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Escola Estadual de

Educação Profissional - EEEP


Ensino Médio Integrado à Educação Profissional

Curso Técnico em Contabilidade

Contabilidade Geral
Governador
Cid Ferreira Gomes

Vice Governador
Francisco José Pinheiro

Secretária da Educação
Maria Izolda Cela de Arruda Coelho

Secretário Adjunto
Maurício Holanda Maia

Secretário Executivo
Antônio Idilvan de Lima Alencar

Assessora Institucional do Gabinete da Seduc


Cristiane Carvalho Holanda

Coordenadora de Desenvolvimento da Escola


Maria da Conceição Ávila de Misquita Vinãs

Coordenadora da Educação Profissional – SEDUC


Thereza Maria de Castro Paes Barreto
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 2

CAPÍTULO 1 3
Conceito
Objetivo
Patrimônio: Ativo, Passivo Exigível e Patrimônio Líquido
Capital próprio e de terceiros

CAPÍTULO 2 5
Equação fundamental da Contabilidade
Despesas
Receitas
Resultados
Estruturas patrimonial e de resultado

CAPÍTULO 3 8
Princípios fundamentais de Contabilidade
Método das Partidas dobradas
Contabilização das transações comerciais

CAPÍTULO 4 12
Balancete de Verificação

CAPÍTULO 5 15
Balanço Patrimonial

CAPÍTULO 6 19
Depreciação, amortização e exaustão
Duplicatas descontadas
Provisão para devedores duvidosos

CAPÍTULO 7 21
Demonstrações Financeiras

BIBLIOGRAFIA 27

CONTABILIDADE – Contabilidade Geral 1


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INTRODUÇÃO

A contabilidade geral engloba todos os fatos ocorridos na entidade e prepara informações tanto para o
âmbito interno (administradores, diretores, gerentes, etc.) quanto externo à entidade (acionistas, governos,
fornecedores etc.).

Preocupa-se com o acompanhamento de todas as transações de captação de recursos financeiros e sua


materialização em fatores produtivos de uma parte e, por outra parte, das transações envolvendo a
comercialização dos produtos e serviços e a posterior cobrança dos mesmos.

Trata ainda do cálculo do resultado, entendido este no sentido de excedente havido após a remuneração a
tipo de fornecedores, sejam de trabalho ou de capital, bem como da elaboração de demonstrações
contábeis.

Deve seguir os Princípios Fundamentais de Contabilidade, e também atender as exigências fiscais e


societárias. Porém, nem todos os métodos de custos são aceitos pela legislação brasileira. Ela requer a
utilização do chamado custeio por absorção. Este sistema tem como filosofia a premissa de que todos os
custos (fixos e variáveis – diretos e indiretos) são computados ao custo dos produtos, portanto ativados.

Sejam dedicados e tenham um bom curso!

CONTABILIDADE – Contabilidade Geral 2


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CAPÍTULO 1
CONCEITO

A Contabilidade é a ciência que registra, coleta, resume, informa e interpreta dados e fenômenos que
afetam as situações patrimonial, financeira e econômica de qualquer entidade.

O seu campo de atuação são as entidades, o seu objeto é o patrimônio e o método é o das partidas
dobradas. Para ser Ciência a Contabilidade precisa destes três requisitos.

OBJETIVO

O objetivo da Contabilidade é o patrimônio das entidades e o seu uso.

PATRIMÔNIO

O patrimônio é o conjunto de Bens, Direitos e Obrigações vinculados às entidades econômico-


administrativas. É apresentado de três formas: Ativo; Passivo Exigível e Patrimônio Líquido.

ATIVO

O Ativo é composto por todos os Bens e Direitos de uma entidade. Ex: Duplicatas a receber, estoque,
móveis, imóveis, máquinas, dinheiro (em caixa ou em bancos), etc.

PASSIVO EXIGÍVEL

O Passível Exigível é composto por todas as obrigações financeiras que uma entidade tem para com
terceiros, ou seja, são as dívidas que a empresa contraiu. Ex: Empréstimos, impostos, etc.

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

O patrimônio Líquido é a diferença entre o Ativo e o Passivo Exigível de uma entidade.

CAPITAL PRÓPRIO E DE TERCEIROS

O capital próprio de uma entidade é originário de fontes internas e o capital de terceiros é originário de
fontes externas, e estas representam as obrigações assumidas pela empresa perante terceiros.

Veja abaixo a tabela de origem de recursos de uma empresa.

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INTERNA CAPITAL PRÓPRIO PATRIMÔNIO


ORIGEM DE LÍQUIDO
RECURSOS EXTERNA CAPITAL DE PASSIVO EXIGÍVEL
TERCEIROS

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CAPÍTULO II
EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DA CONTABILIDADE

Como já foi dito anteriormente, o Patrimônio Líquido é a diferença entre o Ativo e o Passivo Exigível.
Com isso temos a situação líquida de uma entidade que pode ser positiva, negativa ou nula.

