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Adicionalmente, qualquer problema com sua turma/curso deve ser resolvido, em primeira
instância, pela secretaria de sua unidade. Caso você não tenha obtido, junto a sua
secretaria, as orientações e os esclarecimentos necessários, utilize o canal institucional da
Ouvidoria.
ouvidoria@fgv.br
www.fgv.br/fgvmanagement
SUMÁRIO
2. OS FUNDAMENTOS .......................................................................................... 3
2.1 O QUE É? PARA QUE SERVE? ............................................................................. 3
2.2 O VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO .................................................................... 3
2.3 JUROS E O PAPEL DO MERCADO FINANCEIRO ..................................................... 4
2.4 TAXAS APARENTES E TAXAS REAIS .................................................................... 5
2.5 FLUXOS DE CAIXA E SUA REPRESENTAÇÃO......................................................... 6
2.6 RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS NA MATEMÁTICA FINANCEIRA .................................. 7
2.7 OUTROS TERMOS E CONCEITOS IMPORTANTES ................................................... 8
2.8 REGIMES DE JUROS ......................................................................................... 8
2.9 CASO PRÁTICO ................................................................................................ 9
1. PROGRAMA DA DISCIPLINA
1.1 Ementa
Juros simples. Conceito de juros simples. Desconto de títulos. Valor de face e valor de
mercado. Juros compostos. Conceito de juros compostos. Valor do dinheiro no tempo.
Valor presente e valor futuro. Valor presente liquido e taxa interna de retorno. Taxa de
desconto. Valor e custo. Problemas da TIR. Equivalência de taxas de juros. Períodos de
capitalização. Taxas anuais, mensais e diárias. Equivalência de fluxos de caixa.
Perpetuidades e anuidades. Sistemas de amortização. Tabela Price e SAC.
1.3 Objetivos
Expor de forma gradual os princípios básicos de Finanças, suas aplicações práticas,
vantagens e limitações de cada tópico. Aplicar as técnicas para a solução de problemas
financeiros mediante a utilização de ferramentas específicas.
Estimular e desenvolver nos alunos a capacidade de analisar e interpretar as informações
financeiras, fornecendo base teórica necessária para aplicação dos conhecimentos
práticos em situações do dia-a-dia e mesmo em cursos mais avançados em finanças.
É esperado que ao final desta disciplina os alunos tenham absorvido os principais
mecanismos existentes nos mercados financeiros, estando aptos a avaliar alternativas e
tomada de decisões dentro do leque de opções disponíveis.
1.5 Metodologia
Aulas participativas onde, além da teoria, serão desenvolvidos exemplos e cases
aplicados.
Assinou coluna semanal do jornal O Globo, do blog Você Investe (site do Globo On Line)
e do site da Losango, grupo HSBC do Brasil.
Engenheiro Civil pela UFRJ, Mestre em Engenharia de Produção pela UFF, com pós-
graduações em Análise de Sistemas (PUC) e em Finanças (Ibmec-RJ), trabalhou por oito
anos na Controladoria da Esso Brasileira de Petróleo e por 10 anos como coordenador
dos MBAs do Ibmec-RJ.
2. OS FUNDAMENTOS
♦ Exemplo 2.1: No seu entender quais as principais causas que tornam o tema
tão popular? Cite fatos e exemplos reais, no Brasil e no mundo, com base nos
últimos acontecimentos!
♦ Exemplo 2.4: Você tem um hábito que custa R$10 diários, se pudesse
aplicá-los a 1% ao mês, quanto acumularia após 30 anos? Não faça as contas,
só “chute” a ordem de grandeza!
(a) 250.000; (b) 500.000; (c) 1.000.000; (d) 2.000.000
♦ Exemplo 2.8: Qual deverá ser a relação entre J1 e J2? O que você acha de
entrar no limite do cheque especial tendo saldo em caderneta de poupança?
♦ Exemplo 2.11: Suponha que você possua $100.000 para investir. Você
aceitaria aplicá-los em uma Poupança, que lhe garantisse 0,5%am? E em
uma franquia que em média rendesse 0,5%am? Por quê? E se a franquia
rendesse 2,5%am?
