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Ao iniciarmos nossos estudos no Paganismo Celta, a primeira sensação que nos

advém é de que estamos despertando para algo novo, mas na realidade estamos nos
religando às antigas raízes pagãs, à verdadeira religião da natureza e da unidade, pois
o nosso caminho é baseado na crença de Deuses e Deusas, conforme suas tradições.
Algumas pessoas, inicialmente, sentem uma certa dificuldade em relação à conexão
com as Deusas. Isto acontece, principalmente, por conta de toda a influência da
sociedade patriarcal dominante durante milênios, assim como pela manipulação da
igreja, para controlar o indíviduo através do medo e do "pecado". Tudo isso é tão forte
que, às vezes, chega a causar crises de consciência e muito desconforto, tamanhos
são os dogmas impregnados no ser.
As Deusas representam a essência feminina reprimida durante a cristianização,
principalmente para controlar o poder sobre a criação, ou seja, sobre a criatividade e,
assim, restringir a nossa liberdade. Não estamos nos referindo a Jesus que, no nosso
modo de ver, foi um grande Mestre e, tampouco, ao feminismo, mas às divindades. O
culto aos Deuses não se caracteriza como uma simples filosofia de vida ou uma
correlação simbólica aos arquétipos. É, acima de tudo, uma dedicação a um caminho
de autoconhecimento, compartilhado em grupos ou clãs, que respeita à natureza,
ancestrais e principalmente a si mesmo.
Devido ao preconceito e a falta de informação, muitas
pessoas ainda confundem paganismo com feitiçaria e
magia "negra" ou qualquer outra cor que queiram
denominá-la. Isso não é correto! E que fique bem claro:
paganismo não é sinônimo de satanismo.
As lendas e os mitos celtas nos revelam a existência do
Outro Mundo, oculto entre colinas, lagos, rios, névoas e
bosques sagrados. Avalon é uma lenda, que nos leva
direto aos mitos arthurianos e a mitologia galesa, através
dos contos de Mabinogion, além dos contos irlandeses do
Ciclo Mitológico Irlandês e todos os demais ciclos,
preservando assim, parte do conhecimento ancestral
deste povo.
A espiritualidade celta permanece viva ao resgatarmos a
história e os fatos arqueológicos que, neste caso, servem
para reforçar ainda mais, como as religiões antigas buscavam honrar os Deuses e
equilibrar as energias da natureza dentro de nós.
Sendo que, do ponto de vista da história das religiões,
existem apenas três religiões monoteístas: o islamismo, o
judaísmo e o cristianismo. Sendo assim, todas as demais
religiões da pré-história, até a atualidade, são conhecidas
como politeístas, panteístas e/ou animistas.
As crenças pagãs começaram a tomar forma na era
paleolítica, aproximadamente há vinte e cinco mil anos
atrás. Neste período, o ser humano era nômade, suas
fontes de subsistência, basicamente, vinham da caça e
da colheita. Além do mais, tudo era muito misterioso e
assustador para eles, naquela época, como: o trovão, o
sol, a lua e a escuridão.
O mundo era um lugar cheio de grandes perigos e forças
estranhas, que deveriam ser temidas, respeitadas e
reverenciadas. Com o tempo, o conceito dessas forças foi
evoluindo para a idealização dos Deuses. Um dos
primeiros e, considerado o mais importante Deus primitivo, foi possivelmente,
Cernunnos, o Deus de Chifres, formando na mente do homem antigo, a idéia de um
Deus da Caça com chifres, que simbolizava força, fertilidade e poder, erroneamente
comparado ao "diabo" na visão judaíco-cristã.
Contudo, não era apenas de caçadas que a tribo sobrevivia, havia o grande mistério
da fertilidade. As tribos precisavam perpetuar a espécie e de tempos em tempos, a
barriga das mulheres crescia e, no final de algumas luas, surgia mais um novo
membro para a tribo. No inicio frágil e pequeno, mas com o passar dos meses crescia,
tornando-se um ser grande e forte, dando garantia e continuidade às futuras gerações.
A mulher era a chave de todo esse mistério, um ser enigmático,
que além de sangrar todo mês, sem que viesse a falecer, era a
responsável pela continuação do clã e pela alimentação dos
seus recém-nascidos, com o leite do seu próprio corpo.
A partir dessa observação, surge então as Deusas da
Fertilidade, dando origem às várias esculturas de figuras pré-
históricas, como a famosa escultura de Vênus de Willendorf,
destacando-se pelos seios enormes, o ventre volumoso e a
vulva protuberante. Podemos fazer uma analogia à Dana, a
Deusa soberana da terra, considerada a mãe dos Deuses
irlandeses, a Mãe Terra nos dias de hoje.
"Mesmo na guerra as Deusas são proeminentes na Irlanda.
Deuses celtas e os heróis são freqüentemente chamados depois
do nome de suas mães e não de seus pais, e as mulheres em grande parte dos contos
irlandeses, desempenham um papel muito importante. As Deusas dão seu nome aos
grupos dos Deuses, suas ações são livres e sua personalidade é claramente definida."
J.A. Macculloch - A Religião dos Antigos Celtas.
Enfim, como uma religião politeísta que honra diversos Deuses e Deusas, não existe o
conceito de apenas uma única deidade, ou seja, de uma deusa e um deus. No
Paganismo Celta, temos a visão da multiplicidade dos Deuses na natureza e a
soberania da terra, por exemplo, que para nós, é a fonte criadora de toda a vida, de
onde tudo veio e para onde tudo retornará, inclusive, os Deuses. Que assim seja!
Principais Deuses e Deusas Celtas
Os celtas não misturavam panteões de outras culturas e nem cultuavam Deuses celtas
de outras tribos, apesar das semelhanças, cada ramo celebrava seus Deuses locais
seguindo apenas as referências das tradições pertencentes a sua terra natal, com
exceção de algumas divindades pan-célticas.
As Deusas e os Deuses celtas possuíam características próprias e distintas, conforme
seus atributos. Relatos vindos de antigos ancestrais nos esclarecem que as tradições
eram passadas de boca a ouvido, centrados nas esferas do Céu, da Terra e do Mar!
A seguir, alguns dos principais Deuses Celtas e suas tradições.
Mitologia Irlandesa
- Áine: Deusa do amor, da fertilidade e do verão. Rainha dos reinos feéricos dos
Tuatha de Danann, conhecida como "Cnoc Áine" (Monte de Áine) é a soberana da
terra e do sol, associada ao solstício de verão, às flores e as fontes de água. Áine
(pronuncia-se Enya) - filha de Manannán Mac Lir - representa a luz brilhante do verão.
Como uma Deusa solar, podia assumir a forma de uma égua vermelha.
- Angus Mac Og / Oengus: Deus da juventude, do amor, da beleza e da inspiração
poética, um Tuatha de Danann. Era filho de Dagda e Boann e, assim como o pai,
possuía uma harpa mágica, que produzia um som doce e irresistível. Foi associado à
"Brugh na Bóinne" (Newgrange - Irlanda). Angus se apaixonou por uma linda jovem do
Sídhe, mas somente a via em sonhos. Essa é uma lenda que faz parte do Ciclo
Mitológico Irlandês, conhecida como: o Sonho de Oengus.
- Badb: Deusa da guerra, dos campos de batalha e das profecias. Era conhecida
como: o Corvo de Batalha ou a Gralha Escaldada. Com suas irmãs, Macha e
Morrighan, formava um trio de Deusas guerreiras, as filhas da Deusa-mãe Ernmas,
que morreu em "A Primeira Batalha de Magh Turedh", conto que descreve como os
Tuatha Dé Danann tomaram a Irlanda dos Fir Bolg. Badb rege a morte, a sabedoria e
a transformação.
- Bilé: Considerado o pai dos Deuses e dos homens. Companheiro de Dana e pai de
Dagda, o principal líder dos Tuatha Dé Danann. Alguns mitos dizem que ele era o
antepassado dos Milesianos, último grupo de soldados liderados por Mil Espáine, que
invadiram a Irlanda na época de Beltane e derrotaram os Tuatha de Danann. Bilé é o
Deus do Outro Mundo, considerado o "primeiro ancestral", associado às fogueiras da
purificação. Na tradição irlandesa "Bilé" significa "Árvore Sagrada", que pode
representar uma árvore real ou um ponto de referência central a um local religioso ou
altar.
- Brigit / Brigid / Brighid / Brig: Deusa reverenciada pelos Bardos, tanto na Irlanda
como na antiga Bretanha, cujo nome significa "Luminosa, Poderosa e Brilhante".
Brighid, a Senhora da Inspiração, era filha de Dagda, associada à Imbolc e as águas
doces de poços ou fontes, que ficam próximos às colinas. É a Deusa do fogo, da cura,
do lar, da fertilidade, da poesia e da arte, especialmente a dos metais. Brighid também
é uma Deusa guerreira, conhecida como "Bríg Ambue", a protetora soberana dos
Fianna. Brighid era consorte de Bres e mãe de Ruadan, que foi morto ao espionar os
Fomorianos. Ela sentiu profundamente a morte do filho, dando origem ao primeiro