PL = A – PE

A equação fundamental da Contabilidade é conseguida através da mudança dos membros e dos sinais da
equação acima.

A = PE + PL

Também pode ser chamada de Equação do Balanço, pois consiste em balancear o total do ativo com o
total obtido pela soma do Passivo Exigível com o Patrimônio Líquido.

CONFIGURAÇÕES DO ESTADO PATRIMONIAL

O Estado Patrimonial pode apresentar formas distintas, esse estado pode ser deduzido a partir da Equação
Fundamenta da Contabilidade.

 Se o PE = 0, temos que o Ativo = Patrimônio Líquido;


 Se o PL = 0, temos que o Ativo = Passivo Exigível;
 Se o PL > 0, temos que o Ativo > Passivo Exigível;
 Se o PL < 0, temos que o Ativo < Passivo Exigível.

Graficamente temos as quatro situações abaixo:

 PE = 0 A = PL

ATIVO PASSIVO
1000 PE
0
PL
1000

1000 1000

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 PL = 0 A = PE

ATIVO PASSIVO
1000 PE
1000
PL
0

1000 1000

 A > PE PL> 0

ATIVO PASSIVO
1000 PE
700
PL
300

1000 1000

 A < PE PL< 0

ATIVO PASSIVO
1000 PE
740
PL
(300)

1000 1000

DESPESAS

As despesas são representadas pela utilização ou consumo de Bens ou Serviços no processo de produção
de receitas. Para ser considerado despesa, o gasto efetuado ou devido deve provocar uma diminuição do
Ativo ou um aumento no Passivo Exigível.

RECEITAS

As receitas são todos os valores recebidos e também os valores que a empresa ainda tem o direito de
receber. Para uma entrada ser caracterizada como Receita deve acarretar um aumento no Ativo ou uma
diminuição do Passivo Exigível.

CONTABILIDADE – Contabilidade Geral 6


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RESULTADOS

Determinamos um resultado pela diferença entre as Despesas e as Receitas. Existem dois tipos de
resultado: o lucro e o prejuízo.

Obtêm-se lucro quando o total das Receitas for maior que o total das despesas. Obtêm-se prejuízo quando
o total das Despesas for maior que o total das Receitas.

Dessa forma temos que o lucro aumenta e o prejuízo diminui o Patrimônio Líquido das empresas.

ESTRUTURAS PATRIMONIAL E DE RESULTADO

PATRIMÔNIO

(+) ATIVO (-) PASSIVO


APLICAÇÕES DE RECURSOS FONTES DE RECURSOS

BENS E DIREITOS CAPITAL PRÓPRIO/CAPITAL DE TERCEIROS

OBRIGAÇÕES
TOTAL IGUAL TOTAL IGUAL

RESULTADO
DESPESAS RECEITAS
OPERACIONAIS OPERACIONAIS
E E
NÃO OPERACIONAIS NÃO OPERACIONAIS
TOTAL DIFERENTE TOTAL DIFERENTE

PREJUÍZO
Despesas > Receitas

LUCRO
Receitas > Despesas

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CAPÍTULO III
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE

1. Princípio da Entidade – Contabilidade utilizada pelas entidades como pessoas distintas dos sócios.

2. Princípio da Continuidade – Presume-se que a empresa operará indefinidamente.

3. Princípio da Oportunidade – Refere-se a tempestividade e integridade do registro do patrimônio e


suas mutações.

4. Princípio do Registro pelo Valor Original – O que vale são os preços originais de aquisição ou de
fabricação.

5. Princípio da Atualização Monetária – É o ajustamento dos valores originais para determinada data,
aplicando indexadores.

6. Princípio do Regime de Competência – Receitas e Despesa apropriadas de acordo com o fato


gerador, e não pelo recebimento ou pagamento por caixa.

7. Princípio da Prudência – Adoção do menor valor para itens do Ativo e de maior valor para os do
Passivo.

CONVENÇÕES

1. Consistência – Não mudar critério sem aviso.


2. Conservadorismo – Ex: Custo ou Mercado, o mais baixo.
3. Materialidade – Não se preocupar com miudezas.
4. Objetividade – Sempre que possível apoiar-se em documentos e evidências, as mais
objetivas.

MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS

O método das partidas dobradas segue o seguinte princípio: “Para todo débito em uma conta há,
simultaneamente, crédito em outra conta em mesmo valor”.

Este é o princípio da igualdade das Contas Ativas em relação às Contas Passivas, e as Contas do
Patrimônio Líquido. Assim, a soma dos saldos devedores será igual à soma dos saldos credores
das contas.

CONTA

Em Contabilidade, Conta é a representação gráfica de débitos e créditos de mesma natureza, sob


um título representativo (Bem, Direito, Obrigação, Receita ou Despesa).