• Pelas suas últimas respostas você já deve ter percebido, ainda que
intuitivamente, a existência de uma relação positiva entre retorno e risco, ou
seja: quanto maior o risco incorrido, maior o retorno exigido e vice-versa.
Infelizmente ainda é comum muitos acharem que um bom negócio é um
negócio que renda acima da poupança...
♦ Exemplo 2.12: No seu entender, o que uma taxa de juros deveria oferecer
ao investidor?
• Uma taxa de juros será denominada real quando excluir a inflação de seu
cálculo, sendo chamada de aparente caso contrário... E elas se relacionam por
meio da expressão a seguir, onde iINFL corresponde ao fator da taxa de
inflação observada no período (veja o conceito de fator de taxa na seção
3.1.6):
(1 + i APAR )
(1 + iREAL ) =
(1 + iINFL )
Fórmula 2.1 – Taxa Aparente vs Taxa Real
♦ Exemplo 2.15: Uma empresa revende por $1.000 um produto que adquire
por $600. Suponha que hoje a empresa tenha comprado e vendido apenas
uma unidade, que a conta ao fornecedor seja paga daqui a 30 dias e a venda
tenha sido efetuada com cheque pré-datado para 10 dias. Ignore outras
variáveis e determine o lucro bruto da operação. Represente também o DFC.
♦ Exemplo 2.16: Você tem uma sala comercial que é alugada por R$ 1.500
mensais líquidos. Está pensando em utilizá-la para um novo negócio que,
após pagos os custos (empregados, serviços e outros) irá deixar R$ 3.500
líquidos no seu bolso. Se para isso você investirá R$ 20.000 na compra de
móveis, qual o DFC relevante?
• Observações:
♦ Exemplo 2.19: Você ficou com saldo negativo de R$ 800 em sua conta
bancária por 4 dias, e o banco usa 15% ao mês (juros simples para 30 dias)
na cobrança dos juros. (a) Qual a taxa diária de juros cobrada? (b) Ao todo
quanto você pagará de juros? (c) Supondo que estes 4 dias tenham ocorrido
no final do mês e você ainda não tenha recebido o seu salário, de quanto
passará a ser o seu saldo devedor? (d) Chamando por P os $800, por i à taxa
de juros diária, por n ao prazo em dias e por J os juros devidos e por F ao
saldo final, quais fórmulas você poderia desenvolver para chegar às respostas
dadas?
♦ Exemplo 2.20: Se após 75 dias uma dívida que originalmente era de $1.500
transformou-se em $1.687,50, qual a taxa mensal a juros simples praticada?
• i = Taxa de Juros;
• n = Prazo
• Para que um problema representado pelo DFC da figura acima tenha uma
resposta, é necessário que você conheça previamente três das variáveis
envolvidas, sendo a quarta variável justamente aquela que você quer
encontrar.
♦ Exemplo 3.2: Com a taxa real de juros atual, por volta de 2,5% ao ano para
aplicações tradicionais em renda fixa, em quanto tempo você consegue dobrar
seu capital? O que você entende por taxa de juros real?
nA
i (%) nB
i A = (1 + i B )
nA
nB −1 i A (%) = 1 + B
− 1 × 100
100
♦ Exemplo 3.7: A Selic hoje está em 6,50%aa, para 252 dias úteis. Quanto irá
remunerar um título que pague esta taxa e tenha vencimento em 22 dias
úteis?
Resp: $129.035,98
♦ Exercício 3.3: Quais as taxas (a) anual, (b) semestral, (c) trimestral;
(d) bimestral; (e) mensal; (f) diária a juros compostos que transformam um
capital de $30.000,00 em $212.537,21 após 2 anos?