lamento poético de luto irlandês, conhecido como keening.
- Boann / Boand / Boyne: Deusa que deu nome ao rio Boyne, na Irlanda, descrito nos
poemas "Dindshenchas" - lendas relacionadas à origem dos nomes dos lugares
sagrados da Irlanda - do Ciclo Mitológico Irlandês e na lenda do "Salmão da
Sabedoria". Ela era esposa de Nechtan, o Deus do rio. Também é mãe de Angus Mac
Og com o grande Dagda. Para esconder o adultério de Boann, Dagda usou o seu
poder para esconder a gravidez de Boann, fazendo uma viagem de nove meses
parecer ser de apenas em um dia e uma noite. É a deusa da fertilidade, da abundância
e da prosperidade.
- Cailleach: É a Deusa da terra e das rochas, diz a lenda que ela criou os morros e as
montanhas a sua volta, ao atirar pedras em um inimigo. Na mitologia irlandesa e
escocesa é conhecida também como a "Cailleach Bheur", que significa mulher velha,
às vezes, descrita de capuz com o rosto azul-cinzento. Geralmente é vista como a
Deusa da última colheita (Samhain), dos ventos frios e das mudanças, aquela que
controla as estações do ano, Senhora das pedras e do inverno, mais antiga que o
próprio tempo.
- Dagda: Deus da magia, da poesia, da música, da abundância e da fertilidade. No
folclore irlandês, Dagda era chamado de "O Bom Deus", possuía todas as habilidades
sendo bom em tudo, "Eochaid Ollathair" (Pai de todos) e "Ruad Rofhessa" (Senhor de
Grande Sabedoria), considerado mestre de todos os ofícios e senhor de todos os
conhecimentos. Consorte de Boann, teve vários filhos, entre eles Brighid, Angus, Midir,
Finnbarr e Bodb, o Vermelho. Dagda tinha um caldeirão mágico, o Caldeirão da
Abundância, que nunca se esvaziava e uma harpa de carvalho chamada "Uaithne",
que fazia com que as estações mudassem, quando assim o ordenasse. Além disso,
tinha um casal de porcos mágicos que podiam ser comidos várias vezes e que sempre
reviviam, bem como, um pomar que, independente da estação, dava frutos o ano todo.
- Dana / Danu / Danann: Considerada a principal Deusa Mãe da Irlanda e do maior
grupo de Deuses, os Tuatha Dé Danann, o Povo de Dana ou o Povo Mágico (Daoine
Sidhe), a tribo dos seres feéricos. Às vezes, identificada como Anu ou Ana, seu nome
significa conhecimento. Era consorte de Bilé e mãe de Dagda. Em Munster, na Irlanda,
Dana foi associada a dois morros de cume arredondados, chamados de "Dá Chich
Anann" ou "Seios de Ana", por se parecem com dois seios. É a Deusa da fertilidade,
da terra e da abundância.
- Dian Cecht / Diancecht: Deus da cura foi o grande médico e curador dos Tuatha Dé
Danann, responsável pela restauração do braço de Nuada por um outro braço de
prata. Diancecht era irmão de Dagda e teve vários filhos, entre eles Airmid, Etan, Cian,
Cethé, Cu e Miach. Seu nome significa "Rápido no poder".
- Erin / Eriu: Filha de Fiachna e Ernmas, descrito no Lebor Gabála Érenn (Livro das
Invasões). Junto com suas irmãs Banba e Fotla, Erin era uma das três rainhas dos
Tuatha Dé Danann, que deu seu nome à Irlanda, através de uma promessa feita
por Amergin, após a invasão dos Milesianos.
- Flidais: Deusa da floresta, dos bosques, da caça e das criaturas selvagens,
representa a força da fertilidade e da abundância. Viajava numa carruagem puxada
por cervos e tinha uma vaca mágica que dava muito leite. Seu nome significa "Doar",
elucidado no conto de "Táin Bó Flidais" - O Roubo do Gado de Flidais, da saga do
"Táin Bó Cuailnge". Tinha o poder de se metamorfosear na forma de qualquer animal.
- Goibniu / Goibhniu: Era o grande ferreiro, construtor e mestre da magia. Goibniu,
junto com Credne e Luchta, formavam os três artesãos divinos, conhecidos como os
"Trí Dé Dána". Foi quem forjou todas as armas dos Tuatha Dé Danann e criou o novo
braço para o rei Nuada. Suas armas sempre atingiam o alvo e a ferida provocada por
elas, era fatal. Deus dos ferreiros, das habilidades culinárias e do trabalho com metais
em geral.
- Lir / Lear: No folclore irlandês, Lir era o Deus do mar, considerado também, o Senhor
do submundo (o mundo dos ancestrais), da magia e da cura. Lir era pai de Manannán
Mac Lir e das crianças Fiachra, Conn, Fingula e Aod, que foram transformadas em
cisnes por causa do ciúme da sua madrasta Oifa, nos contos do Ciclo Mitológico
Irlandês, conhecido como: O Destino dos Filhos de Lir.
- Lugh / Lug / Lugus: Um dos grandes heróis da mitologia irlandesa, Lugh era filho de
Cian (neto por parte dos Dananns de Dian Cecht) e de Ethniu, filha de Balor, rei dos
Fomorianos. Uma profecia dizia que Balor seria morto por seu neto. Para evitar esse
destino, mandou dar fim nos netos, mas Lugh sobreviveu e foi criado por Tailtiu, sua
mãe adotiva. Sua festividade é Lughnasadh, a festa da primeira colheita. Ficou
conhecido como "Lugh Lámfada" - Lugh dos braços longos e "Lugh Samildanach" -
Lugh, o artesão múltiplo. Lugh é o Deus dos ferreiros, cujo domínio incluía a magia, as
artes e todos os ofícios em geral, seu nome significa "Luz" - brilhante como o Sol.
Guardião da espada mágica e da lança invencível, vinda da cidade de Gorias, um dos
quatro tesouros dos Tuatha Dé Danann.
- Macha: Deusa da fertilidade e da guerra, filha de Ernmas, junto com as irmãs Badb e
Morrighan, podia lançar feitiços sobre os campos de guerra. Após uma batalha os
guerreiros cortavam as cabeças dos inimigos e ofereciam a Macha, sendo este
costume chamado de a "Colheita de Macha". É a Deusa dos equinos, que durante a
gravidez foi forçada a uma corrida de cavalos. Quando chegou ao final, entrou em
trabalho de parto e deu à luz a gêmeos. Antes de morrer, Macha colocou uma
maldição sobre os homens da província para que em tempos de opressão e maior
necessidade, eles sofreriam dores como as de um parto.
- Manannán Mac Lir: Filho de Lir, associado ao mar e ao Outro Mundo, homenageado
como uma das principais divindades ctônicas e marítimas, além de reverenciado como
protetor dos marinheiros. Viaja pelo mar muito mais rápido que o vento em um barco
mágico puxado por um cavalo branco chamado Enbharr, que significa "Espuma de
água". Mestre na mudança de forma e da magia. Ele reside em Emhain Abhlach, a
planície das maçãs e governa as ilhas bem-aventuradas. Quando os Dananns foram
derrotados pelos Milesianos, foi Manannán quem os levou à Tir na nÓg, através de
colinas subterrâneas, o Sídhe. Manannán é o Psicopompo, o condutor que possui a
armadura impenetrável, a capa mágica do esquecimento e da invisibilidade, o ramo de
prata e a taça da verdade.
- Morrigu / Morrigan / Morrighan: É a Grande Rainha "Mor Rioghain", na mitologia
irlandesa, da tribo dos Tuatha Dé Danann. Senhora da Guerra, possuía uma forma
mutável e o poder mágico de predizer o futuro. Reinava sobre os campos de batalha e
junto com suas irmãs Badb e Macha eram conhecidas pelo nome de "Três Morrígans",
relacionadas à triplicidade que, para os celtas, significava a intensificação do poder.
Associada aos corvos, o lobo, ao mar e as fadas, além da associação à Maeve, rainha
de Connacht, casada com o rei Ailill e a Morgana, das lendas arthurianas. Podia
mudar sua aparência à vontade, como em um lobo cinza avermelhado. Nos mitos
relacionou-se com Dagda e apaixonou-se pelo grande herói celta, CuChulainn, que
despertou toda sua fúria, ao rejeitá-la. Deusa da morte e do renascimento, da
fertilidade, do amor físico e da justiça.
- Nuada: No folclore irlandês, era reverenciado como rei e grande líder dos Tuatha Dé
Danann. Possuía uma espada invencível, vindo da cidade de Findias e que fazia parte
dos Tesouros de Dananns. Na primeira Batalha de Magh Turedh perdeu o braço ou a
mão, órgão que foi restituído, mas fez com que ele perdesse o trono da tribo. Ficou
conhecido como "Nuada, Braço de Prata" ou "Nuada, Mão de Prata". Nuada era o
Deus da justiça, cura e renascimento; irmão de Dagda e Dian Cecht.
- Ogma / Oghma: Deus da eloqüência, da vidência e mestre da poesia que, na
tradição irlandesa, segundo o "Livro de Ballymote", foi quem inventou o alfabeto
oracular "Ogham", utilizado pelos antigos Druidas, baseado em árvores sagradas.
Ogma, meio-irmão de Dagda, Bres e Lugh, era um guerreiro, retratado como um
ancião com sorriso no rosto, vestindo casaco de pele e carregando um arco e bastão.
- Scathach / Scatha / Scath: Seu nome significa a "Sombra", aquela que combate o
medo. Deusa guerreira e profetisa que viveu na Ilha de Skye, na Escócia. Ensinava
artes marciais para guerreiros que tinham coragem suficiente para treinar com ela,
pois era dura e impiedosa. Considerada a maior guerreira de todos os tempos foi a
responsável por treinar CuChulainn.