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A representação gráfica de uma conta é chamada razonete ou Conta T, onde a esquerda temos o
Débito e à direita o Crédito.

Veja:

(TITULO)
DÉBITO CRÉDITO
R$ R$

Exemplo:
CAIXA
DÉBITO CRÉDITO
R$ 1.200 R$ 1.200

DEBITANDO UMA CONTA

Os operadores Débito e Crédito seguem as seguintes regras:

1. São debitados os aumentos de Bens e de Direitos e as diminuições das Obrigações e do


Patrimônio Líquido;
2. São creditados os aumentos das Obrigações e do Patrimônio Líquido e as diminuições de Bens
e Direitos.

Observe o quadro-resumo abaixo:

COMPONENTES AUMENTA POR DIMINUI POR


ATIVO DÉBITO CRÉDITO
PASSIVO EXIGÍVEL CRÉDITO DÉBITO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO CRÉDITO DÉBITO

OBSERVAÇÃO:

 As contas do Ativo têm saldo de natureza devedora, por isso seus saldos são aumentados por
débito.
 As contas do Passivo Exigível e do Patrimônio Líquido têm saldo de natureza credora, por isso seu
saldos são aumentados por crédito.

CONTABILIDADE – Contabilidade Geral 9


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CONTABILIZAÇÃO DAS TRANSAÇÕES COMERCIAIS

Agora, vamos aplicar o método das partidas dobradas no exemplo abaixo.

1. Para constituição de uma empresa de tecidos, MR COTON, cada acionista subscreveu e


integralizou 20.000 ações, totalizando R$ 200.000,00

LANÇAMENTO:
Débito: CAIXA
Crédito: a CAPITAL SOCIAL 200.000,00

2. Compra de veículo, à vista, no valor de R$ 20.000,00

LANÇAMENTO:
Débito: VEÍCULOS
Crédito: a TÍTULOS A PAGAR 20.000,00

3. Compra de máquina a prazo, no valor de R$ 10.000,00

LANÇAMENTO:
Débito: MÁQUINAS
Crédito: a TÍTULOS A PAGAR 10.000,00

4. Compra de Mercadorias, à vista, no valor de R$ 10.000,00

LANÇAMENTO:
Débito: ESTOQUE DE MERCADORIAS
Crédito: a CAIXA 10.000,00

5. Depósito, em espécie, no Banco MONEY, no valor de R$ 100.000,00

LANÇAMENTO:
Débito: BANCOS CONTA MOVIMENTO
Crédito: a CAIXA 100.000,00
6. Venda, a prazo, de todas as mercadorias compradas no item 4 pelo valor de R$20.000,00

LANÇAMENTO:
Débito: DUPLICATAS A RECEBER
Crédito: a RECEITA DE VENDAS 20.000,00

6.1. Baixa do estoque de Mercadorias, ao Custo Original:

LANÇAMENTO:
Débito: CUSTO DE MRCADORIAS VENDIDAS
Crédito: a ESTOQUE DE MERCADORIAS 10.000,00

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7. Pagamento de salários dos empregados, no valor de R$ 6.000,00

LANÇAMENTO:
Débito: DESPESAS COM SALÁRIOS
Crédito: a BANCOS CONTA MOVIMENTO 6.000,00

8. Empréstimo feito pela empresa junto ao Banco CAPITAL, no valor de R$ 10.000,00

LANÇAMENTO:
Débito: BANCOS CONTA MOVIMENTO
Crédito: a EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS 10.000,00

9. Pagamento de aluguel no valor de R$ 400,00, através de cheque.

LANÇAMENTO:
Débito: DESPESA COM ALUGUEL
Crédito: a BANCOS CONTA MOVIMENTO 400,00

10. Compra de mercadoria a prazo, no valor de R$ 60.000,00.

LANÇAMENTO:
Débito: ESTOQUE DE MERCADORIAS
Crédito: a FORNECEDORES 60.000,00

11. Pagamento do empréstimo lançado no item 8.

LANÇAMENTO:
Débito: EMPRÉTIMOS BANCÁRIOS 10.000,00
Débito: DESPESA DE JUROS 2.000,00
Crédito: a BANCOS CONTA MOVIMENTO 12.000,00

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CAPÍTULO IV
BALANCETE DE VERIFICAÇÃO

O balancete de verificação é levantado mensalmente com o objetivo de verificar a exatidão dos


lançamentos contábeis. No LIVRO RAZÃO são apurados os saldos de cada conta, esses saldos
são represados graficamente através do RAZONETE OU CONTA T.

Agora, vamos a partir dos lançamentos estudados no capítulo anterior, levantar o BALANCETE
DE VERIFICAÇÃO. Para isso, primeiro registraremos todos os lançamentos em CONTA T e
posteriormente, indicaremos o saldo de cata conta.

