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ENFERMAGEM
O Programa de Saúde da Família (PSF) surge como estratégia de
reorganização e reorientação do modelo tecno-assistencial de saúde.
A implantação do PSF teve seu início em 1994, tendo como proposta
ações de prevenção de doenças e de promoção da saúde. (BRASIL,
2000). Tal assistência remete ao desenvolvimento de ações à atenção
básica em saúde, numa perspectiva de ação integral e preventiva aos
membros de uma família ao longo de seu ciclo vital, e que estejam
inseridos numa comunidade. (PEREIRA et al., 2005).
Essa estratégia visa uma unidade de saúde da família que deve ser a
porta de entrada do sistema local de saúde, mas para a
transformação do modelo tradicional é necessário que os vários níveis
de atenção se integrem e trabalhem pelo mesmo objetivo.
Portanto, tal ação não pode ter por finalidade a redução de custos e a
transferência de responsabilidades, mas a colocação na prática dos
princípios e diretrizes do SUS. No contexto da equipe de saúde,
destacam-se as ações dos profissionais de saúde, voltadas para a
assistência integral e contínua de todos os membros da família.
Vinculados às unidades de saúde da família, em cada uma das etapas
do ciclo vital, sem perder de vista o seu contexto familiar e social.
(SILVESTRE e COSTA NETO, 2003).
Por sua vez, os atores sociais que constituem esse espaço de atenção
à saúde vêm compreendendo seus direitos diante da Política Nacional
do Idoso e Estatuto do Idoso. (COSTA, MENDONÇA e ABIGALIL, 2002).
Sabendo que o SUS tem suas ações descentralizadas, cabe aos
municípios a responsabilidade da atenção ao idoso no que se refere à
promoção da saúde e a prevenção de doenças na terceira idade.
(BRASIL, 2004). Diante desse contexto, observam-se escassas ações
de saúde direcionadas aos idosos que dificultam o envelhecimento
saudável e, assim, soma-se para elevar os mitos, os medos e os
preconceitos que rodeiam essa faixa etária.