Mitologia Galesa
Para um melhor entendimento, devemos observar que o termo Galês se refere aos
povos que habitavam o País de Gales.
- Arawn: É o rei de Annwn ou Annwfn (Outro Mundo), o submundo na tradição galesa,
que é visto como um castelo sobre o mar, "Caer Siddi" - Fortaleza de Fadas ou "Caer
Wydyr" - Palácio de Vidro. Como Tir na nÓg, Annwn era um lugar de doçura e
encanto. Arawn possuía um caldeirão mágico, descrito no poema do Bardo Taliesin,
em "Os Espólios de Annwn", em que descreve a viagem de Arthur e seus
companheiros, ao Outro Mundo, para resgatarem o Caldeirão da Abundância.
- Arianrhod: Era filha de Dôn e Belenos, irmã de Gwydion, seu nome significa "A Roda
de Prata", a virgem que dá à luz os filhos Lleu e Dylan, depois de passar num teste de
magia feito pelo seu tio, Math. Arianrhod é a Deusa das iniciações, da terra e da
fertilidade, na tradição galesa. Senhora do renascimento, vivia num castelo estelar
chamado "Caer Arianrhod", associada à constelação Corona Borealis, retratada nos
contos do Mabinogion em "Math, filho de Mathonwy".
- Arddhu / Atho: O "Escuro" no folclore galês, que representa Green Man, o Deus da
natureza - o Grande Corvo Divino - uma divindade que habitava as matas e as
florestas. Deus dos bosques e animais, da fertilidade e da renovação. É representado
por um homem com o rosto todo coberto por folhas verdes, descrito no romance
Arthuriano em "Sir Gawain e o Cavaleiro Verde".
- Blodeuwedd / Blodeuedd: Foi feita a partir de nove tipos de flores silvestres, por Math
e Gwydion, para ser a esposa de Lleu (filho de Arianrhod), que depois foi transformada
em coruja por causa da sua traição contra o marido. Seu nome significa "Rosto de
Flor", representada muitas vezes, como um lírio branco. Deusa do amanhecer nos
mitos galeses, é retratada nos contos do Mabinogion em "Math, filho de Mathonwy".
- Bran: O "Abençoado", Bran era um dos grandes heróis do ciclo galês. Filho de Llyr,
irmão de Manawydan e Branwen. Bran era um gigante, muito mais alto que uma
árvore. Ao ser mortalmente ferido na coxa em um combate e, por ser muito grande,
pediu que cortassem sua cabeça, que se manteve viva por algum tempo. Bran possuía
o Caldeirão do Renascimento, com propriedades de restaurar a vida dos mortos.
Associado aos corvos, Bran é o Deus da guerra, da caça e da música.
- Branwen: Era esposa do rei da Irlanda Matholwch, que foi punida pelo marido ao
insultar o povo irlandês, mutilando seus cavalos. Branwen foi obrigada a trabalhar
como copeira e da sua cozinha-prisão, treinou um estorninho para levar mensagens
de volta ao País de Gales, descrevendo sua situação e pedindo ajuda. Bran liderou
uma expedição para resgatá-la, mas foi ferido mortalmente e Branwen morreu de
tristeza ao saber. Branwen é a Deusa galesa do amor, da soberania e da justiça,
descrita nos contos do Mabinogion em "Branwen, a Filha de Llyr".
-Beli: É consorte de Dôn, conhecido também como Beli Mawr. Beli é um antigo Deus
galês, considerado como um grande líder e o maior ancestral dos galeses.
Corresponde a Belenus para os gauleses e Bilé para os irlandeses.
- Cerridwen / Ceridwen / Kerridwen: Esposa de Tegid Voel, o Calvo, mãe da linda
donzela, Creirwy, Morvran e do feio rapaz, Afagddu. As lendas nos contam que Merlin
pode ter sido o sucessor do Bardo Taliesin que, na forma de Gwyon, nascera de
Cerridwen e se tornara um grande mago, após tomar, acidentalmente, algumas gotas
da poção do conhecimento que Cerridwen preparava para o filho Afagddu, no
Caldeirão da Inspiração ao despertar a Awen, descrito em "Taliesin". Por isso, os
Bardos galeses chamavam a si mesmos de "Cerddorion", os filhos de Cerridwen. O
caldeirão é um dos principais símbolos de Cerridwen, associado à fertilidade, a
regeneração, a mudança de forma e ao renascimento.
- Dôn: A Deusa-mãe galesa é consorte de Beli, filha de Mathonwy e irmã de Math, nos
contos do Mabinogion em "Math, filho de Mathonwy". Dôn era mãe de Amathon,
Arianrhod, Gilvaethwy, Govannon, Gwydion e Nudd. É considerada Deusa da terra, da
fertilidade e da abundância.
- Dylan: Filho das ondas do mar, o menino dos cabelos de ouro é o Deus do mar para
os antigos galeses. Filho de Arianrhod, irmão gêmeo de Lleu e sobrinho de Gwydion.
Seu símbolo é um peixe prateado, dos contos do Mabinogion em "Math, filho de
Mathonwy".
- Gwydion: Filho de Dôn foi o grande Druida dos Deuses, mestre da magia e das
ilusões. Regia as mudanças de forma, a poesia e a música. Gwydion era irmão de
Arianrhod e provavelmente, pai dos seus filhos, Lleu e Dylan. Foi ele quem ajudou
Lleu a superar as maldições da sua mãe, além de ajudar a criar uma esposa
(Blodeuwedd) para o sobrinho, do Mabinogion em "Math, filho de Mathonwy".
- Modron: Deusa-mãe galesa, seu nome significa "Mãe". Modron era a mãe de Mabon,
mencionado no conto de "Culhwch e Olwen". É a Deusa da terra e da fertilidade.
- Lleu: Era irmão gêmeo de Dylan, filho de Arianrhod, sobrinho de Gwydion e consorte
de Blodeuwedd. Deus da terra, seu nome significa "Luz" e foi associado ao Sol, nos
contos do Mabinogion em "Math, filho de Mathonwy".
- Llyr: Antigo Deus galês do mar, equivalente a Lir, o Deus irlandês do mar. Consorte
de Penardun, filha de Dôn, é o pai de Manawydan, - descrito nos contos do
Mabinogion em "Manawyddan, o Filho de Llyr" - Bran e Branwen.
- Mabon: Deus da juventude, do amor e das nascentes dos rios. Mabon era filho da
Deusa Modron e de acordo com os mitos galeses, foi sequestrado de sua mãe,
quando tinha apenas três noites de vida, conforme os contos do Mabinogion em
"Culhwch e Olwen". É ele quem ajuda Arthur na caça ao javali com sua magia, após
ser libertado de "Caer Loyw", o Castelo Brilhante.
- Rhiannon: A grande rainha dos galeses, a Rigantona. Rhiannon era a protetora dos
cavalos e das aves. É a Deusa dos encantamentos e da fertilidade, equivalente a
Macha, na mitologia irlandesa e Epona, na mitologia gaulesa. Rhiannon teve seu filho
roubado logo que ele nasceu e foi acusada, injustamente, por sua morte. O bebê foi
achado, anos depois e restituído a sua mãe, que passou a chamá-lo de Pryderi,
descrito nos contos do Mabinogion em "Pwyll, Príncipe de Dyfed".
Mitologia Gaulesa
O termo Gaulês se designa a um conjunto de povos celtas que vieram de Gales e
povoaram a Gália, que atualmente, corresponde aos territórios que vão da França, à
Bélgica e à Itália setentrional.
- Bel / Belenus / Belenos: Seu nome significa "Brilhante", é considerado o Deus do
fogo e da luz, nos mitos gauleses. Belenos dá seu nome ao festival de Beltane e está
relacionado às fogueiras que são acesas em colinas para promover a purificação. Foi
associado à Beli na tradição galesa e a Bilé na tradição irlandesa.
- Cernunnos: Um dos mais antigos Deuses celtas, encontrado tanto entre os celtas
continentais como os insulares. Deus da fertilidade, dos animais, do amor físico, da
natureza, dos bosques e da abundância. Seu nome é pronunciado como se tivesse
um "k" - Kernunnos. É representado por um homem sentado na posição de lótus,
cabelo comprido, de barba, nu e usando apenas um torque (colar celta) no pescoço ou
ainda por um homem de chifres, como no Caldeirão de Gundestrup, que tem os
seguintes símbolos: um torque em sua mão direita e a serpente na mão esquerda,
rodeado por um veado à sua direita e um javali à sua esquerda. Cernunnos é o
Guardião do Mundo Verde, conhecido como Green Man.
- Epona: Deusa gaulesa protetora dos cavalos, seu nome significa "Cavalo". Foi
representada montada num cavalo ou numa égua, rodeada por potros e cavalos.
Epona é a Deusa da fertilidade, da maternidade, da abundância e dos animais,
associada a proteção, prestígio e poder. Podemos identificá-la com Rhiannon, na
tradição galesa, e Macha, na tradição irlandesa.
- Sucellus: Deus gaulês da fertilidade, da cura e das florestas. Considerado como o rei
dos Deuses na mitologia gaulesa, seu nome significa "Atacante". Usava uma coroa de
folhas na cabeça, acompanhado por um cão de caça e carregava um grande martelo,
usado para bater na terra e acordar as plantas, anunciando o início da primavera.
- Taranis / Taranos: É do Deus do trovão e dos relâmpagos, na mitologia gaulesa.
Dizem as lendas que Taranis cruzava os céus numa carruagem de fogo, produzindo
raios através das fagulhas que saíam dos cascos dos cavalos e o ruído do trovão
através das rodas da carruagem. Mestre da guerra, seu símbolo é a roda, e que junto
com Teutates e Esus formavam uma tríade das principais divindades guerreiras da
Gália.