CAIXA
Débito Crédito
200.000, 20.000,
10.000,
100.000,
200.000, 130.000,
70.000, Saldo

CAPITAL SOCIAL
Débito Crédito
200.000,
SALDO 200,000

VEÍCULOS
Débito Crédito
20.000,
20.000, Saldo

MÁQUINAS
Débito Crédito
10.000,
10.000, Saldo

TÍTULOS A PAGAR
Débito Crédito
10.000,
SALDO 10,000

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ESTOQUE DE MERCADORIAS
Débito Crédito
10.000, 10.000,
60.000, ,
70.000, 10.000,
60.000, Saldo

DUPLICATAS A RECEBER
Débito Crédito
20.000,

20.000, Saldo

BANCOS CONTA MOVIMENTO


Débito Crédito
100.000, 6.000,
10.000, 400,
12.000,
110.000, 18.400,
91.600, Saldo

VENDAS
Débito Crédito
20.000,
SALDO 20,000

CUSTO MERCADORIAS VENDIDAS


Débito Crédito
10.000,
10.000, Saldo

DESPESAS COM SALÁRIOS


Débito Crédito
6.000,
6.000, Saldo

EMPRÉTIMOS BANCÁRIOS
Débito Crédito
10.000, 10.000,
0 Saldo 0

DESPESAS COM ALUGUÉIS


Débito Crédito
400,
400, Saldo

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FORNECEDORES
Débito Crédito
60.000,
SALDO 60,000

DESPESA COM JUROS


Débito Crédito
2.000,
2.000, Saldo

BALANCETE DE VERIFICAÇÃO
CONTAS SALDOS DEVEDORES SALDOS CREDORES
CAIXA 70.000,
CAPITAL SOCIAL 200.000,
VEÍCULOS 20.000,
MÁQUINAS 10.000,
TÍTULOS A PAGAR 10.000,
ESTOQUE DE MERCADORIAS 60.000,
BCOS CONTA MOVIMENTO 91.600,
DUPLICATAS A RECEBER 20.000,
VENDAS 20.000,
CUSTO MERCADORIAS 10.000,
VENDIDAS
DESPESAS COM SALÁRIOS 6.000,
EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS - -
DESPESA COM ALUGUÉIS 400
FORNECEDORES 60.000,
DESPESA COM JUROS 2.000,
TOTAIS 290.000, 290.000,

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CAPÍTULO V
BALANÇO PATRIMONIAL

Balanço Patrimonial é a apresentação padronizada dos saldos de todas as Contas Patrimoniais.


Geralmente é levantado m fins de períodos (mês, semestre ou exercício social).

Quando uma empresa encerra suas atividades, o Balanço Patrimonial também deve ser levantado,
pois será considerado Oficial do Exercício para todos os efeitos, inclusive legais.

O Balanço Patrimonial classifica as contas por grupos, de acordo com a sua natureza e sob o ponto
de vista monetário.

Em suma, o Balanço Patrimonial é o retrato de uma empresa, em um determinado período,


expresso em termos monetários.

GRUPOS DE CONTAS DO BALANÇO PATRIMONIAL

A Lei da Sociedade por Ações (6.404/76) padronizou cada grupo de contas do Balanço
Patrimonial de acordo com a classificação abaixo:

ATIVO
- Circulante;
- Realizável a longo prazo;
- Permanente: Investimentos, Imobilizado, Diferido.

PASSIVO
- Circulante;
- Exigível a longo prazo;
- Resultado de exercícios futuros;
- Patrimônio Líquido.

COMPOSIÇÃO DO ATIVO

ATIVO CIRCULANTE

Neste grupo encontram-se as contas BENS E DIREITOS que serão realizadas no exercício social
seguinte à data do Balanço que está sendo levantado. São elas:

- Disponibilidades: Bancos, Aplicações Financeiras de curto prazo.

- Aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte: Despesas de seguros pagas


antecipadamente; Despesas de juros a vencer; Encargos financeiros a apropriar.

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REALIZÁVEL A LONGO PRAZO

Neste grupo temos os BENS E DIREITOS realizáveis após o término do exercício social seguinte
ao do Balanço que está sendo levantado. Dentro deste grupo há uma classificação que divide-se
em dois tipos:

1. Direitos Realizáveis após o término do Exercício Social seguinte ao do Balanço que está sendo
levantado. Ex: Duplicatas a receber com vencimento após 12 meses, Impostos a recuperar,
Depósitos e Cauções, Incentivos Fiscais.

2.Contas que envolvam transações não operacionais, realizadas com Coligadas, Controladoras,
Proprietários, Sócios, Acionistas e Diretores. Ex: Crédito de Controladas, Crédito de Diretores,
Venda a prazo de bens entre Controladas e Coligadas.