Resp: a) 166,17%aa; b) 63,15%as; c) 27,73%at; d) 17,72%ab; e)
8,50%am; f) 0,27%ad
• Há vários modelos de séries de pagamento, mas aqui o que nos interessa são
as séries:
• Periódicas: os intervalos entre as prestações são constantes;
♦ Exemplo 4.6: Você pretende viajar para o exterior daqui a 12 meses e para
tanto precisará levar $15.000,00. Supondo que uma aplicação de risco
remunere a 2,00%am, calcule o valor de cada uma das 6 prestações
bimestrais que deverão ser depositadas. Admita que o primeiro depósito seja
efetuado hoje.
Sabendo-se que nos valores acima, já estão embutidos juros da ordem de 1,00%
ao mês, determine o preço do apartamento à vista.
4.4 As Perpetuidades
A A
P= (a) A = P×i (b) i= (c)
i P
diante. Quanto você precisaria ter aplicado hoje nestas condições caso
desejasse uma renda anual perpétua de R$50.000?
A
A = P × (i − g)
A
P= ; i>g (d) (e) i= +g (f)
i−g P
Resp: 5,15%aa
Resp: $100,00; deve ser adquirida pois seu preço justo é maior que o preço
de mercado (ou o retorno projetado de 7,15% é maior que o retorno exigido)
Resp: R$736.354,65
Resp: 12,17%.
Resp: $1.151,24.
♦ Exercício 4.12: Refaça o exercício anterior supondo que você quiser fazer as
retiradas durante 20 anos (ao todo 240) por admitir que viverá até os 85
anos.
Resp: $803,45.
5. SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO
• Deve ficar claro, entretanto, que esta não é a única forma de liquidarmos os
financiamentos, principalmente aqueles destinados à aquisição de bens de
maior valor (imóveis, automóveis, bens de capital), onde os prazos são
maiores, as prestações nem sempre constantes e as taxas de juros
pactuadas, eventualmente pós-fixadas, ou seja, atreladas à variação de
algum índice específico.
P
AMORTt =
n
• Todos os demais fluxos de caixa que não possam ser enquadrados em uma
dos modelos que já definimos poderão ser resolvidos por meio dos métodos
que apresentaremos a seguir.
♦ Exemplo 6.3: Certo ou errado? Por quê? Dados os fluxos de caixa futuros em
um DFC qualquer, quanto maior a taxa de juros utilizada no cálculo, maior o
valor presente.
VPL = VP – I0
• Observações:
• Atenção aos sinais dos fluxos de caixa: entradas são positivas, saídas
negativas;
♦ Exemplo 6.4: Suponha que o projeto ilustrado na Figura 6.1 esteja sendo
oferecido por $500. Qual seria o VPL se utilizássemos 20% como custo de
oportunidade? E se usássemos 15%? E se usássemos 10%?
Se [VPL = 0] i = TIR
♦ Exemplo 6.5: Determine a taxa de juros para o DFC ilustrado na Figura 6.2.
Taxa P VPL=P-$500
0,00% $900,00 $400,00
5,00% $768,18 $268,18
10,00% $665,83 $165,83
15,00% $585,07 $85,07
20,00% $520,38 $20,38
25,00% $467,84 –$32,16
• Percebe-se pela tabela anterior que a TIR deve se situar entre 20 e 25%, o
que também pode se concluir pelo exame do gráfico abaixo que ilustra o valor
do VPL para diferentes taxas de juros i. O ponto onde o gráfico cruza o eixo
horizontal, correspondente a VPL=0 equivale à TIR.
• Pela HP-12C:
♦ Exemplo 6.7: Você irá investir $800.000 em um projeto que prevê entradas
futuras anuais de caixa no valor de $100.000, já a partir do próximo ano e em
horizonte perpétuo. Se a taxa a ser utilizada na avaliação como custo de
oportuidade é de 10% ao ano, determine: (a) VPL; (b) TIR; (c) O projeto
deverá ser feito?
♦ Exemplo 6.8: Refaça o exemplo anterior admitindo que após o primeiro ano,
há uma previsão de que as entradas líquidas de caixa caiam a uma taxa de
4%ao ano (ou seja, no ano 2 a entrada será de $96.000, no ano 3 de
$92.160 e assim sucessivamente. Determine: (a) VPL; (b) TIR; (c) O projeto
deverá ser feito?