DESCUBRA SEU SIGNO CELTA E SEU TALISMÃ


Os Talismãs Celtas de Nascimento – Signos Celtas
Os Signos Celtas são dezasseis e cada um corresponde a uma determinada época do
ano:

Sidellu Gwynder – 1 de Janeiro a 22 de Janeiro


Imbolc – 23 de Janeiro a 13 de Fevereiro
Cwn Annwn – 14 de Fevereiro a 8 de Março
Alban Eiler – 9 de Março a 31 de Março
Twr Tewdws – 1 de Abril a 23 de Abril
Beltane – 24 de Abril a 16 de Maio
Sidhe – 17 de Maio a 8 de Junho
Litha – 9 de Junho a 1 de Julho
Syr Kai – 2 de Julho a 24 de Julho
Lughnasadh – 25 de Julho a 16 de Agosto
Mourie – 17 de Agosto a 8 de Setembro
Alban Elfed – 9 de Setembro a 1 de Outubro
Keyne – 2 de Outubro a 24 de Outubro
Samhain – 25 de Outubro a 16 de Novembro
Hop Tu Naa – 17 de Novembro a 9 de Dezembro
Heulsaf Y Gaeaf – 10 de Dezembro a 31 de Dezembro

Sidellu Gwynder - 1 de Janeiro a 22 de Janeiro


Sidellu Gwynder significa qualquer coisa como "brancura rodopiante" e está
relacionado com o meio do Inverno. É representado sob a forma do hircocervo, um
animal mítico que reúne as semelhanças de um veado e de um carneiro. Segundo as
tradições antigas, este animal abençoado é portador de sorte e de força
interior. Sidellu Gwynder concede os dons da graça, da beleza e da vitalidade, sendo
também usado para atrair as atenções do sexo oposto. Pendente em prata de lei com
22 mm de diâmetro. Este pendente pode ser usado como talismã de nascimento e por
todos que desejem invocar a sua energia.

Imbolc - 23 de Janeiro a 13 de Fevereiro


Brighid, uma das deusas mais amadas pelos povos celtas, é a personificação da
Deusa Tríplice, celebrada pela altura do Imbolc, no início de Fevereiro. As suas três
facetas são representadas pela curandeira, pela ferreira e pela poetisa, sendo
designada no seu todo como "Deusa da Tripla Chama", pois é o Fogo que aquece o
caldeirão, alimenta a fornalha e incendeia a paixão nos poetas. A presença de Brighd
faz-se sentir até hoje através do culto a Santa Brígida da Irlanda. Imbolc traz consigo a
pureza do Inverno, juntamente com a luz e a beleza da Primavera que se avizinha.
Pendente em prata de lei com 22 mm de medida máxima. Este pendente é um talismã
celta de nascimento mas pode ser usado por todos que desejem invocar a sua
energia.
Cŵn Annwn - 14 de Fevereiro a 8 de Março
Cŵn Annwn são os Cães do Submundo que aparecem no folclore e nas lendas do
Mabinogion. Demonizados depois da colonização cristã, os Cães são frequentemente
retratados de forma feroz, uivando pela noite em temíveis caçadas e levando as almas
para a morte. Até aos nossos dias considera-se um mau presságio quando os cães
uivam de noite... No entanto, o pensamento celta não entendia a morte desta forma
e os Cães tinham muito mais uma função de guias e de companheiros do que de
predadores. Algumas remniscências passaram até à actualidade através do culto a S.
David, celebrado a 1 de Março. Segundo a tradição cristã, S. David também era um
guia para a morte, pois recebia visões que o avisavam do falecimento iminente de um
membro da comunidade. O religioso partia então para casa dos familiares, para os
preparar psicologicamente e para ajudar o moribundo na sua travessia. Cŵn
Annwn ajudam à compreensão dos grandes mistérios, a ultrapassar perdas e a ter
segurança em cada passo. Pendente em prata de lei com 22 mm de diâmetro. Este
pendente é um talismã celta de nascimento mas pode ser usado por todos que
desejem invocar a sua energia.
Alban Eiler - 9 de Março a 31 de Março
Alban Eiler corresponde ao equinócio da Primavera, fase personificada pela Virgem,
noiva do Deus-sol. Aqui ela aparece-nos na sua forma de cisne, símbolo de pureza e
beleza. Alban Eiler concede os dons da leveza, da elegância e da nobreza. Pendente
em prata de lei com 24 mm de medida máxima. Este pendente é um talismã celta de
nascimento mas pode ser usado por todos que desejem invocar a sua energia.

Tŵr Tewdws - 1 de Abril a 23 de Abril


A ascensão das Pleiades, ou Tŵr Tewdws, marca a chegada das chuvas de Abril, um
momento muito significativo para as antigas sociedades agrárias. Estas sete estrelas,
chamadas as "Sete Sacerdotisas", eram um foco importante das práticas mágicas
nesta época do ano. Tŵr Tewdws concede os dons da força espiritual, da integridade,
do discernimento e da liberdade. Pendente em prata de lei com 22 mm de
diâmetro.Este pendente é um talismã de nascimento mas pode ser usados por todos
que desejem invocar a sua energia.
Beltane - 24 de Abril a 16 de Maio
Este período é regido por Bel, deus celta da luz. Beltane quer dizer, precisamente,
"Fogo de Bel", sendo celebrado com festas exuberantes e fogueiras. O objectivo dos
rituais da época é, sobretudo, o de exaltar a energia da Terra e garantir a fertilidade
das plantas, do gado e da população humana. Beltane é retratado como um Dragão,
concedendo os dons da vitalidade, da prosperidade e do poder pessoal. Pendente em
prata de lei com 27 mm de diâmetro. Este pendente é um talismã celta de nascimento
mas pode ser usado por todos que desejem invocar a sua energia.

Sidhe - 17 de Maio a 8 de Junho


O termo Sidhe refere-se ao Povo das Fadas, uma espécie distinta da humana que,
segundo a tradição celta, seria descendente dos míticos Tuatha Dé Danann. De
acordo com o Lebor Gabála Érenn (n'O Livro das Invasões), os Tuatha Dé Danann,
foram derrotados em batalha pelos mortais, tendo sido forçados a abandonar a
Irlanda. Reza a lenda que passaram a habitar o interior da terra, deixando como sinal
da sua presença pequenas colinas - ou síde - espalhadas pela paisagem. O Povo das
Fadas é celebrado no final da Primavera, altura em que é mais frequente observar as
estranhas luminescências que emanam das colinas mágicas. Sidhe concede os dons
da magia, do encantamento e da visão interior. Pendente em prata de lei com 22 mm
de diâmetro. Este pendente é um talismã celta de nascimento mas pode ser usado por
todos que desejem invocar a sua energia.

Litha - 9 de Junho a 1 de Julho


Litha, também chamado Alban Hefin e Gŵyl Ganol yr Haf, refere-se ao solstício de
Verão e ocorre por volta do dia 21 de Junho no Hemisfério Norte. É o dia mais longo
do ano, representado pelo êxtase do deus-sol antes de iniciar o seu declínio. Este dia
é celebrado por muitos neo-pagãos que se deslocam a lugares como Stonehenge para
observar o nascer do sol entre as pedras centrais. O Verão instala-se na sua plenitude
e as dádivas da terra são celebradas com optimismo e alegria. Litha concede
abundância, saúde e prosperidade. Pendente em prata de lei com 22 mm medida
máxima. Este pendente é um talismã celta de nascimento mas pode ser usado por
todos que desejem invocar a sua energia.
Syr Kai - 2 de Julho a 24 de Julho
A ascensão de Sirius, a Estrela do Cão, juntamente com o Sol, assinala a chegada
das semanas mais quentes do ano. O símbolo é orlado pelos raios do astro-rei,
retratando o momento em que até mesmo as noites transpiram a luz do Verão. Syr
Kai transmite a energia solar em todo o seu esplendor, estimula a força de vontade, a
criatividade e uma atitude expansiva perante a vida. Pendente em prata de lei com 22
mm medida máxima. Este pendente é um talismã celta de nascimento mas pode ser
usado por todos que desejem invocar a sua energia.
Lughnasadh - 25 de Julho a 16 de Agosto
Lughnasadh, celebrado a 1 de Agosto é o festival do deus solar Lugh e das primeiras
colheitas. O seu símbolo é a Espada de Luz, com que Lugh combateu e derrotou as
forças das trevas na mítica batalha de Magh Tuireadh. Lughnasadh representa a força
do sol, a abundância da terra e a habilidade dos líderes. Pendente em prata de lei com
38 mm de medida máxima. Este pendente é um talismã celta de nascimento mas pode
ser usado por todos que desejem invocar a sua energia.