PERMANENTE

INVESTIMENTOS

Neste grupo temos as participações permanentes no Capital Social de outras Sociedades e outros
Bens e Direitos permanentes, que não se destinam à manutenção das atividades da empresa. Ex:
Investimentos em ações, Participações Societárias espontâneas em outras empresas, obras de arte,
Imóveis para aluguel, Participações Societárias oriundas de Incentivos Fiscais, Marcas e Patentes
não utilizadas pela empresa, Terrenos Não destinados a venda e não utilizados pela empresa.

IMOBILIZADO

Neste grupo temos os BENS E DIREITOS destinados à manutenção das atividades da empresa ou
exercidos com esta finalidade. Ex: Marcas e Patentes, Imóveis, Veículos, Terrenos, Máquinas,
Equipamentos, Obras em andamento, etc.

DIFERIDO

Neste grupo temos as aplicações de recursos em despesas que contribuirão para a formação do
resultado de mais um exercício social. As despesas diferidas são classificadas em:

1.Gastos incorridos pela empresa e dos quais se beneficiará durante um período indefinido ou
indeterminado. Ex: Despesas de implantação, Despesas Pré-operacionais, Despesas de
organização.

2.Gastos com pesquisas ou desenvolvimentos de novos projetos que resultarão em futuros


benefícios. Ex: Despesas com pesquisas, Despesas com Modernização, Despesas com
desenvolvimentos de projetos.

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COMPOSIÇÃO DO PASSIVO

PASSIVO CIRCULANTE

Neste grupo temos todas as obrigações ou exigibilidades que irão vencer no curso do Exercício
Social seguinte ao do Balanço Patrimonial que estiver sendo levantado. Ex: Duplicatas a pagar,
Contas a pagar, Empréstimos Bancários, Títulos a Pagar, Imposto de Renda a Pagar, Salários a
Pagar, etc.

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO

Neste grupo temos as obrigações que irão vencer após o Exercício Social seguinte àquele do
Balanço Patrimonial que estiver sendo levantado. Ex: Empréstimos a Longo Prazo, Empréstimos
de Sociedades Coligadas ou Controladas, Provisão para imposto de Renda Diferido, etc.

RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS

Neste grupo temos as receitas de exercícios futuros menos os Custos e Despesas a elas
correspondentes. Ex: Construções a longo prazo (empresas de engenharia), onde o reconhecimento
do lucro dos contratos são baseados no andamento físico da obra ou nos custos efetuados, e no
contrato terminado.

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Neste grupo temos os recursos pertencentes aos Acionistas, Sócios e Proprietários da empresa. Ex:
Capital Social, Reservas de Capital, Reservas de Reavaliação, Reservas de Lucros e Lucros e
Prejuízos Acumulados.

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DEMOSTRAÇÃO GRÁFICA DO BALANÇO PATRIMONIAL

BALANÇO PATRIMONIAL EM DD/MM/AAAA


ATIVO PASSIVO

CIRCULANTE R$ CIRCULANTE R$
Caixa Contas a pagar
Bancos Conta Movimento Duplicatas a pagar
Aplicações de curto prazo Empréstimos bancários
Estoque de mercadorias Títulos a pagar
Duplicatas a receber IR a pagar
Despesas antecipadas Salários a pagar
Encargos a apropriar _______________ Dividendos a pagar ______________
Subtotal Subtotal

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO


Títulos a receber Empréstimos de Coligadas
Empréstimos à Diretoria Provisão para IR diferido
Impostos a recuperar Títulos a pagar _______________
Depósitos e cauções Subtotal
Créditos de Controladas
Incentivos fiscais _______________ RESUTADOS DE
Subtotal EXERCÍCIOS FUTUROS
Receitas a apropriar
PERMANENTE Obras em andamento
________________
INVESTIMENTOS Subtotal
Ações e debêntures
Imóveis não de uso PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Patentes não de uso ________________ Capital social
Subtotal (-) Capital a realizar
IMOBILIZADO
Marcas e patentes Reservas de capital
Máquinas CM do capital social
Equipamentos Ágio por subsc ações
Móveis e utensílios Doações de bens
Veículos ________________
Subtotal Reserva de reavaliação
DIFERIDO Ativo permanente
Despesas pré-operacionais
Despesas com pesquisas Reservas de lucros
Desenv de projetos _______________ Legal
Subtotal Estatutárias
Para investimentos
Para contingências
Lucros a realizar
Lucros e prejuízos acumulados ____________
Subtotal
TOTAL TOTAL

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CAPÍTULO VI
DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO

DEPRECIAÇÃO

Depreciação é a perda de valor dos bens materiais que estão sujeitos a desgaste pelo uso contínuo,
ação da natureza, obsolescência. Ex: prédios e edificações; veículos; móveis e utensílios;
máquinas, equipamentos e ferramentas.

AMORTIZAÇÃO

Amortização é a extinção gradual de valores que figuram no Ativo como encargos de exercícios
futuros. Pode ser também uma diminuição do valor aplicado na aquisição de Direitos, cujo prazo
de utilização ou existência é limitado por motivos contratuais ou legais. Ex: Direitos de uso de
processo, patentes, despesas pré-operacionais, despesas com pesquisas e desenvolvimento de
produtos.

