menos duas uroculturas, com o mesmo agente isolado, em
individuo sem sintomas, geralmente mulher (idosa e diabética).  Condições: gravidez, DM, transplante
renal, cateter ou sondas vesicais, menopausa, uso de drogas (AINH, imunossupressoras).  Medidas
preventivas:  Hidratação oral rigorosa.  Urinar a cada 2 a 3 horas.  Urinar sempre antes deitar e após
relação sexual.  Evitar banhos de espuma ou aditivos quimico à agua do banho.  Aplicação de creme
com estrogênio em mulheres na pós -menopausa.  Sepsis com Foco Urinario: 1- Bacteriuria (+) 2-
Temperatura >38,3°C ou <36°C. 3- FC: > 90 bat/min. 4- FR: > 20 rpm ou PCO2 < 32 mmhg. 5- Leucocitose
> 12.000 ou < 4000 ou ≥10% de bastões. Patogenia da ITU  Infecção ascendente: pela uretra, causa +
comum (intercurso sexual em mulheres).  Disseminação hematogênica: rara (tbc, abscessos renais e
perinefréticos)  Disseminação linfatica: rara (linfaticos do reto e cólon para prostata e bexiga; linfaticos
periuterinos para o trato genitourinário feminino).  Contiquidade: fistulas vesicovaginais e
vesicointestinais, abscessos perivesicais, doença inflamatória pélvica em mulheres,etc. Fatores de
Suscetibilidade a ITU (na Mulher)  Principalmente devido a condições anatômicas:  Uretra mais curta.
 Proximidade do meato uretral externo com vagina e ânus.  Outros:  Episódios prévios de cistite. 
Ato sexual.  Métodos contraceptivos.  Multiparidade.  Doenças crônicas: demências, DM. 
Dificuldade de higienização: idosas e obesas.  Menopausa.  Institucionalização  Repouso prolongado
no leito. Fatores de Suscetibilidade a ITU (no Homem)  Instrumentação das vias urinarias.  Hiperplasia
prostatica.  Homossexualidade.  Alterações no prepúcio.

 Institucionalização.  idade.  Repouso prolongado no leito.  Doenças crônicas: demências e DM.


Cateterização Vesical  Sistema de drenagem aberto: 100% de bacteriúria após 4 dias de cateterização.
 Sistema fechado: bacteriúria 5% a 10% por dia de cateterização (100% após 10 dias de cateterização).
Etiologia das ITU  Mais frequentes das ITU na comunidade:  Escherichia coli (70 a 85%) 
Staphylococcus saprophyticus (vida sexual ativa)  Proteus sp (ITU de repetição – calculos)  Klebisella
pneumoniae (ITU de repetição)  Enterococcus faecalis.  ITU nosocomiais:  Enterobactéria (E. coli
diferentes espécies)  Pseudomonas aeruginosa.  Klebsiella sp.  Enterobacter sp. Microorganismos
mais comuns nas ITU  Cocos Gram-positivos:  Staphylococcus aureus.  Staphylococcus epidermidis. 
Staphylococcus saprophyticus.  Streptpcoccus, grupo D( S.faecalis, S. bovis)  Streptococcus, grupo B 
Cocos Gram-negativos:  Neisseria gonorrhoeae (produtores e não produtores de beta-lactamase) 
Bacilos Gram-negativos  Citobacter.  Escherichia coli. (85%)  Enterobacter sp.  Gardnerella vaginalis.
 Klebsiella sp.  Morganella morgani.  Proteus mirabilis.  Proteus sp. (indol positivos).  Providencia
stuartii.  Pseudomonas aeruginosa.  Serratia sp.  Outros agentes  Clamidias (C. trachomatis) 
Fungos.  Micoplasmas.  Bactérias anaeróbicas.  Trichomonas vaginalis.  Virus. Fatores
Favorecedores para ITU  Obstrutivas:  Litiase urinaria.  Tumores do trato urinario.  HPB.  Estenose
do ureter e/ou uretra.  Obstrução das junções uretero-piélica (JUP) ou uretero-vesical.  Anomalias
congenitas.  Diverticulo vesical.  Cisto renal.  Uso de sondas ou cateteres vesical.  Doenças:  DM. 
Insuficiencia renal.  Rim transplantado.  SIDA.  Cirurgias ou instrumentação urológica.  Fistulas ou
derivações urológicas. Diagnóstico Laboratorial  Fitas Reagentes (dipstick): esterase leucocitaria
(piuria), nitritos (enterobactérias), osmolaridade e pH (↑ 7,5).

 Sedimento Urinário:  Leucocitúria: ↑ 10 mil/ml ou 10 leucócitos/campo  Leucocituria estéril. 


Proteinúria.  Hematúria.  pH: alcalino (↑ 7,5).  Bacteriúria: presente  Cilindrúria: pielonefrite. 
Urocultura: ↑ 100 mil UFC/ml.  Exames Especiais: Rx simples de abdome, US, urografia excretora,
uretrocistografia miccional, cintilografia, Uro-TC / AngioTC e cistoscopia.  Causas de Leucocitúria Estéril
 Infecciosas: tuberculose, fungos, Chlamydia spp, Gonococcus spp, Leptospira spp, Haemophilus spp,
virus, etc.  Não infecciosas: nefrite intersticial, litiase, trauma geniturinário, GND agudas e crônicas,
neoplasias, contaminação vaginal, etc.  Cultura de Urina: bacteriúria significativa  Urina colhida por
punção supra-pubica: 1mil UFC/ml ou > 100 bac/ml = bacteriúria significativa.  Urina colhida por via
uretral:  < 10 mil UFC/ml = contaminação.  10 – 100 mil UFC/ml = suspeita  100 mil UFC/ml =
bacteriúria significativa. Infecção do Trato Urinária (Valor Preditivo Positivo)  Nitrito Positivo: 97% 
Presença de Bactérias: 93%  Leucocitúria ≥ 10 por campo: 70% Infecções Trato Urinário  Infecções
Renais Inespecíficas:  Uretrites agudas e crônicas.  Cistites agudas e cronicas.  Pielonefrite aguda. 
Pielonefrite crônica.  Pielonefrite enfisematosa.  Pielonefrite xantogranulomatosa.  Prostatite aguda
e cronica.  Bacteremia.  Choque séptico.  Nefrite intersticial.  Necrose papilar.  Abscesso renal:
cortical, cortico-medular e perinefrético. Diagnóstico Clinico 1-Cistite: • Sintomas: disúria terminal, gota
hematica terminal, urgência miccional, polaciúria, nictúria e dor supra-pubica. A febre é incomum. Na
anamnese é comum o relato de episódios recorrentes. • Aspécto da urina: turva(piuria), avermelhada
(sangue) e alterações do odor. 2- Pielonefrite: pode ser precedida de uma cistite (ultimos 6 meses). •
sintomas: febre alta, calafrios e lombalgia • Urina: idem + leucocituria + bacterioscopia (+) + cilindruria
+ hematuria + proteinuria leve. Hemocultura com mais de 100 mil UFC/ml. CISTITE  Infecção bacteriana
aguda da bexiga  Flora semelhante de outras ITU – enterobactérias 1. Escherichia coli

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