Mourie - 17 de Agosto a 8 de Setembro


Mourie era uma divindade tutelar nas Terras Altas da Escócia, era um deus hidróforo,
ou seja, condutor de águas, encontrando-se associado a determinadas nascentes e
poços de águas milagrosas. O símbolo de Mourie era cultuado através das águas e
também através das árvores, razão pela qual estas se tornaram no seu símbolo. As
remniscências das antigas práticas sobreviveram, em certa medida, até aos dias de
hoje através do culto a S. Maelrubha, celebrado a 25 de Agosto. Um santo deveras
curioso do ponto de vista cristão, pois é invocado para a cura da loucura, como auxiliar
em feitiços e cultuado com oferendas de gado, à antiga maneira pagã, nas margens
de Loch Maree. Mourie concede os dons da cura, da fluidez de espírito e da
sabedoria. Pendente em prata de lei com 22 mm medida máxima. Este pendente é um
talismã celta de nascimento mas pode ser usado por todos que desejem invocar a sua
energia.
Keyne - 2 de Outubro a 24 de Outubro
A Serpente é uma figura importante na mitologia celta, tal como em muitas outras.
Simboliza a sabedoria, a transformação e também o poder. A Serpente ficou
associada a Keyne, filha do rei galês Brychan de Brycheiniog. Keyne foi uma mulher
santa que passou à história como uma das primeiras devotas cristãs no país de Gales,
sendo celebrada a 8 de Outubro. Diz-se que era muito bondosa e sábia, que detinha
poderes mágicos e que podia, pela força das suas orações, transformar serpentes
venenosas em pedra. Outra curiosa tradição diz que ela encantou um determinado
poço, existente até aos dias de hoje, para que conferisse o poder sobre a vida em
comum ao primeiro cônjuge que bebesse da sua água depois de contrair o
matrimónio. Naturalmente, continua a ser um poço muito visitado! Keyne concede os
dons da força, da determinação e do conhecimento. Pendente em prata de lei com 22
mm diâmetro. Este pendente é um talismã celta de nascimento mas pode ser usado
por todos que desejem invocar a sua energia.
Samhain - 25 de Outubro a 16 de Novembro
O Samhain, celebrado a 31 de Outubro, é o fim do ano celta. Esta é uma das noites
mais mágicas do ano e a altura em que os espíritos dos mortos podem vir reunir-se
com os seus familiares. O Samhain é uma noite de festa e família, mas também o
momento em que o "Véu Entre os Mundos" se dilui, facilitando a adivinhação e o
lançamento de toda a espécie de feitiços. Morrigan, sob a forma de um corvo, é a
divindade tutelar desta época, concedendo os dons da visão, do poder pessoal e da
magia. Pendente em prata de lei com 31 mm medida máxima. Este pendente é um
talismã celta de nascimento mas pode ser usado por todos que desejem invocar a sua
energia.

Hop Tu Naa - 17 de Novembro a 9 de Dezembro


Hop Tu Naa refere-se ao final do Outono. Os últimos trabalhos de preparação para o
Inverno devem ser concluídos rapidamente, antes da Terra mergulhar finalmente na
noite boreal. Na Ilha de Man esta data é celebrada em canções, como na ladaínha
infantil que diz "Jinny Squinny voou sobre a casa! Hop Tu Naa, Hop Tu
Naa!"... Squinny quer dizer "bruxa", a senhora dos poderes da Lua no seu voo extático
pelos céus escurecidos. O Pentagrama, como representação dos Cinco Elementos, é
o seu símbolo de eleição. Hop Tu Naa concede os dons da magia, da força de vontade
e da comunicação com os espíritos. Pendente em prata de lei com 22 mm de
diâmetro. Este pendente é um talismã celta de nascimento mas pode ser usado por
todos que desejem invocar a sua energia.
Alban Arthan - 10 de Dezembro a 31 de Dezembro
Alban Arthan ou Yule representa o Solstício de Inverno, momento em que os Druidas
colhiam o visco sagrado. Esta é uma época lunar, de recolhimento interior e de
desenvolvimento dos potenciais. O visco permanece como símbolo da Lua Cheia,
surgindo ainda nas decorações da época e relembrando que durante as longas noites
de Inverno é ela que reina sobre o mundo. Heulsaf Y Gaeaf concede os dons da
austeridade, do carisma e da intuição apurada, ao mesmo tempo que traz consigo a
esperança no retorno da luz. Pendente em prata de lei com 22 mm de diâmetro. Este
pendente é um talismã celta de nascimento mas pode ser usado por todos que
desejem invocar a sua energia.
As Deusas Celtas regentes de seu signo revelam seus grandes segredos.
ÁRIES – MORRIGAN (Deusa da Guerra)

Morrigan, soberana, ardente e carismática, favorece essas virtudes nos orgulhosos


arianos. Incita-os a recuperar a soberania sobre suas próprias vidas, convertendo-os
em donos de seu próprio destino.
Morrigan possui inúmeros poderes e quando invocada ajudará a todos, principalmente
às mulheres, a realizar sua própria magia. Use sua forma como a de corvo ou gralha
(figuras ou imagens), e velas pretas como uma ferramenta mágica.
Jóias: prata, ouro, aço ou ferro.
Cor da roupa: branca, azul, vermelha ou preta.
Óleos: hissopo, pinho, óleo do amor, óleo de Cerridwen.
Ervas: urtiga, manjerona, pimenta, cominho, coentro.
Pedras: Ágata de fogo, topázio, granada, turmalina rosa, jaspe vermelho, hematita,
quartzo branco, ametista.
Ritual de proteção: Vista uma peça de roupa íntima vermelha nas terças feiras ou
queime um incenso de absinto e uma vela negra.
TOURO – ARIANRHOD (Deusa do Lar)

Na tradição celta, essa Deusa se apresentava de dupla forma, como Virgem e Mãe,
Padroeira da Lua, da Noite, da Sexualidade, da Justiça, da Magia e do Destino. Mais
tarde, é apresentada como uma Deusa-Mãe, girando a Roda de Prata e
transformando-a em uma barca lunar.
Como sua Deusa regente é um tipo de Deusa do Lar, que deseja que sua casa seja
aconchegante e cheia de amor.
É importante lembrar que cada aspecto da Deusa representa um aspecto que você
pode reconhecer dentro de si mesma. A conexão com a Deusa Arianrhod poderá lhe
ajudar a compreender a tarefa histórica da iniciação feminina.
Arianrhod chega na vida da taurina para revelar-lhe a visão do Jardim do Éden
Universal, a sua ilha Avalônica Celestial. É uma visão de harmonia e de totalidade. É
também, uma visão de justiça entre raças e espécies, onde os dons da vida são
incrivelmente bons, embora mortais e efêmeros e, onde você poderá libertar sua
afinidade emocional com a natureza.
Jóias: ouro e cobre.
Cor da roupa: rosa, verde, marrom ou bege.
Óleos: cidró, poção do amor, óleo de Cerridwen, rosa, nérole, gardênia.
Ervas: flor de maçã, bétula, amora-preta, erva-dos-gatos, margaridas, urze.
Pedras: Água marinha, coral, esmeralda, kunzita, lápis-lazuli, quartzo rosa, amazonita,
quartzo branco, ametista.
Ritual de proteção: Vista um peça do vestuário na cor verde-claro nas sextas-feiras.
GÊMEOS – MAEVE (Deusa da Caça e da Guerra)

Das figuras femininas da Irlanda, Maeve é a mais espetacular. Ela era a Deusa
soberana da Terra com seu centro místico em Tara. Com o passar do tempo à cultura
irlandesa mudou sob a influência cristã e então, Maeve foi reduzida a uma mera rainha
mortal. Mas nenhuma mortal poderia ter sido como ela, “intoxicante”, uma mulher
“embriagante”, sedutora, que corria com os cavalos conversava com os pássaros e
levava os homens ao ardor de desejo com um mero olhar.
Ela é a Rainha de Connacht, simboliza o poder feminino e é a personificação da
própria Terra e sua prosperidade. Maeve ajuda a ativar o gêmeo-selvagem que vive
dentro de você, permitindo que ele lhe traga grandes surpresas no amor e no trabalho.
Essa Deusa reforçará seu espírito inovador, ágil e audaz.
Pedras: Ágata, coral, crisoprásio, topázio, citrino, olho de tigre, quartzo branco,
ametista.
Jóias: prata, estanho ou platina.
Cor da roupa: cinza, azul ou cor de alfazema.
Óleos: sândalo, jasmim, olíbano.
Ervas: dulcamara, cariz, cedro, madressilva, alfazema, valeriana.
Pedras: Ágata, coral, crisoprásio, topázio, citrino, olho de tigre, quartzo branco,
ametista.
Ritual de Proteção: abuse das bijuterias de prata e acenda uma vela cinza todos os
sábados para limpar seu campo astral.
CÂNCER – DANA (Deusa Tríplice do Lar e da Família)