EXAUSTÃO

Exaustão é a perda de valor decorrente da utilização de Direitos de Lavra, obtidos ou adquiridos


mediante aplicação de recursos para exploração de minas, jazidas e reservas florestais. Dessa
forma, as empresas de mineração registrarão como custo, em cada exercício, na apuração do
resultado, a importância correspondente à diminuição de valor do custo de aquisição ou obtenção
do Direitos de Lavras para a sua exploração econômica.

DUPLICATAS DESCONTADAS

As duplicatas descontadas são uma forma de empréstimo disfarçada, contudo os bancos também
cobram juros por esse tipo de duplicatas. Pois se por acaso o devedor da duplicata não honrar seu
compromisso até a data do vencimento e a duplicata seja descontada, a empresa deverá restituir ao
banco a quantia correspondente ao valor do desconto.

A conta Duplicatas descontadas é uma conta retificadora, ou seja, subtrativa, da conta Duplicatas a
receber indicando assim o quanto foi recebido antecipadamente do saldo da conta Duplicatas a
receber.

PROVISÃO PARA DEVEDORES DUVIDOSOS

A conta provisão para devedores duvidosos é uma estimativa de prejuízos prováveis oriundos de
riscos assumidos com a concessão de créditos a clientes de uma empresa. Essa é outra conta
subtrativa do Ativo, registrada como perdas possíveis pela expectativa da falta de pagamento das
Contas a receber.

Essa conta é movimentada nos casos seguintes: formação da Provisão, baixa de Contas a receber
incobráveis e atualização monetária da Provisão.

CONTABILIDADE – Contabilidade Geral 20


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CÁLCULO DA PROVISÃO

O cálculo mais comum para se prever os prejuízos futuros é aquele onde se aplica um percentual
sobre o saldo dos créditos a receber.

CONTABILIDADE – Contabilidade Geral 21


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CAPÍTULO VII
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

De acordo com a Lei 6.404/76 em seu Art.176, ao término de cada exercício social, a
Administração da empresa deve elaborar, com base na escrituração mercantil, as seguintes
demonstrações:

1.BALANÇO PATRIMONIAL

2.DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

3.DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU PRJUÍZOS ACUMULADOS OU DEMONSTRAÇÃO


DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

4.DEMONSTRAÇÃO DE ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS

5.NOTAS EXPLICATIVAS

ELABORAÇÃO DO BALANÇO

Para elaboração do Balanço são necessárias as seguintes etapas:

1.Levantar o Balancete de Verificação;

2.Ajustas as contas: construir as provisões, corrigir os erros detectados;


3. Encerramento das Contas de Resultado: Despesas e Receitas;

4. Apuração do Resultado do Exercício;

5.Elaboração do Balanço Patrimonial.

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

A DRE é um relatório sucinto das operações realizadas pela empresa no exercício social. O
resultado líquido do período, lucro ou prejuízo, é evidenciado na DRE.

O Art. 187 da Lei 6.404/76 indica como a estrutura da DRE deve ser elaborada. Veja abaixo:

CONTABILIDADE – Contabilidade Geral 22


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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO EM DD/MM/AAAA

1- RECEITA OPERACIONAL BRUTA


..........................................................................................................................A
Vendas de produtos ou mercadorias
Prestações de serviço

2-DEDUÇÕES
...............................................................................................................................................................(B)
Devoluções de produtos ou mercadorias
Abatimentos concedidos incondicionalmente
Impostos faturados

3-RECEITA LÍQUIDA (A – B)
........................................................................................................................................C

4-CUSTOS OPERACIONAIS
.........................................................................................................................................D
Custo dos produtos ou mercadorias vendidas
Custo dos serviços prestados

5-LUCRO OU PREJUÍZO OPERACIONAL BRUTO ( C – D


).....................................................................................E

6-DESPESAS OPERACIONAIS
...................................................................................................................................(F)
Despesas comerciais
Despesas administrativas
Despesas financeiras
(-) Receitas financeiras
Outras despesas operacionais

7-LUCRO OU PREJUÍZO OPERACIONAL LÍQUIDO (E-F)


......................................................................................G

8-(+/-) RESULTADOS NÃO


OPERACIONAIS..............................................................................................................H
(+) Ganhos não operacionais.
(-) Perdas não operacionais

9-(+/-) RESULTADO DE CORREÇÃO


MONETÁRIA...................................................................................................I

10-LUCRO OU PREJUÍZO ANTES DO I. RENDA (G +/- H +/- I


)...............................................................................J
11-PROVISÃO PARA PAGAMENTO DO IMPOSTO DE RENDA
...........................................................................(L)
12-LUCRO OU PREJUÍZO LÍQUIDO DEPOIS DO I. RENDA (J – L)
......................................................................M
13-PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES
...............................................................................................................(N)
14-LUCRO OU PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (M-N)
.................................................................................O
15-R$ POR AÇÃO DO CAPITAL SOCIAL (O : QTDE DE AÇÕES)
..........................................................................P

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OBSERVAÇÕES SOBRE A DRE

1. DESPESAS FINANCEIRAS – A Lei 6.404/76 determina que as Despesas Financeiras serão


consideradas Despesas operacionais e apresentadas pelo valor líquido, deduzindo-se as Receitas
Financeiras.