♦ Exemplo 6.9: Refaça o exemplo anterior admitindo que após o primeiro ano,
há uma previsão de que as entradas líquidas de caixa cresçam a uma taxa de
4%ao ano (ou seja, no ano 2 a entrada será de $104.000, no ano 3 de
$108.160 e assim sucessivamente. Determine: (a) VPL; (b) TIR; (c) O projeto
deverá ser feito?
7. TAXAS DE JUROS
• No Brasil as taxas nominais (de acordo à definição abaixo) são ainda pouco
utilizadas, se compararmos com o mercado norte-americano. Limitam-se aos
juros ofertados pela poupança e aos empréstimos imobiliários.
• Uma das formas que podemos fazer isso não é diferente do que fizemos até
agora, o chamado desconto racional ou desconto por dentro.
• Note que a taxa utilizada no exemplo anterior foi a nossa conhecida taxa
efetiva <i>: Os 10% do enunciado transformaram o valor presente de
$909.09 no valor futuro de $1.000.
• Mas não é exatamente isso que é praticado no comércio ou nos bancos, nas
operações de desconto de duplicatas e/ou promissórias, onde se usa o
chamado desconto comercial, bancário ou desconto por fora.
• Uma taxa de juros será denominada real quando excluir a inflação de seu
cálculo, sendo chamada de aparente caso contrário. Ora, considerando que a
inflação é definida como o aumento sistemático dos preços e serviços da
economia, é razoável que as avaliações de investimento sejam feitas
excluindo-se tais efeitos, evitando-se assim as falsas noções de ganhos
(ilusão monetária).
• Já vimos como converter estes dois tipos de taxa na Seção 2.4, utilizando a
fórmula aqui reproduzida...
(1 + i APAR )
(1 + iREAL ) =
(1 + iINFL )
Fórmula 2.2 – Taxa Aparente vs Taxa Real
• Para as aplicações financeiras, diremos que uma taxa é líquida quando todos
os impostos, tarifas e demais encargos incidentes sobre a aplicação já tiverem
sido descontados do rendimento total; caso os descontos não tenham sido
efetuados, a taxa será denominada bruta.
♦ Exemplo 7.8: Você está na dúvida entre investir em um CDB e uma LCI no
banco onde tem conta. O CDB remunera a 95% do CDI, enquanto uma LCI
remunera 84% do CDI. Supondo que ambos os títulos tenham três anos
(alíquota do IR de 15%), qual o melhor investimento?
• Observe que no caso das aplicações, a taxa líquida, por conta dos impostos,
será sempre menor que a taxa bruta. Em uma operação de empréstimo tal
não ocorrerá, pois os eventuais impostos irão encarecer os recursos tomados
emprestados. Para evitar confusão na terminologia, prefiro utilizar neste caso
a nomenclatura amplamente divulgada (e obrigatória) que é o Custo Efetivo
Total (CET).
♦ Exercício 7.1: Calcule a taxa efetiva anual associada a uma taxa nominal de
60,00%aa com capitalização: semestral, trimestral, mensal, diária
Resp: 69,00%; 74,90%; 79,59%; 82,12%
Resp: $130.988,48
F = P × (1 + i)
n
(a)
F 1
P= = F× (b)
(1 + i)n (1 + i)n
( )
i = F
P
1
n
− 1 ⇔ i(%) = F
P
( ) 1
n
− 1 × 100
(c)
n=
( P)
log F
log(1 + i)
(d)
A 1 (1 + i)n − 1
P = × 1 − ou P = A ×
i (1 + i)n
(a)
i × (1 + i)n
i × (1 + i)n
A = P× (b)
(1 + i)n − 1
P × i
log 1 −
A
n=− (c)
log [1 + i]
F = A×
(1 + i) n
−1
(a)
i
i
A = F× (b)
(1 + i)n − 1
F × i
log + 1
n= A (c)
log [1 + i]
PA = PP × (1 + i)
FA = FP × (1 + i)
A A = A P ÷ (1 + i)