Também conhecida como Danu, é a maior Deusa Mãe da mitologia celta. Seu
nome “Dan”significa conhecimento, tendo sido preservada na mitologia galesa como a
Deusa Don, enquanto que outras fontes equipararam-na à Deusa Anu. Na Ibéria, a
divindade suprema do panteão celta é considerada à senhora da luz e do fogo. Era ela
que garantia a segurança material, a proteção e a justiça.
Dana é uma Deusa Tríplice Estelar que governava muitas tribos. Invoque-a a uma
estrela e ela procurará em todos os lugares um amor para você. Deixe a energia do
céu agir dentro de você e se entregue às suas mais simples sensações e às suas mais
complexas abstrações.
Jóias : prata, ouro, platina.
Cor da roupa: preta, roxa, azul-claro, prata ou cinza.
Óleos: sândalo, jasmim, óleo de Cerridwen, olíbano, mirra.
Ervas: rosa silvestre, coentro, anis-estrelado, nenúfar, língua de víbora, rizoma de lírio.
Pedras: Turmalina verde, crisoprásio, aventurina, pedra da lua, turmalina rosa, opala,
rodocrozita, quartzo branco, esmeralda, ametista.
Ritual de proteção: Acenda três velas brancas para a Deusa Donzela, três velas rosas
para a Deusa Mãe e três velas amarelas para a Deusa Anciã, rezando sempre:”Deusa
das três faces, traga-me o Dom da Lua! No crescente, dê-me coragem; no cheio me
preencha de amor; no minguante, sabedoria, virtude e magia!.
LEÃO – MACHA (Deusa da Soberania)

A Deusa Macha foi adorada na Irlanda mesmo antes da chegada dos celtas. Ela é
uma Deusa Tríplice associada com Morrigan a Deusa da guerra e da morte. É ligada
também a Dana no aspecto de fertilidade da mulher. Seu pai era o “Aed, o vermelho” e
sua mãe era Ernmas (druida feminina).
Macha é a Deusa-Cavalo que encarna essencialmente o espírito solar, por isso, o
meio-dia, hora na qual o Sol está no zênite, é a melhor hora para invocá-la É ela que a
ajudará a dar um maior realce no seu astral, atraindo riqueza, sucesso e mais
dinamismo para a vida das leoninas.
Jóias: ouro
Cor da roupa: amarela, laranja, vermelha ou ouro.
Óleos: olíbano, ligústica, heliotrópio, pimenta-da-jamaica, amêndoa.
Pedras: Citrino, ágata, turmalina rosa, granada, topázio, quartzo dourado, quartzo
branco, ametista.
Ritual de proteção: Use uma peça do vestuário amarela em uma Quarta-feira.
VIRGEM – BRIGID (Deusa da Sabedoria e das Artes)

Brigid é a donzela eternamente jovem, que cura as enfermidades, purifica nosso lar,
nos defende dos perigos e coloca palavras na boca dos poetas.
Brigid ajuda as nativas de virgem a realizarem suas loucuras mais secretas. Está mais
do que na hora de você ter uma vida mais interessante, com as energias e a
criatividade dessa Deusa. Ponha em prática todos seus sonhos.
Jóias: platina e ouro
Cor da roupa: azul, preta, prata ou rosa.
Óleos: cravo, poção do amor, alfazema.
Ervas: avenca, calicanto, ginseng, mandrádora, verbena.
Pedras: Ágata, citrino, amazonita, hematita, quartzo azul, quartzo fumê, aventurina,
quartzo branco, ametista.
Ritual de Proteção: Acenda um incenso de verbena em uma quarta-feira.

LIBRA – BRANWEN (Deusa do Amor)


Branwen é a Deusa galesa do amor e da beleza, similar a nossa tão conhecida
Afrodite. É considerada a Vênus dos mares do norte. Ela é uma das três matriarcais
da Grã-Bretanha, junto com Rhiannon e Arianrhod e a principal Deusa de Avalon. Em
algumas lendas arturianas, Branwen é considerada a Dama do Lago.
A libriana é própria reencarnação da Deusa Brandwen. Por via de regra, não gostam
de ir a lugares barulhentos, confusos ou perturbadores, mas adoram música, arte e
design.
Toda a libriana tende a ter vidas domésticas estáveis e a apreciar suas casas, jardins,
apartamentos.
Esta Deusa aparece na vida da libriana para fortalecer a conexão com a sua própria
essência. A busca desta Deusa ajudará a apreciar o seu próprio poder, habilidade e
beleza. Honrando Branwen você celebrará com muito amor todos os momentos de
sua vida.
Reverenciar Branwen e seus princípios femininos a colocará em contato direto com a
magia da natureza e de todas as criaturas.
Jóias: Prata ou cobre.
Cor da roupa: bege, marrom, ferrugem ou verde.
Óleos: flor de maçã, poção do amor, gerânio rosa, urze.
Ervas: hibisco, morango, tanásia.
Pedras: Berilo, esmeralda, quartzo rosa, malaquita.
Ritual de Proteção: Todas às sextas-feiras use uma roupa de cor rosa ou acenda um
incenso de rosas.

ESCORPIÃO – CERRIDWEN (Deusa da Fertilidade)


Para os galeses, Cerridwen é uma Deusa Tríplice (donzela, mãe e mulher idosa), cujo
animal totêmico é uma grande porca branca. Ela é a mãe que conserva todos os
poderes da sabedoria e do conhecimento. Ela é a Deusa que devemos reverenciar
nos momentos de dificuldades e anulação de qualquer tipo de malefício. Ela é a Deusa
do caos e da paz, da harmonia e da desarmonia.
Associa-se a morte, a fertilidade, a inspiração, a astrologia, as ervas, os
encantamentos, o conhecimento.
A mulher de escorpião, do mesmo modo que sua Deusa regente, nunca se enquadra
no meio termo: podem ser refinadas ou não. Tendem também a serem apaixonadas
por tudo que fazem e possuem um forte espírito de liderança.
Com Cerridwen como aliada, as nativas de escorpião fazem e acontecem, portanto
use seu potencial para dar continuidade aos seus projetos de vida que já estão em
andamento.
Jóias: ouro e prata
Cor da roupa: vermelha, preta ou branca.
Óleos: Poção do amor, sangue do dragão, almíscar, patchulli.
Ervas: damiana, dedaleira, lúpulo, trigo
Pedras: obsidiana, quartzo claro, turmalina preta.
Ritual de proteção: Toda as terças-feiras use uma peça do vestuário na cor vermelha.

SAGITÁRIO – SADBH (Deusa da Caça)


Sadbh é a Deusa da Caça e a Senhora de todos as coisas selvagens. Todas as
mulheres que possuem esse arquétipo muito ativo, são independentes, têm
pensamento próprio e são emancipadas.
A sagitariana, como a sua Deusa regente é ativa, jovial, gosta de esportes, está
sempre a mil. Elas preferem encontros excitantes, aventureiros, atléticos e ao ar livre,
em vez de bombons e flores.
Esquemas gentis e românticos tendem a não impressioná-la. Com o temperamento
regido pelo fogo, gosta de discordar dos outros, apenas para ter a sensação de
liberdade e, até mesmo nas questões do coração, sempre querem ter a última palavra.
A Deusa da Caça avisa que com ela sua vida será repleta de emoções e você deve se
aprontar para encarar essas mudanças de frente. Deixe as coisas rolarem e aprenda
com seus erros e acertos, pois você só crescerá se tiver à coragem de aceitar os
desafios.
Jóias: estanho, prata, ouro ou zinco.
Cor da roupa: azul real, roxa, turqueza ou rosa.
Óleos: canela, cravo, jasmim, óleo de Cerridwen, óleo do dinheiro.
Ervas: henna, potentia, dente-de-leão, magnólia, asclépia, mirra, estramônio.
Pedras: lápis-lazíli, ametista, crisocola e safira.
Ritual de Proteção: Acenda um incenso de jasmim por sete dias seguidos.

CAPRICÓRNIO – SCÂTHACH (Deusa da Soberania)


A Deusa Scâthach era conhecida como “a Mulher que semeia o Medo”. Deusa cujo
reino era a Ilha de Skye (Sombra), onde treinava os jovens nas artes bélicas e na
caça.
Scâthach ensinou a Cuchulainn as técnicas de guerreiro e também os mistérios do
sexo. De acordo com a lenda, ela ofereceu-lhe “a amizade das coxas”. Toda a
guerreira celta era conhecida como uma furiosa amante erótica, mesmo podendo ser
uma temível inimiga.
De modo igual à Deusa Scâthach a capricorniana é capaz de governar o mundo e
sempre se sentirá atraída por homens fortes e masculinos, que praticam musculação
ou exercitam-se intelectualmente. Ela precisa de um homem que tenha físico e
cérebro.
Scâthach ajudará você capricorniana, a se proteger de pessoas violentas ou
ameaçadoras e lhe dará forças para um recomeço de vida.
Jóias: ouro, prata, aço, ferro e estanho.
Cor da roupa: roupa bege, marrom ou ferrugem.
Óleos: almíscar, amor-perfeito, cereja, rosa e abricó.
Ervas: flor de maçã, bergamota, amora-preta, bardana, cacau, sabugueiro, hidraste,
azevinho, hera, confrey e acônito.
Pedras: alexandrita, carvão, geode e kinzita.
Ritual de Proteção: Use perfume com essência de rosas toda vez que desejar ativar a
Deusa para ajudá-la em questões relacionadas a conquistas amorosas ou trabalho
novo.