2.RESULTADOS NÃO OPERACIONAIS – São as despesas e receitas relacionadas diretamente


com a natureza dos negócios da empresa. Ex: perdas com sinistros, créditos ou débitos de
participações permanentes, lucro ou prejuízo do Ativo permanente.

3.PROVISÃO PARA PAGAMENTO DO IMPOSTO DE RENDA – Representa o valor a ser pago,


mensalmente, a título de Imposto de renda incidente sobre o Lucro Fiscal do período. Abaixo
temos um quadro resumo com todas as situações possíveis. Veja:

CONTÁBIL FISCAL IR A PAGAR


LUCRO LUCRO COM IR A PAGAR
LUCRO PREJUÍZO SEM IR A PAGAR
PREJUÍZO LUCRO COM IR A PAGAR
PREJUÍZO PREJUÍZO SEM IR A PAGAR

4- PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES – São os valores devidos como participações e


contribuições a serem pagas aos Diretoras, Sócios, Empregados, conforme contrato social ou
estatuto da empresa.

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DEMOSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS

Aqui o objetivo é apresentar o saldo residual de lucros ou prejuízos no início do exercício,


proveniente do exercício imediatamente anterior com suas alterações durante o exercício e com o
destino do lucro ao final de cada exercício social ou em períodos intermediários.

Veja a demonstração gráfica abaixo:

DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS

Saldo no Início do Exercício ............................................................................... 000.000,00

(+/-) Ajustes de Exercícios Anteriores:


Erros de Exercícios Anteriores 0.000,00 000.000,00

(=) Saldo Inicial Ajustado ................................................................................... 000.000,00

(-) Destinações Durante o Exercício:


Aumento de capital, conforme AGE 00.000,00
Dividendos, conforme AGE 00.000,00
Outras 0.000,00 00.000,00

(+) Reversão de reservas de lucros:


Reservas para contingência 00.000,00
Reserva de lucro a realizar 0.000,00
Outras reservas de lucro 00.000,00 00.000,00

(+/-) Lucro ou prejuízo líquido do Exercício ..................................................... 000.000,00

(=) Saldo à Disposição da AGO .......................................................................... 000.000,00

(-) Proposta de Destinação do Saldo:


Aumento de capital 00.000,00
Reservas de lucro 0.000,00
Dividendos 000,00 000.000,00

(=) Saldo no Final do Exercício ........................................................................ 0.000,00

DEMONSTRAÇÕES DE ORIGENS E APLICAÇÕES DE RCURSOS

O objetivo dessa demonstração é apresentar as modificações na posição financeira da empresa, ou


seja, o fluxo de fundos.

Veja a demonstração abaixo:

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DEMONSTRAÇÃO DE ORIGNS E APLICAÇÕES DE RECURSOS

1- ORIGENS DE RECURSOS

A.Recursos provenientes das operações:


Lucro ou prejuízo líquido do Exercício 00.000,00
(+/-) Resultados que não afetam o Capital circulante 0.000,00
(+/-) Variação nos resultados de Exercícios futuros 000,00
00.000,00
B.Recursos próprios (Estranhos às Operações):
Entrada de recursos por aumento de capital social 0.000,00
(+) Entrada de recursos por aumento de Res de Capital 000,00
0.000,00
C.Recursos de terceiros:
Entrada de recursos por financiamento a longo prazo 0.000,00
0.000,00
D.Realização de Ativos a longo prazo:
Realização de Direitos do Ativo Realizável a longo prazo 00.000,00
(+) Realização de elementos do Ativo permanente 00.000,00
00.000,00

Total das Origens de recursos (A+B+C+D) .....................................................................


000.000,00

2-APLICAÇÕES DE RECURSOS

A. Recursos aplicados nas operações;


Lucro ou prejuízo do Exercício ajustado 00.000,00
00.000,00
B.Dividendos distribuídos:
Dividendos pagos ou creditados à acionistas ou sócios 000,00
000,00
C.Aquisição de Ativos de longo prazo:
Aplicações em elementos do Ativo Permanente 00.000,00
Aplicações no Ativo Realizável a longo prazo 00.000,00
00.000,00
D. Redução do passivo exigível a longo prazo:
Pagamentos ou transferências de dívidas de longo prazo 0.000,00
0.000,00

Total das Aplicações de Recursos (A+B+C+D)


...............................................................000.000,00

3-CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO


Total das origens de recursos........................................................................................
000.000,00
(-) Total das aplicações de Recursos
.............................................................................000.000,00
(=) POSITIVO: O>A OU NEGATIVO: O<A

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...................................................................0.000,00

4-VARIAÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO


Ativo circulante (início/fim/variação) 0.000,00 00.000,00
00.000,00
(-) Passivo circulante (início/fim/variação) 0.000,00 00.000,00
00.000,00
(=) Capital Circulante Líquido 000,00 0.000,00
0.000,00
Variação Líquida (CCLi – CCLf = 3)

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NOTAS EXPLICATIVAS

O Art.176 da Lei 6.404/76 estabelece a publicação de Notas Explicativas.

“ As Demonstrações Financeiras serão complementadas por Notas Explicativas e outros quadros


analíticos ou demonstrações contábeis necessárias para esclarecimento da situação patrimonial e
dos resultados do exercício.”

As Notas Explicativas devem fazer menção aos seguintes pontos:

1.Aumento de valor de elementos do Ativo, resultante de novas avaliações.

2.Principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais.

3.Investimentos m outras sociedades, quando relevantes.

4.Quantidade, espécies e classes das ações do Capital Social da empresa.

5.Ajustes de exercícios anteriores.

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Bibliografia Básica
BRAGA, HUGO ROCHA. Demonstrações Financeiras. Ed Atlas.
FRANCO, HILÁRIO. Contabilidade Geral. Ed. Atlas.
MARION, JOSÉ CARLOS. Contabilidade Básica. Ed. Atlas.
SILVA, C. A. T.; TRISTÃO, G. Contabilidade Básica. São Paulo: Atlas, 2.000.
SILVA, C. A. T.; TRISTÃO, G. Contabilidade Básica: livro de exercícios. São Paulo: Atlas, 2.002.

Bibliografia Complementar
CFC, Resolução nº 750 de dezembro 1993. Disponível em www.cfc.org.br

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Hino Nacional Hino do Estado do Ceará

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas Poesia de Thomaz Lopes


De um povo heróico o brado retumbante, Música de Alberto Nepomuceno
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos, Terra do sol, do amor, terra da luz!
Brilhou no céu da pátria nesse instante. Soa o clarim que tua glória conta!
Terra, o teu nome a fama aos céus remonta
Se o penhor dessa igualdade Em clarão que seduz!
Conseguimos conquistar com braço forte, Nome que brilha esplêndido luzeiro
Em teu seio, ó liberdade, Nos fulvos braços de ouro do cruzeiro!
Desafia o nosso peito a própria morte!
Mudem-se em flor as pedras dos caminhos!
Ó Pátria amada, Chuvas de prata rolem das estrelas...
Idolatrada, E despertando, deslumbrada, ao vê-las
Salve! Salve! Ressoa a voz dos ninhos...
Há de florar nas rosas e nos cravos
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido Rubros o sangue ardente dos escravos.
De amor e de esperança à terra desce, Seja teu verbo a voz do coração,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido, Verbo de paz e amor do Sul ao Norte!
A imagem do Cruzeiro resplandece. Ruja teu peito em luta contra a morte,
Acordando a amplidão.
Gigante pela própria natureza, Peito que deu alívio a quem sofria
És belo, és forte, impávido colosso, E foi o sol iluminando o dia!
E o teu futuro espelha essa grandeza.
Tua jangada afoita enfune o pano!
Terra adorada, Vento feliz conduza a vela ousada!
Entre outras mil, Que importa que no seu barco seja um nada
És tu, Brasil, Na vastidão do oceano,
Ó Pátria amada! Se à proa vão heróis e marinheiros
Dos filhos deste solo és mãe gentil, E vão no peito corações guerreiros?
Pátria amada,Brasil!
Se, nós te amamos, em aventuras e mágoas!
Porque esse chão que embebe a água dos rios
Deitado eternamente em berço esplêndido, Há de florar em meses, nos estios
Ao som do mar e à luz do céu profundo, E bosques, pelas águas!
Fulguras, ó Brasil, florão da América, Selvas e rios, serras e florestas
Iluminado ao sol do Novo Mundo! Brotem no solo em rumorosas festas!
Abra-se ao vento o teu pendão natal
Do que a terra, mais garrida, Sobre as revoltas águas dos teus mares!
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores; E desfraldado diga aos céus e aos mares
"Nossos bosques têm mais vida", A vitória imortal!
"Nossa vida" no teu seio "mais amores." Que foi de sangue, em guerras leais e francas,
E foi na paz da cor das hóstias brancas!
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Brasil, de amor eterno seja símbolo


O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro dessa flâmula
- "Paz no futuro e glória no passado."

Mas, se ergues da justiça a clava forte,


Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.

Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada, Brasil!

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