AQUÁRIO – RHIANNON (Deusa das Profundezas e do Outro Mundo)


A Deusa-Égua gaulesa do Inferno, Rigatona ou Ringatona (Itália), Epona (Gália),
Bubona (Escócia), Grande Deusa Branca eram alguns dos nomes originais de
Rhiannon.
Seu nome significa “Divina Rainha das Fadas”, sendo considerada uma Deusa da Lua.
É também conhecida como a Deusa dos pássaros, dos encantamentos, da fertilidade
e do submundo. Ela se identifica com a noite, a emoção, o sangue, o drama.
Podemos identificar Rhiannon nas aquarianas, pois como Deusas-Fadas, também
gostam do incomum, do alternativo e do estranho. Toda aquariana é uma exploradora,
sempre procurando terrenos novos e interessantes a desbravar.
Rhiannon deve ser invocada em feitiços que envolvam estrelas e práticas astrológicas.
Jóias: Use prata ou cromo em seus ritos.
Cor da roupa: cor de alfazema, preta ou branca.
Óleos: abricó, limão, ópio, laranja e pêssego.
Ervas: noz-moscada, mandrágora, chicória, bardana, ébano, arruda.
Pedras: opala, quartzo rutilado, quartzo claro, azeviche.
Ritual para proteção: Acenda um incenso de violeta ou use a cor branca todos os
sábados.

PEIXES – BLODEUWEDD (Deusa do Amor e da Beleza)


Blodeuwedd é uma Deusa feita de flores que representa a beleza natural e vai ajudar
você a perceber sua própria beleza natural. Vai ajudá-la também a escolher entre dois
amores. Os domínios da Deusa Blodeuwedd abrangem todas as questões
relacionadas ao amor, à beleza e à sedução.
As mulheres que possuem esse arquétipo ativo, gostam de se apaixonar e de fazer
amor. Fisicamente, irradiam grande atração sexual. Quando chegam em qualquer
lugar, os olhos masculinos não deixam de percebê-las. Os mistérios e rituais de amor
são seus domínios e elas podem passar um bom tempo tramando e planejando seus
casos. Entretanto, quando se desilude, é capaz de abrir mão do romance rapidamente
Todas nós experimentamos a influência da Deusa Blodeuwedd quando ovulamos,
quatorze dias antes da menstruação. Essa é também a época mais propicia para
realizarmos um ritual em sua homenagem, ou para ativá-la.
Com a ajuda de Blodeuwedd, as piscianas poderão mergulhar ou surfar num mar de
flores e viverão momentos emocionantes. As coisas ruins só “abatem” se encontrarem
eco em você.
Jóias: platina, estanho, latão ou ouro.
Cor da roupa: verde claro, esmeralda,rosa, cor de alfazema, preta, branca, cinza e
roxa.
Óleos: lótus, lírio, patchulli, hissopo, lima, mirra, fava de cumaru e jasmim.
Ervas: agrião, alga, folhas de parreira, lobélia, artemísia, narciso e salgueiro.
Pedras: ametista, safira, pedra da lua, conchas do mar, água-marinha, jaspe
sanguíneo e quartzo azul.
Ritual de Proteção: carregue sempre uma pedra da lua com você.
Horóscopo Lunar Celta
Um dos aspectos que faz a cultura celta tão mais próxima da natureza é a contagem
dos dias através do nascer e do pôr do sol, nos levando a contar as noites ao invés
dos dias. Isto nos aproxima não somente da natureza, mas também do equilíbrio
gerado pelo universo, criando uma ligação perfeita entre o céu e a terra, entre o sol e a
lua.
Desta maneira, o dia começa quando o sol se põe; ao contrário do que estamos
acostumados. O dia começa com a lua, ou seja, com a Deusa mostrando que é hora
de trabalhar o mistério, o oculto, o morrer. Ao amanhecer podemos sentir a presença
do Deus, com seu fogo ardente vem nutrir e fecundar a Deusa, para que mais um dia
possa ser gerado.
Para alguns é muito difícil aceitar e entender esta prática sem fazer qualquer ligação
com bruxaria e feitiçaria, em seu sentido pejorativo. Mas, para a classe sacerdotal do
povo celta – os Druidas – estes ensinamentos são de tamanha grandeza e
profundidade que eles resolveram dedicar suas vidas à conscientização das pessoas
para que não houvesse desequilíbrio entre os deuses e os homens.
Os Druidas deram a cada um dos meses do ano o nome de uma das suas árvores
sagradas; assim como fizeram com o alfabeto ogham. Cada letra deste alfabeto era
representada por uma árvore, que, por sua vez, representava um período do ano. A
este período demos o nome de mês; isto para fazermos um paralelo entre as duas
culturas.
O horóscopo celta lunar não foi desenvolvido baseado nos movimentos da lua (como
alguns devem estar imaginando), mas sim nos períodos do ano em que suas árvores
sagradas tinham uma maior predominância de suas características e propriedades.
Desta forma, veja através das linhas que se seguem, qual árvore rege o período do
ano que você nasceu.

24 DE DEZEMBRO A 20 DE JANEIRO
LUGH - INVENTOR DE TODAS AS ARTES E ARTIFÍCIOS
ANIMAL-FÉTICHE: O veado branco, que simboliza os altos ideais e aspirações
PLANETA REGENTE: Sol
ÁRVORE SIMBÓLICA: Vidoeiro
Existem dois tipos distintos de nativos de Lugh: aqueles que nasceram sob influência
da Lua Nova (nas primeiras duas semanas do signo) são impulsivos, emocionais, e
por vezes tornam-se introvertidos com o passar dos anos. Como traço positivo de
carácter pode apontar-se a facilidade que têm em ultrapassar todo o género de
obstáculos; são tenazes e perseguem com muita fé os seus objectivos de vida.Os que
nasceram nas últimas duas semanas (influenciados pela Lua Cheia) têm uma natureza
visionária, tornando-se mais objectivos e extrovertidos com a idade. O seu principal
defeito é fazerem julgamentos sob influência de opiniões alheias. Segundo as crenças
dos Druidas, o vidoeiro representa o potencial de crescimento, a semente que dá
origem à vida.

21 DE JANEIRO A 17 DE FEVEREIRO
BRIGID - DEUSA DA FERTILIDADE E DA POESIA
ANIMAL-FÉTICHE: O dragão, que simboliza a inspiração e a imaginação
PLANETA REGENTE: Urano
ÁRVORE SIMBÓLICA: Sorveira-Brava

Os que nasceram sob o signo de Brigid possuem mentes visionárias e princípios


humanitários. No entanto. Permanecem controlados durante muito tempo, encobrindo
as suas visões e profecias perante o resto da humanidade. São aparentemente frios,
mas no fundo têm ideais apaixonados e sentimentos fortes. São contra a desigualdade
e a ignorância e tendem a mostrar-se impacientes e frustrados perante certas
realidades e injustiças. Quando conseguem exteriorizar as suas capacidades ruma
profissão adequada à sua personalidade, tornam-se os pioneiros das grandes
mudanças e reformas sociais. Os mais influenciados pela Lua Cheia (nascidos nas
últimas duas semanas) têm tendência a prometer mais do que aquilo que podem dar.

18 DE FEVEREIRO A 17 DE MARÇO
GWYDION - O MÁGICO CONTADOR DE HISTÓRIAS

ANIMAL-FÉTICHE: A serpente do mar, símbolo da adaptação e da intuição


PLANETA REGENTE: Neptuno
ÁRVORE SIMBÓLICA: Freixo

Aqueles que nasceram sob influencia de. Gwydion têm carácter instável e dupla
personalidade, o que torna difícil à compreensão da sua verdadeira natureza e
motivações. Possuem uma grande imaginação e chegam a misturar os sonhos com a
realidade. Têm a virtude da compaixão e são pessoas altamente sensíveis aos
problemas dos outros. Os que viram a luz do dia nas primeiras duas semanas são
mais impulsivos e espontâneos. Os que têm maior influência da Lua Cheia (segunda
quinzena) são normalmente pessoas exibicionistas, infantis, mas com grande
generosidade - espírito. A sua fraqueza de espírito é aparente, porque no fundo
conseguem influenciar o mundo com as suas ideias.

18 DE MARÇO A 14 DE ABRIL
BRAN - ENTIDADE QUE GOVERNA 0 MUNDO ESPIRITUAL

ANIMAL-FÉTICHE: Falcão, símbolo da diplomacia e da habilidade


PLANETA REGENTE: Marte
ÁRVORE SIMBÓLICA: Amieiro

Os nativos de Bran são poderosos e encaram o mundo de uma forma muito especial.
A coragem é um dos principais atributos deste signo, bem como o espírito de iniciativa.
O seu destino é incerto, mas normalmente nascem para comandar ou para criar ideias
que muitos outros seguem. Têm um espírito inquieto, principalmente os que nasceram
sob influência da Lua Nova, na primeira quinzena. A sua sinceridade não deixa lugar a
dúvidas, mas têm dificuldade em assentar ideias de modo a expressá-las da melhor
maneira. São pessoas confiantes, possuidoras de uma energia vibrante e podem ter
muito sucesso quando colocadas estrategicamente em lugares de chefia e liderança.

15 DE ABRIL A 12 DE MAIO
CERIDWEN - A DEUSA DA LUA E DAS PALAVRAS SECRETAS

ANIMAL-FÉTICHE: A serpente, símbolo de sabedoria e energia espiritual


PLANETA REGENTE: Lua
ÁRVORE SIMBÓLICA: Salgueiro

As pessoas nascidas sob influência de Ceridwen conseguem tocar e entender todos


os aspectos da natureza, desvendar todos os mistérios da Terra. Possuem uma
espécie de antena psíquica e por isso conseguem aceder às mais remotas zonas da
memória. A sua tenacidade encontra-se oculta sob uma capa de aparente
desprendimento e passividade. Estes nativos são os mais receptivos a mudanças e é
através delas que encontram as suas melhores oportunidades de vida. Os que
nasceram na segunda quinzena estão inclinados a descurar os avisos e conselhos, e
por isso correm o risco de perder credibilidade. Um dos aspectos mais positivos do
carácter deste signo é a excelente memória, uma característica quase imbatível.

13 DE MAIO A 9 DE JUNHO
OLWEN - FLOR BRILHANTE QUE ILUMINA OS CAMPOS

ANIMAL-FÉTICHE: Não tem (o seu símbolo é o cálice celta, símbolo da protecção


psíquica)
PLANETA REGENTE: Vulcano (imaginário),
ARVORE SIMBÓLICA: Espinheiro-alvar

E rilhando em volta das igrejas, das casas e dos campos, Olwen constitui o prenúncio
da inovação, da criação e da confiança. Os estímulos e os grandes desafios estão
sempre presentes na vida destes nativos. São eloquentes, belos e têm talentos
artísticos, deixando transparecer um encanto natural. Adaptam-se facilmente às
mudanças que surgem nas suas vidas e exercem a sua influência nas mais variadas
esferas da sociedade. Conhecem todas as fraquezas dos seus adversários, têm uma
natureza sensual, e a sua aproximação ao sexo oposto é distinta e irresistível. Os seus
traços positivos estão ligados a uma visão moderna da vida que abre as portas da sua
mente, mas que pode chocar os mais conservadores.

10 DE JUNHO A 7 DE JULHO
DAGDA - O PAI DE TODOS OS DEUSES

ANIMAL-FÉTICHE: O cavalo selvagem, simbolizando o poder da subtileza


PLANETA REGENTE: Júpiter
ÁRVORE SIMBÓLICA: Carvalho

Este é o signo da verdade e do conhecimento. Aos nativos de Dagda é atribuído o


poder de afastar todos os demónios. São determinados, entusiastas e muito
responsáveis. Mantêm-se calmos em altura de crise, e dificilmente deixam triunfar os
seus rivais. Têm uma visão optimista da vida e dizem as verdades, quaisquer que
possam ser as consequências. Os que nasceram na primeira semana, mais
influenciados pela Lua Nova, estão inclinados a envolver-se em riscos financeiros aos
quais por vezes não conseguem dar resposta. As maiores perdas ocorrem geralmente
durante a fase de Lua Cheia, altura em que devem evitar negócios e compras
avultadas. Todos os que nascem sob influência de Dagda são pessoas de espírito
generoso, com fortes instintos criativos e habilidades múltiplas.
8 DE JULHO A 4 DE AGOSTO
DANU - DEUS DA PUREZA E DA FORÇA
ANIMAL-FÉTICHE: O unicórnio, simbolizando a perfeição da natureza
PLANETA REGENTE: Terra
ÁRVORE SIMBÓLICA: Azevinho

As pessoas nascidas sob esta influência não gostam de correr riscos. Possuem
imensas qualidades, entre elas a pureza de carácter. São práticas e facilmente
conseguem resolver os problemas através da simplicidade e da lógica. Aqueles que
nasceram sob influência da Lua Nova, nas duas primeiras semanas, são mais
inclinados a envolver-se nos sonhos e ambições dos que os rodeiam. Os nativos de
Danu têm por vezes um optimismo cego que se torna perigoso. Os que nasceram em
Lua Cheia, especialmente já em Agosto, tornar-se-ão elementos efectivos em grandes
negócios. São hipersensíveis, críticos e têm um sentido apurado dos valores da
História e da tradição.

5 DE AGOSTO A 1 DE SETEMBRO
COLL - O ARCO ÍRIS QUE DISSIPA A TRISTEZA

ANIMAL-FÉTICHE: O peixe, símbolo de inteligência, inspiração e criatividade


PLANETA REGENTE: Mercúrio
ÁRVORE SIMBÓLICA: Aveleira

ESTE é o signo associado à sabedoria que rege a justiça.


Aqueles que nasceram nesta época têm faculdades mágicas, são inspirados,
iluminados e perceptivos. A perspicácia da sua mente faz com que se tornem
excelentes políticos, analistas ou arquitectos. Os que nasceram nos primeiros dez dias
do signo, sob influência da Lua Nova, possuem uma natureza inquiridora, podendo
tornar-se detectives, investigadores, espiões ou envolver-se em actividades
clandestinas. Todos os nativos procuram na sombra as respostas certas e imparciais.
Estão também inclinados a tornar-se figuras públicas, a educar e a instruir os mais
jovens na área das artes. Entre os traços negativos há que realçar as atitudes
hipercríticas que podem magoar aqueles que não os conhecem bem.

2 DE SETEMBRO A 29 DE SETEMBRO
DANAN - SÍMBOLO DO CONHECIMENTO SAGRADO
ANIMAL-FÉTICHE: Cisne, a distinção e o orgulho
PLANETA REGENTE: Vénus
ÁRVORE SIMBÓLICA: Videira

Aparentemente frios e desligados, os nativos de Danan são românticos e sensíveis.


Possuem um sentido estético apurado e são bastante intuitivos. Têm uma natureza
sensual e dão prioridade às emoções sempre, que têm algo a decidir. Face às
oposições reagem de forma organizada e objectiva, o que para eles representa um
trunfo para chegar ao êxito e para que possam sair em vantagem em caso de
competição. As suas energias manifestam-se discretamente, mas no fundo são
entusiastas e servem de apoio a muitas outras pessoas.
Os que nasceram nas últimas duas semanas, sob influência da Lua Cheia, têm a
capacidade de tudo perdoar, mostrando grande vocação religiosa. Normalmente as
pessoas nascidas nesta época criam à sua volta estabilidade e harmonia, fazendo do
seu lar uma espécie de paraíso muito procurado como refúgio.

30 DE SETEMBRO A 27 DE OUTUBRO
GORT - A LEVEZA DO SER

ANIMAL-FÉTICHE: A borboleta, símbolo da beleza, da harmonia e da subtileza


PLANETA REGENTE: Vénus
ÁRVORE SIMBÓLICA: Hera

Os nativos nascidos sob influência de Gort possuem talentos múltiplos, são desligados
dos valores materiais e conseguem facilmente obter reconhecimento público. Têm um
estilo único de vestir, adoram as modas coloridas e os adereços exóticos,
especialmente as pessoas que nasceram entre 5 e 10 de Outubro. O seu grande
problema são as indecisões: ao mesmo tempo que irradiam sucesso e que a sorte
vem ao seu encontro, têm dificuldade em escolher o melhor caminho. Devem confiar
na sua própria intuição e nas vozes que lhes chegam de outros mundos. Em certas
situações, principalmente no amor, gostam de manipular os outros. Por isso se
envolvem em divórcios litigiosos, mais ou menos a meio da vida, disputando a posse
dos filhos, mas quase sempre sem exigir quaisquer bens materiais.

DE 28 DE OUTUBRO A 24 DE NOVEMBRO
SAMAIN - SÍMBOLO DE CORAGEM E INDEPENDÊNCIA
ANIMAL-FÉTICHE: Cão, representando a fidelidade e a amizade incondicional
PLANETA REGENTE: Plutão
ÁRVORE SIMBÓLICA: Colmo

O colmo era considerado entre os Druidas como sagrado e tinha o poder de proteger
as casas, pessoas e animais do assédio de espíritos diabólicos. As pessoas nascidas
sob influência de Samain são auto-suficientes, corajosas, vigorosas e alegres. No dia-
a-dia, recusam-se a ser pressionadas e precisam constantemente de desafios mentais
e psíquicos. A sua vida pode ser um drama a que imprimem paixão e romance.
Dedicam-se verdadeiramente aos seus amigos e não hesitam em combater inimigos,
assumindo riscos e perigos físicos. Os que nasceram entre 2 e 10 de Novembro
atingem geralmente reconhecimento público por actos de coragem, ou pelo facto de
salvarem vidas. Todos os nativos de Samain possuem um forte instinto de
sobrevivência e vivem em plena harmonia com a natureza.

25 DE NOVEMBRO A 22 DE DEZEMBRO
RUIZ - SÍMBOLO DA EVOLUÇÃO E DA ETERNIDADE

ANIMAL-FÉTICHE: Cavalo negro, representativo da evolução espiritual e da liberdade


plena
PLANETA REGENTE: Saturno
ÁRVORE SIMBÓLICA: Sabugueiro

Tal como o sabugueiro, as características do nativo de Ruiz evoluem no decorrer da


sua existência. Inicialmente, na sua juventude, gastam demasiadas energias com
aventuras e actividades fúteis. Têm muita sorte, e com o passar dos anos recolhem
benefícios dos seus antepassados, tal como casas, heranças ou brasões de família. A
sua curiosidade e insaciabilidade são moderadas pela idade, mas antes disso passam
por uma fase em que gastam tudo o que têm para viajar, para descobrir outros
mundos e outras formas de vida. Estes nativos são excelentes oradores e aceitam
constantes desafios, manifestando-se contra a injustiça e a corrupção dos poderes
instituídos, o que lhes pode valer alguns dissabores com autoridades. Têm geralmente
um final de vida mais tranquilo, rodeados de jovens que admiram a sua maneira de ser
e ouvem atentamente as suas opiniões e os seus relatos.

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